11-CPN 001 - Cfaq I-C 2013
11-CPN 001 - Cfaq I-C 2013
11-CPN 001 - Cfaq I-C 2013
CONSCIENTIZAO
SOBRE PROTEO DE NAVIO
CPN-001
1 edio
Rio de Janeiro
2013
2013 direitos reservados Diretoria de Portos e Costas
Reviso Pedaggica:
Reviso ortogrfica:
Diagramao/Digitao: Invenio Design
Coordenao Geral:
____________ exemplares
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APRESENTAO
3
4
SUMRIO
APRESENTAO
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5.1.3 Sistema de iluminao ................................................................................................ 26
5.2 LIMITAES OPERACIONAIS DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS ...................... 27
5.3 TESTES, CALIBRAO E MANUTENO DOS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS.. 27
UNIDADE 6 - IDENTIFICAO DE AMEAAS, RECONHECIMENTO E RESPOSTA ....... 29
6.1 RECONHECIMENTO E DETECO DE ARMAS, SUBSTNCIAS E
DISPOSITIVOS PERIGOSOS .................................................................................... 32
6.2 MTODOS DE BUSCAS FSICAS E INSPEES NO REALIZADAS FORA .. 35
6.2.1 Revista de Pessoas ................................................................................................... 35
6.2.2 Revista de Bagagens .................................................................................................. 35
6.3 A IMPLEMENTAO E COORDENAO DE BUSCAS ........................................... 36
6.4 RECONHECIMENTO, EM BASE NO DISCRIMINATRIA, DE PESSOAS QUE
PODERIAM COLOCAR EM RISCO A PROTEO ................................................. 37
6.5 TCNICAS UTILIZADAS PARA CONTORNAR MEDIDAS DE PROTEO............. 38
6.6 GESTO DE MULTIDES E TCNICAS DE CONTROLE........................................ 39
UNIDADE 7 - AES DE PROTEO DE NAVIOS ............................................................ 41
7.1 AES NECESSRIAS PARA OS DIFERENTES NVEIS DE PROTEO ............ 41
7.2 A MANUTENO DA PROTEO NA INTERFACE NAVIO/PORTO ...................... 43
7.3 FAMILIARIZAO COM A DECLARAO DE PROTEO (DOS) .......................... 43
7.4 RELATANDO OS INCIDENTES DE PROTEO ...................................................... 44
7.5 EXECUO DE MEDIDAS DE PROTEO ............................................................. 44
UNIDADE 8 - PREPARAO PARA EMERGNCIAS, TREINAMENTOS E EXERCCIOS 47
8.1 EXECUO DE PLANOS DE CONTINGNCIA ........................................................ 47
8.1.1 Em caso de Pirataria e Ataques Armados .................................................................. 47
8.1.2 Em caso de Terrorismo e Seqestro .......................................................................... 48
8.1.3 Ameaa de bomba ou alarmes falsos......................................................................... 49
8.1.4 Ameaa de bomba por telefone ................................................................................. 49
8.1.5 Busca por bomba ....................................................................................................... 50
8.1.6 Medidas de proteo antissequestro .......................................................................... 51
8.2 TREINAMENTOS E EXERCCIOS ............................................................................ 51
UNIDADE 9 - GERENCIAMENTO DE PROTEO .............................................................. 53
9.1 DOCUMENTAO E REGISTROS ........................................................................... 53
6
UNIDADE 1
INTRODUO
Vrios ataques realizados contra navios mercantes reforaram ainda mais a necessidade
de serem estabelecidas medidas de proteo como o cdigo ISPS, entre outros, podemos
citar: o ataque ao navio de passageiros italiano Achille Lauro, em 1985, o sequestro do navio
japons Alondra Raibow em 1999, o ataque com botes bomba suicidas contra o destroyer norte
americano USS Cole em 2000 e contra o navio tanque frances Limburg em 2002, o seqestro
do navio americano Maersk ALABAMA em 2009 e diversos outros ataques em sequncia que
demonstram o alto nvel de ameaas contra o comercio martimo em todo o mundo e
principalmente no litoral da frica (Somlia, golfo de Aden, Nigria) e proximidades de
Singapura (estreito de Mlaca).
