Livro Eletromagnetismo PDF
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Eletromagnetismo
ISBN: 978-85-5639-219-0
Dados técnicos do livro
Diagramação: Marcelo Ferreira
Revisão: Geórgia Píppi
Sumário
1. Eletrostática...............................................................................4
2. Eletrostática 2..........................................................................26
3. Eletrodinâmica I.......................................................................45
4. Eletrodinâmica II......................................................................64
5. Eletromagnetismo....................................................................84
6. Ondas...................................................................................120
7. Óptica Geométrica – i............................................................148
8. Óptica Geométrica – II...........................................................184
9. Interação da radiação eletromagnética com a matéria............217
10. Introdução ao estudo da física moderna ..............................253
Gelson Luiz Fernandes Barreto
Capítulo 1
Eletrostática
2 Física
1.1 Histórico
mC = mili.Coulomb = 10-3 C
µC = micro.Coulomb = 10-6C
Perguntinha:
1.3 Eletrização
1.3.1 Atrito
Tirar elétrons e colocar elétrons em um corpo é algo relati-
vamente fácil. Fazemos isso a todo instante. Quando roçamos
nosso corpo em nossas roupas, estamos eletrizando a nós e a
nossas roupas respectivamente. De uma maneira geral, para
eletrizarmos dois corpos de naturezas diferentes, basta esfregar-
mos um no outro (e não é preciso muita força!). Corpos de mes-
ma natureza não se eletrizam dessa maneira. A essa forma de
eletrização, em que arrancamos ou doamos elétrons atritando
um corpo com outro, denominamos de eletrização por atrito. A
eletrização por atrito também é chamada de triboeletricidade.
Vidro
Marfim
Lã
Madeira
Papel
Seda
Enxofre
1.3.2 Indução
Uma vez que tenhamos um corpo previamente eletrizado, este
pode se aproximar de um outro, neutro, e eletrizá-lo por influên-
cia. Essa influência pode ser uma indução ou uma polarização.
Capítulo 1 Eletrostática 9
1.3.2.1 Polarização
Teremos polarização quando o induzido não for um objeto
metálico, mas um dielétrico qualquer. Nesse caso, não existem
elétrons-livres para se movimentarem para as extremidades do
corpo. As moléculas polarizadas da superfície do induzido é que
se orientam sob influência da carga elétrica do indutor, torcen-
do-se e mostrando a carga de sinal contrário. Ver diagrama.
1.3.3 Contato
Quando o indutor encostar tocar no induzido, teremos o
que denominamos de eletrização por contato. Nessa situação,
ao se encostarem, indutor e induzido, haverá uma redistribui-
ção de cargas nos dois entes. Como consequência, o induzido
ficará com a mesma carga do indutor.
QTOTAL = QA + QB
QA + QB
Q A = QB =
2
Capítulo 1 Eletrostática 13
Exercícios
1.
Determine a carga elétrica da eletrosfera do átomo de
chumbo ionizado positivamente com carga +4, sabendo
que ele tem 82 prótons e 126 nêutrons.
b) a pedra de enxofre.
A B
P Q
INDUTOR
+
CONDUTOR TERRA
OU
INDUZIDO
P1 + A B C + P2
isolante
M T
isolante
R
20 Física
Gabarito
1. 1. q = - 1,248 . 10-17 C 2. q = 1,312 . 10-17 C
15. M + ; N - ; P - ; Q + 16. Y -
31. e
22 Física
Bibliografia
Capítulo 2
Eletrostática 2
24 Física
Assim, tem-se:
, o que equivale a
ou
ÂÂExemplo 2-01:
Q1 30 cm
Q3 20 cm Q2
Capítulo 2 Eletrostática 2 27
ÂÂExemplo 2-02:
ÂÂExemplo 2-03:
Q > 0 → Afastamento
Q < 0 → Aproximação
Q > 0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - q > 0 (E → F →)
Q > 0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - q > 0 (E → F →)
Q < 0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - q > 0 (E → F →)
Q < 0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - q < 0 (E → F →)
+ -
++++++++ +
---------
Figura 2-03: Campo elétrico entre duas placas carregadas com cargas
de sinais opostos.
