08-Mec 001-Cfaq I-C 2013
08-Mec 001-Cfaq I-C 2013
08-Mec 001-Cfaq I-C 2013
1.edio
Rio de Janeiro
2013
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2013 direitos reservados Diretoria de Portos e Costas
Reviso Pedaggica:
Reviso ortogrfica:
Diagramao/Digitao: Invenio Design
Coordenao Geral:
____________ exemplares
INTRODUO ....................................................................................................................... 5
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INTRODUO
O conhecimento da forma correta de como uma carga deve ser estivada a bordo
essencial para a preservao da segurana do navio e da prpria carga. Esta disciplina
apresenta informaes bsicas sobre movimentao de cargas nas embarcaes bem como
sua arrumao e estivagem, peao e escoamento.
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UNIDADE 1
MOVIMENTAO DE CARGA
uma caixa de madeira ou de chapa de metal, de forma oval, dentro da qual trabalha
uma roldana. Ele usado para retorno de um cabo, nos teques e talhas.
Catarina
Fonte: internet
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Patesca
uma caixa semelhante ao moito, porm mais comprida e aberta de um lado, a fim de
possibilitar gurnir ou desgurnir um cabo pelo seio
Grampos ou clips
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1.2 TIPOS DE CABOS DE FIBRA E DE AO UTILIZADOS NA MOVIMENTAO DE
CARGA
Saber manusear os cabos garantia de uma embarcao bem amarrada, de uma carga
bem peada. Quais os tipos de cabos?
Vegetal
Quando desfiamos certos vegetais como o sisal, cnhamo, linho, algodo, c oco, juta e
outros, torcemos as fibras, formamos os fios de carreta. Ao torcermos os fios de carreta
formamos os cordes e ao torcermos os cordes formamos os cabos. Medimos o cabo de
vegetal pela sua circunferncia e em milmetros. Assim dizemos a bitola do cabo de tantos
milmetros.
Sinttico
De matrias plsticas artificiais e que podem ser esticadas em forma de fios. mais
resistente que o vegetal, sendo de aparncia muito mais apresentvel. Existem vrios tipos de
cabos de matria plstica, sendo o nylon o mais conhecido.
De arame
A formao dos cabos de arame difere bastante da que se faz com fibra vegetal, uma vez
que compe-se apenas de fios torcidos e isto no pode ser feito de forma manual. Mesmo
assim o cabo de arame, tambm chamado de cabo de ao, o mais resistente. Medimos o
cabo de arame pelo seu dimetro e em polegadas. Assim dizemos a bitola do cabo de tantas
polegadas.
Mistos
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1.3 EQUIPAMENTOS DE CARGA UTILIZADOS NAS OPERAES DE CARGA
Guindaste
Guindaste de convs
Equipamento instalado junto aos pores das embarcaes, fcil de ser manobrado por
apenas um operador durante as operaes de carga e descarga.
Pau de carga
Fonte: internet.
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Cbrea Flutuante
Referncia: internet.
Portainer Diferena entre Porteiner e Transteiner:
Equipamento de movimentao de contineres instalado nos terminais de contineres
(Tecon). Ele opera a carga nos sentidos horizontal e vertical de maneira segura, pois no
provoca balanos bruscos. A cabine do operador fica localizada no prprio portainer, o que
facilita a viso do terminal, do convs e do interior do poro.
Transtainer
Fonte: internet.
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Empilhadeira
Fonte: internet.
Ponte rolante
um estropo com os chicotes unidos a uma lona costurada, usada para fazer lingadas
com sacaria de arroz, caf e cereais em geral.
Linga de patola
Lingas de rede
So redes com mos (alas) nos quatro cantos, confeccionadas com cabos de fibra, fibra
sinttica ou arame de ao e usadas para movimentar mercadorias leves e pequenas.
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1.5 CARGAS SOLTAS E UNITIZADAS
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Unitizao em contineres
Unitizao em Pr-lingados
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Contineres
Fale sobre contineres:
Continer um equipamento construdo de acordo com normas tcnicas reconhecidas
internacionalmente, dotado de medidas externas, de estrutura resistente, permitindo seu uso
durante um longo espao de tempo nos transportes: rodovirio, areo e martimo, com total
proteo da carga nele estivada, em termos de segurana e inviolabilidade.
