Producao Textual Regular Aluno Autoregulada 9a 4b
Producao Textual Regular Aluno Autoregulada 9a 4b
Producao Textual Regular Aluno Autoregulada 9a 4b
Textual
Aluno
Caderno de Atividades
Pedaggicas de
Aprendizagem
Autorregulada - 04
9 Ano |4 Bimestre
Habilidades Associadas
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Caro aluno,
Neste caderno, voc encontrar atividades diretamente relacionadas a algumas
habilidades e competncias do 4 Bimestre do Currculo Mnimo de Produo Textual do
9 Ano do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o
perodo de um ms.
A nossa proposta que voc, aluno, desenvolva estas Atividades de forma
autnoma, com o suporte pedaggico eventual de um professor, que mediar as trocas
de conhecimentos, reflexes, dvidas e questionamentos que venham a surgir no
percurso. Esta uma tima oportunidade para voc desenvolver a disciplina e
independncia indispensveis ao sucesso na vida pessoal e profissional no mundo do
conhecimento do sculo XXI.
Neste Caderno de Atividades, vamos aprender mais algumas caractersticas do
gnero Romance. Veremos as possibilidades que o romance possui ao explorar
diferentes pocas, lugares e perfis de personagens. Alm disso, voc aprender sobre o
uso do conectivo e da pontuao para fazer adequadamente o encadeamento de
oraes e a produzir textos narrativos que se aproximem do gnero estudado.
Este documento apresenta 04 (quatro) aulas. As aulas podem ser compostas por
uma explicao base, para que voc seja capaz de compreender as principais ideias
relacionadas s habilidades e competncias principais do bimestre em questo, e
atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As
Atividades so referentes a dois tempos de aula. Para reforar a aprendizagem, prope-
se, ainda, uma avaliao sobre o assunto.
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Sumrio
Introduo. ..........................................................................................................3
Aula 1: O bom selvagem .................................................................................... 5
Aula 2: Um lugar na histria .............................................................................. 9
Aula 3: Qual o personagem? ......................................................................... 13
Avaliao ........................................................................................................ 17
Referncias ..................................................................................................... 20
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Aula 1: O bom selvagem
Fonte:http://http://stat.correioweb.com.br/arquivos/educacao/arquivos/JosdeAlencar-Iracema1.pdf
Mas todos os seus esforos tinham sido baldados; o fidalgo com a sua lealdade e o
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Fonte:http:// http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000135.pdf
Atividade 1
B. Mas, senhor; eu sou me, e no posso viver assim longe de meu filho, cheia
de inquietaes pela sua sorte.
Entretanto, assim h de ser, porque assim o decidi.
C. Ainda assim quis resistir, quis ficar, esperando que os Aimors continuariam o
sacrifcio; mas conheceu que a resoluo de lvaro era inabalvel como a sua.
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E. Uma lembrana triste, porm o assaltou; vendo os lindos objetos que a moa
recebera, pensou que podia dar-lhe a sua vida, mas que no tinha primores como
aqueles para ofertar-lhe.
1. Retire o trecho em que aparece um sinal de pontuao que serve para indicar a fala
de um personagem. Diga qual o nome desse sinal.
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4. Nos trechos:
Ceclia no podia acreditar o que ouvia; parecia-lhe inconcebvel
Ainda assim quis resistir, quis ficar, esperando que os Aimors continuariam o
sacrifcio; mas conheceu que a resoluo de lvaro era inabalvel como a sua.
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Vendo os lindos objetos que a moa recebera, pensou que podia dar-lhe a sua vida,
mas que no tinha primores como aqueles para ofertar-lhe.
Marque a opo correta. Os termos destacados se referem a:
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Aula 2: Um lugar na histria
A cidade do Rio de Janeiro era naqueles tempos muito diferente do que hoje: o
aspecto ainda das melhores casas era triste e indicava a educao clausural das
famlias: abundavam as casas trreas e de um s pavimento, e essas reservavam as
portas e batentes das janelas para se trancarem noite, mas de dia tinham os vos
das portas e janelas defendidos aos olhos curiosos por peneiros ou tecidos de palha
firmados em um quadrado de sarrafos, quase penduravam, ou se podiam mover
encaixilhados; as casas de dois ou mais pavimentos, quase todas uniformemente de
trs portas eram de sacadas com grades de madeira mais ou menos completas e
sombrias: mais ou menos porque essas grades ou eram da altura de meio corpo do
homem, ou tinham a altura do p-direito do pavimento que sombreavam, de modo
que simularam triste priso; em regra abriam-se pequenos postigos nesse
engradamento, postigos maiores e cmodos na altura em que deviam ser as janelas,
para que as senhoras deles se aproveitassem, olhando a rua, e pequenos postigos
rentes ou quase rentes com o assoalho para que as senhoras ou as escravas
debruando-se vissem menos expostas ao pblico, o que se passava na rua, ou
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chamassem os pregoeiros vendedores de quanto podiam precisar a mesa da famlia.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000123.pdf
Vocabulrio:
Clausural relativo a recinto fechado
Batentes ombreira em que bate a porta quando se fecha
Sarrafos - tira comprida e estreita de madeira
Encaixilhados- emoldurados
Postigos Pequena porta. Abertura quadrangular, munida de portinhola, em portas ou
janelas, para olhar atravs delas sem abri-las.