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Figura 2: USS Cole aps o ataque suicida.
Fonte: internet.
A Pirataria vem ocorrendo em alto mar, como nos ataques que atualmente esto
ocorrendo na costa da Somlia, no golfo de Aden e proximidades do porto de Singapura, no
estreito de Mlaca e os Assaltos armados so os que ocorrem em reas porturias.
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O Contrabando uma atividade criminosa que pode resultar em srios prejuzos
financeiros e legais ao Armador e tripulao do navio. Os contrabandos mais comuns
atualmente so as drogas e armas que podem ser escondidas nos mais diversos locais de
bordo ou disfaradas no meio da carga transportada.
A operao porturia pode ser definida como o conjunto de todas as operaes para
realizar a passagem da mercadoria desde o transporte martimo, ou seja, o navio, at o
transporte terrestre e vice-versa. O objetivo da operao porturia sempre de buscar a maior
eficincia e eficcia, minimizando os custos de transporte e armazenagem, e aumentando o
fluxo de carga em um determinado perodo.
Cerca de noventa e cinco por cento do comrcio internacional realizado por via
martima. A maior parte da produo industrial mundial transportada via canais multimodais,
padronizados para transportar contineres, cuja via martima so os navios portas-continer.
9
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UNIDADE 2
1982 Conveno sobre o Direito do Mar (Montego Bay) adoo pela primeira vez do
termo PIRATARIA;
Conveno para a Represso a Atos Ilcitos (Supression of Unlawful Acts SUA)
1988 Adoo de aes judiciais, a fim de reprimir atos ilcitos contra a segurana da
navegao martima e protocolo para a represso de atos ilcitos contra a segurana
de plataformas fixas situadas na plataforma continental;
Conferncia Diplomtica para a Proteo Martima introduz modificaes na
2002 Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS):
Captulo V - Regra 19 estabeleceu o Sistema de Identificao Automtica AIS;
Captulo XI-1 - Regra 3 estabeleceu o nmero de Identificao do Navio e a Regra
5 - estabeleceu o Registro Contnuo de Dados (RCD);
Captulo XI-2 Regra 6 estabeleceu o Sistema de Alerta de Proteo do Navio
(SSAS), a adoo do cdigo ISPS, e;
Regra 9.1 estabeleceu o controle de navios no porto limitado verificao da
existncia de um Certificado Internacional de Proteo do Navio.
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2.2 LEGISLAO E REGULAMENTOS GOVERNAMENTAIS RELEVANTES
Alm disso, ainda procura estabelecer medidas integradas, aperfeioando a atuao dos
rgos e instituies voltadas segurana pblica nos portos, terminais e vias navegveis, sob
superviso das Comisses Estaduais de Segurana Pblica nos Portos, Terminais e Vias
Navegveis - CESPORTOS, que so compostas, no mnimo, por um representante dos
seguintes rgos:
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Declarao de Proteo Significa um acordo celebrado entre o navio e outro navio ou
porto para estabelecimento de medidas a serem implementadas para proteger a interface
navio-navio ou navio-porto (SOLAS, cap XI-2).
Coordenador de Proteo da Companhia (CSO) A pessoa designada pela
Companhia para garantir que seja feita uma avaliao de proteo do navio; que seja
elaborado um plano de proteo do navio e que o mesmo seja submetido para aprovao e
consequentemente implementado e mantido; e pela ligao com o Funcionrio Proteo das
Instalaes Porturias (PFSO) e o Oficial de Proteo do Navio (SSO).
Governo Contratante Autoridade Martima da Marinha de um determinado pas,
responsvel pela administrao do Cdigo ISPS.
