Execução Orçamental PDF
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BOLETIM OFICIAL
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NDICE
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-lei n 43/2016:
Dene as normas e os procedimentos necessrios execuo do Oramento do Estado para o ano econmico
de 2016. ..............................................................................................................................................1658
Resoluo n 65/2016:
Cria a Equipa Negocial para a reviso do Contrato de Concesso do Servio Pblico de Telecomunicaes,
doravante Equipa Negocial................................................................................................................1679
Resoluo n 66/2016:
Autoriza a Direo-geral do Tesouro a conceder um aval aos Transportes Areos de Cabo Verde (TACV),
para garantia de um contrato de nanciamento no valor de 100.000.000$00 (cem milhes de escudos),
a ser rmado com o Banco Cabo-verdiano de Negcios BCN. ......................................................1680
MINISTERIO DAS FINANAS E MINISTERIO DA DEFESA:
Portaria conjunto n 27/2016:
Fixa os valores dos suplementos e abonos atribudos ao cargo de Chefe do Estado-Maior da Foras Armadas,
nomeadamente, os montantes do suplemento de compensao de renda de casa e dos abonos para
despesas de representao e de comunicao. ..................................................................................1681
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10. A liquidao ou pagamento de qualquer despesa de DNOCP e disponibilizados caso a caso, de acordo com a
encargos com o pessoal, recrutado no mbito de projetos observncia do disposto nos artigos 2. e 3., e de forma
de investimento ca condicionado ao respetivo cadastro centralizada pelo Ministrio das Finanas.
na BDRH, aquando da criao das condies no sistema.
2. As transferncias do Oramento do Estado aos Servios
11. Os funcionrios pblicos no ativo e na situao de e Fundos Autnomos e Institutos Pblicos devem ser
aposentados e reformados, com familiares benecirios de deduzidas dos encargos provisionais previstos no n. 1, at
abono de famlia, devem apresentar, no ltimo trimestre ao momento da autorizao da despesa associada a cada
do ano precedente a este direito, os documentos que caso de regresso ao quadro, recrutamento e nomeao.
legitimem o pagamento desta prestao pecuniria,
nomeadamente: 3. Para o controlo da disponibilidade oramental
inscrita na verba Dotao Provisional para despesas
a) Boletim de Abono de Famlia e a Cdula pessoal ou com pessoal, cada departamento governamental, em
Bilhete de Identidade ou Certido de Nascimento; concertao com a DNOCP, deve elaborar e manter
atualizado um quadro de disponibilidade da verba, no
b) Tratando-se de lhos com idades superiores a 18 qual devem constar o montante do oramento inicial, a
(dezoito) anos e, a frequentarem estabelecimentos lista nominal dos benecirios, o impacto nanceiro dos
de ensino no pas ou no estrangeiro, devem processos em trmite e dos processos j publicados em
igualmente, anexar documentos comprovativos Boletim Ocial e os respetivos saldos.
de matrcula e frequncia escolar com
aproveitamento; Artigo 8.
Transferncia de verbas
c) Tratando-se de pais ou outros familiares a viverem
na dependncia dos funcionrios pblicos, 1. As dotaes oramentais correspondentes s despesas
devem apresentar prova de vida e documento com o pessoal no podem ser utilizadas como contrapartida
passado pela autoridade administrativa do seu para o reforo de outras rubricas de despesas que no
local de residncia, conrmando no possurem estejam integradas naquela, salvo para casos de penses.
bens de sustento e viverem na dependncia dos
descendentes. 2. O disposto no nmero anterior no se aplica aos
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1. Os encargos provisionais para recrutamentos, nomeaes, 4. A DGPOG do MNEC deve comunicar imediatamente
regresso ao quadro, reclassicaes e reformulaes de DNOCP, todas as situaes que impliquem a alterao
contrato, promoes e progresses so cativados pela das transferncias referidos no n. 1.
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10. Constitui tarefa das DGPOG ou servios equiparados 2. Em caso de pagamentos indevidos, os benecirios
inserir o desconto das faltas injusticadas, o desconto devem proceder devoluo imediata dos respetivos
proveniente da aplicao de penas disciplinares e outros montantes DGT, via Documento nico de Cobrana
que tenham enquadramento legal. (DUC), emitido por esta.
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Instruo dos atos de gesto de recursos humanos pblicas devidamente aprovado pelo respetivo membro
do governo, nos termos dos artigos 62. e 63. do CCP.
1. Os atos de gesto de recursos humanos que no
impliquem aumento de despesas, depois de analisados 4. Os PAA e os planos anuais agrupados devem ser
pela Comisso Tcnica a que se refere o artigo 4. do publicitados no Portal de Contratao Pblica nos moldes
Decreto-lei n. 64/97, de 6 de outubro, so homologados denidos no CCP.
pelo membro do Governo responsvel pela rea da
Administrao Pblica. 5. A UGAC deve preparar o plano anual agrupado com
apoio das DGPOG ou servios equiparados, conforme
2. A tramitao dos atos de gesto de recursos humanos artigos 63. e 64. do CCP.
previstos no Decreto-lei n. 64/97, de 6 de outubro, bem
como o ato de aposentao, feita atravs dos novos uxos 6. Os documentos de procedimento, cujo valor do
em suporte eletrnico, podendo ser utilizado com carater contrato seja igual ou superior a 4.000.000$00 (quatro
excecional a tramitao de processos em papel fsico. milhes de escudos), devem ser submetidos entidade
competente pelo controlo dos procedimentos no ministrio
Artigo 15. responsvel pelas nanas para efeito de vericao conforme
Gesto da Base de Dados artigo 41. do CCP.
