Texto Narrativo
Texto Narrativo
Texto Narrativo
Trabalho de Português
12ª Classe Turma B1 Curso Diurno
Adelina Inácio
Cremilda Agostinho
Chelcia Carlos
Edson Servino
Humberto Carlos
Joana Torres
Joia Viriato
Teresa Miguelito
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ESCOLA SECUNDÁRIA MACOMBE
Trabalho de Português
12ª Classe Turma B1 Curso Diurno
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Índice
Capítulo: Introdução..................................................................................................................................1
1.1. Objectivos do trabalho........................................................................................................................1
1.1.1.Geral..................................................................................................................................................1
1.1.2. Específicos.......................................................................................................................................1
1.2. Metodologias de Pesquisa...................................................................................................................1
Capítulo II: Textos literários......................................................................................................................2
2.1. Diferenças entre texto literário e não literário....................................................................................2
2.2. Textos narrativos.................................................................................................................................4
2.3. Estrutura do texto narrativo...................................................................................................................4
2.4. Categorias da narrativa.......................................................................................................................4
2.5. Narrador..............................................................................................................................................5
2.6. Personagens.........................................................................................................................................6
2.6.1. Tipos de personagens.......................................................................................................................6
2.6.1.1. Secundárias...................................................................................................................................6
2.6.1.2. Figurantes......................................................................................................................................6
2.6.1.3. Caracterização...............................................................................................................................7
2.6.1.4. Composição e formulação.............................................................................................................7
2.7. Tempo.................................................................................................................................................7
2.8. Espaço.................................................................................................................................................8
2.8.1. Classificação do espaço...................................................................................................................8
2.9. Acção..................................................................................................................................................9
2.9.1. Momentos determinantes da acção..................................................................................................9
2.9.2. Delimitação da acção.......................................................................................................................9
2.9.3. Sequência narrativa das acções........................................................................................................9
4.0. Conclusão..........................................................................................................................................10
5.0. Referências bibliográficas.................................................................................................................11
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Capítulo: Introdução
O presente trabalho aborda assuntos relevantes aos textos narrativos, portanto vale realçar que o
texto narrativo pode ser entendido como aquele que, de forma progressiva, expõe as mudanças
de estado que acontecem com objectos, cenários e pessoas através do tempo. Em relação à sua
composição, os personagens têm papel importante na construção do enredo história visto que é a
partir da acção deles que a progressão dos acontecimentos se desenvolverá.
1.1.1.Geral
1.1.2. Específicos
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Capítulo II: Textos literários
São todos aqueles que contêm conotações, ou seja, pode ser entendido e interpretado por
diversos sentidos diferentes como é o caso da poesia, conto, crónica, novela, romance, teatro, etc.
Os textos literários, são aqueles que, em geral, têm o objectivo de emocionar o leitor, e para isso
exploram a linguagem conotativa ou poética. Em geral, ocorre o predomínio da função emotiva e
poética.
Por sua vez os textos não literários contêm denotações, ou seja, o que está escrito é no sentido
de dicionários, não permite outras interpretações. É o caso das notícias de jornal, os manuais de
instrução, as bulas de remédios. Os textos não-literários são textos cujo principal objectivo é
transmitir informações, e não contém os mesmos elementos narrativos e artísticos dos textos
literários.
A preguiçosa
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Havia uma rapariga muito bonita, no entanto, desmazelada. Foi pedida em casamento por um jovem
bonito, cauteloso, responsável, mas "mulherengo".
O pai da rapariga disse ao rapaz que ela não lhe servia, por ser muito desleixada; para além disso, o
pai da menina não gostava de a entregar a um rapaz que prestava atenção a múltiplas raparigas
simultaneamente.
Contudo, o rapaz estava interessado em ter alguém que seriamente lhe servisse como esposa, pesasse
embora a sua conduta de risco no que concerne às relações de intimidade com mulheres. Considerando-se
capaz de mudar as características da rapariga, reagindo ao pronunciamento do pai, disse:
— Deixe-a comigo – respondeu o Mancebo.
O pai, embora receoso das implicações sociais da junção em matrimónio da sua filha, bonita mas
desmazelada, com um jovem responsável de múltiplas e concomitantes relações, deixou ao critério deste
a tomada da decisão; casaram-se e foram viver para o campo.
