Apostilão de Pediatria
Apostilão de Pediatria
Apostilão de Pediatria
AULA/TPICO
PG
10
04.Adolescncia
15
23
25
25
31
35
44
10.Obesidade
50
11.Avaliao Nutricional
ANEXO - Tabelas de escore z
55
62
64
68
70
73
Informante
Queixa principal
H.M.A
AM exclusivo ?
Hbitos dirios
banhos de sol?
Uso de bico?
Chupa dedo?
mamadeira?
Sono
Cotidiano da famlia
Ambiente
Conhecer o ambiente quarto, aonde dorme (coleito /na cama com os pais?),
posio que dorme, brinquedos, produtos domissanitrios e medicamentos
acessveis criana, tomadas
Higiene
Gestao:
1. Idade da me
1. Planejada? Se no, como foi a reao? Foi aceita? Como foi depois?
1. Desejada? Reao ao saber?
1. Acompanhamento pr-natal / no consultas /exames
1. Nmero de gestaes. Nmero de Partos?
1. Tempo gestacional
Cigarro quantos/dia
Se sim porque?
Parto
Intercorrncias?
Frceps?
Perodo Neonatal
Medidas antropomtricas?
PESO:
PIG - pequeno para idade gestacional => peso abaixo percentil 10 para
a idade
COMPRIMENTO:
PERMETRO CEFLICO
APGAR?
7, 8, 9, 10: RN hgido
Ictercia?
Cianose?
Outras intercorrncias
DNPM
o
Primeiro trimestre
Sustentao ceflica
Reconhecimento das mos (Jogo das mos: dirige mos aos objetos)
Segundo trimestre
Rolar
Fase oral: Traz a mo linha mdia e direciona objetos boca
Terceiro trimestre
Reaes equilibratrias
Estranhar
engatinha
Quarto trimestre
Posio ortosttica
Marcha
Primeiras palavras
Ao nascer:
BCG (1) vacina BCG + Hepatite B (recombinante)
1 ms:
Hepatite B (recombinante)
Tetravalente (DTP + Hib) (conjugada)
2 meses:
poliomielite (VOP)
Rotavirus Humano (VORH)
pneumoccica 10 (conjugada)
3 meses
Meningoccica C (conjugada)
4 meses
Tetravalente (DTP + Hib) (conjugada)
poliomielite (VOP)
Rotavirus Humano (VORH)
pneumoccica 10 (conjugada) 10-valente
5 meses
Meningoccica C (conjugada)
6 meses
Hepatite B (recombinante)
Tetravalente (DTP + Hib) (conjugada)
poliomielite (VOP)
pneumoccica 10 (conjugada) 10-valente
INFLUENZA H1N1
9 meses
Febre amarela (atenuada) (somente MS)
12 meses
Trplice viral (SCR)
pneumoccica 10 (conjugada) 10-valente
15 meses
Tetravalente (DTP + Hib) (conjugada)
poliomielite (VOP)
Vacina Meningoccica C (conjugada)
4 anos
Trplice bacteriana (DTP)
Trplice viral (SCR)
10 anos
Febre amarela (atenuada)
11.a 19 anos
Hepatite B (recombinante) - 3 doses (somente MS)
Dupla adulto dT (adsorvida) (14 -16anos)
Febre amarela (atenuada) (somente MS)
Trplice viral (SCR) (somente MS)
HPV (a partir 9-10anos) (somente SBP)
OU POR DOSES:
Condies scio-econmicos
o
Profisso do pais:
Hbitos e condutas:
o
Pais:
Criana:
10
Usa Chupeta?
Usa mamadeira?
Sono da criana?
Banho de sol?
Ri unhas?
Freqenta escola?
Cadeirinha de veculo
Andador?
Heredograma
Contrua o heredograma da famlia, tambm conhecida como genealogia ou rvore
genealgica.
Smbolos: Indivuos
Relacionamentos
11
Anotar doenas de histrico familiar (de forte componente gentico): cnceres, HAS,
diabetes, hipercolesterolemia, alcoolismo, depresso
Exemplo:
12
13
S - SUBJETIVO
0 - OBJETIVO
A - ANLISE
P - PLANO
SUBJETIVO :
o
Motivo da consulta
Investigao de Problemas
Problema recente
DNMP:
o
14
Primeiro trimestre
Sustentao ceflica
Reconhecimento das mos (Jogo das mos: dirige mos aos objetos)
Segundo trimestre
Rolar
Fase oral: Traz a mo linha mdia e direciona objetos boca
Terceiro trimestre
Reaes equilibratrias
Estranhar
engatinha
Quarto trimestre
Posio ortosttica
Marcha
Primeiras palavras
15
AM exclusivo ?
16
ELIMINAES:
o
HBITOS:
o
banhos de sol?
Uso de bico?
Chupa dedo?
mamadeira?
Sono
Cotidiano da famlia
Etc...
OBJETIVO
Peso:
17
Estatura:
o
1o ano:
15cm 1o semestre
10cm 2o semestre
ESTATURA ALVO:
P.C.:
FR
FC
Estado geral,
atividade,
hidratao,
Colorao
aparelhos, ou
sistemas, ou
segmentos
(cabea,
Fontanela
pescoo,
trax,
abdome,
perneo,
extremidades,
Fneros e
neurolgico).
18
ANLISE :
desenvolvimento? (DNPM,
maturao sexual?
Hbitos?
Eliminaes?
estado vacinal?
19
crescimento,
desenvolvimento e
maturao
Plano alimentar
o
LM at 2 anos
Papa deve ter carne (triturada), tubrculos, leguminosas para suprir as necessidades
de Fe, Zn, Ca, vitaminas A e C, folatos
DICA pela CORES: Deve conter: Branco (arroz, batata), Verde (espinafre,
vagem), Vermelho (tomate, cenoura)
Prximas vacinas
AMBIENTE IDEAL:Em uma casa, Leste, piso em madeira, cores calmas, sem quinas,
poucos mveis, tomadas com proteo, bero com barras paralelas e pouco espaadas
Sade bucal
Perguntar se ainda tem alguma dvida ou se tem algo mais, algo a acrescentar, se
o acompanhante entendeu e se ter condies de realizar o plano de ao!!
20
O estilo com que o mdico escuta o paciente influencia o que ele conta
A comunicao efetiva entre mdico e paciente leva a melhor prognstico em muitas doenas
comuns
Conscientizao/ responsabilizao
Adeso ao tratamento
Maior satisfao
Maior satisfao
COMPETNCIAS E HABILIDADES
Ateno sade
Tomada de deciso
Liderana
Comunicao
Educao permanente
21
Administrao e gerenciamento
Pouca ateno quanto percepo do paciente sobre seu problema ou do seu impacto social,
emocional e fsico
CONSEQUNCIAS
PELO MDICO
22
ser ridicularizado
Comportamento de Bloqueio
Mudar de assunto
Caoar do paciente
Iniciando A Consulta
Acolha o paciente
Cumprimente-o amistosamente
Iniciando a entrevista
23
Estilo da entrevista
Comentrios empticos
Oferta de apoio
Resumo: checar o que foi falado e usar como link para a prxima parte da entrevista
(propicia compreenso compartilhada dos problema e a controlar fluxo da entrevista se
houve muita informao)
Considere a famlia
Checagem repetio para o paciente o que ele disse para se certificar que voc entendeu
Legitimao dos sentimentos do paciente (Isto est te preocupando muito seguido por ex:
Acho que a maioria das pessoas se sentiria assim...)
24
Fornea informao: o que o paciente sabe, o que ele quer saber e o que precisa saber?
Verifique compreenso: assegure-se que o paciente tem clareza sobre o plano teraputico
25
7. CAPACIDADE DE COMUNICAO
... muito importante que eles (os mdicos) faam o exame completo: nariz, boca, dente...
... eu espero que ele resolva, que d ateno, que me diga realmente o que tem ou se no tem
nada...
Mdico atencioso
Eu gosto de ateno.