Incidente de Proteo Significa qualquer ato suspeito ou circunstncia que ameace ou
resulte propositalmente em prejuzo para a instalao porturia, navio ou a interface navio-
porto (SOLAS, cap XI-2).
Oficial de Proteo do Navio (SSO) Significa a pessoa a bordo do navio, subordinada
ao Comandante, designado pela Companhia e pelo Oficial de Proteo da Companhia como
sendo responsvel pela proteo do navio, incluindo a execuo e a manuteno do plano da
proteo do navio e para a ligao com o oficial de proteo das instalaes porturias.
Organizao de Proteo Reconhecida (RSO) uma organizao especializada em
proteo martima, com conhecimentos adequados de portos e navios, autorizada a conduzir
avaliaes, auditorias, aprovao ou certificao conforme requerido no Cdigo ISPS (SOLAS
XI 2).
Plano de Proteo do Navio Significa um plano desenvolvido para assegurar a
aplicao das medidas a bordo do navio, projetado para proteger pessoas a bordo, carga,
unidades de transporte da carga, provises ou o navio dos riscos de um incidente da proteo.
Registro Contnuo de Dados Este registro aplica-se s embarcaes SOLAS de
bandeira brasileira, que efetuem viagens internacionais e dever ser mantido a bordo e estar
disponvel para ser inspecionado a qualquer tempo. A emisso do RCD caber a Diretoria de
Portos e Costas, e dever permanecer a bordo em qualquer das seguintes situaes:
Transferncia de bandeira;
Mudana de proprietrio;
Mudana de afretador; ou;
Assuno da responsabilidade de operao do navio por outra companhia.
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a) Se no forem mais necessrios, os contedos existentes em qualquer mdia
reutilizvel que for removida da companhia/navio devem ser apagados.
b) Deve ser exigida autorizao para remover qualquer mdia da companhia/navio e
devem ser mantidos os registros de tais remoes.
c) Documentos mantidos em uma rede pblica, ou fornecidos via uma rede pblica,
devem ser protegidos adequadamente.
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UNIDADE 3
3.3 A COMPANHIA
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3.4 OS NAVIOS
Quando um PFSO for informado de que um navio est operando em um nvel de proteo
mais alto do que o nvel de proteo daquela instalao porturia, o PFSO dever reportar este
fato autoridade competente e comunicar-se com o SSO, com quem dever coordenar
medidas apropriadas, se necessrio.
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3.6 O OFICIAL DE PROTEO DO NAVIO (SSO/OPN)
Um oficial de proteo do navio dever ser designado para cada navio sendo de sua
responsabilidade:
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3.8 O FUNCIONRIO DE PROTEO DE INSTALAES PORTURIAS/SUPERVISOR DE
SEGURANA PORTURIA (PFSO/SSP)
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3.9 OS TRIPULANTES COM TAREFAS RELACIONADAS PROTEO
Todas as outras pessoas dos navios ou instalaes porturias devem ter conhecimento e
estar familiarizadas com as disposies relevantes dos respectivos planos de proteo (SSP/
PFSP).
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UNIDADE 4
Identificao do Cenrio;
Resumo da Condio Atual;
Fraquezas Identificadas;
Avaliao de Risco; e
Medidas Corretivas
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Figura 9 Fonte: internet.
Proteo fsica
Integridade estrutural
Sistemas de proteo de pessoal
Poltica de procedimentos
Sistemas de rdio e telecomunicaes
Outras reas que possam ser usadas para camuflar atos ilcitos.
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UNIDADE 5
EQUIPAMENTOS DE PROTEO
De acordo com a Regra 6 Cap XI-2 da SOLAS, o navio obrigatoriamente dever instalar
a bordo um Sistema de Alerta de Proteo do Navio.
Este sistema transmite um alerta de proteo do navio para a terra, para urna autoridade
de proteo e para o CSO, identificando o navio e sua localizao e indicando que a proteo
do navio est sob ameaa.
