Manual Deform A Ouf CD 5897
Manual Deform A Ouf CD 5897
Manual Deform A Ouf CD 5897
Atendimento e venda
presencial
UFCD - 5897
Atendimento e venda presencial
Índice
1. Atendimento e venda presencial .......................................................... 3
1.1. Atendimento orientado para o cliente. ........................................................................................ 3
1.2. Procedimentos do atendimento e da relação comercial .................................................................. 4
1.3. Técnicas de Venda ................................................................................................................... 5
1.4. Diagnóstico de venda ............................................................................................................... 6
1.5. Criação de necessidades no cliente ............................................................................................. 7
1.6. Venda centrada nos benefícios dos produtos e serviços ................................................................. 7
1.7. Argumentação e persuasão ....................................................................................................... 8
1.8. Cross selling ........................................................................................................................... 8
1.9. Técnicas de fecho ..................................................................................................................... 9
1.1. Gestão do contato no pós-venda / Rentabilização do tempo no processo de maximização da venda /
Fidelização através da reclamação ...................................................................................................... 10
Bibliografia ........................................................................................ 14
A qualidade deixou de ser o fator que diferencia e caracteriza um determinado produto ou serviço. Atualmente, é o
cliente quem orienta as empresas/produtos para atender às suas necessidades e expectativas. As empresas de
sucesso no mundo têm um ponto em comum: são orientadas para o cliente e todas as suas estratégias objetivam
aproximar-se cada vez mais de seu cliente buscando retê-lo, isto é, tornando-o fiel a organização.
O “segredo” dessas organizações é que elas desenvolveram um processo, planejado e contínuo, de ouvir a voz de
seus clientes. Para tanto utilizam modernas técnicas de pesquisa, entrevista, grupos de foco, entre outros.
Elas sabem, também, que a concorrência se tornará cada vez mais "agressiva" devido à globalização de mercado e a
consequente entrada em nosso país de empresas internacionais, dotadas, na sua maioria, de sistemas da qualidade
trabalhando para o aprimoramento e melhoria de seus produtos e serviços. Manter foco nos clientes passa a ser,
então, o grande diferencial das organizações para vencerem a concorrência.
O atendimento continua a ser um ponto essencial na relação de uma organização com os seus clientes.
Aspectos como a cortesia, a rapidez e a qualidade da informação são aspectos preferenciais valorizados pelos
clientes. A influência do Atendimento sobre a satisfação e fidelização do cliente tem igualmente reflexos directos no
resultado do produto. Daí a sua eterna importância. Deste modo, é fundamental desenvolver e reforçar
competências dos colaboradores ao nível do atendimento presencial).
Pensando em auxiliar esse público, reunimos aqui algumas dicas de vendas de vários especialistas no assunto. São
orientações sobre como atender, envolver e conquistar. São dicas também que vão ajudar no planejamento de
vendas. Confira abaixo:
Segundo Sandro Magaldi, autor do livro “Vendas 3.0” e CEO do Geração de Valor, muitas vezes o cliente não tem
clareza absoluta da natureza de suas necessidades. Mostrar o que é preciso para solucionar seus problemas atuais e
o que é preciso para não criar problemas no futuro é o papel do vendedor, sempre fornecendo o conhecimento
necessário para que o cliente evolua e tome decisões concisas.
No futuro, aquele cliente lembrará do sucesso que obteve graças ao aconselhamento do vendedor e, muito
provavelmente, voltará para fazer negócios onde se sente bem e é compreendido. É necessário, nesse caso, um
estudo aprofundado do universo do cliente e de como suas necessidades podem ser atendidas por meio das ofertas
disponíveis. Essa é uma regra que deve estar em todo manual de técnicas de vendas no varejo, por exemplo.
