Diuréticos PDF
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Bibliografia:
Handouts do professor
Guimarães, Serafim et ali - Terapêutica Medicamentosa e suas Bases
Farmacológicas - Manual de Farmacologia e Farmacoterapia, 5ª edição,
pp.486-502
Índice de Conteúdos
DIURÉTICOS 2
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Diuréticos
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Os inibidores da
anidrase carbónica
actuam no tubo
contornardo
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proximal (TCP).
Os diuréticos osmóticos no ramo descendente da ansa de Henle
(e também no TCP, mas esta acção é menos importante).
As tiazidas no tubo contornado distal (TCD).
Os diuréticos de ansa na ansa de Henle
Os anticaliuréticos no tubo contornado distal final e no tubo
colector cortical.
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devem ser dados numa forma em que não provoquem esta acidose. Estes
fármacos são realmente utilizados mas não com o objectivo de atingir o rim,
vão fazer a inibição da enzima a nível do olho. No olho a formação de humor
aquoso é dependente da anidrase carbónica. Assim, a redução da formação de
humor aquoso por inibidores da anidrase carbónica diminui a pressão intra-
ocular, sendo indicado no glaucoma o uso de acetazolamida (Lediamox®) para
este efeito. Estes inibidores podem ter utilidade na epilepsia refráctaria, mas é
só um recurso, porque estar a manter uma acidose para evitar efeitos
convulsionantes não é o melhor.
Um possível modo de acção para reverter esta acidose seria utilizar
outro diurético que provocasse alcalose (diuréticos da Ansa). Esta não é, no
entanto, a melhor opção. O que se deve fazer nesta situação é parar o inibidor
da anídrase carbónica para evitar a acidose e controlar a situação.
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Diuréticos Osmóticos
.
Como substâncias fisiológicas diuréticas temos a ureia e glicose, que
são reabsorvidas mas, quando estão em excesso, arrastam a água para o
lúmen do nefrónio. A ureia encontra-se em excesso na insuficiência renal e a
glicose na diabetes.
Um exemplo de diuréticos osmóticos é o manitol .
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Por desencadearem
aumento da volémia vão aumentar
a PA e podem contribuir para
aumento da diurese.
A passagem de líquido
extracelular para o meio
intravascular diminui a viscosidade
sanguínea, diminuindo a libertação
Fig. 4 - Mecanismo de Acção dos Diuréticos de renina. Finalmente, estudos
Osmóticos
indicam que há um aumento das
prostaglandinas e que este aumento pode estar na origem do aumento do
débito renal. Isto vai fazer com que, ao nível dos vasa recta, haja uma maior
circulação de sangue que vai “limpar” a medula do rim, levando a ureia e
cloreto de sódio e diminuindo a tonicidade.
Estes fármacos promovem a nível do túbulo contornado proximal e,
principalmente, a nível do ramo descendente da ansa de Henle diminuição
significativa da reabsorção de fluído tubular. Assim, as trocas por reabsorção
de água vão estar reduzidas, a reabsorção de sódio e água no ramo
descendente e ascendente da ansa vai ser reduzida. Havendo menor
reabsorção tubular de sódio os níveis de sódio circulantes no nefrónio vão esta
aumentados.
O Goodman diz que estudos em animais mostram que o uso de manitol
faz uma lavagem dos tubos e portanto pode prevenir acumulações e lesões
tubulares. Como exemplo, temos os doentes diabéticos têm que fazer um meio
de contraste que é altamente lesivo, os doentes que têm que fazer cis-platina,
os doentes que têm que fazer fármacos nefrotóxicos, etc. Nestes casos hidrata-
se muito bem o doente e pode-se
administrar previamente manitol
para fazer essa lavagem.
A eficácia do manitol não
está comprovada por estudos
clínicos. No entanto, há apenas
uma situação em que, apesar da
sua eficácia não estar demonstrada, o manitol continua a ser usado, que é na
rabdomiólise. Esta ocorre em diversas circunstâncias: em caso de terramoto,
ficando a pessoa fica soterrada (síndrome de crush), no excesso de exercício
físico, convulsões, alterações da temperatura, alguns fármacos (estatinas). A
rabdomiólise pode levar a uma insuficiência renal aguda. Deste modo, o
manitol só é dado para profilaxia e tratamento da insuficiência renal aguda
associada à rabdomiólise (apesar da eficácia não ser comprovada). Nas
restantes situações este fármaco já não é utilizado. Para profilaxia da
insuficiência renal aguda o mais importante é sempre hidratar bem o doente.
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Diuréticos de Ansa
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A Ansa de Henle
caracteriza-se por possuir, a nível
da luminal do epitélio tubular, um
sistema de transporte de
+ + -
Na /K /2Cl que utiliza a energia do
gradiente electroquímico de Na+
gerado pela ATPase Na+/K+, a qual
promove, contra um gradiente de
Fig. 10 - Mecanismo de Acção dos Diuréticos de
concentrações, a entrada de Ansa I
potássio na célula contra a secreção de sódio para o interstício. O co-
transportador Na+/K+/2Cl- activado vai promover a entrada de Na+ a partir do
lúmen tubular para dentro da
célula, a par da entrada de K+ e Cl-.
O movimento transepitelial de K+ e
Cl- é responsável pela geração de
uma diferença de potencial entre
os espaços intersticial e luminal
com o último positivo em relação
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Anticaliuréticos
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Perguntas:
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