Pregoeiros- Indivduo que apregoa ou lana prego. Leiloeiro.
Atividade 2
b. O formal pedido da sua interveno para que ela se casasse _________ o mancebo
recrutado.
c. E deitando no clice algumas gotas ______ vinho, fingiu que murmurava palavras.
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d. Alexandre Cardoso sentiu a natureza dos golpes que sobre _______ descarregava a
terrvel e ciumenta amante.
e. Viveu feliz e teve de _____ unio duas filhas: Irene e Ins; dera primeira o nome
de _____ me, segunda o nome de _____ esposa.
2. Insira termos que colaborem para a compreenso dos fragmentos a seguir, retirados
do romance As mulheres de mantilha, de Joaquim Manuel de Macedo. Lembre-se: o
que vale deixar os fragmentos com sentido. Assim, se a informao de um lugar,
insira um nome de uma cidade, se o nome de algo, complete o espao com um
substantivo. Seja criativo.
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passava por ser o mais famoso ou pelo menos um dos mais _______________ da
cidade, e, portanto, atraa numerosa ____________________; em terceiro as freiras
da Ajuda eram, como ainda hoje o so habilssimas e _________________ mestras de
doces e de empadas, que ento no poupavam ao regalo das sociedades, que
recebiam os presentes em tabuleiros e bandejas cobertas com riqussimas toalhas
_________________________; em quarto e ltimo lugar era de costume que o ptio
do convento da Ajuda se transformasse nessas noites em outeiro potico; as freiras
que estavam s grades davam motes e muitos bons e maus poetas glosavam de
improviso.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000123.pdf
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Aula 3: Qual o personagem?
Caro aluno, agora que conhecemos um pouco mais sobre os aspectos gerais do
romance, vamos pensar nos personagens! J pensou nos seus personagens favoritos?
Que tipo de personagem de romance voc gostaria de ser?
Quando lemos um romance, somos envolvidos por um enredo / trama em que
aparecem personagens, acontecimentos e ideias. Esses elementos centrais do
desenrolar do romance andam sempre unidos e so essenciais para o bom
desenvolvimento da histria. atravs desses elementos que entendemos o que o
autor quer nos passar a respeito de suas ideias sobre a sociedade daquela poca e
como ele v as relaes complexas entre seres humanos.
O personagem um ser fictcio, criado para viver situaes, conflitos e que,
quase sempre, tenta se aproximar dos tipos que existem por a. O autor, atravs do
personagem, d voz as suas opinies e tenta criar uma identificao entre leitor e
personagem para que o personagem parea real.
Histrias so sempre feitas sobre a vida de algum, algum acontecimento na
histria, algum drama ou relato pessoal. No existe histria sem personagem e os
personagens aparecero no romance com menor ou maior destaque. Vejamos
algumas funes que os personagens desempenham no romance.
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Figurante o personagem que s parece para compor uma cena, no
fundamental para o enredo principal. Os ndios no romance O Guarani ou os
escravos em Escrava Isaura so figurantes da histria.
Anti-heri o personagem principal, mas que se comporta de maneira
diferente dos mocinhos clssicos. Macunama e Shrek so exemplos de anti-
heris.
Atividade 3
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2. As reticncias (...) foram usadas:
(a) para indicar interrupo do pensamento.
(b) para enfatizar a reao do personagem
(c) para realizar citaes incompletas
(d) para indicar continuidade de uma ao ou fato.
(e) para encerrar a frase interrogativa
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b) Explique, com suas palavras, as diferenas entre lavradores e almocreves.
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Avaliao
A. Na frase: Deixa a gente dormir, meu bem..., as reticncias (...) foram usadas:
(a) para indicar interrupo do pensamento.
(b) para enfatizar a reao do personagem
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(c) para realizar citaes incompletas
(d) para indicar continuidade de uma ao ou fato.
(e) Para interromper um pensamento de forma que o leitor subentenda o que seria
enunciado
D. Na frase Pois, meus pecados, a gente est brincando e vai voc pra no meio!,
o ponto de exclamao fui usado:
(a) para exprimir felicidade.
(b) para marcar a interjeio
(c) aps uma frase imperativa
(d) para exprimir indignao
(e) para exprimir medo
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2. Troque os conectivos destacados por outros que mantenham a coeso do texto.
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Referncias
[1] CEREJA, William Roberto; MAGALHES, Thereza Cochar. Texto e interao: uma
proposta de produo textual a partir de gneros e projetos. So Paulo: Atual, p. 192-
195, 2000.
[2] KOCH, Ingedore Villaa; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratgias de
produo textual. So Paulo: Contexto, p. 102-125, 2009.
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Equipe de Elaborao
COORDENADORES DO PROJETO
PROFESSORES ELABORADORES
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