SICRO - Volume 01 - Metodologia e Conceitos PDF
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DNIT
MANUAL DE CUSTOS DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
VOLUME 01
METODOLOGIA E CONCEITOS
2015
COORDENADOR-GERAL DE CUSTOS
Eng. Luiz Heleno Albuquerque Filho
MANUAL DE CUSTOS DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
VOLUME 01
METODOLOGIA E CONCEITOS
CGCIT DNIT
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
A. VERSO ATUAL
EQUIPE TCNICA:
Reviso e Atualizao: Fundao Getlio Vargas (Contrato n 327/2012)
SUPERVISO DO DNIT:
MSc. Eng. Luiz Heleno Albuquerque Filho
Eng. Paulo Moreira Neto
Eng. Caio Saravi Cardoso
Eng. Leonardo Matos Freitas
Eng. Felipe Augusto Tavares de Carvalho Sales
Eng. Igor Siqueira Macdo
Eng. Letcia Alberto Borges
Eng. Poliana Espndula Batista de Oliveira
Eng. Renan Abreu de Moura
Eng. Rodrigo Bezerra Marques
Eng. Rodrigo Ferreira Mendona
Eng. Rodrigo Morais Portugus de Souza
B. PRIMEIRAS VERSES
SUPERVISO DO DNIT:
Eng. Silvio Mouro (Braslia)
Eng. Luciano Gerk (Rio de Janeiro)
11v. em 45.
V. 1: Metodologia e Conceitos
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Setor de Autarquias Norte, Bloco A, Edifcio Ncleo dos Transportes, Edifcio Sede do
DNIT, Mezanino, Sala M.4.10
Braslia - DF
CEP: 70.040-902
Tel.: (061) 3315-8351
Fax: (061) 3315-4721
E-mail: cgcit@dnit.gov.br
Reviso:
Fundao Getlio Vargas - FGV
Contrato 327/2012-00 (DNIT)
Aprovado pela Cmara Tcnica para Consulta Pblica em 25/11/2015
Processo Administrativo n 50600.096538/2013-43
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reproduo parcial ou total, desde que citada a
fonte (DNIT), mantido o texto original e no acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
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APRESENTAO
Volume 03 - Equipamentos
Volume 04 - Mo de Obra
Tomo 01 - Parmetros do CAGED
Tomo 02 - Encargos Sociais
Tomo 03 - Encargos Complementares
Tomo 04 - Convenes Coletivas de Trabalho
Tomo 05 - Consolidao dos Custos de Mo de Obra
Volume 05 - Materiais
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Contedo 02 - Pavimentao
Tomo 2.1 - Pavimentao
Tomo 2.2 - Pavimentao
Tomo 2.3 - Usinagem
Contedo 06 - Fundaes
Tomo 6.1 - Estacas
Tomo 6.2 - Tubules
Contedo 07 - Estruturas
Tomo 7.1 - Armao
Corte
Escoramento
Estrutura Metlica
Formas
Tomo 7.2 - Concreto
Concreto Projetado
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Contedo 10 - Transportes
Tomo 10.1 - Transportes
Contedo 13 - Ferrovias
Tomo 13.1 - Aparelhos de Mudana de Via
Demolio
Correo Geomtrica
Grade
Contedo 14 - Hidrovias
Tomo 14.1 - Dragagem
Tomo 14.2 - Dragagem
Tomo 14.3 - Molhes
Derrocagem
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RESUMO
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ABSTRACT
The Work Reference Costs System Manual presents the methodologies, assumptions and calculation
sheets adopted for defining the required service unit costs to implement transport infrastructure ventures
and its auxiliary facilities.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 01 - Cadeia produtiva dos materiais asflticos (Fonte: ANP) ....................... 162
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LISTA DE GRFICOS
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LISTA DE TABELAS
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Tabela 55 - Instalaes e reas mnimas referenciais para os canteiros tipo das obras
de construo e restaurao rodoviria .................................................................. 127
Tabela 56 - Relao entre as reas cobertas edificadas e as reas totais dos terrenos
nos canteiros tipo de obras de construo e restaurao rodoviria ...................... 128
Tabela 57 - Fatores de equivalncia de reas cobertas das instalaes dos canteiros
tipo de obras de construo e restaurao rodoviria ............................................. 128
Tabela 58 - Instalaes e reas mnimas para os canteiros tipo das obras de arte
especiais ................................................................................................................. 130
Tabela 59 - reas mnimas referenciais dos canteiros tipo das instalaes industriais
................................................................................................................................ 132
Tabela 60 - Relao entre as reas cobertas edificadas e as reas totais dos terrenos
nos canteiros tipo das instalaes industriais.......................................................... 132
Tabela 61 - Fatores de equivalncia de reas das instalaes industriais .............. 133
Tabela 62 - Fatores de equivalncia de reas descobertas das instalaes industriais
................................................................................................................................ 133
Tabela 63 - Fator de mobilirio das instalaes dos canteiros tipo ......................... 134
Tabela 64 - Velocidades mdias de transporte por tipo e condio da via ............. 139
Tabela 65 - Valores de referncia para a administrao central ............................. 147
Tabela 66 - Valores de referncia para o lucro ....................................................... 149
Tabela 67 - Valores de referncia para as taxas de bonificao e despesas indiretas
................................................................................................................................ 154
Tabela 68 - Novas equaes tarifrias para o transporte rodovirio dos materiais
asflticos ................................................................................................................. 161
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SUMRIO
1. INTRODUO ............................................................................................. 2
2. CONCEITOS ................................................................................................ 6
2.1. Preo de Venda ........................................................................................... 6
2.2. Custo e Despesa ......................................................................................... 6
2.3. Insumos ....................................................................................................... 6
2.3.1. Mo de obra .................................................................................................. 6
2.3.2. Equipamentos ............................................................................................... 6
2.3.3. Materiais ....................................................................................................... 6
2.3.4. Custos dos Insumos...................................................................................... 7
2.3.5. Servios Terceirizados .................................................................................. 7
2.4. Custo da Obra ............................................................................................. 7
2.4.1. Custo Direto .................................................................................................. 7
2.4.2. Custo Indireto ................................................................................................ 7
2.4.3. Custo Total .................................................................................................... 7
2.5. Custos de Mobilizao e Desmobilizao ................................................ 7
2.6. Custos de Instalao e Manuteno de Canteiros e Acampamentos .... 8
2.7. Custo Unitrio do Servio.......................................................................... 8
2.8. Custo Unitrio de Referncia .................................................................... 8
2.9. Custo Total de Referncia do Servio ...................................................... 8
2.10. Composio de Custos .............................................................................. 9
2.10.1. Composio Horria ..................................................................................... 9
2.10.2. Composio Unitria ..................................................................................... 9
2.10.3. Composio Mista Horria / Unitria............................................................. 9
3. INOVAES METODOLGICAS ............................................................. 11
3.1. Manuteno de Composies de Custos Mistas ................................... 11
3.2. Eliminao dos Custos Indiretos das Composies ............................ 11
3.3. Eliminao da Generalizao de Atividades .......................................... 11
3.4. Fator de Influncia de Chuvas - FIC ........................................................ 12
3.5. Fator de Interferncia do Trfego - FIT ................................................... 12
3.6. Eliminao da Distino entre Composies de Custos de Construo
e Restaurao Rodoviria no Sistema ................................................... 12
3.7. Alterao na Metodologia de Clculo do Custo Horrio dos
Equipamentos ........................................................................................... 12
3.8. Nova Metodologia para Definio dos Custos da Mo de Obra ........... 12
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7. MATERIAIS ................................................................................................ 93
7.1. Compatibilizao de Preos Pesquisados ............................................. 93
7.2. Preos Locais ........................................................................................... 93
7.3. Preos Regionais ..................................................................................... 93
7.4. Escolha do Lder....................................................................................... 93
7.5. Clculo do Coeficiente de Extrapolao (k) ........................................... 94
7.6. Custo dos Materiais na Obra ................................................................... 94
8. OPERAES DE TRANSPORTES ........................................................... 96
8.1. Servios de Terraplenagem ..................................................................... 96
8.2. Servios de Transporte de Insumos ....................................................... 97
8.2.1. Caminhes Basculantes ............................................................................. 97
8.2.2. Caminho Carroceria com Guindauto ......................................................... 97
8.2.3. Batelo e Draga Hopper ............................................................................. 98
8.2.4. Vages Ferrovirios .................................................................................... 99
8.3. Eliminao da Diferenciao entre Transporte Local e Comercial ...... 99
9. FATOR DE INTERFERNCIA DO TRFEGO ........................................ 102
9.1. Introduo ............................................................................................... 102
9.2. Aplicao do Fator de Interferncia de Trfego .................................. 102
9.3. Parmetros Necessrios ........................................................................ 102
9.3.1. Volume Mdio Dirio de Trfego (VMD) ................................................... 102
9.3.2. Proximidade dos Centros Urbanos ........................................................... 103
9.4. Clculo do Fator de Interferncia de Trfego ...................................... 104
9.5. Exemplos de Aplicao.......................................................................... 105
9.5.1. Obras de Restaurao Rodoviria ............................................................ 105
10. FATOR DE INFLUNCIA DE CHUVAS................................................... 107
10.1. Introduo ............................................................................................... 107
6.4.3. Fator da Natureza da Atividade (fa) .......................................................... 108
6.4.4. Fator de Permeabilidade dos Solos (fp) .................................................... 109
6.4.5. Fator de Escoamento Superficial (fe) ........................................................ 109
6.4.6. Fator de Intensidade de Chuvas (nd) ........................................................ 110
10.2. Aplicao do Fator de Influncia de Chuvas ....................................... 118
10.3. Exemplos de Aplicao.......................................................................... 118
11. INSTALAO DE CANTEIROS DE OBRAS .......................................... 120
11.1. Introduo ............................................................................................... 120
11.2. Tipificao dos Canteiros de Obras ..................................................... 120
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1. INTRODUO
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1. INTRODUO
Dessa forma, uma mesma tabela de preos no poderia ser adequada para a
preparao de oramentos que refletissem, com preciso, os custos a serem
incorridos em todos os casos. Para isso, seria necessrio que o sistema de custos
avanasse mais um passo e adentrasse a etapa de elaborao dos oramentos na
fase dos projetos, gerando, para isso, custos unitrios especficos para cada obra.
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Transcorrida quase uma dcada, o projeto contou desde o seu incio com a
participao relevante de muitos e importantes atores, tais como, rgos de controle,
associaes de classe, fundaes, universidades e centros de pesquisa. Estas
discusses resultaram em um sistema com importantes inovaes metodolgicas
para a definio de custos referenciais de instalao e manuteno de canteiros, de
mobilizao e desmobilizao, de mo de obra, de administrao local, de aquisio
e transporte de materiais betuminosos, entre outras.
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2013 Divulgao das tabelas de preos do Sicro 2 para todas as unidades da federao
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2. CONCEITOS
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2. CONCEITOS
Preo de venda aquele estabelecido com base nos custos, ao qual o executor
acrescenta as despesas indiretas e as margens beneficirias que pretende obter.
Entende-se tambm que o preo de venda aquele que remunera a transferncia de
domnio do bem. No caso de oramentos de obras, consiste no valor total da obra
acabada, caracterizado pelo custo total dos servios acrescido das respectivas
parcelas de Benefcios e Despesas Indiretas - BDI.
2.3. Insumos
2.3.1. Mo de obra
2.3.2. Equipamentos
2.3.3. Materiais
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Custo Direto;
Custo Indireto.
Custo direto de uma obra o resultado da soma de todos os custos dos servios
necessrios a sua execuo. obtido pelo produto das quantidades de insumos
(equipamentos, mo de obra, materiais, atividades auxiliares e transportes)
empregados nos servios pelos seus respectivos custos.
Custo indireto de uma obra o custo de toda a infraestrutura necessria para a sua
execuo e corresponde soma dos custos auxiliares de apoio, tais como instalao
e manuteno de canteiros de obras, alojamentos, instalaes industriais,
administrao local, mobilizao e desmobilizao de equipamentos e pessoas.
Embora no possam ser caracterizados como custos diretos, uma vez que no
ocorrem especificamente em funo da execuo de determinado servio, as
atividades acima citadas tero tratamento analtico e devero compor a planilha como
itens de servios independentes e com critrio objetivo de medio.
A soma dos custos diretos e indiretos da obra representa o custo total da obra.
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A composio de custo horria constitui a forma mais adequada para modelar servios
cclicos que envolvam a utilizao coordenada de patrulhas com diferentes
equipamentos, sendo, por esta razo, a forma mais comum e recomendada para
elaborao de oramentos de obras de infraestrutura de transportes.
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3. INOVAES METODOLGICAS
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3. INOVAES METODOLGICAS
Os equipamentos que participam de forma eventual das atividades e que podem ser
alocados em novas composies ou em outras j existentes na base de dados foram
excludos das composies de custos originais.
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Os custos de referncia dos materiais asflticos sero definidos por meio de estudo
comparativo com, pelo menos, 3 (trs) origens diferentes e com maior proximidade
em relao localizao da obra, definindo-se como referncia a condio mais
vantajosa ao errio em funo do binmio aquisio + transporte.
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4. COMPOSIES DE CUSTOS
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4. COMPOSIES DE CUSTOS
Unitrias;
Horrias;
Mistas: horrias e unitrias.
O formato horrio utilizado nas composies para a apropriao dos itens referentes
aos equipamentos e mo de obra, em funo de suas produes isoladas ou da
equipe como um todo, demonstradas com a inteno de dar clareza e transparncia
quanto formao das equipes mecnicas e de pessoal.
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As composies de custos podem ainda ser classificadas, quanto a sua utilizao nos
oramentos, em dois tipos:
Principais;
Auxiliares.
Em virtude de contar com a aplicao do BDI e dos custos relativos ao transporte dos
insumos, as composies principais podem ser tambm denominadas Composies
de Preos Unitrios.
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A produo mecnica dos equipamentos pode ser determinada por mtodos tericos
ou empricos e que levam em considerao os seguintes fatores:
Informao de fabricantes;
Informaes de catlogos dos equipamentos;
Experincia de profissionais;
Informaes de aferies de produes de servio no campo;
Critrios tcnicos fundamentados em conceitos de engenharia.
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Fator de Eficincia;
Fator de Converso;
Fator de Carga.
a) Fator de Eficincia
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b) Fator de Converso
O Fator de Converso obtido a partir da relao entre volumes, quase sejam: volume
medido ou pago, que obedece a um critrio objetivo de medio, e o volume
manipulado pelos equipamentos que dispem de caambas, reservatrios ou
implementos equivalentes.
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Materiais de 1 Categoria
FC = 1,0 m3 / 1,25 m3 = 0,80
Materiais de 2 Categoria
FC = 1,0 m3 / 1,39 m3 = 0,72
Materiais de 3 Categoria
FC = 1,0 m3 / 1,75 m3 = 0,57
c) Fator de Carga
Os solos podem ser definidos como sistemas constitudos por trs fases distintas:
Fase slida;
Fale lquida;
Fase gasosa.
