Plantação e Revitalização de Igrejas - 2017
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Av. Gov. Jorge Teixeira, 3517, Bairro Nova Braslia, cx postal 293
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1) EMENTA RESUMIDA:
Investiga o modelo bblico-reformado de estabelecimento e fortalecimento de congregaes locais.
Inclui exame crtico de teorias correntes, assim como instrues e atividades prtica
2) OBJETIVOS:
Analisar conceitos e definies sobre plantao e revitalizao de igrejas.
Apresentar os pressupostos teolgicos sobre a plantao e revitalizao de igrejas.
Analisar as asseveraes bblicas sobre plantao e revitalizao de igrejas.
Apresentar justificativas para a plantao de novas igrejas.
Conhecer as etapas do processo de plantao de igrejas.
Sugerir princpios para a formao de um grupo de base.
Apresentar elementos para a construo de uma filosofia ministerial.
Mostrar a importncia da orao no processo de plantao de igrejas.
Apresentar critrios para a escolha de um plantador de igrejas.
Formalizar consideraes sobre a famlia do plantador e de sua adequao ao campo.
Expor a necessidade do trabalho em equipe.
Frisar a importncia da prestao de constas durante o processo.
Fornecer princpios para a construo de um movimento de plantao de igreja.
Analisar causas do definhamento de igrejas.
Apresentar justificativas para revitalizao de igrejas.
Mostrar os desafios inerentes a revitalizao de igrejas.
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3) ESTRATGIA:
Tornar o contedo da disciplina assimilativo e prtico atravs de aulas expositivas com o uso de lousa,
projetor de multimdia, produo de seminrios e leitura de textos alusivos proposta da disciplina.
4) AVALIAES:
1 Avaliao:
Resumo do Livro: Plantar Igrejas para os fracos , McKinley Mike , Fiel - 02/03
2 Avaliao:
3 Avaliao:
Apresentao de Seminrios
Declarao de Leitura: Revitalizando a Igreja - Lopes, Hernandes Dias, Casimiro dias Arival
25/05
PLANO DE AULAS:
Fevereiro
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Maro
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Abril
Maio
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Revitalizada
18 Aula 27 A redescoberta da natureza missional da igreja
Exposio bblica da natureza missional da igreja
Exposio teolgica da natureza missional da
igreja
A natureza missional da igreja aplicada na
Revitalizao
Junho
15 Feriado
Devocional:
Mateus 16.18
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Tambm eu te digo que tu s Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do
inferno no prevalecero contra ela.
Propsito do curso
Conceituao e Definies
Antes de falar sobre Plantao de Igrejas propriamente dito, faz-se necessrio expor alguns conceitos do
que venha ser Igreja. Sendo todos j pertencentes ao contexto religioso e evanglico j temos conceitos
formados sobre o que Igreja bem como o que Plantao de Igreja.
Entretanto, sempre possvel expandir o horizonte de conhecimento acerca de qualquer tema quando se
lana a tarefa de pesquisar com mincias um tema em questo. Em se tratando de Igreja no diferente.
No importa o quanto seja ampla nossa experincia eclesistica, sempre possvel crescer um pouco mais
no entendimento e na prtica do ser Igreja do Senhor Jesus.
O termo Igreja popularmente entendido por diversos significados, mas originalmente A palavra igreja
procede do termo grego, ecclesia literalmente, "os chamados para fora" (ek kaleo). No uso clssico e na
Septuaginta (a traduo grega do Antigo Testamento), ecclesia a palavra usada para traduzir "reunio",
"assemblia oficial", "congregao", grupo de soldados, exilados, religiosos ou anjos, com uma conotao
geral de ajuntamento, no fazendo uma referncia especfica ao agrupamento com fim religioso. Em Atos
7.38, a palavra faz referncia a "Congregao" dos Israelitas com Moiss no deserto (cf. Nu 14.3, 4). Em
Atos 19.32 e 40 (41), ecclesia fala da assemblia tumultuada contra o apstolo Paulo em feso; Atos 19:39
refere-se Assemblia Oficial e Jurdica que devia governar a cidade.
Apesar de haver ocorrncia do termo aplicado ao sentido secular de agrupamento ou reunio, das 115
ocorrncias da palavra ecclesia no Novo Testamento, 111 referem-se Igreja Crist. Nos Evangelhos
existem apenas duas ocorrncias do termo, sendo elas (Mt 16.18 e 18.17), A utilizao do termo toma
larga escada de uso e significado a partir do evento de Pentecostes. Em Atos, ecclesia usada 23 vezes;
nas cartas de Paulo, 62 vezes; em Hebreus, duas vezes; em Tiago, uma; em 3 Joo, 3 vezes; e em
Apocalipse, 20 vezes (19 em Ap 1-3). A partir do significado explicitado nestas ocorrncias que se elabora
uma eclesiologia consistente e bblica que subsidie a compreenso hodierna do que ser Igreja.