Os rgos de soberania, os servios simples, assim como 7. Excetuam-se do disposto nos nmeros anteriores, as
os Servios e Fundos Autnomos, incluindo os Institutos misses diplomticas e consulares no exterior, as quais
Pblicos, cam obrigados a fazer toda a gesto do seu devem, no entanto, seguir o estipulado em legislao
pessoal a partir da BDRH da Administrao Pblica. prpria sobre a matria.
Artigo 18.
CAPTULO IV
Contrato de aprovisionamento
PATRIMNIO PBLICO
Seco I
1. Tendo por base o protocolo estabelecido entre a Direo
Geral do Patrimnio e da Contratao Pblica (DGPCP)
Aquisies Pblicas e os fornecedores, os contratos de aquisio de bens e
servios, tais como, de eletricidade, gua, telefone, fax,
Artigo 16.
telex, internet, seguro auto, devem ser celebrados entre
Utilizao das dotaes oramentais as DGPOG ou servios equiparados de cada ministrio
e o fornecedor direto.
1. Ficam cativos 20% (vinte por cento) do total das
verbas oramentadas nos agrupamentos econmicos, 2. Os contratos de aquisio de bens e servios,
remuneraes variveis e aquisio de bens e servios. designadamente, servios de segurana e vigilncia
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privada, servios externos de limpeza, manuteno de 10. Os contratos de aquisio de veculos destinados aos
equipamentos e instalaes, s podem ser celebrados servios com autonomia nanceira devem ser celebrados
mediante procedimento de contratao pblica adequado, entre o servio e o fornecedor, devendo, entretanto,
promovido pela UGA ou pela UGAC ou pela Unidade de remeter, para conhecimento DGPCP, o referido contrato
Coordenao do Projeto de Investimentos. e os anexos.
3. Os contratos mencionados no nmero anterior 11. Nos casos das doaes, devem ser enviadas DGPCP
que tenham sido celebrados h 3 (trs) ou mais anos, o dossier completo, para efeito de inventrio e cadastro.
no devem ser renovados, e cam sujeitos a uma nova 12. Durante o ano de 2016, o Ministrio das Finanas
consulta do mercado em conformidade com a modalidade determina procedimentos com vista a aquisio de veculos
de aquisio prevista na lei. mediante contrato de leasing.
4. O disposto nos nmeros antecedentes aplica-se Artigo 20.
igualmente aos Projetos de Investimento. Aquisio de imveis
veculos disponveis no parque automvel do Estado. dependem, precedida de parecer tcnico do Ministrio
responsvel pela rea das Infraestruturas.
3. A proposta de aquisio de veculos, para alm dos Artigo 21.
requisitos referidos no n. 1, deve conter, nomeadamente, a Reparao e conservao de edifcios
indicao de, pelo menos, mais dois modelos alternativos,
que correspondam s especicaes tcnicas adequadas 1. Todas as propostas para intervenes com previso
necessidade do servio proponente. de custo superior a 500.000$00 (quinhentos mil escudos) a
realizar em imveis do Estado devem ser autorizadas pela
4. As propostas devero ser apreciadas pela DGPCP, DGPCP, como condio prvia consulta de mercado nos
a qual emitir um parecer sobre os pedidos. termos estabelecidos pelas regras de contratao pblica.
5. A DGPCP deve remeter o processo, juntamente com 2. Os trabalhos de manuteno, reparao e conservao
o parecer, aos membros do Governo responsvel pela de edifcios devolutos do Estado e das residncias ociais
rea das Finanas e pela tutela de que depende o servio so assegurados, respetivamente, pela DGPCP em
proponente, para efeito de deciso nal. articulao com as entidades responsveis, e pelo setor
ao qual pertence o benecirio da residncia ocial.
6. Obtida a aprovao mencionada no numero anterior 3. As DGPOG ou servios equiparados dos respetivos
o servio proponente dever cumprir com as regras departamentos ministeriais, para uma adequada conservao
prescritas no CCP, mantendo as especicaes tcnicas e manuteno dos imveis a eles afetos, inclusive residncias
e requisitos alvos de aprovao. ociais, devem identicar, planear e executar as respetivas
obras, mediante autorizao da DGPCP.
7. Nos termos do nmero anterior, a UGAC deve
remeter DGPCP toda a documentao, nomeadamente, 4. Nos casos em que os imveis estejam afetos a mais
os termos de referncia, cadernos de encargos, relatrios do que um Departamento Governamental, a DGPCP deve
de avaliao e oramentos apresentados pelas empresas indicar o departamento que procede a realizao das obras.
participantes.
5. O processo de execuo de todas as obras de reparao
8. As Aquisies de veculos para a Administrao e conservao de imoveis do Estado ca sob a superviso
Central do Estado, durante o ano de 2016, so adquiridas do Ministrio das Infraestruturas e Ordenamento do
de forma agrupada e centralizada na UGAC. Territrio e Habitao (MIOTH).
Artigo 22.
9. Os contratos de aquisio de veculos destinados aos
Construo
servios simples da Administrao Central, mencionados
no n. 1 devem ser celebrados entre a DGPCP, em nome 1. Todos os projetos de infraestrutura e obras pblicas
do Estado, e o fornecedor. da administrao central, cuja execuo seja centralizada
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4. O disposto nos nmeros antecedentes aplica-se 2. Os contratos cujas rendas mensais excedam a 500.000$00
igualmente aos Institutos, Fundos e Servios Autnomos (quinhentos mil escudos) carecem de autorizao prvia
e Projetos de Investimentos. do Conselho de Ministros.