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Massa Especfica
Misturas
Compactada (t/m3)
Areia-asfalto 1,980
Solo-areia 2,063
Solo-brita 2,063
Solo-cimento 2,063
Solo melhorado com cimento 2,063
Solo melhorado com escria de forno 2,063
Brita graduada 2,200
Macadame seco 2,100
Macadame hidrulico 2,100
Concreto asfltico usinado a quente 2,400
Concreto asfltico pr-misturado a frio 2,300
Micro-revestimento a frio 2,300
Tratamentos superficiais 2,300
Concreto de cimento Portland 2,400
Concreto armado 2,500
Argamassa de cimento e areia 2,100
Nata de cimento 1,900
Cimento 1,400
Filler cal 0,500
Filler cimento 1,400
Filler escria de alto forno 1,500
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Ao 7,850
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Madeira 1,000
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5. MO DE OBRA
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5. MO DE OBRA
Alm disso, foram realizados estudos para atualizao dos encargos sociais,
complementares e adicionais, tanto em funo da desonerao da mo de obra no
setor de infraestrutura, quanto da diversificao de categorias profissionais e aumento
das exigncias nos acordos e convenes coletivas.
5.1. Salrios
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Cdigo Cdigo
Descrio CBO Descrio SICRO
CBO SICRO
715505 Carpinteiro
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Cdigo Cdigo
Descrio CBO Descrio SICRO
CBO SICRO
213405 Gelogo
9836 Gelogo
213410 Gelogo de engenharia
9872 Laboratorista
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Cdigo Cdigo
Descrio CBO Descrio SICRO
CBO SICRO
715210 Pedreiro
9821 Pedreiro
715230 Pedreiro de edificaes
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Cdigo Cdigo
Descrio CBO Descrio SICRO
CBO SICRO
724305 Brasador
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Tabela 06 - Critrios de formao de salrios de categorias sem equivalncia direta com a CBO
Cdigo
Descrio SICRO Critrio de Formao de Salrio
SICRO
9831 Aplicador
Perfurador de tubulo de ar
9847
comprimido
9853 Pr-marcador
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Para as categorias com salrio definido de forma horria (horistas), dividiu-se o salrio
mdio por duzentos e vinte (nmero de horas legais trabalhadas no ms), obtendo-se
o valor do salrio mdio/hora.
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5.2.1. Grupo A
Parcela da
Item Legislao Aplicada Fator (%)
Contribuio
Seguro Contra Risco e Art. 26 regulamentado pelo Art. 22, item II, letra A da Lei
A7 Acidente de Trabalho n 8.212 de 24/07/91. Portaria n 3.002/92 do Ministrio do 3,00%
(INSS) Trabalho e Previdncia Social.
SECONCI - Estados:
Somente em localidades onde exista ambulatrio do
AM, TO, SE, MG, ES,
A8 SECONCI, de acordo com as convenes coletivas de 1,00%
RJ, SP, PR, SC, MS,
trabalho de cada unidade da federao.
GO, DF
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
5.2.2. Grupo B
Art. 70 da CLT;
Art. 1 da Lei n 605/ de 5/11/49 e Decreto Lei n
Feriados e Dias Santificados 86 de 27/12/66;
B2
Nacionais Lei n 9.093, de 12 de setembro de 1995;
Lei n 9.335, de 10 de dezembro de 1996;
Lei n 10.607 de 19/12/2002 (nova redao).
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Domingos 52,250
Concluda a definio das horas trabalhadas por ano, apresentaremos a seguir, como
exemplo, a memria de clculo dos encargos sociais do Grupo B para os serventes
no estado do Rio de Janeiro.
PR
DA - F
MA MA
JDT
DS PR
B1 = 100 = 17,50%
HT1
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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onde:
B2 - Feriados
PRE PRE-1 MA
NFA JDT
MA PRE PRE
B2 = ( ) 100 = 4,81%
HT1
onde:
B3 - Frias
1+ 13 HT
Se PRE 12 B3 = 100
12 HT1
Se PRE < 12 B3 = 0
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
41
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NAD 178.272
PO = 100 = 100 = 3,75%
NCE 4.751.119
onde:
onde:
((DAE + 2) JDT)
B4 = 100 = 0,94%
HT1
onde:
A parcela de encargo social referente ao auxlio acidente de trabalho obtida por meio
da seguinte expresso:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
42
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B6 - Licena Paternidade
TFE 1,68
PTF = 100 = 100 = 4,94%
(49-19) (30)
onde:
onde:
onde:
NDL JDT
B6 = 100 = 0,08%
HT2
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
43
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
B7 - 13 Salrio
1 HT
B7 = 100 = 9,17%
12 HT1
onde:
B8 - Faltas Justificadas
DAJ JDT
B8 = 100 = 0,74%
HT1
onde:
DLM 30 + 10
B9 = (PTF PNM PNMF) JDT = 0,01%
365,25 HT3
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
B3 Frias 0,00%
B7 13 Salrio 9,17%
5.2.3. Grupo C
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
45
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
1
C1 = DSJ 100 0,9
PRE
1,1
C1 = DSJ 100 0,9
PRE
1,2
C1 = DSJ 100 0,9
PRE
1,3
C1 = DSJ 100 0,9
PRE
onde:
1
C1 = 0,7559 100 0,9 = 6,17%
10,03
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
46
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
RJT DSJ
C2 = 100 0,1 = 0,19%
JDT PRE
onde:
C3 - Frias Indenizadas
PRE PRE
NMIF = INTEIRO = 0,9
12 12
onde:
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
O percentual referente parcela de Depsito por Resciso Sem Justa Causa obtido
por meio da seguinte expresso:
onde:
FGTS representa a taxa do depsito no valor de 50% (40% FGTS e 10% referente
Lei Complementar n 110 de 29/06/2001);
EGB representa os encargos sociais do Grupo B = 33,74%;
DSJ representa a frao de funcionrios dispensados sem justa causa = 75,59%.
C5 - Indenizao Adicional
DAP JDT 1
C5 = DSJ 100 = 0,70%
HT1 12
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
5.2.4. Grupo D
onde:
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
49
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Grupo D 13,32%
Total 106,20%
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Grupo D 9,30%
Total 88,59%
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Alm dos Encargos Sociais estabelecidos pela CLT e pela Constituio Federal,
existem ainda os aqui denominados Encargos Complementares, que so suportados
pelo empregador em funo da natureza do trabalho e de acordos e convenes
coletivas que regulamentam a atividade das categorias da construo civil e pesada.
5.3.1. Alimentao
A definio dos cardpios foi realizada por nutricionista tendo por base a regio
sudeste e um perodo previsto de 15 dias. Os itens necessrios ao preparo das
refeies foram consolidados, resultando em uma lista de insumos que foi includa
pesquisa de preos do estado do Rio de Janeiro. O custo do preparo das refeies foi
estimado em 60% do valor total dos alimentos.
De posse dos consumos e dos custos unitrios dos insumos pode-se calcular o custo
horrio de alimentao dos funcionrios. Para exemplificar, o custo de alimentao no
estado do Rio de Janeiro, para o ms-base de maio de 2014, foi calculado em R$
11,57 por dia. Computada a jornada de trabalho de 7,33 horas por dia, o custo horrio
da alimentao foi definido em R$ 1,58.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
5.3.2. Transporte
A maioria das obras do DNIT encontra-se deslocada dos grandes centros urbanos,
razo pelo qual se admitiu, para clculo dos custos relacionados ao transporte, que
os trabalhadores passam a semana inteira alojados no canteiro da obra, sem
deslocamentos dirios entre sua residncia e o local do trabalho. Entretanto, nos finais
de semana, considerou-se o transporte para a cidade mais prxima para arejamento,
sem pernoite.
a) Premissas de Clculo:
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
b) Custo de Manuteno:
c) Custo de Depreciao:
d) Custo de Combustvel:
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
A definio dos custos horrios por categoria profissional foi realizada em funo da
frequncia mdia de utilizao diria, da vida til e do custo unitrio de cada
ferramenta, conforme exemplo apresentado na Tabela 18, referente ao servente no
Estado do Rio de Janeiro.
