15122916022012fisica B Aula 7
15122916022012fisica B Aula 7
15122916022012fisica B Aula 7
Aula 7
CAMPO MAGNÉTICO E FORÇA
MAGNÉTICA
META
Definir, caracterizar e mostrar as propriedades de um imã.
OBJETIVO
Ao fim dessa aula você deve ser capaz de:
PRÉ- REQUISITOS
Operações com vetores (produto escalar e vetorial).
148
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
INTRODUÇÃO
O magnetismo está presente no mundo atual em diversos equipamentos como os
imãs de geladeira, tubos de televisão, discos rígidos de computadores, equipamentos de
ressonância nuclear magnética, alto-falantes e muitos outros.
A sua descoberta não tem um tempo bem definido, porém muitos relatos apontam
que a pelo menos 2500 anos atrás, próximo a cidade de Magnésia (hoje chamada de
Manisa, no oeste da Turquia), foram encontrados fragmentos de minério de ferro, os
primeiros imãs permanentes. Estes materiais foram descobertos ao acaso por pastores que
perceberam que os pregos de suas sandálias eram atraídos por estes pequenos pedaços de
materiais que hoje é bastante conhecido e se chama magnetite (F3O4).
Os chineses, no século XI dC, aproveitando a interação misteriosa entre os
materiais magnéticos (magnetos), foram os primeiros a fazer um invento maravilhoso: a
bússola. O elemento essencial de uma bússola é um imã que fica apoiado sobre um eixo
vertical. Um dos lados do imã sempre aponta para a mesma direção, a qual foi designada
como norte, ou seja, o imã foi então divido em duas partes, um norte e outro sul. O que
mais intrigou os inventores é o que levava a bússola sempre apontar para a mesma direção.
Em 1269 um engenheiro francês, Pierre de Maricourt, a partir de suas observações
descreveu as principais características do magnetismo. Ele denominou os termos pólos
(norte e sul) para as extremidades do imã. Observou que pólos magnéticos de mesma
denominação se repelem e pólos magnéticos de denominação diferente se atraem.
E ainda a inseparabilidade dos pólos de um imã.
Somente muitos anos mais tarde, por volta de 1600, Gilbert escreveu um livro
intitulado De Magnete onde sugeria que a Terra seria um grande imã (magneto) e que no
pólo norte terrestre existe um pólo sul magnético e que no pólo sul terrestre existe um pólo
norte magnético. Seguindo este raciocínio, podemos concluir que o norte da bússola
aponta para o norte geográfico que é o sul magnético e este não se encontra exatamente na
mesma posição do geográfico, ele é ligeiramente deslocado de 11,3º do eixo central onde a
Terra gira (figura 9.1).
149
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
9 – C a m p o M a g n é t i c o e F or ç a M a g n é t i c a
9. 1 – O c a m p o m a g n é t i c o
Todo magneto cria em volta de se uma zona de influência, a qual vamos chamar de
campo magnético, análogo a uma carga que cria um campo elétrico em volta de si mesmo.
Entretanto existe uma diferença muito grande quanto a criação dos campos. Uma única
carga, seja positiva ou negativa, é capaz de criar um campo elétrico em torno de sua
vizinhança, o que não ocorre com um dos pólos do imã, sempre um campo magnético é
criado através do par norte-sul (figura 9.2). Outra diferença interessante é que as linhas do
campo magnético se curvam saindo do pólo norte e entrando no pólo sul, já no campo
elétrico (pode ser visto com limalha de ferro sobre um magneto), só ocorre este fenômeno
se existirem cargas de sinais opostos próximas uma da outra. Assim, o campo elétrico sai da
carga positiva e entra na negativa (dipolo elétrico), mas se uma carga estiver isolada o
campo não retornará para ela.
150
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
Figura 9.3 Representação da quebra de um dipolo magnético ao meio, dando origem a dois novos dipolos
magnéticos.
Quando uma carga é colocada em repouso num campo magnético nenhuma força
se manifesta sobre ela. Entretanto, quando esta carga adquire certa velocidade passar agir
sobre ela uma força magnética além das possíveis interações gravitacional e elétrica.
Através de medidas experimentais foi verificado que a força magnética é
diretamente proporcional a carga da partícula, a velocidade, a intensidade do campo elétrico
151
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
(9.1)
Existe outro resultado experimental que diz que a força magnética é perpendicular
ao plano determinado pela velocidade carga e pela direção do campo magnético (figura
9.4). O sentido é obtido através da regra da mão direita e é oposto para carga positivas e
negativas.
