Apostila Pedagogia Educação
Apostila Pedagogia Educação
Apostila Pedagogia Educação
MATERIAL DIDÁTICO
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Impressão
Editoração
31 3842-3838
www.institutoibrap.com.br
Sumário
UNIDADE I ..................................................................................................................................... 4
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO: CONCEITOS BÁSICOS .................................................... 4
Objetivos de Aprendizagem .......................................................................................................... 4
APRENDIZAGEM ............................................................................................................................ 6
FATORES QUE INFLUENCIAM A APRENDIZAGEM ....................................................................... 11
DESENVOLVIMENTO.................................................................................................................... 12
A PSICOLOGIA EVOLUTIVA NO SÉCULO XX ................................................................................. 13
FATORES DETERMINANTES DO DESENVOLVIMENTO ................................................................. 15
MATURAÇÃO E AMBIENTE .......................................................................................................... 16
UNIDADE II .................................................................................................................................. 19
TEORIAS DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM ................................................................. 19
DIFERENTES ABORDAGENS TEÓRICAS DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM................................ 21
COGNITIVISMO ............................................................................................................................ 23
A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA ..................................................................................................... 23
A ABORDAGEM SÓCIO-HISTÓRICA .............................................................................................. 25
HUMANISMO .............................................................................................................................. 27
UNIDADE III ................................................................................................................................. 29
DESENVOLVIMENTO SÓCIOCOGNITIVO NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA ............................. 29
O DESENVOLVIMENTO SEGUNDO JEAN PIAGET ......................................................................... 30
O DESENVOLVIMENTO MORAL ................................................................................................... 35
MORAL DA OBEDIÊNCIA E MORAL DE COOPERAÇÃO ................................................................. 36
UNIDADE IV ................................................................................................................................. 37
O DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE .............................................................................. 37
PERSONALIDADE: CONCEITOS BÁSICOS ...................................................................................... 37
A TEORIA PSICANALÍTICA DE SIGMUND FREUD .......................................................................... 39
UNIDADE V .................................................................................................................................. 42
TEMAS EMERGENTES NA ESCOLA CONTEMPORÂNEA ............................................................... 42
VIOLÊNCIA, SOCIALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO MORAL ...................................................................... 44
OS CONCEITOS ENVOLVIDOS ...................................................................................................... 45
VIOLÊNCIA E INDISCIPLINA .......................................................................................................... 45
VIOLÊNCIA NA ESCOLA – O BULLYING ........................................................................................ 47
EDUCAÇÃO MORAL ..................................................................................................................... 51
NORMATIZAÇÃO ......................................................................................................................... 51
EMANCIPAÇÃO ............................................................................................................................ 53
ATUANDO NA FORMAÇÃO INTELECTUAL ................................................................................... 56
AMBIENTE FAMILIAR ................................................................................................................... 59
ATUANDO NA ÁREA DA INTERAÇÃO SOCIAL: UMA PROPOSTA TEÓRICA ................................... 62
ATUANDO NA FORMAÇÃO MORAL DO INDIVÍDUO .................................................................... 68
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 69
UNIDADE I
Objetivos de Aprendizagem
• Estudar a Psicologia da Educação como área do conhecimento: objeto de
estudo.
Plano de Estudo
• Determinantes do desenvolvimento
INTRODUÇÃO
4
indivíduo é levado a se manifestar pelos estímulos do meio, e, mais que isto,
que o ambiente pode ajudar o aluno a superar limites e atingir patamares
superiores de desenvolvimento, se favorecido pela ação do meio.
5
autonomia intelectual (aprender a aprender) – visão liberal que prioriza o
consumo da informação e a busca do conhecimento como instrumento de
promoção individual – e substituí-la por uma visão crítica que dê outro
significado à escolarização oportunizada pela escola, analisando suas
condições objetivas, concretas, de instituição inserida em uma sociedade
suscetível a mudanças e em permanente processo de transformação.
APRENDIZAGEM
6
A Psicologia da Aprendizagem é um ramo da Psicologia Educacional cujo
interesse, historicamente documentado, é “contribuir para a formação
intelectual dos alunos com a qualidade de suas aprendizagens, bem como com
o seu completo desenvolvimento pessoal e social” (BORUCHOVITCH;
BZUNEK, 2004, p. 7).
7
Tornar-se um processador de informações eficaz e conhecer diferentes
estratégias de aprendizagem, bem como saber por que, como e quando usá-
las, torna o sujeito um bom aprendiz.
8
O que se observa atualmente é que a educação tem trabalhado com objetivos
mais amplos e está voltada para um enfoque pluridimensional da ação
pedagógica, que considera as dimensões técnica, política, ética e estética,
além da dimensão de transmissão e domínio dos conteúdos produzidos pela
humanidade, pela ciência.