Tabela 18 - Custo horrio com ferramentas manuais para servente no Estado do Rio de Janeiro
A definio dos custos horrios por categoria profissional foi realizada em funo da
frequncia mdia de utilizao diria, da vida til e do custo unitrio dos equipamentos
de proteo individual, conforme exemplo apresentado na Tabela 19, referente ao
servente no Estado do Rio de Janeiro.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
culos para proteo dos olhos contra partculas 10% 1.000 3,30 0,00033
Exame admissional;
Exame peridico;
Exame de retorno ao trabalho;
Exame de mudana de funo;
Exame demissional.
Os encargos referentes aos exames mdicos ocupacionais podem ser estimados por
meio do levantamento dos custos de consultas na Associao Mdica Brasileira
(AMB). Os valores devem ser rateados de acordo com o tempo de permanncia no
emprego de cada categoria profissional, conforme apresentado na Tabela 20.
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Parcela de
Incidncia Sntese das Convenes Coletivas de Trabalho
Contribuio
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Tais valores mostram-se compatveis mdia das coberturas de seguro previstas nas
convenes coletivas das 27 unidades da federao.
Dessa forma, tomando-se por base o valor referencial indicado pelo SINDUSCON-SP
para a contratao de seguro de vida em grupo e auxlio funeral, apurou-se que o
custo com este encargo adicional pode onerar o salrio mdio/hora das categorias
profissionais nas seguintes propores, conforme apresentado na Tabela 22.
(1)
Salrio/Hora: Rio de Janeiro / Maio de 2014.
(2)
Custo mais competitivo apresentado pela SINDUSCON/SP, no valor de R$
4,00/ms/trabalhador, para coberturas de morte de R$ 18.750,00, morte acidental e invalidez
permanente de R$ 50.000,00, morte de cnjuge e filhos de R$ 3.750,00 e auxlio funeral de
R$ 2.250,00.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Armador h 7,20 - - -
Carpinteiro h 7,27 - - -
Pedreiro h 7,28 - - -
Apontador ms 1.707,20 - - -
Encarregado ms 4.002,73 - - -
(1)
Salrio/Hora: Rio de Janeiro / Maio de 2014.
(2)
Custos unitrios mensais reajustados para Maio de 2014.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
(1)
Salrio/Hora: Rio de Janeiro / Maio de 2014.
(2)
Custos unitrios mensais reajustados para Maio de 2014.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Trabalho extraordinrio;
Trabalho noturno;
Trabalho insalubre;
Trabalho perigoso.
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
A hora reduzida calculada pela proporo de 60 minutos sobre a hora de 52,5 minutos
equivale a um fator de 1,1428. Dessa forma, considerando-se ainda o adicional de
20%, obtm-se um acrscimo total da hora noturna em 37,14% que deve ser aplicado
sobre o salrio horrio bsico do trabalhador.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
6. EQUIPAMENTOS
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
6. EQUIPAMENTOS
Custo de Propriedade
Depreciao
Remunerao do capital
Seguros e impostos
Custo de Manuteno
Material rodante / pneus
Partes de desgaste
Reparos em geral
Custos de Operao
Combustvel
Filtros e lubrificantes
Mo de obra de operao
6.1.1. Depreciao
Vida til;
Valor de aquisio;
Valor residual;
Mtodo.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Va -Vr
Dh =
n x HTA
onde:
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Tabela 27 - Parmetros de entrada para clculo dos custos horrios dos equipamentos
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Pedras frequentes ou
Camada de solo superficial Argila arenosa
afloramento de rochas
Materiais de baixa densidade Argila com alguma umidade Cascalho grosso (sem finos)
Valetamento em solo leve com at Valetamento em solo mdio a pesado Valetamento em profundidades
2 metros de profundidade com at 3 metros de profundidade superiores a 3 metros
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Superfcies com apoio total s Distncias irregulares (longas e Deslocamento contnuo em terreno
sapatas e baixo teor de areia curtas) rochoso
Resistncia ao rolamento (*) menor Resistncia ao rolamento (*) entre Resistncia ao rolamento (*) maior
que 4% 4% e 7% que 7%
No que diz respeito aos juros relativos ao capital aplicado em equipamentos, existem
duas alternativas de apropriao destes custos. A oportunidade de capital pode ser
realizada no clculo do custo horrio do equipamento, procedimento mais tradicional
e adotado no novo SICRO, ou ter seu valor computado ao resultado da operao
global, ou seja, remet-lo parcela de bonificao e despesas indiretas - BDI.
A taxa de juros de oportunidade de capital (Jh) deve incidir sobre o valor mdio do
investimento em equipamento, durante a sua vida til, sendo determinado por meio
das seguintes expresses:
(n + 1)
Vm = Va
2n
Vm i
Jh =
HTA
onde:
O custo horrio dos juros de oportunidade de capital ser calculado por meio da
aplicao de uma taxa de juros anual de 6,0%, que se mostra ajustada e compatvel
aos rendimentos observados nas aplicaes em caderneta de poupana.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
0,025 Vm
Ih =
HTA
onde:
Va k
Mh =
n HTA
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Coeficiente
Descrio dos Equipamentos
de Manuteno (k)
Motoscraper 0,9
Motoniveladora 0,9
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Trator de Esteira
Motoscraper
Carregadeira de Pneus
Motoniveladora
Valetamento, espalhamento de
Manuteno rodoviria mdia,
Acabamento, manuteno aterro e de material de base,
trabalho de mistura em estrada,
leve, trfego em estradas escarificao, manuteno
escarificao
rodoviria pesada
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Trator de esteiras com lmina - Caterpillar D6N - 112 kW 112 17,60 0,16
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Potncia Combustvel
Descrio dos Equipamentos
(kW) (l/kWh)
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Para os veculos que trafegam sobre trilhos, caso das locomotivas diesel-eltricas e
das socadoras automticas de linha, o consumo mdio de combustveis, lubrificantes,
filtros e graxas foi definido em 0,20 l/kWh.
