Apostila Tabelas de Verdade e Funções Lógicas
Apostila Tabelas de Verdade e Funções Lógicas
Apostila Tabelas de Verdade e Funções Lógicas
APosT1LA DE LÓGICA
# Conceitos iniciais
O conceito mais elementar no estudo da lógica é o de Proposição. Proposição “vem de
propor" que significa submeter ã apreciação; requerer um juízo. Trata-se de uma sentença
declarativa - algo que será declarado por meio de termos, palavras ou símbolos - e cujo conteúdo
poderá ser considerado verdadeiro ou falso.
Então, se eu afirmar "a Terra é maior que a Lua", estarei diante de uma proposição cujo
valor lógico é verdadeiro.
Fica claro que quando falarmos em valor lógico estaremos nos referindo a um dos dois
possíveis juízos que atribuiremos a uma proposição: Verdadeiro (V) ou falso (F).
E se alguém disser: “Feliz ano novol”, será que isso é uma proposição verdadeira ou falsa?
Nenhuma, pois não se trata de uma sentença para a qual se possa atribuir um valor lógico.
Concluímos, pois, que...
p: Pedro é médico.
q: 5 > 8
r: Luíza foi ao cinema ontem ã noite.
Na linguagem do raciocínio lógico, ao afirmarmos que é verdade que Pedro e' médico
(proposição p acima), representaremos isso apenas com: VL(p)=V, ou seja, o valor lógico de p é
verdadeiro. No caso da proposição q, que é falsa, diremos VL(q)=F. Haverá alguma proposição
que possa, ao mesmo tempo, ser verdadeira e falsa? Não! Iamais! E por que não? Porque o
Raciocínio Lógico, como um todo, está sedimentado sobre alguns princípios, muito fáceis de
entender, e que terão que ser sempre obedecidos. São os seguintes:
Proposições podem ser ditas simples ou compostas. Serão proposições simples aquelas que
vêm sozinhas, desacompanhadas de outras proposições. Nada mais fácil de ser entendido.
Exemplos:
Nas sentenças acima, vimos em destaque os vários tipos de conectivos - ditos conectivos
lógicos - que poderão estar presentes em uma proposição composta. Conectivos Lógicos são
expressões que servem para unir duas ou mais proposições. Estudaremos cada um deles a seguir,
uma vez que é de nosso interesse conhecer o valor lógico das proposições compostas.
Veremos que, para determinamos se uma proposição composta é verdadeira ou falsa,
dependeremos de duas coisas: 19) do valor lógico das proposições componentes; e 29) do tipo de
conectivo que as une.
Proposições compostas em que está presente o conectivo "e" são ditas CONIUNÇÕES.
Simbolicamente, esse conectivo pode ser representado por ”/\". Então, se temos a sentença:
estudante.
Como se revela o Valor lógico de uma proposição conjuntiva? Da seguinte forma: uma
conjunção só será verdadeira, se ambas as proposições componentes forem também
verdadeiras.
Então, diante da sentença "Marcos é médico e Maria é estudante”, só poderemos concluir
que esta proposição composta é verdadeira se for verdade, ao mesmo tempo, que Marcos é
médico e que Maria é estudante.
Pensando pelo caminho inverso, teremos que basta que uma das proposições
componentes seja falsa, e a conjunção será - toda ela - falsa. Obviamente que o resultado
falso também ocorrerá quando ambas as proposições componentes forem falsas.
Essas conclusões podem ser resumidas em uma pequena tabela. Trata-se da tabela-
verdade, de fácil construção e de fácil entendimento.
Retomemos as nossas premissas:
Se tivermos que ambas são verdadeiras, a conjunção formada por elas (Marcos é médico e
Maria é estudante) será também verdadeira. Teremos:
Se for verdade apenas que Marcos é médico, mas falso que Maria é estudante, teremos:
Por outro lado, se for verdadeiro que Maria é estudante, e falso que Marcos é médico,
teremos:
Marcos é médico Maria é estudante Marcos é médico e Maria é estudante
P fl P/\(l
F V F
'U .Q
"1 "1 < "=$ "1 <"1 <-D '-1 '-1 '-n<>
É preciso que a informação constante da terceira coluna (em destaque) fique guardada em
nossa memória: uma conjunção só será verdadeira, quando ambas as partes que a compõem
também forem verdadeiras. E falsa nos demais casos.
