SuplementoGIHABH COT FinancPFv014 PDF
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Suplemento GIHAB/BH
Suplemento
GIHAB/BH
COT
FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO
PESSOA FÍSICA – v014
Vigência: 26/04/2018 1
COT - Financiamento Imobiliário Pessoa Física – v014
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SUMÁRIO
1 Finalidade --------------------------------------------------------------------------------------- 3
5 Apensos ----------------------------------------------------------------------------------------- 13
5.1 Apenso I – Comprovante de Vistoria ------------------------------------------------- 14
5.2 Apenso II – Declaração de Execução ------------------------------------------------ 15
5.3 Apenso III – Croqui Esquemático – Sistemas de Esgoto Individual ---------- 16
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1 FINALIDADE
2 ORIENTAÇÕES GERAIS
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3 CRITÉRIOS, CONVENÇÕES E CONCEITOS ADICIONAIS
Os itens a seguir procuram tratar de forma objetiva, dentro de critérios e convenções definidos
pela GIHAB/BH, questões que apresentam subjetividade na análise ou indefinição normativa.
Tem como objetivo principal estabelecer padrões para homogeneizar procedimentos, nivelar
entendimentos e propiciar atuação uniforme das empresas credenciadas.
3.1.2 O Apenso I será dispensado apenas nos casos em que a OS tenha sido demandada pela
GILE ou GIGAD.
3.2.1 Para efeito de avaliação/análise do imóvel, deverá ser admitida como atualizada a
certidão de inteiro teor da matrícula do imóvel expedida em até 180 dias da data de abertura da
OS.
3.2.2.1 Caso haja incompatibilidade entre o documento utilizado para realizar a avaliação/análise
e o documento apresentado para contratação, a GIHAB/BH será consultada.
3.2.3 Excepcionalmente, será admitida para avaliações de imóveis demandadas pela GIHAB,
GILIE e GIGAD, a utlização de matrícula desatualizada em função da especificidade dessas
demandas.
3.3.1 Para avaliação de terrenos, além da certidão de inteiro teor da matrícula do imóvel, será
necessária a verificação de documento oficial do Poder Público Municipal, a exemplo da
Informação Básica, que identifique claramente em croqui o imóvel avaliando, informe parâmetros
urbanísticos e possíveis restrições para utilização (como áreas de APP, previsão de
desapropriação, área sujeita à inundação), etc.
3.3.2 A conclusão de avaliação de terreno sem a verificação desse tipo de documento poderá
acarretar penalidade para a empresa credenciada, visto que a definição de valor de qualquer
imóvel pressupõe sua correta e inequívoca identificação bem como o conhecimento das
possibilidades de uso.
3.3.3 A informação básica deverá ser solicitada ao agente demandante da avaliação e anexada
no SIOPI (digitalizada como anexo do laudo).
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3.3.4 Algumas Prefeituras já disponibilizam o serviço de obtenção de Informação Básica pela
internet, sendo que a solicitação poderá ser feita pela própria empresa credenciada de forma a
agilizar a finalização do trabalho:
3.4.1 Nas concessões de financiamento, o enquadramento dos imóveis como novo ou usado é
de responsabilidade das agências da CAIXA.
3.4.2 Para subsidiar tal enquadramento, a situação do imóvel deverá ser informada nos
seguintes campos do laudo de avaliação:
• Ocupação;
• Estado de conservação;
• Idade estimada (anos);
• Informações complementares
3.5.2 Até 31/12/2018, será exigido acesso por via pavimentada a todas as unidades novas a
serem financiadas em empreendimentos com mais de 12 unidades.
3.6.1 Nos casos em que se exige acesso por via pavimentada, a pavimentação deve ser
definitiva e configurar uma solução adequada para tráfego. Também devem ser observadas
condições adequadas de escoamento de águas pluviais. É minimamente necessária a existência
de escoamento superficial de águas pluviais (normalmente meio-fio e sarjeta).
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3.6.2 Para pavimento não asfáltico (calçamento poliédrico, piso intertravado, etc...), a sarjeta
deve ser dispensada e o meio-fio exigido.
3.6.4 Imóveis novos localizados em ruas com pavimentação deteriorada não devem ser aceitos
em garantia.
3.7.1 Nos casos de imóvel com abastecimento de água pela concessionária local, deverá ser
verificada a existência de cavalete adequado para instalação de hidrômetro.
3.7.2 Nos casos em que é exigida a Outorga de uso da água pelo Poder Público (IGAM) (ver
item 3.4.2 do COT), deverão ser observados os seguintes aspectos:
• Identificação da localização do poço/cisterna por meio de vistoria;
• Confirmação da vinculação do documento apresentado com o poço/cisterna identificado;
• Confirmação de que a outorga está válida e foi expedida em nome de ente público,
associação de moradores ou no nome do condomínio/loteamento.
• Para poço/cisterna que abasteça apenas um imóvel, será admitida outorga em nome de
particular.
3.8.2 O padrão de energia deverá estar ligado à rede pública, mas o medidor individual
(Relógio) não precisa estar instalado.