Coeficientes
Descrio dos Equipamentos
de Consumo
CC = P FC VC
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
78
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
Caminho para pintura spray 9693 Mquina de pintura - sistema Spray - 115 kW
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
Martelete perfurador/rompedor a ar
9527
comprimido de 25 kg
Martelete perfurador/rompedor a ar
Martelete 9677
comprimido de 10 kg
Martelete perfurador/rompedor a ar
9706
comprimido de 28 kg
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
81
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
82
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
83
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
Usina mvel de lama asfltica 9688 Usina mvel de lama asfltica - 230 kW
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
Mquina de solda por termofuso para Mquina de solda por termofuso para
9039
tubos HDPE tubos HDPE com gerador de 5,5 kVA
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Cdigo
Descrio do Equipamento
SICRO
9072 Martelo hidrulico vibratrio com unidade hidrulica (Power Pack) 486 kW
9141 Rebarbador hidrulico com bomba manual, capacidade de fora de 9000 kgf
9143 Mquina liberadora de tenso para o processo de soldagem Rail Tensor THR 542
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Cdigo
Descrio do Equipamento
SICRO
9643 Equipamento de pintura a ar comprimido - pistola com caneca de 1000 ml e compressor 1,5 kW
Cdigo
Descrio do Equipamento
SICRO
9001 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 60 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9002 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 80 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9003 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 100 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas- 2,2 kW
9004 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 120 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas- 2,2 kW
9005 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 150 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas- 2,2 kW
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Cdigo
Descrio do Equipamento
SICRO
Conjunto vibratrio para meio tubo de concreto D = 30 cm com encaixe PB - 3 jogos de formas - 2,2
9538
kW
Conjunto vibratrio para meio tubo de concreto D = 40 cm com encaixe PB - 3 jogos de formas - 2,2
9578
kW
9632 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 20 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9633 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 30 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9634 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 40 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Cdigo
Descrio do Equipamento
SICRO
9755 Bomba de alta presso para jet grouting 450 bar -150 kW
Cdigo
Categoria Profissional
SICRO
9837 Oceangrafo
9860 Mergulhador
9901 Hidrlogo
9908 Imediato
9912 Marinheiro
9913 Draguista
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Chp = Dh + Jh + Mh + Cc + Cmo + Ih
onde:
Chi = Cmo + Dh + Jh + Ih
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
91
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
7. MATERIAIS
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
7. MATERIAIS
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
i,t (liderado)
kL,i,t =
L,t (lder)
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
8. OPERAES DE TRANSPORTES
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
8. OPERAES DE TRANSPORTES
Equipamento Faixas de
Transportador Distncia de Transportes
50 a 200 m
200 a 400 m
400 a 600 m
Motoscraper
800 a 1000 m
1.000 a 1.200 m
1.200 a 1.400 m
50 a 200 m
200 a 400 m
400 a 600 m
800 a 1000 m
1.000 a 1.200 m
1.200 a 1.400 m
1.600 a 1.800 m
1.800 a 2000 m
2.000 a 2.200 m
2.000 a 2500 m
2.500 a 3.000 m
3.000 m
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
O caminho carroceria com guindauto previsto nas composies de custos dos trs
modais, tanto em infraestrutura, quanto em superestrutura, em fases diversas
referentes mobilizao e desmobilizao dos canteiros, obras de arte correntes,
especiais e complementares, drenagem, sinalizao, proteo ambiental, servios de
manuteno, fundaes, conforme exemplos apresentados a seguir:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
1,00 a 1,20 mn
1,21 a 1,40 mn
1,41 a 1,60 mn
Draga Hopper Dragagem
1,61 a 1,80 mn
1,81 a 2,00 mn
2,00 mn
at 200 m
201 a 400 m
401 a 600 m
601 a 800 m
801 a 1.000 m
1,001 a 1.200 m
Batelo com rebocador Derrocagem 1.201 a 1.400 m
1.401 a 1.600 m
1.601 a 1.800 m
1.801 a 2.000 m
2.000 a 2.500 m
2.500 a 3.000 m
3.000 m
at 0,20 mn
0,21 a 0,40 mn
0,41 a 0,60 mn
0,61 a 0,80 mn
0,81 a 1,00 mn
Batelo com rebocador Molhes 1,00 a 1,20 mn
1,21 a 1,40 mn
1,41 a 1,6 mn
1,61 a 1,80 mn
1,80 mn a 2,00 mn
2,00 mn
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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O Sicro 2 definia que o transporte local era aquele que se desenvolvia no mbito da
obra para o deslocamento dos materiais necessrios execuo das diversas etapas
de servios, como por exemplo, o transporte de massa asfltica da usina para a pista.
A produo do equipamento de transporte era influenciada pela condio da via
(pavimentada e no pavimentada) e pela distncia percorrida, parmetros estes
responsveis pela velocidade mdia de trajeto.
A diferenciao entre transporte local e comercial era justificada pela aceitao dos
seguintes fatores:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Segundo este entendimento, o transporte dos materiais poder ser realizado pelo
fornecedor, caso em que o preo do insumo ser caracterizado como CIF (custo inclui
seguro e frete), estando o fornecedor responsvel por todos os custos e riscos com a
entrega dos materiais no canteiro de obras, ou pela empresa contratada para a
execuo da obra, caso em que o preo ser caracterizado como FOB (livre de frete)
e a empresa assumir todos os riscos e custos com o transporte dos insumos.
Com esta nova metodologia, o fator de eficincia adotado passa a ser nico e com
valor igual a 0,83. Os custos referentes carga, descarga e manobras que, em
princpio, estaro a cargo do contratado para a execuo da obra, sero considerados
em composies de custos especficas.
Velocidade (km/h)
Rodovia Curta Distncia Curta Distncia
Carregado Descarregado
Pavimentada 45 60
Revestimento Primrio 40 45
Leito Natural 21 39
Velocidade
Rodovia
(Km/h)
Pavimentada 60
Revestimento Primrio 50
Leito Natural 40
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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9.1. Introduo
Obras de restaurao;
Construo de terceira faixa;
Duplicao de rodovia quando a nova pista for contgua pista original;
Obras de conservao na pista.
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De 0 a 500 1.129
De 20.000 a 33.000 48
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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FIT= 20,0%
Referncia: Rio de Janeiro
Ms-base: Maro de 2015
Observao:
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
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10.1. Introduo
FIC = fa fp fe nd
onde:
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O Fator da Natureza da Atividade define o grau com que algumas atividades sofrem
a influncia da chuva na execuo dos servios.
Reaterros x
Regularizao de eroso x
Reforo do subleito x
Regularizao do subleito x
Base de solo-brita x
Pavimento de concreto x
Reciclagem de pavimentos x
Escavao de valas x
Tapa-buraco, remendos x
Regularizao de taludes x
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Classificao Fator de
dos Solos Permeabilidade
Areia 0,50
Argila 1,00
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Declividade Fator de
Transversal Escoamento
(%) Superficial
D1 1,00
1<D<5 0,90
D5 0,80
Da precipitao inicial que atinge o solo, parte da gua sofre infiltrao, parte fica
retida em depresses ou aderente s partculas slidas como pelcula, posteriormente
sujeita evaporao, e parte se escoa pela superfcie.
Durante a ocorrncia das chuvas, pode ocorrer a paralisao dos servios em funo
de sua intensidade. Na maioria das obras descobertas, to logo as precipitaes se
encerram, as atividades podem ser retomadas.
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Se xi 5 ndi = 0;
Se xi 20 ndi = 1;
onde:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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1 0
2 0,3
3 0
4 0,9
5 30,6 0,34667
6 2 Domingo
7 0
8 7,9
9 12,9
10 9,7
11 54,2 0,87111
12 12,1
13 30 Domingo
14 16,1 0,02444
15 9,9
16 15,1 0,00222
17 0
18 0
19 2,8
20 12,6 Domingo
21 5
22 0
23 8,1
24 7,7
25 0
26 11,1
27 0 Domingo
28 26,5 0,25556
29 0
30 35,2 0,44889
31 8,3
Soma 1,94889
Fator de Intensidade das Chuvas (nd) 0,06287
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Acre 0,03145
Amap 0,06041
Amazonas 0,05334
Rondnia 0,04562
Roraima 0,03690
Tocantins 0,03124
Gois 0,02576
Centro-Oeste
Mato Grosso 0,03317
Paran 0,03459
So Paulo 0,02656
Alagoas 0,01306
Bahia 0,01434
Cear 0,01382
Maranho 0,02748
Pernambuco 0,01647
Piau 0,01796
Sergipe 0,02122
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O FIC incidir sobre o custo unitrio de execuo (mo de obra e equipamentos) das
composies principais, dos servios auxiliares e dos transportes.
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11.1. Introduo
As reas de vivncia necessitam estar em local de fcil acesso, separadas das reas
operacionais e nunca em subsolos ou pores. Estas instalaes devem dispor de rea
mnima de ventilao natural, de forma a garantir eficaz aerao interna, conforto
trmico, higiene e salubridade.
Face a natureza dos servios, os custos com manuteno dos canteiros de obras
foram alocados diretamente nas composies de Administrao Local.
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Cronograma de mo de obra:
Por meio deste cronograma deve ser estimado o nmero de funcionrios para
cada etapa da obra, determinando a movimentao mxima de pessoal;
Cronograma de uso de equipamentos e materiais:
Com base nos prazos determinados para cada etapa da obra torna-se possvel
calcular os quantitativos de equipamentos e materiais, estimando uma rea
mxima para armazenamento;
Cronograma fsico da obra:
A durao total da obra informao fundamental para a definio do material
a ser utilizado na construo das edificaes do canteiro de obras;
Distribuio fsica geral:
Essa distribuio possibilita a determinao da localizao que cada grupo de
instalao ir ocupar no canteiro;
Infraestrutura:
Aps a definio da distribuio fsica do canteiro de obras deve-se planejar a
infraestrutura necessria ao funcionamento das instalaes. Isso inclui desde
a captao de gua, instalao de redes de energia, de esgoto, telefonia, at
o mobilirio a ser utilizado nos escritrios;
121
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Existem diversas possibilidades para a escolha dos materiais a serem utilizados para
a construo das instalaes provisrias dos canteiros, tais como, madeira, alvenaria
e estruturas metlicas (contineres).