Das ocorrncias destacadas da palavra Eclsia no Novo Testamento pode-se des COBRIR quatro
significadas:
1. Reunio. "quando vos reunis na igreja" (1 Co 11:18; cf. 14:4, 19, 28, 34). Esta referncia no se aplica
a um prdio ou local de reunio, mas ao ajuntamento de crentes no ato de culto e exerccio da comunho,
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de forma que, quando se desfaz o ajuntamento, desfaz-se a igreja. No h ocorrncias nas Escrituras do
termo ecclesia sendo aplicado ao prdio, ou local de reunio, embora seja esse o significado que
prioritariamente dado ao termo Igreja.
2. Igreja local. Esta a forma mais abundante de utilizao do termo. (At 8.1; 11.22, 26; Rm 16.1; plural
em 1 Co 11.16, 22; 1 Ts 2.14 etc.). Contrastando com o conceito supra-citado a nfase nestes texto esta
nas pessoas e no na reunio. uma referncia aos cristos que habitavam determinada localidade. Isto
notrio na designao das Epstolas endereadas a Igrejas Locais (1 Co 1.2; 2 Co 1.1; 1 Ts 1.1), e as cartas
enviadas s sete igrejas de Apocalipse 2-3.
3. Cristos de uma regio. Ocasionalmente, ecclesia envolve a somatria de cristos numa expansiva rea
geogrfica, por exemplo, "a igreja da sia" (1 Co 16:19) ou "a igreja... [que] tinha paz por toda a Judia,
Galilia e Samaria" (At 9:31). Este uso provavelmente abrange todas as igrejas locais de uma regio. Nota-
se que o denominacionalismo no est presente nas Escrituras. No existia referencia a grupos, ou faces
dentro de uma mesma cidade, todos os verdadeiros cristos de uma localidade compunham a Igreja.
4. O Corpo de Cristo. O significado mais profundo e extraordinrio da palavra ecclesia a Igreja Universal,
o Corpo de Cristo. Nesta forma de designao a Igreja um organismo vivo e espiritual composta por
todos os crentes em Cristo de todas as localidades e de todas a pocas. chamada de Corpo de Cristo, e
Ele mesmo se coloca como a Cabea que rege e domina este Corpo que chamado de seu (Ef 1.22-23;
4.15-16; Cl 1.18, 24; cf. 1 Co 12.12-27). Nesse Sentido a CFW a chama de Igreja Invisvel.
Entender os conceitos bblicos do significado de Igreja liberta nossa compreenso para aprofundar o
conhecimento sobre a essncia da igreja e o entusiasmo de ser Igreja de Cristo.
Plantao de igrejas est em voga nestes dias, e essa uma tendncia pela qual eu agradeo a Deus.
Mas as estatsticas indicam que milhares de igrejas deixam de existir todos os anos, nos Estados
Unidos. Muitas outras igrejas patinam com uma freqncia cada vez menor e uma liderana
inadequada. Em alguns casos, pode ser mais estratgico aos plantadores de igreja investir o seu
tempo e recursos em revitalizar essas congregaes existentes.
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1. Uma nova igreja no tem bagagem pessoal (embora o ter se voc lhe der algum tempo).
Um pastor mais velho me aconselhou certa vez: Plante uma nova igreja. Desse modo, ningum
nunca poder se opor a voc dizendo que eles estavam l antes de voc estar l. H verdade nessa
afirmao. Se voc tiver uma maneira clara e singular como quer que a igreja seja, pode ser mais
fcil comear do zero. Voc pode fazer as coisas do jeito que quiser e, se as pessoas no gostarem,
elas simplesmente vo para outro lugar. Isso pode tornar a jornada de um pastor muito mais
tranqila.
2. Novas igrejas podem fazer um bom trabalho de alcanar novos moradores de uma
comunidade.
Algum que seja novo na cidade pode ser mais atrado para um ministrio onde ele ou ela possam
chegar e logo se tornar uma parte importante da vida da igreja. Alm disso, igrejas existentes nem
sempre so socialmente flexveis; elas podem ter dificuldades em acomodar populaes em
transio e incluir diferentes tipos de pessoas. Uma nova igreja pode se adaptar melhor a pessoas
de contextos socioeconmicos distintos. Isso particularmente mais estratgico em lugares onde
a populao esteja crescendo ou mudando rapidamente.
Novas igrejas geralmente tm um perodo em seu princpio no qual todos os envolvidos entendem
a misso da igreja e esto comprometidos com seu papel nela. Em uma igreja em plantao, no
h padres estabelecidos que restrinjam um evangelismo vigoroso e criativo. No h nenhuma
mquina institucional que precise ser alimentada, nenhum programa que precise ser mantido por
causa dos membros de longa data. A igreja compreende que no sobreviver a menos que saia para
alcanar a comunidade.