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INMARSART
ISPS CODE
Sistema GMDSS.
Telefones celulares do navio, telefones via satlite, auto-excitados, boca de ferro e
telefones de ramais internos.
Rdios de comunicao VHF portteis.
O navio dever dispor de equipamentos portteis (rdios VHF) suficientes para atender
aos requisitos de proteo indicados no Plano de Proteo.
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5.2 LIMITAES OPERACIONAIS DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
Caso haja algum problema com um equipamento de proteo que no possa ser
resolvido a bordo, o SSO dever informar ao pessoal de terra para que seja providenciado o
reparo no prximo porto. Nesse caso o Comandante e o SSO devero prover meios para suprir
a ausncia do equipamento.
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UNIDADE 6
A Pirataria normalmente ocorrendo em alto mar, como os ataques que vem sendo
registrados atualmente na costa da Somlia, no golfo de Aden e proximidades de Cingapura,
no estreito de Mlaca e os Assaltos Armados em reas porturias.
Uma arma de fogo um artefato que lana um ou muitos projteis , geralmente slidos,
em alta velocidade atravs da queima de um propelente confinado. Este processo de queima
subsonica tecnicamente conhecido como deflagrao, em oposio a combusto
supersnica conhecida como detonao.
Em armas de fogo mais antigas, o propulsor era tipicamente a plvora negra ou a cordite,
mas armas de fogo modernas usam a plvora sem fumaa ou outros propelentes. A maioria
das armas de fogo mais modernas (com a notvel exceo das armas de alma lisa) tem canos
estriados (ranhuras internas) para dar giro ao projtil visando dar melhor estabilidade ao vo do
mesmo.
So armas de cano curto, que podem ser disparadas com apenas uma mo, tem
preciso e alcance limitados. Podem ser ocultadas num bolso ou jaqueta.
A pistola Desert Eagle israelense (figura 15), a mais potente da categoria, dispara
munies de calibre .50 e seu impacto pode ser mais forte do que a de certos fuzis.
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Figura 15: pistola Desert Eagle.
Fonte: internet.
Figura 16: submetralhadora israelense UZI uma das mais usadas no mundo.
Fonte: internet.
A MP5, alem, a mais usada por foras policias por ser curta e eficiente para uso em
ambientes confinados.
As escopetas so espingardas sem coronha (apoio para o ombro), com cabo de pistola e
cano curto ou serrado, de alma lisa (cano no raiado), que dispara balotes e cartuchos. Estas
armas so devastadoras em combate a curta distncia, mas perdem consideravelmente sua
eficcia medida que a os alvos se distanciam.
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A figura 18 mostra a escopeta americana SPAS-12 que uma das mais potentes do
mundo.
Armas Longas:
So armas de fogo com cano longo, com maior alcance e preciso, mas menos
mobilidade para tiros rpidos. Devem ser disparadas com as duas mos e s podem ser
ocultadas em um, sobretudo ou capa.
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Os rifles so armas de grande preciso e longo alcance que utilizam munio de fuzil.
Normalmente so semiautomticos ou de ferrolho. Disparam balas de fuzil.
Carabina Barret .50, figura 21, a mais potente do mundo , de fabricao americana,
essa arma pode lanar projeteis de calibre .50 a 3000 metros de distncia!
Vrios so os locais de bordo que podem ser utilizados para esconder armas,
substncias perigosas e ilegais, tais como:
cabines;
equipamentos do navio e seus compartimentos;
banheiros e chuveiros;
conveses;
praas de mquinas;
cozinhas e paiis.
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6.2 MTODOS DE BUSCAS FSICAS E INSPEES NO REALIZADAS FORA
Voc pode ter que revistar ou mandar revistar pessoas. Sendo possvel, evite humilh-las
e faa a revista em compartimento reservado. Primeiro saiba o que procurar.
