Patologia - Distúrbios-Da-Circulação PDF
Patologia - Distúrbios-Da-Circulação PDF
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Augusto Schneider
Carlos Castilho de Barros
Faculdade de Nutrição
Universidade Federal de Pelotas
CRONOGRAMA
INTRODUÇÃO
1.Hiperemia
2.Hemorragia
3.Trombose
4.Embolia
5.Isquemia
6.Infarto
7.Aterosclerose
8.Choque
9.Edema
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CIRCULAÇÃO
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CIRCULAÇÃO
Artéria
Parede da veia
Fluxo
Parede da veia
Pressão exercida
Constrição
pelo sangue
Fluxo
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CIRCULAÇÃO
Veia
HEMOSTASIA
Dano a parede
Coágulo
Tamponamento
HEMOSTASIA
Pró-coagulantes Anti-coagulantes
Estimulo da Mantém a
coagulação cogulação sob
controle
HEMOSTASIA
Parede vascular
Indispensável para manter a fluidez normal do sangue
Células do endotélio tem atividade trombolítica
Endotélio integro impede:
Interação de plaquetas com o fator de von Willebrand (região subendotelial)
Contato do plasma com o colágeno (região subendotelial)
Endotélio
Músculo liso
HEMOSTASIA
Plaquetas
Essenciais para a hemostasia
Carga negativa da superfície impede adesão entre si e com o endotélio
1) Adesão
Aderência das plaquetas a uma superfície desprovida de endotélio
Plaquetas ativadas liberam grânulos com fatores pró-coagulantes e ADP
2) Agregação
Iniciado pela liberação de ADP, é o processo em que as plaquetas se
aderem umas as outras
Entre as plaquetas forma-se a fibrina filamentosa
Ocorre constantemente para reparar pequenos defeitos
HEMOSTASIA
Lumen do
vaso
Endotélio
Sub-endotélio
Musculo liso
Fluído intersticial
HEMOSTASIA
Sistema de coagulação
Reação em cascata
Ponto de atuação
da heparina
HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
Parede fragilizada
Rompimento
Extravasamento de
sangue
HEMORRAGIA
Complicações
• Aneurisma
Enfraquecimento da parede vascular e formação de ”bolha”
Quanto maior a bolha mais provável de romper
Causas:
Pressão alta
Fumo
Infecções
Aterosclerose
HEMORRAGIA
Diátese hemorrágica
Normal
Hiperemia
HIPEREMIA
Tipos:
1)Ativa
Dilatação arteriolar com aumento do fluxo sanguíneo local
Abertura de capilares “inativos”
Tipos:
2) Passiva – ou congestão
Decorre da redução da drenagem venosa
Região adquire coloração vermelho escuro
Alta concentração de hemoglobina desoxigenada
3)Hipercoagulabilidade do sangue
Aumento do número de plaquetas
Alterações de fatores da coagulação
Fator genético ou politraumatismos e cirurgias extensas
TROMBOSE
Placa ateroesclerótica
Cauda
Corpo
Cabeça
1)Crescimento
Coagulação predomina sobre trombólise
Provoca obstrução vascular – artérias = isquemia
veias = edema
2)Lise
Sistema fibrinolítico muito ativo, pode dissolver total ou parcialmente
Trombos recentes sem fibrina estabilizada
Estimulada por substâncias trombolíticas (ativador de plasminogênio)
≄ Anti-coagulante
3)Organização
Equilíbrio entre coagulação e fibrinólise = volume permanece constante
Ocorre re-endotelização da superfície
Pode ser incorporado a parede do vaso ou recanalizado
TROMBOSE
EMBOLIA
Diminuição da
luz do vaso
EMBOLIA
EMBOLIA
1) Tromboembolia pulmonar
2) Tromboembolia arterial
Trombos originados no coração
Podem se originar de placas ateromatosas
Podem causar obstrução no encéfalo, intestino, rins
4) Embolia gasosa
Presença de bolhas de gás que obstruem vasos sanguíneos
Venosa
-Grande quantidade de ar penetra rapidamente pela veia
-Punções, cirurgias, pneumotoráx, parto, sistemas de infusão
Arterial
-Passam para a circulação arterial através dos capilares pulmonares
-Mudanças bruscas de pressão (expansão dos gases sanguíneos)
-Obstruem capilares e promovem formação de fibrina e agregação
plaquetária
EMBOLIA
5) Embolia gordurosa
Presença de gotículas de lipídeos na circulação
Causas:
- Fraturas de ossos longos
- Traumatismo intenso
- Diabetes
- Pancreatite
Se instala toda vez que a oferta de sangue é menor que a necessidade básica do
órgão em questão - obstrução de pelo menos 70% da luz vascular
Demanda
Suprimento
ISQUEMIA
4) Aumento da demanda
Geralmente sozinha não causa isquemia
Quando associado a outras das causas acima torna-se importante
ISQUEMIA
Obstrução Parcial
manter a função
Disfunção celular crônica
Oclusão Vascular
manter a função
Obstrução : 0% 30 % 65 % 90 %
ISQUEMIA
30 %
ISQUEMIA
4) Isquemia persistente
Bloqueio total por tempo prolongado
Placas de aterosclerose, trombos embolos
Pode provocar infarto = necrose da área atingida
TÓPICOS ABORDADOS
Infarto anterior
ISQUEMIA
Oclusão Vascular
manter a função
Obstrução
parcial
Infarto vermelho
Obstrução arterial
Obstrução artéria = isquemia e necrose tecidual
Sangue que chega via irrigação colateral extravasa = aspecto hemorr.
