CADASTRAMENTO E

VISITA DOMICILIAR
Trabalhar em equipe, nem sempre acertar o
alvo, mas sim se dispor a qualquer momento,
ir alm de suas expectativas, ajudar o
prximo."
Josianne Corra Cardoso
VISITA DOMICILIAR
 FAMLIA
A famlia a primeira e mais importante
influncia na vida das pessoas.
na famlia que adquirimos os valores, os
usos e os costumes que iro formar nossa
personalidade e bagagem emocional.
Podemos chamar de famlia um grupo de
pessoas com vnculos afetivos, de
consanguinidade e de convivncia.
 FAMLIA

A famlia o ponto de partida para

o trabalho do ACS na comunidade, por
isso, preciso identificar e
compreender a formao e como
funcionam as famlias da sua rea de
abrangncia.
 FAMLIA
necessrio identificar:

O grau de parentesco entre os membros da famlia;

Os membros agregados;
A funo de cada membro na famlia: na diviso do
trabalho domstico,na diviso das despesas, na
identificao daquele que o alicerce emocional e
espiritual;
Os valores, preconceitos, costumes e religiosidade,
principalmente os que podem interferir no cuidado
com a sade;
 FAMLIA
Presena de conflitos entre os membros da famlia e
como so resolvidos esses conflitos;
Os tipos de trabalho de seus membros;
O papel do homem e da mulher na famlia;
Quem exerce o papel de liderana na famlia;
Se todos os membros da famlia possuem
documentos: Certido de Nascimento, CPF, Carteira
de Identidade, Carteira de Trabalho, Carto Nacional
de Sade/Carto SUS ou outros que favoream a
consolidao de sua cidadania.
 Carto Nacional de Sade
o documento que possibilita vincular os
procedimentos, aes e servios de
sade executados no mbito do Sistema nico de
Sade (SUS) ao cidado, ao profissional de sade
que os realizou e tambm unidade de sade
onde foram realizados. Para tanto, necessria a
construo de cadastros de usurios, de
profissionais de sade e de unidades de sade. A
partir desses cadastros, os usurios do SUS e os
profissionais de sade recebem um nmero
nacional de identificao.
 REAS ESTRATGICAS
Sade da Criana
Sade do Adolescente
Sade do Adulto - Sade do Homem
Sade da Mulher
Sade do Idoso
Sade Mental
Pessoas com deficincia
Acamados
 SADE DA CRIANA

O acompanhamento de crianas
uma etapa fundamental e prioritria
do trabalho do ACS. Ele dever
acompanhar todas as crianas de sua
rea de atuao, desenvolvendo aes
de preveno de doenas e agravos e
de promoo sade.
 SADE DA CRIANA
Crianas recm-nascidas 0 a 28dias, verificar:

Os dados de identificao do nascimento por meio da

caderneta da criana;
Se j foi feito o teste do pezinho, teste do olhinho e teste da
orelinha Triagem Neonatal;
Se j foram realizadas as vacinas BCG, hepatite B;
Se a criana j evacuou ou est evacuando regularmente;
Os cuidados com o coto umbilical;
A presena de sinais comuns em recm-nascidos (na pele, na
cabea, no trax, no abdome e genitlias), regurgitao,
soluos, espirros e fazer as orientaes;
 SADE DA CRIANA
Higiene do corpo, higiene da boca, presena de
assaduras, frequncia das
trocas de fraldas;
A alimentao aleitamento materno exclusivo ou outro
tipo e identificar
eventuais dificuldades em relao ao aleitamento;
Sono, choro;
Agendamento da consulta de acompanhamento na
Unidade Bsica de Sade (UBS).
 SADE DA CRIANA
Para todas as crianas, verificar:

Observar o relacionamento da me, dos pais ou

da pessoa que cuida da criana, avaliando, entre
outros, cuidados realizados com a criana, o
banho, a alimentao (inclusive mamadas), as
trocas de fraldas;
Solicitar a Certido de Nascimento;
Verificar o grau de escolaridade da me;
 SADE DA CRIANA
Observar sinais de risco;
Solicitar a caderneta da criana e verificar:
esquema de vacinao, crescimento e
desenvolvimento;
Observar sinais indicativos de violncia;
Reforar as orientaes feitas pela UBS;
Verificar se a famlia est inscrita no
Programa Bolsa-Famlia.
 SADE DA CRIANA
Entre as aes de preveno das doenas e promoo
sade:
incentivo ao cumprimento do calendrio vacinal;
busca ativa dos faltosos s vacinas;
busca ativa dos faltosos s consultas mdicas, de
enfermagem e odontolgicas de puericultura e/ou
pediatria;
incentivo alimentao saudvel;
preveno de acidentes na infncia;
incentivo ao aleitamento materno - que uma das
estratgias mais eficazes para reduo da
morbimortalidade (adoecimento e morte) infantil.
 SADE DA CRIANA
A Caderneta de Sade da
Criana registra o peso e as
atividades, mostra se a criana
est com as vacinas em dia, se
adoece muito e do que adoece.
 SADE DA CRIANA
Sinais de alerta:

Magreza excessiva ou obesidade;

Choros ou medos sem razo;
Isolamento;
Mudanas bruscas de comportamento;
Negligncia;
Histrico de violncia.
SADE DO ADOLESCENTE
A adolescncia uma etapa da vida
compreendida entre a infncia e a fase
adulta, marcada por um complexo
processo de crescimento e
desenvolvimento fsico, moral e
psicolgico.
12 A 18 ANOS
SADE DO ADOLESCENTE
Voc deve identificar os adolescentes de sua rea e
planejar suas atividades considerando que necessrio
orient-los sobre:
Esquema vacinal;
Sexualidade: doenas sexualmente transmissveis
(DST), HIV/Aids,
Anticoncepo, gravidez;
Uso de lcool e outras drogas;
Importncia da educao;
Violncia e acidentes;
Riscos no trnsito;
Atividade fsica e sade;
Hbitos saudveis;
Sade bucal.
SADE DO ADOLESCENTE
Para trabalhar com adolescentes a relao de vnculo
e confiana fundamental:
Entender a fase pela qual esto passando;
Estar disponvel para ouvi-los, dentro da sua realidade;
Respeitar a diversidade de ideias, sem julgar.

A promoo sade e preveno de agravos para o

adolescente deve ser desenvolvida pela equipe em
integrao com diferentes instituies na comunidade,
como a escola, ao social, igreja, cultura, grupos de
jovens, de arte, capoeira, hip hop, entre outros.
.
SADE DO ADOLESCENTE
Sinais de alerta:

Magreza excessiva ou obesidade;

Fugas frequentes de casa;
Indcios de explorao sexual;
Indcios de violncia na famlia;
Indcios de transtornos mentais;
Indcios de uso de lcool, cigarro e outras drogas;
Indcios de vida sexual precoce e/ou promscua
 SADE DO ADULTO
A visita domiciliar s famlias onde h pessoas adultas deve
contemplar principalmente orientaes sobre:
Esquema vacinal;
Hbitos alimentares;
Atividade fsica;
Consumo de bebidas alcolicas, tabaco e outras drogas;
Problemas de sade (manchas de pele, tosse, presso alta,
diabetes);
Rotina: procurar a UBS para avaliao mdica e odontolgica;
Alguma doena crnica, se necessrio.
Planejamento Familiar DSTs/AIDS;
Sade Bucal;
 SADE DO ADULTO

Hipertenso Arterial;
Diabetes Mellitus;
Tuberculose;
Hansenase;
DSTs e AIDS.
 SADE DO ADULTO
Sade Bucal:

Orientar a higienizao da boca de forma correta;