ÂÂExemplo 2-04:
Q 30 cm p
32 Física
ÂÂExemplo 2-05:
Q 3 cm
p 2 cm
Q2
Exercícios - I
+ +
q1 q2
3m
34 Física
a) F/2
b) F/4
c) 4.F
d) 2.F
e) F
b) F1 = 2.F2
c) F1 = ½.F2
d) F1 = 4.F2
e) F1 = ¼.F2
Capítulo 2 Eletrostática 2 37
Gabarito 5. a) F = 1,38 N 9. b
1. c b) igual 10. a
2. a) F = 6 N c) F = 2,76 N 11. F = 567 N
b) F = 192 N d) F = 0,345 N 12. q = 4,2 µC
c) F = 42,67 N e) F = 0,3 N 13. q = 2,3 µC
d) F = 0,29 N 6. a) diminui 14. r = 3 cm
3 . k = 9.109 b) 3 cm 15. r = 2 cm ; atração
4. a) F = 0,018 N 7. q = 3 . 10-6 C
b) F = 2,25 . 10-3 N 8. c
38 Física
Exercícios - II
e) Fica parado.
6. Considere as afirmações:
a) Só a I é correta.
b) Só a II é correta.
c) Só a III é correta.
40 Física
Gabarito
1. c
2. 3,6 . 10–2 N
3. 9 . 106 N/C
4. 1,8 . 104 N/C
5. b
6. d
7. E1 = 0 ; E2 = 2,7 . 105 N/C
8. 2,7 x 10–2 J
Capítulo 2 2 41
41 Física
Eletrostática
Bibliografia
Capítulo 3
Eletrodinâmica I
Capítulo 3 Eletrodinâmica I 43
3. 1 Histórico
Q
I = lim
∆t → 0 ∆t
Q
I=
∆t
1C
A unidade da corrente elétrica é Ampère ( 1 A = )
1s
Capítulo 3 Eletrodinâmica I 49
e–
e–
A
e–
e–
1J
1V =
1C
U
R=
I
Isso significa que a intensidade da corrente aumenta con-
forme a voltagem se eleva, mas diminui quando a resistência
aumenta de valor.
L
R= ρ
A
Onde: L é o comprimento do condutor, A a área de sua
seção transversal (a "espessura") e ρ, a sua resistividade, isto
é, a resistência apresentada por unidade métrica do material
de que o condutor é feito. Cada material possui um determi-
nado valor de resistividade, e essa propriedade passou a ser
Capítulo 3 Eletrodinâmica I 51
ENERGIA
P= P = UI = U² = RI²
TEMPO R
1kWh = 3.6x106J
Exercícios
b) 0,5 A
c) 1,0 A
d) 5,0 A
e) 13,0 A
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
b) 20,0 Ω
c) 5,0 Ω
d) 4,0 Ω
e) 2,5 Ω
b) quantidade de eletricidade
c) potencial elétrico
d) campo elétrico
e) energia
b) R$ 1,50
c) R$ 0,25
d) R$ 0,50
e) R$ 0,05
54 Física
b) 1,00 kW
c) 2,00 kW
d) zero
e) N.R.A.
b) 2,0 . 10-2
c) 2,0 . 10-5
d) 2,0 . 10-8
e) 2,0 . 10-12
b) b) 1,7 . 10-8
c) c)1,7 . 10-7
d) 2,0 . 10-5
e) e) 4 . 10-3
b) V/P e P2.V
c) P2/V e V/P
d) V2/P e P/V
e) P.V2 e P/V
b) 40 e 4 e) 10 e 4
c) 40 e 2
b) 2,00 Ω
c) 1,2 . 102 Ω
Capítulo 3 Eletrodinâmica I 57
d) 2,4 . 102 Ω
e) 4,8 . 102 Ω
b) 0,50
c) 5,00
d) 0,40
e) 2,00
b) 150 W.h
58 Física
c) 15 kW.h
d) 150 kW.h
e) 1 500 kW.h
b) 3 Ω
c) 6 Ω
d) 12 Ω
e) 24 Ω
Bibliografia
Capítulo 4
Eletrodinâmica II
62 Física
I R1 R2 R3
A B
Onde:
R1
I
A
R2
B
R3
1º) Em série:
Exercícios
b) 25 Ω
c) 33,3 Ω
d) 250 Ω
e) 150 Ω
R1
R1 R2
R2
(I) (II)
a) 1 A e 4 Ω
2Ω
b) 2 A e 8 Ω
c) 3 A e 6 Ω
i=3A
d) 4 A e 4 Ω
R
e) 6 A e 4 Ω
72 Física
a) 0,05
b) 0,10
pilhas
c) 0,15
d) 0,30 L1 L2
e) 0,45
b) 40 V
c) 60 V
d) 90 V
e) 120 V
a) 4.R
R R
b) 2.R
c) R
d) R/2
R R
e) R/4
74 Física
R
110 V
R
R
220 V
a) 550 W
b) 4 400 W
c) 1 100 W
d) 2 200 W
e) 8 800 W
a) 5.R
R R
b) 3.R
c) 2,5.R
R R
d) 1,2.R
R
e) 0,8.R
a) 3 Ω 3Ω 6Ω
b) 6 Ω
6Ω R
c) 9 Ω
d) 12 Ω 3Ω 6Ω
e) 15 Ω
6Ω R
b) os três em paralelo;
d) os três em série;
e) N.R.A.
