1) O documento discute planejamento pedagógico e avaliação, com foco na Pedagogia Histórico-Crítica.
2) A avaliação nesta abordagem mede o crescimento dos alunos ao adquirir conhecimento científico para transformação social.
3) Há necessidade de mais estudos para tornar estas novas abordagens de planejamento e avaliação uma realidade nas escolas.
1) O documento discute planejamento pedagógico e avaliação, com foco na Pedagogia Histórico-Crítica.
2) A avaliação nesta abordagem mede o crescimento dos alunos ao adquirir conhecimento científico para transformação social.
3) Há necessidade de mais estudos para tornar estas novas abordagens de planejamento e avaliação uma realidade nas escolas.
1) O documento discute planejamento pedagógico e avaliação, com foco na Pedagogia Histórico-Crítica.
2) A avaliação nesta abordagem mede o crescimento dos alunos ao adquirir conhecimento científico para transformação social.
3) Há necessidade de mais estudos para tornar estas novas abordagens de planejamento e avaliação uma realidade nas escolas.
1) O documento discute planejamento pedagógico e avaliação, com foco na Pedagogia Histórico-Crítica.
2) A avaliação nesta abordagem mede o crescimento dos alunos ao adquirir conhecimento científico para transformação social.
3) Há necessidade de mais estudos para tornar estas novas abordagens de planejamento e avaliação uma realidade nas escolas.
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PLANEJAMENTEO E AVALIAÇÃO
João Luiz Gasparin
Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Estadual de Maringá – PR gasparin01@brturbo.com.br
O planejamento e a avaliação, no processo pedagógico, são
dois aspectos fundamentais de todo o trabalho docente em sala de aula. O planejamento é sempre a previsão do que será desenvolvido no transcorrer do período letivo. A avaliação consiste na apreciação do trabalho realizado. Toda a ação do professor, conscientemente ou não, desenvolve-se sobre teorias de educação ou de ensino e aprendizagem que se traduzem em métodos e técnicas de ensino com os quais se elabora ou reelabora o conhecimento científico e se concretiza o plano ou o projeto de trabalho do professor. A avaliação evidencia o quanto professor e alunos conseguiram alcançar do previsto e com que qualidade foi obtido. Dentre as várias teorias educacionais que dão suporte ao planejamento optamos por apresentar uma que, em nosso entender, garante ao professor integrar o conteúdo da vida cotidiana dos educandos com o conteúdo científico que é objeto de todo trabalho escolar. Trata-se da Pedagogia Histórico-Crítica. Planejar as atividades docentes a partir desta teoria implica levar em conta quatro níveis de compreensão da realidade. O primeiro deles, o mais amplo e profundo, tem como base a teoria do conhecimento do materialismo histórico-dialético, cuja diretriz fundamental, no processo de conhecimento, consiste em partir da prática, ascender à teoria e descer novamente à prática, não já como prática inicial, mas como práxis, unindo contraditoriamente, de forma inseparável, a teoria e a prática em um novo patamar de compreensão da realidade e de ação 2
humana. O fundamento para esta fase do planejamento é o método da
economia política de Marx. O segundo nível tem como suporte a Teoria Histórico-Cultural de Vigotski, quando explicita o nível de desenvolvimento atual e a zona de desenvolvimento imediato, dos quais resulta o novo patamar de desenvolvimento atual, como síntese de ambos. O terceiro nível são os cinco passos da Pedagogia Histórico- Crítica de Saviani: Prática Social, Problematização, Instrumentalização, Catarse e Prática Social. Por fim, como quarto nível, no chão da sala de aula, está minha leitura e interpretação de Marx, Vigotski e Saviani, buscando transpor seus fundamentos teórico-metodológicos para uma nova forma de planejamento e de ação teórico-prática do professor, seguindo os cinco passos propostos por Saviani na Pedagogia Histórico-Crítica. Quanto ao segundo tópico desta palestra – a avaliação – é necessário esclarecer que toda teoria educacional traz, implícita ou explicitamente, sua concepção sobre avalaição. No caso da Pedagogia Histórico-Crítica, a avaliação consistirá em evidenciar o crescimento do educando, tendo como critério a aquisição do conhecimento científico como instrumento de transformação social. O ponto de partida para esta forma de avaliação é o conhecimento inicial do aluno sobre o tema da aula, comparado ao conhecimento científico que o professor lhe apresentou. O aluno deverá, mentalmente, realizar o processo dialético de unir sua prática de vida, com o conhecimento científico escolar, chegando a uma nova síntese de compreensão do conteúdo e de uso em sua vida cotidiana. Este processo de constatar o rendimento escolar do aluno poderá ser desenvolvido de forma consistente se o professor tiver clareza do conceito de avaliar. Para isso, é necessário, em primeiro lugar, desmistificar um pouco as concepções de avaliação e seus usos correntes 3
nos livros de didática ou em obras específicas sobre o assunto. Assim,
buscou-se verificar e avaliar se os conceitos que os autores utilizam são de fato avaliação ou sondagem. O trabalho desenvolveu-se por meio de pesquisa bibliográfica. Os resultados indicam que há falta de clareza sobre os conceitos de avaliação, confundindo-a com pesquisa ou coleta de dados. Por outra parte, a análise das funções da avaliação – diagnóstica, formativa e somativa - explicita que estas modalidades não se constituem avaliação em si mesmas, mas apenas assinalam momentos em que se realizam no processo pedagógico. Um resultado importante aponta que, na realidade, quem faz a avaliação não são os alunos, mas é o professor. Na maioria das vezes, os alunos não realizam avaliações de seus conhecimentos, mas somente provas, exames, testes, sondagens e os professores acreditam que os educandos fizeram avaliação. Uma prova, se bem elaborada, pode aferir o nível de conhecimento do aluno, mas poderá não ser uma avaliação. Como conclusão destas breves considerações sobre a nova forma de planejar o trabalho docente e de avaliar seus resultados é necessário ter claro que são opções pedagógicas que ainda precisam de maiores estudos e aprofundamentos para se tornarem realidade prática em nossas escolas, estando aberto, portanto, o caminho para que nós, professores, arrisquemos dar um novo passo adiante.
Palavras-chave: Planejamento na perspectiva dialética ; Avaliação;