Orientar para procurar o servio de sade bucal
regularmente para avaliao e
tratamento conforme orientao do cirurgio-
dentista;
Orientar sobre alimentao saudvel;
Orientar para que evitem o uso de tabaco/derivados
e demais drogas;
Evitar para que no abusem de bebidas alcolicas;
 SADE DO ADULTO
Orientar para procurar o servio de sade bucal o
mais rpido possvel, quando a pessoa apresentar:
Dentes cariados;
Dentes quebrados;
Dentaduras frouxas, mal adaptadas ou quebradas;
Feridas nos lbios, lngua, gengiva, bochechas que
no cicatrizam h vrios dias;
Dificuldade para falar, sorrir e comer;
Dor, inchao e vermelhido na boca ou no rosto.
 SADE DO HOMEM
Os homens esto mais expostos aos
riscos de adoecerem por problemas
relacionados falta de exerccios fsicos,
alimentao com excesso de gordura,
aumento de peso e violncia por causas
externas (brigas, acidentes no trnsito,
assassinatos, homicdios etc.).
 SADE DO HOMEM
Os homens no costumam procurar os
servios de sade. A baixa procura tem o fator
cultural como uma das explicaes: o homem
criado para ser provedor, ser forte, no chorar,
no adoecer. Para muitos, doena sinal de
fragilidade, de fraqueza. Isso faz com que no
busquem antecipadamente ajuda nos servios
de sade, levando-os morte por doenas que,
se diagnosticadas mais cedo, poderiam ser
evitadas.
 SADE DO HOMEM
A visita domiciliar s famlias onde h homens adultos
deve contemplar principalmente orientaes sobre:
Alimentao e hbitos de vida saudveis;
Calendrio vacinal;
Sexualidade saudvel DSTs/AIDS;
Paternidade responsvel - participe do pr-natal, do parto,
do ps-parto e nas visitas ao pediatra e na criao dos
filhos;
Uso de lcool, tabaco e drogas;
Violncia por causas externas;
Rotina: procurar a UBS para avaliao mdica e
odontolgica;
Alguma doena crnica, se necessrio
 SADE DA MULHER
Para o fortalecimento do vnculo, nas residncias
onde h mulheres adultas, importante saber:
Como ela est se sentindo;
Se j fez as vacinas preconizadas para sua faixa etria;
Se est com o preventivo de cncer de colo uterino em
dia;
Se costuma fazer o autoexame das mamas;
Quando realizou a ltima mamografia (caso tenha 50
anos ou mais);
Se deseja engravidar;
Se est utilizando mtodos para no engravidar;
Se tem feito seu acompanhamento na Unidade Bsica
de Sade.
 SADE DA MULHER
Alm do Exame Preventivo de cncer de colo de tero
alert-las quando houver:

Dor durante a relao sexual;

Corrimentos vaginais;
Sangramento intenso ou dor durante a menstruao ou
sangramento fora
do perodo menstrual;
Ausncia de menstruao;
Cheiro ruim na vagina;
Dor, verrugas ou feridas na regio genital ou ndulos
(caroos) nas virilhas;
Ardncia ao urinar;
Dor ao evacuar.
 SADE DA MULHER
A visita domiciliar s famlias onde h mulheres
adultas deve contemplar principalmente orientaes sobre:
Alimentao e hbitos de vida saudveis;
Calendrio vacinal;
Sexualidade saudvel DSTs/AIDS;
Planejamento familiar mtodos contraceptivos;
Sade bucal;
Exame preventivo de cncer de colo de tero e mamas;
Violncia domstica;
Rotina: procurar a UBS para avaliao mdica e
odontolgica;
Alguma doena crnica, se necessrio
 SADE DA MULHER
No caso das gestantes:
Verificar se ela possui carto da gestante;
Reforar a importncia do comparecimento a todas as
consultas agendadas/Pr-natal mdico e odontolgico;
Verificar a situao vacinal;
Orientar sobre alimentao saudvel, atividade fsica,
higiene e conforto, benefcios da amamentao,
sexualidade, queixas mais comuns na gestao, malefcios
do tabaco e do consumo abusivo de drogas e bebidas
alcolicas;
Sinais de alerta;
Maternidade de referncia;
Puerprio 45 dias aps o parto;
 SADE DA MULHER
Os sinais de risco durante a gestao:
Perder lquidos ou sangue pela vagina;
Acordar com as pernas, mos, braos e olhos inchados;
Ter febre alta;
Vomitar frequentemente;
Ter fortes dores de cabea;
Ter contraes fortes na barriga antes do perodo previsto
para o parto;
A barriga parar de crescer ou crescer demais;
Se no ltimo trimestre de gestao a me no sentir o
beb mexer por mais de 24 horas.
 SADE DO IDOSO
Ao visitar as famlias onde h pessoas idosas, voc dever
verificar:
Como e com quem mora;
O grau de escolaridade e ocupao;
O grau de dependncia nas atividades de vida diria e nas
atividades instrumentais da vida diria;
Hbitos de vida;
Se tem cuidador e quem esse cuidador;
Esquema de vacinao;
Se h sinais de violncia:
Risco de acidentes e quedas. Se a residncia um ambiente
seguro;
Uso contnuo de medicao;
O idoso acamado e os cuidados necessrios.
 SADE DO IDOSO
Maior ateno e frequncia de visitas domiciliares
devem ser feitas para os(as) idosos(as) que apresentarem
os seguintes dados:

Queda ou internao nos ltimos seis meses;

Diabetes e/ou hipertenso sem acompanhamento;
Paciente que no faz acompanhamento regular de
sade;
Idoso que fica sozinho e que tem vrias doenas
crnicas, referindo-se ao seu estado de sade como
ruim ou muito ruim;
Acamados ou com dificuldade de se locomover at a
UBS.
 SADE MENTAL
A sade mental fundamental para o bem-estar
pessoal, para os relacionamentos familiares, para o
crescimento da comunidade e da sociedade como um
todo. Ao contrrio disso, a doena mental interage
com a pobreza e a falta de recursos de uma forma
negativa: os transtornos dificultam ainda mais o
aprendizado dos sujeitos e seu envolvimento em
atividades produtivas sociais e econmicas. Para
evitar essa associao de sofrimento psquico com
falta de acesso aos servios, a Estratgia Sade da
Famlia, em especial a ao dos agentes comunitrios
de sade, tem um papel fundamental.
PESSOAS COM DEFICINCIA
Na visita s famlias:

Identificar situaes de risco para o desenvolvimento de deficincias

como condies de trabalho, violncia, acidentes de trnsito,
doenas crnicas(hipertenso, diabetes, hansenase, entre outras);
Identificar e descrever os tipos de deficincia encontrados: fsica,
mental, auditiva, visual, mltipla;
Conhecer as condies de vida das pessoas com deficincia: como
a famlia, atividades de vida diria, moradia, benefcios sociais,
transporte, escolaridade, idade, estado de sade geral, ocupao,
se usa bengala, cadeira de rodas, lentes etc.;
Identificar se totalmente dependente. Se precisa de auxlio;
Identificar formas de participao das pessoas com deficincia na
comunidade;
PESSOAS COM DEFICINCIA
Identificar na comunidade movimentos organizados de
pessoas com deficincia e lideranas comunitrias, suas
reivindicaes, propostas e atividades;
Perceber e orientar para procurar os servios de sade,
prestando ateno se esto tendo o acesso Unidade Bsica
de Sade e se tm oportunidades iguais aos outros usurios
em todos os atendimentos e atividades (vacinao, consultas,
pr-natal, planejamento familiar, puericultura, sade bucal e
outros);
Promover a incluso social comeando pela famlia,
estimulando sua participao nas diferentes atividades,
valorizando os conhecimentos da famlia adquiridos pela
convivncia diria pelas orientaes de outros profissionais,
permitindo sua participao e colaborao na comunicao
nas relaes de sade.
 ACAMADOS
Para diminuir o desconforto e a vergonha que as
pessoas acamadas muitas vezes sentem, voc pode
orientar a famlia sobre alguns cuidados em relao:

Higiene pessoal e do ambiente;