Uma maneira de assimilar bem essa informação seria pensarmos nas sentenças simples
como promessas de um pai a um filho: "eu te darei uma bola E te darei uma bicicleta”. Ora,
pergunte a qualquer criança! Ela vai entender que a promessa é para os dois presentes. Caso o pai
não dê nenhum presente, ou dê apenas um deles, a promessa não terá sido cumprida. Terá sido
falsa! No entanto, a promessa será verdadeira se as duas partes forem também verdadeiras!
Na hora de formar uma tabela-verdade para duas proposições componentes (p e q),
saberemos, de antemão, que essa tabela terá quatro linhas. Começaremos, então, fazendo a
seguinte estrutura:
P fl
Daí, a coluna da primeira proposição terá sempre a seguinte disposição: dois (V) “vês”
seguidos de dois (F) “efes". Assim:
›-D
<'U
"11"11<
Enquanto a variação das letras (V e F) para a premissa p ocorre de duas em duas linhas,
para a premissa q é diferente: "vês" (V) e “efes" (F) se alternando a cada linha, começando com um
V. Assim:
'U .Q
"1 ¬1< "d "1 <"1 <-Q '-1 '-1 '-1 <>
Pf¬|`5I
pq
Recebe o nome de DISIUNÇAO toda proposiçao composta em que as partes estejam unidas
/Y
pelo conectivo ou. Simbolicamente, representaremos esse conectivo por Portanto, se temos a
sentença:
0 "Marcos é médico ou Maria é estudante”
então a representaremos por: p\/q.
Seremos capazes de criar uma tabela-verdade para uma proposição disjuntiva? Claro! Basta
nos lembrarmos da tal promessa do pai para seu filho! Vejamos: "eu te darei uma bola OU te
darei uma bicicleta”. Neste caso, a criança já sabe, de antemao, que a promessa é por apenas um
âl
dos presentes! Bola ou bicicleta! Ganhando de presente apenas um deles, a promessa do pai já
valeu! ]á foi verdadeira! E se o pai for abastado e resolver dar os dois presentes? Pense na cara do
menino! Feliz ou triste? Felicíssimo! A promessa foi mais do que cumprida. Só haverá um caso,
todavia, em que a bendita promessa não se cumprirá: se o pai esquecer o presente, e não der nem
a bola e nem a bicicleta. Terá sido falsa toda a disjunçao.
Al
Daí, concluímos: uma disjunção será falsa quando as duas partes que a compõem
forem ambas falsas! E nos demais casos, a disjunção será verdadeira! Teremos as possíveis
situações:
Te darei uma bola Te darei uma bicicleta Te darei uma bola ou te darei uma bicicleta
P fl PV9
V V V
Ou:
Te darei uma bola Te darei uma bicicleta Te darei uma bola ou te darei uma bicicleta
P Q P V fl
V F V
Ou:
Te darei uma bola Te darei uma bicicleta Te darei uma bola ou te darei uma bicicleta
P fi PV0
F V V
Ou, finalmente:
Te darei uma bola Te darei uma bicicleta Te darei uma bola ou te darei uma bicicleta
P Cl PVÍI
F F F
PUC!
pq
A diferença é sutil, mas importante. Reparemos que na primeira sentença vê-se facilmente
que se a primeira parte for verdade (te darei uma bola), isso não impedirá que a segunda parte (te
darei uma bicicleta) também o seja. ]á na segunda proposição, se for verdade que “te darei uma
bola", então teremos que não será dada a bicicleta. E vice-versa, ou seja, se for verdade que “te
darei uma bicicleta", então teremos que não será dada a bola.
Em outras palavras, a segunda estrutura apresenta duas situações mutuamente
excludentes, de sorte que apenas uma delas pode ser verdadeira, e a restante será
necessariamente falsa. Ambas nunca poderão ser, ao mesmo tempo, verdadeiras; ambas nunca
poderão ser, ao mesmo tempo, falsas.
