Estudos em Educação Cristã PDF
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White
Ttulo do Original: Studies in Christian Education
Escrito por E. A. Sutherland
Primeira Edio
ISBN: 978-1-61455-023-5
ndice
Notas Introdutrias
Como Estes Artigos Foram Reunidos
Dados Biogrficos do Autor
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Bibliografia
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Notas Introdutrias
stes estudos foram impressos pela primeira vez em 1915 para preencher as
necessidades de uma classe do Colgio Madison, que estudava a questo da
Educao Crist.
Aps trinta e sete anos os estudantes e a Congregao do Madison
College O Instituto Agrcola e Normal de Nashville estavam profundamente
interessados nos princpios fundamentais e objetivos da instituio, e uma srie
de lies do autor, Dr. E. A. Sutherland, resultou na reedio dos Estudos de
Educao Crist.
Esse era o padro seguido por Rugby, Eton, e outras notveis escolas
inglesas. Lemos ainda: As razes desse sistema estavam aprofundadas no grande
sistema eclesistico. A partir de sua educao bsica, Dunster, um dos primeiros
reitores de Harvard, modelou o curso de Harvard amplamente de acordo com
o das universidades inglesas. Eles to fielmente seguiram o modelo ingls a
Universidade de Cambridge que foram chamados por este nome, e o historiador escreveu acerca de Harvard: Em vrios casos, jovens da Inglaterra, foram
enviados Cambridge Americana para completar sua educao. Boone, falando
dos cursos de estudo de William e Mary anteriores Revoluo, diz: Todos
seguiam o modelo ingls. De Yale, iniciada posteriormente, dito: Os regulamentos, na sua maior parte, eram os de Harvard, como tambm os cursos de
estudo. As escolas mais novas acompanhavam as mais antigas. muito natural
que Yale se estabelecesse conforme o sistema papal ingls, pois o fundador, Elihu
Yale, passara vinte anos em escolas inglesas. Ele passou vinte anos em escolas e
estudos especiais (Richard G. Boone, Education in the United States, p. 24-40).
Os adventistas do stimo dia no deviam deixar este fato escapar-lhes
ateno: as trs principais escolas das colnias foram estabelecidas por homens
que haviam fugido s doutrinas papais do Velho Mundo, mas esses educadores,
em razo de seu preparo nessas escolas papais, e sua ignorncia quanto relao
entre educao e religio, inconscientemente moldaram suas instituies de
acordo com o sistema educacional da igreja de que se tinham separado.
de surpreender que esses reformadores ingleses, aps se sacrificarem
por uma causa digna, ainda permitissem que um sistema de educao to inadequado a todos os seus objetivos, se tornasse em realidade a lactante de seus
filhos. No compreenderam que o carter e a experincia crist desses filhos
dependiam da natureza do alimento recebido. Tivessem eles percebido a relao
entre a educao da criana e a experincia desta na igreja, no se teriam utilizado do sistema papal de educao, mas o teriam rejeitado completamente como
demasiado perigoso para ser tolerado dentro dos limites do protestantismo.
Alguns fatos da histria educacional tornaro clara a afirmao de que o
sistema de educao de Oxford, Cambridge, Eton, e Rugby era papal, e que os
reformadores da Nova Inglaterra moldando suas universidades de acordo com
esses padres, estavam implantando o sistema papal de educao na Amrica.
Laurie afirma: Oxford e Cambridge se modelaram amplamente segundo Paris.
[...] Grande nmero de mestres e seus alunos saram de Paris. [...] Desse modo a
parte inglesa da Universidade (de Paris) foi para Oxford e Cambridge. A relao
da Universidade de Paris, a me de Cambridge e Oxford, com o papado expressa
da seguinte maneira: Porque era o centro da erudio teolgica foi que recebeu
tantos privilgios do papa e se manteve em ntima relao com a s papal (Simon
S. Laurie, The Rise and Early Constitution of Universities, p. 153, 162, 242).
Lutero e Melanchton, os grandes reformadores do sculo XVI, compreenderam claramente que era impossvel uma reforma religiosa permanente sem a
educao crist. Por isso no somente deram ateno s doutrinas do papado, mas
tambm desenvolveram um forte sistema de escolas crists. Disse Melanchton:
Negligenciar os jovens em nossas escolas o mesmo que tirar a primavera do
ano. Tiram de fato a primavera do ano os que permitem que as escolas declinem
porque a religio no pode ser mantida sem elas. Melanchton firmemente
direcionou seus esforos para o progresso da educao e a construo de boas
escolas crists. [...] Na primavera de 1525, com a ajuda de Lutero, reorganizou
as escolas de Eisleben e Magdeburgo. Ele declarou: A causa da verdadeira
educao a causa de Deus ( Joseph Stump, Life of Philipe Melanchton, p. 81).
Em 1528 Melanchton redigiu o Plano Educacional da Saxnia que serviu
de base para a organizao de muitas escolas em toda a Alemanha.
Esse plano tratou da questo da multiplicidade de estudos que eram
no somente infrutferos, mas at prejudiciais. [...] O professor no deve
sobrecarregar as crianas com livros em excesso (F. V. N. Painter, A History
of Education, p. 152).
Escolas Jesutas Este estudo deve tornar claro que os professores protestantes enfraqueceram e desqualificaram as denominaes protestantes para
enfrentar o ataque movido pelo papado atravs do sistema de contra educao
introduzido por Loyola, fundador da ordem dos jesutas. Diante disso, a igreja
catlica percebera sua impossibilidade de impedir o grande movimento do
protestantismo inaugurado por milhares de missionrios preparados nas escolas
seu mtodo de disciplina era um sistema de desconfiana mtua, espionagem e denncia. A obedincia implcita desobrigava os alunos de toda
responsabilidade quanto a justificao moral de seus atos (Karl Rosenkranz, The Philosophy of Education, p. 270).
Os jesutas davam muito valor emulao. Aquele que sabe exercitar a
emulao achava ento o mais poderoso auxiliar em seu ensino. Nada
ser mais honroso que superar um colega e nada mais desonroso que ser
superado. Sero atribudos prmios aos melhores alunos, com a maior
solenidade. [...] Buscavam-se resultados pomposos com os quais deslumbrar o mundo; o desenvolvimento integral nada era. [...] Os jesutas no
desejavam o desenvolvimento de todas as faculdades de seus alunos, mas
apenas as faculdades receptivas e reprodutivas. [] Quando um estudante podia fazer brilhante ostentao dos recursos de uma memria
bem abastecida, havia alcanado os mais elevados nveis aos quais os
jesutas visavam conduzi-lo. [] Originalidade e independncia mental,
amor da verdade pela prpria verdade e capacidade de refletir e formar
juzos corretos, no eram simplesmente negligenciados mas suprimidos no
sistema jesuta (A History of Education, p. 172, 173).
O sistema jesuta de educao foi assinaladamente bem sucedido, e por
aproximadamente um sculo, todos os homens mais notveis da cristandade procederam de escolas jesutas (The Philosophy of Education, p. 272).
