320 Afetividade e Sexualidade
320 Afetividade e Sexualidade
320 Afetividade e Sexualidade
Quando falamos de afetividade, mostramos a relao que pode existir entre homem e
mulher - a "relao" - afetiva; onde tanto o homem como a mulher vo buscar sua
afetividade juntos. Vo dar incio a um novo processo de amar e de ser afetivamente unido em
particular, ela s do casal sem intromisso de ningum.
Ser afetivo deixar amar-se; o homem conquista a mulher e ela por sua vez se deixar
conquistar pelo homem, faz-se assim um lao de afetividade. Este lao no pode ser quebrado,
pois momento de entrega e principalmente de conhecimento afetivo. O lao quebrado com
a traio, desconfiana, desamor e as demais coisas que hoje a nossa sociedade apresente
atravs dos MCS (Meios de Comunicao Sociais), as novelas de televiso nos mostra a
traio (adultrio) como uma coisa normal que pode acontecer com qualquer casal, os jovens
se identificam com a TV, e automaticamente se identificam com o adultrio da TV. "fcil
demais".
Devido tantas formas de nos afastarmos da afetividade que devemos lutar com toda
a nossa fora para reconquistar e cada vez mais vivenci-la em nossas vidas. Deixar tudo o
que do mundo, e procurar as coisas que vem de Deus. Dizer um "basta" as vontades prprias
e se entregar a Jesus.
Somos criaturas feitas de amor, com amor e para amar (cf. Jo 4,16).
Deus nos mostra o novo nascimento do amor, da relao afetiva. A afetividade vem
trazer a sexualidade, uma necessidade que se for dada continuidade resultar em uma
sexualidade de amor, e no uma sexualidade de puro sexo, atravessamos a sexualidade e
chegamos a genitalidade e esquecemos que a afetividade traz a sexualidade, no tempo certo, e
dai ir a genitalidade, pois Deus o criador, o homem tem a tarefas de procriao, que foi
dada por Deus. O amor a chave de uma vida jovem no Esprito. "Ainda que eu falasse as
lnguas dos homens e dos anjos, se no tiver amor, sou como bronze que soa, ou como
cmbalo que retine" (I Cor 13,1).
Nisto existe pessoas que acreditam que o amor pode se desgastar com o tempo, pela
falta de atitudes amorosas e afetivas. verdade que assumir logo de incio as atitudes de casal
- relaes sexuais, vida em comum - tem como efeito impedir muitas vezes o aprofundamento
do amor, interromper sua construo, viciar a sua verificao. O amor no s o fogo do
sentimento, no s um flash de uma paixo. O amor um fogo que um fogo. "O Amor
mais forte do que a morte; O fogo ardente do amor uma chama divina! Toda gua dos
oceanos no seria suficiente para apagar o fogo do AMOR" (ct 8,6).
Temos que valorizar a vida, a vida matrimonial, temos que trabalhar nossos jovens
sobre a importncia e a beleza de um matrimnio sadio e bem feito e ver os frutos desta
criao que Deus-Pai nos deu, uma graa maravilhosa a que Deus coloca nas mos do
homem.
Temos que ter uma juventude para Jesus, se isso significar ser santo, a santidade que
teremos que buscar, precisamos de jovens santos, de famlias santas, de amor, namoro e
casamentos SANTOS. Santos para Deus para podermos entregar para Jesus e dizer: Toma,
Senhor, nosso corao teu, nico e exclusivamente TEU.
O homem foi criado por Deus com uma carncia afetiva, o homem vai precisar da
mulher, uma companheira, uma pessoa que resolveu deixar tudo para viver com ele. Muitas
das vezes esta carncia pode tornar-se doentia, da tem origem o cime, o desinteresse pelo
casamento, ou sua continuidade.
Podemos assim fazer uma relao com o matrimnio, noivado e namoro, isto , um mal
casamento reflexo de um mal noivado, e um mal noivado resultado de um mal namoro. O
namoro de jovens deve ser santo, suas atitudes sero santas, construindo assim uma nova vida
de jovens renovados no Esprito de jovens transformados, e essa atitude de transformao
provm da criao.
