Teoria Da Atribuicao. P.S

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ATRIBUIÇÃO

Conceito de atribuição

A atribuição é uma teoria da psicologia social que deserta sobre as maneiras pelas quais
as pessoas explicam ou atribuem o comportamento de outros, ou delas mesmas
comfactores externos. Elas exploram como os individuo atribuem causas para eventos e
como essa percepção cognitiva afecta a utilidade dos indivíduos em uma organização. A
teoria de atribuição foi desenvolvida por Fritz Heider, Harold Kelley, Edward E. Jones e
Lee Ross.

Formação De Atribuição

A Teoria de Atribuição foi proposta para formular explicações para os modos diferentes
pelos quais julgamos as pessoas, dependendo do significado que atribuímos a um
determinado comportamento” ( Robbins, 1999.p. 321 ).

A interacção social esta repleta de ocasiões, como essas ocasiões que nos
convida a fazer julgamento sobre as causas de um comportamento,
principalmente quando ocorre algo inesperado ou desagradável,
perguntamo-nos o que aconteceu e tentamos compreender a cena. As
observações dos psicólogos sociais sobre a maneira como atribuem as
causas de comportamento formão bases da teoria de atribuição.

Tipos de Atribuição

Harold Kelly, examina como as pessoas decidem se a atribuição a ser feita


sera interna ou esterna. A teoria (teoria de atribuição) divide as maneiras
pelas quais as pessoas atribuem causas em dois tipos;
Atribuição Externa ou Situacional
Quando atribuímos as acções das pessoas as demandas situacionais e as
pressões ambientais, as condições externas como a economia do pais, a
estrutura do bairro que mora, a família que o educou etc.

Atribuição interna ou Disposicional

Quando atribuímos as acções das pessoas as suas características pessoas,


motivos e intenções próprio, exemplo, “é porque ela nasceu assim”, “ele é
preguiçoso”. A explicação para o comportamento recai sobre traços de
personalidade.

Atribuição de Si e de outras Pessoas

Atribuição de si ou Auto-atribuição

De acordo com a teoria do “Eu-reflectido”, descobrimos quem somos através dos


outros. Mas não existira um método mais directo? Não podemos descobrir quem somos
e oque sentimos simplesmente através da Auto-observação?

De acordo com alguns autores, a resposta é negativa. Do seu ponto de vista, as nossas
concepções do “eu” atingem-se através de um processo atribucional idênticos ao que
nos permite formar concepções das outras pessoas. Defensores desta teoria consideram
que ao contrário do senso comum, não conhecemos os nossos próprios eus
directamente. (Bem, 1972).

Do seu ponto de vista, o conhecimento de si próprio só pode atingir-se indirectamente,


através de um esforço para encontrar consistência, descontar irrelevância e interpretar
observações que nos ajudam a compreender os outros.

Atribuição de Outras Pessoas

Os psicólogos sociais referem-se a este processo como atribuição causal. O processo


pelo qual se decide a que causa deve um dado comportamento ser atribuído.
De acordo com Harold Kelly, um dos primeiros investigadores desta área, o processo
pelo qual tais decisões são alcançadas é analógico a forma como um cientista identifica
a causa de um acontecimento físico.

Um efeito (por exemplo, um acontecimento da pressão de gás) é atribuído a uma


condição particular (por exemplo, aumento da temperatura), se o efeito ocorre quando a
condição esta presente mas não ocorre quando a condição esta ausente.

Kelly diz quando as pessoas tentam explicar o comportamento das outras, recorrem
implicitamente a um princípio semelhante de Co-variação entre causa e efeito.

A análise de Kelly, sugere que a forma racional de tentar explicar o comportamento de


outras pessoas é considerar esse comportamento no contexto da situação total. Talvez o
comportamento seja determinado pela pessoa ou seja determinado pela situação, a
menos que se preste atenção a ambos os elementos.

Aspectos da atribuição de si e de outras pessoas

O ser humano é motivado por dois factores: factores internos que são todas as atitudes
que executados através da nossa própria vontade e controle e os factores externos que
são as atitudes estimuladas ou incitadas por alguém ou alguma determinada situação.

Sendo assim, os indivíduos explicam as causas e razões de seus comportamentos e dos


outros com base em três aspectos principais:

Distintividade – Os indivíduos primeiro avaliam as atitudes para depois explicar se eles


foram causados por factores internos ou externos;

Consenso – Trata-se de um comportamento consensual, ou seja, a compreensão geral


das atitudes comuns definidos como interno ou externo. Neste sentido, se todos tiveram
uma atitude ou acção semelhante, o consenso diz que a motivação foi externa, já se
somente um único indivíduo teve um determinado comportamento, diz-se que a
motivação é interna.

Consistência – Este aspecto visa avaliar e analisar o comportamento dos indivíduos


para verificar se são consistentes ou não.
Ex: para responder a questão “porque ele me derrubou na porta ao sairmos da sala?”, o
estudante derrubado tem de considerar as circunstâncias em que habitualmente ocorrem
encontros.Distintividade

”Será que os encontros ocorreram habitualmente em circunstâncias como estas?”, “Será


que a maioria dos alunos faria o mesmo em circunstâncias semelhantes?”. Consenso

, se a resposta for SIM o comportamento será atribuído a factores situacionais. Mas se a


resposta for NÃO, o acto será atribuído a uma qualidade disposicional; ele é um
estudante Bruto, indisciplinado, grosseiro etc.Consistência

Erros No Processo Atribucional

Um dos erros diz respeito ao peso relativo que é dado aos factores situacionais e
disposicionais. Apesar de levarmos em consideração os factores situacionais, ao
avaliarmos os comportamento dos outros, os dados empíricos monstrão que fazemo-lo
menos do que deveríamos. Parece existir um forte viés para atribuir o comportamento a
qualidades disposicionais da pessoa, ao tempo que se negligencia o papel da situação
externa. Este viés é tão prevalecente que foi designado por erro atribucional
fundamental. (Ross, 1977).

Exemplo: a pessoa que recebe o subsidio de desemprego é frequentemente considerado


preguiçoso (atributo disposicional), quando na verdade ela não consegui encontrar
trabalho (atribuição Situacional).

A tendência para subavaliar a importância dos factores situacionais só ocorrem quando


tentamos compreender o comportamento dos outros. Os resultados, são bastante
diferentes quando somos nos próprios os actores e não os observadores. Assim, quando
tentamos explicar os nossos actos, a causa parece estar menos em nos e mais na situação
externa.

Exemplo1: se alguém escorrega nós pensamos que é descuidado ou desastrado. Mas


quando nos próprios escorregamos dizemos que o chão esta escorregadio.

Exemplo2: se alguém tem mau desempenho no teste, espantamo-nos com a sua


ignorância. Mas se a má nota coube a nos dizemos que o teste foi demasiado difícil, ou
a nota foi injusta.
Estes contrastes ilustram a diferença actor-observador na atribuição, quando somos
observadores as nossas atribuições tende privilegiar os factores disposicionais. Este é o
padrão que define o erro atribucional fundamental. Mas quando somos os actores as
causas parecem estar menos em nos e mais na situação externa (Jones e Nisbett, 1972).

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