Por outro lado, Pimenta (1999 apud RIOS, 2006, p. 27), questionando este
mesmo aspecto das finalidades da educação, pergunta:
Como garantir que todos os alunos se apropriem dos instrumentos necessários para se
situarem no mundo? Como estabelecer os vínculos entre conhecimentos, formação
9
cultural, desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores? Para que ensinar? Que
materiais, equipamentos, mídias precisam ser mobilizados no processo de ensino?
10
• Organizar o pensamento e ajustar o comportamento (curso da ação) sempre
que necessário.
11
Ressaltamos que os aspectos intrapessoais e situacionais da aprendizagem
não se opõem nem representam uma divisão dicotômica, mas são inseparáveis
e se constituem em visões complementares de um mesmo fenômeno
psicológico, a aprendizagem.
DESENVOLVIMENTO
12
Só partindo dessas reflexões poderemos entender as orientações
predominantes na atualidade sobre o desenvolvimento do ser humano, vendo-o
não como determinado exclusivamente pela herança biológica nem pela força
do ambiente, mas como fenômeno histórico e culturalmente determinado.
13
Psicológico, que defende que a história psicológica das pessoas não é mais do
que a história de suas aprendizagens.
Vale ressaltar que é também nesse período (século XVII, XVIII) que
movimentos culturais e religiosos como o IIuminismo e o Protestantismo, deram
origem a uma visão de criança diferente daquela da Idade Média: até então
considerava-se a criança como adultos menores, mais frágeis e menos
inteligentes. Na Idade Média as crianças se tornavam aprendizes no sistema
de trabalho a partir dos 7 anos, sob a tutela de um adulto, passando a ter
responsabilidades que se tornavam progressivamente mais próximas das
desse adulto.
14
Também nesta versão organísmica do processo evolutivo destaca-se mais uma
característica, que seria o caráter teleológico do desenvolvimento, ou seja, o
processo evolutivo é dirigido a uma determinada meta, algo semelhante ao
ápice do desenvolvimento.
Pode-se concluir, portanto, que embora ainda exista algum debate sobre a
questão da importância relativa da natureza e da experiência no
desenvolvimento, muitos teóricos acreditam que estes dois fatores operam
juntos e estão buscando formas de determinar como essa operação se dá.
15
aconteceu a partir do início do século XX e a inclusão de todo o ciclo da vida
como objeto de estudo do desenvolvimento é ainda mais recente: só na década
de 1920 os psicólogos começaram a se interessar pelo envelhecimento.
Atualmente, a maioria dos cientistas do desenvolvimento reconhece que este
processo continua ao longo de toda a vida. Este conceito é conhecido como
desenvolvimento do ciclo da vida e já existe uma estrutura teórica consistente
para que se compreenda todo o processo de desenvolvimento.
MATURAÇÃO E AMBIENTE
16
sensibilidades naturais da criança estivessem suficientemente desenvolvidas,
no final da infância ou na adolescência” (OLSON; TORRANCE, 2000, p. 132).
17
Em relação às influências ambientais, considerando que os seres humanos são
seres sociais e que o desenvolvimento não ocorre de forma
descontextualizada, Papalia, Olds e Feldman (2009, pp. 15-19) apresentam um
conjunto de fatores que interferem no desenvolvimento. As autoras citam a
família, os condicionantes socioeconômicos e a vizinhança, cultura e etnia,
raça e etnia e contexto histórico. O contexto familiar, que é afetado pelos
demais e tem atualmente uma nova configuração, será abordado mais adiante
na unidade V. No entanto, trazemos a seguir os conceitos condensados dos
fatores apresentados pelas autoras.
• Grupo étnico – grupo unido por ancestralidade, raça, religião, língua e/ou
origens nacionais que contribuem para formar um senso de identidade comum.
18
habilidades específicas, como no exemplo dado pelas autoras da incapacidade
de focar os dois olhos no mesmo objeto, que se não for corrigida
cirurgicamente logo no início da infância pode impedir o desenvolvimento da
percepção de profundidade.
UNIDADE II
Objetivos de Aprendizagem
Plano de Estudo
• Humanismo
19
INTRODUÇÃO
20
DIFERENTES ABORDAGENS TEÓRICAS DO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
21
aumenta a probabilidade de manifestação do comportamento e no
comportamento respondente ele age para fugir de uma situação desagradável
ou evitá-la. Neste último caso, fala-se em comportamento de fuga ou evitação,
e de maneira geral o estímulo não tende a aumentar a probabilidade daquela
resposta, a resposta não tende a se fixar no repertório do indivíduo.
22
Há outras aplicações dos princípios do Comportamentalismo à Educação,
como o Método Keller, por exemplo, que enfoca a instrução individualizada,
porém não nos deteremos neste a tema. Sugerimos, para o aprofundamento
dos princípios do Comportamentalismo, o estudo do Capítulo 3 do livro texto-
indicado: MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de Aprendizagem. São Paulo:
EPU, 1999.