O grande problema dos jovens no namoro ultrapassar o "sinal vermelho", temos que
ter um limite de chegada, pois a falta desse limite que encontramos jovens ainda no
maduros na frente de famlias, que encontramos um alto ndice de prostituio, de menores
carentes, de jovens que fogem de casa revoltados com seus pais. Ultrapassar o "sinal
vermelho" dar um tiro na vida, na vida nova que Jesus nos convida a assumir e a ter
convico no que afirmamos, dar esse tiro na vida significa selar a entrada a santidade no
corpo, no amor e nas feridas abertas no cicatrizadas.
O homem tem carncias afetivas, mas isso no quer dizer que comearemos a brincar
com os sentimentos dos outros, brincar com o sexo e abusar dele fazendo o que bem entender.
A afetividade amor, puro e de maneira santa, somos chamados por Deus a santidade
(I Ts 4, 7-8) mas sim a uma nova vida no Esprito, temos que exercitar um namoro santo, a
Igreja precisa de jovens santos, para com eles se tornarem verdadeiros santos.
Carncia afetiva uma necessidade, o uso indevido dela toma-a pecado e de impureza
para o Nosso Deus. A afetividade nos apresenta a maturidade de trs maneiras:
Maturidade Fsica - Quando o jovem amadurece em seu corpo, o homem toma forma de
homem, voz, msculos e seus rgos masculinos se desenvolvem e ficam adultos, o mesmo
na mulher, isso significa um corpo podendo ver uma maturidade apenas fsica.
Maturidade de Atitudes - Quando o jovem alcana sua maturidade nas atitudes e atos,
quando comea a perceber com a maturidade psicolgica o que vem a ser certo e o que vem a
ser errado.
A maturidade
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marido com sua esposa, a maturidade e o grau que temos que buscar como jovens que querem
ser santos, que querem servir a Deus como Santos hoje, na sociedade, na escola, na rodinha de
amigos, ser santos, esta a palavra chave de nosso grito. Queremos ser santos hoje. Nossa
plena maturidade alcanarmos a maturidade psicolgica, fsica e de atitudes.
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plena maturidade alcanarmos a maturidade psicolgica, fsica e de atitudes.
Necessidade de Ejaculao
Todo homem tem a necessidade de ejaculao, pois o depsito est cheio e tem que
esvaziar, pois os testculos no param a sua produo torna-se improvvel o homem viver sem
esta necessidade. Em muitos casos acontece a "Poluo Noturna" isto , a ejaculao noite
enquanto se esta dormindo manipula-se ou sonha-se coisas erticas e acontece a ejaculao,
no tendo pecado pois uma necessidade.
Masturbao
A masturbao do homem o ato voluntrio de provocar os rgo genitais com a
finalidade de um forte prazer do orgasmo sexual.
"Apresentamos cinco pontos onde pode acontecer a provocao dos genitais que iro levar
a ejaculao e ao orgasmo:
1. Atravs da manipulao do pnis, excitando-o at a ejaculao e ao natural orgasmo que acompanha a
ejaculao.
2. Atravs da provocao dos genitais a dois.
3. Por contatos erticos com o corpo de outra pessoa.
4. Por olhar cenas e filmes to erticos que excitem e causem ejaculao e a chegada do orgasmo sexual.
5. Por contatos fsicos erticos que excitem a ponto de causar ejaculao e orgasmo." 1
"O que pecado para que a masturbao seja considerada como pecado? Pecado tem
outro nome, mais claro, mais compreensvel: desamor. Desamor o contrrio do amor.
Pecado tudo que seja contrrio ao amor e quilo que o amor (verdadeiro) faz. Pecado o ato
de desamor, algo que faz mal, que prejudica, que deixa conseqncias negativas, que destri.
Pecado toda atitude de desamor contra o prprio jovem, contra Deus, contra o outro, contra
a natureza, pecado algo que prejudica a todos. Quando o nosso Deus d mandamentos para
no agir de determinadas maneiras, porque aquilo no bom para ns. Pode nos prejudicar.
Todo mandamento para o nosso bem. Todo. Tambm o mandamento que se refere
sexualidade. A desobedincia ao mandamento se torna pecado exatamente porque ele gera
algum desamor, alguma desordem, algum mal ou prejuzo." 2
Deus condena estas prticas, pois Ele deu a mulher ao homem, e toda a espcie de
prazer que um homem deve ter com ela, e no em atos involuntrios "a ss" ou at mesmo a
dois de mesmo sexo, todas estas prticas tem que ser reeducadas na famlia. Temos que ser
fiis ao nosso Deus e aos seus mandamentos, ser indiscritvel nos pensamentos, na
inteligncia e principalmente nas atitudes, tanto morais como afetivas e sexuais.
