Apostila de Flauta - Atualizada
Apostila de Flauta - Atualizada
Apostila de Flauta - Atualizada
SUMRIO
INTRODUO.......................................................................................................................................Pag.3
A HISTRIA DA FLAUTA ..................................................................................................................Pag.4
TIPOS DE FLAUTAS ...........................................................................................................................Pag.5
O INCIO NA MSICA .........................................................................................................................Pag.6
RESPIRAO........................................................................................................................................Pag.6
O INCIO NA FLAUTA ......................................................................................................................Pag.10
DICAS PARA TIRAR MAIOR PROVEITO NAS AULAS PRTICAS DE FLAUTA.................Pag.10
TIRANDO OS PRIMEIROS SONS COM O BOCAL.......................................................................Pag.12
MONTAGEM DA FLAUTA ..............................................................................................................Pag.16
POSIO CORRETA PARA SE TOCAR.........................................................................................Pag.17
A ARTICULAO E OS DIFERENTES GOLPES DE LINGUA....................................................Pag.22
O DUPLO GOLPE DE LINGUA .......................................................................................................Pag.22
ESTUDOS PARA SONORIDADE ....................................................................................................Pag.23
ESTUDO DAS ESCALAS ..................................................................................................................Pag.26
TABELA DE DIGITAO PARA FLAUTA ...................................................................................Pag.29
MANUTENO E CUIDADOS COM A FLAUTA TRANSVERSAL........................................... Pag.33
CRONOGRAMA DE ESTUDOS PARA OFICIALIZAO CCB...................................................Pag.37
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................Pag.38
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INTRODUO
A flauta transversal um instrumento que o aluno iniciante encontra muita
dificuldade em relao embocadura. O controle da embocadura, por se tratar de um
instrumento de embocadura livre, deve ser minucioso, j que pequenas alteraes no
ngulo do sopro interferem bastante no equilbrio da afinao. H tambm outras
dificuldades como respirao, postura, etc. Este caderno tem como finalidade trazer estes
assuntos ao aluno de modo que venha ter uma boa formao no instrumento. Traz
tambm exerccios de sonoridade para o aluno ter uma boa embocadura com volume e
afinao. As escalas maiores e a escala cromtica tambm so aqui abordadas, no qual
o aluno dever estud-las com varias articulaes diferentes. A postura para tocar flauta
tambm comentada neste caderno, pois preciso que o aluno tenha conscincia de sua
importncia desde o princpio para adquirir o hbito da boa postura.
Juntando todas as dicas deste caderno e o estudo dos mtodos musicais para
flauta, tenho certeza que voc caro aluno ser um grande flautista.
ELEANDRO DE LIMA
CURITIBA 10 DE DEZEMBRO DE 2008
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A HISTRIA DA FLAUTA
TIPOS DE FLAUTAS
Flautin ou Piccolo
Flauta em D
Flauta Baixo em D
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O INICIO NA MSICA
Quando aparece em ns o desejo de estudar Flauta a primeira imagem que vem
em nossa cabea a de ns tocando uma flauta com aquele som maravilhoso que
agrada a todos que ouvem, porm, muitos no lembram que para isto acontecer preciso
muito estudo e dedicao. Pois no apenas pegar o instrumento e sair tocando,
preciso que o aluno estude tambm outros assuntos relacionados parte musical.
So eles:
ABC Musical Introduo teoria Musical
BONA Mtodo de Diviso Musical Clave de Sol e de F
Teoria Musical
Estudar msica exige responsabilidades, no devemos estudar msica porque
nossos pais ou nossos avs querem que estudemos. Devemos adquirir gosto pela
msica, pelos estudos musicais, sempre dispondo de algum tempo do nosso dia para a
prtica musical, pois praticando que conseguimos nos desenvolver musicalmente.
RESPIRAO
O simples fato de soprar no significa produzir som. Para que a emisso seja
correta, com fluidez e perfeio necessrias boa execuo de uma obra,
indispensvel, alm do domnio da tcnica da embocadura um perfeito conhecimento da
respirao.
A respirao mais recomendada para os instrumentistas de sopro a
diafragmtica. Ela permite a execuo de longas frases, o aumento da amplitude do som
e a emisso afinada das notas em pianssimo na regio aguda, porque graas a ela os
pulmes podem desenvolver toda a sua capacidade e o diafragma pode impulsionar de
maneira mais controlada a coluna de ar.
