Nana Buruque

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Nanã Buruquê

O mistério ancião
Trata-se de uma planta nativa da Ásia, habitante de cursos de água
lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. É
enraizada no fundo lodoso por um rizoma vigoroso, do qual partem
grandes folhas arredondadas, sustentadas acima do espelho de água
por longos pecíolos. Produz belas flores rosadas ou brancas, grandes e
com muitas pétalas. É conhecida pela longevidade das suas
sementes, que podem germinar após 13 séculos.
Simboliza a pureza do corpo e da mente.
A água lodosa que acolhe a planta é símbolo do apego e dos
desejos carnais.
A flor que desabrocha sobre a água em busca de luz é a
promessa de pureza e elevação espiritual.
Um dos ambientes mais importantes do planeta.

Jacarés, capivaras, peixes, onça-pintada, macacos, lobo-guará, cervo-do-pantanal, bicho-


preguiça, tamanduá, lagartos, tartarugas, cobras (jibóia e sucuri) e pássaros (tucanos, jaburus,
garças, papagaios, araras, emas, gaviões).

A região pantaneira tem grande importância na regulagem do clima, e do nível dos rios de uma
região.
PANTANAL
Orixá cósmica da Sexta Linha de Atuação
de Umbanda Sagrada

Linha da Evolução

Par com Obaluaê (universal)

Atua nos vícios e desequilíbrios mentais

Campo preferencial de atuação: emocional


– aquieta os seres paralisando sua
evolução (quando necessário)
1. Passagem do plano espiritual para o plano material (encarnação) – Adormece o espírito
para encarnar

2. Elemento: água-terra (lodo, lama, águas paradas, fundos dos rios)

3. Mito da formação dos humanos por Oxalá:

“TENTATIVAS DE OXALÁ PARA CRIAR O HOMEM: Tentou o ar, a madeira, a pedra, o


fogo, azeite, água e até vinho de palma.
Nanã apontou para o fundo do lado com seu Ibiri e retirou uma porção de lama. Oxalá
moldou a lama e Olorum soprou-lhe vida. Assim, fez-se os humanos. Ao final, eles devem
devolver seus corpos para Nanã”.

Emi – sopro divino que dá vida e sustenta o ser


Eemi – respiração (a presença contínua do Emi)
Mi – respirar

Uma vez que o corpo é fornecido com a EMI através da ação divina, ara [corpo] agora tem
Eemi [respiração] e começa a mí [respirar].
Sua guia e
cor é a Lilás V O
L
N i b
R
O
i o a m
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l l l
x
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n e u l
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ã t a u
s a ê
Ametrino Rubelita
Ametista bem clarinha também
serve como pedra de Nanã
Saudação
Saluba, Nanã!
Salve a Senhora Mãe de todas as Mães
Nos refugiamos em Nanã

Nanã – dizem aqueles que entendem a língua ioruba que Nanã


significa raiz ou senhora de respeito
Ibiri
Sincretismo: Santa Ana

Dia da semana: Domingo (algumas casas a


colocam junto de Obaluaê na segunda, outros
no sábado)

Dia: 26 de julho – Dia das avós e de Santa Ana


(Santa Ana é tida pelo Proto-Evangelho de
Tiago como mãe de Maria e avó de Jesus)

Cor: Lilás

Domínio: Vida, morte, sabedoria, evolução,


decantação emocional e cura de vícios

Metal: Diz-se, pelos mitos, que Nanã não usa


metal por sua briga com Ogum. Contudo,
atribui-se o chumbo em alguns lugares.
Mito de Nanã com os metais de Ogum

Em resumo, Ogum queira passar pelo pântano.


Nanã afirmou que deveria Ogum pedir licença. Ogum, orgulhoso, se
negou a pedir licença. Ogum não pede. Ogum faz. Assim, ao entrar
no pântano, foi afundando e teve que lutar para sair. Quase morreu.
Ogum chamou Nanã de feiticeira e disse que iria cravar o pântano
com lanças para cortar a carne de Nanã. Nanã disse:

“Tu és poderoso, jovem e impetuoso, mas precisa aprender a


respeitar as coisas. Por minhas terras não passarás, garanto”.

Ogum teve que achar outro caminho.


Outra lenda diz
(em alguns casos sendo consequência da anterior):

Foi realizada uma reunião e Ogum foi considerado o


maior dos Orixás. Nanã não se conformou em ser
derrotada e assumiu que não usaria mais os
utensílios de metal criados por Ogum (escudos,
lanças, facas e setas para caça e pesca). Por isso, ela
não aceita oferendas com objetos de metal.
Por estas razões, as rixas de Ogum com
Nanã, em muitos terreiros de nação,
não se pode oferecer a Nanã nenhum
animal que tenha sido ritualizado com o
obé (faca), pois é um instrumento de
domínio de Ogum. Utiliza-se
instrumento de madeira (cana brava)
para tais rituais de imolação para
oferenda a Nanã.
Laranja lima, figo, ameixa, melancia, uva escura,
melão, limão, fruta do conde, coco seco, banana
da terra, abacaxi, jaca
Manjericão Roxo, Colônia, Ipê Roxo, Folha
da Quaresma, Erva de Passarinho, Dama da
Noite, Canela de velho, Salsa da Praia,
Manacá.
Velas brancas e lilases, champagne rosê,
calda de ameixa ou de figo, melancia, uva,
figo, ameixa e melão. Oferendar à beira de
um lago ou rio.
Água de lagos ou rio com
crisântemos e guiné macerados e
curtidos por 72 horas.
Ajeum – comida de Orixá

Acaçá, pipoca, farofa de dendê, peixe cozido com


pouco sal, farofa de amendoim torrado, aipim
cozido no dendê, Aberem, mugunzá, efó,
sarapatel, feijão com coco, pirão com batata roxa.

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