O documento discute os princípios da imunização, incluindo a capacidade do corpo de reconhecer agentes causadores de doenças e produzir anticorpos. Ele também descreve os tipos de imunização ativa e passiva, assim como o calendário vacinal brasileiro e as vacinas recomendadas para diferentes grupos como crianças, adolescentes e idosos.
O documento discute os princípios da imunização, incluindo a capacidade do corpo de reconhecer agentes causadores de doenças e produzir anticorpos. Ele também descreve os tipos de imunização ativa e passiva, assim como o calendário vacinal brasileiro e as vacinas recomendadas para diferentes grupos como crianças, adolescentes e idosos.
O documento discute os princípios da imunização, incluindo a capacidade do corpo de reconhecer agentes causadores de doenças e produzir anticorpos. Ele também descreve os tipos de imunização ativa e passiva, assim como o calendário vacinal brasileiro e as vacinas recomendadas para diferentes grupos como crianças, adolescentes e idosos.
O documento discute os princípios da imunização, incluindo a capacidade do corpo de reconhecer agentes causadores de doenças e produzir anticorpos. Ele também descreve os tipos de imunização ativa e passiva, assim como o calendário vacinal brasileiro e as vacinas recomendadas para diferentes grupos como crianças, adolescentes e idosos.
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TRABALHO DE IMUNOLOGIA
3.1 Princípios e objetivos da imunização
Quando se fala em “Imunização” pode-se descrever sobre a capacidade
do organismo de reconhecer o agente causador de uma doença e de produzir anticorpos a partir da doença adquirida ou por meio da vacinação, ficando protegido temporária ou permanentemente. Foi a partir do surgimento dos estudos sobre Imunologia que, pela primeira vez, a medicina foi capaz de intervir no curso de uma doença e isto se fez através da VACINA. Que tem como objetivo combater as doenças de forma indireta, ou seja, “preparar” o sistema imunológico de um indivíduo para melhor lutar contra um ser vivo ou produto específico antes que ele se exponha ao mesmo.
3.2 Características gerais da Imunização Ativa
Imunização Ativa se refere à imunidade produzida pelo corpo após
exposição de antígenos. Ocorre quando o próprio sistema imune da pessoa, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação.
3.3 Imunizações ativas recomendadas e calendário vacinal do Ministério da
Saúde do Brasil
No Brasil, desde o início do século XIX, as vacinas são utilizadas como
medida de controle de doenças. E somente a partir do ano de 1973 é que se formulou o Programa Nacional de Imunizações (PNI), regulamentado pela Lei Federal no 6.259, de 30 de outubro de 1975, e pelo Decreto n° 78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE).
O PNI organiza toda a política nacional de vacinação da população
brasileira e tem como missão o controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis. É considerado uma das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública no Brasil, em especial pelo importante impacto obtido na redução de doenças nas últimas décadas. Os principais aliados no âmbito do SUS são as secretarias estaduais e municipais de saúde. As diretrizes e responsabilidades para a execução das ações de vigilância.
As vacinas ofertadas na rotina dos serviços de saúde são definidas nos
calendários de vacinação, nos quais estão estabelecidos:
• os tipos de vacina;
• o número de doses do esquema básico e dos reforços;
• a idade para a administração de cada dose; e
• o intervalo entre uma dose e outra no caso do imunobiológico cuja
proteção exija mais de uma dose.
Considerando o risco, a vulnerabilidade e as especificidades sociais, o
PNI define calendários de vacinação com orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas. As vacinas recomendadas para as crianças têm por objetivo proteger esse grupo o mais precocemente possível, garantindo o esquema básico completo no primeiro ano de vida e os reforços e as demais vacinações nos anos posteriores.
Os calendários de vacinação estão regulamentados pela Portaria
ministerial nº 1.498, de 19 de julho de 2013, no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em todo o território nacional, sendo atualizados sistematicamente por meio de informes e notas técnicas pela CGPNI. Nas unidades de saúde, os calendários e os esquemas vacinais para cada grupo- alvo devem estar disponíveis para consulta e afixados em local visível.
As vacinas que são descritas como “recomendadas” segundo o
Regulamento Sanitário Internacional (RSI/2005), podem ser previstas como exigidas no Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), documento que comprova a vacinação das mesmas.
Entre as vacinas dispostas no Calendário de Vacinação estão:
Para crianças, vacinas contra: tuberculose (BCG), Poliometite ou Paralisia
infantil (VOP); difteria, tétano, coqueluche (DTP) e meningite causada por Haemopilhus (vacina Tetravalente); sarampo, rubéola e caxumba (tríplice viral –SRC); hepatite B e febre amarela. Para adolescente, vacinas contra: difteria e tétano (dupla adulto – DT), febre amarela, hepatite B e sarampo e rubéola (Dupla Viral - SR). Para homens, vacinas contra: difteria e tétano (dupla adulto – DT), febre amarela e sarampo e rubéola (Dupla Viral - SR). Para mulheres, vacinas contra: difteria e tétano (dupla adulto – DT), sarampo e rubéola (Dupla Viral - SR) e febre amarela. o Para gestantes: difteria e tétano (dupla adulto – DT). Para idosos, vacinas contra: gripe (Influenza), pneumonia (pneumococo) e difteria e tétano (dupla adulto – DT).
