Rotulagem Alimentar
Rotulagem Alimentar
Rotulagem Alimentar
Alimentar
um guia para uma escolha consciente
- Ttulo: Rotulagem alimentar: um guia para uma escolha consciente, Coleo E-books APN: N. 42, maro de 2017
- Direo Editorial: Clia Craveiro
- Conceo: Helena Real; Isabel Tristo; Mariana Barbosa
- Corpo redatorial: Clia Craveiro; Isabel Tristo; Mariana Barbosa; Snia Xar; Teresa Rodrigues; Teresa Carvalho; Sandra Dias
- Produo grfica: Associao Portuguesa dos Nutricionistas
- Propriedade: Associao Portuguesa dos Nutricionistas
- Redao: Associao Portuguesa dos Nutricionistas
- Reviso Cientfica: Ana Frias, Ana Leonor Perdigo, Ana Martins, Raquel Abrantes | Nutricionistas
ISBN: 978-989-8631-23-7
Maro de 2017
APN
Com o apoio:
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ndice
A rotulagem uma ferramenta fundamental no acesso dos consumidores informao sobre os gneros alimentcios, permitindo-
lhes realizar escolhas mais conscientes e informadas e efetuar uma utilizao mais segura e adequada dos mesmos.
A rotulagem alimentar e nutricional de extrema importncia, na medida em que permite aos consumidores fazerem escolhas
alimentares mais adequadas s suas necessidades e preferncias, contribuindo igualmente para um correto armazenamento,
preparao e consumo dos alimentos.
O crescente interesse social pelas questes relacionadas com alimentao e sade , atualmente, um forte determinante das
escolhas alimentares, acentuando o interesse na rotulagem nutricional.
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introduo
A entrada em aplicao do Regulamento (UE) N. 1169/2011 e do Decreto-Lei 26/2016, coloca novas obrigaes e
responsabilidades aos operadores do setor alimentar em matria de informao sobre os gneros alimentcios. Dada a relevncia
desta matria, a Associao Portuguesa dos Nutricionistas desenvolveu este e-book, com o intuito de ajudar o consumidor a
tomar decises informadas e facilitar escolhas alimentares conscientes.
Nota: Qualquer possvel atualizao ao regulamento e Decreto-Lei acima indicados, poder alterar o contedo deste e-book.
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Rotulagem
Alimentar
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rotulagem
alimentar
O que ?
Conjunto de menes e indicaes, marcas de fabrico ou comerciais, imagens ou smbolos, referentes a um gnero
alimentcio, que figurem em qualquer embalagem, documento, aviso, rtulo, anel ou gargantilha que acompanhem ou se refiram
a esse gnero alimentcio;
O rtulo deve fornecer todas as informaes que permitam ao consumidor conhecer o produto e fazer escolhas conscientes,
existindo informaes que tm um carcter obrigatrio e outras que so opcionais.
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rotulagem alimentar
enquadramento
legal
Regulamento (UE)
N. 1169/2011
O presente regulamento estabelece a base para garantir um elevado nvel de defesa do consumidor no que se refere informao
sobre os gneros alimentcios.
Estabelece os princpios, os requisitos e as responsabilidades gerais que regem a informao sobre os gneros alimentcios e, em
particular, a rotulagem dos gneros alimentcios. Estabelece igualmente meios para garantir o direito dos consumidores
informao e procedimentos para a prestao de informaes sobre os gneros alimentcios.
Atualiza e rene, num s documento, a informao relativa rotulagem dos gneros alimentcios e rotulagem nutricional.
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rotulagem alimentar
Regulamento (UE)
N. 1169/2011
a quem se aplica
Aos operadores das empresas do setor alimentar, em todas as fases da cadeia alimentar, sempre que as suas atividades
impliquem a prestao de informaes sobre os gneros alimentcios ao consumidor;
A todos os gneros alimentcios destinados ao consumidor final, incluindo os que so fornecidos por estabelecimentos
de restaurao coletiva e os que se destinam a ser fornecidos a esses estabelecimentos;
Aos servios de restaurao coletiva assegurados pelas companhias de transporte, no caso de a partida ocorrer nos territrios dos
Estados-Membros a que o Tratado seja aplicvel.
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Regulamento (UE)
N. 1169/2011
Menes obrigatrias
Princpios que regem a informao obrigatria sobre os gneros alimentcios
A informao obrigatria, sobre os gneros alimentcios deve pertencer, a uma das seguintes categorias:
Caractersticas
nutricionais, de
Proteo da sade modo a permitir aos
Identidade, composio,
dos consumidores e consumidores, incluindo
propriedades ou outras
utilizao segura do os que devem seguir
caractersticas do gnero
gnero alimentcio, um regime alimentar
alimentcio.
em especial: especial, fazerem
escolhas informadas.
ao impacto na
s caractersticas
sade, incluindo
de composio durabilidade, os riscos e
que possam ter s condies de consequncias
efeitos nocivos conservao e ligados a um
para a sade de utilizao segura; consumo nocivo e
certos grupos de
perigoso do gnero
consumidores;
alimentcio.
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N. 1169/2011
Menes obrigatrias
1 Denominao do gnero alimentcio
2 Lista de ingredientes
3 Ingredientes ou auxiliares tecnolgicos ou derivados de uma substncia ou produto que provoquem alergias ou intolerncias
10 Modo de emprego
11 Ttulo alcoomtrico
12 Declarao nutricional
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Menes obrigatrias
Denominao legal ou, na falta desta, uma denominao corrente ou uma denominao descritiva;
No pode ser substituda por uma denominao protegida por direitos de propriedade intelectual, por uma marca comercial ou
por uma denominao de fantasia;
Deve incluir ou ser acompanhada da indicao do estado fsico em que se encontra o gnero alimentcio ou do tratamento
especfico a que foi submetido (ex.: em p, pr-congelado, liofilizado, ultracongelado, concentrado, fumado), quando a omisso
desta indicao for suscetvel de induzir o comprador em erro;
O Regulamento (anexo VI) apresenta menes especficas que acompanham a denominao de certos gneros alimentcios.