a) 4.R
b) 3.R
c) R/3
d) R/4
e) 5.R/8
78 Física
a) 2.R
b) R R
R
c) R R
2
d) R
3
e) R R R
4
a) 2 Ω
R2
b) 4 Ω R1 = 3 Ω
R5
c) 6 Ω R1 = 3 Ω R3
d) 8 Ω R4
e) 10 Ω R6
a) 5 Ω; 9,0 A; 6,0 A
i2 i1
b) 12 Ω; 1,0 A; 1,5 A
15 Ω
c) 20 Ω; 1,0 A; 1,5 A 30 Ω
d) 50 Ω; 1,0 A; 1,5 A 5Ω
Gabarito
1. c 11. e
2. b 12. d
3. e 13. d
4. a) 25 Ω ; b) 4 A 14. b
c) 20 V ; d) 80 V 15. Desenho
5. c 16. e
6. 63 Ω e 63 Ω 17. c
7. 3 A 18. d
8. d 19. b
9. c 20. a
10. e
80 Física
Bibliografia
Capítulo 5
Eletromagnetismo
ÂÂ
E
letromagnetismo é o ramo da Física que estuda as inte-
rações elétricas e magnéticas em conjunto.
82 Física
5.1 Magnetismo
5.1.1 Imãs
São pedaços de metais ferrosos que têm a propriedade de
se atraírem ou repelirem mutuamente e de atraírem pedaços
de ferro. As observações desses fenômenos magnéticos são
muito antigas. Esses materiais ferrosos, hoje denominados de
magnetita (Fe3O4), eram muito comuns na região da Ásia
conhecida por Magnésia, e o grego Tales de Mileto, no sé-
culo VI a.C., foi um dos primeiros a fazer observações dos
fenômenos magnéticos.
5.1.3 A Terra
A Terra, devido ao núcleo de ferro liquido, pode ser con-
siderada um grande ímã em cujo Norte geográfico se situa o
84 Física
5.1.4 Inseparabilidade
Constata-se, experimentalmente, que é impossível isolar os
polos de um ímã. Ou seja, quando dividimos um imã, em
cada pedaço sempre haverá um polo norte e um polo sul.
Capítulo 5 Eletromagnetismo 85
ÂÂc) são sempre fechadas, isto é, não têm fontes nem sor-
vedouros;
Módulo:
Módulo: Fm = B . q . v . sen θ
Fm = B. I . sen θ
94 Física
I é a corrente elétrica, em A.
é o comprimento do fio, em m.
Onde:
Φ = B.A.cos θ
Onde:
Onde:
∆t é intervalo de tempo, em s.
ε = Bv
Onde:
é o comprimento da barra, em m.
v é a velocidade em m/s.
Onde:
R é a resistência, em Ω.
5.6 Transformadores
Onde:
N é o número de espiras.
I é a corrente em A.
P é a potência em W.