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Para permitir o intercmbio entre os transportadores e viabilizando o transporte das mais
variadas mercadorias, foram construdos contineres nas dimenses e capacidades mostradas
na tabela a seguir:
Alm das dimenses mostradas acima, existem contineres com comprimentos de 40,
45, 48 e at 53 ps de comprimento e altura de 9 ps e 6 polegadas e 8 ps de largura,
variando portanto o volume e capacidade de carga. Esses contineres so chamados de high
cube (grande cubagem).
Mais comumente utilizado devido a sua versatilidade para cargas secas, tais como:
sacaria, caixaria, cartes devidamente embalados.
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Continer de 20' para granel slido
Foi projetado para transporte de carga seca a granel. Elimina despesas de ensacamento
e permite um maior aproveitamento da praa.
Continer integrado
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Fonte: Apostila Noes de Estivagem de Carga- DPC.
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Fonte: Apostila Noes de Estivagem de Carga- DPC.
utilizado para o transporte de cargas de grande volume e pouco peso. Possui a mesma
largura de 8', altura de 9' 6", variando no comprimento que pode ser de 40, 45 e 48 ps.
Qualquer dano material ou despesa extraordinria causada ao navio e/ou a carga, por ato
deliberado, diante do perigo real e eminente, em benefcio de vidas, da embarcao ou das
cargas. Ficando caracterizada este tipo de avaria, as despesas sero rateadas
proporcionalmente por todos os interessados envolvidos ou beneficiados com o fato. Seus
requisitos so:
2. Comunho de benefcios.
Despesas de remoo, transbordo e frete das cargas quando o navio fica sem
condies de navegabilidade para lev-las a seu destino contratual.
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Avaria Simples ou Particular:
Carga molhada por gua salgada por ocasio da extino de um incndio por ela
prpria iniciado, sem afetar nenhuma das demais cargas a bordo e nem s
instalaes do navio.
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UNIDADE 2
ARMAZENAGEM DA CARGA
o volume ocupado por uma unidade de peso de uma mercadoria na sua forma ou
embalagem de transporte. O fator de estiva expresso em metros cbicos por tonelada mtrica
ou em ps cbicos por tonelada longa.Ele pode ser identificado nas listas de carga por FE.
No Brasil, o fator de estiva aparece sempre na unidade metros cbicos por tonelada
mtrica; sabendo que cada tonelada representa mil quilos, podemos dizer que o fator de estiva
de uma mercadoria expresso por m/t.
Esse elemento pode ser determinado pela frmula: FE = Volume Peso Portanto, se
tivermos as dimenses da mercadoria e seu peso, podemos determinar o valor do FE. Vejamos
o seguinte exemplo:
Mercadoria Embalagem m /t Cuft/tl
Cebola saco 1,87 67
Caixa de
Choc olate 1,81 65
madeira
Cimento Saco 0,84 30
Soja (Rio Grande) Granel 1,48 53
Trigo (Rio Grande) Granel 1,27 45
Arroz Saco 1,62 58
Caf Saco 1,67 60
Uma caixa com as dimenses: comprimento = 2,00m, largura = 1,00m e altura = 1,00m,
pesando 1 tonelada ou 1.000 quilos, tem o seguinte fator de estiva:
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FE = 2,00 x 1,00 m x 1,00 m = 2 m = 2m/ t 1 t 1 t
Esse fator importante porque, por meio dele, podemos saber quantos metros cbicos
de carga poderemos carregar num compartimento de carga.
Exemplo: se uma carga tem um fator de estiva de 2 metros cbicos e pesa 2.000 t,
podemos afirmar que o volume da carga de 4.000 m.
c) M operao da estiva: Quanto melhor for a estivagem, menor ser a quebra de estiva
e isto possvel determinando-se que os volumes fiquem encostados um nos outros e junto
das anteparas dos pores.
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Fonte: Apostila Noes de Estivagem de Carga- DPC.
Quando ocorre grande quebra de estiva, pode-se completar estes espaos com carga de
enchimento, que so cargas menores estivadas entre volumes maiores.
O volume ocupado pela carga no poro tambm conhecido como volume de estivagem,
ou seja, o volume da prpria carga mais a quebra de estiva.