Em princpio, voc procurar por armas; estas costumam ser conduzidas na cintura, sob
as axilas, nas canelas ou mesmo nos bolsos. Voc pode estar procurando drogas ou outros
objetos. A revista similar, porm drogas e pequenos objetos podem se ocultos at em
orifcios do corpo. Neste caso, ser difcil encontrar.
Nenhuma revista ser completa sem despir o revistado e examinar suas roupas, mas
necessrio manter o equilbrio. Por vezes o rigor na revista traz mais malefcios do que
benefcios!
Tal como nas revistas em pessoas, voc deve saber o que procurar. As armas so
conhecidas por todos, e j esto descritas acima. As drogas tm aparncia mais comum, (a
cocana refinada parece com acar, a pasta de cocana se parece com massa de vidraceiro e
a maconha com folhas de mandioca meio secas), mas o cheiro caracterstico das mesmas
costuma denunci-las. Explosivos podem ser acondicionados em potes e frascos de aparncia
inocente, mas os dispositivos de acionamento so mais difceis de esconder. Procure por
estes.
As seguintes medidas devem ser tomadas para a conduo de uma busca a bordo do
navio:
A proteo do navio requer que todos sem exceo estejamos atentos ao cenrio que
nos envolve. A proteo contra atos de terrorismo requer muito mais conhecimento do que o
possvel de ser passado em nosso curso. Por outro lado no temos a inteno de formar
especialistas em segurana e sim conscientizar os futuros tripulantes para o exerccio de suas
funes de proteo a bordo dos navios.
Ativistas radicais
Os radicais propriamente ditos querem dar o troco, agem em nome de uma causa.
Estes nem sempre procuraro sobreviver, e podem se tornar terroristas-suicidas.
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Figura 27 Fonte int ernet.
Quando dispuser de detector de metais e at de raios X, claro, sua revista ficar muito
facilitada.
Diferentes nveis de proteo devero ser assumidos pelo navio, no mar ou atracando em
um porto, com o objetivo de estar preparado para responder aos possveis incidentes de
proteo que venha a ocorrer em funo do cenrio esperado para cada situao.
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SSO e por todos a bordo de forma a contornar essas deficincias e restabelecer no menor
espao de tempo possvel a mxima condio de proteo do navio. O Comandante do navio e
o CSO devero ser imediatamente informados dessas alteraes.
Grandes multides podem ser controladas de forma inteligente, desde que os tripulantes
ou seguranas sejam colocados nos locais corretos. Quando o World Trade Center em Nova
York parecia que ia cair aps ser atingido por dois avies na manh do dia 11 de setembro,
milhares de pessoas nos escritrios nas torres gmeas no entraram em pnico. Em vez disso,
reagiram com ansiedade, mas andaram devagar e deixaram o prdio com calma.
Eis aqui algumas normas bsicas que devem ser seguidas no gerenciamento e controle
de multides:
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40
UNIDADE 7
Nvel 1 de Proteo
Significa um conjunto de medidas a serem implementadas considerando o mnimo de
proteo e que devero ser mantidas durante todo o tempo.
Nvel 2 de Proteo
Significa o conjunto de medidas adicionais ao nvel 1 de proteo e que devero ser
implementadas e mantidas durante um determinado perodo de tempo como resultado de um
alto risco de ocorrncia de um incidente de proteo.
Nvel 3 de Proteo
Significa o conjunto de medidas especficas adicionais ao nvel 2 de proteo sero
mantidas por um perodo de tempo limitado em que um incidente de proteo provvel ou
iminente, embora no possa ser possvel identificar o alvo especfico
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Iluminar o convs principal, todos os pontos de acesso e os bordos dentro e fora
durante perodos da escurido.
Verificar a carga e as provises do navio de acordo com o manifesto.
Verificar a integridade da carga e das provises do navio para assegurar-se de que
no foram violadas.
Restringir o acesso rea da carga no mar.