Essa conquista se estendeu rapidamente por quase todos os pases europeus. Conquistaram a Inglaterra, levando jovens ingleses a Roma, educando-os em escolas jesutas, enviando-os de volta como missionrios e professores
sua terra natal. Desse modo penetraram nas escolas da Inglaterra. Os jesutas
tambm se estenderam ao Novo Mundo, estabelecendo-se radicalmente e aplicando aqui desde ento seus mtodos caractersticos. Aqui, como em toda a
parte, seu nico propsito
A guerra entre Lutero e Leo foi uma batalha entre a f firme e a incredulidade, entre o zelo e a indiferena; entre a energia e a indolncia; entre
a seriedade e a frivolidade; entre a moral pura e o vcio. Muito diferente
foi a guerra que o protestantismo degenerado teve de travar contra o
catolicismo regenerado [possibilitada pelo sistema educacional jesuta]
(Ibid., p. 244, 245).
osso estudo dirige-se agora reforma educacional efetuada entre as denominaes protestantes em conexo com a mensagem do primeiro anjo
anterior a 1844. A seguinte afirmao mostra que havia necessidade de reforma
na educao naquele tempo.
O estudante da Bblia pode ler nessa histria do antigo Israel uma srie de
reformas que exaltaram a Palavra de Deus ao seu devido lugar, no lar e na escola.
A essa histria seguiu-se negligncia em relao ao estudo da Bblia e prtica
de seus princpios no lar e na escola. Isso significava que as ideias dos mundanos
alcanaram preeminncia sobre a Palavra de Deus, resultando em fraqueza tal
que o prprio povo que Israel tanto ansiava imitar o desprezara por causa de sua
imitao e o considerou com tal averso que reduziram Israel abjeta escravido.
E Israel perdeu o respeito do mundo em troca da negligncia da Palavra de
Deus. No campo da educao tornou-se cauda em lugar de cabea. Tem sido
uma batalha de fato entre Cristo e Satans, Cristo sempre colocando diante de
Seu povo a sabedoria de Sua Palavra como a coisa principal, uma rvore de
vida, ao passo que o deus deste sculo nos mantm em escravido sempre que
o amor da verdade fenece em nossos coraes. Tem sido sempre seu propsito
enlaar por meio de filosofias e vs sutilezas, segundo a tradio dos homens. E
assim o assunto em questo entre Cristo e Satans na controvrsia educacional
passada, presente e futura, tem sido relacionada com o lugar da Bblia na mente
e na vida de professores e alunos.
A histria do Israel moderno pode ser escrita na mesma linguagem do
Israel antigo, substituindo apenas termos e frases modernas para imprimir mais
vividamente as comparaes e as aplicaes. A gerao seduzida a preferir literatura mundana Palavra de Deus, tem sido raramente capaz de aplicar essas lies
a si mesma porque o deus deste sculo cegou os entendimentos dos incrdulos.
Acima de todos os outros livros, deve a Bblia merecer nosso estudo, ela,
o grande compndio, a base de toda educao; e nossos filhos devem ser
instrudos nas verdades que nela se encontram, a despeito de hbitos e
costumes anteriores. Assim fazendo, professores e alunos encontraro o
tesouro escondido, a mais alta educao. As regras bblicas devem servir
de guia na vida diria. [...] Temos de introduzir um novo propsito e
dar-lhe lugar, e os alunos precisam ser ajudados a aplicar os princpios
bblicos em tudo quanto fazem. Tudo o que est torcido, tudo o que se
acha desviado da linha reta tem de ser claramente indicado e evitado; pois
iniquidade, que se no deve perpetuar (Testemunhos para a igreja, vol.6,
p. 131-132, 127).
Na idade escura, os clssicos foram a princpio desprezados, a seguir superestimados, e as Escrituras depreciadas. Agora, outra vez, vemos que a Bblia
tima para aprimoramento do estilo e do gosto. [...] A Bblia omitida
e negligenciada na educao. Tenha a Bblia o seu lugar. Assuntos como esses
no devem ser decididos pelos costumes das escolas que ainda esto repletas de
muitos dos hbitos que surgiram na era do Cardeal Bembo (Ibid., p. 235).
entre outras, teve esta experincia: Clssicos pagos essas duas palavras significam outra das questes candentes de sessenta anos atrs. [...] O assunto estava
sob debate amplo por toda parte. O reitor Mahan, em 1835,
objetou contra o presente plano em relao ao Grego e ao Latim, especialmente ao ltimo. Era melhor adaptado, dizia ele, para educar pagos
do que cristos. Podemos disciplinar a mente com as Escrituras hebraicas
e gregas, e essas podem purificar a mente. Essa a opinio dos melhores
homens e dos melhores eruditos. Tenhamos menos clssicos e mais
cincia natural, mais direito americano e histria, mais de homens e
coisas. Deem-nos verdade, fatos, conhecimento prtico e til (The Story
of Oberlin, p. 232).
O Plano de Jefferson para um curso opcional era um golpe em um dos princpios fundamentais do sistema papal, que no proporciona ao estudante opo
alguma e, sem dvida, era o oposto queles que eram controlados pelo sistema
papal. Boone afirma: Em 1814, aps numerosas frustraes e constante oposio
da Faculdade William e Mary, das igrejas protestantes, e da maior parte dos lderes
[O] Sistema de opo foi adotado. [...] Afirmava-se que sob esse sistema
pode ser feito um trabalho mais completo que sob o antigo sistema curricular, mas no se permite aos estudantes a livre escolha sem consultar o
corpo docente. Praticamente todo estudante tem um currculo escolhido
para ele de acordo com o curso que deseja seguir. Randolph-Macon teve
uma poca difcil, e deixou de realizar a reforma. Era um movimento
novo e deparou-se com preconceito ou fria indiferena da parte dos
pregadores e do povo (Hebert B. Adams, Thomas Jefferson and the University of Virginia, p. 243).
Yale, que nos seus primeiros dias to de perto imitou Harvard, foi essencialmente afetada pela reforma levada a cabo no curso de Harvard, e proporcionou aos alunos maior liberdade na escolha nos estudos.
Mesmo Yale, que tem sido geralmente considerada, e com muita justia,
to conservadora do princpio de autoridade na instruo universitria,
tem concedido grande liberdade por um quarto de sculo [...]. To numerosas foram as concesses que cerca da metade do trabalho dos ltimos
dois anos foi deixado a critrio de cada estudante. Os alunos de primeiro
grau escolheram aproximadamente 60% de seu trabalho escolar, os de
segundo grau por volta de 80%. [...] Do ponto de vista dos antigos, ou
mesmo de um erudito do perodo revolucionrio, a mudana se mostraria
um desastre; todavia, pessoa alguma nega a necessidade ou a sabedoria do
princpio de escolha. Permitir a escolha perigoso; mas no permitir mais
perigoso ainda (Ibid., p. 197).
A presso da igreja para o controle de Oberlin foi to forte que os reformadores no puderam livrar-se do antigo sistema educacional. Quem pode avaliar o
peso desse fracasso na reduo das igrejas protestantes condio de Babilnia?
Antes de 1844 Deus Se estava empenhando em favor de todas as denominaes protestantes o que agora Ele est empenhado por fazer pelos adventistas do stimo dia. A reforma educacional anterior ao clamor da meia noite
fracassou. Mas os que havero de participar do alto clamor devero ser bem
sucedidos na reforma educacional.