Figura 9.4 Relação vetorial entre o campo magnético, a velocidade e a força magnética. A força é sempre
perpendicular ao plano que contém a velocidade e o campo magnético (Fonte:
http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/PHYSICA/Tema_b2/Tema_b2.htm).
(9.2)
Se uma partícula carregada estiver em uma certa região que tenha além do campo
magnético, o elétrico e o gravitacional, a força total ( ) será a soma da força elétrica ( ),
força magnética ( ) e a força peso ( ), assim
152
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
(9.3)
E xemplo 9.1
153
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
Solução:
A regra da mão direita indica que a força está apontando no sentido do eixo y
negativo e usando a equação 9.1, temos
Uma solução alternativa pode ser feita usando a expressão vetorial 9.2, assim
Observe que o modo vetorial tem uma grande vantagem porque naturalmente o
sentido estabelecido pela regra da mão direita é conhecido a através do sinal do vetor força
magnética.
Caso o feixe fosse de elétrons, a carga seria a mesma com sinal negativo e assim a
força teria o mesmo valor, mas no sentido positivo do eixo y.
154
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
(9.5)
O fluxo magnético total será a soma sobre todos os elementos de área, somando
sobre toda a superfície temos que
(9.6)
(9.7)
Este nome foi dado em homenagem ao físico alemão Wilhelm Weber (1804-1891).
155
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
Na aula 5 nós estudamos que a lei de Gauss para o campo elétrico é proporcional à
carga elétrica existente no interior da superfície. A carga total é obtida através da soma
algébrica de todas as cargas incluindo os seus respectivos sinais. No caso de um dipolo
elétrico, que é composto de duas cargas elétricas de mesma intensidade e sinais opostos, o
fluxo total será zero, pois a soma das cargas é nula.
De um modo análogo, podemos escrever a lei de Gauss para um fluxo magnético,
levando em consideração que não existem monopólos magnéticos, a carga magnética no
interior de uma superfície é zero, então o fluxo total sobre a superfície fechada é igual a
zero. Isto correlacionado ao fato que sempre as linhas de campo magnético que sai, elas
retornam para o interior da superfície, as linhas de campo magnético são sempre fechadas.
Podemos então escreve as lei de Gauss para o magnetismo como sendo
(9.8)
E xemplo 9.2
Solução:
a)Utilizando a equação 9.7 e levando em consideração que não existe campo
magnético através da superfície abcd, temos
156
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
então
o fluxo fica
d)Os fluxos sobre as duas outras superfícies são nulos porque o vetor área é
perpendicular ao vetor campo magnético, então o fluxo total é dado por
Como foi dito na seção 9.2, a força magnética não realiza trabalho sobre partículas
carregas por ela ser sempre perpendicular ao vetor velocidade, sendo assim, o módulo do
vetor velocidade permanece sempre constante.
Se uma partícula carregada penetra perpendicularmente em um campo magnético
uniforme e como o sen90o = 1, a equação 9.1 fica
157
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
Vamos desenhar esta situação física para uma partícula de carga positiva (figura
9.6).
Figura 9.6 Movimento de uma partícula com carga positiva que penetra perpendicularmente em um campo
magnético uniforme.
(9.9)
Na equação 9.9 foi colocada a carga em módulo para ser um resultado geral. A
mudança para uma partícula negativa só vai alterar o sentido de rotação ao longo da
circunferência.
Usando que , a velocidade angular fica
(9.10)
158
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
(9.11)
Figura 9.7 Movimento de uma partícula com carga positiva que penetra obliquamente em um campo
magnético uniforme descrevendo uma trajetória helicoidal (Fonte: http://quark.fe.up.pt/psimage/helicoidal.jpg).
159
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
Figura 9.8 Trajetória das partículas do vento solar aprisionadas pelas linhas de campo da Terra (Fonte:
http://www.achetudoeregiao.com.br/Astronomia/Astrogif/Sol/particulas.jpg).
160
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
Em determinadas épocas o Sol passa por uma intensa atividade emitindo partículas
de altas energias. Muitas destas partículas conseguem romper a barreira formada pelos
cinturões de Van Allen. No momento que atingem a alta atmosfera produzem os
fenômenos das auroras: boreal no pólo norte e austral no pólo sul (figura 9.10).
Figura 9.9 Aurora Boreal - Luminescência visível resultante da excitação de átomos e moléculas da
atmosfera, quando bombardeados por partículas carregadas expelidas do Sol e defletidas pelo campo
geomagnético. (Fonte: http://www.plasma.inpe.br/LAP_Portal/LAP_Sitio/Figuras/Aurora_Boreal.jpg)
Exemplo 9.3
Solução:
Usando a equação 9.11, temos
161
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
E xemplo 9.4
Solução:
a)Como vy = o, o vetor velocidade é dado por . Usando a equação
9.2 e sabendo que e , obtemos
A força foi muito fraca, porém a aceleração é extremamente grande devido a massa
ser muito pequena.
