Desafio Profissional
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MAIO - 2017
DESAFIO PROFISSIONAL
CURSO: LETRAS
7 SRIE
MAIO - 2017
Angra dos Reis- RJ
SUMRIO
INTRODUO----------------------------------------------------------------------------------03
REFLEXO SOBRE A POSTURA DO PROFESSOR FRENTE
DIVERSIDADE LINGUSTICA--------------------------------------------------------------05
CONCLUSO-----------------------------------------------------------------------------------07
REFERNCIAS---------------------------------------------------------------------------------08
ANEXO I- PROJETO DE EXTENSO----------------------------------------------------10
ANEXO II- QUESTES NORTEADORAS-----------------------------------------------14
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INTRODUO
O debate ser promovido com o uso de recursos audiovisuais para que haja
interao entre todos os presentes.
A formao do sujeito est alm da sala de aula. Ao refletir sobre suas atitudes
o estudante amplia sua compreenso quanto s variaes lingusticas e se
reconhece como agente transformador.
A tolerncia e o respeito com as variaes lingusticas devem ser praticadas
pela escola e por todos os cidados brasileiros para que os alunos tornem-se
falantes conscientes e tambm para que tenham um comportamento natural e
adequado. Existem muitos brasileiros sem escola, sem teto, sem trabalho, sem
sade, e sem lnguas.
Esforos para combater o preconceito lingustico atravs da reflexo devem ser
promovidos. Deve-se ter compreenso e conscincia que as pessoas so
diferentes entre si e que h falas diferentes.
Para Bagno (1999), no a grande extenso territorial do pas que gera as
diferenas regionais, mas sim as graves diferenas de status social que
explicariam a existncia, em nosso pas, de um real abismo lingustico entre os
falantes das variedades no padro do portugus brasileiro e os falantes das
variedades culta.
De acordo com (BAGNO, 1999, p. 15):
A escola geralmente no reconhece a verdadeira diversidade do
portugus falado no Brasil, impondo, assim, sua norma lingustica
como se ela fosse, de fato, a lngua comum a todos os 160 milhes
de brasileiros, independentemente de sua idade, de sua origem
geogrfica, de sua situao socioeconmica, de seu grau de
escolarizao.
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CONCLUSO
A variao lingustica ocorre nos meios rurais, dos menos escolarizados e entre
os falantes urbanos e escolarizados tambm. As variedades lingusticas
urbanas no so melhores nem piores que as demais variaes.
O aluno deve ser inserido na vida urbana contempornea, deve ter acesso aos
mesmos recursos de expresso oral e escrita e vice-versa, com conhecimento,
respeito e valorizao das diferentes realidades.
O ensino da Lngua Portuguesa necessita uma reorganizao quanto s
variaes lingusticas e em outras reas tambm.
Deve haver posicionamento contra qualquer discriminao baseada em
diferenas culturais, de classe social, de crenas, de sexo, de etnia ou outras
caractersticas individuais e sociais.
O ensino de Lngua Portuguesa acontece de forma descontextualizada, por
esse motivo alguns alunos se sentem incapazes de falar sua prpria lngua e
no percebem a comunicao humana como instrumento poderoso na soluo
de conflitos ideolgicos, polticos e sociais. O idioma deve ser aprendido pelos
estudantes de forma ldica, de maneira prazerosa.
Respeitar as variedades lingusticas significa compreender o mundo no qual o
ser humano est inserido. Da mesma forma que a escrita tem uma
funcionalidade, a fala tambm tem.
Segundo os PCNs: O domnio da lngua, oral e escrita, fundamental para a
participao social efetiva, pois por meio dela que o homem se comunica,
tem acesso informao, expressa e defende pontos de vista, partilha ou
constri vises de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensin-la, a
escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso ao
saberes lingusticos, necessrios para o exerccio da cidadania, direito
inalienvel de todos (Secretaria de Educao Fundamental, 1997, p. 19).
Discusses e reflexes a respeito das variedades lingusticas no processo de
ensino-aprendizagem de Lngua Portuguesa devem ser promovidas, pois as
relaes humanas ocorrem na linguagem e tambm pela linguagem que um
ato social.
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REFERNCIAS
MAIO - 2017
DESAFIO PROFISSIONAL
CURSO: LETRAS
7 SRIE
MAIO - 2017
TTULO
Isto Brasil! Pluralidade e Diversidade!