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Menes obrigatrias
2 Lista de ingredientes
Deve incluir ou ser precedida de um cabealho adequado, constitudo pelo termo ingredientes ou que o inclua;
Deve enumerar todos os ingredientes do gnero alimentcio, por ordem decrescente de peso no momento da sua utilizao;
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Menes obrigatrias
2 Lista de ingredientes
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Menes obrigatrias
Os ingredientes ou auxiliares tecnolgicos que provoquem alergias ou intolerncias alergnios, utilizados no fabrico ou na
preparao de um gnero alimentcio e que continuem presentes no produto acabado, mesmo sob uma forma alterada:
- Devem ser indicados na lista de ingredientes;
- O nome da substncia deve ser realado por uma grafia que a distinga claramente da restante lista de ingredientes (ex.:
a letra ser a negrito ou maisculas ou cor diferente do fundo);
- O Regulamento (anexo II) indica as substncias ou produtos que causam alergia - Substncias ou produtos que provocam
alergias ou intolerncias.
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Regulamento (UE)
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Menes obrigatrias
3 I ngredientes ou auxiliares tecnolgicos ou derivados de uma
substncia ou produto que provoquem alergias ou intolerncias
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Regulamento (UE)
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Menes obrigatrias
3 I ngredientes ou auxiliares tecnolgicos ou derivados de uma
substncia ou produto que provoquem alergias ou intolerncias
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Menes obrigatrias
3 I ngredientes ou auxiliares tecnolgicos ou derivados de uma
substncia ou produto que provoquem alergias ou intolerncias
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Menes obrigatrias
Devem usar-se unidades de volume para os lquidos e unidades de massa para os outros produtos;
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Menes obrigatrias
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Regulamento (UE)
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Menes obrigatrias
Caso os gneros alimentcios exijam condies especiais de conservao e/ou de utilizao, devem ser fornecidas instrues
de utilizao e conservao aps a abertura da embalagem, nomeadamente o prazo de consumo, quando tal for adequado
(ex.: nos iogurtes - Conservar entre 0C e 6C, uma vez que se forem mantidos temperatura ambiente deterioram-se).
O operador da empresa do sector alimentar responsvel pela informao sobre os gneros alimentcios deve ser o operador sob
cujo nome ou firma o gnero alimentcio comercializado ou, se esse operador no estiver estabelecido na Unio, o importador
para o mercado da Unio (Regulamento artigo 8. , n.1).
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Menes obrigatrias
10 Modo de emprego
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Regulamento (UE)
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Menes obrigatrias
11 Ttulo alcoomtrico
Deve ser seguido do smbolo % vol. e pode ser antecedido pelo termo
lcool ou pela abreviatura alc.;
12 Declarao nutricional
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Regulamento (UE)
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Apresentao da
rotulagem alimentar
A informao obrigatria sobre os gneros alimentcios deve estar disponvel e facilmente acessvel ao consumidor.
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Regulamento (UE)
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Apresentao da
rotulagem alimentar
A informao obrigatria sobre os gneros alimentcios:
Deve ser inscrita num local em evidncia, de modo a ser facilmente visvel, claramente legvel e, quando adequado,
indelvel;
Nenhuma outra indicao ou imagem, nem qualquer outro elemento interferente, pode esconder, dissimular, interromper ou desviar
a ateno dessa informao;
Os caracteres utilizados devem ter uma altura mnima de 1,2mm, exceo de embalagens com uma superfcie inferior a 80cm2, em
que a altura dos caracteres deve ser superior a 0,9mm;
As menes de denominao do gnero alimentcio, quantidade lquida e ttulo alcoomtrico do mesmo, devem
estar juntas, no mesmo campo visual;
A informao deve ser redigida numa lngua facilmente compreensvel para os consumidores dos estados-membros em que o gnero
alimentcio comercializado;
Quando a compra de gneros alimentcios efetuada distncia (internet, telefone, catlogo,), a informao obrigatria,
exceo da data de validade, deve estar disponvel antes da concluso da compra e no momento da entrega, no suporte
de venda (ex.: catlogo), ou em qualquer outro meio apropriado, sendo fornecida ao consumidor sem quaisquer custos adicionais.
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Regulamento (UE)
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Apresentao da
rotulagem alimentar
Nas garrafas de vidro destinadas a ser reutilizadas, que estejam marcadas de modo indelvel e que, por esse facto, no
exibam rtulo, nem anel, nem gargantilha, s so obrigatrias as menes denominao do gnero alimentcio, alergnios,
quantidade lquida, data de durabilidade mnima ou data-limite de consumo, e declarao nutricional;
Em embalagens, ou recipientes cuja face maior tenha uma superfcie inferior a 10cm2, as menes obrigatrias, na
embalagem ou no rtulo, so: denominao do gnero alimentcio, alergnios, quantidade lquida e declarao nutricional; a lista de
ingredientes deve ser fornecida por outros meios, ou disponibilizada a pedido do consumidor;
A lista de ingredientes e a declarao nutricional, no so obrigatrias para as bebidas que contenham um teor de
lcool superior a 1,2%.
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Regulamento (UE)
N. 1169/2011
Apresentao da
rotulagem alimentar
Omisso de certas menes obrigatrias
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Regulamento (UE)
N. 1169/2011
Apresentao da
rotulagem alimentar
Omisso de certas menes obrigatrias
- Auxiliares tecnolgicos;
- Enzimas alimentares;
- Gelatina;
- Substncias de gelificao;
- Leveduras;
- Em embalagens ou recipientes cuja superfcie maior tenha uma rea inferior a 25cm2;
-P
roduzidos de forma artesanal, fornecidos diretamente pelo produtor em pequenas quantidades de produto ao consumidor final ou ao comrcio
a retalho local que fornea diretamente o consumidor final;
-P
astilhas elsticas.
