Plano Diretor

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO

Secretaria de Governança Urbana, Planejamento e Meio Ambiente


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§ 2º. Os parâmetros urbanísticos para cada zona, conforme características de uso do solo,

estão apresentados no Anexo VI desta Lei e serão detalhados na Lei de Parcelamento,

Ocupação e Uso do Solo (LPOUS).

§ 3º. As definições das atividades permitidas para cada zona, conforme características de

uso do solo, serão estabelecidas na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo

(LPOUS).

§ 4º. Os instrumentos urbanísticos aplicáveis em cada zona estão detalhados no TÍTULO V

– DOS INSTRUMENTOS DO ORDENAMENTO TERRITORIAL URBANO desta Lei.

Subseção I – A Zona de Ocupação Preferencial (ZOP)

Art. 35º. A Zona de Ocupação Preferencial é constituída por áreas de urbanização

consolidada de uso misto, residencial e não residencial, providas de serviços e infraestrutura

urbana, onde se pretende promover o adensamento e o desenvolvimento urbano.

§ 1º. Na ZOP predomina o uso convivente, que permite o uso não residencial compatível

com moradia.

§ 2º. A Zona de Ocupação Preferencial é subdividida a partir de critérios de ocupação do

solo, condições de adensamento e suporte de infraestrutura disponível.

Art. 36º. A Zona de Ocupação Preferencial 1 (ZOP-1) compreende as áreas de uso

predominantemente residencial unifamiliar, com baixa densidade e/ou com predominância

de lotes de dimensões inferiores ao lote mínimo estabelecido para as Zonas de Ocupação

Preferencial (360 m²) e/ou com infraestrutura viária insatisfatória para articulação com as

vias coletoras municipais, onde se pretende restringir o adensamento e a verticalização.

Art. 37º. São diretrizes da Zona de Ocupação Preferencial 1 (ZOP-1):

I. estimular o uso residencial unifamiliar de baixa densidade;

II. fomentar o desenvolvimento do comércio local;

III. promover o aumento de áreas permeáveis particulares e públicas;

IV. restringir o tráfego de veículos de carga.

Art. 38º. A Zona de Ocupação Preferencial 2 (ZOP-2) se caracteriza por áreas de baixa e

média densidade, favoráveis ao adensamento controlado, constituída por lotes com

dimensões próximas ao lote mínimo estabelecido para as Zonas de Ocupação Preferencial

(360 m²), onde se observa um processo de renovação urbana caracterizado por edificações

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multifamiliares construídas de forma isolada e que se pretende limitar a verticalização e

controlar o adensamento.

Art. 39º. São diretrizes da Zona de Ocupação Preferencial 2 (ZOP-2):

I. controlar o adensamento, através do uso residencial unifamiliar e multifamiliar de média

densidade;

II. estimular o uso misto nas edificações multifamiliares;

III. favorecer o estimular o comércio de bairro;

IV. promover o aumento de áreas permeáveis particulares e públicas;

V. restringir a implantação de atividades de grande porte, que possam gerar repercussões

negativas.

Parágrafo único: Os critérios de classificação das atividades conforme o porte e as

repercussões negativas de suas instalações serão estabelecidos na Lei de Parcelamento,

Ocupação e Uso do Solo (LPOUS).

Art. 40º. A Zona de Ocupação Preferencial 3 (ZOP-3) consiste em áreas favoráveis ao

adensamento e à verticalização, constituída por lotes de dimensões superiores ao padrão

médio municipal e/ou dotadas de boa infraestrutura viária para articulação com as vias

coletoras municipais e de serviços/equipamentos públicos e/ou onde se observa um

processo de renovação urbana caracterizado por edificações multifamiliares.

Art. 41º. São diretrizes da Zona de Ocupação Preferencial 3 (ZOP-3):

I. estimular o uso misto e de implantação de atividades comerciais de médio porte que

potencializem o entorno;

II. aplicar instrumentos urbanísticos que aproveitem a valorização imobiliária como forma de

cumprir a função social da cidade.

Art. 42º. A Zona de Ocupação Preferencial 4 (ZOP-4) consiste nas áreas situadas dentro

dos perímetros urbanos dos povoados rurais, com baixa densidade construtiva e

populacional, com lotes com dimensões acima do padrão médio municipal (360m²) e

predominância de edificações térreas com características construtivas vernaculares e baixo

padrão de conservação e áreas em torno de 100m² para uso predominantemente

residencial, com a presença de poucos equipamentos públicos e comércios, localizadas ao

longo da estrada de acesso à Zona Rural e próximas do “Estradão da CENIBRA”.

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Parágrafo único: A ZOP-4 possui potencial para a implantação de usos que deem suporte

às atividades turísticas e favoreçam o incremento de fluxo de pessoas à Zona Rural com

foco no turismo.

Art. 43º. São diretrizes da Zona de Ocupação Preferencial 4 (ZOP-4):

I. implantar a regularização fundiária;

II. estimular o uso residencial unifamiliar de baixa densidade;

III. inibir a verticalização através de instrumentos urbanísticos restritivos;

IV. fomentar o desenvolvimento do comércio local e de atividades de apoio ao turismo rural,

ecológico e de aventura;

V. garantir o aumento de áreas permeáveis particulares e públicas;

VI. restringir o tráfego de veículos de carga

VII. implantar sistema de esgotamento sanitário.

Subseção II – A Zona de Centralidade (ZC)

Art. 44º. A Zona de Centralidade é constituída por áreas de urbanização consolidada que

dispõem de alta concentração de comércio e serviços, providas de malha viária dotada de

transporte coletivo, onde se pretende estimular o uso residencial e o desenvolvimento

orientado ao transporte sustentável (DOTS).