O marido foi trabalhar no seu campo e só voltou a casa à noite, uma vez que, depois do trabalho,
cumprira com a habitual escala pelas casas das suas amiguinhas. Surpreendentemente, quando chegou a
casa encontrou a mulher sentada, com os braços cruzados, sem jantar feito, a casa por varrer e a loiça do
casamento por lavar.
O marido varreu a casa, lavou a loiça, preparou o jantar e sentou-se sozinho, resmungando, a comer.
Ao primeiro bocado que meteu na boca, disse:
— Este é para quem varreu a casa; ao segundo; é para quem lavou a loiça; ao terceiro: é para quem
fez o jantar.
E assim foi até comer sozinho o seu jantar.
De seguida ausentou-se da casa e, para relaxar, fez uma voltinha às esquinas habituais das suas jovens
amigas. Voltou a alta noite, cansado, envergonhado, mas com a sensação de ser um homem forte, pelo
facto de conseguir ludibriar a sua noiva desmazelada. Chamou-a para o descanso:
— Vamo-nos deitar – disse para a mulher.
Deitaram-se; no dia seguinte, repetiu-se a mesma cena; ao terceiro dia, quando ele recolheu a casa,
encontrou-a com a casa varrida, a loiça lavada e o jantar preparado. Marido e mulher comeram muito
satisfeitos.
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O texto narrativo é aquele que narra uma história através da sequência de fatos. A sucessão de
acontecimentos é contada por um narrador que apresenta os principais elementos da narração. A
estrutura básica de um texto narrativo é formada pela introdução, pelo desenvolvimento e pela
conclusão, ou seja, ele tem começo, meio e fim. Ao longo de uma estrutura narrativa são
apresentados os principais elementos da narração: espaço, tempo, personagem, enredo e
narrador. Geralmente escrito em prosa, o texto narrativo encontra destaque nos seguintes
géneros: romance, novela, conto, crónica e fábula.
Tradicionalmente, a narrativa segue uma estrutura linear com começo, meio e fim. Vejamos as
partes do texto narrativo:
Desfecho: após o clímax, a história caminha para o seu final. O desfecho ou desenlace é a parte
do texto na qual o leitor conhece as consequências das situações narradas. O desfecho é,
geralmente, a parte do texto na qual o conflito se resolve.
Os principais elementos da narrativa são narrador, personagens, tempo, espaço e acção. Esses
elementos são fundamentais para desenvolver uma narrativa interessante e coerente.
2.5. Narrador
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O narrador é quem conta a história. Existem três tipos de narrador: narrador observador, narrador
personagem e narrador omnisciente.
Quanto a presença:
Narrador participante
Homodiegético: a narração é feita na terceira pessoa, mas o narrador assume-se apenas como
personagem secundária.
Hetorodiegético: a narração é feita na terceira pessoa, dando que o narrador não participa nos
acontecimentos nem interfere na história.
Omnisciente: o narrador conduz a narrativa criando uma unidade lógica, ao mesmo tempo
penetra no íntimo das personagens, revelando o que lhes vai na alma, conhece tudo o que diz
respeito as personagens e aos acontecimentos, analisa as acções, os comportamentos, os
sentimentos e o pensamento dos heróis.
Não Omnisciente: é um narrador em terceira pessoa e narra apenas o que vê, o que observa, isto
é, não participa da história e nem tem conhecimento total dos fatos e personagens
Focalização interna: o narrador contempla as personagens que criou e traça a sua análise
partindo do exterior para p interior (é a expressão facial da personagem que dá a conhecer o seu
estado de espírito, é o silencio da personagem que revela os seus sentimentos, é a mimica ao
serviço da expressão de estados de alma).
Focalização externa: as personagens são-nos apresentadas através dos diálogos, das atitudes,
dos gestos e das acções. O narrador observa, com objectividade, o mundo físico em que se
movem as personagens, observa-as, ouve-as, descreve as suas acções, mas não ``penetra´´ nos
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pensamentos e sentimentos das personagens, não podendo por isso dar a conhecer ao leitor, por
antecipação o que vai acontecer.