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4. As deslocaes para o exterior, quando completamente conformidade com as faturas mensais que lhes so enviadas
nanciadas, dispensam o Estado de quaisquer encargos pelos fornecedores e, de acordo com os plafonds atribudos,
com ajudas de custo. remeter trimestralmente os mapas de despesas DGPCP.
5. O disposto no nmero antecedente aplica-se igualmente Artigo 37.
aos Projetos de Investimento. Implementao de Contadores Pr-pagos
Artigo 35.
Visando a racionalizao do consumo da energia eltrica,
Reposio de crdito em todos os edifcios pblicos devem ser instalados os
Contadores Pr-pagos.
1. As despesas liquidadas e pagas, designadamente na
rubrica Deslocaes e Estadias, cujo bem ou servio no Artigo 38.
tenha sido utilizado e tenha dado lugar sua devoluo e Encargos com as telecomunicaes
correspondente reposio ao Tesouro, d direito reposio
do crdito, pelo montante reposto. 1. O acesso linha internacional e s chamadas
interurbanas, locais, redes xas/mvel, deve ser concedido
2. Os funcionrios do Estado, incluindo pessoal dirigente, de acordo com o estipulado na Portaria n. 52/2009, de
do quadro especial e titulares dos rgos de direo dos 30 de dezembro.
Institutos Pblicos e das empresas pblicas, que efetuarem
deslocaes em violao do disposto no n. 3 do artigo 5. da 2. As DGPOG ou servios equiparados, em casos
Lei do Oramento para o ano econmico de 2016, devem excecionais, devidamente justicados, e mediante proposta
repor, mediante deduo, a diferena correspondente a do responsvel mximo do servio solicitante, podem
despesa a mais a que deu origem. autorizar tais comunicaes a funcionrios pblicos cuja
natureza do trabalho justique.
3. A reposio do crdito previsto nos nmeros anteriores,
devidamente comprovado pelo servio ordenador, d direito 3. Com base na faturao recebida mensalmente, as
a abertura de um crdito junto do Tesouro, a favor do DGPOG ou entidades equiparadas procedem a cabimentao,
servio e na correspondente rubrica oramental. liquidao e pagamento.
4. A utilizao do referido crdito, mencionado no nmero 4. O reforo da verba com as telecomunicaes s pode
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anterior, deve ser executada pelo servio ordenador, ser feito com contrapartida da verba do oramento do
mediante uma requisio devidamente autorizada pelo departamento governamental interessado, devendo cada
responsvel do servio. um adotar medidas efetivas de controlo de utilizao dos
telefones e dos correspondentes custos.
5. No nal do exerccio, se o servio no tiver utilizado
o saldo credor na conta junto do Tesouro, este abatido Artigo 39.
no respetivo oramento.
Servio telefnico mvel
Artigo 36.
1. O membro do Governo responsvel pela rea das
Controlo de eletricidade e gua Finanas deve xar, por Portaria, limites para as despesas
com o servio telefnico mvel, designadamente em
1. Todos os contratos de eletricidade e gua devem ser
relao s comunicaes internacionais e s comunicaes
registados e cadastrados no Sistema Integrado de Gesto
em roaming feitas pelas entidades no abrangidas pelo
Patrimonial Georreferenciado.
servio gratuito.
2. As DGPOG ou servios equiparados, nos casos em
2. O encargo com o pagamento das comunicaes
que os respetivos oramentos estejam dotados com verba
atravs do servio telefnico mvel, para alm dos limites
para consumo de eletricidade e gua, devem comunicar
a serem xados nos termos do nmero anterior, feitos por
DGPCP e, aos servios utilizadores, num prazo mximo
qualquer utilizador no abrangido pelo servio gratuito,
de 15 (quinze) dias a contar da publicao do presente
imputado ao responsvel do departamento que autorizar
diploma, os plafonds anuais para as despesas para cada
o fornecimento e a utilizao desse servio.
servio ou unidade orgnica e a sua distribuio por cada
local de consumo. 3. As comunicaes em roaming s podem ser utilizadas
3. Com base na faturao recebida mensalmente, os mediante autorizao do membro do Governo responsvel
servios ordenadores de despesas procedem a cabimentao, pelo departamento interessado e do membro do Governo
liquidao e pagamento. responsvel pela rea das Finanas.
Artigo 40.
4. Havendo consumos sem que haja a disponibilidade
para o respetivo pagamento, a entidade fornecedora deve Controle do servio das telecomunicaes
cessar imediatamente o fornecimento de energia eltrica
1. As DGPOG ou servios equiparados devem proceder
e gua, cabendo aos servios ou unidades orgnicas, no
diretamente anlise e controlo dos consumos, em
quadro do seu oramento, efetuar os ajustes oramentais
conformidade com as faturas mensais que lhes so
necessrios soluo do problema.
enviadas pelos fornecedores, e de acordo com os plafonds
5. Os servios ou unidades orgnicas devem proceder atribudos, e remeter trimestralmente DGPCP mapas
diretamente anlise e controlo dos consumos, em de despesas com as comunicaes.
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3. Em casos devidamente justicados, pode o membro A transferncia de fundos aos rgos de Soberania
do Governo responsvel pela rea das Finanas, mediante efetua-se mediante o regime de duodcimos, nos termos
proposta do departamento governamental respetivo, da alnea c) do artigo 8. da Lei do Oramento do Estado
autorizar o acesso ao servio mvel profissional s para o ano econmico de 2016.
unidades cuja natureza do trabalho justique o acesso a Artigo 45.
esse servio adicional.
