326725-Aula 6 - Propriedades Fisicas Dos Agregados
326725-Aula 6 - Propriedades Fisicas Dos Agregados
326725-Aula 6 - Propriedades Fisicas Dos Agregados
Professora:
Tamara Francisca Baggio
REQUISITOS GERAIS
Relao entre a massa (M) e o volume M
aparente (Vap) do agregado (volume
aparente = volume dos gros + volume dos Vap
vazios)
14/10/11 4
PROPRIEDADES DOS
AGREGADOS MUDOS
UMIDADE E ABSORO NBR NM 30
Teor de umidade (h): relao entre
o peso da gua (Ph-PS) e o peso do
material seco (PS) em estufa a mais
de 100C. Importante para dosagem
do concreto pois altera a relao
gua/cimento especificada.
Determinao da Umidade:
Secagem em estufa 105C a 110C;
Secagem por aquecimento ao fogo;
Frasco de Chapman
Medida Indireta pela Massa Unitria
Aparelhos especiais.
UMIDADE
Uma das formas de determinao da umidade
de um agregado o uso do aparelho Speedy
Test.
De acordo com a umidade estimada, se
escolhe a quantidade de amostra de agregado
adequada, conforme instrues que
acompanham o aparelho.
Coloca-se a amostra, uma ampola de
reagente base de carbureto de clcio e duas
esferas metlicas dentro da garrafa do Speedy
test.
A garrafa fechada e agitada de forma que as
esferas quebrem a ampola e o reagente entre
em contato com a areia.
A presso gerada pelo contato do carbureto
de clcio com a umidade da areia lida pelo
manmetro da tampa da garrafa.
Com a presso lida no manmetro, procura-
se na tabela de calibrao do aparelho, na
coluna correspondente quantidade de amostra
utilizada, a umidade aproximada do agregado.
14/10/11 8
PROPRIEDADES DOS
AGREGADOS MUDOS
INCHAMENTO DA AREIA (I)
A gua presente entre os gros de agregado provoca o
afastamento entre eles, o que resulta no inchamento do
conjunto.
TEOR DE UMIDADE
onde:
h = teor de umidade do agregado em %;
Mi = massa da cpsula com o material coletado durante o ensaio, em g;
Mf = massa final da cpsula com o material coletado aps a secagem em
estufa, em g;
Mc = massa da cpsula, em g.
INCHAMENTO DO AGREGADO
MIUDO NBR 6467
COEFICIENTE DE INCHAMENTO
Onde:
Vh = volume do agregado com h% de umidade, em dm;
Vo = volume do agregado seco em estufa, em dm;
Vh/Vo = coeficiente de inchamento;
s = Massa unitria do agregado seco em estufa, em kg/dm;
h = Massa unitria do agregado com h% de umidade, em kg/dm;
h = teor de umidade do agregado, em %.
INCHAMENTO DO AGREGADO
MIUDO NBR 6467
O coeficiente de
inchamento
determinado pela
mdia aritmtica
entre os
coeficientes de
inchamento
mximo e aquele
correspondente
umidade crtica.
PROPRIEDADES DOS
AGREGADOS GRADOS
ABRASO LOS ANGELES NBR NM 51
Dever ser inferior a 50% em peso, do material.
MASSA UNITRIA OU MASSA ESPECFICA APARENTE ()
NBR NM 53
Processo semelhante ao dos agregados mudos.
MASSA ESPECFICA NBR NM 53 Pa E=Vc.H2O
Mtodo da Balana Hidrosttica.
Pa= Peso saturado (superfcie
seca)
Pa = Peso saturado e
mergulhado na gua (imerso) Pa=Pa+Vc.H2O
MASSA ESPECFICA
Mtodo da balana
hidrosttica:
A amostra de agregado
separada e seca em estufa nas
quantidades especficadas pela
NBR NM 53, conforme o
dimetro mximo do agregado e
pesada, determinando-se seu
peso seco (Ps).
A amostra imersa em gua
temperatura ambiente por
24h. Aps, a amostra seca
superficialmente e determina-se
o peso saturado superfcie
seca (Pa).
17
PROPRIEDADES DOS
AGREGADOS GRADOS
Fonte: http://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/author/massa-cinzenta/page/4/
No detalhe mostrada a
identificao de cada peneira
que compe a srie.