Oberlin algo peculiar em questo de notas escolares, diplomas, honras e
coisas afins. Nos anos 30 [1830] quando o Sr. Shipherd e seus associados
estavam lanando os fundamentos, houve muita discusso acalorada no
exterior acerca do valor e da legitimidade da competio na vida estudantil. Muitos dos primeiros educadores empenharam-se mais cansativa-
Nada ser mais honroso que ultrapassar um companheiro e nada ser mais
desonroso que ser ultrapassado. Sero distribudos prmios aos melhores
alunos, com a maior solenidade possvel (A History of Education, p. 171).
Reformas no Regime
A verdadeira cincia da educao, d ao estudante conhecimento das leis
que governam seu corpo, e amor por essas leis. Toda escola crist deve proporcionar a seus alunos conhecimento da dieta apropriada e do vesturio adequado,
e deve familiariz-los com todos os aspectos da vida que formam o missionrio
bem sucedido. Uma onda de reforma nas questes de regime alimentar, vesturio
e outros princpios importantes de sade varreu o pas; e muitos reformadores
Para que possamos ter tempo e sade para o servio do Senhor, comeremos somente alimentos simples e saudveis, abandonando todos os
maus hbitos especialmente o de fumar e mascar fumo, a menos que
seja necessrio como remdio, e todas as bebidas fortes e desnecessrias,
mesmo o ch e o caf o quanto for vivel, e toda extravagncia simplesmente destinada a agradar o apetite (The Story of Oberlin, p. 86).
Os professores Shipherd e Finney, de Oberlin, confessaram ter recuperado a sade atravs do regime reformado de Graham. O plpito de Oberlin
tornou-se ativamente grahamita. O departamento de internato da escola foi
confiado a um discpulo de Graham. Ch e caf no foram introduzidos no
internato da escola at 1842 possivelmente um pouco mais tarde. Muitas
famlias abandonaram o ch e o caf, e alguns adotaram a dieta vegetariana. A
respeito do regime vegetariano, lemos:
Esta terra no deve ser ocupada por edifcios, exceto para proporcionar
instalaes essenciais aos professores e alunos da escola. A terra ao redor
da escola deve ser reservada ao cultivo agrcola da escola. Deve tornar-se
uma parbola viva para os estudantes. Estes no devem considerar as
terras da escola como coisa sem importncia. Devem plant-la de rvores
ornamentais, frutferas e cultivar hortalias. [...] A fazenda da escola deve
ser considerada como compndio na natureza (Ibid., p. 181, 182).
Foi adquirida uma extenso de terreno nas florestas virgens de Ohio, e 260
hectares foram separados para fins escolares. O solo era argiloso e mido, e a rea
fora considerada por anos indesejvel para ocupao. Por essa mesma razo a
compra foi severamente criticada. O negcio foi feito porque a f dos fundadores
os capacitou a ver algo que mesmo os entendidos em terra no perceberam. Que
os adventistas do stimo dia leiam a experincia semelhante dos fundadores da
escola de Avondale, Cooranbong, Austrlia. Os fundadores de Oberlin
Thomas Jefferson, em seu plano de proporcionar uma educao democrtica, rejeitou o sistema de dormitrio medieval das escolas papais.
Um visitante de influncia
Isso foi em 1837, quando os presbiterianos estavam lutando pela verdadeira cincia da educao, e estavam decidindo a questo se iriam ajudar a
proclamar a ltima mensagem ao mundo.
O objetivo da escola crist preparar jovens para suportar as aflies
como bons soldados de Jesus Cristo. Os governos seculares, ao adestrar, soldados
evitam convenincias e luxos que tendem a formar soldados incapazes de
suportar as durezas do campo de batalha. No so alojados em hotis modernos.
Muitas vezes, porm, os edifcios de uma escola so erigidos e equipados tendo
em vista o conforto dos que ensinam; casa e alojamento para estudantes em
vez de preparo necessrio para capacitar esses jovens a se tornarem soldados
Estas duas ilustraes so citadas para mostrar que os efeitos dos edifcios
e equipamentos que formam o ambiente, sobre a mente dos alunos incalculvel.
A luz foi dada aos protestantes antes de 1844 para gui-los na ereo de edifcios, equipamentos e mobilirio, no regime alimentar, no vesturio, acerca dos
arredores da instituio, para que um grande exrcito pudesse de modo simples,
difundir por toda a Terra essa poderosa mensagem, o clamor da meia-noite.
Em tudo isso, Oberlin no foi original no mnimo que seja, mas simplesmente copiou, com leves modificaes, o que era encontrvel em numerosas instituies em todos os estados de leste, do centro e do oeste. Em
1830, podiam nomear-se dez instituies com instalaes para o trabalho
manual ao passo que durante a dcada seguinte, dezenas foram acrescentadas. A Wesleyana do Maine era famosa em seus dias e figurava entre as
primeiras enquanto Bowdoin, Waterville e o Seminrio Bangor incluam
Cedendo oposio
Aps o comeo dos anos 40 [1840] [...] ouvimos pouco acerca do trabalho
manual. Com o aumento geral da riqueza, havia menor necessidade de
qualquer valor pecunirio que fosse. O senso moral do bem estava menos
escrupuloso quanto a buscar exerccio fora do trabalho til, e o moderno
ginsio de jogos atlticos logo comeou a fazer proviso toda suficiente
para o bem estar fsico do mundo (Ibid., p. 231).
temente, Deus no podia gui-los por Seu esprito; Seu sistema foi rejeitado;
haviam fracassado moralmente; o segundo anjo chamou-os de Babilnia.
Por outro lado, alguns reformadores educacionais e ministros dedicados,
haviam preparado um pequeno grupo para apreciar o privilgio de ser governado
pelo Esprito de Deus conforme a revelao de Sua palavra. Tinham praticado o
que lhes fora ensinado quanto autonomia, at estarem prontos a seguir a guia
do Esprito Santo. Isso mostra que a verdadeira autonomia no significa fazer o
que lhe apraz: significa que o eu ser governado pela Palavra de Deus. Ao passo
que esse grupo era expulso das organizaes religiosas, enquanto deixavam suas
colheitas, ferramentas e empregos anteriores de todas as espcies, para participar
no que parecia ser, aos que no haviam aprendido autonomia, um movimento
fantico, contudo desse grupo surgiu a Igreja Adventista do Stimo Dia chamada
a colocar diante do mundo um sistema de escolas, instituies e organizaes de
cristos autnomos tais como este mundo jamais viu.
