Este documento descreve um experimento que analisou o tempo de absorção e intensidade do efeito do anestésico Tionembutal sódico em ratos após administração por via oral, intraperitoneal e intravenosa. Os resultados mostraram que a via intravenosa provocou efeitos mais rápidos, seguida pela via intraperitoneal e oral, que apresentaram absorção e efeitos mais lentos.
Este documento descreve um experimento que analisou o tempo de absorção e intensidade do efeito do anestésico Tionembutal sódico em ratos após administração por via oral, intraperitoneal e intravenosa. Os resultados mostraram que a via intravenosa provocou efeitos mais rápidos, seguida pela via intraperitoneal e oral, que apresentaram absorção e efeitos mais lentos.
Este documento descreve um experimento que analisou o tempo de absorção e intensidade do efeito do anestésico Tionembutal sódico em ratos após administração por via oral, intraperitoneal e intravenosa. Os resultados mostraram que a via intravenosa provocou efeitos mais rápidos, seguida pela via intraperitoneal e oral, que apresentaram absorção e efeitos mais lentos.
Este documento descreve um experimento que analisou o tempo de absorção e intensidade do efeito do anestésico Tionembutal sódico em ratos após administração por via oral, intraperitoneal e intravenosa. Os resultados mostraram que a via intravenosa provocou efeitos mais rápidos, seguida pela via intraperitoneal e oral, que apresentaram absorção e efeitos mais lentos.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAU-UFPI
CENTRO DE CINCIAS DA SADE-CCS
DEPARTAMENTO DE BIOQUMICA E FARMACOLOGIA DISCIPLINA: FARMACOLOGIA BSICA PRA FARMCIA MINISTRANTE: PAULO MARQUES DA SILVA CAVALCANTI CURSO: FARMCIA
IMPORTNCIA DA VIA DE ADMINISTRAO
NA ABSORO DE FRMACOS EM Rattus norvegicus
ALEXANDRE XAVIER DE L. DA SILVA
TERESINA-PI, MARO DE 2010 INTRODUO
O processo de absoro tem por finalidade transferir o frmaco do local onde
administrado para os fluidos circulantes, representados especialmente pelo sangue. Em geral existem algumas opes de vias pelas quais um agente teraputico pode ser administrado e, por esta razo, o conhecimento das vantagens e desvantagens das diferentes vias de administrao fundamental. A importncia deste processo de absoro reside essencialmente, na determinao do perodo entre a administrao do frmaco e o aparecimento do efeito farmacolgico (tempo de latncia), bem como na determinao das doses e escolha da via de administrao do medicamento. (GILMAN, 2005) O objetivo desta prtica foi o de analisar em Rattus norvegicus, o tempo de absoro entre diferentes vias de administrao e a variao da intensidade do efeito produzido pela droga (Tionembutal sdico). MATERIAIS E MTODOS
O experimento foi realizado utilizando-se 3 animais da espcie Rattus
norvegicus. O frmaco utilizado foi o Tionembutal sdico (25mg/Kg) na dose de 0,1 ml/10g, administrado pelas vias oral, intraperitoneal e intravenosa. Inicialmente, pesaram-se os animais a fim de se determinar a dose de anestsico a ser administrado pelas trs diferentes vias. A seguir, analisaram-se os parmetros frequncia respiratria (mov. resp./min), reflexo palpebral (presente, diminudo ou ausente) e atitude do animal (normal, excitado, deprimido ou dormindo) antes da administrao do anestsico. Administrado o anestsico e passados 20 minutos, compararam-se os mesmos parmetros relacionados antes da administrao da droga. RESULTADOS
TABELA 1.0: REGISTRO DA FREQUNCIA RESPIRATRIA, REFLEXO
PALPEBRAL E ESTADO DO ANIMAL, ANTES DA ADMINSTRAO ORAL, INTRAPERITONEAL E INTRAVENOSA DA DROGA TIOPENTAL (25mg/ml) NA DOSE DE 10g/0,1ml EM Rattus norvegicus. TERESINA, 2010.
Frequncia Reflexo Estado
Respiratria Palpeblal Cobaia 1 (Via Oral) 114 Presente Normal
Cobaia 2 (Via 130 Presente Normal
Intraperitoneal) Cobaia 3 (Via 150 Presente Normal Intravenosa) Fonte: Laboratrio de Farmacologia- UFPI, alunos de Farmcia, 2010.1
TABELA 2.0: REGISTRO DA FREQUNCIA RESPIRATRIA, REFLEXO
PALPEBRAL E ESTADO DO ANIMAL, 20 MINUTOS DEPOIS DA ADMINSTRAO ORAL, INTRAPERITONEAL E INTRAVENOSA DA DROGA TIOPENTAL (25mg/ml) NA DOSE DE 10g/0,1ml EM Rattus norvegicus. TERESINA, 2010.