No peneiramento de areia a
sequencia de peneiras
utilizadas a seguinte:
4,75 mm;
2,36 mm;
1,18 mm;
0,60 mm;
0,30 mm;
0,15 mm;
Fundo.
Fonte: Acervo pessoal
GRANULOMETRIA
Aps ser seca em estufa e pesada, a
amostra colocada na peneira superior
do peneirador e submetida a agitao
pelo tempo necessrio para os gros
de passagem dos gros menores at
as peneiras inferiores e a reteno dos
gros maiores na peneiras superiores.
Aps o
peneiramento, a
quantidade de
amostra retida
em cada
peneira
Fonte: Acervo pessoal submetida a
pesagem.
31
GRANULOMETRIA
MATERIAIS PULVERULENTOS
Partculas minerais com dimenso inferior a 0,075 mm,
incluindo os materiais solveis em gua presentes nos
agregados.
PROPRIEDADES DOS
AGREGADOS MUDOS E
GRADOS
MDULO DE FINURA
Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa
de um agregado, nas peneiras da srie normal, dividida por
100.
Seu valor decresce a medida que o agregado vai se
tornando mais fino.
PROPRIEDADES DOS
AGREGADOS MUDOS E
GRADOS
SUPERFCIE ESPECFICA
Soma das reas das superfcies de todos os gros
contidos na massa unitria do agregado.
Quanto menores e mais finos forem os gros
necessrios para determinada massa de agregado, tanto
maiores sero a quantidade e a superfcie especfica.
Pode ser determinada pela Finura Blaine, com uso de
Curvas Granulomtricas e pelo Mtodo de Sedimentao.
CURVA GRANULOMTRICA
36
GRANULOMETRIA DE AGREGADO
MUDO PARA CONCRETO - NBR NM 248
O mdulo de finura da zona tima varia de 2,20 a 2,90. O mdulo de finura da zona utilizvel inferior
varia de 1,55 a 2,20. O mdulo de finura da zona utilizvel superior varia de 2,90 a 3,5.
GRANULOMETRIA DE AGREGADO
GRADO PARA CONCRETO - NBR NM 248
mi m f Onde:
mt teor de argila em torres e
mt = 100 materiais friveis (arredondar ao
dcimo mais prximo);
mi mi massa inicial;
mf massa final
TORRES DE ARGILA NBR
7218
RESISTNCIA MECNICA:
Agregados naturais e produzido de rochas (granito,
gnaisse, basalto, ...) tem resistncia muito superior
argamassa de concretos de composio usual (20 40
Mpa), no apresentando, sob ponto de vista da resistncia,
restries ao uso em concretos de caractersticas normais.
Em alguns concretos a resistncia a abraso deve ser
levada em considerao como aqueles aplicados em pistas
de aeroportos, pistas rodovirias e vertedouros de barragens.
AGREGADOS PARA
CONCRETO
FORMA DOS GROS:
Gros irregulares tm maior superfcie especfica que os
cubideos e tm o inconveniente de poderem ficar presos
entre as barras de armao do concreto armado resultando
em enchimento irregular da frma.
Quando se aumenta a porcentagem de gros lamelares
e alongados, o concreto perde trabalhabilidade.
Por outro lado, os gros irregulares devido a sua forma e
textura superficial, apresentam maior aderncia da
argamassa resultanto em maior resistencia para um
mesmo trao do que os constitudos com gros cubides e
de superfcie lisa.
AGREGADOS PARA
CONCRETO
GRANULOMETRIA:
A distribuio granulomtrica influencia a
trabalhabilidade do concreto fresco. Alta porcentagem de
material fino (<0,15mm) exige aumento de gua de
amassamento e consequentemente de cimento para um
mesmo fator gua/cimento. Alm disso o material
pulverulento pode afetar a aderncia entre a pasta e o
agregado de tamanho maior.
Por outro lado concretos sem finos so pouco
trabalhveis sujeitos a maior exsudao com grande
permeabilidade, muito sujeitos a agentes agressivos.
AGREGADOS PARA
CONCRETO
GRANULOMETRIA:
Concretos com granulometria descontnua exigem maior
energia de adensamento.
MDULO DE FINURA:
Quanto menor o mdulo de finura mais gua ser
necessria e portanto mais cimento para manter o fator
gua/cimento preestabelecido.
AGREGADO GRADO PARA
CONCRETO