Seja qual for o sistema a ser adotado, devem ser considerados os custos de aquisio,
implantao e manuteno, alm de aspectos relacionados durabilidade, ao
reaproveitamento, facilidade de montagem e desmontagem, ao isolamento trmico
e ao impacto visual.
Provisrios
a) Tipo A - Considerados tradicionais, empregam materiais menos nobres e
com maior disponibilidade no mercado, tais como pontaletes de madeira,
tbuas, compensados resinados (madeira processada mecanicamente) e
telhas de fibrocimento. Quando bem racionalizados, estes canteiros mostram-
se mais adequados natureza das obras e seus materiais podem ser
reaproveitados por at duas vezes. Para melhorar seu desempenho
recomendado pintar os revestimentos para proteo das intempries.
122
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Permanentes
So edificaes que requerem maior durabilidade em funo da necessidade
de que sejam permanentes e possam ser utilizadas pelas comunidades locais
como outro equipamento pblico aps o trmino da obra. Os canteiros
considerados permanentes so geralmente construdos com fechamento em
alvenaria de tijolos ou blocos cermicos.
Em funo da extenso dos lotes, da natureza dos servios e da durao das obras,
bem como da necessidade de detalhamento da Administrao Local, o SICRO
apresenta diferentes projetos-tipo para canteiro de obras:
a) Obras Rodovirias:
Porte da Obra
Natureza das Obras
Pequeno Porte Mdio Porte Grande Porte
123
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Porte da Obra
Natureza das Obras
Pequeno Porte Mdio Porte Grande Porte
c) Obras Ferrovirias
Porte da Obra
Natureza das Obras
Pequeno Porte Mdio Porte Grande Porte
d) Obras Hidrovirias:
Apoio derrocagem subaqutica de material de 3 categoria;
Apoio em terra para dragagem com draga Hopper;
Apoio em terra para dragagem com draga de suco e recalque;
Apoio nutico para dragagem com draga de suco e recalque;
Apoio em terra para dragagem com ponto flutuante e clamshell;
Apoio para a execuo de molhes.
124
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e) Instalaes Industriais:
Central de concreto - 30 m3/h;
Central de concreto - 40 m3/h;
Central de concreto - 150 m3/h;
Central de britagem - 80 m3/h;
Central de britagem (racho) - 80 m3/h;
Usina fixa misturadora de solos - 300 t/h;
Usina de asfalto a quente - 120 t/h;
Usina de pr-misturado a frio - 60 t/h.
As sries mensais de custos e ndices do SINAPI permitem estimar o custo por metro
quadrado de construo de canteiros de obras, para diferentes naturezas e materiais,
considerando-se a mo de obra, com seus respectivos encargos sociais, os
equipamentos e os materiais.
A Lei de Diretrizes Oramentrias, desde sua edio anual de 2003, determina que o
SINAPI seja utilizado como referncia para o clculo dos custos de obras pblicas,
particularmente de edificaes e de construo civil, executadas com recursos
federais do Oramento Geral da Unio.
Por sua natureza, o SINAPI foi utilizado como referncia para o clculo do custo por
metro quadrado de construo das diferentes instalaes dos canteiros de obras. Em
comparao aos materiais e qualidade das edificaes adotadas nos canteiros de
obras de infraestrutura de transportes, observa-se que as obras utilizadas como
referncia pelo SINAPI apresentam padres de qualidade mais elevados.
Dessa forma, tendo o custo de construo civil por metro quadrado e por unidade da
federao, divulgados pelo SINAPI, como referncia, torna-se necessrio definir
fatores de equivalncia de reas e de ajuste para adequar s reais condies de
execuo das edificaes que compem os canteiros para as obras de infraestrutura
rodoviria, ferroviria e hidroviria.
125
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Tabela 53 - Combinaes utilizadas para clculo dos fatores de ajuste dos canteiros de obras
126
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Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Esta relao entre o custo das estruturas cobertas construdas com padro provisrio
tipo B do SICRO, considerado mdio, e aquele advindo do custo mdio do SINAPI foi
denominada Fator de Equivalncia de reas Cobertas (FEAC) e definida
isoladamente para cada instalao coberta.
Tabela 55 - Instalaes e reas mnimas referenciais para os canteiros tipo das obras de
construo e restaurao rodoviria
Porte da Obra
Instalaes Und
Pequeno Mdio Grande
Escritrio m2 161,83 293,92 582,86
Seo tcnica m2 76,56 108,59 165,47
Almoxarifado m2 207,29 311,73 564,98
Depsito de cimento m2 127,91 161,33 240,26
2
Refeitrio e cozinha m 183,77 281,07 481,42
Alojamentos m2 272,12 544,33 816,50
Banheiros e vestirio m2 168,72 254,12 395,18
Oficina m2 261,48 420,25 749,81
Ambulatrio m2 91,52 150,19 202,09
Equipe de topografia m2 62,91 87,24 118,39
Carpintaria m2 111,26 140,28 193,48
rea de recreao m2 165,47 252,32 358,72
Guarita m2 12,98 18,62 27,98
Residncias m2 256,05 512,09 768,14
rea Total das Instalaes m 2.159,87 3.536,08 5.665,28
rea do Terreno m2 7.129,47 9.302,78 14.492,00
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As reas totais dos terrenos dos canteiros de obras devem ser suficientes para
garantir o ordenamento virio, a livre circulao de pessoas, veculos e insumos, alm
de permitir a instalao de estruturas descobertas, tais como ptios de manobra,
estacionamentos, centrais de armao, ptios de estruturas pr-moldadas, rampas de
lavagem, postos de combustveis, entre outras.
Tabela 56 - Relao entre as reas cobertas edificadas e as reas totais dos terrenos nos
canteiros tipo de obras de construo e restaurao rodoviria
Porte da Obra
Construo e Restaurao Rodoviria
Pequeno Mdio Grande
Tabela 57 - Fatores de equivalncia de reas cobertas das instalaes dos canteiros tipo de
obras de construo e restaurao rodoviria
Escritrio 70,0%
Almoxarifado 50,0%
Alojamentos 70,0%
Oficina 50,0%
Ambulatrio 70,0%
Carpintaria 50,0%
Guarita 50,0%
Residncias 70,0%
128
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Tabela 58 - Instalaes e reas mnimas para os canteiros tipo das obras de arte especiais
Tabela 59 - Relao entre as reas cobertas edificadas e as reas totais dos terrenos nos
canteiros tipo dos servios de obras de arte especiais
130
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Tabela 60 - Fatores de equivalncia de reas das instalaes dos canteiros tipo dos servios
de construo, recuperao, reforo e alargamento de obras de arte especiais
Escritrio 70,0%
Almoxarifado 50,0%
Alojamentos 70,0%
Oficina 50,0%
Ambulatrio 70,0%
Carpintaria 50,0%
Guarita 50,0%
De forma similar aos canteiros tipo de obras rodovirias, os resultados dos estudos
comparativos apontam para um fator de equivalncia de rea descoberta (FEAD)
mdio de 5,0% em relao ao custo mdio da construo civil do SINAPI para se
definir os custos relacionados preparao dos terrenos dos canteiros e construo
das demais estruturas descobertas. A rea a ser utilizada para este clculo consiste
na extrao das reas edificadas da rea total do terreno.