Art. 45º. A Zona de Centralidade, segundo critérios de concentração de comércio e

serviços, equipamentos públicos e capacidade de polarização, se subdivide em:

Art. 46º. A Zona de Centralidade 1 (ZC-1) é constituída pela área central da cidade e parte

de alguns bairros contíguos em razão das condições de articulação viária, onde se encontra

a maior concentração de equipamentos e órgãos públicos do Município, além de grande

oferta de bens e serviços e de transporte coletivo.

Art. 47º. São diretrizes da Zona de Centralidade 1 (ZC-1):

I. incentivar o uso residencial;

II. implementar a reabilitação urbana da área central;

III. ordenar o sistema viário;

IV. incentivar a construção de edifícios-garagem;

V. ampliar e qualificar os espaços livres de uso público;

VI. estimular o desenvolvimento de serviços inovadores.

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Art. 48º. A Zona de Centralidade 2 (ZC-2) é constituída pelas áreas que atendem como

centros de bairros e oferecem infraestrutura satisfatória de comércio e serviços e de

transporte coletivo, porém com baixa oferta de equipamentos públicos, ou possuem

potencial locacional para a indução de centralidades de bairro de forma a equilibrar a oferta

de comércio, serviços e equipamentos públicos.

Art. 49º. São diretrizes da Zona de Centralidade 2 (ZC-2):

I. incentivar o uso misto;

II. estimular a instalação de equipamentos e serviços públicos;

III. incentivar a diversidade de serviços comerciais;

IV. ordenar o sistema viário;

V. ampliar e qualificar os espaços livres de uso público.

Art. 50º. A Zona de Centralidade 3 (ZC-3) se caracteriza pelo corredor viário constituído

pela Avenida Magalhães Pinto, via arterial que interliga a área central da cidade aos bairros

localizados em sua porção norte, além das vias Jacaraípe e Paquetá, cuja grande oferta de

transporte coletivo e boa concentração de comércio e serviços favorece o adensamento ao

longo da avenida e em seu entorno imediato.

Bairro nazare
Art. 51º. São diretrizes da Zona de Centralidade 3 (ZC-3):

I. estimular o uso residencial;

II. incentivar o uso misto e as fachadas ativas;

III. incentivar a diversidade de serviços comerciais;

IV. estimular a instalação de equipamentos e serviços públicos;

V. desenvolver estratégias de desenvolvimento orientado para o transporte sustentável;

VI. propor melhorias para o transporte ativo.

Subseção III – A Zona de Grandes Instalações (ZGI)

Art. 52º. A Zona de Grandes Instalações é caracterizada pela predominância de lotes de

maiores dimensões; edificações de grande porte tais como galpões, uso

predominantemente de atividades relacionadas ao comércio e prestação de serviços

potencialmente causadores de efeitos adversos e inconvenientes de caráter ambiental e

urbanístico (retíficas e mecânicas, ferragem, pré-moldados, garagens de empresas de

viação, cemitérios, presídios, universidade, etc.) e presença do uso residencial, distribuídos

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I. incentivar a instalação de empresas de médio e grande porte, sem prejuízo da

qualidade urbana local;

II. estimular o uso misto;

III. estimular a instalação de equipamentos e serviços públicos;

IV. ordenar o sistema viário e propor melhorias para o transporte ativo.

Subseção IV – A Zona de Especial Interesse Social (ZEIS)

Art. 59º. A Zona de Especial Interesse Social (ZEIS) se constitui em instrumento de política

urbana de habitação que permite a inclusão da população de menor renda no direito à

cidade e à terra urbanizada, através da regularização fundiária ou da produção habitacional

em vazios urbanos como em imóveis subutilizados.

Art. 60º. A Zona de Especial Interesse Social, conforme suas características de uso e

ocupação, se subdivide em:

Art. 61º. A Zona de Especial Interesse Social 1 (ZEIS-1), constituída por ocupações em

áreas com restrição ambiental ou em situações de risco, como fundo de vale ou encosta,

que permitem o reassentamento de famílias instaladas em seu entorno; caracteriza-se pela

presença de lotes com áreas abaixo de 200m², por vezes subfragmentados informalmente,

sem registro cartorário, com geometria irregular e testadas inferiores a 10m; com alta

densidade habitacional e construtiva; com edificações de baixa qualidade construtiva e

dimensões abaixo de 70m², com baixo grau de conforto ambiental, possui usos mistos com

predominância do uso residencial, com atividades de comércio e serviços complementares e

pouca oferta de equipamentos públicos, possui sistema viário subdimensionado e baixa

infraestrutura, implantado em terrenos com declividades elevadas e baixa acessibilidade,

apresentam alto grau de circulação de pessoas, motocicletas e bicicletas e baixo fluxo de

veículos pesados e de passeio.

Art. 62º. São diretrizes da Zona de Especial Interesse Social 1 (ZEIS-1):

I. promover a regularização urbanística e fundiária nos termos da Lei Federal 13.465 de

11 de Julho de 2017, respeitando as especificidades dos assentamentos;

II. realocar os imóveis em situação de risco;

III. implementar a recuperação ambiental;

IV. realizar a mitigação dos riscos geológicos, geotécnicos e hidrológicos;

V. ampliar a instalação de equipamentos e serviços públicos.

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Parágrafo único: Os parâmetros urbanísticos para construção e os procedimentos para

regularização fundiária das edificações serão estabelecidos pela Lei de Parcelamento,

Ocupação e Uso do Solo (LPOUS).

Art. 63º. A Zona de Especial Interesse Social 2 (ZEIS-2) é constituída por aglomerados

subnormais e loteamentos irregulares sem infraestrutura, mas com condições de

manutenção da população residente, constituída por famílias de baixa renda.

Art. 64º. São diretrizes da Zona de Especial Interesse Social 2 (ZEIS-2):

I. promover a regularização urbanística e fundiária nos termos da Lei Federal 13.465 de

11 de Julho de 2017, respeitando as especificidades dos assentamentos;

II. instituir assistência técnica e gratuita habitacional de interesse social;

III. promover a recuperação ambiental;

IV. implementar obras de infraestrutura urbana;

V. ampliar a instalação de áreas verdes, equipamentos e serviços públicos;

VI. incentivar o uso comercial.

Art. 65º. Nas ZEIS-1 e ZEIS-2 devem ser elaborados planos de intervenção específicos,

preferencialmente pelo Executivo Municipal, para regularização fundiária, urbanização,

produção e/ou melhorias habitacionais.

§ 1º. Os planos de intervenção deverão ter a participação direta dos moradores e

representantes da sociedade civil organizada envolvidos no processo.

§ 2º. Os parâmetros urbanísticos especiais para as ZEIS-1 e ZEIS-2 serão estabelecidos

na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo (LPOUS).

§ 3º. Os planos de intervenção elaborados pelos moradores ou entidades representativas

deverão ser submetidos à Prefeitura para assistência técnica, jurídica e social, se

necessária, e aprovação.

Art. 66º. A Zona de Especial Interesse Social 3 (ZEIS-3) é constituída por vazios urbanos

localizados próximos de áreas com melhor infraestrutura urbana, de imóveis subutilizados

em porte e condições favoráveis ao aproveitamento para habitação de interesse social e de

imóveis públicos ocupados em condições de aproveitamento a partir de reintegração de

posse.

Art. 67º. São diretrizes da Zona de Especial Interesse Social 3 (ZEIS-3):

I. promover a produção habitacional para a população de baixa renda;

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732.500 735.000 737.500 740.000 742.500 745.000 747.500 750.000 752.500 755.000

LEGENDA:
LIMITE MUNICIPAL
PERÍMETRO URBANO
SISTEMA VIÁRIO
ZONEAMENTO
(1) ZOP1 - Zona de Ocupação Preferencial 1
7.857.500

(2) ZOP2 - Zona de Ocupação Preferencial 2


(3) ZOP3 - Zona de Ocupação Preferencial 3
(4) ZOP4 - Zona de Ocupação Preferencial 4
(5) ZC1 - Zona de Centralidade 1
(6) ZC2 - Zona de Centralidade 2
(7) ZC3 - Zona de Centralidade 3
(8) ZIE - Zona de Interesse Econômico
(9) ZGI1 - Zona de Grandes Instalações 1
7.855.000

(10) ZGI2 - Zona de Grandes Instalações 2


(11) ZEIS1 - Zona Especial de Interesse Social 1
(12) ZEIS2 - Zona Especial de Interesse Social 2
(13) ZEIS3 - Zona Especial de Interesse Social 3
15
(14) ZAC - Zona Ambiental de Conservação
14

15
(15) ZAP - Zona Ambiental de Preservação
MZR - Macrozona Rural
7.852.500

MZEU - Macrozona de Expansão Urbana


15
14
4

15 15

14
7.850.000

MZR
15

14

15
7.847.500

14
15
15
15
15 15

MZEU
14 10
15

15
MZEU 11 15
9 14
12
14
11 MZEU 15
14 15 15
15 11
MZEU
7.845.000

111
8 2 MZEUMZEU
6
14 14
12 2 13 11
15
12 1 1 1 MZEU
11 112 11
14 12 15
11 MZEU 11 MZEU MZEU
6 13 MZEU
12 11 17
2 11 13
MZEU 15
7 1 MZEU
11 16
1 11
MZEU 1 12
2 11
5 1
13
2
6 11
11 6
15 2 2 14
2 2 13
15 11
1
1
14 1
MZEU
7.842.500

4 15
15
14 MZEU
13 12 11 1 11
18
1 MZEU 12
6 11 1
11 19 11
MZEU 15
13 3 11
20
1
1 15 2
MZEU 11
1
15 23 11 13
11 13 MZEU
14 13
2 2 24
3 2 11
15
7 11 13 MZEU 10 1 MZEU
MZEU 1 22
9 MZEU 2 25
21
3
6 SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNANÇA URBANA, PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
1 MZEU
2
1 26 13
13 14

PLANO DIRETOR MUNICIPAL


14
7.840.000

MZEU 3 11 1 11
2 2 12
10 MZEU 2
13
1 15
8 2 11 MZEU TÍTULO DO MAPA:

13
11 12
2
1 27
15
8 2
6
ANEXO II - MACROZONEAMENTO
12 5 13 MZEU
28 ZONEAMENTO
11 15 DATUM: ESCALA: DATA:
2
12 1
13 MZEU UTM SIRGAS 2.000 1:40.000 NOV/2019
29
12 2
ESCALA GRÁFICA: FOLHA:

Metros
0 600 1.200 2.400 3.600 4.800 ÚNICA
750.000

LEGENDA:
VILA SÃO FRANCISCO
LIMITE MUNICIPAL
VILA BOM JESUS PERÍMETRO URBANO
INDUSTRIAL NOVO REMO
SISTEMA VIÁRIO
JÚLIA KUBISTCHEC
DISTRITOS DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
ZONAS DE CENTRALIDADES
NOVA TIJUCA

(5) ZC1 - Zona de Centralidade 1


CALADINHO
(6) ZC2 - Zona de Centralidade 2
(7) ZC3 - Zona de Centralidade 3

GIOVANNINI 6

DISTRITO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA


MORADA DO VALE

BOM JESUS

7 APARECIDA DO NORTE

UNIVERSITÁRIO
ALTO GIOVANNINI
7.840.000

VILA JACINTO DAS NEVES

VILA M. LINHARES

PROFESSORES VILA SÃO DOMINGOS

BELA VISTA

NAZARÉ

SANTA TEREZINHA

SANTA HELENA

NOSSA SENHORA DA PENHA

MANUEL DOMINGOS

NOSSA SENHORA DO CARMO ALDEIA DO LAGO

CENTRO

DISTRITO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

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PLANO DIRETOR MUNICIPAL


TÍTULO DO MAPA:

ANEXO II - MACROZONEAMENTO
DISTRITOS DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
DATUM: ESCALA: DATA:

UTM SIRGAS 2.000 1:4.747 NOV/2019

ESCALA GRÁFICA: FOLHA:

Metros
0 70 140 280 420 560 ÚNICA
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ANEXO III – MAPA DOS SETORES MUNICIPAIS

Apresenta-se a seguir o Mapa dos Setores Municipais (1 página).

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ANEXO IV – CRITÉRIOS LOCACIONAIS DE EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS

Critérios Locacionais de Equipamentos Comunitários

RAIO DE ÁREA MÍNIMA DO


EQUIPAMENTOS POPULAÇÃO ATENDIDA LOCALIZAÇÃO PREFERENCIAL
INFLUÊNCIA (m) TERRENO (m²)
Centro de Educação
300 alunos/equip. 1.000 3.000 Próximo de residências.
Infantil
Centro de Ensino
1.050 alunos/equip. 1.500 8.000 Próximo de residências.
Fundamental
Em centro de bairro com acesso
Centro de Ensino Médio 1.440 alunos/equip. 3.000 11.000
ao transporte coletivo.

Posto de Saúde 3.500 hab./equip. 1.000 1.000 Próximo de residências.

Unidade de Pronto- Em centro de bairro com acesso


75.000 hab./equip. Regional 5.000
Atendimento ao transporte coletivo.

Hospital Regional 200.000 hab./equip. Regional 31.000 Próximo as vias arteriais.

Em área adensada e de fácil


acesso, distantes de
Posto Policial 20.000 hab./equip. 2.000 900
equipamentos de ensino e
residências.

Batalhão de Incêndio 120.000 hab./equip. Regional 10.000 Em local de fácil e rápido acesso.

Praças de Vizinhança 5.000 hab./equip. 600 1.000 Próximo de residências.

Em local de fácil acesso a pé ou


Parque de Bairro 20.000 hab./equip. 2.400 20.000
por transporte coletivo.

Ponto de Ônibus 500

Correios 700

Centro de Esportes 2.000

Equipamentos Culturais 2.500

Grandes Equipamentos
5.000
Culturais

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ANEXO V – CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO

Apresenta-se a seguir a Classificação do Sistema Viário de Coronel Fabriciano, composto


pelos seguintes documentos:
Mapa do Sistema Viário (01 página);
Características Geométricas das Classes de Vias (01 página).

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745.000 747.500 750.000 752.500 755.000

LEGENDA:
LIMITE MUNICIPAL
PERÍMETRO URBANO
Ciclovia
CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA
7.847.500

Rodovia - BR 381
Vias Arteriais Metropolitanas
Vias Arteriais Municipais
Vias Coletoras
Vias da Área Central
Vias Locais
Vias Potenciais
Ferrovia - EFVM

CONTENTE
7.845.000

JARDIM PRIMAVERA

JUDITH BHERING SÃO CRISTÓVÃO


POTYRA
GÁVEA

CÓRREGO ALTO
CALADÃO

RESIDENCIAL PEDRA LINDA


FREDERICO OZANAN

CHÁCARAS OURO VERDE


MANOEL MAIA

FLORESTA

FAZENDINHA
SANTA LUZIA

SANTA CRUZ

MARIA DELFINA BENEVIDES TRANQUILÃO


SÃO GERALDO

SANTO ANTONIO

SÃO VICENTE DE PAULA

SURINAN

ALIPINHO

SANTA RITA
SILVIO PEREIRA I
7.842.500

SILVIO PEREIRA II
RECANTO VERDE

SÃO DOMINGOS

MELO VIANA

CALADINHO

OLARIA JÚLIA KUBISTCHEC LAGOA DA MATA

SANTO ELOY

INDUSTRIAL NOVO REMO


CALADINHO
VILA BOM JESUS VILA SÃO FRANCISCO

NOVA TIJUCA
RESIDENCIAL POMAR

BELVEDERE
INDUSTRIAL

GIOVANNINI

MORADA DO VALE

BOM JESUS
APARECIDA DO NORTE
ALTO GIOVANNINI UNIVERSITÁRIO
7.840.000

VILA JACINTO DAS NEVES


VILA M. LINHARES

PROFESSORES VILA SÃO DOMINGOS


BELA VISTA
NAZARÉ

TODOS OS SANTOS NOSSA SENHORA DA PENHA SANTA TEREZINHA

SANTA HELENA
ALDEIA DO LAGO

MANUEL DOMINGOS NOSSA SENHORA DO CARMO

AMARO LANARI
PONTE NOVA
CENTRO

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PLANO DIRETOR MUNICIPAL


MANGUEIRAS TÍTULO DO MAPA:

ANEXO V
CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO
DATUM: ESCALA: DATA:

UTM SIRGAS 2.000 1:20.000 NOV/2019


7.837.500

ESCALA GRÁFICA: FOLHA:

Metros
0 300 600 1.200 1.800 2.400 ÚNICA
85
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Características geométricas das classes de vias

TIPO DE VIAS
CARACTERÍSTICAS ARTERIAL ARTERIAL ÁREA LOCAL COMPLETA PEDESTRE
COLETORA LOCAL
METROPOLITANA MUNICIPAL CENTRAL ESPECIAL *** ****
Largura mínima (m) 30 30 / 20* 25 / 18* 15 12 7/ 5 6/ 4 1,2 / 2
Velocidade diretriz (km/h) 60 50 50 40 40 30 20 -
Velocidade de operação (km/h) 54 45 45 36 30 30 15 -
Dist. de visibiliidade parada (m) 70 55 55 40 40 30 15 -
Raio mínimo de curvatura horiz. (m) 125 125 80 50 50 25 - -
Rampa máxima (%) 8 10 10 16 16 20 15 15
Rampa mínima (%) 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
Comprim. mínimo de concord. vert. (m) 40 30 30 30 30 30 - -
Comprimento crítico da rampa (m) 150 120 120 100 100 60 - -

* Largura admitida no caso de operação em binário


** Nas vias Locais Especiais:
I - em ZEIS-1 e ZEIS-2:
a) quando de mão dupla: largura mínima de 7m (sete metros), sendo que em casos específicos, mediante laudo técnico que ateste a
necessidade e a viabilidade, poderão ser aprovadas vias com largura mínima de 6m (seis metros);
b) quando de mão única, largura mínima de 5m (cinco metros), sendo que onde não houver cruzamentos com outras vias veiculares, deverão
ser previstas baias de acostamento no mínimo a cada 100m (cem metros) de extensão da via;
II - em ZEIS-3, largura mínima de 10m (dez metros);
III - quando sem saída, nas ZEIS: área de retorno obrigatória com raio suficiente para veículos de serviço como caminhões de coleta de lixo.
*** Nas Vias Completas:
I - em ZEIS-1 e ZEIS-2, largura mínima da caixa da via de:
a) 6m (seis metros) para vias com passeio, desde que garantida largura mínima de pista para circulação veicular com 3,5m (três metros e
b) 4m (quatro metros) para vias sem distinção entre passeio e pista para circulação veicular, onde toda a área da caixa destina-se à circulação
tanto de pedestres quanto de veículos.
II - fora de ZEIS-1 e ZEIS-2, largura mínima da caixa da via de 10m (dez metros), com passeio de no mínimo 2m (dois metros) de largura;
III - em qualquer caso, extensão máxima de:
a) 100m (cem metros) sem área de retorno obrigatória;
b) 200m (duzentos metros) com área de retorno obrigatória;
**** Nas Vias de Pedestres:
I - em ZEIS-1 e ZEIS-2: largura mínima da faixa de circulação de 1,2m (um metro e vinte centímetros);
II - em ZEIS-3, largura mínima da faixa de circulação de 2m (dois metros);
III - em qualquer ZEIS:
a) acima de 15% (quinze por cento) de declividade deve-se intercalar patamares e escadas com lances de no máximo 16 (dezesseis) degraus;
b) extensão máxima de 100m (cem metros).

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ANEXO VI – PARÂMETROS URBANÍSTICOS DO ZONEAMENTO

Apresenta-se a seguir os Parâmetros Urbanísticos do Zoneamento Municipal, composto


pelos seguintes documentos:
Tabela de Parâmetros Básicos de Parcelamento, Reparcelamento e Ocupação do
Solo por Zonas (01 página);
Tabela com Coeficiente de Aproveitamento Adicional a partir de Práticas
Sustentáveis (01 página);
Tabela de afastamentos das Edificações (01 página).

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PARÂMETROS BÁSICOS DE PARCELAMENTO, REPARCELAMENTO E OCUPAÇÃO DO SOLO POR ZONAS