A maioria dos modelos de plantao de igrejas exige que o plantador coordene muitos aspectos
logsticos com relativamente pouca mo-de-obra. Em muitas comunidades, difcil encontrar um
lugar para se reunir. Uma vez que um lugar seja encontrado, o plantador ainda precisar pagar por
ele, estabelecer programas e procedimentos (como ministrio com crianas ou de boas vindas aos
visitantes) e encontrar voluntrios para montar e desmontar essa estrutura, domingo aps domingo.
Isso pode ser um fardo insustentvel para um pequeno grupo de pessoas que no tenha um
compromisso duradouro com a igreja. Afinal, voc espera que esse grupo de sua confiana use seu
precioso tempo para fazer a obra do ministrio, recepcionar os visitantes, demonstrar
hospitalidade, ensinar as crianas e evangelizar a vizinhana.
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Comunidades consolidadas so, s vezes, desconfiadas de novas igrejas. Uma igreja em plantao
(especialmente uma com um nome bobo?) ter de trabalhar duro para ganhar credibilidade na
comunidade. Pessoas que no estejam familiarizadas com o cristianismo evanglico
(especialmente aquelas que vm de um contexto catlico romano) geralmente se surpreendem que
algum possa simplesmente armar uma tenda e comear uma nova igreja. Aos olhos de algumas
pessoas na comunidade, vocs sero considerados uma seita at provarem o contrrio.
Um fato curioso do ministrio de Jesus que frustrou em muitos aspectos as expectativas de seus
seguidores. Quando os discpulos e povo de forma geral ouvia as promessas de Jesus sobre a implantao
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O Reino Espiritual
O propsito de Cristo no era implantar um reino poltico na terra, mas espiritual, seu governo e domnio
no se reconheceria pelo domnio territorial, judicial ou algo do gnero, mas uma atrao irresistvel a
uma nova maneira de viver e uma mente convertida aos valores peculiares desse reino, ou seja, um reino
espiritual.
Paulo constitui-se, sem dvida, no maior paradigma de plantao de igrejas dentro do cristianismo. Dois
aspectos, entre muitos, podem explicar esta singularidade do apstolo. O primeiro relaciona-se com o
fato dele conjugar em sua pessoa uma combinao rara de caractersticas que, a meu ver, no foi
repetida em sua plenitude por nenhum outro personagem da histria das misses crists: telogo,
missionrio e pastor. Foi ao mesmo tempo um telogo profundo cuja mente brilhante fora capaz de, sob
o influxo do Esprito, de sistematizar as bases da teologia crist, um missionrio ardoroso cuja paixo
evangelstica o levou a ultrapassar enormes barreiras para compartilhar a boa nova do evangelho e ainda
revelou-se um pastor extremamente cuidadoso com os seus muitos filhos espirituais. Um segundo
aspecto relaciona-se com sua estratgia missionria. Paulo teve como ponto de partida e de chegada de
suas atividades missionrias a plantao de novas igrejas. Focado nas cidades do seu tempo, revelando
claramente uma nfase urbana em sua maneira de fazer misses, plantou durante dez anos (de 47 a 57)
igrejas na Galcia, Macednia, Acaia e sia, provncias que compunha uma das bases principais do
imprio Romano.
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O problema com paradigmas to completos como Paulo a tentao de v-los como inalcanveis e
distantes da nossa realidade comum. Para evitar esta reao e no fazer de Paulo um padro anacrnico,
precisamos perceber quais so as pontes a nos ligar com a realidade dele e com clareza discernir o que
repetvel em nosso contexto e aquilo que prprio, nico e irrepitvel na pessoa e ministrio do
apstolo dos gentios. Esta uma tarefa bem maior do que o espao deste pequeno artigo, por isso
mesmo, proponho que nos centralizemos em um ponto de ligao entre Paulo como plantador de igrejas
e cada um de ns hoje envolvidos no processo de plantar uma nova igreja. As convices que levaram o
apostolo a plantar novas igrejas devem ser as mesmas a inspirar, orientar e julgar as nossas!
Paulo se moveu basicamente ancoradas em quatro convices que se tornaram em si mesmas suas mais
profundas motivaes para plantar novas igrejas:
Paulo percebeu a essncia do seu chamado ministerial como sendo para edificar a igreja de Jesus Cristo.
Entendeu que as promessas dadas por Deus ao longo da histria, como a restaurao de Israel, a criao
de um povo santo vivendo dentro de um novo paradigma de relaes comunitrias nas quais as barreiras
entre judeus e gentios seriam superadas, se concretizariam todas na igreja de Jesus (Ef 2). A igreja
plenificaria as promessas, mas tambm esta mesma Igreja, na viso Paulina, era a plenitude histrica de
Cristo, ou por palavras mais teolgicas, na eclesiologia que a cristologia se plenifica historicamente (Ef
1.23, Ef 2.15; 4.24; Cl 3.10). Ao plantar uma nova igreja, Paulo entendia estar dando concretude histrica
a presena de Cristo neste mundo. Por isso ele via seu ministrio como sendo o de edificar, construir,
plantar, regar, fazer crescer a igreja de Jesus.