O carter capaz de transmitir o clamor da meia-noite tinha que ser
desenvolvido nas escolas crists de trabalho manual, ou na escola dos deveres
comuns da vida. O lder deste movimento, Guilherme Miller, o profeta fazendeiro, semelhana de Cristo e de Joo Batista, foi educado na escola prtica
da vida. Seu bigrafo, um homem bem qualificado para julgar o valor do sistema
educacional popular das igrejas, escreve:
Qual, agora, teria sido o efeito do que intitulado curso regular de
educao? T-lo-ia pervertido como tem feito a milhares? Ou o teria
tornado instrumento de grande bem na causa de Deus? Teria realizado
sua devida obra de disciplinar, ampliar e suprir a mente? Teria, pelo seu
processo, deixado inclume sua energia natural e seu senso de dependncia e responsabilidade diante de Deus? Ou o teria colocado nas
fileiras repletas daqueles que se contentam em participar de honra de
repetir tagarelice, verdadeira ou falsa, que passa por verdade na escola ou
seita que os fez o que so? Julgamos que teria sido difcil pervert-lo:
mas onde tantos que tm sido considerados altamente promissores foram
prejudicados pelo processo, ele teria corrido grande perigo. Podia ter-se
tornado externamente um melhor instrumento para um artista; mas duvidamos que se tornasse um melhor instrumento nas mos da Providncia. H
aqueles que sobrevivem inclumes a um curso regular; h os que so por
ele beneficiados a ponto de serem elevados ao nvel das pessoas de capacidade comum, que jamais atingiro sem ajuda especial. E h uma terceira
classe que so uma representao estereotipada daquilo que os cursos os
tornam; se eles erguem um colega do atoleiro, jamais o elevam acima da
escola onde foram educados. Qualquer que tenha sido o resultado de
qualquer curso educacional estabelecido no caso de Guilherme Miller, tal
curso estava alm de seu alcance. Foi privado das vantagens; escapou da
perverso ( James S. White, Sketches of the Christian Life and Public Labors
of William Miller, p. 15-16).
As escolas jesutas ensinavam a seus alunos obedincia cega. Ao estudante no era requerido que fosse a Deus solicitar sabedoria quanto conduta.
Seu professor assumia essa responsabilidade. A verdadeira autonomia que pode
ser definida como levando a conduta do homem em harmonia com os princpios divinos conforme expressos em Sua Palavra, era absolutamente negligenciada. Os terrveis efeitos do sistema papal de disciplina escolar foram vistos
durante a mensagem do primeiro anjo. Os estudantes que seguiam cegamente
os professores ao invs de seguir os princpios divinos estavam amarrados por
costumes, tradies, organizaes e lderes ao tempo quando o Esprito de Deus
os chamava para seguirem a verdade. Como preparao para o alto clamor, foi
nos dito: O plano das escolas que havemos de estabelecer nesses anos finais da
mensagem deve ser de ordem inteiramente diversa das que temos institudo
(Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 532).
O objetivo da disciplina ensinar a criana o governo de si mesma [...]
No tendo nunca aprendido a governar-se, os jovens no admitem restries a no ser as exigncias dos pais ou professor. Removidas estas, no
sabem como fazer uso de sua liberdade, e com frequncia se entregam a
condescendncias que vem a ser sua runa. [...] Deve-se ter cuidado de
que eles (os estudantes) no pressentem no poderem sair ou entrar sem
ser vigiados [...] Levai os jovens a sentir que eles merecem confiana e,
poucos haver que no procuraro mostrar-se dignos dessa confiana [...]
melhor pedir que ordenar; aquele a quem assim nos dirigimos tem
Jefferson, o Pai da Democracia, sabendo que a autonomia no era ensinada nas escolas de seus dias, e que a democracia no pode existir no Estado
a menos que seus princpios sejam primeiro ensinados e praticados na escola,
introduziu esse princpio na Universidade de Virgnia.
amplamente conhecido que na Universidade de Virgnia existe um
notvel sistema de autodomnio estudantil, pelo qual uma elevada moralidade e um carter varonil de autoconfiana so mantidos com xito
(Thomas Jefferson and the University of Virginia, p. 94).
Em Oberlin,
O Sr. Mann, entretanto, estava sempre a postos para orientar esses estudantes autnomos mediante palavras de cautela ou advertncia contra problemas
iminentes. Depois disso, era orgulho e deleite constantes do Sr. Mann caminhar
pelo corretor masculino a qualquer hora do dia ou da noite e levar visitantes consigo
para convenc-los de que um verdadeiro esprito de honra e fidelidade pode ser
despertado na juventude em matria de autonomia. Numa ocasio, escreveu:
O apstolo Paulo
ilustrou de maneira prtica o que podia ser feito por consagrados leigos
em muitos lugares [...] H um vasto campo aberto diante do obreiro
evanglico por conta prpria [...] Recebeu do Cu sua misso, e do Cu
espera sua recompensa quando a obra a ele confiada estiver concluda
(Ellen G. White, Atos dos Apstolos, p. 355-356).
Muitos reformadores educacionais anteriores a 1844 foram impressionados pelo Esprito de Deus a dar uma educao prtica a fim de que seus
alunos pudessem estar livres para levar a verdade a qualquer campo a que Deus
pudesse cham-los. Esses reformadores viram que o sistema educacional em
voga nas igrejas protestantes era totalmente inadequado a preparar missionrios que ousassem levar uma verdade impopular contrria vontade dos
lderes daquelas denominaes.
que ningum estava preparado para ser missionrio a no ser que estivesse
disposto, com apenas uma espiga de milho no bolso, a dirigir-se s Montanhas
Rochosas (The Story of Oberlin, p. 238). Este era o esprito de f e audcia
despertada nos coraes dos alunos que eram ensinados a sobreviver dos
produtos da prpria terra.
A Sociedade Educacional Americana era o departamento educacional
da denominao Congregacional, e sua tarefa era superintender todas instituies de educao daquela denominao. Oberlin foi estabelecido por homens
piedosos da Igreja Congregacional que desejavam tornar sua escola um meio de
preparar missionrios congregacionais.
Alguns dos candidatos ao ministrio dirigiram uma petio quela organizao por ajuda financeira, cujo passo, [...] os administradores se recusaram
a aprovar, mas, posteriormente, embora com m vontade e deselegantemente, permitiram. [...] Oberlin entrou em uma prolongada luta com a
Sociedade Educacional Americana. A causa dessa contenda achava-se em
certas ideias acariciadas pelos fundadores, notavelmente aquela em relao
manuteno prpria, que devia tornar-se possvel atravs das soberanas
virtudes do trabalho manual (Ibid., p. 250, 249).
Oberlin no foi sempre favorita entre instituies irms, e foi feita parecer
como uma perturbadora de Israel, uma ismaelita. Lane e Hudson tinham uma
mgoa. Aqui estava uma transgressora sem vergonha, uma ladra saqueando suas
reservas (Ibid., p. 150). Isso foi sentido por causa do xodo indiscriminado de
estudantes que tinham afludo colnia do Sr. Shipherd. Os corpos docentes
de Lane e Hudson sentiram que em todas as coisas, ao passo que Oberlin era
radical, eles eram conservadores. Sim, e Oberlin estava superlotada de alunos, e
isso a despeito do fato de que Oberlin trabalhava com todas as suas foras para
pediram para ser credenciados, e seus casos foram levados a uma comisso
que, sem sequer interrog-los, apenas perguntou-lhes se criam nas
doutrinas ensinadas em Oberlin e em seu modo de agir. Negando-se
responder pergunta, esta foi finalmente modificada como segue: Vocs
creem que, de modo geral, Oberlin uma boa instituio, ou creem que
uma maldio para o mundo? Eles ento confessaram julgar que era boa,
e que tambm criam que a comisso assim pensaria se passassem l uma
semana (Ibid., p. 254-255).
Um aluno de trabalho manual de Oberlin torna-se reitor A experincia do professor James H. Fairchild, que esteve relacionado com Oberlin por
cerca de sessenta anos, primeiro como aluno e logo como professor, testemunha o
fato de que Oberlin tornou possvel aos alunos se tornarem autossustentveis. O
professor Fairchild escreve: Uma razo muito bvia para escolher essa instituio
foi minha limitao financeira. Falando de si aos dezessete anos, ele afirma:
Esse jovem foi estudante de teologia. Ele e outros de sua classe saram para
trabalhar entre as igrejas como ministros autossustentveis. Essa foi a preparao
que ele recebeu e que o capacitou a ocupar um lugar primeiro como instrutor de
Oberlin e mais tarde como reitor da instituio qual dedicou sua vida.
Salrio O carter dos professores que inspirou os estudantes ao trabalho
de sustento prprio descrito desta maneira na pessoa de um professor de Oberlin:
Diferente da forma usual, sua piedade se assemelha mais do Mestre
divino; emprega suas energias para fazer o bem na escola e fora dela;
sua educao, embora no seja formal, suficientemente ampla; um
homem de trabalho manual; no ensina por dinheiro, mas para fazer o
bem; profundamente interessado no Oeste (Ibid., p. 96).
mesmo punha zelo e vida na obra dos professores e dos alunos. O mundo estava
se aproximando de um dos mais momentosos anos de sua histria. A mensagem
do juzo era iminente. Os homens eram dominados por certa tenso em todos
os estgios da vida. Os alunos dessas escolas eram sensveis s grandes questes
sociais da poca. Em lugar de gastarem seu tempo e energia no estudo de clssicos mortos e outras matrias no prticas que tinham pouco ou nenhum valor
no preparo de obreiros cristos, lidavam com problemas reais que apelavam
atividade bem como razo. Por exemplo, os estudantes de Oberlin se dedicavam obra missionria entre os ndios e a obra educacional entre o povo de
cor. Enviavam obreiros aos distritos montanhosos do sul e mesmo s ilhas do mar.
Em cada perodo de longas frias, muitos estudantes de Oberlin faziam
sua rota ao sul de Ohio, onde os pobres de cor eram reunidos, e sobre
eles derramavam simpatia e compaixo, recebendo apenas seu simples
sustento. Em 1836, Hiram Wilson, um aluno de Lane, rumou parte
superior do Canad, para trabalhar entre os vinte mil ex-escravos que
haviam escapado da escravido para aquele lugar de refgio. Estavam
na mais profunda pobreza e ignorncia. Dedicou toda a vida tarefa de
cristianiz-los e educ-los. Ao fim de dois anos, quatorze professores de
Oberlin o estavam assistindo. Em 1840 nada menos que trinta e nove
estavam lecionando em escolas para pessoas de cor em Ohio. A metade
desse nmero eram moas que recebiam apenas suas refeies, como
muitos outros no Canad (Ibid., 322-323).
Foram tais experincias que prepararam esses jovens para executar uma
obra mais eficiente em favor dos ex-escravos.
Grande parte desse trabalho era com base no autossustento
Por quinze anos continuou o chamado por recrutas que foi atendido,
ao todo, por trinta e seis deles. Durante vrios anos, homens e mulheres
perseverantes, parte da ninharia que os ex-escravos podiam suprir,
Seria difcil superestimar a parte desta obra que foi realizada pelos missionrios de Oberlin. Lembre-se que eles eram contados s centenas no
incio, e logo ultrapassavam os milhares. [...] Espalhavam-se pelo oeste,
pelo leste e mesmo ao sul, sempre empreendendo, argumentando, pesquisando, agitando. Borbulhava [a influncia de Oberlin] de seus lbios to
naturalmente como sua respirao, e no podiam cont-la [...] Oberlin era
famosa entre todas as instituies de ensino do pas como possuidora de
to grande corpo discente contemporneo, imbudo de seu esprito, mas
no possuindo seu diploma. Onde quer que esses alunos se encontrem, eles
so a coluna vertebral e a espinha dorsal do pas. So ativos e influentes em
suas humildes esferas, e esto sempre prontos para secundar os esforos e a
obra de seus representantes mais autorizados quando quer que surjam [...]
Dificilmente se encontra um municpio a oeste dos Alleghanies e ao norte
da linha central de Ohio, em que a influncia dos homens e das opinies
de Oberlin no possa ser especifica mente identificada e observada. Era
a propaganda de uma escola de pensamento e ao com caractersticas
distintas (The Story of Oberlin, p. 314, 315).
popular, revelada na atitude diante da questo escravagista e dos escravos alforriados. Quando vemos a obra feita ao longo dessa linha de ao, podemos apreciar melhor, o valor do sistema de educao de Oberlin, acompanhada do estudo
da Bblia, da rejeio da literatura prejudicial, da indiferena com respeito s
honrarias escolares, do preparo manual, da autonomia, e do auto financiamento.
Sem tal preparo, teria sido difcil para os alunos de Oberlin seguir a linha que
tomaram sobre a questo da escravido. Isso os colocou em conflito com as
leis do pas, mas os alunos obedeciam s leis de Deus de preferncia s leis dos
homens. A seguinte afirmao foi dirigida por um juiz civil a uma pessoa de
Oberlin que estava sendo julgada por haver ajudado um escravo a fugir:
Um homem inteligente como voc deve saber que se o critrio de direito
colocado acima e contra as leis do pas, os que o aplicam podem ser tudo
menos bons cidados e bons cristos. [...] Sua conduta to criminosa
como seu exemplo perigoso (Oberlin: The Colony and the College, p. 125).
Sempre foi plano de Deus, conforme ilustrado pelas escolas dos profetas,
que as escolas crists fossem uma espcie de berrio no qual os reformadores
nascessem e fossem educados reformadores que sassem da escola inflamados de
zelo prtico e entusiasmo para assumir seu lugar como lderes dessas reformas. Ele
deseja que os professores sejam lderes da reforma, e possudos de suficiente criatividade e adaptabilidade para fazer uma ligao vital entre cada lio e as reformas.
Foi esse mtodo que fez de Wittemberg o centro da Reforma do sculo dezesseis.
Qualquer escola que, como Oberlin, tem energia para despertar seus
alunos para empreender uma reforma para a qual desapela, deve esperar enfrentar
a mesma ferrenha oposio daqueles que esto conformados com uma mera
forma de educao crist sem o poder do Esprito. Esses so fontes sem gua,
nuvens sem chuva, palavras sem ideias, lmpadas sem leo.
A Oposio Origina Pesquisa que Conduz Amizade Nos dias
quando Thomas Jefferson enfrentava a mais severa crtica por causa das reformas
na educao, as quais ele defendia, ele encontrou amigos para suas reformas
mesmo nas escolas mais conservadoras. Por exemplo, o professor George Ticknor,
membro do corpo docente de Harvard, fez um cuidadoso estudo dos pontos de
vista educacionais de Jefferson. Surpreendeu seus amigos com a viagem de quase
mil quilmetros numa diligncia, com a lenta conduo daquela poca, com a
pacincia com que suportara as dificuldades causadas pelas pssimas estradas,
e com o desconforto das hospedarias de m qualidade. O que pretendia ele
com tal viagem ao sul? Iria ver a nova universidade de Jefferson completamente
aberta? A respeito disso escreveu que encontrara o sistema mais prtico do
que o que ele havia temido; encontrara uma experincia digna de ser posta em
prtica (Thomas Jefferson and the University of Virginia, p. 129).