Desmembramento Desdobro Coeficiente de Aproveitamento (CA)
ZONAS Taxa de Taxa de Caixa de
Testada Testada Gabarit
Lote mínimo Lote mínimo Práticas Ocupação Permeab. captação e
mínima mínima Básico Máximo o
(m²) (m²) Sustentáveis (TO) (TP) drenagem
(m) (m)
ZOP-1 250 2,0 70%
10
ZOP-2 300 250 10 2,5
80%
ZOP-3 360 3,2
12
ZOP-4 500 2,0 60%
ZC-1 3,2 20% NA
ZC-2 360 12 3,2 80%
Obrigatória
ZC-3 3,5
ZGI-1 360 12 1,2 1,0 3,5 80%
ZGI-2 360 12 3,5 80%
NA NA
ZEIS-1 1,7
(1) (2) (3) (4) (5)
ZEIS-2 2,0
ZEIS-3 125 5 (6) (7) 20%
ZIE 500 15 2,5 60% 20%
NA
ZAP 20.000 20 0,1 5% 95% Facultativa
ZAC 1.200 20 0,4 20% 70%
(1) I. Para fins de regularização fundiária, são dispensadas as exigências relativas ao tamanho dos lotes regularizados, desde que atendidas as exigências estabelecidas no Artigo 56 desta
Lei.
II. Para fins de parcelamento de solo em ZEIS, o lote mínimo deve ter 125 m² de área.
(2) I. Para fins de regularização fundiária, são dispensadas as exigências relativas à testada dos lotes regularizados, desde que atendidas as exigências estabelecidas no Artigo 56 desta Lei.
II. Para fins de parcelamento de solo em ZEIS, a testada mínima deve ter 5 metros.
(3) I. Para fins de regularização fundiária, são dispensadas as exigências relativas à Taxa de Ocupação dos lotes regularizados, desde que atendidas as exigências estabelecidas no Inciso I do
Artigo 56 desta Lei.
II. Para fins de construção nova e ampliação, a Taxa de Ocupação será de:
a) 70% (setenta por cento) no caso de edificações residenciais multifamiliares horizontais;
b) 60% (sessenta por cento) no caso de edificações residenciais multifamiliares verticais.
(4) I. Para fins de regularização fundiária, são dispensadas as exigências relativas à Taxa de Permeabilidade dos lotes regularizados, desde que atendidas as exigências estabelecidas no
Artigo 56 desta Lei.
II. Para fins de construção nova e ampliação, a Taxa de Permeabilidade será de 20%.
(5) I. Para fins de regularização fundiária, são dispensadas as exigências relativas à gabarito dos lotes regularizados.
II. Para fins de construção nova e ampliação, o gabarito permitido é o seguinte:
a) 2 (dois) pavimentos, quando a distância da edificação em relação ao eixo da via é menor que 3,00m (três metros);

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b) 3 (três) pavimentos, quando a distância da edificação em relação ao eixo da via é acima de 3,00m (três metros) e menor que 5,00m (cinco metros);
c) 5 (cinco) pavimentos, quando a distância da edificação em relação ao eixo da via é acima de 5,00m (cinco metros);
(6) I. 3,2 (três vírgula dois), se o uso for destinado para fins de produção de HIS;
II. Variável, conforme a zona predominante no entorno da região onde se insere, exceto ZAP e ZAC.
(7) I. Taxa de Ocupação de 40% (quarenta por cento) em conjuntos residenciais verticais com 2 (dois) ou mais prédios, se o conjunto residencial não dispuser de vagas de estacionamento
cobertas;
II. Taxa de Ocupação de 60% (sessenta por cento) em conjuntos residenciais verticais com 2 (dois) ou mais prédios, se o conjunto residencial dispuser de vagas de estacionamento
cobertas;
III. Taxa de Ocupação de 80% (oitenta por cento), se o uso não for destinado para fins de produção de HIS.

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Coeficientes Adicionais a partir de Práticas Sustentáveis (CAPS)


COEFICIENTE ADIONAL A PARTIR DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS (CAPS)
PRÁTICAS CAPS
Aplicação de piso tátil em calçadas
Aplicação de sinalização tátil nas áreas de uso comum
Área mínima de ventilação conforme ABNT NBR 15.575-4 (8% da área de piso)
Bacia sanitária com caixa acoplada e mecanismo de duplo acionamento
Controle de iluminação das áreas comuns externas por sensor ou temporizador
Iluminação natural nas áreas coletivas de circulação ou escadas
0,1
Local para coleta seletiva de resíduos domiciliares
Plano de Gerenciamento de RCD
Projeto Sustentável do Canteiro de Obras
Rota acessível nas áreas de uso comum, nos termos da NBR-9050
Sistema automático de acionamento das lâmpadas nas áreas comuns
Ventilação cruzada em ambientes de permanência prolongada
Área para bicicletário e vestiário
Calçadas verdes: arborização urbana e passeio permeável
Destinação de área para acréscimo de largura de calçada
Fachada ativa
Infiltração de águas pluviais
0,2
Instalação de barras de apoio para deficientes
Medição Individualizada – Água
Medição Individualizada – Gás
Paisagismo
Recuperação de áreas degradadas
Acréscimo de taxa de permeabilidade
Aproveitamento de águas pluviais
Áreas de lazer
0,3
Banheiro acessível conforme NBR-9050
Proteção de nascentes
Sistema de aquecimento solar de água
Isolamento acústico nos quartos
Manutenção e/ou melhoria de espaço público
Oferta de vaga comercial por unidade
0,4
Redução de taxa de ocupação
Reuso de águas servidas domésticas
Sistema de energia elétrica fotovoltaica
Adoção de telhado verde
Instalação de elevador em edifícios multifamiliares com até 5 pavimentos
0,5
Isolamento térmico nas fachadas de maior insolação
Utilização integrada de fontes renováveis de energia (solar, fotovoltaica, etc)

Anexo 5.2 – Forma de Verificação, Fiscalização e Aprovação para Fins de Habite-se