Capítulo 5 Eletromagnetismo 101
Exercícios
Eletromagnetismo I
→
v
q O anteparo
102 Física
B
i
M N
Capítulo 5 Eletromagnetismo 103
1) 2)
i1 i2
r1 r2
R
i
S
N
V
X Y
Exercícios eletromagnetismo II
+q
→
B
-
e 30o
→
B
i
3cm 5cm
N S
A B
B
A D
B C
Dadas as afirmativas:
São corretas:
a) somente I
b) somente II
c) somente III
b) 1,08 e) 1,20
c) 3,60
b) 2,70 e) 0,97
c) 0,36
Capítulo 5 Eletromagnetismo 115
Gabarito
Exercícios sobre Eletromagnetismo – I
1. a) semicircunf. para a direita. b) 0,50 m
2. a) 2,0 . 105 m/s b) ≈5,7 . 10-7 m
3. a) Fm = 0 b) Fm = 4,0 . 10-3 N
4. F = 3,2 . 10-12 N
5. e
6. B = 1,0 . 10-5 T
7. B = 1,0 . 10-5 T
8. B = 4,0 . 10-5 T
9. b
10. anti-hirário
11. De X para Y
12. 200 espiras
13. a) 240 V b) 0,50 A
14. c
Exercícios sobre Eletromagnetismo – II
1. 2,4 . 10-16 N
2. 17,4 m
3. 2,4 . 10-12 N
4. 1,58 . 107 m/s
5. 28 cm - traj. helicoidal
6. 3,2 cm
7. 1,2 N
8. 0,021 T
9. 1,9 A
10. 12,5 T
11. 4,8 . 10- 5 N
12. 3,0 . 10-4 N p/ direita
13. 9,6 . 10-14 N
14. 5,28 . 10-14 kg
15. 0,49 cm - traj helicoidal
16. a) 0,36 N b) 0,18 N
17. 2,5 . 10-3 T
18. 3. 10-5 T
19. anti-horário
20. B → A
21. d
22. b
23. b
116 Física
Bibliografia
Capítulo 6
Ondas
ÂÂ
G
enericamente, define-se uma onda como qualquer
perturbação que se propaga em um meio transpor-
tando energia e quantidade de movimento. Essa defini-
ção exige basicamente uma fonte emissora e um receptor.
Acontece que as ondas podem ser divididas, quanto à sua
natureza, quanto à direção de perturbação e quanto à
direção de propagação.
118 Física
ou
Capítulo 6 Ondas 123
onde:
ou
k = 2π/λ
Asen(kx+kλ)=Asenkx.
ou:
6.11 Som
a) massa:
b) elasticidade
c) Densidade (µ)
µ=
Lista de exercícios
b) 1600 Hz e) 3400 Hz
c) 2720 Hz
c) 0.004 s e 250 Hz
b) valerá 100 Hz
c) valerá 0,01 Hz
136 Física
d) valerá 340 Hz
b) de 16,5 m a 1,65 m
c) de 82,5 m a 0,825 m
d) de 8,25 m a 0,0825 m
e) de 20 m a 0,20 m
b) 60 m e) 1500 m
c) 80 m
Capítulo 6 Ondas 137
b) 50 m e) 1 500 m
c) 100 m
10 cm
225 cm
1cm
Determine:
a) a amplitude da onda;
b) o comprimento de onda;
c) a frequência da onda.
II
144 Física
Gabarito:
1. a 13. c 24. t = 5 s
2. d 14. λ = 1,5 m 25. λ = 2,79 m
3. b 15. v = 80 m/s 26. f = 3 . 1019 Hz
4. a 16. v = 2 500 m/s 27. λ = 3,75 . 108 m
5. c 17. λ = 0,2 m 28. v = 5 000 m/s
6. d 18. v = 200 cm/s 29. λ = 0,4 m
7. v = 0,08 m/s 19. v = 352 m/s 30. a) 2 cm
8. λ = 2,5 m 20. f = 230 Hz b) 12 cm
9. f = 250 Hz 21. x = 0 c) 0,5 Hz
10. λ = 0,68 m 22. f = 1,36 kHz 31. v = 11 m/s
11. v = 1450 m/s 23. a) v = 8,0 m/s 32. 100 m/s
12. = 68 m b) λ = 16 m 33. a
Bibliografia
Capítulo 7
Óptica Geométrica – i
ÂÂ
A
ntes de qualquer coisa, cabe uma observação sobre
a língua portuguesa. É muito comum encontrarmos a
palavra “ótica” associada ao conceito da visão. Acontece
que essa palavra está relacionada ao processo de audi-
ção e não da visão. O correto é sempre utilizar a palavra
“óptica” quando estamos nos referindo à visão.
