O Modernismo Brasileiro e O Rebanho, de Mario de Andrade
O Modernismo Brasileiro e O Rebanho, de Mario de Andrade
O Modernismo Brasileiro e O Rebanho, de Mario de Andrade
Paulicia Desvairada
Faculdade JK
Graduao em Letras, 6 semestre
Prof. Me. Thomaz Abreu
Aluno Willian Queiroz
efetivamente
quadra
literrio
do
pas.
por
reao
todo
tipo
de
reflexos
por
W.
P.
exemplo.
Farenzena.
Estud.
Anlise do poema
O REBANHO
Oh! minhas alucinaes!
Vi os deputados, chapus altos,
Sob o plio vesperal, feito de mangas-rosas,
Sarem de mos dadas do Congresso...
Como um possesso num acesso em meus aplausos
Aos salvadores do meu estado amado!...
Desciam, inteligentes, de mos dadas,
Entre o trepidar dos txis vascolejantes,
A rua Marechal Deodoro...
Oh! minhas alucinaes!
Como um possesso num aceso em meus aplausos
Aos heris do meu estado amado!...
E as esperanas de ver tudo salvo!
Duas mil reformas, trs projetos...
Emigram os futuros noturnos...
E verde, verde, verde!...
Oh! minhas alucinaes!
Mas os deputados chapus altos,
Mudavam-se pouco a pouco em cabras!
Crescem-lhes os cornos, descem-lhes barbinhas...
E vi os chapus altos do meu estado amado,
Com os tringulos de madeira no pescoo,
Nos verdes esperana, sob as franjas de ouro da tarde,
Se punham a pastar
Rente do Palcio do senhor presidente...
Oh! minhas alucinaes!