A Convico Missionria: As Boas Novas como instrumento mais essencial da edificao da igreja
Na complexa arquitetura de edificar a igreja de Jesus, Paulo tinha uma preocupao essencial com o
alicerce. O fundamento desta igreja era o evangelho, o poder de Deus para a salvao de todo aquele
que cr (I Cor 3:10-12; Ef 2:20). Sua incrvel criatividade metodolgica de se fazer tudo para todos, para,
por todos os meios, chegar a salvar alguns( I Cor 9:20-23) no implicava em negociar o contedo bsico
ou a raiz mais profunda sobre a qual a igreja ia crescendo: a pregao da boa nova do evangelho.
Nenhum mtodo substitua este elemento central que na viso do apostolo era sem dvida o mais e o
nico eficaz parar plantar, regar e fazer crescer a igreja de Cristo. No era difcil ento supor que a
realizao do apstolo no se dava por conta de qualquer resultado, mas sim quando via as igrejas
plantadas por ele fundamentadas no evangelho!
Qualquer leitura, mesmo a mais desatenta das cartas paulinas, vai nos dar conta da curta perspectiva
escatolgica do apstolo. Para ele o final dos tempos comeou quando o tempo chegou a sua
maturidade, alcanou a plenitude na pessoa de Jesus. Todas as coisas, as celestiais e terrenas, que
convergiriam em Cristo, comearam no seu tempo (1 Cor 10:11; Gl 4:4, Ef 1:10). Tal perspectiva injetava
em suas veias missionrias um senso de urgncia to profundo que o levava a no ter dvida de que
"eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvao(2 Co 6.2b). O semear novas
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igrejas por todo o imprio era uma resposta imediata a urgncia da misso. No havia tempo a perder.
Jesus batia a porta da histria e convinha at sua chegada definitiva estabelecer sua igreja!
O contato com estas convices de Paulo deve inspirar a todos ns envolvidos hoje com o processo de
plantao de novas igrejas a uma tarefa mnima e essencial: checar diante de Deus a sade, a pureza e
firmeza das nossas!. Isto porque, como sabemos todos, com muita rapidez podemos estar construindo
imprios pessoais e dando a eles o nome de Reino de Deus. Este texto quer nos ensinar que o processo
de plantao de uma nova igreja comea nas convices. Elas habitam a dimenso subjetiva do nosso
ser e a parte invisvel do nosso olhar, por isso mesmo, esto na ordem do essencial! So elas e somente
elas que nos faro lutar o bom combate, por elas vale a pena lutar todas as lutas e enfrentar todas as
barreiras para plantar uma nova igreja. Nunca tarde para lembrar e nem muito repetir: diante de
Deus so as nossas motivaes que qualificam as nossas aes. A pergunta que no pode calar nunca no
processo de plantao de uma nova igreja ,quais so as convices bsicas que me levam a plantar uma
nova igreja? Sem dvida que a fantstica experincia de Paulo como plantador de igrejas um
referencial indispensvel para respondermos para o nosso corao diante do olhar daquele que tudo
sonda, a esta pergunta!
Qualquer projeto, independentemente de sua insero precisa responder objetivamente a justificativa de sua
necessidade e relevncia e assim conquiste adeptos sua concretizao. No quesito Plantao de Igrejas as
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justificativas de necessidade e relevncia precisam ser claras, objetivas e realistas para que a misso alcance ou
suplante o resultado idealizado.
Nenhum modelo de justificativa genrico e aplicvel a todas as realidades, mas os princpios so, e a partir deles,
cada plantador pode forjar sua prpria. A justificativa deve ser construda sob Princpios Gerais: fundamentais para
a formulao do conceito bblico, teolgico e prtico do que seja Plantao de Igreja, ou Misso e sua necessidade.
E Princpios Especficos oriundos da percepo da necessidade de se constituir comunidades crists nas diversas
formas de populaes humanas.
Motivos
Princpios Gerais - Revelam a Compreenso:
Do Conceito de misses nas Escrituras
Da natureza global da Igreja
Da Ordenana Divina
Da Responsabilidade Humana
Do Legado Bblico
Do Legado Histrico
Necessidades
Princpios Especficos - Revelam o Diagnstico:
Religioso
Cultural
Histrico
Geogrfico
Demogrfico.
Ou seja, a justificativa precisa responder o porqu de se fazer e o que est envolvido no processo. Uma justificativa
bem elaborada dar maior preciso no desenvolvimento do projeto e poder minimizar possveis falhas, como
diagnosticar antecipadamente os locais onde h a necessidade de plantao ou revitalizao.