131
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Tabela 59 - reas mnimas referenciais dos canteiros tipo das instalaes industriais
Instalaes Industriais
Canteiro de Obras Und
I II III IV V VI VII VIII
Depsito de leo m - - - - - - - -
rea Total das Instalaes Cobertas m 122,73 122,73 355,62 11,18 11,18 34,02 355,62 34,02
rea do Terreno m 3.200,00 3.200,00 6.592,00 3.472,00 2.184,00 5.610,00 6.592,00 2.940,00
Tabela 60 - Relao entre as reas cobertas edificadas e as reas totais dos terrenos nos
canteiros tipo das instalaes industriais
Instalaes Industriais
Canteiro de Obras
I II III IV V VI VII VIII
132
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FEAC
Instalaes Cobertas Central de Concreto Usina de Asfalto a
de 150 m3/h Quente de 120 t/h
Instalaes Industriais
Canteiro de
Obras
I II III IV V VI VII VIII
Em que pese esta concepo de se prover a estrutura dos canteiros de obras por meio
de vages de servio e contineres, considerados mveis, o Manual de Custos no
restringe que canteiros fixos, conforme modelos desenvolvidos para as obras
rodovirias, possam ser utilizados para as obras ferrovirias. Nestas condies,
necessrio proceder ajustes, principalmente s instalaes industriais, de forma a
adequ-las natureza dos servios ferrovirios.
133
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Canteiros de Obras k2
134
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A metodologia proposta para definio dos custos para instalao dos canteiros de
obras pode ser sintetizada por meio da aplicao da seguinte equao matemtica:
onde:
135
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12 MOBILIZAO E DESMOBILIZAO
136
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12.1. Introduo
12.2.1. Equipamentos
Mobilizao Internacional
Para equipamentos que no existem no pas, ser considerada a distncia do
pas de origem at o local da obra. Caso a origem seja indeterminada, a
distncia a ser considerada ser de 10.000 km, o que corresponde mdia da
distncia entre capitais do mundo em relao cidade de So Paulo.
Mobilizao Nacional
Ser considerada como origem o centro da capital estadual mais prxima e
como destino o local do canteiro da obra. Caso a capital selecionada no
possua condies de oferecer o equipamento, a distncia ser a da capital mais
prxima, com disponibilidade do equipamento, at o local da obra, desde que
devidamente justificado.
137
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12.2.2. Mo de Obra
Mobilizao Internacional
Para profissionais com conhecimento especializado e que no existam no
territrio nacional, a distncia de mobilizao ser a do pas de origem at o
local da obra.
Mobilizao Nacional
A distncia de mobilizao ser o da capital mais prxima at o canteiro ou
acampamento da obra. Caso a capital selecionada como origem no possua
profissionais com as qualificaes necessrias e em condies de atender as
necessidades e os prazos, a distncia ser a da capital mais prxima, com
disponibilidade, at o local da obra, desde que devidamente justificado.
Por via terrestre, o deslocamento dos equipamentos poder ser realizado por rodovias
pavimentadas e estradas em revestimento primrio ou em terreno natural, por
ferrovias, por hidrovias ou vias martimas, utilizando, sempre que possvel e vivel, os
caminhes como primeira alternativa de transporte ou o cavalo mecnico com reboque
como segunda alternativa.
138
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Rebocadores - 6 ns
139
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Transporte Areo
O transporte areo ser previsto para as seguintes categorias profissionais:
Profissionais de nvel superior;
Encarregado geral, mestre de obras e encarregados especializados;
Tcnicos especializados;
Operadores de equipamentos pesados e especiais.
Transporte Terrestre por nibus
O transporte terrestre por nibus ser indicado para os demais profissionais.
(DM K FU)
CMob = CH
V
onde:
140
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141
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13.1. Introduo
Face a natureza dos servios, os custos com manuteno dos canteiros de obras
foram alocados diretamente nas composies de Administrao Local.
Chefia da obra;
Superviso de produo;
Manuteno dos equipamentos;
Manuteno do canteiro;
Gesto de informtica;
Gesto de materiais;
Gesto de recursos humanos;
Medicina e segurana do trabalho.
142
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13.3. Despesas
A administrao local ainda inclui uma srie de despesas que ocorrem no andamento
das obras e que so suportados diretamente pelo executor, tais como:
143
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Conservao rodoviria;
Construo de obras de arte especiais de pequeno porte;
Construo de obras de arte especiais de mdio porte;
Construo de obras de arte especiais de grande porte;
Recuperao, reforo e alargamento de obras de arte especiais de pequeno
porte;
Recuperao, reforo e alargamento de obras de arte especiais de mdio porte;
Recuperao, reforo e alargamento de obras de arte especiais de grande
porte;
Construo ferroviria de pequeno porte;
Construo ferroviria de mdio porte;
Construo ferroviria de grande porte;
Apoio derrocagem subaqutica de material de 3 categoria;
Apoio de terra para o servio de derrocagem subaqutica;
Apoio de terra para o servio de dragagem com draga de suco e recalque;
Apoio nutico para dragagem com draga de suco e recalque;
Apoio em terra para dragagem com ponto flutuante e clamshell;
Apoio execuo de molhes.
144
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14.1. Definio
A aplicao do BDI tem por objetivo suportar os gastos que, embora no incorridos
diretamente na composio dos servios, resultam em despesas e mostram-se
indispensveis para correta definio do preo total de um servio ou obra.
PV
BDI =
CD
PV
BDI (%) = - 1 100
CD
Despesas Indiretas
Benefcios
Tributos
a) Administrao Central
Cada operao que o executor contratado realiza deve prever uma parcela das
despesas relacionadas administrao central da empresa. Em linhas gerais, tais
despesas envolvem o pagamento de honorrios da diretoria, despesas comerciais, de
representao, de administrao do patrimnio, aluguis da sede, comunicaes,
materiais de consumo e de expediente, aquisio de editais, realizao de cursos,
treinamento e desenvolvimento tecnolgico, viagens do pessoal lotado na sede e
outras despesas similares e prprias das empresas.
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Administrao
Natureza dos Servios e Obras
Central (%)
b) Despesas Financeiras
1/12
DF = [(1+SELIC) -1]
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Importa ressaltar que este valor referencial para seguros e garantias contratuais pode
sofrer alteraes em funo da modalidade de contratao e dos prazos previstos
para a execuo das obras, cabendo ao gestor a sua definio.
d) Riscos
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14.2.2. Benefcios
a) Lucro
Importa ressaltar que os valores referenciais propostos para o lucro nos diferentes
tipos de obras e portes foram revisados e ajustados em funo da necessidade de
excluso da remunerao do capital, anteriormente contida no lucro operacional do
BDI referencial do Sicro 2 e que agora constitui parcela do custo direto de propriedade
dos equipamentos.
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14.2.3. Tributos
a) PIS
O PIS foi institudo por meio da Lei Complementar n 7/1970 para os trabalhadores de
empresas privadas regidos pela Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, sendo
administrado pelo Ministrio da Fazenda e pago pela Caixa Econmica Federal.
O SICRO adota como referncia para o PIS as alquotas do regime cumulativo para
os oramentos de obras de engenharia (0,65%).
b) COFINS
Por se tratar de uma contribuio social, a COFINS tem por objetivo o financiamento
da seguridade social, abrangendo reas fundamentais como a previdncia e a
assistncia social e a sade pblica.
De forma similar ao PIS, existem dois regimes de tributao para a COFINS, a saber:
um cumulativo e um no cumulativo. A alquota da COFINS pode ser de 3,0 % sobre
o preo de venda para pessoas jurdicas em regime cumulativo e de 7,6% para
pessoas em regime no cumulativo.