1. Projeto: na aprovação do projeto, o responsável técnico deverá indicar as práticas detectáveis e preencher um
quadro que irá compor a memória de cálculo da área edificada, informando as práticas que serão adotadas e os
potenciais adicionais que serão incrementados no cálculo do coeficiente de aproveitamento final. Na solicitação do
habite-se, deverá ser informado o cumprimento ou não das práticas informadas quando da aprovação do projeto. São
informações que devem ser inseridas no projeto arquitetônico da edificação.
2. Documentação Comprobatória: notas fiscais de compra de serviços e equipamentos que comprovem a execução das
práticas adotadas devem ser apresentadas na solicitação do habite-se, constando no corpo da nota o local de utilização
do material ou serviço. Serviços técnicos especializados devem ser comprovados mediante a apresentação de
Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional autor do serviço.
3. Fiscalização in loco: as instalações e obras realizadas que identificam as práticas sustentáveis adotadas serão
verificadas em visita realizada pelo fiscal municipal. A verificação se dará através de registro fotográfico com data e
hora e imagem georreferenciada do local da obra, para fins comprobatórios.
A verificação das práticas adotadas se dará através da utilização de um ou mais critérios, conforme o caso. No caso de
não realização de quaisquer das práticas informadas na aprovação do projeto, será dado prazo ao requerente para
correção da irregularidade, sob pena de aplicação de multa relativa ao não cumprimento das práticas informadas, cujo
valor será calculado sobre o potencial incrementado ao coeficiente de aproveitamento, com multa de 5 (cinco) vezes o
valor previsto inicialmente. O prazo para a correção da irregularidade será de até 90 (noventa) dias, definido pelo
órgão municipal de planejamento e análise técnica.
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TABELA DE AFASTAMENTOS DAS EDIFICAÇÕES


Afastamentos (metros)
Nº de
Lateral e Fundos
Pavimentos Frontal
C/abertura s/abertura
1
0,00 (4)
2
1,50
3
4 1,00
5 1,60
6 3,00 (1)(2)(3) 1,90 1,30
7 2,20 1,40
8 2,60
9 2,90
1,50
10 3,20
Mais de 10 h/8 (5)

(1) I. Em lotes de esquina, o afastamento frontal mínimo de 3,00m (três


metros) será definido em projeto, sendo que o segundo afastamento será
de no mínimo 1,50m (um metro e cinquenta centímetros).
II. Na Macrozona Urbana pode ser exigido afastamento frontal com valor
superior a 3,00m (três metros), como medida mitigadora de impacto da
atividade a ser instalada na edificação.
III. É permitido o avanço sobre o recuo frontal em até 50% da extensão da
fachada, no caso de varandas.
(2) I. Nas Zonas de Centralidade (ZC), as edificações poderão ser construídas no
alinhamento, se o pavimento térreo for destinado ao uso comercial,
incluídos os lotes de esquina.
(3) Devem ser observadas as exigências de Recuo de Alinhamento para
alargamento e/ou rua/avenida, conforme estabelecido nesta Lei.
(4) A altura máxima na divisa sem aberturas é de 7,00m (sete metros),
conforme condições estabelecidas no Artigo 86 desta Lei.
(5) O parâmetro "h" corresponde à altura do edifício entre o nível do
pavimento térreo até à laje do último pavimento, considerando o pé-
direito de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) e espessura da laje de
0,15m (quinze centímetros).

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multifamiliares construídas de forma isolada e que se pretende limitar a verticalização e


controlar o adensamento.

Art. 39º. São diretrizes da Zona de Ocupação Preferencial 2 (ZOP-2):


I. controlar o adensamento, através do uso residencial unifamiliar e multifamiliar de média
densidade;
II. estimular o uso misto nas edificações multifamiliares;
III. favorecer o estimular o comércio de bairro;
IV. promover o aumento de áreas permeáveis particulares e públicas;
V. restringir a implantação de atividades de grande porte, que possam gerar repercussões
negativas.
Parágrafo único: Os critérios de classificação das atividades conforme o porte e as
repercussões negativas de suas instalações serão estabelecidos na Lei de Parcelamento,
Ocupação e Uso do Solo (LPOUS).

Art. 40º. A Zona de Ocupação Preferencial 3 (ZOP-3) consiste em áreas favoráveis ao


adensamento e à verticalização, constituída por lotes de dimensões superiores ao padrão
médio municipal e/ou dotadas de boa infraestrutura viária para articulação com as vias
coletoras municipais e de serviços/equipamentos públicos e/ou onde se observa um
processo de renovação urbana caracterizado por edificações multifamiliares.

Art. 41º. São diretrizes da Zona de Ocupação Preferencial 3 (ZOP-3):


I. estimular o uso misto e de implantação de atividades comerciais de médio porte que
potencializem o entorno;
II. aplicar instrumentos urbanísticos que aproveitem a valorização imobiliária como forma de
cumprir a função social da cidade.

Art. 42º. A Zona de Ocupação Preferencial 4 (ZOP-4) consiste nas áreas situadas dentro
dos perímetros urbanos dos povoados rurais, com baixa densidade construtiva e
populacional, com lotes com dimensões acima do padrão médio municipal (360m²) e
predominância de edificações térreas com características construtivas vernaculares e baixo
padrão de conservação e áreas em torno de 100m² para uso predominantemente
residencial, com a presença de poucos equipamentos públicos e comércios, localizadas ao
longo da estrada de acesso à Zona Rural e próximas do “Estradão da CENIBRA”.

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Parágrafo único: A ZOP-4 possui potencial para a implantação de usos que deem suporte
às atividades turísticas e favoreçam o incremento de fluxo de pessoas à Zona Rural com
foco no turismo.

Art. 43º. São diretrizes da Zona de Ocupação Preferencial 4 (ZOP-4):


I. implantar a regularização fundiária;
II. estimular o uso residencial unifamiliar de baixa densidade;
III. inibir a verticalização através de instrumentos urbanísticos restritivos;
IV. fomentar o desenvolvimento do comércio local e de atividades de apoio ao turismo rural,
ecológico e de aventura;
V. garantir o aumento de áreas permeáveis particulares e públicas;
VI. restringir o tráfego de veículos de carga
VII. implantar sistema de esgotamento sanitário.