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Introduo:
Uma das discusses que constantemente surgem no processo de plantar igrejas a questo do
resultado. Deveremos ou no esperar crescimento de igreja? No se trataria de pragmatismo
humanista sonhar com o crescimento da igreja, afinal, a Palavra de Deus afirma Eu plantei, Apolo
regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta alguma coisa, nem o que
rega, mas Deus, que d o crescimento? (1 Co 3.6). No pretenso discutir crescimento de igreja
quando isto uma prerrogativa divina?
Outra tenso tem a ver com a autonomia da igreja que est sendo plantada. Deveremos estabelecer
prazo para a execuo de um determinado projeto, ou, j que isto se encontra na esfera do sagrado,
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tal preocupao no deveria existir? Planos e metas devem ser fixados ou no? Se prazos devem ser
estabelecidos, quanto tempo seria ideal para que uma determinada comunidade encontrasse a sua
maturidade espiritual e sua autonomia financeira?
Um ponto de vista que tem se tornado cada vez mais aceito, contudo, questiona pelo menos o mais
controvertido destes itens que relaciona a maturidade da igreja s suas condies financeiras. Por
exemplo, uma igreja no poderia ser organizada, mesmo que seus recursos fossem pequenos?
Mesmo que fosse eternamente dependente de uma mesada do presbitrio ou da igreja me?
Considere a realidade de uma igreja que est crescendo, possui um grupo empolgado com o
trabalho, mas que mesmo chegando a um nmero de fiis superior a muitas igrejas em regies mais
prsperas, no ter recursos suficientes para se organizar, por estar numa regio carente. Tal igreja
deveria ou no ser organizada?
Pelo princpio constitucional acima, naturalmente no. Ela no atingiu sua condio financeira e nem
encontrou as condies de auto manuteno, portanto deveria continuar sendo uma congregao.
Alguns lderes, porm, tem questionado este pressuposto. Para muitos deles, o importante no seria
a condio financeira, mas suavitalidade.
Definir vitalidade, porm, uma tarefa que exige bastante cuidado. Quais seriam os sinais vitais de
uma comunidade? Vitalidade um termo relacionado vida, quando falamos disto nos referimos a
sinais de vida. Seria possvel definir estes sinais ou algo muito subjetivo?
ELEMENTOS DE VITALIDADE
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1. A Igreja se encontra no plateau ou no declnio? Estima-se que cerca de 80% das igrejas
existentes encontram-se nesta perigosa curva de nvel. So igrejas estacionadas, tiveram
avanos considerveis num determinado momento de sua histria, mas passam agora por um
momento de estagnao espiritual. Para afirmar que determinada comunidade apresenta
sinais de vida, importante considerar que ela est avanando no seu crescimento, no se
encontra estacionada. Se a realidade estatstica acima estiver correta, 20% das igrejas
existentes j no passariam no primeiro teste.
No muito difcil uma igreja se estagnar, tanto quanto ao seu nmero de membros quanto aos
seus recursos. Ouvi o comentrio de um presbtero de uma igreja no litoral sul de So Paulo que se
sua igreja tivesse mantido os filhos na igreja, ela seria hoje 3 vezes maior do que . Muitas igrejas,
mesmo sem passar por fortes movimentos migratrios que poderiam justificar seu estado atual,
decresceram significativamente quanto ao seu nmero de membros. A minha igreja de origem tem
apenas 1/3 dos membros da poca de minha mocidade, numa cidade de literalmente quadruplicou
de habitantes nos ltimos 25 anos.
A revista Time, de 5 de abril de 1993 trouxe algumas estatsticas intrigantes sobre as igrejas
americanas. As principais igrejas estavam decrescendo em nmero entre 1965 e 1989. A Luterana
declinou em 8%, a Metodista em 19%, a Igreja Unida e, 21%, a Igreja Episcopal em 29%, a Igreja
Presbiteriana (PC-USA), em 32% e os Discpulos de Cristo em 45%.
Crescimento numrico , sem dvida alguma, um sinal de vitalidade. Igrejas saudveis tendem a
atrair as pessoas e a crescer em nmero, embora saibamos de igrejas com contedo teolgico
seriamente comprometido, que ainda assim cresce, por isto, outros fatores devem ser considerados.
2. A Igreja possui boa auto-estima? Muitas comunidades adoeceram no tempo, e passam a ter
uma avaliao muito pessimista de si mesmas. Quando isto acontece, em geral buscam bodes
expiatrios. Se as coisas no vo bem internamente mais fcil acusar a Igreja-Me, que no
d o apoio necessrio, ou justificar-se dizendo que a instituio muito fechada, ou muito
controladora na sua abordagem, e isto impede que os problemas reais sejam tratados.
Em geral, igrejas estagnadas possuem uma avaliao negativa de si mesmas, culpam o pastor, a
instituio, o sistema, a localizao, etc., mas isto no resolve a questo do humor do grupo, pelo
contrrio, torna-o mais acusador e reativo. Quando a igreja perde seu entusiasmo ou sua auto
estima, este um dos sinais de uma igreja sem vitalidade. Torna-se prisioneira de reclamaes, no
tem expectativa de algo novo que Deus possa provocar.