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Declarao nutricional
*Pode ser includa uma declarao, na proximidade imediata da declarao nutricional, que indique que o teor de sal se deve exclusivamente presena de sdio naturalmente presente.
Essa declarao no pode ser usada sempre que se tenha adicionado sal durante a transformao ou em resultado da adio de ingredientes que o contm, por exemplo, fiambre, queijo,
azeitonas, anchovas, etc.
O contedo da declarao nutricional obrigatria referida pode ser complementado pela indicao das quantidades de um ou mais
dos seguintes elementos:
- cidos gordos mono e poli-insaturados; - Poliis; - Amido; - Fibra;
- Vitaminas ou sais minerais em quantidades significativas (anexo XIII do Regulamento).
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Regulamento (UE)
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Declarao nutricional
O valor energtico deve ser calculado utilizando os fatores de converso indicados (anexo XIV do Regulamento):
Fatores de converso
O valor energtico e as quantidades de nutrientes declarados devem referir-se ao gnero alimentcio tal como este vendido
ou depois de preparado, desde que sejam dadas instrues de preparao pormenorizadas e desde que diga respeito ao gnero
alimentcio pronto para consumo;
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Regulamento (UE)
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Declarao nutricional
Os valores declarados devem ser valores mdios, estabelecidos, conforme o caso, a partir:
- Da anlise do gnero alimentcio efetuada pelo fabricante;
- Do clculo efetuado a partir dos valores mdios conhecidos ou reais relativos aos ingredientes utilizados;
- Do clculo efetuado a partir de dados geralmente estabelecidos e aceites.
Para alm da forma de expresso referida no n. 2 do presente artigo, o valor energtico e as quantidades de nutrientes
referidos no artigo 30., n. 1, 3, 4 e 5, podem ser expressos, conforme o caso, em percentagem das doses de referncia
definidas (anexo XIII), por 100 g ou por 100 ml. Caso sejam dadas informaes nos termos do n. 4, necessrio indicar a seguinte
meno adicional na proximidade imediata das mesmas: Dose de referncia para um adulto mdio (8 400 kJ/2 000 kcal);
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Regulamento (UE)
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Declarao nutricional
As vitaminas e minerais, alm da representao anterior, devem ser expressos em percentagem das doses de referncia por
100 g ou 100 ml;
Vitaminas e sais minerais que podem ser declarados e respetivos valores de referncia do nutriente (VRN)
A declarao nutricional no se aplica aos suplementos alimentares nem s guas minerais naturais.
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Apresentao da
declarao nutricional
A declarao do valor energtico e quantidades de nutrientes devem ser includas no mesmo campo visual, apresentadas
em conjunto num formato claro e pela ordem de apresentao prevista (anexo XV);
Devem ser apresentadas, se o espao o permitir, em formato tabular, com os nmeros alinhados. Se o espao no for suficiente,
a declarao deve figurar em formato linear;
Se o valor energtico ou a quantidade de nutrientes de um produto for negligencivel, a informao relativa a esses
elementos pode ser substituda por uma meno como Contm quantidades negligenciveis de , na proximidade imediata da
declarao nutricional;
Alm deste tipo de apresentao podem usar-se grficos ou smbolos como complemento, desde que sejam respeitados os
requisitos presentes no artigo 35. do Regulamento.
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Regulamento (UE)
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Apresentao da
declarao nutricional
Na declarao nutricional, as unidades de medida a utilizar, so: quilojoule (kJ) e quilocaloria (kcal) para o valor energtico, e
grama (g), miligrama (mg) ou micrograma (g) para a massa, sendo a ordem de apresentao da informao, sempre que adequado,
a seguinte:
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Regulamento (UE)
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Informaes voluntrias
sobre os gneros alimentcios
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Regulamento (UE)
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Entrada em vigor e
data de aplicao
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Alegaes nutricionais e
de sade
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Alegaes nutricionais
e de sade
Importncia na escolha
dos alimentos
O objetivo das regras relativas s alegaes nutricionais e de sade garantir que, na Unio Europeia, qualquer alegao
relativa rotulagem, apresentao de um alimento ou a publicidade, clara, precisa e baseada em evidncia cientfica,
protegendo assim o consumidor e, ao mesmo tempo, promovendo a inovao e assegurado uma concorrncia leal;
A Comisso Europeia apresenta, no seu website, um registo de alegaes nutricionais e de sade autorizadas e
rejeitadas, de modo a assegurar a total transparncia para os consumidores e operadores do setor alimentar. Poder aceder
lista de todas as alegaes de sade permitidas a partir do seguinte link: http://ec.europa.eu/nuhclaims/?event=search
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Alegaes nutricionais
e de sade
definies
Alegao, qualquer mensagem ou representao, no obrigatria nos termos da legislao comunitria ou nacional, incluindo
qualquer representao pictrica, grfica ou simblica, seja qual for a forma que assuma, que declare, sugira ou implique que um
alimento possui caractersticas particulares;
Alegao nutricional, qualquer alegao que declare, sugira ou implique que um alimento possui propriedades nutricionais
benficas particulares devido energia (valor calrico) que fornece, fornece com um valor reduzido ou aumentado, ou no fornece,
e aos nutrientes ou outras substncias que contm, contm em proporo reduzida ou aumentada, ou no contm;
Alegao de sade, qualquer alegao que declare, sugira ou implique a existncia de uma relao entre uma categoria de
alimentos, um alimento ou um dos seus constituintes e a sade;
Alegao de reduo de um risco de doena, qualquer alegao de sade que declare, sugira ou implique que o consumo
de uma categoria de alimentos, de um alimento ou de um dos seus constituintes reduz significativamente um fator de risco de
aparecimento de uma doena humana.