COGNITIVISMO
A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
23
criança, ou a psicologia, ou a educação, mas a forma como se constrói um
conhecimento novo. Por sua formação, que passou por muitos domínios do
conhecimento (ciências biológicas, filosofia, física) até chegar à lógica formal e
à teoria da ciência, fez com que a Epistemologia Genética não seja uma teoria
entre outras, mas uma matéria interdisciplinar que se ocupa de todas as
ciências. Neste contexto, ele tentou a compreensão da evolução do sistema
cognitivo em uma perspectiva biológica, usando modelos biológicos e
buscando estabelecer um nexo biológico para a questão do conhecimento.
24
conhecimento já existentes no indivíduo. Outras vezes, o novo estímulo exige
mudanças estruturais no indivíduo para ser então incorporado – acontece,
então, o mecanismo de acomodação. Estes dois mecanismos de adaptação, a
assimilação e a acomodação, são complementares e não momentos isolados
do ato de conhecer.
A ABORDAGEM SÓCIO-HISTÓRICA
25
transformando-o e dando origem a condições únicas, de caráter
essencialmente histórico e cultural (BROTHERHOOD, 1994).
Dentre as atividades simbólicas, a fala é uma das mais importantes, pois leva
a criança a dominar a si mesma e as suas ações – é a função organizadora da
linguagem e, sobretudo, da fala que, quando internalizada, permite que a
criança se comunique com seu ambiente social e domine os seus próprios
processos superiores.
26
imitação. É o limite de sua capacidade atual, o desenvolvimento
psicointelectual já realizado.
HUMANISMO
27
O principal representante desta linha de pensamento foi Carl Rogers, e suas
ideias, quando aplicadas ao ensino, deram origem ao chamado ENSINO
CENTRADO NO ALUNO e às ESCOLAS ABERTAS.
28
Dada à dimensão da mudança que a adoção de uma abordagem rogeriana
traria para a escola, e à ameaça que poderia representar para professores e
também para os alunos em algumas situações, sua viabilidade não se
confirmou, embora tenha havido nos Estados Unidos dos anos 1970 e 1980,
algumas tentativas. Porém, como sugere Moreira (1999), fundamentado em
ideias do próprio Rogers para adequar sua proposta à realidade, trata-se de
considerar a extensão em que os princípios rogerianos podem ser usados em
sala de aula sem causar ameaças e desconforto a professores e alunos, a fim
de facilitar uma aprendizagem significante.
UNIDADE III
Objetivos de Aprendizagem
Plano de Estudo
• Desenvolvimento Moral
INTRODUÇÃO
29
Atualmente, a Psicologia da Educação está “impregnada” dos conceitos e da
visão construtivista de desenvolvimento e aprendizagem (COLL, 2004, p. 107).
A ideia central do construtivismo, de que o conhecimento e a aprendizagem
são resultado de uma dinâmica em que a ação do sujeito é o fator decisivo,
encontra-se nos trabalhos desenvolvidos por Jean Piaget a partir da década de
1940 e vem sendo enriquecida e ampliada, sobretudo, a partir da década de
1960, dando origem a novas teorias. No entanto, permanecem nestas novas
abordagens as linhas mestras do construtivismo piagetiano. Portanto, é
importante compreender alguns princípios básicos desta orientação dominante
na Psicologia atual.
30
que a criança traz ao nascer, corresponde a saber sugar, independentemente
do que é sugado. Ao desenvolver o esquema de olhar e pegar, a criança
tentará pegar tudo o que olha e olhar tudo o que pega. Os novos esquemas
resultam sempre dos anteriores e de coordenações deles. Assim, “saber puxar”
depende do “saber pegar” e do “saber olhar” da mesma forma que os primeiros
esquemas como o de sugar, olhar etc., dependem de estruturas motoras
hereditárias.
a) Período Sensório-Motor
Período que vai do nascimento até um ano e meio, dois anos, no curso do qual
se constituem os sistemas ou esquemas que dão origem às futuras operações.
Inicialmente, a criança assimila os dados do meio exterior aos esquemas
reflexos hereditários (sucção, preensão, choro e atividade corporal
indiscriminada). Nesta fase a criança é totalmente egocêntrica, seu próprio
corpo é a única referência comum e constante. Progressivamente, por meio do
funcionamento, os reflexos tendem a se consolidar, se coordenar e se
organizar, dando origem a hábitos. É um período de transição entre o orgânico
e o intelectual, no qual não se pode ainda falar em inteligência, devido à falta
de intencionalidade e de diferenciação entre meios e fins. A criança não possui
ainda imagens mentais dos objetos, portanto não há a “permanência” do objeto
na mente. O reconhecimento refere-se mais à própria ação do que aos objetos.