Uma forma bastante eficaz para superar esta sndrome aprendendo a falar bem de sua prpria
comunidade. Quando as pessoas comeam a comentar sobre o que est acontecendo, as pessoas de
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fora se sentem atradas, e as que participam da igreja, encorajadas. Igrejas que crescem em geral
esto felizes com seu estilo de ser igreja. Quando isto acontece as pessoas participam alegremente
do culto, esto interessadas em fazer parte do seu ministrio e contribuem com mais facilidade. Este
sentimento de valor prprio poderosssimo para atrair outros, e sem dvida um dos sinais mais
evidentes de vitalidade.
Muitas igrejas tem fechado suas portas e muitas outras tm deixado de exercer suas funes como
igreja sendo o povo de Deus e de forma fiel continuando a misso de Cristo porque no
mantiveram um saudvel relacionamento com as mudanas ocorridas na comunidade ao seu
redor[3] Este distanciamento da igreja com sua vocao missionria, dificulta o avano da obra.
Alguns anos atrs iniciamos um projeto de plantao de igreja, e estvamos empolgados com as
possibilidades do trabalho. Alguns seminaristas e obreiros foram designados para dar o sustento
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necessrio ao projeto, e depois de um ano e meio verificamos que apesar de termos uma boa
estrutura e dependncias adequadas, de termos uma equipe bem preparada, no conseguamos
atrair as pessoas do bairro para nosso projeto. Depois de algumas diretrizes, mudana na estratgia,
tempo de orao, decidimos encerrar nossas atividades naquele lugar por uma razo simples, mas
poderosa: ausncia de frutos!
Na viso de Fromm, estruturas adoecidas atraem mais pessoas doentes, que entram ou se mantm
neste relacionamento destrutivo para si mesmas, porque tambm possuem elementos do mal.
Igrejas no fogem a este padro. Existem muitos grupos adoecidos que se sustentam anos a fio, com
maledicncia, ausncia de proposta, ensimesmadas e neurotizadas, e quando o grupo entra neste
processo de decadncia, pode continuar muitos anos juntos, mas adoecido e adoecendo cada vez
mais. Um grupo assim no possui vitalidade.
Romper este ciclo vicioso de mau humor, nem sempre muito fcil. J tivemos situao em que o
grupo havia adoecido a tal ponto, que o conselho mais razovel era fechar o trabalho, deixar algum
tempo sem atividade alguma, e depois enviar outro obreiro para comear um projeto a partir do
zero. Muitas vezes os escombros so to grandes, que quando um novo missionrio para ali
designado logo envolvido nas infindveis discusses de grupos que possuem um estilo novelesco
de viver. Tal grupo sofre graves doenas nos seus relacionamentos e to logo outras pessoas se
aproximem dele, sero inoculadas por este estranho vrus da maledicncia e da amargura.
5. O grupo olha para fora de si mesmo ou gasta toda sua energia na tentativa de resolver seus
conflitos internos? Outro sinal evidente da falta de vida em uma igreja a dificuldade que
encontra para olhar alm de si mesma.
Algum tempo atrs estvamos tentando encontrar uma definio para Misso. Muitas tentativas
foram feitas na histria e todas elas sofrem algum nvel de crtica no todo ou em parte, mas uma
idia que fez sentido para o grupo foi a que define misso como tudo aquilo que a igreja faz para
alm de si mesma (John Stott). Se uma igreja no est olhando para fora de si, ela deixou de ter
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sentido, j que igreja, diferentemente de muitas outras instituies filantrpicas, uma entidade
que no existe para sua auto manuteno, mas tem o propsito de olhar para fora.
Comunidades sem vitalidade esto muito preocupadas com a manuteno de suas dependncias,
proteo do sistema, manter as tradies, mas no fazem qualquer esforo para se superar e ir alm
de si mesmas. Justificam-se com discursos do tipo preferimos qualidade a quantidade, quando,
estritamente falando, no possuem nem um nem outro destes elementos. Afinal, desde quando
qualidade oposta a quantidade?
C. John Miller afirma: Como pessoas, igrejas locais so muitas vezes introvertidas, seguindo o
padro introvertido de personalidade humana. Tais igrejas consomem seus interesses e energias
para dentro de si mesmas, e esto preocupadas primariamente com seus prprios negcios.