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3.9 Circuitos Elétricos (Complementa item 2.11 do Anexo I do COT)
3.9.1 Nos casos em que o Quadro de Distribuição de Energia da unidade apresentar apenas 4
disjuntores, a manifestação sobre a aceitação do imóvel em garantia deve ser realizada
conforme uma das alternativas a seguir:
3.10.2 Para imóveis novos, o atendimento aos afastamentos entre tanques sépticos, distâncias
de lençol freático, de corpos d’água, de pontos públicos de abastecimento de água, de ramais de
água, de árvores, das divisas e limites do terreno, de construções, bem como de dimensões
mínimas de tampas, tanques e demais componentes será declarado pelo construtor no Apenso II
– Declaração de Execução de Sistema de Tratamento de Esgoto Individual.
3.10.2.1 Estes requisitos deverão ser objeto de inspeção meramente visual pelo credenciado,
sem a necessidade de utilização de instrumentos de medição para confirmação do atendimento.
3.10.2.2 Caso seja constatado, pela simples inspeção visual, que determinado requisito não foi
claramente cumprido pelo construtor, mesmo que declarado no Apenso II, deverá ser apontado
no laudo de avaliação como pendência para aceitação do imóvel em garantia.
3.10.3 Para imóveis usados, o atendimento aos requisitos previstos no Apenso III devem ser
verificados pela empresa credenciada e a inobservância de qualquer um deles ensejará a
negativa de aceitação em garantia.
3.10.4 Não devem ser admitidas fossas sépticas que apresentem apenas tubos de PVC como
abertura para inspeção, manutenção e limpeza.
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3.10.5.1 Apenas para estes casos, o laudo de avaliação deve informar as seguintes pendências
para contratação:
• Manual de Instalação, Operação, Manutenção e limpeza fornecido pelo Fabricante;
• Termo de Ciência quanto à utilização de componente não convencional para destinação do
esgoto doméstico, assinado pelo proponente (comprador);
• Termo de recebimento do manual contendo procedimentos de inspeção, manutenção e
limpeza do sistema, assinado pelo proponente (comprador).
3.10.6 O Apenso III deste Suplemento apresenta croqui esquemático com as principais
exigências previstas em norma para o sistema individual. As indicações nele contidas são
orientativas à rede de credenciados com o objetivo de facilitar e padronizar o entendimento e
não se sobrepõem às normas técnicas citadas.
3.11.1 Nas situações em que é admitida a cobertura em laje impermeabilizada, devem ser
observados os seguintes aspectos:
3.11.1.1 Para laje de forro, sem acesso para utilização do pavimento superior como piso, admite-
se que haja apenas a proteção mecânica da manta de impermeabilização.
3.11.1.2 Caso a laje impermeabilizada seja utilizada como terraço, mesmo que parcialmente
coberto por telhado, não será admitida apenas a proteção mecânica da manta de
impermeabilização ou mesmo piso cimentado. Nestes casos, obrigatoriamente o piso deverá
estar revestido (cerâmica, porcelanato, pedra, etc...).
3.11.1.3 Em todos os casos em que é adotada laje impermeabilizada, deverá ser verificada a
apresentação de ART de Impermeabilização correspondente (anexada no SIOPI) e sua ausência
será motivo para negativa de aceitação do imóvel como garantia.
3.12.1 Imóvel edificado em alvenaria estrutural deve ter as espessuras de paredes verificada
pelo engenheiro credenciado para confirmação do atendimento às normas pertinentes.
3.12.3 Caso as espessuras mínimas citadas acima não tenham sido observadas, o imóvel não
pode ser aceito em garantia e deverá ser consignado no campo “Informações Complementares”
o seguinte texto:
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3.13 Sistemas Construtivos Não Convencionais (Complementa Item 3.6 do COT)
3.13.3 Nestes casos, o credenciado deverá concluir o trabalho com negativa da garantia e incluir
no campo “Informações Complementares” o seguinte texto:
“Imóvel edificado com utilização de material ou sistema construtivo inovador ou não
convencional (especificar qual é o material ou sistema construtivo identificado). O imóvel poderá
ser aceito em garantia caso haja manifestação favorável da GIHAB após análise.”
3.14.1 Sempre que houver identificação de patologias no imóvel avaliando, os danos devem ser
descritos no campo “Informações Complementares” do laudo com manifestação objetiva:
• Se os danos físicos forem considerados simples e de solução pouco onerosa, não
comprometem a aceitação em garantia;
• Caso sejam considerados graves e de solução complexa e/ou onerosa, comprometem a
aceitação em garantia.
3.14.2 Casos sejam identificados danos físicos graves em áreas comuns do empreendimento,
mesmo que não afetem diretamente o imóvel avaliando, a situação é motivo de negativa de
garantia.
3.14.3 Quando houver revistoria para verificação do atendimento de pendências e não for
possível se certificar dos procedimentos adotados pelo construtor para solução de vícios
construtivos graves (por exemplo: infiltrações graves, umidade ascendente em paredes, etc...),
deverá ser exigida ART específica para os reparos realizados.