Alm disso o ato de masturbao pode causar srios danos ao casamento, por exemplo
o homem que tem o costume de provocar masturbao, antes do ato sexual dar incio ou at
mesmo antes do orgasmo, ele ejacula, sendo vergonhoso ao homem e frustrante para a mulher,
tomar uma deciso sria em uma reeducao sexual, e ao costume da vontade de Deus ao
projeto to bonito que ele criou que o milagre da procriao, isto , um verdadeiro milagre, a
fecundao.
Tambm identificamos, como uma tendncia a reagir com emoo e ela se manifesta
com efeitos sobre o corpo e o espirito. O afeto, um estado emocional e caracterizado por
produzir aes quase que desprovidas de controle intencional, segundo pontos de vista
objetivos e morais; e por isso que, com freqncia, encontramos como sinnimo de emoo.
"Em resumo o estado afetivo elementar que oscila entre dois plos: prazer e desprazer,
agradvel e desagradvel; um estado definido por uma reao de espera e explorao". 3
Para as filosofias do extremo oriente, o corpo um tipo de envelope que pode ser
trocado, o que permitiria ter dezenas, seno centenas de diferentes formas corporais. O corpo
para essas filosofias est completamente desligado da alma.
O corpo no uma coisa. Ele algum. Ele eu mesmo. a pessoa que eu sou. Mas a minha
pessoa no se reduz a meu corpo, como tambm a minha alma no se reduz a minha pessoa.
Temos uma base mstica de valores sexuais, acreditamos em mitos ou na realidade que
Jesus nos apresente? Nisto levamos em considerao que o corpo pode ser como mulher, do
jeito de mulher, do mesmo modo pode ser como homem, assim encontramos os corpos
masculinos e corpos femininos.
Temos o corpo como pecado, como descrito em Gnesis 3, que nos mostra a culpa
original, o corpo aqui apresentado como pecado, lgico que no vamos nos limitar somente
em acreditar que o pecado est sempre embutido no corpo, a verdade que o corpo
descendncia de pecado, pois Ado e Eva (os primeiros pais) geraram o resto das criaturas dos
seres humanos. Vale vermos tambm Gnesis 2 que nos relata o paraso e como veio o pecado
original.
O corpo tambm pode ser visto como mercadoria, no muito difcil vermos
prostituio de menores, que se deixam abusar em seus corpos, tudo por dinheiro, a santidade
do corpo aqui no existe, pois o sistema que funciona o do capitalismo, voc tem que ter
dinheiro, os que no conseguem, vendem seus corpos, vendem a parte preciosa que Deus deu
de graa.
Masturbao feminina
A masturbao feminina revela que algo no anda bem na vida psquica ou moral da
jovem. Alis a masturbao uma presena muito mais freqente na vida das jovens que na
dos jovens.
Como descarga de tenses - Pelo fato de passar por tenses familiares ou no colgio, a leva
a ter um comportamento mais agressivo e leva a masturbao, chamada "vlvula de escape".
* A frigidez sexual - A mulher fica fria e perde o interesse pelo casamento, pois o que
interessa o prazer sexual.
* A perda da virgindade fsica pela ruptura do hmen - Ao introduzir algo pela vagina para
masturbar-se pode acontecer ruptura do hmen.
* Lesbianismo adquirido - o gosto pela masturbao leva facilmente a ter contato sexual com
mulheres.
Virginidade e Castidade.
"A virginidade completa: fsica, mental e espiritual, por mais que hoje seja
menosprezada, no conservada, ou at ridicularizada, continua tendo o seu sentido e seu
grande valor psquico e espiritual".
Alguns jovens pensam que castidade coisa de padre e freira. Ouvem falar no voto de
castidade e acham que coisa sagrada que s alguns precisam guardar.
Nada mais errado. A castidade antes de tudo um estado de pureza interior. Cada vez
que algum usa um parceiro de maneira egosta, como objeto de prazer pelo prazer, no a
pessoa amada, no casto, cada vez que algum se resguarda para Deus ou para a pessoa
amada, esse algum casto.