Na realidade no interessa se o nome disso aqui ... no sei o que. No me importa isso. O que eu
quero saber? Eu quero saber se o meu filho est bem, se no est bem, o que ele tem. dor de
cabea? E o que precisa ser feito? isso que a gente procura num mdico.
Que ele (o mdico) olhe, que ele diga se est bem, se no est, que atenda bem, que faa os
exames nela, que me diga como fazer se tiver alguma coisa, para falar como fazer como no fazer.
Qualidade da ateno
26
Eu acho que eles so bem carinhosos com a criana, bem pacientes (...) No aquela coisa de s
fazer o que tem que fazer. Eles, ao mesmo tempo em que fazem o servio, brincam bastante com a
criana
Preocupao social
Todos faziam de tudo para me ajudar. Remdios para eu no pagar, eles me ajudavam. Eles
perguntavam se eu tinha ou no... Sempre procuravam ajudar...
Eu acho que aqui eles falam a lngua da gente, no a lngua dos mdicos.
Descontrao
..quando eles chegam, que a gente est l na rua, eles logo reconhecem (...). Ento, isso muito
importante para a gente e para o nenm tambm.
27
Habilidades avanadas
dar ms notcias
pacientes irritados
28
Narrativas
Orientaes em ambulatrio
Mindfulness
Avaliao formativa
essencial praticar habilidades bsicas de comunicao e receber feedback construtivo do
desempenho
DESAFIOS
Uma coisa que bem complicada a cabea dos professores. O currculo mudou
mas no mudou a cabea de ningum. Ningum est mudando os professores em
si...
Isso uma coisa complicada... professores tentando ensinar uma boa forma de
relao mdico-paciente, se no isso que eles fazem na prtica diria... Ento,
teria que... melhorar isso com eles tambm... cursos, capacitao, reciclagem...
Porque da eles estariam mais aptos a passar isso pra gente.
29
04.Adolescncia
OMS : de 10 a 20 anos
Final :
cessao
do crescimento
Adolescncia:
Comportamento:
Dependente de como foram vivenciadas na famlia as fases anteriores do ciclo vital
Ciclos da Famlia
A Formao do casal
30
Quanto mais o casal (adultos) tem conflito mais os adolescentes se sentem culpados
ao se separar. Podem aparecer sintomas. ex: depresso, drogadio, psicoses
(separar-se sem se separar- dependncia)
til neste perodo: autoridade dos pais, atitudes e normas e limites claros
Desafios da Famlia
o
o
o
o
o
Reao do adolescente
o
o
o
ataques de raiva
retraimento
busca de apoio em familiares ou amigos, tambm inexperientes, ou discutem muito
com os pais apresentando inmeros exemplos de amigos que tm mais liberdade.
Exige flexibilidade dos pais para lidar com as demandas de emancipao gradual,
sem perder a autoridade.
Para serem mais autnomos, os adolescentes precisam tornar-se cada vez mais
responsveis por suas prprias decises e ao mesmo tempo sentir a segurana
da orientao dos pais.
Mudanas
Comeo do investimento no prprio projeto de vida
o Trabalho
31
o namoro
o relaes grupais mais intensas
o Marcas da grupalidade
o semelhana na aparncia = marca de auto-afirmao
o Abdicao da prpria individualidade e aceitao atravs da identidade do grupo
o O grupo
o
VULNERABILIDADE E RISCO
Drogas
Causas do uso de lcool e outras drogas:
Curiosidade
Baixa auto-estima
Depresso
Gravidez
Reaes mais comuns (sentimentos perpassando a famlia)
raiva,
culpabilidade,
negao do problema.
32
Distrbios nutricionais
Abuso sexual
Abandono
Suicdio (14,8%)
Homicdio (19,9%)
TRANSFORMAES BIOLGICAS
PUBERDADE
ALTERAES HORMONAIS:
GNRH:
Testculos: testosterona
GH Insulina IGF1
33
Leptina
QUANDO?
Gentico: variao familiar (8-14 anos)
Moduladores Sociais (externos, diferenas culturais)
Metabolismo energtico
> 17% gordura
Teoria do peso mnimo (45 kg)
MODULADORES SOCIAIS
Diferenas culturais
Presena do Pai adia puberdade
Nmero de pessoas convivendo
Stress psicossocial
FISIOLOGIA DA PUBERDADE
Maturao dos ovrios com produo e secreo de esterides sexuais
Crescimento em tamanho dos testculos, com aumento dos ductos seminferos e incio da
produo e secreo de testosterona pelas clulas de Leydig
Esterides Sexuais estimulam caracteres sexuais secundrios
P1 = PR-PBERE
PRIMEIRA MANIFESTAEES
PUBERDADE FEMININA
Evoluo:30 meses
34
PUBERDADE MASCULINA
Evoluo em 3 a 5 anos
Puberdade masculina
Estgios de Tanner
o
Pr-pbere
PUBERDADE PRECOCE
Presena de caracteres sexuais secundrios antes dos:
< 7 anos nas meninas
< 9 anos nos meninos
PUBERDADE TARDIA
Ausncia de caracteres sexuais
Marcos da Puberdade
1.Adrenarca
Aumento da atividade da crtex suprarrenal
produo de andrgenos
Incio aos 6-7 anos nas meninas e 8-9 anos nos meninos
Responsvel pelo odor e crescimento de pelos pubianos e axilares
Meninas
2.Telarca
o - Incio do Broto Mamrio
3.Pubarca
o - No depende apenas dos esterides adrenais
4.Menarca
35
6.Poluo noturna:
o
Sonho molhado
ESTIRO DO CRESCIMENTO
o
Hormnios Envolvidos
GH
IGF
1Esterides Sexuais
36
Estatura Final resulta da completa fuso das epfises que ocorre aproximadamente 2 anos
aps a menarca, por ao dos hormnios envolvidos no processo.
ACOMPANHAMENTO
Crescimento
Desenvolvimento
Imunizao (http://www.cdc.gov/vaccines/recs/schedules/downloads/child/7-18yrs-schedulebw.pdf)
Promoo:
Alimentao saudvel
Atividade Fsica
Psicoterapia
POR QUE O PEDIATRA?
Ao preventiva e educadora
Facilidade de comunicao
37
SIGILO MDICO
Art. 103, Cdigo de tica Mdica:
vedado ao mdico: revelar segredo profissional referente a paciente menor de idade, inclusive a
seus pais ou responsveis legais, desde que o menor tenha capacidade de avaliar seu problema e de
conduzir-se por seus prprios meios para solucion-lo, salvo quando a no revelao possa acarretar
danos para o paciente.
38
Anexo:
Sexo masculino
Estgio 1: Pnis ,testculos e escroto de tamanho infantil,
pelos pubianos ausente
Estgio 2: Aumento de testculos e escroto, pele escrotal
mais fina e avermelhada, crescimento esparso de pelos finos,
longos e discretamente encaracolado, ao longo da base do
pnis
Estgio 3: Continuao do aumento do testculo e escroto.
Aumento do pnis principalmente em comprimento. Pelos
mais pigmentos, espessos e encaracolados,em pequena
quantidade na snfise pbica
Estgio 4: continuao do crescimento dos testculos e
escroto. Aumento do pnis em comprimento e dimetro. Pelos
do tipo adulto, porm em menor quantidade
Estgio 5: Genitais de adulto
Sexo Feminino
Estgio 1: Mamas pr-adolescentes, somente
elevao da papila. Pelos pubianos ausentes
Estgio 2: Broto mamrio, elevao da mama
e da papila. Crescimento esparso de pelos
longos, finos e lisos ao longo dos grandes
lbios
Estgio 3: Continuao do aumento da mama
e aurola, sem separao de seus contornos.