Carga a granel aquela transportada por uma embarcao sem estar acondicionada em
embalagem; despejada dentro do poro. A carga a granel pode ser transportada no estado
slido, quando tratar-se de gros ou minrios e lquida quando se trata de petrleo, seus
derivados, lcool, produtos qumicos e gases liquefeitos.
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Esse tipo de mercadoria transportado no navio graneleiro, que projetado e construdo
para carregar gros e minrios com segurana.
Para segurana dos navios graneleiros, durante o transporte de gro a carga tem que
estar rechegada ou nivelada para evitar que corra lateralmente quando o navio balanar.
Rechego o nivelamento parcial ou total da carga no interior dos pores , por meio de
dalas ou de calhas de carregamento, mquinas portteis, equipamentos ou trabalho manual
para coloc-las numa posio conveniente e segura.
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2.6 TCNICAS DE ESTIVAGEM DA CARGA GERAL
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4 ESTIVAGEM PR-LINGADA: maior rapidez na operao de carga e descarga,
menor valor no custo da estiva, boa ventilao; porm, haver despesas com lingas e maior
quebra de estiva.
para evitar mistura entre as partidas de portos diferentes, pode-se usar papel,
encerado, sarrapilheira, esteira, rede etc. para separ-las;
para tambores, chapas, trilhos, a separao pode ser com madeira em barrote, tbuas
ou compensado; e
Para evitar que a carga seja avariada por carga mida aquela que pode desprender
lquidos que podem vazar (tambores, barris, barricas, baldes etc.); devemos estiv-la junto ao
piso do compartimento, sobre uma forrao de dunagem chamada camada de drenagem.
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2.7.2 Segregao da carga
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Classi ficao Subclasse Definies
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Classi ficao Subclasse Definies
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3. SEPARATE D BY A COMPLE TE COMPARTME NT OR HOLD FROM (EM
COMPA RTIMENTO DIFERE NTE NO CONVS AFASTA DAS DE NO MNIMO 12
METROS ).
4. SEPARATED LONGITUDINA LLY BY AN INTE RVENING COMPLE TE COMPARTME NT
OR HOLD FROM(SEPA RADO LONGITUDINALME NTE POR UM COMPARTIME NTO
COMPLE TO NO CONVS 24 m)
X NO GENE RAL SEGREGA TION RECOMMENDE D (NO H SEGREGA O, CAS O HA JA
VER NO IMDG).
* SEE SUB-SECTION 5.4 OF THE INS TRODUCTION TO CLASS 1 IN THE IMDG CODE.
(NORMAM -02 /DP C/20)
CLASSE 1 EXPLOSIVOS;
CLASSE 2 GASES (Comprimido, Liquefeito ou Dissolvido sobre Presso);
CLASSE 3 LQUIDOS INFLAMVEIS;
CLASSE 4 SLIDOS INFLAMVEIS;
CLASSE 5 SUBSTNCIAS OXIDANTES;
CLASSE 6 SUBSTNCIAS VENENOSAS E INFECCIOSAS;
CLASSE 7 SUBSTNCIAS RADIOATIVAS;
CLASSE 8 CORROSIVAS; e
CLASSE 9 OUTRAS SUBSTNCIAS PERIGOSAS.
Fonte: internet
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UNIDADE 3
Peao
Escoramento
Cabos galvanizados
Macaco esticador
Para ser usado na peao do continer fixando o cabo de ao galvanizado, barra rgida
ou corrente ao olhal.
Olhais (DRing)
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Sapatas (castanhas)
A madeira o material mais utilizado nesta faina, devendo ser constituda de barrotes,
tbuas, pranches e cunhas de madeira.
Horizontais
Inclinadas
Estas devem prender a carga de cima para baixo, pois as escoras de baixo para cima
tendem a se desprender com o movimento da embarcao.
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As escoras devem ser fixadas e apoiadas sobre tbuas de separao para distribuir a
presso exercida pela carga, evitando que ela ocorra num s ponto. Estas tbuas so
colocadas tanto na horizontal como na vertical e, se colocadas na coberta, devem ir de cima a
baixo, alcanando toda a altura deste local de estivagem.
Cunhas
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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