Prestao de Contas dos rgo de Soberania
4. As comunicaes indevidamente efetuadas implicam o
apuramento de responsabilidades e o respetivo ressarcimento 1. obrigatrio a utilizao do SIGOF pelos rgos
de eventuais despesas ao Estado. da Soberania, para procederem ao registo da informao
Artigo 41. sobre a execuo oramental e remeter DNOCP as
seguintes informaes:
Adopo do Sistema Voice Over Internet Protocol
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2. Todas as Recebedorias do Estado devem assegurar 6. Diariamente, o responsvel pela cobrana nas caixas
o depsito dirio das receitas cobradas em conta de das Recebedorias do Estado deve elaborar um balancete do
passagem expressamente indicadas pela DGT, abertas movimento dirio, o qual deve ser conferido pela Direo
junto dos Bancos Comerciais, atravs do DUC. Geral do Tesouro (DGT), mediante reconciliao com os
registos efetuados durante o dia e o montante existente
3. Os servios da Administrao Pblica que ainda em caixa.
no tm acesso ao sistema informtico adaptado ao
DUC devem solicitar DGT a sua integrao na Rede 7. O montante arrecadado durante o dia deve ser
de Cobranas do Estado. depositado na conta de passagem do Tesouro junto dos
Bancos Comerciais no dia imediato ao da sua arrecadao,
4. A falta de solicitao de integrao na Rede de Cobrana impreterivelmente.
do Estado implica a suspenso dos duodcimos, os quais
so retomados somente aps o respetivo cumprimento. CAPTULO VIII
5. A identicao da conta de passagem de fundo, a RECEITAS FISCAIS NO MBITO DA REFORMA
que se refere o n. 2 antecedente, e os procedimentos DA ADMINISTRAO FISCAL
inerentes ao depsito de valores, so denidos pela DGT.
Artigo 48.
6. As receitas consulares arrecadadas pelas misses
diplomticas e consulares de Cabo Verde no exterior Declarao e pagamento de obrigaes scais
devem ser depositadas nas contas bancrias dessas
misses, procedendo-se a comunicao DGT, DNOCP 1. As Reparties de Finanas esto obrigadas ao estrito
e DGPOG do MNEC. cumprimento dos novos procedimentos de processamento,
conforme instrues tcnicas emitidas pela instncia
7. Ficam consignadas ao nanciamento de despesas central.
inscritas nos oramentos de cada misso diplomtica ou
consular, as receitas consulares por elas arrecadadas, 2. As Reparties de Finanas esto autorizadas a
devendo ser deduzidas das transferncias para os fundos aceitar apenas formulrios preenchidos de declarao
de gesto os montantes correspondentes. scal que respeitem os formatos dos modelos aprovados
ocialmente.
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5. Os pagamentos nas caixas das Recebedorias do Estado 2. As reconciliaes pendentes devem ser concludas at
podem ser efetuados atravs de cheques, numerrio e do 30 de setembro nos termos das informaes disponibilizadas
Servio de Pagamento Automtico (POS). pela Direo Geral do Tesouro.
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f) Pagamentos de despesas com cooperantes no mbito 8. A DGT deve apurar os saldos nanceiros de 2016
dos contratos em vigor; de todas as contas ativas junto do Tesouro e proceder da
seguinte forma:
g) Transferncias correntes concedidas s embaixadas
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10. Os eventuais saldos dos duodcimos disponibilizados servios, as requisies de transferncias para o pagamento
pelo Tesouro durante o ano 2016 aos rgos de Soberania, aos benecirios devem ser sempre efetuadas atravs de
Estado Maior das Foras Armadas, Polcia Nacional e DUC ou modelo equivalente, conforme couber.
Polcia Judiciria, e no utilizados, devem ser transferidos
Artigo 58.
para a conta de passagem do Tesouro junto dos Bancos
Comerciais, no prazo de 10 dias teis aps o trmino do ano Receitas prprias
2016, sob pena de no ser feita a primeira transferncia
do duodcimo do Oramento do Estado do ano 2017. Todas as receitas arrecadadas pelos Servios, Fundos
Autnomos e Institutos Pblicos devem ser depositadas
CAPTULO X imediatamente numa das contas de passagem expressamente
indicada pela Direo Geral do Tesouro, abertas junto
EXECUO DOS ORAMENTOS
das agncias dos Bancos Comerciais, atravs do DUC ou
DOS SERVIOS, FUNDOS AUTNOMOS
pagas nos meios da Rede Vinti4.
E INSTITUTOS PBLICOS
Artigo 59.
Artigo 55.