Pelos pubianos mais espessos e
pigmentados,estendendo-se a snfise pubiana
39
Estgio 4: Projeo da aureola e da papila, formando uma elevao acima do nvel da mama. Pelos
do tipo adulto, porm ainda em quantidade menor
Estgio 5: Estgio adulto
40
mo
41
42
VACINA
DOSE
DOENAS EVITADAS
FLN
2011
Ao
nascer
1 ms
Hepatite B (recombinante)
Ia dose
meningea)
Hepatite B
Hepatite B (recombinante)
2a dose
Hepatite B
x
x
x
LEGEND
A:
injluenzae b
2 meses Vacina oral poliomielite (VOP)
x
Ia dose
Ia dose
2 a dose
3a dose
Pneumococo
3 meses Vacina Meningoccica C (conjugada)
Ia dose
2a dose
1refor
injluenzae b
Vacina oral poliomielite (VOP)
2o
reforo
10/10an
valente
Pneumococo
os
2a dose
x
x
Hepatite B
camp:d
ose
campan
3a dose
ha
injluenzae b
de
ca
Pneumococo
duas doses GRIPE A (reforo 1 ms depois - 7meses)
SBP/ca
mp
Dose
Febre amarela
inicial
12
meses
Ia dose
1reforo
valente
15
meses
4 anos
Pneumococo
1reforo
1reforo
vacina
SBP: s
lendario
SBP
2 a Dose
10 em 10
Febre amarela
anos
Hepatite B (recombinante)
Hepatite B (recombinante)
Hepatite B (recombinante)
11.a 19
anos
Ia dose
2 dose
a
3a dose
10 em 10
-16anos)
Febre amarela (atenuada)
10 em 10
anos
anos
Duas
doses
3 doses
Hepatite B
Hepatite B
Hepatite B
Difteria e ttano
Febre amarela
Sarampo, Caxumba e Rubola
cncer de colo de tero (obs: dose conforme fabricante)
SBP/PA
GA
Via: intra-drmica
Complicaes:locorregionais, generalizadas.
Contra-indicao:
o
Idade incio e doses: ao nascer, trs doses, intervalo de 1 ms entre 1 e 2 do-se e sendo
a terceira depois dos 6 meses.
Eficcia: entre 80 e 95
DPT
Idade incio e doses: 2 meses, trs doses com intervalo de 60 dias; reforo aos 15 meses e
5 anos. Repetir cada 10 anos (dT ou dTpa).
Complicaes
o
na contra-indicao da DPT
7 anos ou +
na rede pblica, as vacinas acelulares contra coqueluche s est disponvel nos Centros de
Referncias quando a criana apresentar convulso ou snd. hipotnico-hiporresponsiva nas
48 72 horas aps DPT
Em Florianpolis, no tem reforos; quem no fez no primeiro ano, faz somente uma dose,
antes dos 4 anos.
Via oral
EC: gullian-barr
Eficcia: >80%
Via e tcnica: IM
Idade incio e doses: 6 sem; 2, 4, 6 e reforo aos 12 (15) meses. Se iniciar depois de 6m,
2 doses c 2 meses de intervalo e reforo. De 12 a 23 m, 1 dose.
meses de intervalo.
(7) vacina meningoccica C (conjugada): Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade,
com intervalo entre as doses de 60 dias, e mnimo de 30 dias. O reforo recomendado
preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.
Particularidades :
o
- recomendadas pela SBP apenas para crianas que residem em locais onde a
prevalncia da infeco por esse sorogrupo alta
(8) vacina febre amarela (atenuada): Administrar aos 9 (nove) meses de idade. Durante
surtos, antecipar a idade para 6 (seis) meses. Indicada aos residentes ou viajantes para as
seguintes reas com recomendao da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amap, Par, Rondnia,
Roraima, Tocantins, Maranho, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Gois, Distrito Federal e Minas
Gerais e alguns municpios dos estados do Piau, Bahia, So Paulo, Paran, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul. Para informaes sobre os municpios destes estados, buscar as Unidades de Sade
dos mesmos. No momento da vacinao considerar a situao epidemiolgica da doena. Para os
viajantes que se deslocarem para os pases em situao epidemiolgica de risco, buscar informaes
sobre administrao da vacina nas embaixadas dos respectivos pases a que se destinam ou na
Secretaria de Vigilncia em Sade do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da
viagem. Administrar reforo, a cada dez anos aps a data da ltima dose.
Idade incio e doses: 6 meses, 1 dose. Pode ser aos 9 ou 15 meses. Reforo a cada 10
anos.
Complicaes : locais, principalmente dor. Seis dias aps aplicao, febre baixa, cefalia e
mialgia.
Particularidades : vacinar, 10 dias antes, quem for para reas endmicas ou limtrofes;
para alguns pases que exigem.
(9) vacina sarampo, caxumba e rubola: Administrar duas doses. A primeira dose aos 12
meses de idade e a segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de idade. Em situao
de circulao viral, antecipar a administrao de vacina para os 6 (seis) meses de idade, porm deve
ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendrio. Considerar o
intervalo mnimo de 30 dias entre as doses.
Complicaes
o
VARICELA
Caracterstica: vrus vivo atenuado.
o
Idade incio e doses: 12 meses, uma dose; aps os 13 anos, duas doses; em FLN, somente
entre 12 e < 24 meses.
INFLUENZA
o
Particularidades : esforo especial para vacinar grupos de risco. Existe apresentao com
vrus atenuado e uso intranasal.
H1N1 (inativada)
Caracterstica: vrus inativados
o
Via e tcnica: IM
Idade incio e doses: comea, aps 6 meses; abaixo de 9 ano, duas doses com um ms de
intervalo; acima, uma dose.
Bibliografia:
<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21462>
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1448
www.cdc.gov\vaccines\
06 e 07.Imunizao - aspectos
IMUNIZAO:
Definio: o conjunto de mtodos teraputicos destinados a conferir ao organismo um estado de
resistncia, ou seja, de imunidade, contra determinadas enfermidades infecciosas. Que tem por
finalidade principal a reduo da morbidade e da mortalidade infantil por doenas imunoprevinveis.
(FUNASA, 2001, p.49)
TODA VACINA TEM EFEITO ADVERSO! (por isso em pases em que determinadas doenas foram
erradicadas cessa-se a vacina para a respectiva doena)
LEI x TICA:
LEI: determina que havendo risco de morte para a criana o mdico obrigado a intervervir! Tentar
1o o dilogo e s depois atitudes drticas, como transferncia do ptrio-poder da criana ao estado
SITUAO DE CONSTRANGIMENTO: tenha uma testemunha (3a pessoa alm do mdico e paciente)
Administrao no simultnea
Falsa contra-indicao
Problema logstico
Recusa do paciente
Vacina Combinada: Dois agentes ou mais s administrados na mesma preparao (DPT, dT, SRC)
Vacina Associada Misturam-se as vacinas no momento da aplicao (Tetravalente)
Vacinao Simultnea: Duas ou mais vacinas s administradas em diferentes vias, num mesmo
atendimento.
Ateno!As aplicaes simultneas de vacinas no aumentam a freqncia e a gravidade dos
eventos adversos e no reduzem o poder imunognico.
Inerentes a vacinas
o
o
o
Idade;
Tratamento imunossupressor.
Mecanismos de defesa
Inespecficos
Especficos
Natural
Artificial
o
Ativa (vacinas)
Leuccitos (fagcito,moncitos,macrfagos
a resposta primria comea mediada pela IgM (pico entre 5 e 14 dias) e, posteriormente, a
IgG e IgA (pico entre 2 a 8 semanas)
Natureza do antgeno
- Vrus vivo atenuado
- Micro-organismos inativados
- Toxina inativada
- Componentes de micro-organismos
- Componentes de micro-organismos ligados protenas
- Recombinantes (obtidas por engenharia gentica)
Agentes Imunizantes
o
Lquido de suspenso;
Adjuvantes
Adjuvantes
Sais de alumnio:
o
Conservantes
- Tiomersal: nas vacinas inativadas mais antigas (DPT, hepatite B, DT, dT)
- 2-fenoxietanol: vacinas inativadas mais modernas( DTPa, hepatite A)
- antibiticos (neomicina e gentamicina): VVA como trplice viral e varicela
.administrao de gamaglobulina.