A Frequncia em Oberlin um Mistrio Temos visto a atitude de
crtica e cimes de muitos lderes em relao a Oberlin. Foi difcil para Oberlin
suportar a irritao que era to constantemente mantida contra ela, mas Deus
olhava com prazer a maneira com que Oberlin suportou a perseguio.
Na maioria dos casos, poucos esforos foram feitos para fabricar ou empunhar armas de defesa. Ela tinha avanado paciente e persistentemente,
Oberlin foi terrivelmente oprimida por seus prprios irmos, que eram
ignorantes da natureza do valor da luz educacional que Deus to generosamente
lhe havia revelado. Apesar de severa como fosse a crtica e a presso de fora,
Oberlin podia ter executado o plano de Deus na preparao de um exrcito de
missionrios para dar o clamor da meia noite, no tivessem alguns de seus professores continuado a apegar-se aos princpios e mtodos das escolas mundanas. O germe
que finalmente a levou a vacilar em seu curso de ao foi plantado em suas partes
vitais pelos membros de seu prprio corpo docente. Um exemplo dentre muitos
que podiam ser dados suficiente para tornar isso claro.
O professor J. P. Cowles jamais olhou com bons olhos uma dieta que
ele considerava excntrica. No tinha escrpulos em ridiculariz-la ou de
alguma forma opor-se a ela, e como ele mesmo afirma, forneceu caixas de
pimenta, e manteve as mesas supridas com pimenta por meses, at que
finalmente a prudente comisso as afastou (The Story of Oberlin, 422).
Foi por essa mesma razo que os leais reformadores puritanos abriram
mo dos princpios que teriam preparado seus descendentes para o clamor
da meia-noite. Estabeleceram diversas escolas como Harvard e Yale, que por
anos foram reconhecidas como escolas bblicas, mas estavam sob a influncia
de professores que, como observamos, trouxeram-lhes os princpios papais de
educao de Oxford, Eton e outras escolas europeias, e isso finalmente destruiu-lhes o desejo pela reforma. Se h alguma coisa acima de qualquer outra contra a
qual os Adventistas do Stimo Dia foram prevenidos este ponto. Os destroos
da educao crist tm sido espalhados ao longo do caminho, porque os professores se opuseram s reformas como fez aquele professor de Oberlin que insistiu
em colocar caixas de pimenta sobre as mesas, e ridicularizou a reforma de sade
e seus defensores. possvel que alguns professores adventistas do stimo dia
tenham usado suas caixas de pimenta cheias de crticas mais pungentes e custicas contra as reformas educacionais?
a Palavra de Deus em relao a esse assunto, gradualmente levaram a juventude de volta s escolas mundanas. Desse modo comearam as peregrinaes
dos adventistas do stimo dia no deserto da educao mundana. Deixaram de
compreender a verdadeira cincia da educao. A obra foi retardada, e por isso
estamos muito a quem de onde deveramos estar no progresso da mensagem do
terceiro anjo. Essa experincia ocorreu por volta de 1860; em 1901, quarenta
anos mais tarde, quando o Colgio de Battle Creek foi transferido para uma
fazenda, foi declarado: o comeo da reforma educacional.
A seguinte instruo veio durante este vaguear no deserto educacional:
Deveria haver sido feita, em geraes passadas, proviso para a educao
em mais larga escala. Em ligao com as escolas deveria haver estabelecimentos agrcolas e industriais, e tambm professores de trabalhos domsticos. Dever-se-ia separar uma parte do tempo de cada dia dedicado ao
trabalho, para que o fsico e a mente pudessem ser exercitados de igual
modo. Se as escolas houvessem sido estabelecidas no plano que mencionamos, no haveria agora tantas mentes desequilibradas [...] Tivesse o
sistema de educao das geraes passadas sido conduzido em um plano
totalmente diferente, a juventude desta gerao no seria agora to depravada e sem valor (Christian Education, p. 11).
Esta uma sugesto para escolas paroquiais. Uma escola paroquial foi
estabelecida em Battle Creek por essa poca. O professor [G. B. Bell] que foi o
principal proponente deste empreendimento, era um reformador educacional,
e se a reforma que ele defendia houvesse sido recebida favoravelmente e praticada de forma inteligente, os adventistas do stimo dia teriam sado do deserto
educacional muito antes que o fizeram. As ideias a respeito de educao que
esse homem mantinha eram semelhantes s reformas ensinadas antes de 1844.
Deus desejava que, quando a obra educacional comeasse entre os adventistas do
stimo dia, esta fosse estabelecida numa base pelo menos igual do movimento
de reforma educacional anterior a 1844. Deus enviara, aos adventistas do stimo
dia, um educador que havia aceitado a mensagem do terceiro anjo, e que estava
Do que acima foi dito, vemos que quando o Colgio Battle Creek foi
estabelecido, no havia entre os adventistas suficiente f e coragem para construir uma instituio educacional no campo, em uma fazenda, conforme os
reformadores educacionais antes de 1844 localizaram suas escolas. Esta incapacidade de apreciar o sistema de educao para o qual Deus estava apelando, era
devido ao fato de que os homens da liderana da denominao haviam recebido
sua educao nas escolas que tinham rejeitado as ideias reformadas, defendidas
antes de 1844. A importncia do preparo manual e as reformas a ele relacionadas
no haviam impressionado suas mentes como Oberlin, durante sua experincia
de reforma, havia estampado aquelas ideias na mente de seus alunos.
Naquele tempo, tambm, os adventistas do stimo dia, anos antes do estabelecimento de seu primeiro colgio, careciam de f para obedecer a Deus no
estabelecer escolas simples no plano correto para educar as crianas que deviam
ter sido retiradas das escolas pblicas. Aquelas crianas adventistas, cujos pais,
por falta de f, deixaram de tir-las das escolas pblicas, estavam agora entre os
lderes da denominao. Sua f e coragem na reforma educacional era fraca, e
seus olhos estavam to cegos para a verdadeira cincia da educao crist como
estavam os olhos de seus pais que haviam deixado de prover-lhes escolas crists.
A ideia expressa deste modo:
Se pastores e professores tivessem plena conscincia de sua responsabilidade, veramos um diferente estado de coisas no mundo hoje. Mas
eles so demasiado estreitos em seus pontos de vista e propsitos. No
compreendem a importncia do seu trabalho ou os seus resultados (Testemunhos para a Igreja, vol. 4, p. 418).
Vimos que Deus enviou instruo clara e positiva para guiar os lderes
adventistas do stimo dia quanto localizao e estabelecimento de seu
primeiro colgio. Sua f no era suficientemente forte, para por em prtica
estes e outros princpios fundamentais de educao crist. Eis alguns desses
princpios: fazer da Bblia a base de todas as matrias ensinadas; rejeitar literatura perniciosa; eliminar os cursos tradicionais e seus diplomas; fazer da
fisiologia a base de todo esforo educativo; preparo manual; trabalho na agricultura; reforma nos edifcios, dieta, etc.