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Alegaes nutricionais
e de sade
enquadramento
aplicvel s alegaes nutricionais e de sade feitas em comunicaes comerciais, quer na rotulagem, quer na apresentao ou
na publicidade dos alimentos a fornecer como tal ao consumidor final;
igualmente aplicvel no que respeita aos alimentos destinados ao abastecimento de restaurantes, hospitais, escolas, refeitrios e
outros estabelecimentos de restaurao coletiva.
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Alegaes nutricionais
e de sade
enquadramento
Sempre que se efetuar uma alegao nutricional referente a um nutriente que no conste da declarao nutricional dever
ser includa a informao sobre a quantidade presente, na proximidade da mesma;
As informaes a fornecer so as especificadas no n. 1 do artigo 30. do Regulamento (UE) n. 1169/2011 do Parlamento Europeu
e do Conselho, de 25 de outubro de 2011;
Sempre que seja feita uma alegao nutricional e/ou de sade para um nutriente referido no n. 2 do artigo 30. do
Regulamento (UE) n. 1169/2011 (cidos gordos monoinsaturados; cidos gordos poli-insaturados; poliis; amido; fibra), deve ser
declarada a quantidade do nutriente em causa;
As quantidades das substncias, objeto de uma alegao nutricional ou de sade, que no constem da rotulagem
nutricional, devem ser indicadas no mesmo campo visual que a rotulagem nutricional, e devem ser expressas nos
termos dos artigos 31., 32. e 33. do Regulamento (UE) n. 1169/2011.
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Alegaes nutricionais
e de sade
enquadramento
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Alegaes nutricionais
e de sade
enquadramento
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Alegaes nutricionais
e de sade
ALEGAES NUTRICIONAIS
S so permitidas as alegaes nutricionais que constam no anexo do Regulamento (CE) n. 1924/2006, no anexo do
Regulamento (UE) n. 116/2010 e no anexo do Regulamento (UE) n. 1047/2012, que dizem respeito aos seguintes
nutrientes e constituintes alimentares:
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
Alegaes nutricionais | Condies de utilizao
Baixo valor energtico Valor energtico
Uma alegao de que um alimento de baixo valor energtico, ou qualquer alegao que possa ter o mesmo significado para
o consumidor, s pode ser feita quando o produto no contiver mais de 40 kcal (170 kJ)/100 g para os slidos ou mais de 20
kcal (80 kJ)/100 ml para os lquidos. No que respeita aos edulcorantes de mesa, aplicvel o limite de 4 kcal (17 kJ)/poro,
com propriedades edulcorantes equivalentes a 6g de sacarose (aproximadamente uma colher de ch de sacarose).
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
Alegaes nutricionais | Condies de utilizao
gordura
Baixo teor de gordura
Uma alegao de que um alimento de baixo teor de gordura, ou qualquer alegao que possa ter o mesmo significado para
o consumidor, s pode ser feita quando o produto no contiver mais de 3 g de gordura por 100 g para os slidos ou de 1,5 g
de gordura por 100 ml para os lquidos (1,8g de gordura por 100 ml para o leite meio gordo).
Sem gordura
Uma alegao de que um alimento no contm gordura, ou qualquer alegao que possa ter o mesmo significado para o
consumidor, s pode ser feita quando o produto no contiver mais de 0,5 g de gordura por 100 g ou por 100 ml. No entanto,
so proibidas as alegaes do tipo X% isento de gorduras.
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
Sem acares
Uma alegao de que um alimento no contm acares, ou qualquer alegao que possa ter o mesmo significado para o
consumidor, s pode ser feita quando o produto no contiver mais de 0,5 g de acares por 100 g ou por 100 ml.
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
Alegaes nutricionais | Condies de utilizao
Sdio
Baixo teor de sdio/sal
Uma alegao de que um alimento de baixo teor de sdio/sal, ou qualquer alegao que possa ter o mesmo significado
para o consumidor, s pode ser feita quando o produto no contiver mais de 0,12 g de sdio, ou o valor equivalente de sal,
por 100 g ou por 100 ml. No que respeita s guas que no as guas minerais naturais abrangidas pela Diretiva 80//777/CEE,
este valor no pode exceder 2 mg de sdio por 100 ml.
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
Alegaes nutricionais | Condies de utilizao
Fibra Protena
Fonte de fibra
Uma alegao de que um alimento uma fonte de fibra, ou qualquer alegao que possa ter o mesmo significado para o
consumidor, s pode ser feita quando o produto contiver, no mnimo, 3 g de fibra por 100 g ou, pelo menos, 1,5 g de fibra
por 100 kcal.
Fonte de protena
Uma alegao de que um alimento uma fonte de protena, ou qualquer alegao que possa ter o mesmo significado para o
consumidor, s pode ser feita quando, pelo menos, 12% do valor energtico do alimento for fornecido por protena.
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
Alegaes nutricionais | Condies de utilizao
outros
Teor de (nome do nutriente) reforado
Uma alegao de que o teor de um ou mais nutrientes, que no vitaminas e minerais, foi reforado, ou qualquer alegao
que possa ter o mesmo significado para o consumidor, s pode ser feita quando o produto preencher as condies da
alegao Fonte de e o reforo do teor for, no mnimo, de 30% em relao a um produto semelhante.
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
Alegaes nutricionais | Condies de utilizao
outros
Fraco/light
Uma alegao de que o teor de um ou mais nutrientes, que no vitaminas e minerais, foi reforado, ou qualquer alegao
que possa ter o mesmo significado para o consumidor, s pode ser feita quando o produto preencher as condies da
alegao Fonte de e o reforo do teor for, no mnimo, de 30% em relao a um produto semelhante.