Se você conseguiu entender as necessidades do cliente e satisfazê-las perfeitamente, ele voltará a comprar com
você e sua primeira venda terá sido concluída com sucesso. Uma venda só está completa quando o cliente volta, e se
ele volta é porque o processo criou uma relação de confiança entre você e ele. Para Sandro Magaldi, a ética é a
principal promotora da confiança. Com atitudes éticas, você poderá conquistar até o cliente mais difícil.
3. Seja flexível
O bom vendedor é aquele que se adapta às mais diversas situações. Se você consegue moldar suas atitudes de
acordo com a personalidade do cliente com quem está lidando, tudo se tornará mais fácil nas negociações e
resultará, certamente, em uma compra. Adote diferentes posturas para cada situação.
Para o escritor Eduardo Zugaib, já passou a época em que dava para enrolar o cliente. Com os consumidores cada
vez mais atentos e conscientes dos seus direitos, qualquer tentativa de fraude ou "enrolação" vai ser logo
identificada pelo cliente, que, além de não fechar negócio com você, ainda vai espalhar a má fama no mercado.
5. Seja resiliente
Um bom vendedor gosta de Excel e de outras ferramentas de controle. O planejamento faz com que ele busque o
objetivo de forma organizada, cumpra regras, seja ético e saiba aproveitar todo o processo que circunda as vendas
em seu benefício.
Elaborar um planejamento de vendas é entender o cenário da negociação, que para o especialista Gustavo Coelho
significa conhecer o comprador e suas necessidades, seu concorrente e como seu produto se diferencia dos outros,
criando um apelo do produto para o cliente.
8. Seja criativo
O especialista em vendas Carlos Cruz ressalta a importância da criatividade na busca de alternativas para chegar até
o cliente. Usar argumentos que envolvam o consumidor, fazendo com que ele imagine os benefícios do produto no
seu cotidiano, é uma das dicas de vendas do autor. Mas ele avisa: é preciso ser inovador.
O primeiro passo para transmitir confiança ao cliente é advogar em prol do seu serviço. Quando fechar um negócio,
passe então a advogar a favor do próprio cliente dentro da empresa. Os interesses dele estão diretamente ligados
aos seus interesses como profissional.
O especialista em vendas Enio Klein sustenta que, em tempos de web 2.0, é preciso uma solução para que o setor de
marketing e o de vendas estejam integrados. "O novo paradigma do mercado não permite mais que a atividade de
vendas, mesmo sendo a linha de frente da organização e em contato constante com o cliente, vá ao mercado sem
levar as definições, estratégias e alinhamento necessários para que o cliente entenda a mensagem da companhia",
afirma.
Como uma das ferramentas mais badaladas e eficientes da administração, o marketing tem o poder de criar
necessidades e mudar comportamentos com o objetivo de atrair o maior número possível de consumidores. A partir
de ações de marketing voltado ao público-alvo as organizações têm a capacidade de reeducar seus consumidores
para um determinado tipo de produto quando este for inovador, com uma funcionalidade nova ou também
totalmente transformada em relação ao seu antecessor. A capacidade do marketing de criar tendências e formular
modismos é um dos seus grandes trunfos e os administradores poderão, se eficiente a abordagem, criar uma
coqueluche de consumo de seus consumidores como foi o caso dos produtos da linha ipod da Apple.
Na era das organizações 1 a 1, onde a abordagem individual se mostra um meio eficiente para cativar e valorizar os
clientes, as organizações tentam segmentar seus mercados para encontrar gostos semelhantes afim de cada vez mais
personalizar ações que sejam compatíveis a um cliente ou a um conjunto deles. A busca das organizações de tratar
consumidores de forma personalizada se torna uma tarefa muito complexa e dotada de desafio, pois clientes mudam
constantemente e seus gostos, necessidades e desejos também. O número de ferramentas de auxilio ao marketing
para a busca e agrupamento dos dados dos clientes e suas constates transformações são muitos e os gastos de
instalação e implantação é bastante dispendiosos. Então, se torna mais apropriado para as organizações encontrar
ou criar necessidades no mínimo comuns de seu público-alvo.