Assim uma esposa casta mesmo tendo relaes sexuais com seu marido. Este casto
mesmo tendo relaes sexuais com sua esposa.
O casal deve ser casto ao praticar o sexo, assim, como os que renunciam ao uso do sexo e
vivem o celibato consagrado devem ser castos. Existe, portanto, a castidade com sexo, na vida
conjugal, e a castidade sem uso de sexo, na virginidade e na vida celibatria." 7
O Senhor nos ensina que s manteremos a pureza em nossa vida mediante a observncia sua
Palavra e s suas leis. O Senhor nos chama a viver a nossa vocao na castidade.
Como um jovem manter pura sua vida? Sendo fiel as vossas palavras. De todo corao vos
procuro. No permitais que eu me aparte de vossos mandamentos. Guardo no fundo do meu
corao vossa palavra para no vos ofender. Sede bendito, Senhor. Ensinai-me vossa
leis."(S1 118,9-12)
Liberdade sexual: esta a voz do mundo que grita em nossos ouvidos atordoando-nos,
e assim, muitas vezes, convencendo-nos dessa falsa verdade, deixando-nos surdos voz de
Deus que nos chama para uma vida de pureza no s fsica, mas espiritual e mental, que nos
chama para que sejamos puros de corao, pois do corao que brota toda a fonte de vida, e
atravs do corao do homem de Deus age com seu Esprito Santo.
Ter curiosidade de conhecer o prprio corpo, o prprio sexo ou o sexo oposto, sentir
anseios de experimentar uma relao sexual ou de ser toda possuda por um homem; ter
anseios de gravidez, de gera, de amamentar, ter anseios de ser abraada, beijada, envolvida,
acariciada, etc. so manifestaes naturais na vida da jovem. Belo saber assumir essas
manifestaes de forma pura e positiva, como uma criao maravilhosa de Deus.
Enquanto o mundo nos oferece o sexo, ns cristos temos que responder com a
castidade e a fidelidade.
Os jovens que praticam relaes sexuais mais ou menos freqentes com as namoradas
ou com outras parceiras, criam a necessidade de sempre ter novas relaes. A tendncia
escravista exige deles de forma incontrolvel a ter relaes sexuais, estes so candidatos a
infidelidade matrimonial, pois torna-se um vcio.
Por outro lado, no ter relaes sexuais antes do casamento fortifica a castidade. A
castidade que manifesta o sentido profundo que tenho da minha dignidade, igualmente um
respeito pelo outro, na sua diferena e no seu direito a ser ele mesmo; a renuncia a toda a
idia de poder sobre o outro e a aceitao do seu consentimento necessrio. A castidade
tambm transparncia, permitindo ao corpo ser sinal no equvoco, mas puro do amor.
4. Homossexualismo e Lesbianismo
Deus criou o homem para a mulher, e esta para o homem, qualquer tipo de
relacionamento amoroso-sexual com uma pessoa do mesmo sexo, vai se tornar contrrio aos
desejos de Deus.
"Por isso Deus os entregou aos anseios dos seus coraes, s imundcies de modo que
desonraram entre si os prprios corpos. Trocaram a verdade de Deus pela mentira e
adoraram e serviram criatura em vez do Criador, que bendito pelos sculos. Por isso
Deus os entregou s paixes vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relaes naturais
em relaes contra a natureza. Do mesmo modo tambm os homens, deixando uso natural da
mulher, arderam em paixes uns com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e
recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario." (Rm,24-27)
Deus condena bruscamente os que se mantiverem nesta condio, temos que buscar a pureza.
Podemos classificar estes dois problemas da seguinte forma: Congnitos, Traumticos e
Viciosos:
Jesus cura todos os males, o nosso verdadeiro mdico. O que a cincia no explica
Jesus, e o seu Nome tem explicao.
BIBLIOGRAFIA
APOIO
Mnica Guamieri Machado (Dra) - Assessora em aes do adolescente da Secretaria da Sade de Diadema -SP
Nely Zegarra (Dra) - Psiquiatra em Porto Alegre- RS
Fernando Vicira Moraes - Secretaria Marcos do Est. de So Paulo
Maria Helena Ameriot ( Psicloga ) - So Paulo - SP
DISTRIBUIO