Os Adventistas do Stimo Dia apegam-se a Educao Papal Seu
fracasso foi devido a mesma experincia que levou os reformadores ingleses a
falhar no estabelecer o fundamento para a obra educacional que teria qualificado
um exrcito de missionrios cristos para proclamarem a mensagem do primeiro
anjo: Os reformadores ingleses, conquanto renunciassem s doutrinas do romanismo, retiveram muitas de suas formas (O Grande Conflito, p. 289). Enquanto
os reformadores ingleses se livraram das doutrinas papais, contudo, em grande
medida devido ignorncia dos resultados, no hesitaram em adotar em geral
o sistema de educao papal. Pensaram que o intercalar um pouco de Bblia
e o condimentar o currculo escolar com algumas instrues religiosas, constituiria a educao crist. Como resultado dessa ignorncia, as igrejas protestantes assemelharam-se tanto ao papado que foram chamadas de Babilnia.
diferentes pocas, ela tem no apenas permitido mas encorajado seus jovens
a estudar esses escritos. Frequentemente a igreja tem sido enganada por esta
sabedoria egpcia como Eva foi enganada pelo conhecimento do bem e do mal.
Os cristos revestiram essa filosofia sutil com um traje cristo (voc reconhece
o papado), espalhando-a e difundindo-a.
A Filosofia Egpcia arruinou cada Igreja Ela arruinou at 1844 cada
igreja, e aos adventistas do stimo dia foi dito que agora como nunca dantes
necessitamos compreender a verdadeira cincia da educao. Se deixarmos de
compreender isto, jamais teremos lugar no reino de Deus. nessas palavras que
Deus nos adverte contra essa filosofia egpcia. essa mesma filosofia, to sutil, a
que Deus Se refere quando adverte a igreja que se possvel, ele [Satans] enganar os prprios eleitos. Os jovens adventistas do stimo dia deveriam estudar
o homem Moiss, que, instrudo em toda sabedoria dos egpcios, graduado pela
mais elevada instituio educacional do mundo, e reconhecido como um gigante
intelectual, renunciou a todas as coisas que a educao egpcia colocava ao seu
alcance, e entrou na escola divina de preparo no deserto.
Por qu? Porque as escolas dos rabis estavam cheias de filosofia grega e
egpcia que cegavam os olhos para a verdade espiritual. Foi a um mestre de uma
dessas escolas que Cristo disse: Necessrio vos nascer de novo.
Deus apela para estabelecermos escolas para nossos filhos a fim de que
possam obter Sua sabedoria e conhecimento, ainda em seus tenros anos. Os
estudantes adventistas do stimo dia devem de uma vez para sempre voltar suas
costas a este sistema de educao mundana a sabedoria do Egito que tem arruinado as perspectivas de cada igreja crist at os adventistas do stimo dia. E ns,
individualmente, estamos em perigo de incorrer nesta mesma sabedoria egpcia.
Encho-me de tristeza quando penso em nossa condio como um povo.
O Senhor no vos cerrou o Cu, mas nosso prprio procedimento de
constante apostasia nos separou de Deus. [...] E, no entanto, a opinio
geral que a igreja est florescendo, e que paz e prosperidade espiritual
se encontram em todas suas fronteiras. A igreja voltou atrs de seguir
a Cristo, Seu Guia, e est constantemente retrocedendo rumo do Egito
(Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 217).
O fato de ser a mensagem em grande parte pregada por leigos, era insistentemente apresentado como argumento contra a mesma [...] Multides,
confiando implicitamente nos pastores, recusaram-se a ouvir a advertncia
(O Grande Conflito, p. 380).
Ao chegar o tempo para que ela seja dada com o mximo poder, o Senhor
operar por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que
se consagram ao Seu servio. Os obreiros sero antes qualificados pela uno
de Seu Esprito do que pelo preparo das instituies de ensino (Ibid., p. 606).
Satans operar com todo o seu poder de engano para ter uma companhia de homens testa da Igreja Adventista do Stimo Dia por ocasio do
alto clamor, que consideraro a obra dos instrumentos humildes guiados pelo
Esprito de Deus, que no foram diplomados pelas instituies de ensino, com
o mesmo desdm com que os lderes das igrejas protestantes antes de 1844
consideravam tais irregularidades. Deus quer que milhares de homens sejam
preparados em nossas escolas; mas no quer que recebam uma educao tal que
sua atitude diante da verdade seja a mesma dos professores das outras denominaes antes de 1844. A questo da mais vital importncia para os adventistas
do stimo dia : Podemos obter uma educao prtica, independente, para a
obra de Deus, sem que sejamos arruinados no preparo? Deve haver alguma
maneira de se conseguir isto.
Quando o Colgio de Battle Creek estava incentivando os alunos a
fazerem cursos direcionados obteno de ttulos moldados segundo as escolas
do mundo, foi-lhe enviada a seguinte instruo: Os prprios estudantes no
imaginavam tal demora em entrar na obra, se no fosse recomendada, com tanta
insistncia, por aqueles que eram considerados pastores e guardies (Fundamentos da Educao Crist, p. 334). Tal sistema foi descrito como este demorado
processo, acrescentando mais e mais tempo, mais ramos (Idem). O Senhor
manifestou Seu desprazer nestas palavras:
A razo pela qual este assunto foi abordado to amplamente que alguns
de vs, alunos, perguntastes o porqu de no organizarmos os estudos em
cursos que conduzem titulao. Deveis saber onde estais, por qu estais ali, e
perguntar: Estou seguindo o plano institudo pelo Colgio Battle Creek, que
afetou seriamente cada igreja da denominao? Ou estou seguindo aquele outro
plano, do qual o Senhor afirmou: o incio da reforma educacional?
Os Ttulos, e a que eles conduzem: Os ttulos foram referidos de maneira
indireta, pois so a recompensa dos cursos tradicionais. Se no fosse pelo ttulo,
seria impossvel fazer com que a maior parte dos alunos se confinasse a um determinado curso. No entanto, o elemento mais perigoso na concesso de ttulos no
parece ser discernido por educadores cristos que se apegam ao costume. Um
Vamos manter a esperana de que os adventistas do stimo dia salvem-se a si mesmos daquelas armadilhas que apanharam as denominaes
Protestantes antes de 1844.
para o homem. Essas mesmas reformas sero aceitas pelos que se esto
preparando para o alto clamor.
10. As escolas crists se contentam com edifcios e equipamentos simples e
modestos, mas devem ensinar verdades grandes e poderosas. Jefferson e
outros que lidaram com grandes verdades, captaram a ideia de construes
simples. O alto clamor ser introduzido por escolas que se contentam com
edifcios simples, e elas faro uma grande obra.
11. A educao crist no se contenta em ensinar meramente coisas da mente.
O que estudado deve ser posto em prtica. O preparo manual deve ser
uma parte de todo o currculo de escolas crists. Antes de 1844, os reformadores educacionais estabeleceram muitas escolas de preparo manual,
onde os estudantes aprenderam agricultura, horticultura, jardinagem, vrias
profisses como: ferraria, carpintaria, costura, grfica, economia domstica,
confeco, e o cuidado dos enfermos. Livrando-se do papado, estavam
entrando na linha da educao verdadeira. Desde que o alto clamor descobrir
muitas escolas que tm levado avante essas reformas, os resultados sero maiores.