Fundo de Maneio
Contas junto do Tesouro
1. Cada Servio ou Fundo Autnomo, Instituto Pblico 1. O fundo de maneio, aprovado pelo Decreto-
e Unidades de Coordenao de Projetos, com exceo do regulamentar n. 1/2007, de 15 de janeiro, alterado pelo
Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS), deve Decreto-regulamentar n. 18/2013, de 24 de julho, pode ser
possuir conta exclusivamente junto do Tesouro, sobre constitudo por um valor a denir pela DGT, devidamente
a qual se registam, a crdito e a dbito, os movimentos autorizado pelo Membro do Governo responsvel pela
necessrios para a execuo do seu oramento. rea das Finanas, at o limite mximo de 10% (dez por
cento) da soma dos duodcimos das rbricas oramentais
2. Salvo casos excecionais, devidamente autorizados abrangidas, lquida de valores oramentais cativos.
pelo Ministrio das Finanas, atravs da DGT, vedado
aos servios referidos na alnea anterior, a abertura de 2. O Fundo de Maneio composto por rubricas de
contas nanceiras junto dos Bancos Comerciais. funcionamento que correspondem a despesas nas seguintes
rubricas econmicas:
3. O incumprimento do estipulado no nmero anterior
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b) Pelas receitas prprias arrecadadas pelos servios 1. Ficam sujeitos ao regime de transferncia duodecimal,
referidos no n. 1 do artigo anterior, as quais as Foras Armadas, a Polcia Judiciria, os Hospitais
so depositadas na conta do Tesouro; Centrais e Regionais, o Instituto Nacional de Meteorologia
e Geofsica, a Comisso de Recenseamento Eleitoral e a
c) Pelas receitas provenientes do nanciamento de Comisso Nacional de Eleies, podendo, excecionalmente,
projetos inscritos no Programa de Investimento o regime de duodcimos ser flexibilizado em casos de
Pblico (PIP) e executados de forma descentralizada aquisio de bens e servios e ou equipamentos cujos
por um determinado Servio, Fundo Autnomo preos so indivisveis.
ou Instituto Pblico; e
2. Os duodcimos atribudos aos Institutos cuja receita
d) Pelos reforos superiormente autorizados. prpria cobre a totalidade da despesa oramentada, no
2. A conta movimentada a dbito, pelas ordens de pagamento esto sujeitos aos constrangimentos nanceiros do Tesouro,
emitidas pelos organismos detentores dessas contas. desde que o instituto possua saldo positivo em sua conta.
Artigo 57. Artigo 61.
Reteno na fonte de impostos devidos na aquisio Prestao de contas pelos Servios, Fundos Autnomos
de bens e servios e Institutos Pblicos
Nas situaes em que os servios tenham que reter 1. Para efeitos do controlo sistemtico e sucessivo da
impostos devidos pelos fornecedores ou prestadores de gesto oramental, os Servios, Fundos Autnomos e
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2. Para efeitos do nmero anterior, no so considerados 2. Durante o ano econmico 2016, no so autorizados
projetos nanciados por donativos e emprstimos externos quaisquer reforos de verba, por contrapartida de
inscritos ao longo do ano. transferncias do Oramento do Estado aos Servios
e Fundos Autnomos e aos Institutos Pblicos, salvo
Artigo 63. casos excecionais decorrentes de fatores imprevisveis e
Alteraes oramentais da competncia do Governo devidamente justicados.
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5. Ficam interditas quaisquer novas alteraes aos 4. Os projetos constantes do PIP, que tm acordos ou
referidos projetos enquanto no se vericar a regularizao convenes de nanciamento e que obrigam a abertura
estipulada no nmero anterior. de Contas Especiais no BCV, devem ser previamente
inscritos no SIGOF, junto DNOCP.
6. As alteraes devem estar devidamente acompanhadas
5. A abertura das Contas Especiais est sujeita a um
da respetiva reprogramao das atividades.
modelo de execuo prprio, cujos procedimentos devem
obedecer s normas e procedimentos estabelecidos pela DGT.
7. As transferncias de verbas inter-rubricas, dentro do
mesmo projeto e durante a execuo, so autorizadas pelo 6. A execuo dos projetos referidos no n. 4 do presente
dirigente responsvel pela gesto e execuo do projeto. artigo deve seguir todos os procedimentos relativos
execuo dos projetos de investimento pblico, incluindo
8. proibida a transferncia de verbas de contrapartida a sua execuo no SIGOF.
nacional destinadas ao nanciamento de projetos do PIP,
aps a autorizao de despesa ou a celebrao de contratos 7. A execuo do PIP pelos servios simples dos
de obras pblicas, contratos programa, contratos de departamentos governamentais, com nanciamento do
prestao de servios ou acordos de nanciamento, salvo Tesouro, ca sujeita a cativao de 30% (trinta por cento)
autorizao expressa do membro do Governo responsvel das despesas com combustveis e 40% (quarenta por
pela rea das Finanas. cento) das despesas de deslocaes e estadia, incluindo
os cativos previstos na Lei que aprova o Oramento do
9. interdita a transferncia de verbas de projetos Estado para o ano econmico de 2016.
nanciados com recursos consignados ao abrigo de acordos Artigo 68.
de crdito ou de donativo, incluindo a ajuda alimentar,
Gesto de contratos
salvo acordo prvio do doador.
1. Nenhum concurso ou contrato de empreitada,
10. As solicitaes de transferncias de verbas previstas no mbito do PIP, ser lanado ou celebrado sem o
no n. 2 devem ser enviadas DNOCP, com conhecimento cumprimento das normas especcas previstas por Lei e
da DNP, acompanhadas das respetivas chas dos projetos e sem o respetivo enquadramento oramental, cobertura
nota justicativa, para devida atualizao dos oramentos nanceira e cabimento prvio da DNOCP.
dos respetivos projetos.
2. proibida a assinatura de contratos de prestao
11. As transferncias mencionadas no n. 5 do presente de servios e de assistncia tcnica, no mbito do PIP,
artigo so atualizadas no SIGOF pelo Ordenador Financeiro sem a conrmao prvia da disponibilidade oramental
do respetivo Ministrio. pela DNOCP.