Se observarmos algum deitado em decbito dorsal, notaremos que a sua
respirao naturalmente diafragmtica.
Inspirao:
A) Inspirao em trs fases.
Inspirar
lentamente
pelo
nariz
sem
levantar
os
ombros,
enchendo
primeiramente a base.
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B) Inspirao numa s fase.
Expirao:
Exalar lentamente pela boca contraindo o diafragma e os msculos intercostais.
medida que o ar vai sendo expulso, estes voltam posio de repouso, empurrando a
coluna de ar.
Para melhor compreenso desse mecanismo comparar o trax a um cilindro aberto
o diafragma seria representado por um pisto que se desloca de baixo para cima dentro
desse cilindro, (fig.01).
FIG.01
. . . . . . . FIM DA EXPIRAO
______ POSIO DE REPOUSO
_ _ _ _ FIM DA EXPIRAO
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Outro exemplo seria comparar o trabalho do diafragma com os movimentos de um
fole, (fig.02 e 03).
. . . . . . . FIM DA EXPIRAO
______ POSIO DE REPOUSO
_ _ _ _ FIM DA EZPIRAO
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Uma vez compreendido o mecanismo do exerccio, prossegui-lo de p da seguinte
maneira:
A) Colocar a palma da mo sobre o abdome, bem abaixo das costelas.
B) Inspirar lentamente pelo nariz. Dever-se- sentir que o diafragma empurra a mo.
C) Continuar inalando lentamente, expandindo o trax, de maneira a inspirar uma boa
quantidade de ar.
D) Sustentar a respirao por alguns segundos.
E) Exalar lentamente pela boca.
Exerccio 2:
A) Proceder como nos trs primeiros itens do exerccio 1.
B) Exalar lentamente, interrompendo a expirao com freqentes pausas, a fim de
fortalecer os msculos empregados no controle da coluna de ar.
Exerccio 3:
A) Sentado ou em p inalar lentamente ora pelo nariz ora pela boca.
B) Esgotada a capacidade pulmonar, reter o ar durante alguns segundos.
Exerccio 4:
A) Inalar rapidamente pela boca.
B) Exalar lenta e constantemente pela boca, produzindo o som correspondente a um
S prolongado (SSSSSSSSS.......), desta forma ser mais fcil verificar a
regularidade da expirao.
Exerccio 5: Acender uma vela posicion-la a um palmo da boca; inspirar e soltar o ar,
como em sopro, controlando a sada retraindo o abdmen devagar, sobre a chama da
vela, sem apag-la. Procurar manter a chama sempre danando da mesma maneira, se
ela diminuir muito ou apagar, voc soprou muito forte, se ela ficou ereta, seu ar falhou.
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O INCIO NA FLAUTA
Depois de termos estudados o BONA, recomenda-se para isso no mnimo a clave
de SOL at a lio 90, e a introduo teoria musical, eis que chega o momento de
iniciarmos na flauta. No momento que pegamos nossa flauta nas mos passamos para
outro nvel da parte musical que o aprendizado no instrumento. Deste momento em
diante o aluno colocar em prtica toda a teoria que aprendeu. Em primeiro lugar vamos
conhecer as partes que compem a flauta.
O bocal da flauta
O bocal da flauta uma pea que possui um orifcio, com as bordas em formato
adequado para que o instrumentista apie comodamente o lbio inferior. Numa
extremidade, h uma pea mvel com um ressonador de metal que, movendo-a, ajusta-se
a afinao da flauta.
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passa uma um pino rosqueado. Na extremidade direita do pino soldado uma placa
metlica e na extremidade esquerda temos um arremate em forma de um chapeuzinho.
Depois de uma idia ser comunicada ao aluno, ele deve demorar alguns
segundos para assimilar a nova idia, e s depois a tocar, alm disso, pode haver algo
que o aluno no entendeu, e ele pode precisar de fazer alguma pergunta, o que,
naturalmente, o professor dever esclarecer o Mximo possvel.
Tambm muito
importante que o aluno traga para as aulas um pedao de papel e um lpis para anotar
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pontos importantes realizados na aula, ou o aluno pode escrever diretamente sobre a
msica quando o professor fizer uma observao sobre respirao, corrigir notas, uma
articulao diferente, ou uma dinmica. No h nada mais desanimador do que ver os
alunos fazendo os mesmos erros semana aps semana. Imediatamente aps aulas, os
alunos devem ir para casa e reescrever estas notas e completamente legvel, utilizando a
msica, assim como a lio de notas como uma referncia. Quando o aluno estiver
estudando sozinho e tiver dvidas dever anot-las para quando chegar aula, poder
tirar as duvidas com o professor.