É uma fase de imitação.
31
começam a ser descentralizadas em relação ao próprio corpo que passa a ser
considerado como um objeto entre os demais.
b) Período Pré-Operacional
Período do pensamento intuitivo, que vai de dois a sete anos, em que as ações
sensoriais-motoras começam a implicar representação. A aquisição da
linguagem, o brinquedo simbólico e a imitação diferenciada (aquela que se
produz na ausência do modelo correspondente) surgem ao mesmo tempo, e
implicam a existência de uma função simbólica. O autor define função
simbólica como capacidade de distinguir os significantes (símbolos individuais
e coletivos) dos significados (objetos ou fatos), e de evocar, graças a estes
significantes, os significados não percebidos na ocasião. Portanto, para Piaget,
a função simbólica é mais ampla do que a linguagem, ou seja, a linguagem é
uma forma particular de função simbólica, o que indica que o pensamento
precede à linguagem e esta se limita a transformá-lo, ajudando a alcançar
formas de abstração mais móvel do pensamento.
32
conservação. Neste período não há ainda um comportamento operatório ou
lógico, mas há uma preparação para o mesmo.
Período que vai dos sete aos doze anos, no qual se alcança uma determinada
reversibilidade e que comporta um aspecto lógico: uma operação reversível é
uma operação que admite a possibilidade de sua inversa.
33
Piaget propõe um modelo, o grupo INRC (Identidade, Inversão, Reciprocidade
e Correlatividade) que reduz as estruturas ao nível das correlações
proposicionais e representa uma síntese dos agrupamentos, e cujo estudo, que
extrapola a dimensão deste nosso texto, pode ser feito na bibliografia indicada.
Este modelo justifica a existência de uma construção das estruturas mentais
desde o período sensório-motor até o aparecimento do pensamento lógico
verbal.
34
(acomodação) a fim de construir novos esquemas de assimilação e atingir novo
equilíbrio. Piaget define este processo de reequilibração de equilibração
majorante, e destaca que ele é um fator preponderante no desenvolvimento
mental e na aprendizagem do indivíduo. Logo, a equilibração é a grande força
impulsionadora do desenvolvimento intelectual.
Piaget (1971 apud MOREIRA, 1999) argumenta que as supostas aptidões dos
“bons alunos” em matemática ou física, por exemplo, na verdade decorrem de
sua capacidade de adaptação ao tipo de ensino que lhe é fornecido, e que os
insucessos dos “maus alunos” decorrem de sua não compreensão das lições
que lhe são oferecidas. Adequar o ensino ao nível de desenvolvimento do
aluno é a forma da escola evitar o insucesso e promover seu avanço por meio
de níveis progressivos de equilibração (equilibração majorante).
O DESENVOLVIMENTO MORAL
35
Piaget realizou estudos e pesquisas acerca do desenvolvimento moral e
construiu uma teoria que é a base da maioria dos estudos sobre o tema na
atualidade, como a teoria de Lawrence Kolhberg, por exemplo (MENIN;
TREVISOL, 2011).
36
UNIDADE IV
O DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE
Objetivos de Aprendizagem
Plano de Estudo
• Desenvolvimento da personalidade
INTRODUÇÃO
37
Sabe-se que a personalidade surge da interação entre o homem e o mundo,
pessoa e grupo, sujeito e objeto, eu e não eu (TELES, 2001). A hereditariedade
fornece ao indivíduo um potencial para a realização de uma individualização,
algumas capacidades básicas para o atendimento das múltiplas necessidades
fisiológicas do recém-nato, e algumas carências psicológicas. É inerente
também ao indivíduo uma tendência à realização do potencial contido em seus
genes, uma disposição para realizar suas potencialidades, um movimento para
o crescimento. Em seu contato com o mundo o indivíduo, pouco a pouco, vai
aprendendo a satisfazer estas necessidades e vai desenvolvendo maneiras
próprias de ajustamento ao meio e de domínio do meio, constituindo assim a
sua personalidade.
38
a plasticidade, portanto ela não deixa de se desenvolver durante toda a vida.
Pode-se dizer que o desenvolvimento da personalidade é um processo
influenciado por muitos fatores, que tem início ao nascimento e prossegue por
toda a vida. Este processo busca a habilidade de se adaptar ao meio mediante
a capacidade de inibir ou moderar a manifestação de necessidades
inaceitáveis socialmente, de usar modelos de ação aprovados (maneiras,
atitudes) enfim, de se adaptar às condições sociais convencionais.
39
segundo Freud, geram uma quantidade de energia psíquica denominada libido
que mobiliza comportamentos e habilidades mentais. É uma energia paralela,
mas diferente da energia física. Se os impulsos sexuais não forem satisfeitos, a
energia psíquica se acumula sob a forma de pressão, como a água em um
cano sem uma válvula aberta. Os conflitos podem aumentar a tensão. Para o
indivíduo funcionar, normalmente a pressão precisa ser reduzida, a válvula
precisa ser aberta, ou a “tubulação” arrebentará e o indivíduo apresentará
comportamento anormal.