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2. Sem prejuzo de outras que venham a ser estabelecidas 2. Todos os contratos para execuo dos referidos projetos
por convenes, consideram-se OSC elegveis as com devem ser cabimentados previamente pela DNOCP, com
intervenes nas reas sociais que renam os seguintes o conhecimento da DNP, antes de serem assinados.
requisitos:
3. O saldo disponvel em cada momento para um
a) Estarem constitudas nos termos da lei; determinado projeto ou programa o limite mximo
permitido para a execuo de despesas desse projeto
b) Terem em funcionamento efetivo e regular ou programa, podendo o mesmo ser sujeito ao reforo
todos os seus rgos previstos nos estatutos, mediante autorizao do membro do Governo responsvel
nomeadamente a assembleia-geral, o conselho pela rea das Finanas.
scal e a administrao;
Artigo 72.
c) Terem competncia tcnica e operacional
comprovada a nvel da gesto de projetos Execuo de projetos pelos Servios, Fundo Autnomos e
Institutos Pblicos
de desenvolvimento social e da organizao
contabilstica e administrativa; 1. Compete aos Institutos Pblicos iniciar e autorizar
d) Terem uma sede social em estabelecimento as operaes de execuo das despesas dos projetos de
estvel e as condies materiais mnimas para investimentos propostos para nanciamento no quadro
o funcionamento dos seus servios; e do PIP.
e) Terem uma interveno na execuo de projetos 2. Os projetos de investimentos nanciados com recursos
de desenvolvimento social a nvel regional ou do Tesouro e a serem executados pelos Servios, Fundo
nacional. Autnomos e Institutos Pblicos cam sujeitos a cativao
de 30% (trinta por cento) do respetivo montante.
3. As OSC convencionadas podem ser autorizadas a
celebrar convenes especcas com as associaes com 3. Excetuam-se do disposto no nmero anterior, a
vocao de interveno local ou regional e contratos de execuo dos projetos de investimentos pblicos de cariz
execuo de projetos com os municpios, institutos pblicos, social a serem realizados pelos servios e fundos autnomos
associaes e empresas. e institutos pblicos.
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controlo da legalidade e regularidade financeira, das (MSA), todos os projetos de investimento e as unidades
operaes de despesas realizadas pelos Institutos, cabendo nalsticas, bem como os respetivos Programas, devem
ao Ordenador Principal proceder liquidao. ter anexado o seu quadro lgico, o qual deve identicar
devidamente os respetivos objetivos, incluindo impacto,
Artigo 73.
efeito e produto; atividades; indicadores; metas e meio
Projetos de Municpios e Organizaes da Sociedade Civil de vericao.
1. Os projetos das Cmaras Municipais e as Organizaes 2. Os indicadores propostos nos quadros lgicos dos
da Sociedade Civil (OSC) convencionadas, propostos para projetos e das unidades nalsticas referidos no nmero
nanciamento no quadro do PIP, devem ser apresentados antecedente devem ser validados pelo M&E Ofcer do
ao departamento governamental competente na matria, respetivo setor.
para autorizao.
3. Os gestores dos projetos e das unidades devem
2. Autorizada a despesa, o departamento governamental
atualizar, mensalmente, as informaes referentes
competente e o Ministrio das Finanas, celebram um contrato-
execuo fsica at o dia 15 (quinze) do ms subsequente
programa com a Cmara Municipal ou OSC convencionada,
a que correspondem, para o conhecimento da evoluo
onde so denidos o enquadramento nos programas e todos
dos indicadores de atividade e de produto, propiciando a
os procedimentos de execuo, de prestao de contas e de
comparao e evoluo dos valores medidos com as metas
auditoria, incluindo a previso nanceira plurianual, caso
anuais dos mesmos indicadores.
seja aplicvel, e as chas dos projetos.
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a) A DNP, atravs do Servio de Mobilizao de b) O setor responsvel pelo projeto deve inserir
Recursos (SMR), deve encaminhar todos os um cabimento por cada fatura recebida
acordos de nanciamento externo celebrados, por dos prestadores de servio ou fornecedores,
emprstimo ou donativo que tenha conhecimento, especicando o nmero da fatura, anexando
acompanhados da sua respetiva programao no primeiro cabimento o contrato;
nanceira de desembolsos, DGT e DNOCP;
c) A DGT, atravs do SOF, deve liquidar as despesas
b) O MNEC, atravs da Direo Nacional de Assuntos resultantes do desembolso de emprstimo externo
de Poltica Externa e Cooperao (DNAPEC), com pagamento direto emitido no estrangeiro.
deve encaminhar DNP, DGT e DNOCP cpia
de todo e qualquer acordo de nanciamento d) A DGT, atravs do SOF, deve lanar o DUC por
externo por donativo celebrado, acompanhado da desembolsos realizados por emprstimo externo
respetiva programao nanceira de desembolsos; direto a projetos, efetuando a compensao
correspondente;
c) A DGT, atravs do Servio das Operaes Financeiras
(SOF), deve lanar todos os DUC referentes e) A DGT, atravs do STC, deve lanar o DUC por
previso de desembolsos de acordos de emprstimo desembolsos realizados por donativo externo
externo com pagamento direto a projetos, com direto a projetos, efetuando a compensao
base na programao nanceira dos acordos; correspondente.