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Figura 2:
Figura 3:
Apie ento o porta-lbio sobre o queixo, que deve ajustar-se perfeitamente a sua
forma. Pressione um pouco os lbios um sobre o outro, deixando apenas um pequeno
orifcio de 2 a 3 milmetros de dimetro.
Sopre sobre o orifcio da embocadura notas longas procurando um som puro e
homogneo, sem variao de intensidade. (figs. 2 e 3).
Ex:
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Faa este exerccio trabalhando primeiramente o grave do bocal, para isto, tampe
a sada do bocal com a palma da mo e sopre verticalmente.
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O som produzido pelo atrito do filete do ar contra borda externa do orifcio do bocal,
uma parte do ar penetra no tubo e a outra se perde, a pureza do som depender, pois, da
quantidade de ar de sua direo.
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POSIO CORRETA PARA SE TOCAR
Devemos pensar em segurar a flauta pelos lados, formando uma alavanca contra o
queixo. O polegar direito empurra a flauta para frente, a parte baixa do indicador esquerdo
empurra a flauta para trs, e a flauta vai direto contra o queixo. importante notar que
tanto o polegar direito como a parte baixa do indicador esquerdo devem empurrar a flauta
com um certo ngulo (aproximadamente 45 em relao ao cho) para cima, para que a
flauta no tenha tendncia a girar para dentro (o que causaria perda de flexibilidade no
som).
Para uma posio mais natural aconselhvel que os dois cotovelos estejam
aproximadamente na mesma altura, voltados para fora. Essa posio permite maior
expanso
do
trax
e,
conseqentemente,
maior
capacidade
respiratria.
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No principio o aluno ter certa dificuldade em manter os braos na posio indicada, por
ser um pouco incmoda, mas as poucos a ela se habituar. Por outro lado, o equilbrio
conseguido permitir aos dedos uma ao descontrada, indispensvel para uma boa
execuo. O punho direito dever ficar reto em relao mo, e os dedos devem ficar
flutuando sobre as chaves e nunca levantados. Cuidando para no ultrapassar as chaves.
A prtica em frente ao espelho facilitar as correes que se fizerem necessrias.
Mo direita:
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Mo esquerda:
Os dedos devem ficar flutuando sobre as chaves e nunca levantados, isto vale tambm
para a chave de sol#.
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De P- Posio correta
De P - Posio incorreta
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Quando a vrios flautistas tocando no mesmo banco devemos tocar olhando para a
partitura do nosso lado esquerdo.
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A ARTICULAO E OS DIFERENTES GOLPES DE LINGUA
Os diferentes meios de se produzir o som atravs dos golpes de lngua fazem com
que as notas emitidas sejam mais ou menos acentuadas. O ataque mais comum o
simples golpe de lngua, que consiste em pronunciar as slabas TU ou TE no inicio de
cada nota. Este golpe de lngua possibilita emitir as notas com ataques curtos e com certa
rapidez. Cada ataque sempre precedido de um pequeno silncio. Quanto maior for este
silncio mais curtas sero as notas. No caso contrrio, estas sero menos acentuadas,
como se estivessem sob uma ligadura. A produo das notas com essas caractersticas
determinada pelos tipos de emisso conhecidos como staccato, staccatissimo e
portato. So representados da seguinte maneira:
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ESTUDOS PARA SONORIDADE
A flauta um instrumento que exige bastante estudo para adquirir um bom som.
necessrio que o aluno tenha conhecimento da importncia da sonoridade, pois temos
visto que os alunos no praticam os estudos de sonoridade. A prtica de notas longas
ajuda o aluno a adquirir firmeza no som, a ter um controle maior nas dinmicas das
notas, afinao,... etc.
Ao praticar estes exerccios devemos
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Cada frase do exerccio a seguir dever ser tocada com uma nica respirao. Neste
exerccio devemos obedecer ao valor das figuras.