40
comportamentos aceitáveis e o pune com sentimentos de culpa quando as
ações ou pensamentos se colocam contra seus princípios morais.
Fase Anal – Freud acreditava que durante o segundo ano de vida o prazer é
obtido principalmente na região anal, inicialmente por expelir as fezes e,
posteriormente, por retê-las. As crianças são solicitadas a controlar os impulsos
naturais, face às restrições da sociedade. O treinamento de toalete é o conflito
central da fase anal. Se o treinamento da toalete for severo ou excessivamente
indulgente, uma parte significativa da libido pode fixar-se neste estágio. Na fase
adulta este indivíduo pode apresentar frustrações generalizadas, desafios,
obstinação e mesquinhez.
Fase Fálica – entre três e cinco anos a criança descobre os órgãos genitais e
descobre que eles proporcionam prazer, o que muitas vezes leva à
masturbação. A criança ama excessivamente o pai ou a mãe, sempre do sexo
oposto, e rivaliza com um dos pais, do seu sexo. Neste processo, visando
agradar o pai do sexo oposto, identifica-se com o comportamento do pai do
41
mesmo sexo. O filho ama a mãe e tece fantasias sexuais com ela, odeia o pai e
deseja que ele morra para substituí-lo. Mas ele teme o pai, que é forte e pode
retaliar. Então, reprime seu amor pela mãe e se identifica com o pai,
esforçando-se para ser como ele (Complexo de Édipo). Esta identificação com
o pai tem consequências de longo alcance e permite que o menino adote as
características típicas do sexo masculino e o Superego do pai. Já no caso da
menina o conflito é conhecido como Complexo de Electra (nomes provenientes
de personagens lendárias gregas). A filha ama a mãe, que tem satisfeito suas
necessidades básicas, porém descobre nesta fase que possui uma cavidade
no lugar do pênis, e supõe que tenha sido castrada. Culpa a mãe por este
infortúnio e transfere temporariamente seu amor para o pai. Para Freud, o amor
pelo pai e a rivalidade com a mãe se dissipam lentamente e a menina pode
então assumir as características femininas e o Superego da mãe.
Fase de Latência – Freud acreditava que ao final da fase Fálica, aos cinco
anos, a personalidade está formada, e nos sete anos seguintes,
aproximadamente, as necessidades sexuais permanecem adormecidas. Não
ocorrem mudanças importantes ou conflitos nesta fase de Latência.
UNIDADE V
Objetivos de Aprendizagem
Plano de Estudo
42
• Socialização: emancipação ou normatização?
INTRODUÇÃO
Para enfrentar este desafio, faz-se necessário conhecer alguns problemas que
se tornam agudos nos dias atuais e buscar formas de abordar estes problemas,
visando à consecução dos objetivos maiores da escola contemporânea,
expostos acima.
43
responsabilidade social da escola, destacamos nesta unidade a violência e a
educação moral para uma análise mais detalhada, embora essa escolha não
signifique que estes são os únicos temas, ou os mais importantes, mas que
estão intensamente presentes em nossa realidade. Discutir tais temas é uma
forma de conhecer como os teóricos os estão abordando e quais
encaminhamentos estão sendo dados, na busca de resposta para as seguintes
questões: Qual o lugar da educação moral na escola? Como ela pode contribuir
para a diminuição da violência? Quais as possibilidades de promovê-la?
Para abordar a questão proposta para este item, inicialmente vamos conceituar
indisciplina escolar e relacioná-la à violência e, em seguida, determinar as
possíveis formas de atuação da escola, com suas determinações políticas,
para enfrentar e superar o problema proposto.
44
OS CONCEITOS ENVOLVIDOS
VIOLÊNCIA E INDISCIPLINA
Tal percepção, que parte da visão de escola enquanto aparato reprodutor das
relações sociais mais amplas e atribui a ela a disseminação da ideologia
dominante por meio de suas práticas, se estenderia, segundo Aquino (1996, p.
13), “desde a submissão tácita às regras da hierarquização escolar até a
introjeção de conteúdos falseadores da realidade e assumidos como naturais e
acríticos”, o que caracteriza a violência simbólica. Para este autor, portanto, a
indisciplina e a violência nas duas acepções, antes apresentadas
separadamente, estariam reunidas nesta visão mais crítica dos processos
educacionais. O autor discute, na obra citada, as relações sociais específicas
que constituem o funcionamento mesmo da instituição escola e os conflitos que
as caracterizam, mostrando as possibilidades de tais relações concretas e de
uma ação institucional mais positiva no sentido de superação da violência na
escola e na própria sociedade.