Naturalmente/natural
Caso um alimento preencha naturalmente a condio ou condies estabelecidas para a utilizao de uma alegao nutricional,
esta pode ser acompanhada do termo naturalmente/natural.
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
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Alegaes nutricionais
e de sade
ALEGAES DE SADE
Apenas podem ser feitas alegaes de sade genricas, para uma boa sade geral, se forem acompanhadas por uma alegao
de sade especfica.
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Alegaes nutricionais
e de sade
ALEGAES DE SADE
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Alegaes nutricionais
e de sade
ALEGAES DE SADE
NOTA:
Estes exemplos so alegaes genricas que tm que ter alegaes de sade autorizadas e que as suportem.
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
Alegaes de sade
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Alegaes nutricionais
e de sade
Interpretao da
informao: exemplos
Alegaes de sade
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Composio
do rtulo
guia prtico
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Composio do rtulo
- Guia prtico
leitura do rtulo
alimentar
1 Denominao comercial
Nome comercial pelo qual o produto conhecido, atribudo pela marca.
7 6
PT
XXX
OOO
L15XXX55
dd/mm/aa
2 Data limite de consumo e data de durabilidade mnima
CE
Data at qual o produto conserva as propriedades especficas nas condies de conservao adequadas:
2 - Data limite de consumo - Consumir at: dia/ms: utilizada para os alimentos que facilmente se deterioram
Marca
(iogurte, leite, queijo);
Denominao - Data de durabilidade mnima - Consumir de preferncia antes de: dia/ms: aplicada a alimentos com
comercial durao inferior a 3 meses (manteiga, po de forma); Consumir de preferncia antes do fim de: ms/
1 ano: aplicada a alimentos com durabilidade de 3 a 18 meses (cereais de pequeno-almoo, arroz, massa);
indicar apenas o ano: aplicado a alimentos com durao superior a 18 meses (conservas, mel, compotas).
3 Quantidade lquida
Quantidade de produto contida na embalagem, expresso em volume (litro) ou em massa (quilograma).
Slogan
do
produto
Quando um gnero alimentcio estiver envolvido num lquido, deve ser indicado o peso escorrido.
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Composio do rtulo
- Guia prtico
leitura do rtulo
alimentar
5 Cdigo de barras
constitudo por um conjunto de barras brancas e pretas e 13 dgitos, de leitura tica. O cdigo de barras
7 6
identifica o pas da empresa produtora, o produto dentro da empresa e serve de controlo de stocks e
L15XXX55
PT
XXX
OOO
dd/mm/aa
vendas.
CE
2 6 Lote
Marca
Permite reconhecer a provenincia do produto e identificar qualquer acidente no circuito de produo
Denominao e de comercializao. Conjunto de unidades de venda (indicado com a letra L seguida de algarismos) de
comercial um produto alimentar que foi produzido, fabricado ou acondicionado em circunstncias praticamente
1 idnticas. facultativo se o rtulo do produto apresentar na data de durabilidade mnima ou data limite de
consumo o dia e o ms. A indicao do lote pode no estar no rtulo, mas na embalagem.
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Composio do rtulo
- Guia prtico
leitura do rtulo
alimentar
11
9 Denominao de venda
o nome do produto alimentar (ex.: iogurte, leite, bolachas) e no deve ser confundida com a denominao
comercial. Deve constar na sua denominao o estado fsico do produto ou do processamento a que o
produto foi sujeito (ex.: fumado, pasteurizado, congelado, concentrado).
9 Denominao de venda
11 Ponto verde
13 Condies de conservao
Significa que o fabricante, embalador ou distribuidor contribuiu financeiramente, num sistema de recolha
Nome e morada da
14 entidade seletiva para que as embalagens sejam recolhidas, recicladas ou incineradas, contribuindo para um melhor
ambiente.
15 Regio de origem
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Composio do rtulo
- Guia prtico
leitura do rtulo
alimentar
12 Modo de preparao e utilizao
11
Deve constar no rtulo, quando a sua ausncia dificultar uma utilizao adequada do gnero alimentcio
(ex.: Modo de preparao Retire o produto do frigorfico 15min antes de usar).
15 Regio de origem
Presente no rtulo quando a sua omisso seja suscetvel de induzir o consumidor em erro relativamente
16 Contm n. pores
origem do produto (ex.: Queijo da Serra; Po de Mafra).
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Composio do rtulo
- Guia prtico
Leitura da informao
nutricional
Informao nutricional Por 100 g Por dose %VDR
de produto (50 g)
expresso em, kJ e kcal e resulta do teor de protena, gordura, hidratos de carbono, fibra, cidos
Valor energtico kJ kcal kJ kcal % orgnicos, poliis e lcool. 1 kcal +/- 4 kj
Teor de protenas calculado por meio da frmula: protena = azoto total (Kjeldahl) 6,25
Protenas g g % Responsveis pelo crescimento, manuteno e reparao dos rgos, tecidos e clulas do
organismo. 1 g de protenas fornece 4 kcal
Hidratos de Carbono g g % Qualquer hidrato de carbono metabolizado pelo ser humano (simples e complexos).
Principal fonte de energia para a realizao das funes do organismo.
dos quais: acares g g % 1 g de hidratos de carbono fornece 4 kcal
Os lpidos totais representam cidos gordos saturados; cidos gordos trans; cidos gordos
monoinsaturados; cidos gordos poli-insaturados.
Lpidos g g %
Fornecedores de energia, transporte de algumas vitaminas (A, D, E, K), constituem diversas
dos quais: saturados g g % estruturas celulares, reserva energtica, proteo do frio, dos rgos vitais e de agresses
externas. 1 g de lpidos fornece 9 kcal
Polmeros de hidratos de carbono com trs ou mais unidades monomricas que no so
digeridas nem absorvidas pelo intestino delgado humano. O seu consumo adequado pode ter
Fibra g g %
efeito benfico na preveno de algumas doenas como a obesidade, doenas cardiovasculares
e diferentes tipos de cancro. 1 g de fibra fornece 2 kcal
Teor equivalente de sal calculado por meio da frmula: sal = sdio 2,5
Sal g g % O consumo excessivo pode provocar hipertenso arterial, pelo que a sua adio (sal) deve ser
limitada.