Manter as reas no tripuladas, tais como o paiol de mantimentos, trancadas.
Proteger todos os acessos s reas controladas.
Conduzir verificaes locais para assegurar a proteo nos pontos de acesso.
42
Colocar luz adicional no convs principal, nas reas do acesso e nos lados de dentro
e fora durante a noite.
Posicionar as mangueiras de incndio nas reas do acesso e assegure-se de que
elas possam ser utilizadas rapidamente.
Verificar se todas as cabines dos tripulantes e locais de armazenamento esto
trancados.
Inspecionar o casco quando no porto ou fundeado.
Travar todas as portas pelo lado de dentro para controlar o acesso.
Instruir todo o pessoal sobre as ameaas potenciais, procedimentos e da necessidade
de permanecer em vigilncia.
Dever ser utilizado um check-list com o intuito de verificar todas as aes que devero
ser tomadas pelo navio imediatamente antes da interface com a instalao porturia no sentido
de reduzir ao mximo possveis vulnerabilidades proteo (ex.: verificao do nvel de
proteo do porto, fechamento de determinados compartimentos e tanques, acionamento de
determinados sensores de monitoramento, experincia fonia com a estao costeira mais
prxima, entre outras).
Uma Lista de Contatos com o Porto dever estar atualizada, testada assim que possvel
e disponvel nos principais locais do Navio.
Uma DOS pode ser requerida pelo navio ou mesmo pelo porto. Isto poder ocorrer nas
seguintes situaes:
- O navio estiver executando atividades de navio para navio com um navio o qual no
seja obrigado a ter de implementar um plano aprovado de proteo do navio.
Em ambos os casos esta previsto de acordo com o ISPS a realizao de uma nova
avaliao de proteo para verificar as falhas e implementar as devidas correes ao plano de
proteo do navio.
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Trancar ou proteger o passadio, praa de mquinas, compartimentos da mquina do
leme, camarote dos oficiais e acomodaes da tripulao.
Retirar escadas de acesso do convs principal a conveses superiores.
Retirar ferramentas fixadas nas anteparas que podem ser empregadas pelos
invasores tais como machados de CAV.
Dispor mangueiras de incndio em ambos os bordos para serem usadas para afastar
aproximaes indesejveis.
Planejar cuidadosamente qualquer resposta a um ataque aparente e assegurar-se de
que o tripulante est apropriadamente treinado.
Se possvel, evitar reas de alto risco e canais estreitos.
Considerar retardar a chegada do navio se houver uma ameaa elevada de pirataria
no porto e se um bero no estiver imediatamente disponvel para minimizar a
vulnerabilidade do navio quando estiver na fila.
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UNIDADE 8
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de valor a bordo do navio deve ser evitado. Os Tripulantes que vo a terra devem tambm ser
recomendados a no discutir detalhes sobre a carga ou o itinerrio do navio.
Os navios menores e os navios com poucos tripulantes so mais vulnerveis ao ataque,
ento nesses navios, a ateno deve ser duplicada.
Os piratas podem simular uma situao de socorro como um truque para tomar conta de
um navio. Como consequncia, qualquer barco ou navio, como barcos de pesca, por exemplo,
devero ser considerados como ameaas potenciais.
O terrorismo torna-se uma ameaa potencial aos navios e ao transporte martimo porque
um navio pode ser usado:
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o Comandante e o SSO devero permanecer calmos e orientar os passageiros,
visitantes e demais tripulantes a fazer o mesmo;
nunca resistir aos terroristas ou sequestradores a menos se houver uma situao
clara de ameaa de vida;
no tentar negociar com os atacantes a menos que dirigidos por ajuda externa;
oferecer cooperao razovel;
tentar estabelecer uma aproximao bsica;
tentar identificar o nmero de terroristas ou de criminosos;
tentar aumentar o nmero de pontos de acesso ao navio;
tentar determinar os objetivos dos sequestradores e o perodo de tempo que eles
pretendem permanecer a bordo;
usar comunicaes seguras, se disponvel, para todas as discusses com os
seqestradores;
se as autoridades tentarem recuperar o controle do navio atravs da fora, o pessoal
deve seguir todos as ordens das foras militares; e
durante e aps um sequestro, somente os membros da tripulao esto autorizados a
falar com os meios de comunicao, a menos que instrudos de outra forma.