Desnutrio;
Internao hospitalar
SERVIO DE IMUNIZAO
todo e qualquer servio de sade (consultrio, hospital, clnica), legalmente credenciado, que
aplique vacinas como atividade usual.
PLANTA FSICA:
o
A sala de imunobiolgicos dever ser utilizada somente para conservao e aplicao dos
mesmos. No permitido que nesta sala se realizem outros procedimentos.
Esta sala deve conter uma pia de ao inox ou mrmore, balco para preparo dos
imunobiolgicos e pisos lavveis.
Prazo de validade
Conservao (Temperatura)
Transporte
Armazenamento
Dose
Colorao da Vacina
Diluio
REDE DE FRIO
REDE DE FRIO ou Cadeia de Frio o processo de armazenamento, conservaoo, manipulaoo,
distribuioo e transporte dos imunobiolgicos do PNI, em condies adequadas de refrigerao,
desde o laboratrio produtor at o momento em que a vacina administrada.
OBJETIVO
Assegurar que todos os imunobiolgicos administrados mantenham suas caractersticas iniciais, a
fim de conferir imunidade, haja vista que so produtos termolbeis, isto , se deterioram depois de
determinado tempo expostos a variaes de temperaturas inadequadas sua conservao.
- Poliomielite
- Sarampo
- Febre amarela
B.Organizao Interna
o
Embalagem original
D.CAIXA TRMICA:
o
+2Ca+8C
Paciente
Dosagem
Via
Hora
Cor
Aparncia
Validade
Diluente
2.MATERIAL NECESSRIO
o
Imunobiolgico
Seringa
Vacina
Algodo
Agulha
Luva
lcool
Diluente
Caderneta de vacinao
3.PREPARO DO MATERIAL
o
Higienizar as mos
Aplicar
Criana: glteo ( de bruos entre as pernas da me), braos (colo), gotas (colo, cabea
inclinada)
TESTES DE TRIAGEM
Saber para a prova:
o
Qual o principal problema que passa despercebido antes dos 5 anos (olho preguioso -
Qual so as perguntas que d pra fazer para investigar possveis doenas para cada idade.
Quais so os elementos que temos que investigar (teste de intoxicao por chumbo,
deficincia de ferro).
Objetivos
- Definir testes de triagem/rastreamento;
- Descrever os princpios gerais da triagem em crianas e adolescentes;
- Listar as recomendaes e calendrio para os testes de triagem comuns em crianas
Triagem (screening)
Definio:
o
Objetivos:
o
Com custo x benefcio, mas barato tratar e prevenir antes de ser pr-clnica
Poucos invasivos
Doen
Doena
ausente
presen
te
Teste
positivo
Teste
negativo
Sensibilidade= A(A+C)
Especificidade= D (B+D) Proporo de indivduos sem doena com teste Valor preditivo positivo= A(A+B) Proporo de indivduos com teste + com doena
Valor preditivo negativo= D (C+D) Proporo de indivduos com teste - sem doena
Valor preditivo depende da prevalncia da doena na populao: para uma dada sensibilidade e
especificidade, mais provvel que um paciente com teste + tenha a doena porque o paciente
pertence a uma populao com prevalncia alta da doena
c.Tipos de programas de triagem*
o
- Seletivo indivduos nos quais h razes para acreditar que a triagem possa ser benfica
(Htto://pratice.aap.org/content.aspx?aid=1599)
coleta: i
o
Imprecisos e falhos
COMO? Coletado uma gota de sangue e encosta-se o crculo do papel de coleta que
deve ser preenchido completamente
Hipotireoidismo Congnito,
Fenilcetonria,
Hemoglobinopatias
Fibrose Cstica.
Toda criana nascida em territrio brasileiro tem direito triagem neonatal (Teste do Pezinho)
Fenilcetonria (PKU)
Outras:
o
deficincia de biotinidase,
galactosemia,
homocistinria,
toxoplasmose congnita
tirosinemia
Sfilis congnita
Citomegalovrus congntio
Rubola congnita
HIV congnita
Defcincia da desidrogenase das acil-CoA dos cidos graxos de cadeia mdia (MCAD)
o
Em SC, faz-se tambm para Hiperplasia Congnita da Supra-Renal
5.Testes de triagem de audio
o
RN
FATORES DE RISCO :
incluindo quimioterapia
Traumas e
Doenas neurodegenerativas
Uso de player de msica digital (ex: MP3), especialmente se por longo perodo
de tempo e em alto volume
espontneas ou evocadas
BERA potencial evocado. Potencial Auditivo do Tronco Enceflico registro das ondas
eletrofisiolgicas geradas em resposta a um som apresentado e captado por eletrodos
colocados na cabea do RN e avalia a integridade neural das vias auditivas at o
tronco cerebral. (avalio a nvel central)
Crianas maiores:
Exames
o
Recm-nascido:
o
6 meses: fixa e acompanha luz, face e objetos pequenos, exame pulilar + EE, AO, RC
o
Ambos os olhoes mexem juntos quando acompanham fonte de luz e nenhum grau de
estrabismo deve estar presente
3- 4 anos
o
o
Nistagmo
Atraso de DNPM
Fotofobia
Reflexo Vermelho normal (parte interna da retina saudvel vermelha e por isto a luz
reflete esta cor.
Reflexo luminoso: reflexo luminoso produzido deve aparecer na mesma posio em ambos os
olhos
Cover test: realizado de perto (+-33cm )e de longe(<6m), realizado com carto que cubra o
olho fixador e o outro assume posio de fixao
Vertical - raro
Pseudoestrabismo
Reflexo luminoso paralelo, mas aparenta estrabismo
Causas: pregas epicnticas proeminentes
Exame de SNELLEN
o
5m de distncia
7.Sade Bucal
o
Tipos de problemas
o
placa
Cries
Remineralizao
prematuridade,
Microcitose
hipocromia
Avaliar de novo em crianas com dieta inadequada ou com sangramento menstrual excessivo
comunidades com:
>12 percent de crianas entre 1 a 2 anos com nveis >10 mcg/dL (0.48 micromol/L)
A criana mora ou visita regularmente casa ou creche construda antes de 1978 que esteja
sendo reformada nos ltimos 6 meses?
A criana tem irmo ou colega que tenha tido intoxicao por chumbo?
doena cardiovascular
ou diabetes.
12.Adolescentes
o
Brasil Trabalho Escravo Roda dos Expostos trabalho escravo nas casas e em
barcos (veleiros crianas so menos pesadas - grumetes)
Constituio Federal de 1988 (art.227): " dever da famlia, da sociedade e do Estado: com
absoluta prioridade, assegurar crianas e adolescentes, direito vida, sade, alimentao,
cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria, alm de coloclos a salvo de toda forma de negligencia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e
agresso".
regulamentao do artigo 227: lei 8069 de 13 de julho de 1990 - cria a punio para
quem faz os maus tratos.
Artigo 13 da ECA: "Os casos de suspeita ou confirmao de maus tratos contra criana
ou adolescente sero obrigatoriamente comunicados ao conselho tutelar da
respectiva localidade, sem prejuzo de outras providencias legais".
Violncia Domstica:
o
Por que se admite que uma criana seja?? Porque ela no vai revidar, pela cultura,
diferena de fora, a famlia no vai denunciar, a impunidade...
Negociao entre a cultura, lei e a cincia (a cincia afirma que os maus tratos tm
conseqncias fsicas, emocionais.. para a criana)e os movimentos sociais.
-Violncia Psicolgica: depreciao da criana por pais ou responsveis, ocorre quando os pais
ou responsveis constantemente depreciam a criana, bloqueiam seus esforos de auto-aceitao,
causando-lhe grande sofrimento mental. Extremamente comum, mas aparece muito menos.
Pode ser muito sutil. Na violncia fsica, fica uma marca, na psicolgica difcil de a gente
enxergar. Isso pode acontecer mais freqentemente em famlias que esto em stress.
o
Espiar a culpa (uma pessoa faz algo errado, joga a culpa em um animal, por
exemplo, matam o animal e o problema se resolve).