12. As escolas de preparo cristo fazem proviso para a educao fsica e exerccios saudveis ao proporcionar abundncia de trabalho til, em lugar de
jogos esportivos e atlticos, quadra de esportes, que so substitutos artificiais para o plano de Deus no exerccio fsico. Uma caracterstica das
escolas que preparam estudantes para o alto clamor ser seu programa de
trabalho manual produtivo.
13. As escolas crists tem como objetivo primordial, o preparo dos estudantes
para a autonomia, preparados para assumir seus lugares na igreja, no
como membros dependentes e desvitalizados, mas como obreiros originais e independentes. Sob a direo do Esprito de Deus, todos cooperaro em harmonia com os princpios divinos. A autonomia afigurou-se
como parte integral da reforma educacional antes de 1844. Est sendo
introduzida em nossas escolas?
14. Todo missionrio cristo deve ser produtor. Em outras palavras, deve ser
autossustentvel. Nenhum grande movimento religioso pode ser iniciado
ou promovido com xito, que no possua um exrcito de membros leigos
que sejam missionrios ativos, autossustentveis. As escolas crists no
tm maior objetivo a no ser o de preparar tal exrcito. As escolas crists
antes de 1844 adotaram este mtodo de treinar missionrios para o clamor
da meia-noite, mas repetidamente os lderes das igrejas suprimiram essa
reforma. As escolas crists antes do alto clamor produziro um exrcito de
obreiros autossustentveis.
15. Os lugares necessitados do mundo esto clamando por missionrios
autossustentveis. Quando a igreja se ops ao preparo de missionrios em
Oberlin, e recusou dar-lhes vaga no trabalho regular, milhares deles foram
aos ndios, aos escravos alforriados, aos montanheses e aos pases estrangeiros, sob a direo da Sociedade Missionria Americana, uma organizao criada por obreiros autossustentveis.
16. Os professores de Oberlin, a fim de tornar sua escola um xito, sacrificaram-se grandemente em termos de salrio. Seus alunos foram encorajados a
irem aonde Deus os chamasse, com pouca preocupao sobre o assunto
de sua remunerao. Oberlin considerava seu dever, bem como privilgio,
ajudar seus alunos a encontrarem sua prpria obra vitalcia.
17. Os professores de Oberlin abreviavam o tempo gasto pelos alunos na
escola, e tornaram seu estudo prtico por relacionarem o trabalho da classe
com a reforma que desejavam que seus alunos aceitassem.
18. A oposio a Oberlin, enquanto estava na linha da verdadeira educao,
atraiu para ela simpatizantes com seus recursos, e sua frequncia aumentou.
19. A oposio de fora um problema srio para uma escola crist, mas
enquanto a escola conserva a linha da verdadeira educao, a oposio
somente fortalecer a reforma. Mas a ininterrupta oposio interna
destrutiva. Foi responsvel pela runa da Reforma do sculo XVI; arruinou
tambm o movimento de 1844.
20. O esprito paternal necessrio para a prosperidade e xito ininterrupto
das reformas educacionais. Oberlin contou com essa beno em elevado
grau. Considere a vantagem de possuir um professor, forte como reformador, no corpo docente por cinquenta anos.
Captulo 5 Matrias
Prticas para o Currculo
Profisses Diversas
Devem tambm ser feitos preparativos para ensinar ferraria, pintura, arte
culinria, fazer sapatos, padaria, lavanderia, consertos de roupa, datilografia e impresso (Ibid., p. 182).
Enfermagem
Trabalho Domstico
Cozinha e Costura
Auto-Sustento
Trabalho Manual H uma cincia no trabalho manual que os educadores cristos devem reconhecer. um meio de desenvolver o crebro bem
como de manuteno. Os cientistas descobriram que o desenvolvimento mental
equilibrado impossvel sem a atividade fsica, pois pelo uso das mos desenvolvida uma importante rea do crebro. Alm disso, est diante de ns um
tempo de angstia, quando os que esto na linha da verdadeira educao no
tero acesso maquinaria que to comum hoje, e muito do que agora feito na
indstria e nas oficinas dever ser feito mo. Mas o xito nisto, como em toda
reforma, ser proporcional ao amor causa. O educador que falou do preparo
manual como educao de cabo de enxada, veio de uma escola cuja diretoria
havia providenciado oportunidades para ensinar agricultura e vrias profisses,
mas tudo isso havia sido negligenciado. Essa atitude do professor fez com que os
estudantes sentissem que essas importantes matrias fossem apenas secundrias.
Necessrio um Programa Diferente O Senhor declarou que muitas
das matrias do currculo no so essenciais, e devem ser eliminadas. Essas matrias prticas, disse Ele, so essenciais, mas no podero encontrar seu devido
lugar ao lado de matrias intelectuais at que o programa, seguido durante anos
e adaptado ao velho sistema, seja radicalmente mudado para atender s novas
exigncias. Alm disso, necessrio efetuar diversas reformas radicais antes que
um programa seja organizado de modo a dar aos estudantes oportunidade de
obter seu estipndio escolar enquanto estiverem estudando.
Necessitamos escolas que sejam autossustentveis, e isso possvel se
professores e alunos forem serviais, industriosos e econmicos. [24 de
janeiro de 1907] (The Spalding and Magan Collection, p. 397).
a fim de que possais evit-lo. Lembrai-vos de que deveis buscar a Deus por
ajuda para que possais cortar os jugos mundanos de educao colocados sobre
vosso pescoo, mesmo por vossos professores. Deus enviou estas penetrantes
palavras a ns professores e alunos: Estamos em positivo perigo de introduzir
em nossa obra educacional costumes e modas que prevalecem nas escolas do
mundo (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 532).
Gastamos anos vagueando no deserto da educao mundana. Se nos
faltar f e coragem para associar-nos a esta reforma, Deus suscitar homens que
o faro. J sabemos a respeito de educadores do mundo que olham com simpatia
o plano de educao que nos foi confiado. Por exemplo, O atual Secretrio
da Educao dos Estados Unidos, Dr. P. P. Claxton, como Horace Mann no
passado, simpatiza com o plano; e, aps visitar vrias escolas que esto lutando
para aplicar essas reformas, manifestou a um grupo de professores sua apreciao
do sistema de educao nas seguintes palavras:
Se me fosse possvel, gostaria muito de estar presente reunio de professores e enfermeiros das escolas da colina que estais realizando nesta
semana. Estou grandemente interessado no trabalho que essas escolas
esto realizando. A obra que estais fazendo em Madison extraordinria
e digna de louvor. Se tendes xito permanente em manter a escola em
sua atual estrutura, no pode deixar de executar grande bem. A obra que
estais fazendo grandemente vivel, e parece estar baseada em importantes princpios fundamentais de educao. O mesmo se pode dizer das
pequenas escolas que visitei, e observarei seu progresso com o maior interesse. Creio que tereis, xito em executar o que tendes em mente.
Toda educao deve aparecer na vida das pessoas que es to sendo educadas.
Vs e os professores que estais enviando reconhecereis sabiamente este
princpio. A fim de educar as crianas, tambm os pais precisam ser
educados. Toda verdadeira educao deve ser educao de toda comunidade, e deve apoderar-se da vida que o povo vive, tornando-os mais sbios,
acerca desta vida. difcil e praticamente impossvel alcanar melhores
condies at que as condies existentes sejam compreendidas.
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