2.6. Personagens
Os personagens são os seres reais ou fictícios que formam um plano de descrição pelas acções
desenvolvidas na diegese (o mundo fictício da narrativa) em um tempo (a época e o modo
(cronológico ou psicológico) em que e como a situação ocorre) e espaço (o lugar (físico ou
mental) em que a história se passa) geralmente relatados pelo narrador (com foco em 1ª pessoa
(“eu”) ou em 3ª pessoa (“ele”)), nas falas e diálogos criados, que podem estar ornamentados em
figuras de linguagem utilizadas para estilizar a tessitura, com projecções no tempo
(Analepse/Prolepse) por exemplo.
A narrativa é centrada num conflito vivido pelas personagens e, por conseguinte, estas são muito
importantes no que respeita a construção do texto.
2.6.1.1. Secundárias
São as personagens que participam na acção social mas não tem um papel decisivo.
2.6.1.2. Figurantes
São as personagens que caracterizam o espaço social em que se inserem, como as mentalidade e
as atitudes culturais.
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2.6.1.3. Caracterização
Directa: é feita através dos elementos fornecidos pelo narrador. É realizada através das palavras
da personagem e das outras personagens. É efectuada mediante a descrição dos aspectos físicos e
psicológicos das personagens. As personagens revelam os seus problemas, as suas intenções ou
as suas ideias através de monólogos, de cartas, de canções, de sonhos, entre outros.
Indirecta: partindo das atitudes, dos gestos, dos comportamentos e dos sentimentos da
personagem ou dos símbolos que a acompanha, o leitor forma as suas próprias opiniões acerca
das características físicas ou psicológicas da dita personagem.
Personagens planas: são personagens estáticas, sem vida interior, sem densidade
psicológica, dando que não alteram o seu comportamento nem evoluem
psicologicamente. São definidas de forma linear por um ou vários traços que as
acompanham ao longo da narrativa.
Personagens modeladas: são personagens dinâmicas e com densidade psicológica,
cheias de vida interior e capazes de surpreender o leitor pelas suas atitudes e
comportamentos.
Papel que desempenham na economia da narrativa: é em torno das personagens
principais ou protagonistas que decorre a acção.
É importante ressaltar, que nem sempre o personagem principal será uma pessoa. O vilão de uma
história, por exemplo, pode ser uma doença ou algum outro obstáculo que esteja desequilibrando
a narrativa.
2.7. Tempo
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Psicológico: vincula-se ao cronológico, mas difere por se tratar do tempo da experiência
subjectiva dos personagens. É o tempo vivencial, o modo como há a experimentação de
sensações e emoções no contacto com os fatos objectivos e, também, com suas memórias,
fantasias e expectativas.
Do discurso: Obedece a sequência do próprio enunciado, podendo alongar, resumir,
alterar ou omitir os dados do tempo cronológico. As alterações da ordem dos
acontecimentos ou supressão e resumos tomam a designação de:
Analepse: recuo no tempo, evocação de factos (flashback, na terminologia
cinematográfica);
Prolepse: avanço no tempo;
Elipse: omissão de períodos mais ou menos longos da história;
Resumo ou sumário: síntese dos acontecimentos que decorreram durante um certo
período de tempo.
2.8. Espaço
Trata-se do local onde se passa a narrativa. As acções podem se desenrolar em um espaço físico,
em um espaço social ou em um espaço psicológico.
Psicológico: Remete para a que cada personagem tem do espaço fisco ou de um espaço
de emoções ou sensações.
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2.9. Acção
Narrativa aberta: a acção não apresenta a solução definitiva para o destino das
personagens, deixa a possibilidade de acrescentar novas peripécias a série de
acontecimentos que foram narrados.
Narrativa fechada: a acção e a sorte das personagens são resolvidos até ao pormenor.
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4.0. Conclusão
No culminar do presente trabalho podemos concluir que os géneros literários são a classificação
das obras literárias que pode ser desde género lírico que nada mais e do que uma expressão do
mundo inteiro das suas ideias e impressões , ou do género épico que nada mais é do que uma
narrativa de um história que pode ser desde um povo as guerras, viagens e etc., também tem o
género dramático que e mais usado em peças teatrais e que contam fatos tristes como a miséria
humana e por último o género narrativo que é o mais novo e o mais comum hoje em dia que
simplesmente retrata novelas e histórias fictícias. Exemplos de textos literários: poemas,
romances literários, contos, telenovelas.
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5.0. Referências bibliográficas
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