Algumas vezes devotam muito tempo para sua introspeco espiritual e negligenciam a expresso
espiritual de suas comunidades[5] e por isto desenvolvem a viso de tnel, limitando assim o
ministrio potencial de suas comunidades, e isto geralmente acontece por causa de experincias
negativas do passado e presentes obstculos, mas na raiz esta falta de f baseada na ignorncia
secularizada do poder do Esprito Santo e sua capacidade para suprir os alvos da igreja com meios
sobrenaturais para serem alcanados.[6]
Toda tarefa tem dimenses tanto de qualidade quanto de quantidade... todas as medidas
quantitativas so medidas de certas qualidades... qualidades altamente importantes tm dimenses
mensurveis. A prpria maneira de olhar para medidas quantitativas para estim-las de forma
devidamente correta como indicaes confiveis de qualidades[7]
Macmanus, num fabuloso artigo, The Genesis Design[8], afirma que Se a igreja um sistema vivo, e
no uma organizao feita por homens, ento a natureza tem muito a nos ensinar acerca do corpo
de Cristo. Portanto, temos que cuidadosamente examinar o padro de Deus, ou o design que Deus
criou no princpio. Ele lista cinco caractersticas destes elementos que se encontram na matriz da
criao.
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os homens brincam de Deus. Mulas so conhecidas por sua teimosia e esterilidade. Esta a
melhor descrio de uma igreja feita pelos homens, no por Deus;
4. Instinto e nutrio Animais no nutrem da mesma forma, mas cada espcie providencia
instintivamente para a sobrevivncia de sua espcie. Nutrio insuficiente faz a prxima
gerao se tornar raqutica. Ao mesmo tempo, nenhum animal gera dependncia por isto a
nutrio excessiva igualmente adoece. A igreja deve desenvolver seu prprio meio para nutrir.
5. Ciclo de vida harmnico Trata-se simplesmente do ciclo: nascimento, vida e morte. Por mais
estranho que parea, a maior parte de nossa vida gasta preparando a nova gerao. Da
mesma forma a igreja d as condies para que surja a prxima gerao. Ela no a mesma
igreja de 20 anos atrs e a nica forma de impactar a prxima gerao entendendo o ciclo
de vida, e resolver dar vida para os outros.
Concluso:
Igrejas no necessariamente deveriam ser organizadas porque no possuem recursos, mas porque
possuem vitalidade. Os elementos acima descritos, naturalmente, atrairo recursos, mas no
deveramos temer a possibilidade de organizar uma igreja local, quando for possvel perceber estes
sinais em comunidades simples em regies pobres. Estes sinais que so eventualmente to
subjetivos, podem ser mais eficazes que os sinais objetivos que foram analisados no incio.
Talvez o crescimento no venha da forma como espervamos, nem a organizao pode ser realizada
dentro do plano originalmente estabelecido, mas se estes sinais esto presentes, naturalmente
podemos discernir algo do mover de Deus, e nos alegrar com esta manifestao da bondade de Deus
no meio de seu povo.
Anpolis-GO
Fevereiro 2010
[1] Manual Presbiteriano, So Paulo, Casa Editora Presbiteriana, 1987, Cap II, & 5
[2] . Lovelace, Richard Dynamics of Spiritual Life, Downers Grove, IL, Inter-varsity Press, 1979, pg
149.
[3] . Parrish, Archie Invigorate your churc, Atlanta, GA Serve International, 2001, pg 87.
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[4] Citado por M. Scott Peck em People of the lie. New York, Simon and Schuster, 1983, pg 118.
[5] Miller, C. John Outgrowing and ingrowing churches, Grand Rapids, MI, Zondervan P. House,
1986, pg 27, citando W. Curry Mavis, Advancing the Smaller Churches, Grand Rapids: Baker, 1957,
pg. 30.
[7] Ralph D. Winter, Citado por Donald MacGravan. Compreendendo o Crescimento da Igreja, So
Paulo, Ed. Sepal, 2001, pg 104.
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Mundanismo
ativismo,
Fatores Teolgicos:
Teologia equivocada por desconhecimento
Teologia deturpada quando se ajusta a teologia aos gostos e preferncias pessoais
Teologia ignorada quando se conhece mas no se pratica
5) BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
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Casimiro, Arival. Plante igrejas: princpios bblicos para plantao e revitalizao de igrejas.
Socep,
Getz, Gene. Igreja: forma e essncia. Vida Nova, 1987.
Lidrio, Ronaldo. Plantando igrejas Teologia bblica, princpios e estratgias de plantio de
igrejas.
Cultura Crist, 2007.
Miller, C. John. Outgrowing the Ingrowing Church. Zondervan Publishing House, 1999.
Richards, Lawrence O. A teologia dos Ministrios Pessoais. Vida Nova, 1986.
Van Engen, Charles E. Povo missionrio, povo de Deus. Vida Nova, 1996.