3.4 Precauções com vacinas
Algumas precauções devem ser levadas em considerações com a
vacinação. Com relação ao intervalo entre as doses de uma vacina, deve-se atentar que cada uma possui seu tempo de dosagem (caso não sejam dose única). No caso desse intervalo ter sido ultrapassado, não existe a indicação de se reiniciar nova vacinação e deve-se administrar as doses subseqüentes da vacina. Por outro lado, a não obediência do intervalo mínimo permitido entre as doses pode implicar em redução da eficácia da vacina.
Não existe contra-indicação a aplicação simultânea e não simultânea de
diferentes vacinas, A única exceção a essa regra fica por conta da administração simultânea das vacinas da febre amarela e cólera, que devem ser separadas por um período mínimo de 3 semanas, e para duas vacinas vivas atenuadas, deve- se esperar 4 semanas.
Após receberem as vacinas, as pessoas podem sentir algumas reações
que são esperadas como: febre, cansaço, dor e vermelhidão local. Isto ocorre pois a vacina está estimulando a produção dos anticorpos e a defesa do nosso organismo. Estas reações são geralmente transitórias e não fazem mal, apesar de serem incômodas.
As vacinas podem e devem ser tomadas mesmo quando a pessoa estiver:
• com febre baixa;
• desnutrida;
• com doenças comuns, como resfriados ou outras infecções
respiratórias com tosse e coriza;
• com diarréia leve ou moderada;
• com doenças de pele;
• tomando antibióticos;
• com baixo peso ao nascer ou se for prematura;
• internada num hospital.
3.4 Abordagens recentes sobre produção de vacinas
Um meio, atualmente muito abordado, é a produção de vacinas através
de DNA. As vacinas de DNA ou vacinas gênicas não são baseadas no próprio patógeno, como as vacinas atenuadas ou inativadas e sim, na informação genética do mesmo. Dessa forma, essa informação genética codifica uma ou mais proteínas do organismo patogênico, utilizando a maquinaria do próprio hospedeiro. Essas proteínas são denominadas antígenos e irão ativar o sistema imunológico do receptor da vacina, levando à produção de anticorpos, de células citotóxicas e de células de memória. Assim, quando o indivíduo entrar em contato com esse patógeno, não desenvolverá a doença e, inclusive, poderá estar protegido por toda a sua vida. Ademais, a ativação da resposta imunológica celular faz com que as vacinas de DNA apresentem potencial aplicação na terapêutica contra o câncer.
O grande avanço que a Biotecnologia tem sido um grande aliado no
desenvolvimento deste tipo de vacinas, em especial da técnica do DNA recombinante. A produção de uma vacina gênica se baseia na inserção de um ou mais genes do patógeno em um plasmídeo. Várias técnicas vêm sendo utilizadas com intuito de melhorar a entrega destes plasmídeos recombinantes, evitando, assim, a sua degradação por nucleases no citoplasma das células. 3.6 Características Gerais da Imunização Passiva
A Imunização Passiva é obtida pela transferência à criança de anticorpos
produzidos por um animal ou outro homem. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses. Isso é feito pela transferência de soro ou gamaglobulinas de um doador imune para um indivíduo não imune. Alternativamente, células imunes de um indivíduo imunizado podem ser usadas para transferir imunidade. Imunidade passiva pode ser adquirida naturalmente ou artificialmente.
3.7 Imunização via colostro e por transferência de anticorpos via
placenta
A imunidade é transferida da mãe para o feto através da transferência
placentária de IgG ou transferência pelo colostro de IgA. São duas formas de imunização em que um indivíduo recebe anticorpos de outro indivíduo, por uma via natural. Na imunização por transferência placentária alguns tipos de anticorpos atravessam a placenta, passando da circulação materna para a fetal. Ao nascer, a criança possui uma grande quantidade desses anticorpos, que permanecem em seu organismo por 6 a 9 meses.
Na imunização por transferência via colostro sabe-se que é muito
importante o leite produzido nos primeiros dias logo após o parto, que é chamado colostro. Sua concentração de anticorpos é muito elevada, e esses anticorpos atapetam o tubo digestivo da criança, constituindo-se em uma eficiente barreira contra infecções intestinais. Além de anticorpos, o leite materno também contém outros fatores de proteção, como células fagocitárias e anticorpos.
O leite materno não é apenas o mais adequado alimento que um recém-
nascido pode receber. Trata-se, ainda, de uma poderosa arma de prevenção e de combate às infecções, que a criança recebe de sua mãe, pois contém anticorpos. 3.8 Terapias passivas com anticorpos
São feitas quando o organismo já está contraído com a doença e utilizam-
se anticorpos para combater os agente infecciosos, diferente da ativa que onde coloca-se o agente inativado pro sistema imune produzir as próprias defesas.
3.9 Indicações e precauções para o uso da terapia com
Imunoglobulina.
Esse tipo de terapia é utilizado quando há uma decaída brusca na
imunidade do organismo a ser tratado. É feita, por exemplo, para o tratamento de Leucemia, onde essa terapia é imprescindível. As precauções são quanto a ter um diagnóstico preciso, isto é, deve-se observar coisas como: o corpo não está produzindo anticorpos? Está produzindo células imaturas? Está produzindo e havendo sequestro? Qual é a reação situação? Pois, algumas vezes o organismo está produzindo exacerbadamente imunoglobulinas mas o resultado do exame mostra que há baixa contagem do mesmo, pois o sistema imune está utilizando todas. Se começar-se um tratamento nessas condições, o organismo que estava reagindo bem pode começar a ficar mal, pois ele irá identificar que já se tem as células suficientes e vai parar de produzir. Por isso a importância do diagnóstico e da causa da doença.