45
Nessa perspectiva, a indisciplina pode ser vista como a violação das leis ou
regras postas pela própria instituição, no caso a instituição escolar, e pode-se
considerar esse desrespeito como sinônimo de violência. Castro (2010, p. 1)
ressalta que “a indisciplina pode implicar violência, mas não é necessário que
esta ocorra”. A autora então faz uma distinção entre perturbação, conflitos e
vandalismo, mostrando que as perturbações podem afetar o andamento das
aulas e da escola, os conflitos podem afetar as relações formais e informais
entre alunos e entre professores e alunos, podendo envolver agressividade e
violência e se caracterizar como extorsão, roubo, violência física ou verbal, e o
vandalismo que ocorre contra a instituição escolar e tudo o que ela representa.
46
predispõem o sujeito a agir de forma a contrariar as normas e de forma
agressiva. Os alunos seriam, pois, indisciplinados por natureza.
47
exclusão são as características essenciais, que tornam possível a intimidação
da vítima.
“Quem mais sofre é quem menos fala. Esses passam despercebidos pelo
professor”, alerta a psicóloga Carolina Lisboa, professora da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul e do Centro Universitário Feevale (RS)
(FERNANDES, 2010, s/p). A indiferença dos adultos com relação a essas
agressões contribui para a baixa da autoestima dos agredidos, alguns chegam
a acreditar que são merecedores do que lhes é imposto, passam a ter poucos
48
amigos e a se manterem isolados. Muitos passam a ter um baixo desempenho
escolar, ou ao contrário, são alunos com alto desempenho escolar, chegando a
simular doenças, trocam de colégio ou abandonam os estudos e evitam falar
sobre o problema. Alguns jovens acabam cometendo suicídio ou matando
outras pessoas que podem ou não estar relacionadas a seus problemas.
49
políticas de prevenção e capacitação de seus profissionais para atuar de forma
correta e procurar propiciar um ambiente mais seguro, “pois, quando há um
clima de segurança, o medo gerado pelo bullying é minimizado” (ZAWADSKI;
MIDDELTON–MOZ, 2007, p. 90). A escola é vista como um local de ensino e
aprendizagem, entretanto, essa visão em dias atuais não é limitada a essa
denominação (ensinar e aprender). Portanto, o ambiente escolar está se
transformando em um local onde ocorrem frequentemente brigas, discussões e
violência, onde os profissionais da educação não conseguem manter o
controle. Consequentemente, o ambiente escolar transmite medo e
insegurança, fazendo com que muitos alunos percam a vontade de aprender e
sintam um sentimento de frustração ao pensar em ir para a escola por terem
medo do que os colegas possam fazer com eles.
50
EDUCAÇÃO MORAL
NORMATIZAÇÃO
51
Assim, a escola não cria uma ideologia, ela apenas elabora e inculca a
ideologia dominante. Este processo ideológico acontece na escola de duas
formas distintas. A primeira é explícita e resulta da crença (consciente ou não)
dos profissionais do ensino nos valores da sociedade estabelecida, bem como
de sua relação com o sistema social mais amplo no qual a escola está inserida
e do qual depende (o estado, a sociedade de classes). Resulta do fato da
educação, sendo um “ato político”, não poder manter-se neutra sob as forças
que a sustentam e dirigem.
52
Assim, a nossa escola visa a NORMA, busca a adequação, a adaptação, a
integração, tende às estruturas generalizantes e repetitivas dos
comportamentos conformistas.
A não consideração destes aspectos pela escola faz com que a criança viva
um confronto penoso e permanente entre as suas diversas realidades – a
interior, a familiar, a escolar – a teoria e a prática de sua vida.
EMANCIPAÇÃO
53
O que poderia ser feito para ajudar a escola a superar a dependência da
estrutura social na qual está inserida, tornando-a assim capaz de promover
uma educação que possibilite o desenvolvimento de indivíduos críticos,
transformadores e criativos?
54
O espaço escolar, ao não possibilitar experiências (jogos, por exemplo) no
campo da cultura e ao não dar voz ao educando para que ele simbolize essas
experiências, pode constituir uma ameaça de aniquilamento da participação e
da criação cultural desses educandos.
Para que a escola ofereça este espaço faz-se necessário que ela (os
profissionais que a constituem) entenda o movimento entre o objeto da cultura,
o sonho e a fantasia, isto é, o confronto entre o que é meramente percebido e o
que é concebido efetivamente, para então possibilitar sua realização no espaço
da escola.
55
constante do homem. Esta construção contínua deixaria aberta a possibilidade
de transformação da realidade.
