Mujer, Raza y Clase - Angela Davis

A teoria de
Angela
Davis
DATA: 08/05/2015
LOCAL: Sala 5 da
Fundao
Hansen,
Cachoeira/BA
HORRIO: 9
horas
Nasceu no Alabama/EUA
Graduada na University Brandeis
Acusada e julgada por conspirao em
1972
Candidata a Presidente dos EUA nas
eleies de 1980 e 1984
Chefiou o Departamento de Estudos
Afroamericanos e Feministas de 1994 a
1997
Livros publicados:
Women, culture & politics (1989)
Angela Davis: na autobiography (1990)
Blues legacies and Black Feminism
(1998) ANGELA DAVIS
The Angela Y. Davis Reader (1998)
Are prisions obsolete? (2013)
COMUNISMO
Desde o nvel mdio
Partido Comunista dos
EUA (desde 1968)
Direitos reprodutivos Violncia contra a mulher

Mulher e ativismo
Mulher e escravido Mulher e educao Prises e racismo
FEMINISMO
Articulado luta pela
PARTIDO
igualdade racial
/ e pelos
direitos civis PANTERAS
Interseo de raa, classe e NEGRAS
gnero
Ativista
Escritora
Pesquisadora
Professora Emrita da Universidade da
Califrnia (EUA)
Departamento de Histria da
Conscincia
ANGELA
DAVIS HOJE
Educao e libertao:
a perspectiva das mulheres negras
Emancipao => advento da liberdade formal

O desejo de aprender das pessoas negras to intenso quanto o
veto dos brancos ao acesso educao
Frederick Douglass => apesar do impedimento do seu senhor,
aprendeu a ler e a escrever na clandestinidade => brilhante
pensador, escritor e orador
Educao => prioridade absoluta para os/as emancipados/as =>
febre das escolas (Du Bois)
Ideologia dominante => por serem bem mveis e inferiores aos
brancos, pessoas negras so incapazes de progresso intelectual
1787 => pessoas negras solicitaram permisso para frequentar as
escolas pblicas de Boston, mas foram impedidas
Prince Hall => implantou uma escola em sua prpria casa
Lucy Terry Prince => mulher negra, em 1793, solicitou audincia com
o conselho dirigente do Colgio Williams para Homens para protestar
contra a recusa de seu filho; em 1795, tornou-se a primeira mulher a
dirigir ao Tribunal Supremo dos EUA, quando demandou uma terras
Escola para Pobres de Katy Ferguson => fundada em Nova Iorque,
1793, por uma ex-escrava => 28 estudantes negros e 28 brancos,
meninos e meninas
1833 => a professora branca Prudence Crandall foi presa por admitir
crianas negras em sua escola em Canterbury, Connecticut; outra
professora branca presa pelo mesmo motivo foi Margaret Douglass,
em Norfolk, Virgnia.
Myrtilla Miner => em 1860, a escola para professoras negras que
criou em Washington DC, 1851, foi incendiada.
Revolta de Nat Turner, 1981 => motivou o endurecimento da
legislao que proibia a educao dos escravizados => medo da
insurreio e da revolta.
Oficina de libertos, 1865 => criada pelo governo para prestar
assistncia (alimentao, moradia, assistncia mdica, terra e
educao) aos ex-escravizados que abandonaram as plantaes.
Foi desativada em 1972.
Analfabetismo => 1865: 95 em 100; 1871: 85 em 100; 1890: 64
em 100.
A aliana entre professoras brancas do Norte e negras do Sul pela
educao surtiu efeitos positivos no ps-guerra civil.
MULHER NEGRA E
EDUCAO NO
BRASIL
Alternativas excluso educacional
1) Escolarizao atravs da criao de
escolas prprias (Colgio Perseverana
ou Cesarino, em Campinas, 1860;
Colgio So Benedito, Campinas, 1902;
Irmandade de So Benedito, at 1821,
em So Lus do Maranho, Escola
Primria do Clube Negro Flor de Maio, de
So Carlos, Escola de Ferrovirios de
Santa Maria, no Rio Grande do Sul;
escola do Quilombo da Fazenda Lagoa Amarela, em Chapadinha, no
Maranho, entre 1831 e 1842)
2) instruo por pessoas escolarizadas;
3) asilos de rfos e escolas particulares (bolsistas);
4) organizaes negras (irmandades religiosas, Frente Negra
Brasileira, 1931-1937, Teatro Experimental do Negro)
Surge a primeira lei Lei provincial n 3 de 14 de abril - dizia que o preparo
relativa educao de do pessoal responsvel pela educao cabia Escola
mulheres; admitia meninas Normal. A princpio o curso era restrito aos homens.
apenas para as escolas
elementares, no para Lei provincial n 33 - criou o "Lyceu Provincial", com
instituies de ensino mais bacharelado em Letras. comeou a funcionar em 7 de
adiantado. setembro de 1837. Somente para alunos do sexo
masculino. Em 1895 foi criado o Ginsio da Bahia, que
admitia alunos de ambos os sexos.
Com a promulgao
Nsia Floresta defendeu, no
da Constituio,
Nsia Floresta escreve Rio Grande do Norte,
surgem as primeiras
Direitos das mulheres e investimentos em educao
escolas para
injustia dos homens. para as mulheres e conseguiu
mulheres, voltadas
considerada a primeira a primeira escola exclusiva
ao ensino de
feminista brasileira e latino- para meninas, o Colgio
prendas domsticas.
americana. Augusto.
A argentina Joana Paula Manso de Rita Lobato Velho
Noronha, funda, no Rio de Janeiro, Lopes tornou -se a
"O Jornal das Senhoras" para primeira mulher a
discutir sobre o melhoramento social receber o grau de
e da emancipao moral da mulher. mdica, no Brasil.
Publicado o
jornal O Sexo
Feminino O governo brasileiro abriu as instituies de
ensino superior do pas s mulheres; mas as
jovens que seguiam esse caminho eram
sujeitas a presses e desaprovao social.

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