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b) Celebrar com o trabalhador contrato de trabalho, 9. Anualmente faz-se uma avaliao do cumprimento
com durao igual ou superior a 1 (um) ano; das obrigaes derivadas deste incentivo.
c) Ter ao seu servio um nmero de trabalhadores 10. A entidade gestora dos regimes obrigatrios de
subordinados superior ao que tinham: segurana social reembolsada pela perda de receita
no arrecadada decorrente de tal iseno, nos termos de
i. Em dezembro do ano anterior, ou um Protocolo a celebrar com o Ministrio das Finanas.
ii. No ms imediatamente anterior ao da contratao 11. A entidade gestora dos regimes obrigatrios de
de novos trabalhadores, no caso de a entidade segurana social verica:
empregadora ter iniciado a sua atividade no
mesmo ano. a) A inexistncia de dividas para com ela por parte
das pessoas coletivas e singulares que solicitam
d) Pagar as prestaes devidas pelo trabalhador, para o benecio;
a entidade gestora dos regimes obrigatrios de
segurana social; b) Tratar-se de uma 1 inscrio no regime obrigatrio
da segurana social;
e) Ter o contratado idade igual ou inferior a 35 anos.
c) O cumprimento das condies de acesso exigidas
4. Para requerer a iseno, as pessoas coletivas ou no n. 3.
singulares, devem submeter entidade gestora dos
CAPTULO XIV
regimes obrigatrios de segurana social:
INSPEES PERIDICAS
a) Um requerimento, em modelo a ser denido por
esta, contendo todos os documentos referidos Artigo 80.
no nmero anterior; Auditorias
b) Este requerimento, bem como os documentos que As entidades que tenham violado o disposto no
o acompanham, devem ser entregues, pela presente diploma ou que apresentem riscos acrescidos
pessoa coletiva ou singular, no ms seguinte de incumprimento cam sujeitas a auditorias peridicas
ao da celebrao do contrato de trabalho. pela Inspeo-Geral de Finanas (IGF).
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CAPTULO XV Clausula 2
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Prestao de contas
c) servios competente pelas reas especificas 2,
quando se aplica, que a entidade responsvel
1. O 2. outorgante organiza e arquiva os documentos pela coordenao e scalizao da execuo dos
de prestao de contas relativos a cada desembolso, trabalhos, e ter a seu cargo a responsabilidade
conforme se indicam: de realizar todos os atos necessrios a garantia
do bom andamento dos trabalhos assim como
a) Cpias das faturas ou recibos dos pagamentos a medio das quantidades de trabalhos
efetuados aos fornecedores de bens e servios; executados e respetiva certicao dos pedidos
b) Folhas de salrios, comprovativos dos pagamentos de pagamento apresentados pelo 2. Outorgante.
efetuados aos trabalhadores, quando aplicado; d) Para o efeito ser indicado um tcnico com
c) Balancete sinttico mensal dos recebimentos e idoneidade reconhecida e capacidade necessria
pagamentos efetuados. e suciente para desempenhar as funes de
responsvel local pela scalizao e controle
2. Os elementos previstos no nmero anterior devem dos trabalhos.
ser disponibilizados pelo 2. outorgante para consulta,
sempre que a entidade responsvel pela scalizao os 3. Da avaliao fsica deve constar, para alm do
solicitar, devendo, igualmente, fazer parte integrante do relatrio de execuo, a documentao fotogrfica
relatrio nal do projeto. atualizada do avano de execuo do programa, cuja cpia
2 231000 001387
4. A utilizao dos recursos transferidos para fins 1. O presente contrato no contempla o nanciamento
diversos que no constante do presente contrato-programa, de obras e trabalhos a mais nem despesas excecionais.
comprovada pela anlise dos documentos de prestao
de contas ou pela avaliao do projeto, poder implicar a 2. O 2. outorgante responsvel por todos e quaisquer
suspenso imediata do nanciamento, sem prejuzo de 2. tipos de trabalhos a mais necessrios para a realizao
outorgante repor no prazo de 30 dias aps a comunicao do projeto, quaisquer que sejam a sua origem.
do departamento setorial que representa o primeiro
Clausula 10.
outorgante ou Comisses especiais a entidade executante
com o conhecimento do membro do Governo responsvel Alterao, interpretao e integrao do Contrato
pela rea das nanas o montante indevidamente utilizado.
1. O presente contrato no pode ser alterado pelos
5. Nos casos previstos nos nmeros anteriores, compete outorgantes, sem autorizao prvia do Ministro das
ao Ministro das Finanas, ordenar a suspenso do Finanas e do Planeamento.
nanciamento, mediante solicitao e informao do(s)
departamento(s) setorial(ais) que representa o primeiro 2. A interpretao do contrato pelas partes e a integrao
outorgante ou Comisses especiais criadas para o efeito, de lacuna, faz-se nos termos da lei administrativa para
sem prejuzo do controlo prprio do Ministrio das Finanas, o efeito e subsidiariamente, pela lei civil.
cando o 2. outorgante diretamente responsvel pelas Clausula 11
consequncias da advindas.
Dos anexos
6. No sero assinados novos contratos programas,
enquanto no for justificada a utilizao das verbas Constituem anexos ao presente contrato os seguintes
adiantadas. documentos:
Clausula 8 a) Ficha do projeto;
Gesto e avaliao do Programa
b) Oramento do projeto com a descrio detalhada
1. O 2. outorgante assegura a boa gesto das verbas dos trabalhos a executar.
disponibilizadas, a elaborao de todos os documentos 2
Infra-estrutura, agricultura e ambiente, dependente da
de prestao de contas referidos no presente contrato. especificidade.
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Assim,
Sr(a). .
Nos termos do n. 2 do artigo 265. da Constituio o
/Cargo/ Governo aprova a seguinte Resoluo:
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criada a Equipa Negocial para a reviso do Contrato c) Dr. Mrio Silva, Jurista; e
de Concesso do Servio Pblico de Telecomunicaes, d) Eng. Lvia Semedo.
doravante Equipa Negocial.
