A Sistema Freios Equipamentos Auxiliares PDF
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Locomotivas
Sistema de Freios e
Equipamentos Auxiliares
Elaborado por:
Curitiba- PR
janeiro 2009
Prefcio
Sumrio
1
1.1
Introduo.............................................................................. 2
1.2
1.3
1.4
1.5
1.6
2.1
Introduo............................................................................ 32
2.2
2.3
2.4
2.4.1
2.4.2
2.5
2.6
Sopradores ........................................................................... 40
2.7
Conjunto de baterias.............................................................. 42
2.8
2.9
Circuito de auto-carga............................................................ 45
2.10
2.11
II
Figuras
Figura 1.1
Figura 1.2
Figura 1.3
Figura 1.4
Secador de ar .................................................................................................. 6
Figura 1.5
Mangotes ........................................................................................................ 7
Figura 1.6
Figura 1.7
Figura 1.8
Figura 1.9
Figura 2.2
Figura 2.3
Figura 2.4
Figura 2.5
Figura 2.6
Figura 2.7
Figura 2.8
Sopradores.................................................................................................... 40
III
Figura 2.9
IV
Tabelas
Tabela 2.1
Tabela 2.2
Tabela 2.3
VI
Sistemas de Freios e
Equipamentos Auxiliares
1
1.1
Introduo
A frenagem num trem rebocado por locomotivas dotadas de motores de trao eltricos
pode ser aplicada por uma, ou por uma combinao, das trs maneiras seguintes:
Freio automtico
Freio independente
Freio eltrico
1.2
1.3
Freio automtico
Figura 1.1
O controle pode ser realizado por um sistema pneumtico ou por um sistema eletroeletrnico.
Neste caso, os comandos so direcionados para um microprocessador, e dali so
enviados sinais eltricos para os dispositivos de controle do fluxo de ar da locomotiva e
dos vages.
Atualmente, o acionamento do freio automtico nos vages realizado por um sistema
pneumtico, mas, j esto em desenvolvimento novos sistemas: eltrico, eletropneumtico e eletro-hidro-pneumtico.
1-
2-
Torneira angular
3-
Mangueiras do encanamento de
4equalizao do principal e cilindro de freio
Torneiras de esfera
5-
Sapatas de freio
6-
Cilindros de freio
7-
Compartimento de vlvulas
8-
Vlvula de pedal
9-
Vlvula de emergncia
10 - Vlvula MU-2A
11 - Manipulador automtico
12 - Vlvula de segurana
13 - Vlvula magntica
14 - Vlvula descarga
15 - Reservatrio principal
16 - Compressor
Figura 1.2
Reservatrio Principal
Armazena o ar comprimido, resfriando-o e retendo tanto a gua resultante da
condensao quanto s impurezas.
Figura 1.3
FERROVIA TEREZA CRISTINA
Secador de Ar
Retira toda umidade do ar para evitar que haja presena de gua condensada
internamente ao sistema de ar comprimido.
O tipo mais comum de secador de ar o secador por adsoro, que utiliza um elemento
dissecante, uma substncia formada por prolas base de silicato de alumnio, cuja
estrutura molecular extremamente higroscpica, que absorve o vapor de gua existente
no ar.
Este sistema composto por duas cmaras de secagem que operam alternadamente,
controladas por um temporizador eletrnico.
Enquanto uma das cmaras est processando a secagem do ar, a outra recebe atravs de
um estrangulador uma pequena parcela de ar para que seja feita a regenerao.
No ciclo seguinte a situao invertida.
A fim de tornar o sistema com capacidade de secagem praticamente ilimitada, utiliza-se o
processo de regenerao depois de determinados intervalos, efetuado com ar seco e
expandido.
Figura 1.4
Secador de ar
Reservatrio Equilibrante
Armazena um volume adicional de ar que proporciona estabilidade ao sistema, evitando
assim o alvio dos primeiros vages.
Permite ao maquinista efetuar redues controladas no encanamento geral.
Encanamento Geral
Conduz atravs das vlvulas de controle, o ar comprimido da locomotiva a cada
reservatrio auxiliar e de emergncia dos vages, a uma presso de
).
Figura 1.5
Mangotes
Vlvula de Alimentao
Controla a presso do ar comprimido que alimenta o encanamento geral.
Cilindro de Freio
Recebe o ar comprimido do reservatrio auxiliar atravs da vlvula de controle.
Com a presso interna, produz uma fora no mbolo, a qual, atravs da timoneria de
freio aciona as sapatas de freio.
Figura 1.6
Figura 1.7
Figura 1.8
Alvio
Esta
posio
est
localizada
na
extremidade
esquerda
do
Reduo mnima
A movimentao do manipulador para esta posio ocasiona uma
reduo mnima na presso do reservatrio equilibrante, que
reproduzida no encanamento geral, fazendo com que o ar
armazenado no reservatrio auxiliar desloque o pisto da vlvula
de controle, e estabelea a comunicao entre o reservatrio
auxiliar e os cilindros de freio, resultando numa pequena aplicao
de freio na locomotiva e no trem.
Aplicao
Durante uma aplicao normal do freio automtico, h uma
reduo da presso do reservatrio equilibrante, que reproduzida
no encanamento geral, fazendo com que o ar comprimido
armazenado no reservatrio auxiliar atinja os cilindros de freio,
resultando numa aplicao desde mdia at pesada do freio da
locomotiva e uma aplicao proporcional do freio do trem.
Quanto maior for a reduo de presso no encanamento geral,
mais ar flui do reservatrio auxiliar para os cilindros de freio.
O crescimento da presso nos cilindros de freio proporcional
reduo da presso no encanamento geral.
Servio
Proporciona uma aplicao mxima pesada do freio de servio da
locomotiva e do trem.
Uma aplicao de servio total ocorre quando h um equilbrio
total entre as presses do reservatrio auxiliar e o cilindro de freio
do veculo.
Esta presso depende do volume do reservatrio auxiliar, do
volume do cilindro de freio na posio de aplicao e da presso
absoluta no encanamento geral, isto , presso manomtrica mais
presso atmosfrica.
As presses estabelecidas pela AAR em uma aplicao total de
(
servio, so de
) no encanamento geral e
).
de
nveis
encanamento
geral
de servio de
Esses
) no
de
presso
,
mais
).
rigorosos
evidentemente
10
Punho fora
Posio
localizada
imediatamente
direita
da
posio
de
supresso.
Nesta posio, o punho pode ser retirado do manipulador.
Nas locomotivas comandadas, o punho deve permanecer nesta
posio, ou deve ser retirado conforme norma da ferrovia.
Emergncia
Posio na extrema direita do quadrante do manipulador.
A movimentao do manipulador para a posio de emergncia
provoca uma descarga total rpida do encanamento geral para a
atmosfera, a fim de fazer com que todos os veculos da
composio assumam a posio de emergncia, causando uma
parada mais rpida e mais severa do trem.
A aplicao de emergncia pode ser causada por:
Abertura da torneira do encanamento geral para a atmosfera;
Ruptura da mangueira do encanamento geral em qualquer ponto
do trem;
Acionamento da vlvula de emergncia;
Aplicao intencional pelo maquinista atravs do manipulador.
Uma aplicao de emergncia pode causar:
Reduo da rotao do motor diesel, em locomotivas dieseleltricas;
Reduo de potncia da locomotiva ou corte total da trao,
dependendo da ferrovia;
Acionamento do areeiro automtico;
Interrupo do encanamento geral.
11
1.4
Freio independente
O sistema de freio a ar de um trem permite que a fora de frenagem possa ser aplicada
em todas as rodas da composio ou somente nas rodas da locomotiva.
O freio independente um dispositivo destinado a permitir que o freio da locomotiva seja
aplicado independentemente dos freios dos vages.
A aplicao do freio independente feita atravs do Manipulador Independente, que est
localizado no pedestal de controle, abaixo do manipulador automtico.
Figura 1.9
12
Figura 1.10
Alvio
alivia os
freios
da
locomotiva aps
uma
aplicao
independente.
O manipulador normalmente fica nesta posio.
Aplicao
Aplicao total
Alvio rpido
13
14
1.5
Figura 1.11
A varivel operacional que pode exercer mais influncia sobre o desempenho de uma
sapata de freio, em relao a sua vida til, a temperatura.
medida que opere com uma temperatura mdia mais alta, existe uma tendncia para
que o desempenho da sapata, tanto capacidade de frenagem, como durabilidade, sejam
mais baixas.
Por isso, devemos considerar a sapata de freio como a parte principal do sistema de
converso da energia cintica em energia calorfica, que vai parar o trem ou diminuir sua
velocidade.