Na criação de nichos de mercado os administradores de marketing terão informações que nortearão as ações
estratégicas do marketing para a manipulação de comportamentos e a criação de necessidades para a aquisição de
seus produtos.
Todavia, não é apenas de criação de tendências e de necessidades que vive o marketing, para Raimar Richers o
marketing em seu conceito filosófico é simplesmente a intenção de entender e atender o mercado, ou seja, partindo
totalmente da contra-mão da criação de necessidades o marketing tenta satisfazer necessidades já existentes na
sociedade e se adaptando ou criando produtos compatíveis a essas necessidades. Ao lançar um novo produto no
mercado as organizações geralmente formulam planos de marketing para captação de informações que deem
direção as ações que melhor se adeque ao seu público-alvo satisfazendo, assim, suas necessidades. Atendendo as
necessidades e desejos dos clientes o produto por meio do marketing cria um comportamento satisfatório na
sociedade para a aquisição do mesmo.
Porém, não se torna mentira afirmar que criar e satisfazer necessidades são funções primordiais do marketing
dependendo do foco e/ou orientação seguida pela empresa, podendo em muitos dos casos utilizarem uma mescla
desses dois tipos de estratégia de marketing para atingir o objetivo do setor. Pois não adianta nada criar uma
imagem fantástica do produto perceptível pelo público e não criar o comportamento esperado pela organização.
Esse comportamento pode ser conseguido seja por meio da satisfação das necessidades existentes ou pela criação de
tendências e desejos.
Criação de valor é simples na teoria, mas na prática devemos entender todo um contexto sobre o que vendemos, em
qual mercado e segmentação de mercado vendemos e o que os nossos concorrentes vendem, qual o público alvo da
empresa e o indivíduo. Indivíduo? Você deve estar pensando! Foi isto que ele disse? Isto mesmo que eu disse o
indivíduo, explicarei abaixo.
Muitas empresas acreditam que fornecer produtos e serviços continuamente melhorados, a preços competitivos, seja
o suficiente. Mas nada disso garante a criação de valor. Por que a maioria desses enfoques não estão centrados no
A própria noção de argumento enfrenta algumas dificuldades. Os argumentos não caem das árvores; não vêm
empacotados como argumentos. É necessário que um agente racional agrupe um dado conjunto de afirmações com a
intenção de produzir um argumento. Caso contrário, poderíamos, perante qualquer conjunto de afirmações, acusar
quem as profere de estar a apresentar argumentos inválidos. É por isso que não se pode evitar dizer que um
argumento é um conjunto de afirmações em que se pretende que uma delas seja sustentada pelas outras. Claro que
há formas de evitar a menção explícita a um agente cognitivo (como dizer que um argumento é constituído por uma
conclusão e uma ou mais premissas), mas trata-se apenas de uma forma de iludir as coisas.
Falarmos em cross-selling é o mesmo que falarmos em vendas cruzadas. Conhecida por estimular o aumento das
vendas, esta estratégia de marketing é muitas vezes confundida com o up-selling.
Clarificando, o cross-selling consiste na oferta ao cliente de produtos complementares àquele que o cliente está
disposto a comprar. O up-selling consiste na oferta a cliente de um produto superior, em substituição do que ele
estava disposto a comprar.
Por exemplo, quando vai ao cinema e lhe propõem que além das pipocas compre a bebida com o acréscimo de um
valor residual, estamos perante uma estratégia de cross-selling. Da mesma forma, quando se dirige ao balcão para
comprar um pacote de pipocas médio e propõem-lhe que compre um pacote de pipocas grande, estamos perante
uma estratégia de up-selling.
O que está a acontecer é que no caso das vendas cruzadas o vendedor oferece um produto complementar, que o
cliente não tinha a intenção de comprar, com um acréscimo no preço que não representa o valor dos dois produtos
O passo mais importante de uma venda é sem dúvida o fecho. É neste ponto que todos os vendedores atingem o
corolário. Mas o fecho, tal como todo o processo de venda, tem as suas técnicas e tácticas. Por isso esta semana
trago-vos um artigo que tentará de forma compacta e rápida permitir conhecerem as mais diferentes técnicas.
Descrição
Pretensiosa O vendedor tem a certeza que vai vender e, sem questionar, logo no início da conversa coloca a
ordem de compra preenchida a frente do comprador para ser assinada.
Pretensiosa com pergunta fechada O vendedor avança para o fecho do negócio sem se importar com a opinião do
cliente e apresenta ainda uma pergunta fechada para vender mais. i.e. “Definitivamente recomendo que compre
esta camisa que irá ficar muito bem com o casaco. Agora qual destas 3 cores de gravata prefere, para acompanhar a
camisa?”
Menor/Maior Técnica muito usada nas empresas que vendem a crédito, onde fazem perguntas pequenas para
atingir uma venda de maior valor. i.e: “Esta TV custa somente 100€/mês com um contrato a 36 meses. Basta que
assine nesta linha do contrato para leva-la já”
Pequenos erros versus grandes erros Mais uma técnica usada na venda por ameaças embutidas. As oficinas
mecânicas normalmente usam este tipo de fecho. i.e.: “Se não trocarmos as pastilhas dos discos de travão (freio)
hoje, dentro de pouco tempo o problema será muito pior, pois os próprios discos ficarão danificados e o valor será
muito maior.”
A melhor de três O vendedor apresenta 3 opções possíveis e o comprador deverá escolher a que mais se adapta a sua
necessidade. i.e.: ”Para poder levar a TV agora, deverá escolher se quer pagar em 12, 24 ou 36 meses. Qual
prefere?”
Comprometido Técnica usada quando todos os pontos, excepto o valor, estão esclarecidos, mas a venda ainda não
aconteceu. i.e.: “Compreendo perfeitamente o quanto o vosso orçamento seja baixo. Por isso, porque não
avançamos com metade da quantidade encomenda somente?”
Desvendar o Segredo É quando o vendedor demonstra sem nenhuma pretensão ou orgulho o quanto necessita de
fechar o negócio. exemplo.: “Américo, desculpe a minha sinceridade, mas não quero manter isso mais em segredo.
Preciso muito de fechar este negócio convosco esta semana. Podemos avançar?”
Prós e Contra Quando existe uma situação de impasse entre o custo/benefício do negócio, quer o vendedor como
o comprador começam a escrever numa folha de papel com duas colunas, “Prós e Contras” todos os itens que
beneficiam o fecho do negócio e todos os itens que prejudicam o fecho do negócio. Claro que a coluna de Contras,
deve ter muitíssimos itens, a bem da venda.
Muitas empresas direcionam seu foco em atrair novos clientes buscando se concentrar no pré-venda e por isso,
pecam muitas vezes nas estratégias de retenção dos clientes já existentes e na construção de um relacionamento
mais sólido e sustentável (pós-venda).
Segundo Kotler, atrair um novo cliente é cinco vezes maior que o custo para manter um cliente atual satisfeito. Daí
a importância da empresa desenvolver estratégias de pós-vendas. Um pós-venda bem feito é sinal de compromisso,
respeito e profissionalismo.
Administrar o relacionamento com o cliente serve para que a empresa adquira vantagem competitiva e se destaque
diante da concorrência. O objetivo maior do pós-venda é manter o cliente satisfeito através da confiança,
credibilidade e a sensação de segurança transmitida pela organização, construindo relacionamentos duradouros que
contribuam para o aumento do desempenho para resultados sustentáveis.