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Composio do rtulo
- Guia prtico
Verificar a durabilidade e preferir aqueles que tenham uma data de validade mais prolongada;
Avaliar o estado das embalagens, rejeitar aquelas que se apresentarem amolgadas, opadas, rasgadas ou com sinais de ferrugem.
Nos produtos congelados, verificar se a sua embalagem no se encontra hmida ou com cristais de gelo, pois significa que a cadeia de
frio no foi devidamente assegurada e os produtos podem ter sofrido descongelao;
Analisar a lista de ingredientes e preterir os produtos alimentares que iniciem a listagem com ingredientes como acar, gorduras
e sal.
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Perguntas
frequentes
ROTULAGEM GERAL
R: Esta transao refere-se a uma fase anterior da venda ao consumidor final em que no est envolvida a venda/ o fornecimento a um
estabelecimento de restaurao coletiva. Neste caso, as menes obrigatrias referidas nos artigos 9. e 10. do regulamento ICGA devem
constar de um dos seguintes locais:
- na pr-embalagem (ou seja, na embalagem mltipla);
- num rtulo a ela aposto;
- nos documentos comerciais referentes a esses gneros, se se puder garantir que tais documentos acompanham os gneros alimentcios
a que dizem respeito ou foram enviados antes da entrega ou ao mesmo tempo que a entrega. Nestes casos, todavia, da embalagem
exterior em que os alimentos pr-embalados se apresentam para comercializao devem tambm constar as seguintes menes: a
denominao do gnero alimentcio; a data de durabilidade mnima ou a data-limite de consumo; as condies especiais de conservao
e/ou as condies de utilizao; o nome ou a firma e o endereo do operador da empresa do setor alimentar responsvel.
Assim, cada unidade embalada individualmente no necessita de ser rotulada desta forma.
No entanto, se o grossista/retalhista decidir vender as unidades embaladas individualmente ao consumidor final, deve garantir que figuram
em cada uma delas as menes obrigatrias (artigos 9. e 10. do regulamento ICGA), com base nas informaes que constam da pr-
embalagem.
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Perguntas
frequentes
ROTULAGEM GERAL
P: No caso de uma embalagem mltipla vendida aos estabelecimentos de restaurao coletiva e que constituda por
unidades embaladas individualmente, onde devem figurar as menes obrigatrias exigidas?
R: No caso de uma embalagem mltipla destinada a ser vendida aos estabelecimentos de restaurao coletiva e que constituda por
unidades embaladas individualmente, as menes obrigatrias devem figurar diretamente na embalagem mltipla ou num rtulo fixado
mesma.
No entanto, se as unidades embaladas individualmente (que fazem parte da embalagem mltipla) constiturem unidades de venda
destinadas ao consumidor final, as informaes obrigatrias devem tambm constar de cada embalagem individual.
Tendo em considerao as diferentes formas de fornecer alimentos ao consumidor final nos estabelecimentos de restaurao coletiva, deve
salientar-se que as pores individuais (por exemplo, doces de fruta, mel, mostarda) que so apresentadas como parte de uma refeio
no devem ser consideradas como unidades de venda. Assim, ser suficiente que, nesses casos, as informaes alimentares figurem nas
embalagens mltiplas.
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Perguntas
frequentes
ROTULAGEM GERAL
P: No que respeita s instrues de utilizao, um operador de uma empresa do setor alimentar pode usar o smbolo de
uma frigideira ou de um forno sem usar as palavras frigideira ou forno?
R: No. As menes obrigatrias, como o caso das instrues de utilizao, devem ser indicadas atravs de palavras e nmeros. A
utilizao de pictogramas ou smbolos apenas um meio adicional para expressar essas informaes.
No futuro, a Comisso pode adotar atos delegados e de execuo que autorizem que uma ou vrias menes obrigatrias possam ser
expressas atravs de pictogramas ou smbolos em vez de palavras ou nmeros.
P: Como se determina a face de maior superfcie, especialmente quando se trata de latas ou de garrafas?
R: No caso de embalagens retangulares ou em forma de caixa, a determinao da face de maior superfcie o lado completo da embalagem
em causa (altura largura). Quando se trata de embalagens cilndricas (por exemplo, latas) ou em forma de garrafa, com formas irregulares,
a determinao da face de maior superfcie por exemplo, a rea da superfcie excluindo os topos, os fundos, os rebordos no topo e no
fundo das latas, os colos e os gargalos de garrafas e frascos.
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Perguntas
frequentes
ROTULAGEM GERAL
R: Se o nome do ingrediente for constitudo por duas palavras unidas, deve destacar-se a parte do nome do ingrediente que corresponde
substncia/ao produto constante do anexo II do ICGA. No entanto, o destaque da totalidade do nome do ingrediente em causa tambm
seria considerado conforme aos requisitos legais. Se o nome de um ingrediente consistir em diversas palavras separadas, apenas se deve
realar a substncia/produto que provoca alergias ou intolerncias (ex.:leite em p).
P: Se todos os ingredientes de um gnero alimentcio forem substncias ou produtos que provocam alergias ou
intolerncias, como se pode realar a sua presena?
R: Se todos os ingredientes de um gnero alimentcio forem substncias que provocam alergias ou intolerncias, devem constar todos na
lista de ingredientes e serem realados. Esse destaque pode ser assegurado, por exemplo, atravs dos carateres, do estilo ou da cor do
fundo. Se todos os ingredientes constarem do anexo II do ICGA, devem ser realados em relao a outras informaes obrigatrias, como
o termo ingredientes no ttulo da lista respetiva.