Confisso de F de Westminster. So Paulo: Cultura Crist, 1994
Knight, Lida, Quem Voc no Corpo de Cristo. 3 Ed. Campinas: Luz Para o Caminho, 1998
Frederick Dale Bruner. Teologia do Esprito Santo. 2 Ed. So Paulo: Edies Vida Nova, 1986
Emil Bruner. O Equvoco Sobre a Igreja. So Paulo: Editora Novo Sculo, 2000
Billy Graham, O Esprito Santo. 1 Ed. So Paulo: Edies Vida Nova, 1980
Stedman. Ray C. Igreja, Corpo Vivo de Cristo. 6 Ed. So Paulo: Editora Mundo Cristo,1994
Swindoll, Charles. Eu, Um Servo. 1 Ed. Belo Horizonte: Editora Betnia, 1983
Getz. Gene A. Igreja: Forma e Essncia. So Paulo: Editora Vida Nova, 1983
Padilla Ren, Misso Integral. So Paulo: Fraternidade Teolgica Latino-Americana, 1992
Lopes, Hernandes Dias. O Derramamento do Esprito, 3 Ed. Belo Horizonte: Editora Betnia,
1996
Stott, Jonh R. Batismo e Plenitude do Esprito Santo. 2 Ed. So Paulo: Editora Vida
Nova, 1986.
SPURGEON, C. H. O Conquistador de Almas. PES: So Paulo, 1986.
PRADO, Oswaldo. Do Chamado ao Campo. So Paulo: Sepal, 2000.
SILVA, Evandro Luis da. Ns Plantamos, Deus Abenoou e Fez Crescer. Associao
Religiosa Imprensa da F: So Paulo, 2004.
GREEN, Michael, Evangelizao na Igreja Primitiva. Vida Nova: So Paulo, 1984.
RIBEIRO, Boanerges. O Apstolo dos Ps Sangrentos. CPAD, Rio de Janeiro, 1988.
NEIL, Stephen, Histria das Misses, Vida Nova: So Paulo, 1997.
SCHAEFFER, Francis A. O Deus Que Intervm. Refgio: Braslia, 1985.
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1
A Confisso de F de Westminster, pp 162 D.
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2
DEL PINO, Carlos, O Evangelho para o Mundo, pp 35
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Ele afirma ainda que o Deus Pai a fonte da misso, e esta por sua
vez emana do seu amor pela humanidade (I Jo 4.7-10; Jo 3.16,17). O Deus
Filho o realizador da misso, ele quem imerge no tempo e na histria
humana a fim de realizar a obra redentora, (Jo 3.16-17 e Jo 17). O Esprito
Santo a fora motriz da misso, ele quem direciona as pessoas em
relao a Deus (Jo 16.8-11). Ele aquele que est sempre presente na vida
dos crentes (Jo 14.26). Muito embora as aes da trindade sejam
apresentadas de forma distintas entre si, no podem ser consideradas
independentes, mas so integradas e compe uma mesma misso em favor
dos pecados do mundo.
INTRODUO:
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Se voc um servo de Deus que deseja ser til em sua obra, precisa estar
disposto a buscar o poder do Esprito sobre sua vida.
II CENTRADOS NO TESTEMUNHO, V 8
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CONCLUSO
A bblia diz que todo o que tem Cristo foi selado pelo Esprito Santo
da promessa, contudo muitos vivem como se no tivessem o poder do
Esprito em suas vidas. preciso estar cheio do Esprito: vida
consagrada, orao, amor pelo pecador, gratido a Deus.
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A CRIAO Gn 1,2
A perfeio das coisas criadas
O Homem, a coroa da criao
A comunho perfeita
Criados imagem e semelhana de Deus
A QUEDA Gn 3
A desobedincia
A imagem maculada
A separao
A EVANGELIZAO Rm 10
Comunicao da obra redentora
O meio estabelecido para transmisso da mensagem
CONCLUSO
No projeto da redeno Deus incluiu a evangelizao.
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Mateus
4.23 Percorria Jesus toda a Galilia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho
do reino e curando toda sorte de doenas e enfermidades entre o povo.
Joo
Romanos
1.15 por isso, quanto est em mim, estou pronto a anunciar o evangelho tambm a vs outros, em
Roma.
1.16 Pois no me envergonho do evangelho, porque o poder de Deus para a salvao de todo aquele
que cr, primeiro do judeu e tambm do grego;
1.17 visto que a justia de Deus se revela no evangelho, de f em f, como est escrito: O justo viver
por f.
Glatas
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1.6 Admira-me que estejais passando to depressa daquele que vos chamou na graa de Cristo para
outro evangelho,
1.7 o qual no outro, seno que h alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de
Cristo.
1.8 Mas, ainda que ns ou mesmo um anjo vindo do cu vos pregue evangelho que v alm do que vos
temos pregado, seja antema.
2 Timteo
2.15 Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhar, que
maneja bem a palavra da verdade.
1.1 Paulo, servo de Deus e apstolo de Jesus Cristo, para promover a f que dos
eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade,
Hebreus
2.1 Por esta razo, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, s verdades
ouvidas, para que delas jamais nos desviemos.
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O CONTEDO DA MENSAGEM
Deus
A Palavra
O Pecado
Jesus
Arrependimento e f
Considerao do Preo
EVIDNCIAS DE CONVERSO
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Lc 24.46-47
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SELEO
ASSOCIAO
CONSAGRAO
TRANSMISSO
DEMONSTRAO
DELEGAO
SUPERVISO
REPRODUO