Uma das perguntas mais antigas da humanidade no
aspecto científico diz respeito a como o ser humano (e
não só o ser humano) consegue ver as coisas. É no intui-
to de explicar o processo da visão que a física criou um
ramo denominado óptica. Essa preocupação remota dos
antigos pensadores da Grécia Antiga (séculos V-III a.C.),
passando pela Escola Arábica (séculos IX-X) e, finalmente,
chegando até a Óptica Moderna (século XVII em diante).
146 Física
sentidos
direção
raios de luz
Lista de exercícios n° 1
b) 109
c) 107
d) 105
e) 103
Gabarito
1. a 15. 153,84 m
2. b 16. 1 700 m
3. 150 000 000 km 17. Uma diferença de temperatura do
4. 35 min meio provoca variações no índice de re-
5. 9,47 . 1012 km fração do meio, acarretando a refração
6. 3,22 . 1013 km da luz nesse meio.
7. C 18. Sofre um atraso insignificante
8. E por ser muito pequeno.
9. A 19. a) 1,5 . 10-9 m 1,5 . 10-3 µm
10. 42 m 1,5 nm 15 Å
11. 68 m b) 5,37 . 10-7 m 0,537 µm
12. 40 m 537 nm 5 370 Å
13. o = 4 cm 20. 400 . 10-7 cm e 700 . 10-7 cm
14. S = 5,0 m 21. 993,33 s
plano (α)
I N R
 2ª lei da reflexão:
N R
I
θ1
θ2
 1ª lei da refração:
plano (α)
N
I
superfície refratora
Onde:
n>1
vvermelho > vlaranja > vamarelo > vverde > vazul > vanil > vvioleta
É comum confundirmos a refringência do meio com sua
densidade. Em geral, quando a densidade de um meio au-
menta, seu índice de refração também aumenta, mas isso não
é regra, isto é, não podemos afirmar que um meio mais denso
seja mais refringente e vice-versa. Variações de temperatura
e pressão alteram a densidade de um meio provocando al-
terações também no índice de refração desse meio. No caso
dos sólidos, essa alteração é pequena, mas para os líquidos,
as variações de temperatura são importantes, e no caso dos
gases, tanto as variações de temperatura como as de pressão
devem ser consideradas.
 2ª lei da refração:
Equação de Snell-Descartes
meio 1 θ1
θ2
meio 2
Figura 7-16 Relação de Snell-Descartes.
Capítulo 7 Óptica Geométrica – i 173
Exercícios II
B
A
I
D O C
36. Um raio de luz incide sobre uma superfície plana que separa
duas substâncias transparentes cujos índices de refração são
1,60 e 1,40. O ângulo de incidência é de 30° e o raio vem
do meio de maior índice. Calcule o ângulo de refração.
vácuo
30º
meio A 30º
Bibliografia
Capítulo 8
Óptica Geométrica – II
182 Física
A A’
O’ O
O’
Onde:
Exercícios
A
B
C
O
B• •A
•C
•D
E•
P•
b) a velocidade a imagem.
C
•O
B
A
2,0 m
A•
6,0 m
L•
1,80 m
2,0 m
R
Eixo Principal
O V
E
Eixo Secundário
raio (R)
Figura 8-04 Espelho esférico (vértice). Figura 8-05 Espelho esférico (vértice).
Onde:
Obs.:
β α
α β
198 Física
Exemplo:
f
p’
r = 2.f
p
Onde:
f = distância focal
+ -
x
Luz incidente
-
B C B’ F
A’
Capítulo 8 Óptica Geométrica – II 201
∴
202 Física
∴ Simplifican-
do e isolando f, temos:
∴ Fazendo as simplificações
devidas, ficamos com:
Exercícios
a)
V F C
b)
V F C
c)
V F C
Capítulo 8 Óptica Geométrica – II 205
d)
C F V
e)
C F V
a)
E
V F C
206 Física
b)
V F C
c)
V F C
C D F V E
B A
Capítulo 8 Óptica Geométrica – II 207
V F C
B A
b) a altura da imagem;
V F C
Bibliografia
Capítulo 9
Interação da radiação
eletromagnética com a
matéria
Capítulo 9 Interação da radiação eletromagnética... 215
9.1 Radiação
- radiação corpuscular;
- radiação eletromagnética.