3.15.1 Nos casos em que for apontada inadequação quanto a aberturas e seus afastamentos
em relação às divisas, as soluções para atendimento ao requisito do Código Civil devem ter
caráter definitivo.
3.15.1.1 Não são passíveis de aceitação soluções arquitetônicas provisórias, precárias ou que
possam ser retiradas/alteradas após a assinatura do contrato de financiamento.
3.15.1.2 Não deve ser aceita a colocação de parede de dry wall externa e internamente para
fechamento de vão de janela, tampouco a instalação de granito, haja vista que, visivelmente, tais
soluções têm caráter precário, não atendem os requisitos técnicos do sistema construtivo e a
esquadria anteriormente instalada (e não modificada) não é adequada ao vão.
3.15.2 Adicionalmente, esclarecemos que não cabe à CAIXA, tampouco à empresa credenciada
responsável pela avaliação/análise, a apresentação ou proposição de soluções para
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atendimento ao previsto em Código Civil. Lembramos que o laudo de avaliação/análise trata do
imóvel na situação em que se encontra no momento da vistoria.
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4 PROCEDIMENTOS TÉCNICO-OPERACIONAIS
São procedimentos complementares aos definidos no COT e que serão exigidos para atuação
das empresas credenciadas geridas pela GIHAB/BH.
4.1.1.1 Caso algum documento seja disponibilizado por outros meios (email, apresentação no ato
da vistoria, etc...) a empresa credenciada deverá solicitar ao demandante a disponibilização
imediata do arquivo no SIOPI.
4.1.1.2 A atividade poderá ter prosseguimento, mas o laudo só deverá ser emitido após a
inclusão de todos os documentos no SIOPI.
4.1.2 Para demandas de análise (B-437 e B-438), os documentos devem estar disponibilizados
no SIOPI ou no dossiê da operação.
4.1.2.1 Caso algum documento seja disponibilizado por outros meios (email, apresentação no ato
da vistoria, etc...) a empresa credenciada deverá solicitar ao demandante a disponibilização
imediata do arquivo no SIOPI ou o arquivamento no dossiê da operação.
4.1.2.2 A atividade poderá ter prosseguimento, mas o laudo só deverá ser emitido após a
inclusão de todos os documentos no SIOPI ou dossiê.
4.2.1 Quando houver a emissão de novo laudo após realização de vistoria para verificação do
atendimento de pendências, a peça técnica deverá apresentar:
• Data de vistoria: a data da nova vistoria realizada;
• Data de referência: a data da realização da atribuição de valor ao imóvel;
• Data de emissão: a data da efetiva emissão do novo laudo.
• Informações Complementares: Após a inclusão das observações julgadas necessárias,
deverá ser inserido o texto: “Este laudo substitui o laudo anterior devido à constatação do
atendimento das pendências (citar as pendências).”
• Relatório fotográfico: Além das fotos que caracterizam o imóvel, o relatório fotográfico
deverá conter fotos que demonstram o atendimento das pendências anteriormente
apontadas.
4.3.1 Tratam-se de demandas a serem atendidas com subsídio da CAIXA. Como todas as
demandas A-412 e A-414 necessitam de verificação da GIHAB de vinculação para validação no
SIOPI, os laudos de avaliação dessas atividades que forem validados pelas GIHAB/BH não
devem ser substituídos pelas empresas credenciadas no sistema sem prévia autorização.
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4.3.2 Sempre que houver necessidade de substituição desses laudos, os novos trabalhos
devem ser encaminhados à GIHAB/BH para nova verificação e posterior autorização para
inclusão no SIOPI.
4.4.1 Caso seja recebida OS demandada por meio de atividade cuja remuneração é
incompatível com o tipo de imóvel a ser avaliado, deverá ser solicitado formalmente à GIHAB/BH
a alteração da remuneração ou da atividade, antes da conclusão dessa OS no SIOPI.
4.4.3 A empresa credenciada que realizar o serviço sem comunicar previamente à GIHAB/BH
sobre a necessidade de alteração do valor de remuneração não fará jus à remuneração
complementar.
4.4.4 Para as ordens de serviço para atividades A-412 e A-414, quando realizadas nos moldes
da atividade A-413 por ausência de subsídio CAIXA, não é necessária a solicitação formal à
GIHAB/BH para a alteração da remuneração ou da atividade.
4.5.2 Cada empresa credenciada deve encaminhar mensalmente à GIHAB/BH 6 (seis) dados
de mercado da área de atuação da GIHAB/BH, preferencialmente da região metropolitana de
Belo Horizonte. Estes dados devem ser digitados no SimilCred. Não são admitidos laudos de
avaliação como dados de mercado.
4.5.3 Os documentos e arquivos dos modelos de regressão ( formato .srn, .sda, etc...)
utilizados para elaboração dos trabalhos devem, obrigatoriamente, ser anexados ao SimilWeb.
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5 APENSOS
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5.1 Apenso I – Comprovante de Vistoria
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5.2 Apenso II – Declaração Execução de Sistema de Tratamento de Esgoto Individual
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5.3 Apenso III – Croqui Esquemático - Principais exigências NBR 7.229 e NBR 13.969
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