Lise do trombo – desobstrução – inundação área necrótica
Obstrução venosa
Obstrução do retorno venoso
Sangue continua a chegar via artérias
Interrupção do fluxo nos capilares
Necrose da área isquêmica e inundação com sangue
INFARTO
Reperfusão
Oclusão Vascular
Oclusão
manter a função
Reperfusão
Reperfusão
Rompimento da artéria
Macrofágo
Depósito de colesterol
Células vermelhas
Macrófago esponjoso
Depósito de gordura
ATEROSCLEROSE
ATEROSCLEROSE
Adiposidade
Maior quantidade de tec. adiposo aumenta secreção de proteínas inflamatórias
ATEROSCLEROSE
a b
e
d
c
ATEROSCLEROSE
ATEROSCLEROSE – CAUSAS
Acumulo de Disfunção
lipideos na parede endotelial
endotelial (inflam. e estr. oxid.)
Peroxidação Adesão de
plaquetas e
monócitos
Fagocitose
Proliferação de
Estria lipidica fibroblastos
Sintese de colágeno
ATEROSCLEROSE
Arterosclerose
Arterosclerose
com trombo
ATEROSCLEROSE – FATORES DE RISCO
Elétron não-pareado
Antioxidante
Elétron
doado
Radical livre
ATEROSCLEROSE – FATORES DE RISCO
Pressão arterial
Elevação da pressão arterial é fator de risco para aterosclerose
Provoca disfunção endotelial – aumento da inflamação
Tabagismo
Produtos do fumo causam disfunção endotelial – radicais livres
Aumento da oxidação de LDL
ARTERIOESCLEROSE
Regulado por:
1)Receptores de pressão intraluminal
2)Receptores para volume
3)Concentração de sódio no plasma
Artéria Veia
Pressão Pressão
≠ pressão Hidrostática Capilar Coloidal Capilar ≠ pressão
hidrostática maior coloidal maior
FIGURE 7-30. Pi
leg. A. In a patien
failure, severe ede
onstrated by apply
ger. B. The resultin
A B inelasticity of the fl
EDEMA
Causas:
2)Insuficiência cardíaca
Causa mais comum de edema generalizado
Diminuição do débito cardíaco e diminuição da filtração renal (retenção sódio e água)
3)Doença renal
Diminuição da excreção de sódio e água, aumento da pressão hidrostática, perda albumina
4)Cirrose hepática
Redução da síntese proteíca pela lesão hepática, diminuição da pressão oncótica
EDEMA
2)Edema pulmonar
Aumento da pressão capilar, redução da pressão oncótica ou agressão aos capilares
isolados ou em conjunto, infarto miocárdio
Líquidos acumulam no intersticio e se a causa persiste passam para os alveolos
3)Edema cerebral
Cérebro não dispõe de drenagem linfática, pequenos aumentos de volume são
suficientes para causar edema
Compromete inclusive a perfusão sanguínea – crânio duro
EDEMA
CHOQUE
↓ Oferta de O2 e nutrientes
Remoção inadequada de catabólitos
Metabolismo aeróbio è anaeróbio
Isquemia
CHOQUE
↓ Enchimento cardíaco
↓ Retorno venoso
↓ Débito cardíaco
Choque
CHOQUE
2) Choque hipovolêmico
Perda súbita de grandes quantidades de líquidos – hemorragia, desidratação
3) Choque séptico
Provocado por bactérias Gram-negativas produtoras de endotoxina
Ativação generalizada de leucócitos – síndrome da resposta inflamatória sistêmica
Liberação de NO, IL-1 e TNF-α – vasodilatação e diminuição da força contrátil do coração
4) Choque anafilático
Reação antígeno-anticorpo mediada por IgE/mastócitos
Liberação de substâncias que provocam dilatação de vasos na microcirculação
Queda da pressão arterial e retorno venoso
5) Choque neurogênico
Desregulação neurogênica (hemorragia/traumatismo)
Redução do tônus de artérias e veias
Diminuição do retorno venoso ao coração
CHOQUE
1) Forma hiperdinâmica
É encontrada no início do choque
Quando não há transtorno na macrocirculação
Na tentativa de compensar há taquicardia e retenção de liquídos pelos rins
Se a causa não for eliminada estes mecanismos se esgotam e paciente inicia a
forma hipodinâmica
2) Forma hipodinâmica
1) Fase compensada
Inicialmente queda da pressão arterial pela redução da volemia
Adrenalina – vasoconstrição periferia (diminuição fluxo sanguíneo)
Aumento da reabsorção de água - Edema
Aumento do metabolismo anaeróbio e queda do pH sanguíneo
2) Fase descompensada
Intensidade e duração da acidose são importantes no prognóstico
Acidose paralisa a musculatura dos vasos arteriais – mais saida de líquidos
Hipovolemia se agrava e viscosidade sanguínea aumenta
Hipoperfusão – falência multipla dos órgãos
VARIZES
TÓPICOS ABORDADOS