-Sndrome de Munchausen por Procurao: Tipo de abuso que o responsvel, geralmente a me,
simula a doena da criana, atravs de falsas histrias, manipulao de resultados de exames ou
achados fsicos, sem o intuito de angariar benefcios materiais. No fundo ela realmente pensa
que o filho tem alguma coisa, mas ela que quer a ateno.
Todo ato ou jogo sexual, relao hetero ou homossexual entre um ou mais adultos que tenha
para com ela uma relao de consanginidade, afinidade e /ou ....
Dificuldades em dar visibilidade: culpa, segredo familiar; vergonha ou medo por parte do
vitimizado; descrdito na justia e instituies; falta de receptividade e envolvimento para
deteco (mdicos, professores); falta de definio abrangente.
o
Supostos acidentes;
Sempre que tivermos dvida, fotografar! Sempre com uma rgua, ou com qualquer objeto para
poder comparar tamanho. Ex: se for num final da tarde de sexta-feira, fotografar alguma leso
que possa desaparecer at segunda-feira, quando for avaliado por outro mdico. SEMPRE FAZER O
DIAGNSTICO DIFERENCIAL
Diagnstico Diferencial:
Leses acidentais, doenas sseas...
Temos que tomar cuidado com a osteognese imperfeita (nem toda criana que chega com
mltiplas fraturas porque foi espancada).
DST
Infeces urinrias
Protocolo de Atendimento:
Atendimento Mdico:
Atendimento da vtima (KIT com impressos) -> cuidar com provas criminais (no perder provas
criminais)
-> preenchimento da ficha de atendimento (no reutilizar a criana -> a criana j est
traumatizada, cuidar para no fazer anamneses/exames fsicos desnecessrios, ex: algum repetir
os exames dela).
Medicina Preventiva:
Dieta uma composio de alimento que voc vai usar para que a criana tenha
desenvolvimento e crescimento adequado. Pode ser deficiente para uma criana mas
adequada para um adulto.
o
Produtos diet podem ser altamente calricos. Pode ser um produto que no tenha
glten, fenilalanina, acar. Produtos dietticos no significam produtos
emagrecedores. Ausncia de nutrientes
Os light sim, tem quantidade menor de carboidratos e/ou lipdio. Mas todo light tem
grande quantidade de sdio. Importante olhar o rtulo.
Em p: problemas de superdiluio
No se deve usar.
DEP
Quando h DEP, pode haver uma serie de doenas e outras deficincias de vitaminas e
minerais.
o
A DEP a criana que privada de consumir energia quanto protena exemplo: criana no
amamentada, uso de leite em p ou de vaca (em p tem mais chance de erro na nutrio
porque pode ficar mais diludo do que precisa) ao invs de frmula infantil. A formula infantil
protena de vaca mas menos danosa.
Pode haver desnutrio de calorias e protenas, pode haver desnutrio de ferro (+comum),
de clcio, vitamina D.
CLASSIFICAO de DEP:
o
Secundria (exemplos):
-Dificuldade de ingesto: vmitos, obstrues no trato digestivo
Fatores de risco:
Vnculo me-filho
Baixa auto estima - Quebra de vnculo desafeto nega leite materno alergia ao leite de
vaca deficincia de ferro sndrome de m absoro sndrome diarrica higiene
precria imunizao inadequada infeces de repetio depresso materna
-desacelerao do crescimento DEP atraso do DNPM.
o
Culmina em internao com DEP de 3o grau (que a perda de peso = ou > 40%)
Criana com DEP tem piora da condio clnica durante a hospitalizao prolongada,
mostrando o aumento da letalidade e de complicaes. Causas:
A DEP acomete mais de um tero de crianas com idade inferior a 5 anos em todo mundo,
contribuindo com 29% das mortes de crianas com idade inferior a 4 anos nos pases em
desenvolvimento
DEP: freqente entre pacientes peditricos hospitalizados e pode atingir ndices superiores
a 50%.
histria de prematuridade,
doena crnica,
gravidade da doena,
Por isso temos que calcular, em porcentagem, quanto a mais de dieta nutricional temos que
dar para uma criana desnutrida. Se der o valor prprio pra idade no funcionar.
CLASSIFICAO DE GRAVIDADE:
DEP GRAVE
Alteraes Metablicas na DEP grave: metabolismo basal reduzido em 70% dos valores normais em
funo de:
o
Metabolismo Protico
1
Erros de equivalncia
Privao de estmulos
A mielinizao vai at 2 anos (ex: o paciente vai ser ruim de clculo...)e o crebro cresce 10
-12 cm no primeiro ano. Dificuldades de aprendizagem.
(aumenta)Permeabilidade Endotelial
Enzimas antioxidantes
Fe catalase)
Insuficincia pancretica
Diarria
Absoro lipdica estudos so contraditrios
Translocao bacteriana
MUSCULATURA
Comprometimento da estatura
Anorexia
Pele e osso
CAUSAS:
Mamadeira diluda
Aumento de perdas...
Dificuldades de absoro
KWASHIORKOR:
Hipoalbuminemia
Consumo muscular
Cabelos secos e quebradios ( sinal da bandeira ) parte do cabelo loiro e parte preto
Irritao ou apatia
Anorexia intensa
Carncia protica!!
MARASMO-KWASHIORKOR
Edema de extremidades
MARASMO: Albumina normal ou baixa, Anemia, Aumento do sdio corporal total c/ sdio srico
baixo, Hipocalemia, Hipomagnesemia, Hipofosfatemia, Nitrognio ureico reduzido
KWASHIORKOR: Hipoalbuminemia, Anemia, Aumento do sdio corporal total c/ sdio srico baixo,
Hipocalemia, Hipomagnesemia, Hipofosfatemia, Nitrognio ureico muito reduzido
REPERCUSSO DA DESNUTRIO:
Desenvolvimento motor:
reduo da atividade
reduo coordenao
reduo fora
reduo equilbrio
reduo agilidade
Desenvolvimento neuro-psico-motor
Baixa percepo
Labilidade emocional
Falta de sociabilidade
10.Obesidade
Obesidade
o
combinao de 2 fatores:
Ingere em excesso
Gasto pouco
Fatores Ambientais
Fatores Genticos
Nenhum: 9% (ambiente)
Conscientizao Familiar: mudana familiar dos hbitos (para evitar que a prole seja
obesa)
Puericultura:
Caso sim, tendncia positiva para obesidade -> risco para obesidade
dos pais e filhos.
Falso Magro:
o
sedentrio
Composio corporal: alta taxa de massa gorda e baixa taxa de massa magra
Fatores Ambientais:
o
Ambiente obesognico:
Estudo cientfico mostrou que indivduos que no comeram tanto sal nem tanto
aucar chegariam aos seus 90/100 anos. A gerao prole (filhos e netos) que
estaria ingerindo grandes qtds de acar e sal teriam doenas crnicas
precocemente.
TV X memria:
Concluses
Diagnstico:
o
Composio corporal
Anamnese:
HDA:
Percepo da famlia
Alimentao complementar:
Ideal: 6 a 7meses.
Exame Fsico:
manifestao clnicas
Leses da obesidade
Dermatsicas:
Acantose nigricans
Celulite
Acne
Infeco fngica
estrias
Resistncias insulnicas
Ovrio policsticos
Deformidades
Refluxo
Dados antropomticos:
braquial
DXA scans tambm pode ser usado para medir a composio corporal
total e teor de gordura com um alto grau de preciso. (massa magra e
minerais)
USG
Hiperinsulinemia
Intolerncia a glicose
HAS
Dislipidemia
Baixar HDL
Aumentar TGL
O mundo est sedentrio: controle remotos (garagem, portes, tv, dvd, ar condicionado),
telefones sem fio
Tratamento da obesidade
Emagrecimento
o
Criar massa magra: Massa magra s se cria com atv fsica. Se emagrecer mas
no ganhar massa magra continua obeso.
o
Individualizado
Processo demorado
Gradativos
alimentos ruins para a famlia. Vc pode fazer alimentos que no so ruins e que so
gostoso, a questo est em quanto vc consome desses alimentos. Pode ser altamente
nutricional e gostoso. Desmistificar que alimentos que no engordam so ruins.