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Perguntas
frequentes
ROTULAGEM GERAL
P: No caso de embalagens ou recipientes cuja superfcie maior seja inferior a 10cm2, como se deve indicar a presena
de substncias ou produtos que provocam alergias ou intolerncias no alimento em questo?
R: Nas embalagens ou recipientes cuja superfcie maior tenha uma rea inferior a 10cm2, a lista de ingredientes pode ser omitida. Contudo,
na falta de uma lista de ingredientes, obrigatrio indicar a presena de substncias ou produtos que provocam alergias ou intolerncias no
alimento em questo mediante o termo contm seguido do nome da substncia ou do produto que provocam alergias ou intolerncias.
A presena de substncias ou produtos que provocam alergias ou intolerncias no precisa de ser indicada se o nome do alimento referir
claramente essa substncia ou produto. De igual modo, neste caso tambm no preciso colocar em destaque nem realar as substncias
ou produtos que provocam alergias ou intolerncias.
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Perguntas
frequentes
ROTULAGEM GERAL
P: Um operador de uma empresa do setor alimentar pode fornecer informaes sobre substncias ou produtos que
provocam alergias ou intolerncias utilizados no fabrico ou na preparao de um gnero alimentcio no pr-embalado,
apenas e unicamente quando um consumidor o solicitar?
R: No possvel fornecer informaes sobre alergnios e intolerncias nica e simplesmente a pedido do consumidor. A prestao de
informaes sobre alergnios/intolerncias obrigatria sempre que se usem no fabrico de um alimento no pr-embalado as substncias
enumeradas no anexo II do ICGA. Deve estar disponvel e facilmente acessvel, para que o consumidor seja informado de que o alimento
no pr-embalado pode originar problemas em termos de alergnios e intolerncias.
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Perguntas
frequentes
ROTULAGEM GERAL
P: Quando a quantidade lquida fornecida numa pr-embalagem constituda por vrias unidades pr-embaladas
individualmente que contenham quantidades diferentes do produto, o operador da empresa do setor alimentar deve
tambm indicar o nmero total de embalagens individuais? Esta indicao pode ser feita atravs de um nmero mdio?
R: No caso dos gneros alimentcios pr-embalados constitudos por duas ou vrias embalagens individuais que no sejam consideradas
como unidades de venda e no contenham a mesma quantidade do mesmo produto, deve indicar-se, para alm da quantidade lquida da
totalidade da embalagem, o nmero total de embalagens individuais.
Sempre que a indicao rigorosa do nmero total de embalagens individuais no for possvel por constrangimentos de ordem tcnica
(ausncia de controlo para a contagem de unidades) ou outros constrangimentos de fabrico, este nmero pode excecionalmente referir-se
ao nmero mdio. Pode igualmente usar-se o termo aproximadamente ou um termo ou abreviatura semelhante.
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Perguntas
frequentes
DECLARAO NUTRICIONAL
R: Para alm das formas de expresso (por 100 g/ml, por poro, percentagem da dose de referncia) e apresentao (nome do nutriente,
valor numrico), indicadas no ICGA, podem usar-se outras formas de expresso e/ou apresentao por meio de grficos ou smbolos, desde
que:
- se baseiem em estudos de consumo rigorosos e cientificamente vlidos, e no induzam o consumidor em erro;
- a sua elaborao seja o resultado duma consulta a um leque amplo de partes interessadas;
- procurem facilitar a compreenso, pelo consumidor, do contributo e da importncia do gnero alimentcio para o valor energtico e
para o teor de nutrientes dos regimes alimentares;
- no caso de outras formas de expresso, se baseiem nas doses de referncia harmonizadas referidas no anexo XIII ou, na sua falta, em
pareceres cientficos geralmente aceites sobre as doses de energia ou de nutrientes;
- sejam objetivas e no discriminatrias;
- a sua aplicao no crie obstculos livre circulao de mercadorias.
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Perguntas
frequentes
DECLARAO NUTRICIONAL
R: No. A declarao nutricional uma lista fechada com o valor energtico e os nutrientes e no pode ser completada com qualquer
informao nutricional suplementar. Contudo, a indicao dessa informao possvel, mas apenas no mbito de uma alegao nutricional,
e deve figurar na rotulagem, no includa na declarao nutricional, mas na sua proximidade. A declarao da presena de mega-3
determina a sua quantificao, que deve ser efetuada na proximidade da alegao nutricional, mas fora desta.
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Perguntas
frequentes
DECLARAO NUTRICIONAL
R: Algumas das informaes nutricionais que devem constar obrigatoriamente do rtulo podem ser repetidas na embalagem, no campo
visual principal (parte da frente da embalagem) recorrendo a um dos seguintes formatos:
- valor energtico;
- valor energtico juntamente com as quantidades de lpidos, cidos gordos saturados, acares e sal, no mbito de uma alegao
nutricional.
A esta declarao repetida aplicam-se as regras relativas ao tamanho mnimo dos carateres (artigo 13., n. 2, e anexo IV do ICGA).
Mesmo quando est repetida, a declarao nutricional continua a ser uma lista com contedo definido e limitado. No permitida qualquer
informao adicional na declarao nutricional feita no campo visual principal.
Quando repetida, a declarao pode ser expressa unicamente por poro ou por unidade de consumo (desde que a poro/unidade seja
quantificada na proximidade imediata da declarao nutricional e o nmero de pores/unidades esteja indicado na embalagem). Todavia,
o valor energtico deve adicionalmente ser fornecido por 100 g ou por 100 ml.
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Perguntas
frequentes
DECLARAO NUTRICIONAL
P: Quando a informao nutricional repetida no campo visual principal (parte da frente da embalagem) estiver expressa
como percentagem das doses de referncia, esta informao tambm deve constar da declarao nutricional obrigatria
(parte de trs da embalagem)?