Alimentao;
Mudana de posio na cama;
Organizao dos horrios de alimentao e
medicao.
USURIOS CADASTRADOS

x
USURIOS ACOMPANHADOS
Quando trabalhamos coletivamente
em prol de um objetivo,
conquistamos o impossvel.
Marcelo Sousa da Silva
CADASTRO
 PORTARIA 2488/GM
Das atribuies especficas
Do Agente Comunitrio de Sade:
I - trabalhar com adscrio de famlias em base geogrfica definida, a microrea;
II - cadastrar todas as pessoas de sua microrea e manter os cadastros atualizados;
III - orientar as famlias quanto utilizao dos servios de sade disponveis;
IV - realizar atividades programadas e de ateno demanda espontnea;
V - acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famlias e indivduos sob sua
responsabilidade. As visitas devero ser programadas em conjunto com a equipe,
considerando os critrios de risco e vulnerabilidade de modo que famlias com maior
necessidade sejam visitadas mais vezes, mantendo como referncia a mdia de 1 (uma)
visita/famlia/ms;
VI -desenvolver aes que busquem a integrao entre a equipe de sade e a populao adscrita UBS,
considerando as caractersticas e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivduos e grupos sociais ou
coletividade;
VII - desenvolver atividades de promoo da sade, de preveno das doenas e agravos e de vigilncia sade, por
meio de visitas domiciliares e de aes educativas individuais e coletivas nos domiclios e na comunidade, como por
exemplo, combate Dengue, malria, leishmaniose, entre outras, mantendo a equipe informada, principalmente a
respeito das situaes de risco; e
VIII - estar em contato permanente com as famlias, desenvolvendo aes educativas, visando promoo da sade,
preveno das doenas, e ao acompanhamento das pessoas com problemas de sade, bem como ao
acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Famlia ou de qualquer outro programa similar de
transferncia de renda e enfrentamento de vulnerabilidades implantado pelo Governo Federal, estadual e municipal de
acordo com o planejamento da equipe.
IX - ocorrendo situao de surtos e epidemias, executar em conjunto com o agente de endemias aes de controle de
doenas, utilizando as medidas de controle adequadas, manejo ambiental e outras aes de manejo integrado de
vetores, de acordo com deciso da gesto municipal. (Redao dada pela PRT GM/MS n 2.121 de 18.12.2015)
permitido ao ACS desenvolver outras atividades nas unidades bsicas de sade, desde que vinculadas s
atribuies acima.
 PORTARIA 958/GM
Art. 4 O inciso XII do subttulo "So atribuies
comuns a todos os profissionais" do Anexo I da
Portaria n 2.488/GM/MS, de 2011, passa a vigorar
com a seguinte redao:

"XII - Alimentar o Sistema de Informao da Ateno

Bsica com registro adequado das aes realizadas,
por meio de preenchimento manual e/ou digital das
informaes (a depender da informatizao da
Unidade Bsica de Sade)." (NR)
 Estratgia
e-SUS
Ateno Bsica
 ATENO
O profissional que realizou o cadastro ou o
atendimento/procedimento responsvel pelas
informaes que fornece, no cabendo ao
digitador, ou a qualquer outro profissional, a
complementao ou o apontamento de campos
que faltam, mesmo que conheam a informao
para complementar. Na ocasio de
acontecimentos como este, sugere-se a devoluo
da ficha ao profissional que deu origem ao
registro.
 CADASTRO NA ATENO BSICA

O cadastro da Ateno Bsica uma

extenso do Cadastro Nacional do SUS
(CadSUS), complementando as suas
informaes com o objetivo de apoiar as
equipes de Ateno Bsica no mapeamento
das caractersticas sociais, econmicas e de
sade da populao adscrita ao territrio
sob sua responsabilidade.
CADASTRO NA ATENO BSICA

Nas equipes de Estratgia de

Sade da Famlia o cadastramento e a
sua atualizao peridica so
atribuies dos agentes comunitrios
de sade.
CADASTRO NA ATENO BSICA

O cadastro da AB est organizado

em duas dimenses :

individual
domiciliar
CADASTRO NA ATENO BSICA

A separao desses dois

cadastros possibilita o registro de
domiclios que estejam vazios ou
abandonados, alm de permitir a
insero de novos ncleos familiares
sem que a equipe tenha que refazer o
cadastro domiciliar.
 CADASTRO INDIVIDUAL