TTO Nutricional:
o
Manh:3 passos
consome po. Tentar primeiro comer uma fruta ou iogurte com cereal,
ir reduzir a ingesto do po
Socializao das guloseimas: est com vontade de comer, coma, mas socializa
com algum o pedao para comer sem comer demais e matar a vontade.
maturidade,
grau de obesidade,
Condies emocionais
Por idade:
Alimentao menos processada possvel (inclusive diet e light), mais caseiro possvel:
menor ingesto de acar, sdio, menos gordura
Etapas
1. mudanas conceituais => ex: inverso de sobremesa
1. mudanas de comportamento
1. mudanas quantitativas gradual => Ex:2 pes franceses > 1p e 2/3 > 1p e 1/2 > 1p
1. mudanas qualitativas da alimentao
1. Manuteno
(1)
Correo de conceitos errneos comuns as pessoas com excesso de peso, como: existncia de
alimentos que engordam (ruins) e que no engordam (bons).
Mitos como: Light => t liberado, engordam tambm e tem excesso de sdio
geralmente.
Refri e Sucos: normal x light => prefira normal e tome menos. Grande carga de
adoante d uma informao ao crebro que vir uma grande carga de acar, bem
como aqueles sucos sem adoante mas com sobrecarga de frutose => desencadear
metabolismo lipdico heptica e aumentar TGL.
No porque voc vai melhor, que o gosto tem que ser pior.
Comer normal e equlibrado
Conceitos: Comparao de calorias vazias com calorias cheias (ex: coca (sacarose) com suco de
frutas (frutose, fibra, minerais)
Lquidos durante a refeio: no consumir lquidos durante, pois vc comer mais (empurra a
comida). Ideal um pouco antes e um pouco depois.
No repetir
No repetir pores
Mastigar devagar
Preferir alimentos menos gordurosos - Ex: qtd leo para refogar o arroz
1 a 6anos 170ml
7 a 18anos -340ml
No privar de nada. Para no associar comer frutas, verduras e legumes com privao.
Acrescentar e diminui as coisas que normalmente gostaria de comer (do mais salgados,
doces e os gordurosos) E inverter a ordem.
Diet 0,5g de um nutriente ou total ausncia de um produto para 100g do alimento. Ex: Diet
para celaco: sem glten
Gordura trans: mximo de 2g/dia (mto alto nos industrializados, ex: 3biscoitos waffer tem
>6g),
o
11.Avaliao Nutricional
Aula dia 30.05.2011
AVALIAO NUTRICIONAL
O QUE :
Avaliar a alimentao:
quantidade e qualidade
Criana obesa (nesse caso sem fome oculta)=> aumento do peso => predisposio a
doenas: DM, hipertenso, aterosclerose
Na maioria das vezes, nos extremos a criana tem alguma patologia, mas ela pode
no ter! posso ter os extremos e ter uma criana saudvel!
Ex1: arnold schwartneger quando era mr. Universo. Tinha alto IMC (a custo de
hipertrofia da massa muscular) e no era obeso. Se analisar o dado
antropomtrico isoladamente seria classificado como obeso
Avaliao Nutricional:
o
avaliao diettica,
antropomtrica,
clinica e
laboratorial.
Casos Clnicos:
i
criana com amidalite todo ms: disfagia: inapetncia, padro de sono ruim,
congesto noturno => compromete o sono =>comprometimento da secreo de GH
(que secretado noite)=> e tambm o crescimento
Diarria crnica,
IVAS de repetio
Alergias
Diabetes
Das cardiovasculares
Crescimento e desenvolvimento:
o
D maturao.
HF: diabetes, alergia, HAS, doenas metablicas, doena cardiovascular (IAM antes dos 50
anos)
Anamnese alimentar
o
Hoje sabemos que a criana pode ter doenas alrgicas relacionadas ao tempo de
introduo de alimentao complementar
Registro alimentar 3-7 dias. Mais fidedigno. Visualizao da realidade pelo pct e
famlia
Geralmente se pede de 3 a 5 dias (se pede para a me anotar tudo o que deu
para a criana comer. Ele mais fidedigno pois no depende da memria dos
familiares de relatar na consulta.
E ele mais efetivo pois na hora que a me bota no papel ela percebe que a
criana realmente no est comendo bem! QUAL A REAL QUALIDADE E
QUANTIDADE DA ALIMENTAO. Aparece coisas que na consulta antes no
aparecia.
Hbitos / comportamento
Papas: lactente tem necessidade protica de 50 a 100g dias (a partir do 6m, conduta
antiga de cozinhar com carne e depois retirar)
Liquifazer as papas
Exm Fsico
o
Pode ser K ou MK
Pele com eczema importante, cabelo ressecado - alergia alimentar e excesso protico
ptose (queda da plpebra), podem ser por neuropatia perifrica causada pode
insuficincia de vitamina B12 ou vitamina E: .
Edema TCSC
Importncia: PQ avaliar:
ex1: Uma menina muito desnutrida tem um atraso na menarca pois o tecido adiposo
tem funo hormonal tambm.
Ex2:
Balana
>14,990kg de adulto
Toda criana pequena deve ser pesada pelada. Sem fralda (seco = 50g, com urina e
fezes = 100 a 200g)
Cas Maiores com roupa ntima. Mto frio, tolervel camiseta leve.
Estatura:
Para usar a balana vertical (clinica) tem que ter mais que 1m, pois a balana
s mede a partir de 1m.
Posicionamento
Ca Reta
Cabea segurada pela me, olhando para cima e paralela pela rgua
P perpendicular regua
Vertical
Cabelo solto
Circunferncia abdominal: Ponto mdio borda inferior ltima costela e crista ilaca
superior. Medida indireta de gordura intra-abdominal. Tabela com percentis para cada
faixa etria. Risco para doenas metablicas, um critrio de da metablica
Percentil: Se pegarmos 100 crianas da 4a srie, colocamos uma do lado da outra, pegamos a na
posio 50 e ela a mdia. Colocao dos valores em ordem crescente. Tendo 49 mais baixas e
outras 49 mais altas
IMC,
0 a 5 anos incompletos
Percentil
Escore Z
x < 0,1
x < -3
0,1 x < 3
3 x 85
-3 x < -2
-2 x < -1
-1 x
85 < x 97
Peso/Idade
Muito baixo
peso
Baixo peso
+1
+1 < x
97 < x 99,9
+2
+2 < x
X > 99,9
+3
x > +3
Peso/Estatura
IMC/Idade
Estatura/Idade
Magreza
Muito baixa
Magreza
acentuada
Magreza
estatura
Baixa estatura
Eutrofia
Eutrofia
Magreza acentuada
Adequado
Risco de sobrepeso
Peso elevado
Risco de
sobrepeso
Sobrepeso
Sobrepeso
Obesidade
Obesidade
Adequada
2 medidas que fazem correlao entre duas dimenses corporais: peso pra estatura e
IMC.
5 a 10 anos incompletos
x < 0,1
x < -3
0,1 x < 3
3 x 85
85 < x 97
-3 x < -2
-2 x < -1
-1 x
+1
+1 < x
97 < x 99,9
+2
+2 < x
X > 99,9
+3
x > +3
Peso/Idade
Muito baixo
peso
Baixo peso
Peso/Estatura
IMC/Idade
Magreza
Estatura/Idade
Muito baixa
acentuada
Magreza
estatura
Baixa estatura
Eutrofia
Adequado
Sobrepeso
Peso elevado
Obesidade
Obesidade grave
Adequada
e IMC
10 a 19 anos
x < 0,1
x < -3
0,1 x < 3
3 x 85
85 < x 97
Peso/Idade
Peso/Estatura
-3 x < -2
-2 x < -1
-1 x
+1
+1 < x
97 < x 99,9
+2
+2 < x
X > 99,9
+3
x > +3
IMC/Idade
Magreza
Estatura/Idade
Muito baixa
acentuada
Magreza
estatura
Baixa estatura
Eutrofia
Sobrepeso
Adequada
Obesidade
Obesidade grave
Muda a classificao no IMC para a idade: +1 a +2: sobrepeso (nas ate 5 anos era risco de
sobrepeso)
Diagnstico Nutricional
Quando eu falo apenas de Peso para Idade, no pode fazer diagnostico de obesidade,
sobrepeso e magreza.