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c) ISSQN
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Por sua natureza majoritariamente linear, as taxas de BDI para obras pblicas de
infraestrutura de transportes devem considerar a legislao tributria vigente no(s)
municpio(s) onde sero prestados os servios de construo civil, respeitando-se as
alquotas e a forma de definio da base de clculo do tributo.
d) CPRB
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Cronograma da obra;
Natureza e porte da obra;
Porte da empresa;
Localizao geogrfica;
Caractersticas especiais;
Problemas operacionais;
Situaes conjunturais;
Nvel e qualidade exigidos;
Prazos e condies de pagamento.
A taxa do BDI diferenciado foi atualizada para 17,69% (dezessete vrgula sessenta e
nove por cento) em virtude do Plano Brasil Maior ter institudo a desonerao da mo
de obra nas obras de infraestrutura enquadrados nos grupos 421, 422, 429 e 431 da
CNAE 2.0, que corresponde rea de atuao do DNIT.
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Despesas Indiretas % sobre PV % sobre CD % sobre PV % sobre CD % sobre PV % sobre CD % sobre PV % sobre CD
Administrao Central Varivel - f (CD) 4,52 6,00 4,57 6,00 4,64 6,00 6,49 9,00
Despesas Financeiras 0,80% do PV 0,80 1,06 0,80 1,05 0,80 1,04 0,80 1,11
Seguros e Garantias
0,25% do PV 0,25 0,33 0,25 0,33 0,25 0,32 0,25 0,35
Contratuais
Riscos 0,50% do PV 0,50 0,66 0,50 0,66 0,50 0,65 0,50 0,69
Lucro Varivel - f (CD) 7,53 10,00 6,48 8,50 5,41 7,00 8,66 12,00
PIS 0,65% do PV 0,65 0,86 0,65 0,85 0,65 0,84 0,65 0,90
COFINS 3,00% do PV 3,00 3,99 3,00 3,93 3,00 3,88 3,00 4,16
ISSQN 3,00% do PV 3,00 3,99 3,00 3,93 3,00 3,88 3,00 4,16
CPRB 4,50% do PV 4,50 5,98 4,50 5,90 4,50 5,82 4,50 6,24
BDI (%) Total 24,74 32,87 23,75 31,16 22,74 29,43 27,85 38,60
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Administrao Central Varivel - f (CD) 5,92 8,00 5,99 8,00 6,07 8,00
Despesas Financeiras 0,80% do PV 0,80 1,08 0,80 1,07 0,80 1,05
Seguros e Garantias
0,25% do PV 0,25 0,34 0,25 0,33 0,25 0,33
Contratuais
Riscos 0,50% do PV 0,50 0,68 0,50 0,67 0,50 0,66
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Administrao Central Varivel - f (CD) 6,49 9,00 6,60 9,00 6,72 9,00
Despesas Financeiras 0,80% do PV 0,80 1,11 0,80 1,09 0,80 1,07
Seguros e Garantias
0,25% do PV 0,25 0,35 0,25 0,34 0,25 0,34
Contratuais
Riscos 0,50% do PV 0,50 0,69 0,50 0,68 0,50 0,67
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15.1. Introduo
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15.2. Metodologia
Em sntese, a nova metodologia prev que os produtos asflticos tero seus preos
de referncia definidos em funo do binmio aquisio + transporte, por meio da
realizao de estudo comparativo com, pelo menos, 3 (trs) origens diferentes e com
maior proximidade em relao localizao da obra e adoo da soluo mais
vantajosa ao errio em funo do conhecimento do acompanhamento de preos
realizado pela ANP, da natureza do transporte e das condies do pavimento.
A correo do BDI diferenciado faz-se necessria em virtude do Plano Brasil Maior ter
institudo a desonerao da mo de obra nas obras de infraestrutura enquadrados nos
grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0. Esta desonerao foi implantada por meio
da substituio da base de incidncia da contribuio patronal sobre a folha de
pagamentos e da criao da Contribuio Previdenciria sobre a Renda Bruta - CPRB,
com alquota igual a 2,0% sobre o preo de venda, conforme destacado no
Memorando Circular n 01/2015-DIREX.
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Os preos iniciais de aquisio dos materiais asflticos sero reajustados para o ms-
base de referncia do projeto ou contrato por meio de ndices setoriais de Cimento
Asfltico de Petrleo, de Asfalto Diludo de Petrleo e de Emulso Asfltica, conforme
orientaes preconizadas na Instruo de Servio DNIT n 04/2012.
Tabela 68 - Novas equaes tarifrias para o transporte rodovirio dos materiais asflticos
Os preos iniciais do transporte dos materiais asflticos sero reajustados para o ms-
base de referncia do projeto ou contrato, segundo sua natureza, por meio do ndice
setorial de Pavimentao, conforme orientaes preconizadas na Instruo de Servio
DNIT n 04/2012.
No caso das emulses asflticas e dos asfaltos modificados, a origem ser definida
nas bases de industrializao e distribuio mais prximas localizao das obras. A
adoo deste critrio objetiva reduzir as distores advindas da ponderao de preos
e quantidades na base de clculo da ANP, conforme conhecimento da cadeia de
produo dos materiais asflticos apresentado na Figura 01.
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Alm disso, o fato de no possuir uma origem espacial que permita a definio clara
de uma extenso de segmento que remunere as operaes de transporte, no caso
especfico de insumos comerciais provenientes de cotao e dos materiais
provenientes de explorao de pedreiras e jazidas, cujas ocorrncias, usualmente, se
encontram distantes dos centros urbanos, podem resultar em distores relevantes
ao oramento elaborado.
Por essa mesma razo, diante dos normativos internos e das boas prticas de
oramentao preconizadas pelas organizaes representativas de classes correlatas
ao tema, a CGCIT privilegia a atuao do engenheiro oramentista na manipulao
de parmetros mdios referenciais de custos, originalmente calcados em premissas
constantes deste Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes.
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No detalhamento dos elementos que devem constar do Projeto Bsico, a Lei 8.666/93
apresenta ainda, no inciso IX, Art. 6, alnea b, a seguinte imposio:
A referida publicao define ainda oramento como sendo a avaliao do custo total
da obra tendo como base preos dos insumos praticados no mercado ou valores de
referncia e levantamentos de quantidades de materiais e servios obtidos a partir do
contedo dos elementos descritos nos itens 5.1, 5.2 e 5.3, sendo inadmissveis
apropriaes genricas ou imprecisas, bem como a incluso de materiais e servios
sem previso de quantidades. (Grifo nosso)
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Sistema de Referncia
Um sistema de referncia de custos no mbito das obras de construo,
um sistema que contm os custos referenciais peridicos tanto para insumos
como para servios de construo.
Tabelas de Referncia
Os sistemas de referncia de custos podem gerar tabelas de referncia de
custos unitrios de servios que acrescidos do BDI serviro para subsidiar a
elaborao de oramentos de referncia e anlises comparativas de preos
unitrios de servios.
Similaridade de Referncias
Para se tomar o custo de um servio como referncia, tanto na elaborao
de oramentos como na anlise comparativa de custos unitrios dos servios,
e necessrio demonstrar que os servios considerados, tanto da obra como
do sistema de referncia, so similares, isto , tem as mesmas caractersticas
e especificaes tcnicas, bem como condies semelhantes de execuo.
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______. Lei n 8666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituio Federal, institui normas para licitaes e contratos da
Administrao Pblica e d outras providncias. Disponvel em http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm Acesso em 06 de junho de 2014.
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______. Manual de implantao bsica, 2 edio. Rio de Janeiro, 1996. 318p. (IPR
Publicao 606).
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REIS, Rafael M.M de, SANTOS, Nelson R.E. Asfalto modificado com polmero. So
Paulo: Ipiranga Asfaltos, [19--]. 23p.
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SECONCI. Parcela referente as Taxas de Encargos Sociais nos Custos. [S.I]. 2014.
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______. Rio Grande do Sul: Conveno Coletiva de Trabalho, base - maio, vigncia:
maio de 2014 a abril de 2015. Anual.
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