162
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
O passo é muito maior do que o raio, indicando que esta hélice é bastante esticada.
Utilizando o conhecimento da força que age sobre uma partícula carregada quando
ela está sobre ação de campos elétricos e magnéticos (equação 9.3), J. J. Thomson (1856-
1940) (figura 9.10) elaborou um experimento bem interessante para determinação da razão
entre a carga do elétron e sua massa (e/m). Inicialmente foi construída uma cela de vidro
com diversos eletrodos que permitissem a geração dos elétrons e o controle da trajetória
deles através da aplicação dos campos elétrico e magnético (figura 9.11).
163
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
Analisando a figura 9.11 podemos ver que existem duas fontes de tensão V1 e V2.
Quando se aplica uma corrente no cátodo C usando a fonte V1, ele se aquece e gera
elétrons através de um processo que é chamado de termoiônico, os elétrons são acelerados
para o ânodo, o qual possui um pequeno orifício por onde eles passam e entram em na
região dos campos elétrico (vertical de cima para baixo) e magnético (entrando no plano
horizontal). Dependendo dos valores dos campos, os elétrons irão atingir o anteparo S em
um determinado ponto em relação uma linha de desvio zero (linha pontilhada). Para que a
resultante fosse zero, foram aplicados campos convenientes que mantivesse a trajetória na
linha pontilhada, como a força magnética é para cima e a elétrica para baixo, para que os
elétrons sigam em linha reta a força total equação 9.3 deve ser nula, então
164
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
(9.12)
(9.13)
(9.14)
Oersted em 1820 foi o primeiro cientista a descobrir, deixando por acaso uma
bússola perto de um fio onde passava corrente, que existe uma força entre a corrente e o
magneto da bússola. A passagem da corrente alterou o sentido de orientação da bússola.
Vamos considerar que um fio com uma densidade de corrente e comprimento ,
está submetido a um campo magnético , conforme a figura 9.12.
165
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
Figura 9.12 Um condutor quando colocado em um campo magnético experimenta uma força perpendicular
a corrente e ao campo magnético.
166
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
(9.15)
O sentido da força magnética sobre um condutor retilíneo é dado pela regra da mão
direita , do produto vetorial. A equação 9.15 em módulo ela pode ser escrito como
(9.16)
E xemplo 9.5
Solução:
167
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
b) Como todos os parâmetros estão fixos, para se obter força máximo devemos
mexer no ângulo entre a barra e o campo magnético. A função seno tem o seu máximo em
90º. Este ângulo pode ser alcançado quando a barra for girada de 45º no sentido dos
ponteiros do relógio (para manter a força para cima), e neste caso a corrente seria orientada
a sudeste, então
Como a força magnética é para cima e se ela for suficientemente forte para
suspender e manter em equilíbrio o fio (em levitação), este é um exemplo simples no que
ocorre com os trens que podem atingir velocidades acima de 400 km/h, porque o atrito
dos trilhos é eliminado pela levitação magnética.
168
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
Figura 9.13 Rudimentos de um motor elétrico de corrente contínua, com um anel em um formato retangular
por onde circula uma corrente I, imersa em um campo magnético.
A força magnética resultante sobre o anel é nula, entretanto existe um torque que
provoca a rotação deste anel sobre o eixo Oy. Não existe torque na direção das forças 3 e 4
porque elas estão atuando ao longo do mesmo eixo Ou, por outro lado as forças 1 e 2
atuam em eixos diferentes, produz um torque fazendo o anel girar no sentido horário. O
torque devido as forças 1 e 2 será nulo quando elas atuarem no mesmo eixo, é caso quando
o anel estiver na vertical e assim as forças estarão atuando no eixo Oz. As correntes nas
seções 3 e 4 possuem um ângulo variável em relação ao campo magnético, por outro lado
as correntes nas seções 1 e 2, sempre são perpendiculares, então
169
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
Para determinar o torque é necessário ser feito o produto da força pelo raio de giro,
como a força deve está perpendicular ao raio de giro, devemos pegar a componente
perpendicular da força 1 e 2 em relação a seção a do fio. O torque em relação o centro de
giro O, fica
(9.17)
170
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
utilizando o fato de que o ângulo entre o vetor área e o campo magnético é , podemos
escrever a equação 9.17 na forma vetorial,
(9.18)
(9.19)
De um modo geral a equação 9.19 é válida para qualquer espira ou anel que esteja
na presença de um campo magnético. Caso se tenha mais de uma espira, ou seja, um
enrolamento com N voltas equivalente a um solenóide, a equação 9.18 deve ser reescrita
multiplicando-a pelo número de voltas N.