O diagnostico :
o
peso adequado,
peso baixo,
Muito baixo
estatura baixa ou
estatura adequada.
Diagnstico Nutricional:
o
Peso para Estatura e IMC (iguais): magreza acentuada, magreza, eutrofia, risco
de sobrepeso (+1 e +2) e sobrepeso. Obeso: maior que +3.
No ideal usar o percentil porque no grfico no existe o percentil <0,1 e >99,9 magreza
acentuada e obesidade grave no existem. Deixa de fazer uma classificao correta.
Clculos rpidos:
Ganho do peso:
Ganho de Estatura:
1 ano: 25cm,
o
15cm no 1 semestre
10cm no 2 semestre.
1 3 anos: 1 cm/ms
Permetro ceflico:
12 cm no 1o ano:
1o trimestre 2 cm / ms
2o trimestre 1 cm / ms
3o semestre 0,5 cm / ms
2o 3o ano: 0,25 cm/ms
At 6 anos: 1 cm/ano
Grficos especiais:
encefalopatias,
prematuros,
sndrome de down e
Sndrome Turner.
Prematuro: grfico especial sua indicao somente para uso no hospital at a alta!
Depois trabalhar com grfico normal a idade corrigida (se corrige a idade at 3 anos!).
Idade corrigida aquilo de que a criana nasceu 2 meses antes do esperado, ento quando ela tiver
com 3 meses de idade cronolgica, se considera 1 ms de vida!
-3 x < -2
-2 x < -1
-1 x
85 < x 97
97 < x 99,9
Peso/Idade
Muito baixo
peso
Baixo peso
+1
+1 < x
Peso/Estatura
3 x 85
85 < x 97
-3 x < -2
-2 x < -1
-1 x
+1
+1 < x
97 < x 99,9
+2
+2 < x
X > 99,9
+3
x > +3
Magreza
Muito baixa
Magreza
acentuada
Magreza
estatura
Baixa estatura
Eutrofia
Eutrofia
Magreza acentuada
Risco de sobrepeso
Peso elevado
+3
X > 99,9
x > +3
5 a 10 anos incompletos
Peso/Idade
x < 0,1
Muito baixo
x < -3
peso
0,1 x < 3
-3 x < -2
Baixo peso
-2 x < -1
-1 x
3 x 85
+1
Adequado
+1 < x
85 < x 97
+2
97 < x 99,9 +2 < x
Peso elevado
+3
X > 99,9
x > +3
0,1 x < 3
Estatura/Idade
Adequado
+2
+2 < x
10 a 19 anos
x < 0,1
x < -3
IMC/Idade
Peso/Idade
Risco de
sobrepeso
Adequada
Sobrepeso
Sobrepeso
Obesidade
Peso/Estatura
Obesidade
IMC/Idade
Magreza
Estatura/Idade
Muito baixa
acentuada
Magreza
estatura
Baixa estatura
Eutrofia
Sobrepeso
Adequada
Obesidade
Obesidade grave
Peso/Estatura
IMC/Idade
Magreza
Estatura/Idade
Muito baixa
acentuada
Magreza
estatura
Baixa estatura
Eutrofia
Sobrepeso
Obesidade
Obesidade grave
Adequada
12.Micronutrientes 1
Componentes da dieta
Depende de biodisponibilidade
Vitaminas:
o
Origem orgnica
Lipossolveis: A,D,E,K
Minerais:
o
Microminerais: (<0,01%)
Ca, P, Mg
Fome oculta: pessoa de aparncia eutrfica, mas com carncias nutricionais. Ex: obeso com
anemia. Aquele que no se enxerga a deficincia nutricional, somente atravs do diagnstico
laboratorial.
FERRO
Micronutriente
Funes
o
Enzimas
Metabolismo oxidativo
Metabolismo catecolaminas
Neurotransmissores
Tireide
Infeces ( no deve ser administrado ferro, pois microorganismo tambm tem metabolismo
dependente de ferro):
o
Aumenta apoferrtina
aumenta a ferritina
ANEMIA: Hb < nvel recomendado. Para crianas: normal (OMS) = at 11; Abaixo = anemia
Deficincia de Ferro: estado insuficiente de ferro para manter as funes fisiolgicas normais
dos tecidos
Estoques de ferro:
o
Ingesto 10-14mg/dia
No absorvido: 8-13,5mg0dia
Hemoglobina - 2500mg/dia
Excesso
Normal
Deficincia:
Com anemia
Prejuzo:
o
Anemia
Estudo de Coorte:
o
Cas com baixo nvel scio-econmico e def. crnica --> baixa escore cognitivo
Cas com mdio nvel s-e e def crnica -> consegue recuperar escore cognitivo
Maior risco:
o
Adolescentes
Mulheres (menstruao)
Alimentao complementar com baixo teor de ferro e/ou alta ingesto de leite de vaca
Etiologia multifatorial
o
Parasitoses
Perda sangue
Manifestaes
o
Inespecficas
Palidez
Esclera azulada
Apatia
Adinamia
Irritabilidade
Cansao
fraqueza muscular
Dficit pndero-estatural
Dificuldade termorregulao
Isolamento social
Diagnstico de def de Fe
Estadio 1
Estadio2
Estadio 3
o
o
1g/dl HB
3% do Ht
Triagem universal
o
TTO:
Deficincia: 2mg/kg/dia
TTO:
Dieta - complementao
brcolis
Aumento da absoro
Vit C
Inibem
Fitatos
Clcio
oxalatos
Vitamina A
Essencial para:
o
Viso
Integridade de epitlios
Imunidade
Reproduo
Mapa de 2009
Prevalncia
Deficincia de vitamina A
o
Maior risco:
Gestantes e lactentes
Cegueira noturna
Anemia
Diagnstco:
Suspeita clnica
Estado Corporal
Nvel s rico
mcg/dl
Deficincia
10 a 19.9
subclnica
Normal
20 a 49.9
Alto
< IO
Deficincia
>50
Produo de lgrimas
0-6m - 400
7-12m - 500
1 a 2a- 300
3 a 8a - 400
9 -13a - 600
Leite materno
Fgado
Gema de ovo
Margarinas
6 a 11m: 100.000 UI
12 a 59m: 200.000 UI
Tto:
Teratognico
Alteraes sseas
Artragias
Alopcias
Cefalias
Irritabilidade
Vmitos
Descamao da pele
Leso heptica
13.Micronutrientes 2
Vitamina D
Principal fonte: sol (converte colesterol presente na pele em D1, que ser convertido
no fgado e depois do rim em calcitriol)
Alimentos: D2 ou D3
Deficincia
Raquitismo
Convulses
Fronte olmpica
Sintomas respiratrios
Fontanelas amplas
Alteraes torcicas
Osteopenia/osteoporose
Cncer
Esclerose mltipla
HAS
Doena cardiovascular
Diagnstico
LABORATORIAL
Deficincia subclnica
Hipovitaminose
Normal
Intoxicao
Diminuio de fosfato
Achado Radiolgico
TTO:
Clcio
Participa da:
Coagulao sangunea
Comunicao celular
Exocitose
Endocitose
Contrao muscular
Transmisso neuromuscular
Exposio solar
Pr-escolar
Escolares e Adolescentes
>> atv fsica tem que ser de impacto para incorporao do clcio
RESUMO:
1.Nutrio
2. Ingesto Ca e Vitamina D
3. Hbitos de vida saudveis
4. Atividade fsica
5. Luz solar
Para intolerantes:
Ou suplementao de Ca.
