Psicologia Fenomenológica e Existencial
Psicologia Fenomenológica e Existencial
Psicologia Fenomenológica e Existencial
PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA E
EXISTENCIAL
Acadêmicos: Gabriela Cardoso, Luís Ismael dos Santos, Fernanda Rocha, Joseane da Silva,
Bruna Perugia
Professora: Luciene Geiger
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar a entrevista dos alunos do curso
de Psicologia da Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul – FADERGS, com a
psicóloga, Dra. Márcia Tassinari (2019), uma das maiores referências no estudo e prática da
psicologia fenomenológica e existencial.
1. APRESENTAÇÃO
No dia 10 de Abril de 2019, foi feito uma entrevista online com a psicóloga e
escritora Márcia Tassinari. A referida psicóloga, é Graduada em Psicologia pela PUC-RJ
(1975), possui mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999), e
é doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003).
A profissional é moradora do Rio de Janeiro, tem 67 anos, sendo deles 44 de
experiência na área Fenomenológica. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em
Estágio supervisionado clínico humanista centrado na pessoa; na terapia de casal e família;
em processos grupais; psicologia humanista e existencial. Atua principalmente nos seguintes
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temas: Abordagem Centrada na Pessoa, Carl Rogers, Psicologia Clínica, Plantão Psicológico e
Psicologia Humanista.
Atualmente é professora do curso de graduação de Psicologia da Universidade
Santa Úrsula, onde também coordena o curso de Especialização em Psicologia Clínica na
Abordagem Centrada na Pessoa. Tem seu consultório onde atende duas vezes por semana,
viaja a congressos, e supervisiona seus plantões. E, quando é convidada, faz também plantões
comunitários em locais públicos, comunidades, e em projetos sociais, junto com seus
estagiários.
3. A PRÁTICA DO PLANTÃO
partir daí, foi criada a terapia de sessão única, sendo um único encontro suficiente. O foco era
momento especifico de conversa, relembra.
Para a profissional, o Plantão define-se como possibilidade de estar à espera, estar
disponível, pronto. Em outras palavras, trata-se de uma possibilidade de encontro urgente ao
pedido de ajuda, na tentativa de oferecer a devida escuta o mais próximo possível do
surgimento das inquietações que levaram a pessoa a buscar o atendimento psicológico. O
oferecimento da escuta diferenciada do psicólogo, na urgência de quem se encontra num
momento de aflição, pode minimizar o sofrimento desta pessoa, contribuindo para uma
melhor observação de suas reais necessidades.
Os plantões são de curtíssimos prazos, caso a pessoa necessite de mais pode-se
encaminhar para o local indicado, porque muitas vezes, o que a pessoa precisa é somente de
informação e auxílio. Não é psicoterapia, mas as vezes, se torna mais importante. Nem
sempre a pessoa quer um tratamento continuado. A psicoterapia não é boa para todo mundo a
todo momento, mas é boa para algumas pessoas em determinados momentos. As pessoas
precisam de tempo, de dinheiro, de disponibilidade, e motivação para a continuidade, e não é
isso que sempre acontece, conclui.
Para Tassinari (2019), maior dificuldade nesta abordagem, é entender que não
podemos nunca esquecer a qualidade do “como se”, e mostrar ao cliente o entendimento do
significado de suas expressões e sua maneira de perceber o mundo. Rogers (1994)
exemplifica como: “sentir a raiva do cliente, seu medo ou confusão, como se fossem seus e
ainda assim sem sentir a sua própria raiva, medo, ou confusão sendo envolvidas nisto
(ROGERS, 1994; p. 165).
A prática é difícil. Pois, há uma entrega muito grande do profissional. Não se
veste um avental; ou faz parte do seu jeito de ser, ou você deve fazer outra coisa. Ou seja, a
aprendizagem das atitudes facilitadoras, apenas alguns tem, a incondicionalidade, congruência
(estar inteiro, para ouvir), e a compreensão empática, finalizou.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS