Os Estágios Do Sono
Os Estágios Do Sono
Os Estágios Do Sono
Sono Normal
Quando se inicia o registro de um exame de polissonografia, o indivduo ainda est em viglia. O sono inicia com o
estgio 1. Poucos minutos depois, ele avana para estgio 2 e em torno de 20 minutos passa para estgios 3 e 4. Esses
estgios podem ser classificados juntos como sono de ondas lentas (SOL) e so os estgios de sono mais profundo. O
SOL ocorre mais na primeira metade da noite. Por isso, difcil acordar algum que adormeceu h pouco.
Ciclos
Uma hora e meia aps o indivduo ter adormecido ele apresentar um primeiro e curto perodo de sono REM. Isto se
repetir a cada noventa minutos e a cada novo perodo o sono REM ser mais longo. Pela manh, rareiam os estgios 3
e 4 de sono profundo e os perodos de sono REM se ampliam, podendo durar at uma hora. Por isso, lembramos mais
fcilmente os sonhos da manh.
Sonhos
Os sonhos ocorrem no sono REM e no devem ser necessariamente lembrados. A lembrana de sonhos exige que haja
um despertar durante o sonho pois a memria s funciona aps 5 minutos de viglia. Despertares podem indicar distrbio
do sono. Quem dorme bem tem um sono calmo e pode nunca lembrar de um sonho. O corpo sofre uma paralisia quase
completa durante o sono REM que nos impede de "representar" os sonhos. H um distrbio em que um defeito desta
paralisia do REM permite pessoa representar o sonho, fazendo-a correr risco de acidentes.
Estados
Como vimos, o sistema nervoso aparentemente construdo para funcionar em trs estados: Viglia - NoREM - REM.
Estes estados ocorrem separadamente e parece ser melhor que no ocorram intromisses de um em outro.
Despertares
Pequenas intromisses da viglia durante o sono normal ocorrem na forma de despertares breves nos quais no se
recupera a conscincia ou a memria. Isto se manifesta atravs de 30 a 60 movimentos por noite, quando se muda de
posio ou se arruma as cobertas, sem que se lembre disso pela manh. Os movimentos ocorrem nas trocas de estgio
e nos estgios de sono mais superficial.
FONTE: http://www.sono.com.br/site/portal/template.asp?
secao_id=17&secao_principal=14
O sonho e o crebro
Quando dormimos, passamos por 5 estgios de sono. O primeiro um sono bem leve do qual
fcil acordar. O segundo estgio vai para um sono um pouco mais profundo e os estgios 3 e 4
representam nosso sono mais profundo. Nossa atividade cerebral durante esses estgios
gradualmente reduzida at o sono profundo, em que no experimentamos nada alm de ondas
cerebrais delta, as ondas de menor freqncia (veja "Ondas Cerebrais"). Aproximadamente 90
minutos depois de irmos dormir e depois do quarto estgio de sono, comeamos o sono REM.
Ondas cerebrais
o sono REM, pesquisas mais recentes mostram que os sonhos podem ocorrer durante qualquer
estgio do sono. Tore A. Nielsen, Ph.D. do Laboratrio do sonho e pesadelo (em ingls) em
Montreal, se refere a isto como ",sono REM oculto" que aparece durante o sono NREM. Entretanto,
a maioria dos sonhos NREM no tem a intensidade dos sonhos REM.
Durante a noite, passamos pelos 5 estgios vrias vezes. Porm, cada ciclo subseqente inclui mais
sono REM e menos sono profundo (estgio 3 e 4). Pela manh, temos quase todos os estgios de
sono REM 1, 2 e 3.
Para mais detalhes sobre sono e ciclos do sono, veja Como
funciona o sono.
Sono REM
O que acontece se voc no consegue ter o sono REM? No
princpio, os pesquisadores pensavam que se no houvesse o
sono REM significava no sonhar. Teorizavam que os sonhos
eram um tipo de vlvula de escape que ajudava seu crebro a
liberar a energia que voc no conseguiu liberar durante o dia.
William Dement, MD, agora na Universidade de Medicina de
Foto cedida DVI
Stanford, realizou um estudo em 1960 em que todas as
Um soldado do exrcito nortepessoas envolvidas na experincia eram acordadas toda vez
americano dorme em uma
que entravam no sono REM. Suas descobertas incluram
priso em Samara, Iraque
distrbios psicolgicos moderados, como ansiedade, irritao e
dificuldade de concentrao. Ele tambm notou um aumento no apetite. Enquanto alguns estudos
apoiavam essas idias, outros no aceitavam.
Os estudos adicionais tentaram fazer uma conexo entre a dificuldade de lembrar das coisas e a
falta de sono REM, mas estes estudos tambm vieram por terra com mais pesquisas. Um deslize
incontestvel da teoria da perda de memria foi um homem que teve um dano cerebral que o levou
a no ter o sono REM. Ele concluiu a faculdade de direito e no teve problemas em sua vida diria.
Tpicos:
Estimulao eltrica cerebral
Fisiologia do sono
Como funciona e eletrosonoterapia
Evidncia cientfica
Sintetizadores de ondas cerebrais
Evidncia cientfica
Aplicaes clnicas
Exemplo de um caso clnico
Para saber mais
O autor
Neste artigo, pretendemos dar uma explicao resumida sobre cada uma dessas
terapias e como elas funcionam, bem como relatar alguns casos reais tirados de nossa
extensa experincia clnica com seu uso, que demonstram sua utilidade.
Estimulao Eltrica Cerebral
A eletrossonoterapia, ou tratamento pela induo artificial de relaxamento ou sono no
paciente, o mtodo mais simples dos dois, e conhecido h mais tempo.
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Aplicaces Clnicas
Em nossa clnica temos experimentado com o uso combinado das tcnicas de
eletroestimulao transcraniana e estimulao externa por luz e som para o
tratamento de diversas condies nervosas e mentais patolgicas, tais como
depresso, ansiedade, psicose (esquizofrenia), obesidade, sndrome de pnico, e
outras. Desenvolvemos um grande nmero de protocolos, combinando o uso de
programas de estimulao externa, que podem ser feitos atravs de um software
(programa de computador) especial.
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O Autor
Mario Celestino de Oliveira
Psiclogo clnico, radicado em So Roque, SP.
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