56
Desenvolver um ensino voltado para a capacidade crítica envolve, portanto, o
desenvolvimento das funções mentais superiores. Atualmente, existe uma forte
corrente que defende a importância da compreensão, dimensão central e
unificadora de tais funções mentais. Wiske et al. (2007), precursores nesta área
de estudo, propõem que a superação do ensino tradicional, fundamentado na
transmissão, pode ser conseguida por meio de um trabalho escolar “que
focalize o desenvolvimento conceitual, o pensamento criativo, a resolução de
problemas, assim como a formulação e a comunicação de argumentos
convincentes” (p. 12). A obra dos autores apresenta uma proposta de
planejamento, implementação e avaliação da prática pedagógica focalizada no
desenvolvimento da compreensão dos alunos como forma de levar, não
apenas os alunos, mas também os professores, ao desenvolvimento de sua
capacidade reflexiva.
Na obra citada, Compreender para Ensinar, Rios (2006) defende também que a
promoção do ensino para a compreensão passa por uma problematização do
ensino enquanto totalidade concreta em movimento. Assim considerado, seria
necessário focar a prática social no cotidiano da escola em sua relação
contraditória com outras práticas de formação social.
57
• A valorização da experiência do professor e do esforço criativo.
58
AMBIENTE FAMILIAR
A Arte da Vida, Amor Líquido, Vida para Consumo, Vidas Desperdiçadas, Vida
Líquida, Tempos Líquidos, A sociedade individualizada, Modernidade Líquida,
Capitalismo Parasitário, dentre outras obras.
Pode-se definir família como: Uma unidade grupal na qual se desenvolvem três
tipos de relações pessoais – aliança (casal), filiação (pais/filhos) e
consanguinidade (irmãos) – e que, a partir dos objetivos genéricos de preservar
a espécie, nutrir e proteger a descendência e fornecer-lhe condições para a
aquisição de suas identidades pessoais, desenvolveu, através dos tempos,
59
funções diversificadas de transmissão de valores éticos, estéticos, religiosos e
culturais (OSÓRIO, 2002 apud FURTADO et al., 2009). Já Oliveira et al. (2008,
p. 87) conceituam família de acordo com Winnnicott afirmando que ela se
constitui
Não está mais atrelada à concepção da família nuclear, composta de mãe, pai
e filhos, seguindo o modelo tradicional patriarcal. A noção de família se tem
ampliado na medida em que procura incluir e compreender as diferentes
relações entre os seus membros. No cotidiano, é possível encontrar famílias
seguindo os modelos tradicionais, casais dividindo os cuidados dos filhos e da
organização familiar, mulheres e homens assumindo sozinhos o sustento
financeiro da família - produções independentes (monoparentalidade), famílias
reconstituídas/recasadas, casais sem filhos, casais homossexuais, casal com
filhos adotivos, dentre outras (p. 88).
60
como ressalta Bauman (1989 apud PORCHEDDU, 2009), há uma forte
influência dos meios de comunicação e outros fatores relacionados ao mundo
globalizado. As mudanças decorrentes desses fatores vêm gerando crises de
identidade da própria família, bem como de seus membros e trazendo
problemas de adaptação a esses novos padrões. Furtado et al. (2009, pp. 21-
23) trazem uma série de situações e propostas de encaminhamento para
situações-problema que anexamos no final da unidade, como forma de
demonstrar os problemas enfrentados pela família contemporânea.
61
Para a autora, este sistema [família], em interação com o sistema social e
escolar, marca o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
62
Diante desse desafio, o presente item pretende retomar uma análise dos
conceitos fundamentais da teoria Histórico-Cultural do desenvolvimento das
funções mentais do ser humano, objetivando realizar, junto com você, futuro(a)
professor(a), uma reflexão sobre os mecanismos possibilitadores da interação
social, canal de desenvolvimento das formas superiores do comportamento
humano, e uma compreensão, fundada cientificamente, das estratégias
pedagógicas que a escola põe ou pode pôr em prática.
A interação do homem com o seu ambiente acontece por meio dos sistemas
de signos (linguagem escrita e falada, sistemas numéricos) e dos instrumentos,
da técnica. Daí o compromisso da escola buscar desenvolver esses sistemas e
a forma de utilizá-los com competência em diferentes contextos.
Vygotsky (1988) observa que o uso dos signos serve de base a todos os
processos mentais superiores. Quando se tenta apreender de que forma o
signo participa da atividade cognitiva, percebe-se que nas crianças pequenas a
abordagem é natural, há uma relação direta entre signo e objeto; o signo é um
elemento externo e utilizado externamente. Progressivamente a criança passa
a internalizar o uso do signo.
63
Dentre as atividades simbólicas, a fala é das mais significativas, pois
possibilita que a criança domine a si mesma e as suas ações. A fala tem uma
função interpessoal, permite que a criança se comunique com o seu ambiente
social, e também uma função intrapessoal. Por meio dela a criança nomeia,
planeja suas ações, se desloca no tempo, reflete o mundo exterior, expressa os
seus desejos.