Na segunda sentença acima, este tipo de construção é uma DISIUNÇÃO EXCLUSIVA, pela
presença dos dois conectivos "ou", que determina que uma sentença é necessariamente
verdadeira, e a outra, necessariamente falsa.
E como fica a sua tabela-verdade? Ora, uma disjunção exclusiva só será verdadeira se
obedecer ã mútua exclusão das sentenças. Falando mais fácil: só será verdadeira se houver uma
das sentenças verdadeira e a outra falsa. Nos demais casos, a disjunção exclusiva será falsa.
O símbolo que designa a disjunção exclusiva é o ”V". E a tabela-verdade será, pois, a
seguinte:
PYCI
Cada um de vocês pode adaptar essa frase acima à sua realidade: troque Fortaleza pelo
nome da sua cidade natal, e troque cearense pelo nome que se dá a quem nasce no seu Estado. Por
exemplo:
O que interessa é apenas uma coisa: a primeira parte da condicional é uma condição
suficiente para obtenção de um resultado necessário.
Percebam, pois, que se alguém disser que: "Pedro ser rico é condição suficiente para Maria
ser médica”, então nós podemos reescrever essa sentença, usando o formato da condicional.
Teremos:
o “Pedro ser rico é condição suficiente para Maria ser médica ” é igual a:
o “Se Pedro for rico, então Maria é médica”
Por outro lado, se ocorrer de alguém dizer que: "Maria ser médica é condição necessária
para que Pedro seja rico”, também poderemos traduzir isso de outra forma:
o "Maria ser médica é condição necessária para que Pedro seja rico” é igual a:
o "Se Pedro for rico, então Maria é médica”
ififi
É-I
l'|'|'|
ÉIIIIIIIIIII-
|!|:|:|:|!|:|!|:|:|
-I1I-Ill-I1InI1I-Ill:
|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|
I:r:I:r:|:r:I:r:I:r:|:r:I
l:|:|:|:|:|:|:|:|:|:|:l:|:|
|_I_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|
||||||||||||||
-Il'EIIIEIIIEIIIEIIIEIIIEIII
-I1I-I1I-I1I-I1I-I1I-I1I-I1I-
-III-I1I_I1I-I1InI1I_I1InI1I_
:!:¡:¡:¡:!:¡:¡:¡:¡:¡:¡:¡:¡:¡:
|_|_|_|_|_l_|_|_|_|_|_l_|_|
|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|
I I I I I I I II I I I I I
I:1:|!|:|:|:|!|:|!|:|:l:|!|
1I-I1I-Ill-I1InI1I-I1InI1
|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|
':¡:¡:¡:¡:¡:¡:¡:¡:¡:¡:'
|_|_|_|_|_|_|_|_|_|
| _ | _ I _ | _ | _ | _ | _|
'rilirilirilir'
. .I. . .
o “Eduardo fica alegre somente se Mariana sorri e Mariana sorri somente se Eduardo
fica alegre”.
o "Se Eduardo fica alegre, então Mariana sorri e se Mariana sorri, então Eduardo fica
alegre".
P = CI . 21:12
. .
511151!
._._. .
1.-In
.;..;.
.;.z.;
. . .
_.
_.
_.
P.
Reparemos que caso a sentença original já seja uma negativa (já traga a palavra não), então
para negar a negativa, teremos que excluir a palavra nao. Assim:
/V
IEEE
II
II
Podem-se empregar, também, como equivalentes de "não A", as seguintes expressões:
]á sabemos negar uma proposição simples. Mas, e se for uma proposição composta, como
fica? Aí, dependerá de qual é a estrutura em que se encontra essa proposição. Veremos, pois, uma a
uma:
E só!
Daí, a questão dirá: “Não é verdade que ]oão é médico e Pedro é dentista", e pedirá que
encontremos, entre as opções de resposta, aquela frase que seja logicamente equivalente a esta
fornecida.
Analisemos: o começo da sentença é “não é verdade que...". Ora, dizer que “não é verdade
que..." é nada mais nada menos que negar o que vem em seguida. E o que vem em seguida? Uma
estrutura de conjunção!