Em primeiro lugar, é fundamental destacar a importância da loja desenvolver ações focadas no monitoramente da
satisfação de seus clientes, por exemplo, através do estimulo a reclamação. De acordo com Philip Kotler, 95% dos
clientes insatisfeitos não reclamam, muitos apenas deixam de comprar. E, muitas vezes, saem falando mal do
estabelecimento (produto/serviço), alimentando a propaganda boca-a-boca. Dos consumidores que registram uma
reclamação, entre 54% e 70% comprarão novamente da organização se sua queixa for atendida. Esse número chega a
95% se a reclamação foi rapidamente resolvida.
Isso indica que, entre outros, que mesmo que o cliente esteja hoje satisfeito, o processo de qualidade deve ser
contínuo e a melhor estratégia portanto é monitorar continuamente a satisfação do cliente (levantamento de
necessidades futuras) para que caso se faça necessário, haja tempo suficiente para modificar estratégias antes de
perder um cliente que estava satisfeito, mas que pode a qualquer momento mudar sua percepção, pois as
necessidades dos clientes podem mudar com o tempo, assim como a qualidade dos serviços prestados também.
Alguns dos métodos mais eficazes adotados pelas lojas para monitorar a satisfação de seus clientes são:
Pesquisa de Satisfação de Clientes: Permite acompanhar o desempenho da empresa no mercado, por meio de
entrevistas o que é possível coletar informações precisas sobre as necessidades do público-alvo, aceitação do
produto, identificação com a marca, influência da concorrência e outros dados relevantes, com o objetivo de
identificar e reconhecer falhas e modificar suas estratégias comerciais;
Relatórios de visitas: São os relatórios das visitas feitas a clientes ou clientes potenciais;
Dentre as ferramentas destacadas, como: Fale Conosco, 0800, CRM, Pesquisa Satisfação, Ouvidoria, Cliente
Fantasma (oculto), é importante enfatizar que, independentemente da ferramenta escolhida, temos sempre que ter
atenção a resposta ao cliente, ou seja, não adianta a empresa ter um 0800 se os funcionários não atendem
brevemente a ligação e não solucionam os problemas dos clientes, assim como não adianta a empresa ter uma
ouvidoria se esta não tem autonomia para solucionar o problema do cliente de forma rápida. Não adianta também a
empresa investir em uma pesquisa de satisfação, se não fizer uso dos dados para implementar ações de melhorias.
Portanto, tão importante quanto escolher a ferramenta adequada é definir a estratégia de resposta ao cliente.
Os vendedores precisam desenvolver as competências básicas para um atendimento de excelência. Para isso, é
importante transmitir confiabilidade no atendimento, ou seja prestar o serviço prometido de modo confiável e com
precisão, entregando o que prometeu dentro do prazo estipulado. O atendimento tem que ser sensível e flexível,
buscando ouvir o cliente para entender suas necessidades (habilidade do vendedor).
É fundamental que o atendente esteja preparado (conhecimento) para transmitir segurança, confiança e
credibilidade ao cliente e ter a empatia necessária para perpetuar atenção, cuidado e carinho individualizados ao
cliente. O vendedor deve desenvolver a capacidade de perceber as sensações dos clientes como se fossem próprias,
para executar os serviços (atitude) em função de seus interesses. O vendedor capacitado e treinado para um
atendimento pós-vendas, busca focar suas energias não somente em vender, mas construir sólidos relacionamentos
com os clientes, e isso é fundamental para que a empresa possa fidelizar seus clientes.
Já quanto as informações levantadas e obtidas dos clientes pelas ferramentas pós-vendas, servem para a empresa
atender melhor seus clientes para que ela possa satisfazer suas necessidades e melhorar processos. Segundo Kotler,
70% dos clientes que fazem uma reclamação farão negócios novamente, se o seu problema for resolvido e 95%
voltam a comprar na empresa se o problema for brevemente solucionado.
Bibliografia
Hopkins, Tom.
"Manual de Vendas"
Lisboa
Editorial Presença, 2016