OBS:
Metabolismo sseo
50anos=>50% mulheres, 20%homens (fratura)
Osteoporose:
Diminuio da massa ssea
Deteriorao microarquitetura
Fragilidade
susceptilibilidade
Magreza, obesidade e sobrepeso s possvel falar quando trabalha duas dimenses (IMC e Peso
para estatura)
Caso 1:
Peso inadequado
Peso: bebe nasce com 3kg+- e triplica o peso com 1 ano. Deveria ter quase
9/10kg.
Exame fsico: emagrecido. (se tivesse nascido com 2500g, talvez no tivesse aspecto
emagrecido).
>>Classificao p/ Peso:
Elevado
Adequado: -2 a+2
Baixo peso
Mto baixo peso
Caso 2:
Tinha historia de av materna com diabetes e avo paterno com cancer de pulmao
Alimentao:
a. At 6m: AM exclusivo at 6 meses,
a. >6m: LM + alimentao complementar. Obs: ausncia de protena animal
(vegan).
GRFICO:
Diagnstico: Ela est adequada, mas deve ser observada a evoluo: v-se
desacelerao do desenvolvimento, com risco nutricional. Eutrfico com risco
nutricional. (no h classificao de risco nutricional)
CASO 3:
Peso: 10.500g.
Estatura: 82cm.
GRFICO:
Exm Fsico:
CASO 4:
Peso: 80.000g.
Estatura: 187cm
Colega com mesma idade. Estatura: 168. Peso igual IMC 28,16 entre +1 e +2
SOBREPESO
>>Adolescentes/IMC
Adequado
Sobrepeso +1 a +2
Obesidade +2 a +3
Obesidade grave
CASO 5:
Menino, 14 anos.
Peso: 65.000g.
Estatura: 153cm
Grfico
Menino, 21 meses.
Peso: 9.600g.
Estatura: 83cm
CASO 6:
ser investigado
12 e 1a e 3m 400g em 3meses
GRFICO
Vitamina A
Principais sinais e sintomas de hipovitaminose A:
Fonte: http://nutricao.saude.gov.br/vita_info_publico.php?
exibe_pagina=vita_programa_conceito_objetivo
Hiperermia de conjuntiva
Macha de bitot
lcera de crnea
Xerose de crnea
Ceratomalcea => Irreversvel: destruio total do olhos
Vitamina D:
ALTERAES SSEAS:
Osteopenia
Osteoporose
Geno valgo ou joelho valgo ("no cavalga"): projeo dos joelhos para dentro da linha mdia
do corpo
Geno varo ou joelho varo: projeo dos joelhos para fora da linha mdia do corpo
raquitismo
o
Alargamente epifisrio
Achados radiolgicos
No recebe
Doenas crnicas
Neoplasias
Diarria crnica
CASO 7
ID:Menino, 1a e 2m
HA:Inapetncia e apatia
o
Histria gestacional: G2P2, parto vaginal, 38sem (a termo). Sem intercorrncias graves. Outros
dados no fornecidos que poderiam ser relevantes: Acompanhamento pr-natal? 7 consultas.
Histria de drogas lcitas ou ilcitas? Suplementao de Ferro, no 3o trimestre (reservas de ferro
foram ou no formadas adequadamente)? Anemia?
>> como nasceu a termo menor risco de deficincia de reserva de ferro
Histria Pregressa:
o
Ao nascer: PN: 3250g, C: 49cm, PC: 34cm, Apgar 9/10. e no perodo neonatal
5m: bronquiolite
0-8m: AM exclusivo
6:30 - LM
17:00 - fruta
21:00 - LM
>> alm da introduo tardia de protena, h excesso de carboidratos e falta de protena =>
def ferropriva. Com esta alimentao se mantm, no melhora muito.
GRFICO:
o
DIAGNSTICO: peso e estatura adequada para idade, eutrfica com risco nutricional,
(desacelerao do ganho de peso), com def. de ferro.
Para confirmao:
o
EXMs Complementares:
Hemograma
TTO:
Dieta:
Diminuio de carboidratos,
CASO 8
Sem queixas
Me: queixa de pele seca, olho seco e hiperemia conjuntival (sinais e sintoma de hipo ou
hipervitaminose de vit A)
o
Hipervitaminose de Vit A tbm pode causar pele seca e hiperemia conjuntival (lembrar
ROACUTAN)
OBS: apesar da criana estar bem, a ateno volta-se para os sintomas da me e o pois se a me
tiver hipovitaminose haver dficit de vit A no LM, e por consequncia a criana poder ter uma
carncia nutricional. Logo deve-se investigar devido a histria materna e mais pelo fator de origem
de regio endmica. Poderia somente ser uma dermatite atpica. Deve ser investigado. >> def da
me => def da criana.
Diagnstico
o
GRFICO:
CASO 9
G2P2
Hbitos: no faz atv fsc, somente no colgio. Quando joga futebol goleiro. Passa tarde no
computador.
Tarde - ao longo da tarde: pipoca, salgadinhos de pacote, bolacha recheada, suco, etc.
19:00 - lanche: pizza, hambrger, cachorro quente, sanduche com queijo, misto
quente
Riscos Nutricionais:
Exame Fsico
o
Dados Antropomtricos:
P: 65kg
Est: 140cm
Colado de <http://pt.wikipedia.org/wiki/Acantose_nigricans>
Genu valgo: pode ser devido a carncia de vit D (a qual o obeso tem risco elevado de
ter) ou alteraes da articulao coxo-femural ou pelo excesso de peso em si que leva
ao risco de alteraes sseas e comprometimento de articulaes joelho ou coxofemoral, etc. => encaminhar ao ortopedista.
GRFICO:
o
Para Adolescentes:
RISCOS:
Exms Complementares:
Dosar:
Glicemia
TTO:
o
Tomar sol
Obs!
ACANTOSE NIGRICANS: "aspecto de sujeira", hiperpigmentao e hiperqueratose (excesso de
queratina espessamento da pele), alopecia (queda de plos), que conferem um aspecto verrugoso
com a superfcie rugosa e vincada e textura aveludada. reas mais atingidas so regio cervical,
axilar, virilhas, pregas e dobras cutneas. Sinal de hiperinsulinismo - freqentemente associado
com condies que aumentam o nvel de insulina como obesidade e endocrinopatias(pseudoacantose nigricans ou acantose nigriticante): hipotireoidismo ou hipertireoidismo, acromegalia,
doena do ovrio policstico, diabetes insulino-resistente, sndrome metablica, e Sndrome de
Cushing; alguns tipos de neoplasias; administrao de determinadas drogas (como corticides e
anticoncepcionais orais) e de decorrncia hereditrio. Existem 4 formas conhecidas:
1
acantose maligna
ndice HOMA
Homeostasis Model Assessment
O ndice de HOMA um clculo de execuo simples, que se fundamenta nas dosagens da
insulinemia e da glicemia, ambas de jejum, descrito em 1985 por David Matheus. Sua
finalidade determinar a resistncia insulina (HOMA-IR) e a capacidade funcional das
clulas beta pancreticas (HOMA-BETA).
(Fonte: J Bras Patol Med Lab 2005;41:237-4). Colado de
<http://www.atalaia.com.br/empresas/artigo/calculo-do-indice-homa> este site tem uma
calculadora online.
As frmulas utilizadas para obteno de tais ndices so as seguintes:
1.HOMA BETA:
* Para conversao da glicose de mg/dL para mmol/L, multiplica-se o valor em mg/dL por 0,0555.
Colado de <http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C
%7CHOMA>
HOMA x IMC
variao do HOMA de acordo com IMC, estabelecendo valores mdios de 1,2 +/- 0,65 para
IMC<25, 1,8 +/- 0,98 para IMC 25-30 e 2,9 +/- 1,6 para IMC>30 (2)
Colado de <http://medscanbh.com.br/%C3%8Dndice%20Homa.asp>