LOCAL
Escola Estadual Roberto Montenegro, Praia Brava, Angra dos Reis, RJ.
PBLICO-ALVO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
Os estagirios faro a decorao do ambiente e providenciaro materiais
necessrios para acolher a comunidade escolar. Os equipamentos e todo o material,
tais como: Data show, notebook, aparelhagem de som etc. sero providenciados
pelos acadmicos responsveis pela realizao do projeto. No haver despesas
para a instituio de ensino. Faz-se necessrio o uso do auditrio da escola e das
moblias. Os estagirios desenvolvero aes como: listas de presena, postagens
de fotos, depoimentos nas redes sociais, apresentao de questes norteadoras etc.
O debate ser realizado com base na pesquisa, na reflexo e atravs do uso de
recursos audiovisuais e com postura respeitosa por parte dos graduandos.
O auditrio ser organizado em Forma de crculo. Os responsveis pela elaborao
e realizao do Projeto Isto Brasil! Pluralidade e Diversidade! se apresentaro e
apresentaro tambm o tema e os objetivos. Entregaro aos convidados folhas
xerocopiadas com a msica "Chico Mineiro" de Tonico e Francisco Ribeiro para
trabalhar o tema. A msica ser ouvida e cantada por todos os presentes no evento.
Os graduandos abriro o debate e abriro espao para que o assunto seja discutido
entre os convidados. O debate ser encerrado com agradecimentos aos diretores,
pedagogos, professores, alunos e comunidade local. A mesma msica ser tocada
no encerramento e na despedida entre os convidados.
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CRONOGRAMA
Aspectos sociais como idade, sexo, classe social, escolaridade etc. e estilsticos:
estilo formal, informal, coloquial, culto etc. so fatores que podem motivar a variao
lingustica (CAMACHO, 1988, p.29).
(Lopes, 2000) destaca que as variaes podem estar relacionadas ao espao fsico
que o falante ocupa, ao grupo profissional a que pertence, ao seu sexo,
modalidade de linguagem que utiliza etc.
A etnogrfica um fator que pode motivar a variao lingustica (ANTUNES, 2009).
Bagno (2003, p16) afirma: O Brasil apresenta um alto grau de diversidade e de
variabilidade, essas que so motivadas tanto por fatores de ordem geogrfica,
como tambm pelo contexto social, de classe social, de idade e de sexo. So
variaes estilsticas ou registros.
Nos Estados Unidos para metr a palavra usada "subway" e na Inglaterra usa-se
"underground" ou tube. A palavra lixo nos Estados Unidos chamada garbage
ou trash, enquanto que na Inglaterra rubish.
carne seca com abbora a expresso usada no sudeste do Brasil. No norte e
nordeste do mesmo pas a expresso utilizada jab com jerimum.
A palavra macaxeira usada no nordeste do Brasil expressa como aipim na
regio sudeste. Segundo Marcushi (1987):
as relaes sociolingusticas so baseadas em regras discursivas da
comunicao. Vivemos numa imensa rede, seja ela cultural, lingustica,
econmica ou poltica. Todas as relaes que permeiam a sociedade, so
relaes baseadas na comunicao da linguagem.
Para Bagno (2006), os professores devem conscientizar seus alunos de que eles
devem achar o ponto de equilbrio entre dois eixos: o da adequabilidade e o da
aceitabilidade, tentando adequar-se situao de fala (...), ento Bagno afirma que
o educador deve valorizar e respeitar o repertrio lingustico do educando e, ao
mesmo tempo, deve permitir-lhe o contato com a norma padro da Lngua
Portuguesa para situaes especficas de uso. Para proporcionar tal conhecimento
ao aluno o professor deve estudar e ocupar-se da norma padro da Lngua
Portuguesa.
Para Bortoni-Ricardo (2006), os professores precisam buscar desenvolver uma
pedagogia que seja culturalmente sensvel aos saberes dos educandos, que esteja
atenta s diferenas entre a cultura que eles representam e a cultura adotada pela
escola, como uma forma de conscientizar os educandos sobre as diferenas tanto
culturais quanto lingusticas. Segundo Bortoni-Ricardo (2006), a identificao da
diferena lingustica pode ficar prejudicada quando o professor no est atento fala
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