A Ficha de Cadastro Individual

utilizada para registrar as caractersticas
sociodemogrficas, problemas e condies
de sade dos usurios no territrio das
equipes de AB. Tem como objetivo captar
informaes sobre os usurios que se
encontram adscritos no territrio dessas
equipes.
 CADASTRO INDIVIDUAL

informaes de
identificao/sociodemogrficas
condies de sade
autorreferidas pelo usurio
 IMPORTANTE
Toda vez que o ACS realizar
cadastro individual, ele dever
preencher esta atividade tambm na
Ficha de Visita Domiciliar, assinalando
o campo Cadastramento/Atualizao.
Dever ser utilizado o CNS do
indivduo cadastrado.
 CADASTRO INDIVIDUAL
O responsvel familiar a pessoa
eleita, naturalmente, pelo conjunto de
moradores de um mesmo domiclio como o
responsvel no domiclio pela sua sade e
de seus familiares, sem necessariamente
vnculo consanguneo ou legal, deve,
preferencialmente, ser morador do domiclio
e integrante da unidade familiar, com idade
superior a 16 anos.
 CADASTRO DOMICILIAR
A Ficha de Cadastro Domiciliar utilizada para registrar
as caractersticas sociossanitrias dos domiclios no
territrio das equipes de AB. Por meio dela, possvel
registrar tambm situaes de populaes domiciliadas em
locais que no podem ser considerados domiclio, por
exemplo, situao de rua (IBGE, 2010), mas que devem
ser monitoradas pela equipe de sade. As informaes
presentes nessa ficha so relevantes porque compem
indicadores de monitoramento e avaliao para a AB e
para as Redes de Ateno Sade.
CADASTRO DOMICILIAR
Toda vez que o ACS realizar um cadastro
domiciliar, ele dever preencher esta atividade
tambm na Ficha de Visita Domiciliar, assinalando o
campo cadastramento/atualizao. Dever ser
utilizado o CNS de um dos responsveis familiares
residentes no domiclio. Caso o cadastro seja feito por
outro profissional, na UBS, como poder ocorrer nas
equipes de AB tradicionais, no dever ser preenchida
a Ficha de Visita Domiciliar.
 VISITA DOMICILIAR
A Ficha de Visita Domiciliar tem como objetivo
principal registrar a atividade de visita domiciliar
ao usurio que se encontra adscrito no territrio
de ateno da equipe da Unidade Bsica de
Sade. As informaes constantes foram
selecionadas segundo a sua relevncia e por
comporem indicadores de monitoramento e
avaliao para a AB e para as Redes de Ateno
Sade.
 ATIVIDADE COLETIVA
A Ficha de Atividade Coletiva visa a registrar as
aes realizadas pelas equipes conforme as
necessidades do territrio e capacidade da equipe
de estruturar as aes. Nela, devem ser
registradas as aes estruturantes para a
organizao dos processos de trabalho da equipe
(reunies de equipe, reunies com outras equipes,
ou reunies com outros rgos) e as aes de
sade voltadas para a populao, como atividades
de educao em sade, atendimentos e
avaliaes em grupo, e mobilizaes sociais.
MARCADORES DE CONSUMO ALIMENTAR

Esse instrumento permite a

identificao de marcadores positivos
ou negativos da alimentao e, de
maneira mais dinmica, a composio
de indicadores.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

Guia Prtico do Agente Comunitrio de Sade

Ministrio da Sade
E-SUS Ateno Bsica - Manual do Sistema com
Coleta de dados Simplificada CDS(verso 2.0)
Portaria 2488 GM de 21 de outubro de 2011
Portaria 958 GM de 10 de Maio de 2016
 A prtica do trabalho em equipe com
respeito, lealdade, generosidade, empatia,
transparncia, so fatores essenciais para
uma conduta tica e vencedora.
Madre Teresa de Calcut
 Obrigada!!!!
Rosemarie Fernandes Silva
rosemarie.fernandes@hotmail.com