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ESTUDO DAS ESCALAS
A prtica diria de escalas permitir ao aluno obter igualdade e agilidade
no
ESCALAS
D MAIOR (ESCALA NATURAL)
R MAIOR
LA MAIOR
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MI MAIOR
SI MAIOR
F# MAIOR
D# MAIOR
SIb maior
MIb MAIOR
LAb MAIOR
Rb MAIOR
SOLb MAIOR
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Db MAIOR
ESCALA CROMTICA
01
02
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TABELA DE DIGITAO PARA FLAUTA
Obs: Esta tabela com a flauta que possui p com S2, isto possui uma chave a mais
no p, porm no altera em nada da digitao comparada com a que tem p com D3.
1 oitava
Escrita
Digitao
Descrio
T 123|123B
Bsica.
T 123|123C
Bsica.
T 123|123C#
Bsica.
T 123|123
Bsica.
T 123|123Eb
Bsica.
T 123|12Eb
Bsica.
30
Bsica.
T 123|1Eb
Bsica.
T 123|3Eb
T 123|2Eb
T 123|Eb
Bsica.
T 123G#|Eb
Bsica.
T 12|Eb
Bsica.
Bsica.
T 1|1Eb
Bb 1|Eb
T 1|BbEb
B 1|Eb
Bsica.
1|Eb
Bsica.
|Eb
Bsica.
2 oitava
Escrita
Digitao
Descrio
T 23|123
Bsica.
T 23|123Eb
Bsica.
T 123|12Eb
Bsica.
31
Bsica.
T 123|1Eb
Bsica.
T 123|3Eb
T 123|2Eb
T 123|Eb
Bsica.
T 123G#|Eb
Bsica.
T 12|Eb
Bsica.
Bsica.
T 1|1Eb
Bb 1|Eb
B 1|Eb
Bsica.
1|Eb
Bsica.
|Eb
Bsica.
3 oitava
Escrita
Digitao
Descrio
T 23|Eb
Bsica.
T 123G#|123Eb
Bsica.
32
T 12|12Eb
Bsica.
T 13|1Eb
Bsica.
B 13|3Eb
Bsica.
123|Eb
Bsica.
23G#|Eb
Bsica.
T 2|1Eb
Bsica.
T |1D
Bsica.
B 13|D#
Bsica.
123G#|1
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MANUTENO E CUIDADOS COM A FLAUTA TRANSVERSAL
* Raul Costa dAvila
Professor no Departamento de Instrumento e Canto do Conservatrio de Msica da Universidade Federal de Pelotas
INTRODUO
Saber cuidar da flauta um dever de todo flautista. Como ns, o instrumento tambm
necessita de cuidados e carinho, pois s assim nos dar aquele retorno que como
msicos necessitamos. Imagine-se numa situao em que voc precisando do
instrumento no poder us-lo porque perdeu um parafuso, soltou uma mola ou as
sapatilhas esto grudentas. Realmente no precisamos ser um tcnico especializado,
mas precisamos sim de um mnimo de conhecimentos para que situaes como as do
exemplo acima possam ser solucionadas rapidamente, caso venham ocorrer.
Com este texto pretendo ajudar aqueles que no tiveram a oportunidade de saber um
pouco sobre estes cuidados como tambm complementar o conhecimento daqueles que
j conhece. Muitos destes ensinamentos me foram ensinados por meu pai, outros pela
experincia do dia-a-dia e outros ainda em mtodos e livros especializados. bom
lembrar que com um simples cuidado na manuteno de sua flauta evitam-se problemas
em ocasies inesperadas e que sabendo cuidar de sua flauta ela vai estar sempre
valorizada, caso venha vend-la para adquirir uma outra.
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as chaves uma a uma para que o seu funcionamento no seja prejudicado. Nunca use o
mesmo pano para enxugar por dentro e por fora.
- Quando der um intervalo em seu estudo, deixe a flauta sobre uma superfcie com as
chaves paralelas superfcie (chaves para cima). Isto evita que a saliva escorra
encharcando as sapatilhas.
Periodicamente utilize um pincel de seda bem macio para limpar todo o mecanismo da
flauta. Isto pode ser feito com ela montada e evita que a poeira v acumulando nos eixos
e mecanismos, alm de mant-la com uma excelente aparncia.
- Sempre que possvel observe se no h algum problema de vazamento nas soldas das
chamins, fato que normalmente acontece com flautas mais antigas. Tais vazamentos
muitas vezes no podem ser visto a olho nu, mas prejudicam muito a sonoridade do
instrumento, necessitando de cuidados especiais para recuper-la.