15
Caixilho
Trava
Figura 1.12
16
Atualmente so as mais utilizadas por oferecerem vrias vantagens, como, por exemplo:
Alto coeficiente de atrito, exigindo menos esforo de frenagem;
Menor esforo requerido no sentido axial;
Curva atrito-velocidade paralela curva de aderncia, diminuindo os riscos de
deslizamento;
Insensvel s condies atmosfricas: frio, calor, gua;
Supresso da poeira metlica;
A causa de inmeros defeitos dos rotativos eltricos e dos equipamentos de
controle da locomotiva pode ser a poeira metlica, que devido aspirao de ar de
ventilao e ao campo magntico atrada para o interior deles.
Menor resistncia trao menor rudo;
As sapatas de composio do superfcie das rodas fino polimento que reduz
sensivelmente o rudo e a resistncia de rolamento, aumenta a aderncia ao trilho e
reduz consideravelmente o esforo de trao.
Maior vida til;
Menor desgaste das rodas;
As sapatas de composio desgastam as rodas de maneira tal que a conicidade da
superfcie de rolamento e o formato do friso so preservados durante quase toda a
vida da roda, ficando assim reduzida uma das maiores causas de rejeio de rodas
nas ferrovias frisos finos causa responsvel por cerca de
% das rejeies de
rodas.
Os fatos acima resultam em menor custo de manuteno e de operao devido a:
Menor consumo de sapatas;
Menos mo de obra e paralisao de veculos para substituio de sapatas e
ajustamento da timoneria;
Menos consumo de rodas e de mo de obra e paralisao de veculos para
retorneamento e substituio, fatos estes de essencial importncia nas locomotivas
eltricas, diesel-eltricas e nos carros eltricos onde a substituio de rodas exige a
desmontagem dos motores, rolamentos, etc.;
FERROVIA TEREZA CRISTINA
17
18
1.6
Figura 1.13
Configurao do CCBII
19
so
desempenhadas
por
meio
dos
computadores
IPM
(mdulo
de
Figura 1.14
20
Figura 1.15
21
Figura 1.16
Tambm faz
parte
da
unidade
de
controle
eletro-pneumtico
um reservatrio
Figura 1.17
Reservatrio equilibrante
Figura 1.18
Instalao da EPCU
22
Mdulo
Funo
BP
20
16 e 20
13
DBTV
16, 13 e DBTV
BC
16, BC e DBTV
ER
BP e ER
23
Figura 1.19
Horizontal ou frontal
Figura 1.20
O EBV possui:
Os manipuladores do freio automtico e do freio independente.
Os manipuladores do freio automtico e independente tm as mesmas posies
reativas da vlvula 26-C (Alvio (REL), Aplicao Mnima (MIN), Aplicao de servio
(FS), Supresso (SUP), Punho Fora (HO/CS) e emergncia (EMER)), cujas posies
so definidas por encaixes.
Um mecanismo para ativar o Alvio Rpido.
24
Uma vlvula pneumtica que inicializa uma aplicao de freio de emergncia (em
casos de falha de alimentao da bateria) quando o manipulador e colocado na
posio de emergncia.
A vlvula pneumtica abre a passagem 21 atuando assim na vlvula de emergncia
do encanamento geral.
Um display que indica as presses do sistema.
Comunicao com 5 mdulos eletrnicos inteligentes do Locotrol em tempo real.
25
Figura 1.21
O RIM contm seis rels operacionais cujas funes esto especificadas na Tabela 2.2.
Tabela 1.2
Rel
PCS
Funo
O rel Power Knockdown Switch liga/desliga o rel PCR no sistema de
controle eltrico da locomotiva
ALR
ESR
IBR
DBCO
SPARE
26
Figura 1.22
Ele dividido em duas telas planas monocromticas na cor mbar com iluminao
fluorescente que mostram informaes do Freio e do Locotrol.
O sistema do Locotrol controlado por dois grupos de teclas iluminadas tipo pushbottons no painel frontal do display, abaixo das telas de indicao.
Teclas de up-down controlam a luminosidade das duas telas e uma chave de liga/desliga
e posicionada na parte traseira do display.
A verso CVRD do OIM recebe sinais de satlite tipo GPS (Sistema de Posicionamento
Global) e mostra posicionamento atual da locomotiva em coordenadas de latitude e
longitude.
Todas as telas, comandos, mensagens, instrues e mensagens de alarmes deste display
sero detalhadas neste documento.
27
Figura 1.23
Tabela 1.3
Luz
Indicao
Esta luz verde indica que o IPM est ligado.