E = 0,5.m.v2
Já as radiações eletromagnéticas não possuem massa. São
ondas que possuem oscilações elétricas e magnéticas e que
viajam em uma mesma velocidade, diferindo entre elas pelos
respectivos comprimentos de onda (λ).
f = frequência da radiação;
9.2 Radioatividade
Partícula α = 4
2á
218 Física
9.3.4 Raio-X
O raio-X é semelhante à radiação γ, porém, menos pene-
trante. Os raios γ se originam no núcleo atômico enquanto
que os raios-X se formam a partir da colisão dos elétrons com
partículas de gases ou sólidos.
9.3.5 Nêutrons
Os Nêutrons são partículas sem carga, com peso médio,
mas muito penetrantes. Só aparecem soltos dentro dos reato-
res nucleares.
220 Física
Tabela resumo
α núcleo do He +2 4
β elétron -1 desprezível
Nêutron nêutron 0 1
Exemplificando: o 238
92 U tem 92 prótons e 146 nêutrons, isto
9.4.3 Isótopos
São átomos com mesma propriedade química (mesmo
número atômico), mas diferente número de massa. ( = Z mas
Capítulo 9 Interação da radiação eletromagnética... 223
9.4.4 Isóbaros
São átomos diferentes que apresentam o mesmo número
40
de massa (≠ Z mas = A). Isóbaros conhecidos são o 20 Ca e
o 40
22 Ti.
9.4.5 Isótonos
São átomos diferentes, com massas atômicas diferentes,
porém, apresentam o mesmo número de nêutrons (≠ Z, ≠ A
mas = N). São Isótonos estáveis o K e o Ca.
nº de átomos desintegrados
velocidade de desintegração =
tempo gasto na desintegração
1
λ=
Vm
I = λ.N
m0
m=
2x
Onde:
m0 é a massa inicial;
m é a massa final;
tempo
x=
T
9.6.1 Na agricultura
É utilizado na observação da absorção de minerais do solo
pelas plantas. Utiliza-se o P - 32, isótopo do P - 31. Também é
utilizado o Zn - 65, isótopo do Zn - 64, o qual, sendo espalhado
na lavoura, determina a velocidade e a distância que percorre
9.6.2 Na medicina
Os traçadores são muito empregados para localizar nó-
dulos ou trancamentos na circulação sanguínea. Ao se injetar
228 Física
9.6.3 Na biologia
As aplicações dos radioisótopos se permeiam e até se
confundem com as aplicações específicas da agricultura e da
medicina. O estudo do transporte de nutrientes nas plantas,
Capítulo 9 Interação da radiação eletromagnética... 229
9.6.5 Na indústria
Os radioisótopos são largamente utilizados como controla-
dores de qualidade do produto. Em uma tubulação subterrânea,
identifica-se o local do vazamento introduzindo-se um traçador
Capítulo 9 Interação da radiação eletromagnética... 231
m.v
R=
q.B
234 Física
Tório Tório 90
Th232 1,41X1010 anos
↓α
Mesotório I Rádio 88
Ra228 5,77 anos
↓β
Mesotório II Actínio 89
Ac228 6,13 horas
↓β
Radiotório Tório 90
Th228 1,913 anos
↓α
Tório X Rádio 88
Ra224 3,64 dias
↓α
Emanação de Tório Radônio 86
Rn220 55 segundos
↓ α (tóron)
Tório A Polônio 84
Po216 0,15 segundos
β
↓ α Astato 216 Astato 85
At216 3X10-4 segundos
↓α
Tório B Chumbo 82
Pb212 10,64 horas
β
Tório C Bismuto 83
Bi212 60,6 minutos
β ↓α
Tório C’ Polônio 84
Po212 3,04X10-7 seg.