Frequncia Reflexo Estado
Respiratria Palpeblal Cobaia 1 (Via Oral) 95 Diminudo Normal
Cobaia 2 (Via 95 Diminudo Deprimido
Intraperitoneal) Cobaia 3 (Via 112 Diminudo Deprimido Intravenosa) Fonte: Laboratrio de Farmacologia- UFPI, alunos de Farmcia, 2010.1 DISCUSSO
O mtodo de administrao dos medicamentos depende da rapidez com que
se deseja a ao da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e das condies do paciente. As condies do paciente determinam, muitas vezes, a via de administrao de certas drogas. Todavia, inmeros problemas limitam a administrao de drogas, por isso as vias utilizadas para administrao de frmacos apresentam contra-indicaes em alguns casos especficos (CASTRO & COSTA, 1999). A ingesto oral o mtodo mais comumente utilizado para administrar os frmacos. Tambm o mais seguro, conveniente e econmico. Suas desvantagens so a absoro limitada de alguns frmacos em funo de uas caractersticas (Por exemplo hidrossolubilidade); vmitos causados pela irritao da mucisa gastrointestinal; destruio de alguns frmacos pelas enzimas digestivas ou pelo pHg gstrico baixo; irregularidade na absoro ou propulso na presena de alinetos ou outros frmacos; e necessiadade de contar com a colaborao do pciente. Alm disso, os frmacos presentes no trato GI podem ser metabolizados por enzimas da flora ou mucosa intestinal ou do fgado, antes que possa alcanar a circulao sistmica (GILMAN, 2007). De acordo com a TABELA 2.0, o rato que recebeu o anestsico via oral apresentou frequncia respiratria e reflexo palpebral diminudos, entretanto o comportamento variou de normal a levemente deprimido, o que confirma a absoro lenta do frmaco por esta via. Como a administrao oral de medicamentos segura, mais conveniente e menos dispendiosa, a maior parte das medicaes normalmente administrada por esta via. As medicaes para administrao oral so disponveis em muitas formas: comprimidos, comprimidos de cobertura entrica, cpsulas, xaropes, elixires, leos, lquidos, suspenses, ps e grnulos. As medicaes orais so algumas vezes prescritas em doses maiores que seus equivalentes parenterais, porque aps absoro atravs do trato gastrointestinal, elas so imediatamente metabolizadas no fgado antes de atingir a circulao sistmica, diminuindo assim efeitos adversos (CASTRO & COSTA, 1999).
A injeo parenteral dos frmacos tem algumas vantagens inequvocas em
comparao com a administrao oral. Em alguns casos, a administrao parenteral essencial para que o frmaco seja liberado em sua forma ativa. Em geral a biodisponibilidade mais rpida, ampla e previsvel quando o frmaco for adminstrado por via injetvel. Por essa razo, a dose eficaz pode ser administrada com maior preciso. No tratamento de emergncia e quando o paciente estiver inconsciente, impossibilitando de colaborar ou incapaz de reter algo por via oral,o tratamento por via parenteal se torna necessrio. Entretanto a injeo de frmacos tem suas desvantagens: a assepsia deve ser mantida e isto particularmente importante quando os frmacos forem administrados repetidamente, como ocorre com a administrao intravenosa e intratecal; as injees podem ser dolorosas (GILMAN, 2007). Na via Intravenosa, a concentrao desejada de um frmaco no sangue obtida com uma preciso e rapidez que no so possveis com outros procedimentos. a administrao de uma droga diretamente na veia, a fim de obter uma ao imediata do medicamento. A medicao poder ser administrada em qualquer veia perifrica acessvel. Esta via utilizada em casos de emergncia na qual o paciente se encontra inconsciente (MENDES et al, 1988 ). No experimento observou-se o rpido efeito do anestsico, e de acordo com os resultados da TABELA 2.0, frequncia respiratria e reflexo palpebral diminudos e comportamento deprimido, o que confirma o rpido efeito da via intravenosa.
Pela via intraperitoneal, os frmacos penetram rapidamente na circulao
atravs da veia porta. A injeo intraperitoneal um procedimento laboratorial comum, comumente utilizada em experimentao animal, mas raramente usada na clnica. H perigos de infeco e formao de aderncias. A cavidade peritoneal oferece grande superfcie de absoro a partir da qual as substncias entram rapidamente na circulao. A absoro se faz melhor atravs do peritnio visceral; parte da droga passa pelo fgado e sofre metabolizao antes de atingir a circulao sistmica (VALLE, 1991). No experimento, observou-se que a cobaia diminuiu sua freqncia respiratria e reflexo palpebral aps a injeo da droga por esta via (TABELA 2.0). Quanto ao comportamento notou-se pequena alterao, maior que a cobaia anestesiada por via oral, mas inferior por via venosa. Assim, tanto a via intraperitoneal como a oral no to eficientes para uma absoro rpida de um frmaco. CONCLUSO
Por meio da anlise dos parmetros frequncia respiratria, reflexo palpebral e
estado do Rattus norvegicus, pode-se concluir que a via de administrao de determinada droga tem influncia sobre a absoro e por conseguinte, a intensidade do efeito do frmaco. Observou-se na via intravenosa o rpido aparecimento dos efeitos da droga, entretanto para as vias intraperitoneal e oral, os efeitos da droga aparecem lentamente, devido s vrias barreiras biolgicas presentes at a chegada do frmaco na circulao sangunea. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
CASTRO, M.S.; COSTA, T.D.Vias e mtodos de administrao e formas
farmacuticas. In: Farmacologia Clnica para Cirurgies-Dentistas. 1999
GILMAN, A. G. As Bases Farmacolgicas da Teraputica. 11a ed. Rio de Janeiro:
Mcgraw-Hill Interamericana, 2007.
MENDES, ISABEL AMLIA COSTA. NOGUEIRA, MARIA SUELY et al. Rev.Bras.
Enfermagem. 41(2):93-6.abr-jun. 1988.
VALLE, L.B.S. et a, Farmacologia Integrada . Vol. II Fundamentos
Farmacolgicos da Teraputica. RJ/SP. Atheneu, 1991.