171
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
(9.20)
E xemplo 9.6
Solução:
a)Como o momento de dipolo magnético está sobre o eixo Oz, podemos escrever a
expressão vetorial (9.18) multiplicada pelo número de voltas, assim
172
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
c)A energia potencial é dada pela equação 9.20 e lembrando que o produto escalar
e , então
Vamos supor um fio em forma de uma fita condutora com seção reta ,
por onde circula elétrons com velocidade v, conforme a figura 9.15.
Figura 9.15 Movimento de um elétron sobre ação de um campo magnético externo e um campo elétrico Hall
interno a fita condutora.
173
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
inferior. Deste modo, uma força elétrica Hall passar a agir nos elétrons no sentido de
baixo para cima, chegando um momento que a força elétrica Hall equilibra a força
magnética, assim
(9.21)
(9.22)
174
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
e como , assim
(9.23)
E xemplo 9.7
Solução:
175
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
O valor encontrado é um pouco acima do real que é 8,5x1028 m-3, o que mostra que
o modelo simplificado não leva em consideração as interações quânticas dos elétrons e dos
íons, entre eles e com a rede cristalina.
ATIVIDADES
1) Uma partícula com carga igual -1,24x10-8 C se move com velocidade instantânea
. Qual é a força exercida sobre essa
partícula por um campo magnético (a) ? (b) ?
2) Uma partícula que inicialmente está se deslocando de norte para sul em um campo
magnético vertical orientado de cima para baixo sofre um desvio para o leste. Qual
é o sinal da carga da partícula? Explique sua resposta usando um diagrama.
3) A figura abaixo mostra a vista de perfil de um plano com área de 3,0 cm2 em um
campo magnético uniforme. Sabendo que o fluxo magnético através da área é igual
a 0,90 mWb, calcule o módulo do campo magnético e determine a direção e o
sentido do vetor área.
4) Uma partícula com carga 6,4x10-19 C se desloca ao longo de uma órbita circular
com raio igual a 4,68 mm em virtude da força oriunda de um campo magnético de
módulo 1,65 T, cuja direção é perpendicular ao plano da órbita. a) Qual é o
módulo do momento linear da partícula? b) Qual é o módulo do momento
angular da partícula?
176
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
6) Uma bobina circular com raio de 0,05 m possui 30 espiras e está situada sobre um
plano horizontal. Ela conduz uma corrente de 5,0 A no sentido anti-horário
quando observada de cima para baixo. A bobina está em um campo magnético
uniforme orientado da esquerda para direita, com módulo igual a 1,2 T. Calcule o
módulo do momento magnético e o módulo do torque sobre a bobina.
7) A figura abaixo mostra uma placa de prata com dimensões a = 11,8 mm e b = 0,23
mm que conduz uma corrente igual a 120 A no sentido de +x. A placa está em um
campo magnético uniforme na direção y, cujo módulo é igual a 0,95 T. Aplique o
modelo simplificado do efeito Hall. Sabendo que existem 5,85x1028 elétrons livres
por metro cúbico, determine: a) o módulo da velocidade de arraste dos elétrons na
direção do eixo Ox; b) o módulo, a direção e o sentido do campo elétrico no eixo
Oz produzido pelo efeito Hall; c) o potencial Hall.
177
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
CONCLUSÃO
Ao longo dessa aula estudamos os principais conceitos relativos aos fenômenos
magnéticos. Verificamos que o magnetismo é algo constantemente presente em nossas
vidas, não obstante que o nosso planeta, ele mesmo é um gigantesco imã. Mas não apenas
por essa razão, pois o magnetismo se manifesta em diversas ocasiões cotidianas como: alto-
falantes, aparelhos celulares, computadores, enfim uma infinidade de situações onde esses
fenômenos estão presentes. Convivemos com o magnetismo diariamente, portanto seu
estudo e compreensão tornam-se vitais para um estudante de física.
Foi um capítulo denso, essencialmente teórico, por vezes até um tanto árido, onde
vários conceitos e definições básicas foram discutidos lançando assim as bases para a
compreensão de fenômenos mais complexos que serão estudados mais adiante.
178
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
RESUMO
PRINCIPAIS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS
São linhas fechadas que saem do pólo norte em direção ao pólo sul,
externamente ao imã.
179
Física B Marcelo Macêdo e Cácio Macêdo
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
ALONSO, M., Finn, E. J. Física. 1ed. São Paulo: Addison-Wesley, 1999, 936p.
180