↓α
Tório C’‘ Tálio 81
Ta208 3,1 minutos
β
Tório D Chumbo 82
Pb208 estável
Capítulo 9 Interação da radiação eletromagnética... 237
Rádio B | α Chumbo 82
Pb214 26,8 minutos
β
Rádio C Bismuto 83
Bi214 19,7 minutos
β
Rádio C’ Polônio 84
Po214 1,64X10-4 seg.
|α
↓ α Rádio C’‘ Tálio 81
Tl210 1,3 minutos
β
Rádio D Chumbo 82
Pb210 21 anos
↓β
Rádio E Bismuto 83
Bi210 5,01 dias
α
↓ β Tálio Tálio 81
Tl206 4,19 minutos
Rádio F Polônio 84
Po210 138,4 dias
↓ α /β
Rádio G Chumbo 82
Pb206 estável
238 Física
Th227
Radioactínio ) Tório 90
18,5 dias
↓α /β
Ra223
Actínio X Rádio 88
11,43 dias
↓α
Rn219
Emanação de Actínio Radônio 86
4 segundos
↓α
Po215
Actínio A Polônio 84
1,78X10-3 seg.
β
At215
↓ α Astato 215 Astato 85
10-4 segundos
Actínio B Pb211
Chumbo 82
36,1 minutos
β |α
Actínio C Bismuto 2,15 minutos
β 83
Bi211
Actínio C’ Polônio 0,52 segundos
|α 84
Po211
↓ α Actínio C’‘ Tálio 4,78 minutos
β 81
Pb207
Actínio D Chumbo estável
82
Pb207
Capítulo 9 Interação da radiação eletromagnética... 239
∆Q
X=
∆m
1 R = 2,58 x 10-4 C
Kg
E
D=
m
erg J
1 rad = 100 = 10-2
g kg
1 Gy = 1 J/kg
H=D.Q.N
Observação
A unidade de dose equivalente, adotada pela ICRU
até 1975, foi o rem (roentgen equivalente men)
A=λ.N
1 Ci = 3,7 x 1010Bq.
Exercícios
6. Uma fonte de Iodo 131 (131I)) com vida média de 11,52 dias
tem uma atividade inicial de 3 m Ci. Encontre:
a) a meia-vida;
Bibliografia
Capítulo 10
Introdução ao estudo da
física moderna
Capítulo 10 Introdução ao estudo da física moderna 251
10.1.4 Orbital
O físico austríaco Erwin Schrödinger deduziu equações ma-
temáticas que determinaram regiões no espaço onde teríamos
Capítulo 10 Introdução ao estudo da física moderna 253
NOTA:
10.1.7 Radioatividade
É o fenômeno pelo qual um núcleo instável emite espon-
taneamente determinadas (partículas e ondas), genericamen-
te chamadas de radiações, tranformando-se em outro núcleo
mais estável. Esse fenômeno se deve unicamente ao núcleo
do átomo.
10.2.1 Introdução
Física Clássica lida principalmente com fenômenos ma-
croscópicos, além de resultar de ideias intuitivas com base na
nossa experiência quotidiana. Já a Física Quântica trata prin-
cipalmente de fenômenos na escala atômica e sub-atômica.
Como não temos experiências diárias para essa escala, a físi-
ca quântica não se parece com nada do que vimos em física
clássica. A Física Quântica se propõe a responder perguntas
como: por que as estrelas brilham? Por que os elementos po-
dem ser classificados em uma tabela periódica? Como funcio-
nam os transistores e outros dispositivos da microeletrônica?
258 Física
E = h.f =h . ω
p= E = hν = h
c c λ
número.de.fótons
I = (energiade.um.fóton)x
áreaxtempo
Capítulo 10 Introdução ao estudo da física moderna 261
T C
luz incidente
i A i
V-+
Kmáx = e.Vcorte
1 . me . v2m = e . Vcorte
2
Capítulo 10 Introdução ao estudo da física moderna 263
h.f = Kmáx + φ
φ
Vcorte = ( he ) .f-
e
I=N.h.f
∆E e N = nº.fótons
I=
∆t ∆t
e . Vo = h . f – φ
h
λ’ - λ =
m . c (1 - cos φ)
Atividades
Exercícios
visível ultravioleta
3,0
2,0
1,0
Gabarito:
1. N = 2,97 . 1020 fótons
2. ∆t = 1,28 h
3. Φ ≈ 2,36 eV
4. ∆E = 2,11 eV
5. lítio e bário
6. v = 6,75 . 105 m/s
7. λ = 170 nm
8. Kmáx. = 10,13 eV
9. λ = 2335 Å
Bibliografia