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CUIDADOS COM AS SAPATILHAS
- As sapatilhas so responsveis pela integridade do som da flauta. Qualquer problema
nelas como folgas, sujeira, pequenos cortes, ressecamento, umidade excessiva, entre
outros, causa conseqncias imediatas na resposta sonora da flauta. Muito embora sejam
frgeis, quando bem cuidadas tem bastante durabilidade.
- Sempre que comear seu estudo escove os dentes. A saliva pode conter resqucios de
alimentos (doces, caf, biscoitos, entre outros) que em contato com as sapatilhas ficam
aderidos a elas. Com o passar do tempo isto causa um pequeno rudo quando em contato
com a chamin. (orifcios do tubo da flauta)
- Para solucionar o problema apresentado acima, utilize o papel de seda (para fazer
cigarros). Coloque-o entre a chave e a chamin e pressione a chave algumas vezes at
que a sujeira seja eliminada. EM CASOS MUITO CRTICOS aconselha-se passar um
mnimo de talco na seda, com a ponta do dedo, espalhando-o muito bem e depois
coloque novamente entre a chave e a chamin, pressionando algumas vezes, como j foi
explicado. Cuidado para no deixar a parte que tem cola na seda encostar-se s
sapatilhas.
- NUNCA aperte as chaves de sua flauta com fora. Isto ante-natural e desgasta as
sapatilhas. Uma flauta bem sapatilhada nunca necessita de fora para perfeito
fechamento das chaves!
- Evite utilizar objetos com ponta para mexer ou limpar as sapatilhas. Isto, com certeza,
podem cort-la.
- Tanto o excesso de calor como de frio podem afetar as sapatilhas. Portanto mantenha
sua flauta longe destas fontes!
LUBRIFICANDO O MECANISMO DA FLAUTA
- aconselhvel que periodicamente voc lubrifique o mecanismo de sua flauta. O uso no
dia-a-dia, aps horas de estudo, naturalmente desgasta os eixos e para repor isto nada
melhor do que um leo bem fino.
- Primeiro voc deve ter um leo bem fino e especfico para o instrumento (no use Singer
ou outros do gnero! Procure lubrificantes especficos para instrumentos ) O local precisa
ser bem iluminado e utilize uma superfcie bem plana e larga. Pingue algumas gotas num
pires e com uma agulha coloque-a no leo do pires e depois leve esta em cada eixo.
um trabalho que precisa de tempo e pacincia. O resultado timo! Todo o mecanismo
vai ficar mais gil.
- Tome cuidado para no deixar leo cair nas sapatilhas, pois isto pode danific-la.
Seja cuidadoso que tudo vai dar certo!
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O BOCAL DA FLAUTA
- a parte de aspecto mais simples, pois se v somente a embocadura (porta-lbio) com
sua abertura oval, soldada ao bocal, de perfil arredondado, para permitir ao flautista
apoi-lo com firmeza sobre o queixo.
- O bocal est fechado esquerda por uma rolha. Feita por uma cortia furada ao meio
por onde passa uma um pino rosqueado. Na extremidade direita do pino soldado uma
placa metlica e na extremidade esquerda temos um arremate em forma de um
chapeuzinho.
- Apesar da simplicidade exterior, o bocal um elemento muito frgil e muito importante
da flauta. Todos os detalhes de sua construo (local da rolha, vedao, ngulo de solda
do porta-lbio, formato do orifcio, conexidade) determinam a qualidade e a preciso do
som do instrumento.
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CRONOGRAMA DE ESTUDOS PARA OFICIALIZAO CCB
REUNIO DE JOVENS E
MENORES
CULTOS OFICIAIS
OFICIALIZAO
PARS at lio 41
OU
PARS at lio 62
OU
PARS completo
OU
GALLI at pg. 41
GALLI completo
GALLI completo
TEORIA: Propriedades do
Som / Notao Musical /
Acentuao Mtrica /
Compassos Simples e
Compostos /
Contratempo e Sincopa /
Escalas diatnicos maiores
HINRIO: 401 a 450
BONA: at lio 90 em clave
de sol e clave de f**
HINRIO: Completo
BONA: at lio 95 em
clave de sol e clave de
f**
HINRIO: completo (4
vozes)
BONA: at lio 98 em
clave de sol e clave de
f**
Obs: Os mtodos acima podero ser substitudos por outros de grau mais elevado.
Sugestes de livros de Teoria:
Maria Luza M. Priolli Princpios Bsicos da Msica para Juventude VoL.1 OU
Osvaldo Lacerda Teoria Elementar da Msica
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BIBLIOGRAFIA