Vygotsky ressalta que a fala não só acompanha a atividade prática, mas tem
um papel específico na sua realização. Com seus experimentos ele mostrou
que:
64
que descreve as diferentes linguagens das disciplinas escolares como, por
exemplo, a linguagem do campo da Arte, das Ciências, da Matemática dentre
outras.
65
tem relação com a importância da atividade na família e no grupo social que ela
compõe. Assim, em determinados momentos determinadas atividades
assumem importância face a sua relação com o grupo social e familiar.
66
Tal afirmação exige um esclarecimento sobre as leis a que está sujeito o
próprio desenvolvimento do organismo sobre o qual a educação pretende agir,
e também as dimensões desse desenvolvimento que devem ser priorizadas na
educação formal.
Ouve-se com certa frequência que a escola deve promover, além da aquisição
dos conceitos científicos, o desenvolvimento das capacidades cognitivas
operativas dos alunos, pois para se inserir em uma sociedade em que o
conhecimento se renova rapidamente, os indivíduos devem ser capazes de
buscar de forma autônoma esse conhecimento, mesmo depois de saírem da
escola (“aprender a aprender”). Porém, a explicitação destas capacidades
cognitivas manteve-se, em muitas teorias psicológicas, voltada mais para as
tarefas ou ações que levam à aquisição dos conceitos científicos do que para a
compreensão dos processos que dão orientação a essas tarefas.
Vygotsky (1988) tem uma visão dialética da interação, em que o indivíduo não
é um elemento passivo à ação do ambiente, mas interage, atua sobre ele,
transformando-o e dando origem a condições únicas, de caráter
essencialmente histórico e cultural.
67
Vygotsky e seus colaboradores e seguidores também ressaltam a importância
da educação formal para o processo de desenvolvimento. Eles não descartam
o pressuposto de que a aprendizagem da criança começa muito antes da
aprendizagem escolar, e que a aprendizagem informal no período pré-escolar é
fundamental para a aprendizagem formal. Ressaltam, no entanto, que não
existe continuidade entre os dois tipos de aprendizagem. O autor faz a
distinção qualitativa entre educação escolar e educação no sentido amplo,
mostrando que na escola, a criança, partindo de seus próprios significados
(adquiridos na fase pré-escolar – noções de linguagem, hábitos, informações,
rudimentos de aritmética e até de linguagem escrita) entra, orientada pelo
professor, no caminho da análise intelectual e do pensamento científico,
estabelecendo novas relações cognitivas com o mundo.
68
Cidadania) e identificando, por meio de uma significativa pesquisa, o que as
escolas brasileiras têm feito neste sentido. Apresentamos no final desta
unidade uma experiência descrita pelas autoras, como forma de ilustrar as
possibilidades de trabalho com a Educação Moral na escola.
Sendo a pergunta que orienta como viver, o plano ético, segundo a autora, é
aquele que busca o que traz sentido à vida. Neste contexto, gostaríamos de
citar Cortella e LaTaille (1989 apud D‟Aurea-Tardeli, 2008, p. 290):
Acreditamos ser esta uma definição adequada para nortear a ação da escola
acerca da educação moral.
REFERÊNCIAS
ATKINSON, Rita L. et al. Introdução à psicologia. 11. ed. Porto Alegre: Artmed,
1995.
69
BARONE, Leda M. Codeço. A psicopedagogia selecionando contribuições da
Psicanálise. Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia, São Paulo,
v. 17, ano 43, pp. 50-56, 1998.
70
D‟AUREA-TARDELI, Denise. A manifestação de solidariedade em
adolescentes: um estudo sobre personalidade moral. Psicologia: Ciência e
Profissão, Brasília, DF, v. 28, n. 2, pp. 288- 303, 2008.
FURTADO, Nina Rosa et al. (Org.). Limites: entre o prazer de dizer sim e o
dever de dizer não. Porto Alegre: Artmed, 2009.
71
GUANAES, Carla; JAPUR, Marisa. Construcionismo social e metapsicologia:
um diálogo sobre o conceito de self. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, DF, v. 19, n.
2, pp. 135-143, maio/ago. 2003.
MENIN, Maria Suzana S.; TREVISOL, Maria Teresa Ceron. Educação Moral: o
que tem acontecido nas escolas públicas brasileiras? In: D‟AUREA-TARDELI,
Denise; DE PAULA, Fraulein Vidigal (Org.). O cotidiano da escola: as novas
demandas educacionais. São Paulo: Cengage Learning, 2001, pp. 59-92.
72
FURTADO, Nina Rosa et al. (Org.). Limites: entre o prazer de dizer sim e o
dever de dizer não. Porto Alegre: Artmed, 2009, pp. 17-28.
. . . Tradução Maria Alice Magalhães D‟Amorin e Paulo Sérgio Lima Silva. 24.
ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2010.
73