POWER
CPU OK
DP LEAD
DP REMOTE
Esta luz verde indica que a locomotiva est a funcionar com o sistema
de Potncia Distribuda remotamente ativado
DP TX A
DP TX B
28
DP RX
DP COM INT
Esta luz vermelha indica que a locomotiva est com uma avaria no
sistema de comunicao de rdio em P.D.
Esta luz vermelha indica que o IPM est impossibilitado de comunicar
DATALINK FA
com o computador da locomotiva (ILC, IFC, ICE, etc.) via LSI atravs da
porta RS-422 (HDLC) em P.D. ou EAB
Esta luz vermelha indica que existem dificuldades nas comunicaes
NETWORK FA
EBV FAIL
EPCU FAIL
EAB BACKUP
29
30
Sistema de Freios e
Equipamentos Auxiliares
2
Sistemas
Auxiliares
Equipamentos
31
2.1
Introduo
32
2.2
deslizamento diferencial -
de
forma
diferente
das
demais
rodas
da
locomotiva.
As rotaes dos eixos dos motores de trao so continuamente comparadas, atravs do
valor da corrente de armadura do motor ou por sensores de rotao instalados junto aos
eixos.
Em trao ou em freio dinmico, se for verificado um diferencial de rotao que exceda a
um limite pr-estabelecido, ocorrer aplicao de areia na rea de contato roda trilho
e/ou reduo de potncia.
A intensidade da correo determinada pela quantidade de patinao/deslizamento, e
executada em vrios estgios quando:
For detectada uma pequena diferena entre as rotaes dos motores de trao, o
sistema aplicar areia na rea de contato roda trilho.
Isto chamado de Estgio 1 de correo de aderncia.
O limite do Estgio 1 excedido, ocorrer uma pequena reduo de potncia e o
areamento continuar.
Isto chamado de Estgio 2 de correo de aderncia.
O limite do Estgio 2 ultrapassado, ocorrer uma reduo moderada de potncia e o
areamento continuar.
Isto chamado de Estgio 3 de correo de aderncia.
For detectada uma grande diferena entre as rotaes, ocorrer uma remoo rpida
de potncia, acompanhada de uma indicao de patinao/deslizamento de rodas.
33
34
2.3
Figura 2.1
Armrio eltrico
Figura 2.2
35
2.4
Gerador auxiliar
Figura 2.3
36
2.4.1
O gerador auxiliar em corrente contnua uma mquina independente que possui trs
campos:
De bateria;
Diferencial;
Derivao (shunt).
O circuito eltrico do gerador auxiliar em corrente contnua est representado no
diagrama abaixo.
Figura 2.4
Seu acionamento pode ser realizado por um conjunto de engrenagens a partir do eixo do
gerador principal ou atravs de acoplamento, denominado de carretel, diretamente do
eixo do motor diesel.
Figura 2.5
37
2.4.2
Figura 2.6
38
2.5
Figura 2.7
39
2.6
Sopradores
Figura 2.8
Sopradores
Figura 2.9
Acionamento eletrnico
40
41
2.7
Conjunto de baterias
monoblocos de
Volts.
Figura 2.10
Monobloco de bateria
42
A carga do conjunto dada pelo gerador auxiliar/alternador auxiliar, que acionado pelo
motor diesel, controlado por um painel regulador de voltagem, que mantm a tenso de
carregamento em
Volts dc.
43
2.8
Figura 2.11
Motor de partida
Figura 2.12
44
2.9
Circuito de auto-carga
Figura 2.13
45
2.10
Teste de carga
Figura 2.14
46
Figura 2.15
47
2.11
Sistema pneumtico
Figura 2.16
Compressor alternativo
Seu sistema de lubrificao prprio possui um crter profundo, utilizado para depsito de
impurezas.
O ar presso atmosfrica aspirado atravs de um filtro seco, montado no tubo coletor
de entrada, e da vlvula de admisso, durante o movimento descendente do pisto do
compressor
Assim que o pisto inicia o movimento ascendente, a vlvula de admisso fechada, e o
ar a uma alta presso forado atravs da vlvula de descarga, at o resfriador.
O ar deixa o resfriador, entrando no cilindro de alta presso, atravs de sua vlvula de
admisso.
Assim que o cilindro de alta presso atinge a posio superior (movimento ascendente), o
ar fica comprimido a uma presso maior, e forado a sair pela vlvula de descarga,
passando pela tubulao e atingindo o reservatrio principal.
FERROVIA TEREZA CRISTINA
48
Figura 2.17
Figura 2.18
49