Artigo 4.
Artigo 2.
Apoio administrativo ao funcionamento
Misso e orientao
1. Os Ministrios das Finanas e da Economia e Emprego
1. A Equipa Negocial tem a misso de: prestam Equipa Negocial todo o apoio tcnico, logstico,
a) Analisar o Contrato de Concesso e propor ao administrativo e nanceiro necessrio ao cumprimento
Governo os melhores cenrios conducentes a do mandato.
um aproveitamento mais ecaz da rede bsica 2. Em caso de necessidade, a Equipa Negocial pode
das telecomunicaes de Cabo Verde no processo recorrer a gabinetes de assessoria tcnica que se mostra
de desenvolvimento socioeconmico do pas; necessria para o melhor desempenho da sua misso.
b) Preparar e conduzir as negociaes entre o Estado Artigo 5.
de Cabo Verde e a Cabo Verde Telecom, SA,
Senha de presena
no mbito do cenrio que vier a ser aprovado
pelo Governo. Os membros efetivos da Equipa Negocial tm direito a
2. Equipa Negocial conferida a seguinte orientao: uma senha de presena a xar por Despacho dos membros
do Governo responsveis pelas reas das Finanas,
a) Atualizar e submeter aprovao dos membros Economia e Infraestruturas.
de governo responsveis pelas nanas e pelas
Artigo 6.
comunicaes eletrnicas a minuta do acordo
de reviso do aludido contrato e demais peas Mandato
jurdicas elaboradas;
2 231000 001387
ii. Uma proposta de plano de ao relativo ao resgate, O Primeiro-ministro, Jos Ulisses de Pina Correia e Silva
desde o dia da noticao Concessionria da
vontade do Estado de Cabo Verde em exercer
o direito de resgate nos termos previstos no
Contrato de Concesso, at data efetiva da Resoluo n 66/2016
assuno do objetivo da concesso por parte do de 26 de agosto
Estado de Cabo Verde.
Com o propsito de garantir o cumprimento das
Artigo 3.
responsabilidades dos Transportes Areos de Cabo Verde
Membros da Equipa Negocial TACV no mbito dos contratos rmados junto da EVERJETS
e da ELIX;
So membros efetivos da equipa negocial:
Tendo em conta que a operao que se prope, ao abrigo
a) Eng. Antnio Joaquim Rocha Mendes Fernandes, da presente Resoluo, permite aos TACV continuar a
NOSI, que preside; operar normalmente;
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Considerando os efeitos positivos deste nanciamento regalias de que goza aquele, de entre as quais, o direito
na economia nacional e no desenvolvimento do turismo a residncia de funo e ao pagamento das despesas de
em Cabo verde, dinamizando o mercado interno; representao e de comunicao, nos termos da lei.
Decorrente desta situao, insta empresa recorrer a Todavia, at a presente data, com exceo da residncia de
um crdito mtuo no valor de 100.000.000$00 (cem milhes funo que abordada pela Decreto-Lei n. 33/98, de 31 de
de escudos) para fazer face a aqueles compromissos. Agosto, entretanto alterado pelo Decreto-Lei n. 8/2008, de
25 de Fevereiro, e pela Portaria n. 54/98, de 5 de outubro,
Reconhecendo o manifesto interesse pblico da atividade entretanto alterada pela Portaria n. 26/2008, de 4 de
da empresa, bem como a importncia desempenhada na Agosto, os demais pagamentos no foram regulamentados,
unicao do territrio nacional bem como de ligao do sendo que tem sido materializada de acordo com as regalias
Pas s suas comunidades emigradas, renem-se todas de Secretrio de Estado, porquanto, at a aprovao dos
as condies exigveis para a concesso de um aval. Estatutos dos Militares e sobre esta matria, vigorava o
Decreto-Lei n. 20/84, de 25 de fevereiro, que estipulava
Assim,
que o Chefe de Estado-Maior das Foras Armadas gozava
Nos termos dos artigos 1., 7. e 8. do Decreto-lei n. 45/96, das mesmas honras e regalias daquele.
de 25 de novembro, que regula o regime de concesso dos
Assim, nos termos das alneas b), f) e g) do nmero 1
avales do Estado; e
do artigo 50. do Estatuto dos Militares e alnea i) do
Nos do n. 2 do artigo 265. da Constituio, o Governo nmero 1 do artigo 1 do Decreto-Lei n 33/98, de 31 de
aprova a seguinte Resoluo: Agosto, entretanto alterado pelo Decreto-Lei n. 8/2008,
de 25 de Fevereiro;
Artigo 1.
Manda o Governo de Cabo Verde, pelo Ministro das
Autorizao
Finanas e pelo Ministro da Defesa, o seguinte:
autorizada a Direo-geral do Tesouro a conceder um Artigo 1.
aval aos Transportes Areos de Cabo Verde (TACV), para
Objeto e mbito
garantia de um contrato de nanciamento no valor de
100.000.000$00 (cem milhes de escudos), a ser rmado
2 231000 001387
O Primeiro-ministro, Jos Ulisses de Pina Correia e Silva O abono para despesas de representao xado em 15%
da remunerao base.
oo Artigo 4.
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I SRIE
BOLETIM
O F IC IAL
Registo legal, n 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmisso de actos sujeitos a publicao na I e II Srie do Boletim Ocial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28 e 29 do Decreto-Lei n 8/2011, de 31 de Janeiro.
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