O Cdigo ISPS estabelece que o CSO, SSO e PFSO tenham sua formao de proteo
ministrada sob currculo aprovado pelo Governo Contratante..
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Deteco e identificao de armas e outros dispositivos e substncias perigosas;
Operao, calibrao, manuteno e teste dos sistemas e equipamentos de proteo;
Mtodos de vistoria fsica de pessoas, bagagens, carga, e provises;
Conhecimento dos procedimentos de emergncia e do Plano de Contingncia;
Reconhecimento das caractersticas e comportamentos suspeitos de pessoas com a
inteno de ameaar a proteo do navio;
Tcnicas para manter o comportamento calmo no caso de uma ameaa de proteo;
Tcnicas utilizadas para assegurar as medidas de proteo;
Conhecimento de ameaas e padres atuais de proteo; e
Comunicaes relacionadas a proteo.
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UNIDADE 9
GERENCIAMENTO DE PROTEO
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54
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS (PRECISA CHECAR)
IMB, International Maritime Bureau. Relatrios anuais de atos de pirataria 2011/2012. Kuala
Lumpur, 2012.
CIAGA, Apostila do Curso Oficial de Proteo do Navio 2013. Rio de Janeiro, 2013.
COOMAR, Apostila do Curso SSO e CSO 2009. Rio de Janeiro, 2009.
VIVAS, Luiz Henrique de Castro. Introduo ao ISPS CODE - FEMAR, 2009. Rio de Janeiro,
2010.
Krause, Jens. Pnico nas multides. Revista semanal alem Der Spiegel, Ed. setembro/2009.
IMO, Conveno Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974-88. London,
2008.
ABS, Guide for Ship Security, 2003. Houston, 2003.
IMO, Cdigo Internacional de Proteo de Portos e Navios, 2002. London , 2003.
SILVA, Roberto Ferreira da. Pirataria, Roubo Armado em guas Territoriais e a Bandidagem
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1.1 - SOLAS Captulo XI-1
1.2 - SOLAS Captulo XI-2
1.3 - Cdigo ISPS Code Parte A e Parte B
2 - Organizao Internacional do Trabalho. Seafarers' Hours of Work and the
Manning of Ships Convention, 1996. (No. 180).
3 - Organizao Internacional do Trabalho. Seafarers' Identity Documents Convention
(Revised), 2003. (No. 185).
4 - Organizao Martima Internacional. Seafarers' Training, Certification, and
Watchkeeping (STCW) Code, 2010.
4.1 Cdigo STCW Seo A-VI/6
4.2 Cdigo STCW Tabela A-VI/6-2
5 - Organizao Martima Internacional. (2009). "Guidance to Shipowners, Companies, Ship
Operators, Shipmasters and Crews on Preventing and Suppressing Acts of Piracy and Armed
Robbery against Ships." MSC/Circ.623/Rev.3 STW 43/3/2
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3 - Hawkes, K.G. (1989). Maritime Security. Centreville: Cornell Maritime Press.
4 - International Chamber of Shipping. (2003). Maritime Security: Guidance for Ship Operators
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5 - International Chamber of Shipping. (2003). Model Ship Security Plan. London: ICS.
6 - International Chamber of Shipping/International Shipping Federation. (2004). Pirates and
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7 - Sidell, F.R., et al. (2002). Jane's Chem-Bio Handbook. (2nd ed.). Alexandria: Jane's
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8 - Sullivan, J.P., et al. (2002). Jane's Unconventional Weapons Response Handbook. (1st
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56