Daí, como negaremos que “joão é médico e Pedro é dentista"? Da forma explicada acima:
'U ›-D
< <
< H
H <
H H
Por fim, construiremos a coluna que é a negativa desta terceira Ora, ja sabemos que com a
negativa, o que é verdadeiro vira falso, e o que é falso vira verdadeiro Logo, teremos
Guardemos, pois, essa última coluna (em destaque). Ela representa o resultado logico da
estrutura ~(p /\ q). Agora, construamos a tabela-verdade da estrutura ~p v ~q, e comparemos os
resultados. No início, teremos:
'U ›-Q
< <
< H
H <
H H
Faremos agora as duas colunas das duas negativas, de p e de q Para isso, conforme ja
sabemos, quem for V virará F, e vice-versa. Teremos:
2 2
'U -D 'U -D
< < H H
< H H <
H < < H
H H < <
Agora, passemos ã coluna final: ~p v ~q. Aqui nos lembraremos de como funciona uma
disjunção. A disjunção é a estrutura do ou. Para ser verdadeira basta que uma das sentenças
também o seja. Daí, teremos:
'Ú -D
2
'Ú
2
-D ~i›V~‹i
< < H H F
< H H < V
H < < H <
H H < < <
Finalmente, comparemos a coluna resultado (em destaque) desta estrutura (~p V q) com
aquela que estava guardada da estrutura ~(p /\ q). Teremos:
3. Trocaremos OU por E.
E só!
Se uma questão de prova disser: “Marque a assertiva que é logicamente equivalente ã
seguinte frase: Não é verdade que Pedro é dentista ou Paulo é engenheiro".
Pensemos: a frase começa com um “não é verdade que...", ou seja, o que se segue está sendo
negado! E o que se segue é uma estrutura em forma de disjunção. Daí, obedecendo aos passos
descritos acima, faremos
'U ›-Q
< <
< H
H <
H H
Guardemos essa coluna resultado para o final. E passemos a segunda parte da analise a
estrutura ~p /\~q. Teremos, a princípio, o seguinte:
'U -D
< <
< H
H <
H H
2 2
'U -D 'U -D "P ^"'q
< < H H F
< H H < F
H < < H H
H H < < <
Concluindo, comparemos a coluna resultado (em destaque) desta estrutura (~p A~q) com
aquela que estava guardada da estrutura ~(p \/q). Teremos:
<H <H
Resultados idênticos! Daí, do ponto de vista lógico, para negar “p ou q", negaremos p
negaremos q, e trocaremos ou por e.
Por exemplo, como seria a negativa de “Se chover, então levarei o guarda-chuva"?
19) Mantendo a primeira parte: “Chove"E
2°) Negando a segunda parte: “eu nao levo o guarda-chuva".
%
momento. Vejamos:
~p p é falso p é verdade
Negativa de (p e q) ~p ou ~q
Negativa de (p ou q) ~p e ~q
Negativa de (p 9 q) p e ~q
9Tabelas-verdade para p e q:
Trabalhando com duas proposições componentes, a estrutura inicial da tabela-verdade
será sempre aquela que já aprendemos. Qual seja:
Agora olhemos para a proposição que estamos trabalhando [~(p V ~q)] e comparemos o
que já temos na tabela acima com o que ainda precisamos encontrar. ]á temos o ~q? Ainda não!
Então, é nosso próximo passo: construir a coluna da negação de q. Teremos:
pv~q
Por fim, concluindo a análise desta proposição composta, resta-nos construir a coluna que é
a própria proposição: ~(p V ~q). Ou seja, faremos a negação da disjunção acima. Para isso, quem
for VERDADEIRO vira FALSO e vice-versa. Teremos:
É este, portanto, o resultado final da tabela-verdade para a proposição ~(p V ~q). Uma coisa
muito importante que deve ser dita neste momento é que, na hora de construirmos a tabela-
verdade de uma proposição composta qualquer, teremos que seguir uma certa ordem de
precedência dos conectivos. Ou seja, os nossos passos terão que obedecer a uma seqüência.