Subseção II – A Zona de Centralidade (ZC)

Art. 44º. A Zona de Centralidade é constituída por áreas de urbanização consolidada que
dispõem de alta concentração de comércio e serviços, providas de malha viária dotada de
transporte coletivo, onde se pretende estimular o uso residencial e o desenvolvimento
orientado ao transporte sustentável (DOTS).

Art. 45º. A Zona de Centralidade, segundo critérios de concentração de comércio e


serviços, equipamentos públicos e capacidade de polarização, se subdivide em:

Art. 46º. A Zona de Centralidade 1 (ZC-1) é constituída pela área central da cidade e parte
de alguns bairros contíguos em razão das condições de articulação viária, onde se encontra
a maior concentração de equipamentos e órgãos públicos do Município, além de grande
oferta de bens e serviços e de transporte coletivo.

Art. 47º. São diretrizes da Zona de Centralidade 1 (ZC-1):


I. incentivar o uso residencial;
II. implementar a reabilitação urbana da área central;
III. ordenar o sistema viário;
IV. incentivar a construção de edifícios-garagem;
V. ampliar e qualificar os espaços livres de uso público;
VI. estimular o desenvolvimento de serviços inovadores.

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Art. 48º. A Zona de Centralidade 2 (ZC-2) é constituída pelas áreas que atendem como
centros de bairros e oferecem infraestrutura satisfatória de comércio e serviços e de
transporte coletivo, porém com baixa oferta de equipamentos públicos, ou possuem
potencial locacional para a indução de centralidades de bairro de forma a equilibrar a oferta
de comércio, serviços e equipamentos públicos.

Art. 49º. São diretrizes da Zona de Centralidade 2 (ZC-2):


I. incentivar o uso misto;
II. estimular a instalação de equipamentos e serviços públicos;
III. incentivar a diversidade de serviços comerciais;
IV. ordenar o sistema viário;
V. ampliar e qualificar os espaços livres de uso público.

Art. 50º. A Zona de Centralidade 3 (ZC-3) se caracteriza pelo corredor viário constituído
pela Avenida Magalhães Pinto, via arterial que interliga a área central da cidade aos bairros
localizados em sua porção norte, além das vias Jacaraípe e Paquetá, cuja grande oferta de
transporte coletivo e boa concentração de comércio e serviços favorece o adensamento ao
longo da avenida e em seu entorno imediato.

Art. 51º. São diretrizes da Zona de Centralidade 3 (ZC-3):


I. estimular o uso residencial;
II. incentivar o uso misto e as fachadas ativas;
III. incentivar a diversidade de serviços comerciais;
IV. estimular a instalação de equipamentos e serviços públicos;
V. desenvolver estratégias de desenvolvimento orientado para o transporte sustentável;
VI. propor melhorias para o transporte ativo.

Subseção III – A Zona de Grandes Instalações (ZGI)

Art. 52º. A Zona de Grandes Instalações é caracterizada pela predominância de lotes de


maiores dimensões; edificações de grande porte tais como galpões, uso
predominantemente de atividades relacionadas ao comércio e prestação de serviços
potencialmente causadores de efeitos adversos e inconvenientes de caráter ambiental e
urbanístico (retíficas e mecânicas, ferragem, pré-moldados, garagens de empresas de
viação, cemitérios, presídios, universidade, etc.) e presença do uso residencial, distribuídos

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ao longo do sistema viário arterial e/ou com potencial para esta função, com alto poder de
atração de veículos pesados (abastecimento insumos, distribuição de produtos e
manutenção) e com alto poder de atração de pessoas, em razão de maior concentração de
empregos.

Art. 53º. São diretrizes gerais para a Zona de Grandes Instalações:


I. classificação e enquadramento de atividades incômodas e potencialmente causadoras
de impacto ambiental ou urbanístico;
II. definição de critérios para a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) ou
estudos prévios de impacto ambiental das atividades incômodas e potencialmente
causadoras de impacto ambiental ou urbanístico, conforme o caso;
III. definição dos critérios de análise e licenciamento municipal;
IV. determinação de formas de compensação pelo dano e pelo uso de recursos naturais.

Art. 54º. A Zona de Grandes Instalações, conforme suas características de uso e


ocupação, se subdivide em:

Art. 55º. A Zona de Grandes Instalações 1 (ZGI-1) é caracterizada pela área constituída
pelo Distrito Industrial, já consolidado e onde se encontram instaladas empresas de
atividades industriais leves e de serviços, sem condições de uso residencial.

Art. 56º. São diretrizes da Zona de Grandes Instalações 1 (ZGI-1):


I. estabelecer melhoria de circulação de veículos de carga entre a zona e a BR-381;
II. restringir a instalação de indústrias poluentes e/ou de alto impacto ambiental;
III. estabelecer exigências para a permeabilidade do solo.

Art. 57º. A Zona de Grandes Instalações 2 (ZGI-2) se caracteriza por áreas localizadas ao
longo da Avenida Presidente Tancredo Neves e seu prolongamento na Rua Três Grotas,
constituída por imóveis de maiores dimensões e atividades de maior polarização de
pessoas, como instituição de ensino, transportadoras e empresas de ônibus, atacadistas,
distribuidoras de ferro e aço, serviços especializados para automóveis (autopeças, oficinas,
retíficas, ferros-velhos, etc.), postos de gasolina e indústrias de pequeno porte, assim como
equipamentos públicos de grande porte (presídio, cemitério, etc.) e empreendimentos
residenciais.

Art. 58º. São diretrizes da Zona de Grandes Instalações 2 (ZGI-2):

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