R: A informao nutricional voluntariamente repetida no campo visual principal (parte da frente da embalagem) s deve conter informao
sobre o valor energtico ou sobre este valor juntamente com as quantidades de lpidos, cidos gordos saturados, acares e sal. Esta
informao deve constar igualmente da declarao nutricional obrigatria (parte de trs da embalagem). Contudo, possvel exprimir esta
informao na parte da frente da embalagem como percentagem das doses de referncia (para alm dos valores absolutos) mesmo que
esta forma de expresso no seja utilizada na declarao nutricional obrigatria.
R: Sempre que se usar uma sigla, por exemplo, DR em vez de dose de referncia, esta deve estar devidamente explicitada na embalagem.
A meno Dose de referncia para um adulto mdio (8400 kJ/2000 kcal) no pode ser modificada.
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Perguntas
frequentes
DECLARAO NUTRICIONAL
P: Podem ser usados apenas smbolos para representar os nutrientes e/ou a energia em vez de palavras?
R: No. As informaes nutricionais obrigatrias e voluntrias devem respeitar um determinado formato, que exige que a energia e os
nutrientes sejam referidos no rtulo pela respetiva denominao.
O princpio geral segundo o qual as informaes obrigatrias devem ser prestadas mediante palavras e nmeros aplica-se igualmente aos
casos em que a informao nutricional fornecida a ttulo voluntrio. Os pictogramas e smbolos podem ser usados de modo complementar.
P: A quantidade de sal declarada no quadro obrigatrio relativo aos valores nutricionais ser calculada por meio da
frmula: sal = sdio 2,5. Deve incluir-se neste clculo a totalidade do sdio com origem em todos os ingredientes, por
exemplo, sacarina sdica, ascorbato de sdio, etc.?
R: Sim, o teor equivalente de sal deve sempre ser derivado do teor total de sdio do produto alimentar por meio da frmula: sal = sdio
2,5.
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Perguntas
frequentes
DECLARAO NUTRICIONAL
R: As novas regras relativas rotulagem nutricional aplicam-se a partir de 13 de dezembro de 2016. Os gneros alimentcios colocados no
mercado ou rotulados antes dessa data podem ser comercializados at ao esgotamento das existncias. Se, no perodo que decorre entre
13 de dezembro de 2014 e 12 de dezembro de 2016, as empresas optarem por fornecer, a ttulo voluntrio, as informaes nutricionais,
estas devem respeitar as regras relativas apresentao e ao contedo estabelecidas no regulamento ICGA.
Se um gnero alimentcio tiver sido objeto de uma alegao nutricional ou de sade ou se lhe tiverem sido adicionados vitaminas e/ou sais
minerais, a declarao nutricional obrigatria deve cumprir os requisitos do regulamento ICGA a partir de 13 de dezembro de 2014.
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Referncias
bibliogrficas
Comisso Europeia. Nutrition and Health Claims. 2015. Disponvel em: http://ec.europa.eu/food/safety/labelling_nutrition/claims/index_
en.htm. Consultado a [21.8.2015]
Direo-Geral de Alimentao e Veterinria. Esclarecimento 2/DAH/2014. Comunicao de alergnios em gneros alimentcios no pr-
embalados. 2014
Direo-Geral de Alimentao e Veterinria. Esclarecimento 3/DAH/2014. Aplicao do Regulamento (UE) n. 1169/2001. 2014
Federao das Indstrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA). Associao Portuguesa de Empresas de Distribuio (APED). Informao ao
Consumidor. Guia de Aplicao Regulamento (UE) n 1169, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011. 1 Edio.
Outubro 2013
Instituto do Consumidor, Faculdade de Cincias da Nutrio e Alimentao da Universidade do Porto. Guia para uma escolha alimentar
saudvel a leitura do rtulo. Lisboa. 2002
Instituto do Consumidor, Faculdade de Cincias da Nutrio e Alimentao da Universidade do Porto. Guia: nutrientes, aditivos e alimentos.
Lisboa. 2004
Ministrio da Agricultura. Direo-Geral de Alimentao e Veterinria. Perguntas e respostas sobre a aplicao do Regulamento (UE) n.
1169/2011 relativo prestao de informao aos consumidores sobre os gneros alimentcios (ICGA)
Decreto-Lei n. 560/99 do Ministrio da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas, de 18 de dezembro. 1999. Dirio da Repblica
I Srie-A. N. 293
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Referncias
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Regulamento (CE) N. 1925/ 2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro, Jornal Oficial da Unio Europeia L 404/26
Regulamento (CE) N. 1924/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro, Jornal Oficial da Unio Europeia L12/3-18
Regulamento (UE) N. 271/2010 da Comisso, de 24 de maro, Jornal Oficial da Unio Europeia L84/19
Regulamento (UE) N. 116/2010 da Comisso, de 9 de fevereiro, Jornal Oficial da Unio Europeia L 37/16
Regulamento (UE) N. 432/2012 da Comisso, de 16 de maio, Jornal Oficial da Unio Europeia L 136/1
Regulamento (UE) N. 1047/2012 da Comisso, de 8 de novembro, Jornal Oficial da Unio Europeia L310/36-37
Regulamento (UE) N. 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro, Jornal Oficial da Unio Europeia L304/18-63
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Regulamento (UE) N. 1052/2015 da Comisso, de 1 de julho, Jornal Oficial da Unio Europeia L171/5
Retificao do Regulamento (UE) N. 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro, L331/40
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Regulamento (UE) N. 536/2013 da Comisso, de 11 de junho, Jornal Oficial da Unio Europeia L 160/4
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Regulamento (CE) N. 109/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de janeiro, Jornal Oficial da Unio Europeia L 39/14
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