Começaremos sempre trabalhando com o que houver dentro dos parênteses. Só depois,
passaremos ao que houver fora deles. Em ambos os casos, sempre obedecendo à seguinte ordem:
3. Faremos a condicional;
4. Faremos o bicondicional.
SOLUÇÃO: Observamos que há dois parênteses. Começaremos, pois, a trabalhar o primeiro deles,
isoladamente. Obedeceremos ã ordem de precedência dos conectivos:
19 passo: Negação de q
29 passo: Conjunção
~‹i | i›^~‹i |
<'U V F F
V F \l V
F V I* F
F F V F
39 passo: Negação de p
H
'U ›-Q 'U
< < H
< H H
H < <
H H <
49 passo: Conjunção
2
'Ú -D 'B Q^”P
< < m F
< H H F
H < < <
H m < H
59 passo: uma vez trabalhados os dois parênteses, faremos a disjunção que os une
Se quiséssemos, poderíamos ter feito tudo em uma única tabela maior, da seguinte forma
'U ›-D
2
›-Q P^”Q 2
'U ‹i^~i› (p^~q)V(q^~F)
< < m F H F F
< 1 < V H F V
H < m H < < <
H 1 < H < H H
P Q Í'
"1 "1 "1 "1 < <"5 "1 "1 < "1 "1 < ›-D "1 <"1 <"1 <"1 <"!
Saber construir esta tabela acima é obrigação. Ela corresponde à estrutura inicial de uma
tabela-verdade para três proposições simples.
Suponhamos que uma questão de prova peça que construamos a tabela-Verdade da
proposição composta seguinte: P(p,q,r)=(p /\ ~q) 9 (q V ~r) A leitura dessa proposição e a
seguinte: Se p e não q, então q ou não r.
Vamos fazer esse exercício? Começaremos sempre com a estrutura inicial para tres
proposições. Teremos:
Daí, já sabemos que existe uma ordem de precedência a ser observada, de modo que
trabalharemos logo os parênteses da proposição acima. Começando pelo primeiro deles, faremos
os seguintes passos:
19 passo: Negação de q
39 passo: Negação de r
Q I 1 1 :V
Pronto! Mais uma etapa concluída. Estamos aptos a construir tabelas-verdade para
proposições compostas de duas ou três proposições componentes.
Chegou o momento de passarmos a conhecer três outros conceitos: Tautologia,
Contradição e Contingência.
àTautologia
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, será dita uma
Tautologia se ela for sempre Verdadeira, independentemente dos valores lógicos das
proposições p, q, r, que a compõem. Em palavras mais simples: para saber se uma proposição
composta é uma Tautologia, construiremos a sua tabela-verdade! Daí, se a última coluna da
tabela-Verdade só apresentar verdadeiro (e nenhum falso), então estaremos diante de uma
Tautologia. Só isso!
Exemplo: A proposição (p A q) 9 (p V q) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira,
independentemente dos valores lógicos de p e de q, como se pode observar na tabela-verdade.
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, será dita uma
contradição se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das proposições p,
q,r que a compõem. Ou seja, construindo a tabela-verdade de uma proposição composta, se
todos os resultados da última coluna forem FALSOS, então estaremos diante de uma
contradição.
Exemplo: A proposição “ p ‹-› ~p " é uma contradição, pois sempre é falsa independentemente do
valor lógico de p, como é possível observar na tabela-verdade abaixo:
F ~i› i›e›~i›
V F F
F V F
àContingência
Uma proposição composta será dita uma contingência sempre que não for uma tautologia
ou uma contradição. Somente isso! Você pegará a proposição composta e construirá a sua tabela-
verdade. Se você verificar que aquela proposição nem é uma tautologia (só resultados V), e nem é
uma contradição (só resultados F), então, pela via de exceção, será dita uma contingência!
Exemplo: A proposição "p ‹-› (pAq)" é uma contingência. Por que essa proposição é uma
contingência? Porque nem é uma tautologia e nem é uma contradição. Só por isso! Vejamos sua
tabela-verdade a seguir.
i›^‹i i1›‹¬‹i1›^‹i)
V
F
"1 "1 < 'Q "1 <"1 <.Q 1-1 '-1 '-n< <<