Gravitacao Universal

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Alef Alfredo Coelho

António João Raibo

Michaela F. do Zé Paulo Brau

Ivan do Rosário Iacamurima

Gravitação Universal

UNIVERSIDADE ROVUMA
Nampula
2020

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Alef Alfredo Coelho

António João Raibo

Michaela F. do Zé Paulo Brau

Ivan do Rosário Iacamurima

Gravitação Universal

Trabalho de Investigação Científica de carácter


avaliativo, de Curso de Engenharia Civil 1º ano, a
ser apresentado ao Docente da disciplina de
Física I – Mecânica.

Docente: dr. Salomão Dombole

UNIVERSIDADE ROVUMA
Nampula
2020

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Índice

CAPITULO I : INTRODUÇÃO, OBJECTIVOS....................................................................... 4


Introdução ................................................................................................................................... 4
1.2 Objectivo Geral..................................................................................................................... 4
1.2.1 Objectivo Específicos ........................................................................................................ 4
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................... 5
2.1 A Lei da Gravitação de Newton ........................................................................................... 5
2.2 O Campo Gravitacional ........................................................................................................ 5
2.3 As Leis De Kepler ................................................................................................................ 6
2.3.1 Lei das Órbitas ................................................................................................................... 6
2.3.2 Lei das Áreas ..................................................................................................................... 6
2.3.3 Lei dos Periodos ................................................................................................................ 7
CAPITULO III: METODOLOGIA ............................................................................................ 8
3. Metodologia ............................................................................................................................ 8
Conclusão ................................................................................................................................... 9
Bibliografia ............................................................................................................................... 10

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CAPITULO I : INTRODUÇÃO, OBJECTIVOS

Introdução
A interacção gravitacional é uma das interacções fundamentais da Natureza, que se
traduz pela atracção entre as massas. Para se conseguir esse tipo de interacção, é necessário
que os corpos se atraem, essa tendência dos corpos de se atraírem mutuamente é chamada de
gravitação. Cujo é o tema em estudo que tem como grande foco abordar as leis da gravitação
universal, características do campo gravitacional e a dedução generalizada das leis de Kepler,
ao qual a lei foi enunciada por Isaac Newton, Esta lei explicita a forma da força atractiva que
existe entre dois corpos devido ao facto de terem massa.
Ao longo do desenvolvimento do trabalho, abordara as fundamentações necessárias
que contribuíram para a descoberta da lei da Gravitação Universal. E tem como objectivo
Geral e Específicos, os seguintes:

1.2 Objectivo Geral

 Abordar sobre Gravitação Universal

1.2.1 Objectivo Específicos


 Conceitualizar a Lei da Gravitação de Universal;
 Falar sobre as Características do Campo Magnético Newtoniano;
 Demostrar á dedução generalizada das leis de Kepler

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CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A Lei da Gravitação de Newton


Os físicos adoram estudar fenómenos aparentemente desconexos e mostrar que, na
verdade, existe uma relação entre eles. Esse ideal de unificação vem sendo perseguido há
séculos. Em 1665, Isaac Newton, então com 23 anos, prestou uma contribuição fundamental a
física ao demostrar que não existe diferença entre a forca que mantem a Lua em orbita e a
forca responsável pela queda de uma maça. Hoje em dia, essa ideia é tão familiar que temos
dificuldade para compreender a antiga crença de que os movimentos dos corpos terrestres e
dos corpos celestes eram diferentes e obedeciam a um conjunto de leis.

Newton chegou a conclusão de que não só a terra atrai as maças e a lua, mas cada
copo do universo atrai todos os demais; essa tendência dos corpos de se atraírem mutuamente
é chamada de gravitação. A universidade da gravitação não é óbvia para na porque a força de
atracão que os corpos exercem uns sobre os outros.

Newton propôs uma lei para a forca de gravitação, que é chamada de lei da
gravitação de Newton: toda partícula do universo atrai as outras partículas com uma força
gravitacional, cujo modulo é dado por:
𝑚1 𝑚2
𝐹=𝐺
𝑟2
Onde: m1 e m2 são as massas das partículas, r é a distância entre elas e G é uma
m2
constante, conhecida como constante gravitacional, cujo valor é 𝐺 = 6,67 X 10−11 N ∙ kg2

2.2 O Campo Gravitacional

O campo gravitacional é descrito pela aceleração da gravidade, definida por: 𝑔⃗ =


1
𝐹⃗
m

Para o campo Gravitação Newtoniano, o campo gravitacional é o campo vectorial


que representa a atracção gravitacional que um corpo massivo exerce sobre os outros corpos,
sem especificar qual é o corpo que esta sendo atraído.

O campo gravitacional em um ponto do espaço é igual à força experimentada por


uma partícula teste colocada no ponto multiplicada escalar mente pelo inverso da massa da
partícula. Note que a presença da partícula teste não é necessária para o campo existir. A

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Terra cria o campo. Como exemplo, considere um objecto de massa m próximo a superfície
da Terra. O campo gravitacional a uma distância r do centro da Terra é

𝐹⃗ 1 𝐺𝑀𝑇 𝑚 𝑟⃗ 𝐺𝑀𝑇 1
𝑔⃗ = 𝑚 = − 𝑚 → 𝑔⃗ = − , onde 𝑟 𝑟⃗, é o vector unitário apontado
𝑟2 𝑟 𝑟2

radialmente em direcção em direcção à Terra e o sinal menos indica que o campo esta na
direcção do centro da Terra.

2.3 As Leis De Kepler


A Leis de Kepler é a atracão gravitacional que mantem a estabilidade do sistema
solar e torna possível a existência de satélites, tanto naturais como artificiais, em orbita em
torno da terra e outros planetas. (Halliday & Resnick, 2007).

Esses movimentos são governados pelas três leis do movimento planetário de Kepler,
que são consequências directas das leis do movimento e da gravitação de Newton:

2.3.1 Lei das Órbitas


 Todos os planetas se movem em órbitas elipticas, com sol em um dos focos.
𝑎(1 − 𝑒 2 )
r=
1 + 𝑒 𝑐𝑜𝑠𝜃
2.3.2 Lei das Áreas
 O segmento de recta traçado do sol a qualquer planeta (raio vector) descreve areas
iguais em tempos iguais.
⃗⃗ = 𝑟⃗ × 𝑝⃗
A dedução da segunda lei parte da definição de momento angular: 𝐿

A lei das áreas de Kepler é uma consequência directa da lei de conservação do


momento angular: o momento angular dos planetas em relação ao Sol é constante, portanto
sua velocidade areal é constante.

𝐿
 Considerando um intervalo de tempo infinitesimal, e adoptando: ℎ = 𝑚

 (momento angular por unidade de massa), temos: 𝑑𝐴/𝑑𝑡 = 2

 Integrando essa equação em um período orbital completo temos: ∫ 𝑑𝐴 = 2 ∫ 𝑑𝑡

 Como a área da elipse é: 𝐴 = 𝜋𝑎𝑏 logo O momento angular por unidade de massa

2𝜋𝑎𝑏
é: ℎ = 𝑃

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2.3.3 Lei dos Periodos
 O quadrado do periodo de qualquer planeta é proporcional ao cubo do semi-eixo
maior de sua órbita.

Fig. 1 - Interacção gravitacional entre duas massas.

Suponha dois corpos de massas m1 e m2, afastados do centro de massa por uma
distância r1 e r2. A atracção gravitacional entre eles depende da distância total entre eles e é
dada por:
𝐺𝑚1 𝑚2
F𝐺 =
(𝑟1 𝑟2 )2
Se eles estiverem em órbitas circulares com velocidades de módulo v 1 e v2, a aceleração
centrípeta, dirigida ao centro de massa, é dada por:
𝑚1 𝑣 2 1 𝑚2 𝑣 2 2
F1 = e F1 =
𝑟1 𝑟2

Por definição de centro de massa, os períodos têm que ser os mesmos logo:
2𝜋𝑟1 2𝜋𝑟2
v1 =
→ v2 =
𝑃 𝑃
É, similarmente para m2. Para que os corpos permaneçam em órbitas, as forças
precisam ter módulos idênticos:
𝐺𝑚1 𝑚2 𝑚1 𝑣 2 1 4𝜋 2 𝑚1 𝑟1 𝐺𝑚1 𝑚2 𝑚2 𝑣 2 2 4𝜋 2 𝑚2 𝑟2
F1 = F2 = F3 = = = E = =
(𝑟1 𝑟2 )2 𝑟1 𝑃2 (𝑟1 𝑟2 )2 𝑟2 𝑃2

Eliminando-se na primeira e na segunda e somando-se, obtemos:


𝐺𝑚1 𝑚2 4𝜋 2 (𝑟1 +𝑟2 ) 4𝜋 2 (𝑟1 +𝑟2 )3
= Ou 𝑃2 =
(𝑟1 𝑟2 )2 𝑃2 𝐺(𝑚1 +𝑚2 )

Identificando-se 𝑎 = (𝑟1 +𝑟2 ) Como a separação entre os corpos, e comparando com


4𝜋 2
a 3ª Lei de Kepler, obtemos: 𝐾 = 𝐺(𝑚 .
1 +𝑚2 )

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CAPITULO III: METODOLOGIA

3. Metodologia
Metodologia é o “procedimento a ser seguido na realização de uma pesquisa.” Nesse
contexto engloba todos os procedimentos técnicos usados numa investigação científica. (Gil,
2007).

A metodologia usada para a realização do trabalho, foi a de revisão bibliográfica,


usando os manuais credíveis que contem informações sobre a Gravitação Universal. Fez-se
uma recolha de dados em forma de resumo e por fim uma análise e interpretação de dados
para tirar as devidas conclusões.

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Conclusão

Durante a realização do trabalho conclui-se que, as fundamentações de Newton,


contribuíram para a descoberta da lei da Gravitação Universal, Obviamente a terra exerce uma
tracção sobre os objectos que estão sobre sua superfície. Newton se deu conta de que esta
força se estendia até a alua e produzia a aceleração centrípeta necessária para manter a lua em
orbita. O mesmo acontece com o sol e os planetas. Então Newton formulou a hipótese da
existência de uma forca de atracção universal entre os corpos em qualquer parte do universo.

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Bibliografia

Halliday, D., & Resnick, R. (2007). Fundamentos de Fisica (8 ed., Vol. 2). (GEN, Ed.)
Brasil: LTC.

Halliday, D., & Resnick, R. (2008). Fundamentos de Fisica - Gravitação, Ondas e


Termodinamica (9 ed., Vol. 2). (J. Walker, Trad.) Brasil: LTC.

Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2004). Metodologia do Trabalho Cientifico (4 ed.). São
Paulo, Brasil: Atlas.

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