Frances 10 11 12 PDF
Frances 10 11 12 PDF
Frances 10 11 12 PDF
PROGRAMA DE FRANCÊS
NÍVEIS DE CONTINUAÇÃO E DE INICIAÇÃO
Formação Geral
. Cursos Científico-Humanísticos e
Cursos Tecnológicos
Formação Específica
Cursos Científico-Humanísticos de Línguas e Literaturas, de
Ciências Socioeconómicas e de Ciências Sociais e Humanas
Autoras
Cristina Avelino
Filomena Capucho
Francine Arroyo
Josete Antunes de Oliveira
Manuela Sousa Tavares
Maria Teresa Cardoso Valente
Zélia Sampaio Santos (Coordenadora)
Homologação
16/05/2001
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Sumário
FORMAÇÃO GERAL
ii
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
1.Introdução
À semelhança dos currículos das outras Línguas Estrangeiras, o número de anos de aprendizagem
deixa de ser um elemento diferenciador dos programas de Francês (Continuação), uma vez que a
competência estratégica* adquirida no estudo de, pelos menos, duas outras línguas, permite a uma LE
II, agora de estudo obrigatório no Ensino Básico, progressos rápidos. A proximidade de perfis dos
alunos de LE I e de LE II no final do 9º ano tem confirmado, na maioria dos casos, essa realidade.
Nº semanal
Cursos Formação Programas Anos de tempos
lectivos
Cursos Gerais
Formação Geral Francês de continuação 10º e 11º 2 x 90 min
Cursos Tecnológicos
Curso Geral Formação Específica Francês de continuação 10º, 11º e 12º 3 x 90 min
de Línguas e Literaturas
Cursos Gerais Formação Específica - Francês de continuação 12º 3 x 90 min
Opção Oferta da
Escola
Curso Geral Formação Específica Francês de iniciação 10º, 11º e 12º 3 x 90 min
de Línguas e Literaturas
Cursos Tecnológicos Formação Científico- Francês de continuação 10º, 11º e 12º 2 x 90 min
(Documentação e Turismo) Tecnológica
Para a sua elaboração foram considerados os documentos Lei de Bases do Sistema Educativo, 1986;
Revisão Curricular no Ensino Secundário, Cursos Gerais e Cursos Tecnológicos - 1, Ministério da
Educação, 2000; Francês – Organização Curricular e Programas – Ensino Secundário, Ministério da
Educação, 1991, 2ª edição revista; Francês – Orientações para a Gestão dos Programas, Ministério da
Educação, 1995; Programa de Francês – Plano de Organização do Ensino-Aprendizagem, 2º e 3º
Ciclos, Ministério da Educação; Les langues vivantes: apprendre, enseigner, évaluer. Un cadre
européen commun de référence, Projet 2, Conseil de l’Europe, 1998; Cadre commun de référence pour
les langues. Apprendre, enseigner, évaluer, Conseil de l’Europe/Les Editions Didier, 2001.
* Cf. Glossário
iii
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
a. Finalidades
A autonomia e a eficácia da intervenção dos cidadãos portugueses, assim como a sua abertura ao mundo
e uma maior mobilidade, requerem o domínio de pelo menos duas línguas estrangeiras. Dado que o
Francês é uma das línguas maternas mais faladas na Europa, uma das línguas oficiais da União Europeia
e de vários organismos internacionais, a aprendizagem desta língua dá resposta a necessidades políticas,
sociais e profissionais.
A aprendizagem do Francês participa ainda na formação integral do aluno na medida em que fomenta o
desenvolvimento de:
• competências gerais individuais que remetem para os domínios
- do saber: conhecimentos académicos e empíricos;
- do saber-fazer: capacidades processuais em termos cognitivos e técnicos;
- do saber-ser: comportamentos, atitudes e valores;
- do saber-aprender: articulação de vários saberes, favorecendo a curiosidade intelectual e a
gestão do desconhecido;
• uma competência global de comunicação que integra a competência estratégica e se articula
com as componentes linguística, sociocultural e discursiva.
b. Objectivos
iv
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
• a competência estratégica;
• a formação para a cidadania.
c. Competências a desenvolver
As opções tomadas partiram da análise do papel específico que o Francês pode ter na diversidade de
formações dos alunos e das necessidades futuras de utilização. Na Formação Geral, achou-se que seria
uma mais-valia para a consulta de documentos de estudo e/ou informação em áreas de saber
diversificadas. Nesta conformidade, privilegiou-se a competência de recepção, remetendo as
competências de interacção e de produção para situações específicas. Na Formação Específica do Curso
Geral de Línguas e Literaturas (Continuação e Iniciação), propõe-se, respectivamente, um
aprofundamento e um desenvolvimento equilibrados das competências de recepção, de interacção, de
produção e de mediação, mobilizando a criatividade e a improvisação progressivamente do 10º para o
12º anos. Nesta Formação, reforça-se a capacidade de análise e reflexão sobre o sistema linguístico,
assim como o conhecimento explícito de fenómenos e produtos literários, artísticos e sociais.
e. Recursos
É proposta uma tipologia de documentos passíveis de serem utilizados nas aulas de Francês,
organizados em função da sua natureza, do contexto e do suporte em que são produzidos. O grande
número de documentos autênticos apresentado, assim como as sugestões de leitura facultativa ou
obrigatória pretendem ajudar os professores de Francês a seleccionarem mais rapidamente os textos e
os suportes que melhor convierem às suas escolhas metodológicas.
f. Gestão do programa
Na gestão do programa é sugerida uma repartição de unidades para cada um dos dois semestres, com
sugestões de tarefas* e de actividades* significativas e de observações que de algum modo possam
ser orientadoras do trabalho a desenvolver. As propostas sobre o trabalho transversal serão realizadas
nos momentos que cada professor considerar mais oportunos.
v
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
3º Ciclo com as que vão iniciar. Nos anos subsequentes, a unidade 0 tem igualmente uma função de
diagnóstico.
A investigação no ensino das línguas vivas tem demonstrado que a evolução das práticas pedagógicas
abriu caminho a um eclectismo metodológico que pretende responder às especificidades dos públicos e
dos contextos. Por conseguinte, o ensino/aprendizagem não se circunscreve, hoje, a um método
exclusivo e sistemático. Tende antes a conciliar várias concepções metodológicas adequadas aos
públicos, aos conteúdos, aos recursos disponíveis e ao professor.
Este pluralismo obedece, no entanto, a uma perspectiva accional (cf. Cadre Européen Commun de
Référence) em que o aluno é considerado um agente social que aprende/usa uma língua para realizar
tarefas* em circunstâncias e lugares inerentes a um contexto particular. As tarefas* a cumprir
mobilizam várias competências que se articulam no tratamento de textos e implicam o recurso a
estratégias adequadas. Assim se explicará a primazia dada às metodologias activas e centradas no
aluno, bem como às aprendizagens significativas baseadas em competências.
As sugestões tentam fornecer um quadro de referência, não normativo, para a implementação de uma
pedagogia por tarefas recorrendo a vários saberes e competências e favorecendo um envolvimento real
e eficiente de cada aluno na sua aprendizagem do Francês.
h. Avaliação
A avaliação sumativa* é encarada como a medida dos progressos das aprendizagens dos alunos. Na sua
expressão quantitativa, deve integrar todo o objecto da avaliação formativa desenvolvida nas suas
diversas vertentes.
i. Bibliografia
Na secção bibliografia, propõe-se uma selecção de materiais que poderão contribuir para uma
actualização dos centros de recursos e das bibliotecas dos estabelecimentos de ensino. As referências
essenciais são acompanhadas de breves comentários de modo a orientar uma escolha pertinente. A
selecção da bibliografia obedeceu prioritariamente a critérios de actualidade (referências da década de
90) e de variedade. A ordem temática permite uma consulta por entradas: gestão do currículo,
metodologia, recepção, interacção/produção, mediação, gramática, francofonia, cultura/literatura,
avaliação, TIC/media, plurilinguismo e aquisição/metacognição. Sugere-se, por fim, uma listagem de
revistas especializadas e de dicionários. Tendo ainda em conta a necessidade de fomentar a
autoformação e a utilização das TIC, é apresentado um conjunto de sítios, alguns CD-Rom e vídeos
que podem interessar tanto ao professor como ao aluno.
A inclusão de um glossário tem por objectivo facilitar o esclarecimento da terminologia utilizada que
remete para quadros teóricos nem sempre coincidentes, embora complementares.
vi
Cursos Gerais - Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês - 10º, 11º e 12º anos
2.1. Finalidades
• Fomentar uma dinâmica intelectual que não se confine à escola nem ao tempo presente,
facultando processos de aprender a aprender e criando condições que despertem o gosto por uma
actualização permanente de conhecimentos, bem como uma curiosidade crítica pela realidade
envolvente.
• Implementar a utilização dos media e das novas tecnologias (TIC) como instrumentos de
comunicação e de informação.
• Promover a educação para a comunicação enquanto fenómeno de interacção social, como forma
de incrementar o respeito pelo(s) outro(s), o sentido da entreajuda e da cooperação, da
solidariedade e da cidadania.
1
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
Formação Geral
2.2. Objectivos Gerais
♦ Desenvolver estratégias de aprendizagem, métodos e técnicas de trabalho que contribuam para a construção da
aprendizagem:
2
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
Os objectivos gerais, atrás enunciados, visam três grandes eixos – a competência de comunicação*, a
competência estratégica* e a formação para a cidadania – que são comuns à aprendizagem de qualquer língua,
pois implicam, na sua transversalidade, o indivíduo e a sua relação com uma ou várias línguas (LM ou LE).
Assim, é necessário proceder à especificação desses eixos, no que respeita à Língua Francesa, e à forma como
se poderá efectuar a operacionalização (cf. 2.4.2.) .
♦ Compreender:
— textos orais e audiovisuais de natureza diversificada, adequados ao desenvolvimento intelectual,
socioafectivo e linguístico do aluno:
• Utilizar estratégias de recepção visual e/ou auditiva.
• Identificar processos de produção de sentidos.
• Avaliar o seu desempenho enquanto ouvinte/observador.
3
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
2.4.Competências a desenvolver
2.4.1. Esquema organizador
Apresenta-se a seguir um esquema cujo objectivo é ilustrar a ligação das várias partes do programa na gestão do processo de ensino/aprendizagem:
a v a l i a ç ã o a v a l i a ç ã o a v a l i a ç ã o a v a l i a ç ã o
4
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
O esquema da página anterior permite visualizar a articulação das várias componentes do processo de ensino/
aprendizagem, tal como ele é concebido neste Programa. A sua leitura permitirá, assim, uma visão
globalizante, mas articulada, das várias partes que o constituem.
Finalmente, como o esquema o indica, todo o processo será acompanhado por formas de avaliação sistemática
(ponto 3.5.), de modo a obter feedback constante face à progressão das aprendizagens e às dificuldades
sentidas por cada aluno. Os resultados desta avaliação determinarão a construção de novos itinerários e
consequente selecção e realização de novas actividades* e tarefas*.
O desenvolvimento alargado das perspectivas metodológicas que se prendem com cada componente do
esquema organizador encontra-se nas Sugestões Metodológicas (ponto 3.4.).
5
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
OUVIR/VER1 Anos
Processos de operacionalização
10º 11º
1
O tratamento dos discursos interaccionais* orais encontra-se em Interagir em situações de comunicação diversificada.
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
LER Anos
Processos de operacionalização
10º 11º
7
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
INTERAGIR2 Anos
Processos de operacionalização
10º 11º
2
Em cada ponto, apresentam-se inicialmente os processos de operacionalização dos discursos interaccionais* orais;
seguem-se os que dizem respeito aos discursos interaccionais* escritos.
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
ESCREVER Anos
Processos de operacionalização
10º 11º
9
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
APRENDER A APRENDER3
Processos de operacionalização
3
Os três últimos quadros de operacionalização de competências (APRENDER A APRENDER, PESQUISAR e
PARTICIPAR) são idênticos para o 10º e 11º anos. Tratando-se de um ciclo de estudos, cabe a alunos e professores
encontrarem formas de tornar as tarefas* progressivamente mais complexas.
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
PESQUISAR
Processos de operacionalização
11
Cursos Gerais – Formação Geral – Francês — 10º e 11º anos
PARTICIPAR
Processos de operacionalização
3.Desenvolvimento
3.1. Conteúdos
Os conteúdos abrangem os vários saberes que estão subordinados ao desenvolvimento das capacidades
enunciadas nos objectivos de aprendizagem.
Conteúdos discursivos
O texto, enquanto mensagem oral ou escrita, ligada a um acto de comunicação, constitui o objecto
principal de estudo. Considerando que o texto é complexo a nível discursivo e linguístico e que o
desenvolvimento da competência discursiva exige o conhecimento dos elementos constitutivos da
heterogeneidade textual, propõe-se uma tipologia de sequências inspirada pelos trabalhos de Jean-Michel
Adam1. Esta tipologia distingue cinco categorias: a dialogal, a narrativa, a descritiva, a explicativa e a
argumentativa, e deve ser entendida como um instrumento pedagógico que permite sublinhar
regularidades de composição, bem como características linguísticas e estilísticas de cada sequência.
Note-se, porém, que um texto é constituído, normalmente, por uma heterogeneidade de sequências e,
portanto, raros são os exemplos de textos com uma única sequência discursiva.
A sequência dialogal
Os diálogos, que se encontram tanto em documentos escritos como orais, em vídeo ou em suporte
informático, ocorrem em situações de interacção* e implicam a actuação de pelo menos dois
interlocutores.
A sequência dialogal apresenta uma estrutura em três fases: a abertura, o corpo da interacção e o fecho.
Esta estrutura pode encontrar-se, igualmente, em estruturas monologais.
Séquence dialogale
A sequência narrativa
A característica principal da sequência narrativa é a presença de uma ou várias personagens que
protagoniza(m) acções no tempo e no espaço. A literatura não tem a exclusividade do tipo narrativo, que
se pode encontrar em numerosos documentos: faits divers, noticiários, reportagens, biografias, crónicas,
comunicações científicas, BD, publicidade, sequências fílmicas, etc.
Geralmente, apresenta uma estrutura em cinco etapas: situação inicial, complicação, acções, resolução,
situação final/moral.
Séquence narrative
1
Cf. Blain, R., 1999, "Discours, genres", La grammaire au cœur du texte, Québec Français, numéro hors série.
13
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês — 10º e 11º anos
A sequência descritiva
A sequência descritiva serve a caracterização de um objecto, uma paisagem, um lugar, um ambiente, um
ser, uma acção, um acontecimento, uma situação, um conceito, um processo, um funcionamento.
Encontram-se sequências descritivas em muitos documentos: retratos, relatórios, dicionários, guias
turísticos, instruções, regulamentos, receitas, etc.
A descrição tem em conta os seguintes aspectos: propriedades, qualidades, elementos (propriedades e
qualidades), relações com o espaço, o tempo, outros “objectos”. Estas relações podem ser feitas através
de comparações ou metáforas.
Séquence descriptive
Thème principal
Propriétés Qualités
Temps Lieu Autres “objets” Comparaison/
métaphore
A sequência explicativa
Nesta sequência, o autor explica o porquê de um fenómeno, de um facto ou de uma afirmação.
Encontram-se sequências explicativas em artigos de divulgação científica ou em manuais escolares, por
exemplo.
A sua estrutura apresenta três fases: o questionamento, a explicação e a conclusão (facultativa).
Séquence explicative
A sequência argumentativa
Na sequência argumentativa, o autor apresenta a tese que quer defender, e tenta convencer o destinatário
de que tem razão, justificando a sua opinião com argumentos ou provas. O ensaio, o editorial, o panfleto,
entre outros, apresentam sequências argumentativas.
As três fases da sua estrutura são: a formulação da tese, a fase argumentativa, constituída por
argumentos, conclusões secundárias e contra-argumentos, e a conclusão.
Séquence argumentative
14
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês — 10º e 11º anos
Conteúdos lexicais
A análise textual, a nível semântico, incide sobre o vocabulário dos documentos que ilustram as áreas de
referência sociocultural. A descrição apresentada deve ser entendida como um instrumento pedagógico
que permite sublinhar regularidades de construção para facilitar a inferência e a transferência de sentidos
em contexto. O tratamento pedagógico processa-se numa progressão em espiral* em função das
ocorrências e privilegiando a seguinte repartição:
Conteúdos morfossintácticos
Os conteúdos morfossintácticos apresentam as categorias linguísticas em que assentam as sequências
discursivas. Foi privilegiada uma apresentação ligando estas categorias a noções semânticas para facilitar
a sua integração na análise textual do documento (cf. P. Chareaudeau, 1992).
15
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês — 10º e 11º anos
ARTICULAÇÃO
A articulação proposta constitui um quadro de referência que implica o tratamento dos itens adequados
aos documentos seleccionados numa progressão em espiral*.
16
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês — 10º e 11º anos
As áreas de referência sociocultural assinaladas propõem campos de observação do mundo em que vivem
os aprendentes*, partindo do contacto imediato do aluno para uma visão abrangente da sociedade e do
mundo. Servem de apoio à escolha de documentos e contextualizam as sequências discursivas a trabalhar
em aula.
2. Expériences et parcours:
• Insertion sociale, marginalisation, monde du travail, nouveaux métiers, faits
de société.
17
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês — 10º e 11º anos
3.2. Recursos
Apresentam-se dois tipos de recursos: uma tipologia dos documentos a utilizar em aula e uma selecção
das obras integrais que professores e alunos poderão analisar. Está subjacente o princípio de que as
escolas tenham os recursos tecnológicos adequados aos tipos de documentos apresentados e às
actividades* propostas.
Tipologia de documentos
A lista que se segue não é exaustiva nem esgota todos os tipos de documentos que existem. É indicativa
da variedade de textos que se podem utilizar numa aula de língua estrangeira.
Áudio/vídeo Escritos
DOCUMENTOS • Material auxiliar (cassete áudio, cassete • Manuais, obras de consulta (dicionários,
DIDÁCTICOS vídeo, CD-Rom) enciclopédias, gramáticas...), CD-Rom,
• Métodos de língua Internet
TEXTOS LITERÁRIOS • Livros-cassete, CD, CD-Rom • Contos, novelas, poemas, fábulas, diários,
histórias de vida, autobiografias,
biografias, memórias, peças de teatro,
correspondência, BD
18
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês — 10º e 11º anos
Sugestões de leitura
As sugestões apresentadas não são vinculativas. Incluem textos literários, filmes, bandas desenhadas e
comunicações científicas, no intuito de diversificar os géneros textuais e de os adaptar ao público-alvo.
Contos e novelas
Pascal BRUCKNER, Histoires d'enfance (Pocket nº 10830)
Didier DAENINCKX, Zapping (Folio nº 2558)
Philippe DELERM, L'envol/Panier de fruits (Librio nº 280)
Jean-Marie Gustave LE CLEZIO, Mondo et autres histoires (Folio nº 1365)
La ronde et autres faits divers (Folio nº 2148)
Patrick RAYNAL et al., Pages noires (Gallimard Jeunesse nº 10)
Michel TOURNIER, Sept contes (Folio Junior nº 497)
Marguerite YOURCENAR, Comment Wang-fô fut sauvé (Folio nº 67)
Teatro
Eugène IONESCO, La leçon (Folio nº 236)
Jean-Luc LAGARCE, Music-Hall (Les Solitaires Intempestifs, www.theatre-contemporain.net)
Jacques PREVERT, Le beau langage (Folio Junior Théâtre nº 2)
Raymond QUENEAU, En passant (Folio Junior Théâtre nº 1045)
Jean-Paul WENZEL, Loin d'Hagondange (Les Solitaires Intempestifs, mesmo endereço)
Filmes
Diva, Jean-Jacques BEINEIX, 1980, 115 min
Ma vie en rose, Alain BERLINER, 1997, 88 min
Toto le héros, Jaco van DORMAEL, 1991, 91 min
Un week-end sur deux2, Nicole GARCIA, 1990, 100 min
Une époque formidable2,Gérard JUGNOT, 1991, 90 min
La haine, Mathieu KASSOVITZ, 1996, 95 min
Notre-Dame de Paris (comédie musicale), Luc PHAMANDON et Richard COCCIANTE, 1999, 150 min
Taxi, Gérard PIRES, 1999, 90 min
Conte d’été, Eric ROHMER, 1996, 113 min
Vivement dimanche, François TRUFFAUT, 1983, 110 min
Bandas desenhadas
Enki BILAL, Le sommeil du monstre, Les Humanoïdes Associés, 1998
FRANQUIN, Gaston Lagaffe, Dupuis (1985-1996)
André GOSCINNY/UDERZO, Astérix, Dargaud Editeurs
GOTLIB, Cinémastock 1/2, Dargaud, 1976
Frank MARGERIN, Week-end motard, Les Humanoïdes Associés, 2000
Hugo PRATT, Sous le signe du Capricorne, Casterman, 1979
Jacques TARDI, Le démon de la Tour Eiffel, Casterman, 1976
TARDI/MALET, Brouillard au Pont de Tolbiac, Casterman, 1982
TARDI/PENNAC, La débauche, Futuropolis, Gallimard, 2000
2
in Vous comprenez le français? Films en langue française - Sous-titres en langue française, Lazzaretti Editore
(Via Paolini, 11 - 10138 Turim): ficha do filme, sinopse, diálogos, observações lexicais, culturais e gramaticais,
exercícios, actividades pedagógicas de análise fílmica.
19
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês — 10º e 11º anos
Comunicações científicas
20
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês - 10º e 11º anos
Uma vez que o papel das actividades* e tarefas* significativas é fundamental no presente programa, o
quadro que a seguir se apresenta sintetiza as que, de acordo com a operacionalização das competências, mais
se adequarão a cada unidade. Sendo a ordem de apresentação destas últimas meramente indicativa e
negociável com os alunos, relembra-se contudo a necessidade de prever, na abordagem das sequências
discursivas, tarefas* e actividades* cada vez mais complexas.
Em cada ano, o trabalho a realizar durante as primeiras semanas de aulas permitirá estabelecer e organizar
os percursos de aprendizagem, a partir da análise diagnóstica das aquisições anteriores. Dada a importância
atribuída neste programa à competência de recepção, as actividades* a realizar incidem prioritariamente
sobre esta competência e levam à consciencialização de processos e estratégias indispensáveis à construção
da aprendizagem.
10º Ano
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
21
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês - 10º e 11º anos
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
Trabalho transversal
A
N
O
22
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês - 10º e 11º anos
11º Ano
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
Jogos de percepção auditiva e visual No início do 11º ano, será necessário retomar os
Identificação de documentos conteúdos já trabalhados de forma a proceder ao
Transferência de conhecimentos diagnóstico das lacunas ainda existentes e à
Inferência de sentidos consciencialização das aquisições do ano anterior.
3 Transferências discursivas e linguísticas Neste momento poder-se-á definir o estado das
semanas Selecção de indícios verbais e não verbais Unidade 0 competências individuais e traçar percursos
Compreensão global negociados de aprendizagem.
Compreensão selectiva
Identificação de sequências
Caracterização de sequências
Puzzles textuais
Associogramas*
Reflexão metacognitiva*
23
Cursos Gerais - Formação Geral - Francês - 10º e 11º anos
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
Trabalho transversal
A
N
O
24
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Formação Específica/Continuação
2.2. Objectivos Gerais
25
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Os objectivos gerais, atrás enunciados, visam três grandes eixos – a competência de comunicação*, a
competência estratégica* e a formação para a cidadania – que são comuns à aprendizagem de
qualquer língua, pois implicam, na sua transversalidade, o indivíduo e a sua relação com uma ou
várias línguas (LM ou LE). Assim, é necessário proceder à especificação desses eixos, no que respeita
à Língua Francesa, e à forma como se poderá efectuar a operacionalização (cf. 2.4.2.).
♦Compreender:
- textos orais e audiovisuais de natureza diversificada, adequados ao desenvolvimento intelectual,
socioafectivo e linguístico do aluno:
• Utilizar estratégias de recepção visual e/ou auditiva.
• Identificar processos de produção de sentidos.
• Avaliar o seu desempenho enquanto ouvinte/observador.
- textos escritos de natureza diversificada, adequados ao desenvolvimento intelectual, socioafectivo e
linguístico do aluno:
• Utilizar estratégias de antecipação de sentidos.
• Identificar processos de produção de sentidos.
• Avaliar o seu desempenho enquanto leitor.
♦Interagir em situações de comunicação de natureza diversificada:
• Utilizar estratégias de observação do discurso interaccional oral e escrito.
• Utilizar processos de estruturação em discursos interaccionais.
• Avaliar o seu desempenho enquanto agente de interacção.
♦Produzir:
- textos orais correspondendo a necessidades específicas de comunicação social:
• Utilizar estratégias de estruturação de discursos monológicos.
• Dirigir-se a um auditório utilizando meios verbais, não verbais e materiais.
• Avaliar o seu desempenho enquanto falante.
- textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação social:
• Utilizar processos de preparação para a escrita.
• Utilizar processos de construção de textos.
• Avaliar o seu desempenho enquanto produtor de textos.
♦ Mediar* em situações específicas de comunicação social:
• Utilizar estratégias de comparação da Língua Estrangeira com a Língua Materna.
• Utilizar processos de mediação de textos.
• Avaliar o seu desempenho enquanto mediador.
♦Utilizar estratégias de organização do processo de aprendizagem e de superação autónoma de dificuldades:
• Tomar iniciativas na organização da aprendizagem.
• Utilizar estratégias de superação de dificuldades de aprendizagem.
• Avaliar o seu progresso na aprendizagem.
♦ Adquirir hábitos de pesquisa autónoma, recorrendo aos media e às tecnologias de informação e comunicação
(TIC):
• Seleccionar as fontes de informação.
• Utilizar estratégias de processamento de informação e de comunicação.
• Avaliar a pesquisa e os seus produtos.
♦ Participar no contexto social da Escola de forma responsável e colaborativa:
• Praticar formas diversificadas de interacção.
• Demonstrar afirmação pessoal, aceitação do Outro e espírito crítico.
26
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
2.4.Competências a desenvolver
2.4.1. Esquema organizador
Apresenta-se a seguir um esquema cujo objectivo é ilustrar a ligação das várias partes do programa na gestão do processo de ensino/aprendizagem:
a v a l i a ç ã o a v a l i a ç ã o a v a l i a ç ã o a v a l i a ç ã o
27
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
O esquema da página anterior permite visualizar a articulação das várias componentes do processo de
ensino/aprendizagem, tal como ele é concebido neste Programa. A sua leitura permitirá, assim, uma visão
globalizante, mas articulada, das várias partes que o constituem.
Finalmente, como o esquema o indica, todo o processo será acompanhado por formas de avaliação
sistemática (ponto 3.5.), de modo a obter feedback constante face à progressão das aprendizagens e às
dificuldades sentidas por cada aluno. Os resultados desta avaliação determinarão a construção de novos
itinerários e consequente selecção e realização de novas actividades* e tarefas*.
O desenvolvimento alargado das perspectivas metodológicas que se prendem com cada componente do
esquema organizador encontra-se nas Sugestões Metodológicas (ponto 3.4.).
28
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
OUVIR/VER1 Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
1
O tratamento dos discursos interaccionais* orais encontra-se em Interagir em situações de comunicação diversificada.
29
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
LER Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
30
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
INTERAGIR2 Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
2
Em cada ponto, apresentam-se inicialmente os processos de operacionalização dos discursos interaccionais* orais;
seguem-se os que dizem respeito aos discursos interaccionais* escritos.
31
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
FALAR3 Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
3
Falar: capacidade de produzir discursos orais monológicos; distingue-se de interagir pela ausência da intervenção
directa do interlocutor no discurso produzido.
32
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
ESCREVER Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
33
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
MEDIAR* Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
34
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
APRENDER A APRENDER4
Processos de operacionalização
4
Os três últimos quadros de operacionalização de competências (APRENDER A APRENDER, PESQUISAR e
PARTICIPAR) são idênticos para o 10º, 11º e 12º anos. Tratando-se de um ciclo de estudos, julga-se que cabe a alunos
e professores encontrarem formas de tornar as tarefas* progressivamente mais complexas.
35
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
PESQUISAR
Processos de operacionalização
36
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
PARTICIPAR
Processos de operacionalização
37
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
3.Desenvolvimento
3.1. Conteúdos
Os conteúdos abrangem os vários saberes que estão subordinados ao desenvolvimento das capacidades
enunciadas nos objectivos de aprendizagem.
Conteúdos discursivos
O texto, enquanto mensagem oral ou escrita, ligada a um acto de comunicação, constitui o objecto
principal de estudo. Considerando que é complexo a nível discursivo e linguístico e que o
desenvolvimento da competência discursiva exige o conhecimento dos elementos constitutivos da
heterogeneidade textual, propõe-se uma tipologia de sequências inspirada pelos trabalhos de Jean-Michel
Adam1. Esta tipologia distingue cinco categorias: a dialogal, a narrativa, a descritiva, a explicativa e a
argumentativa, e deve ser entendida como um instrumento pedagógico que permite sublinhar
regularidades de composição, bem como características linguísticas e estilísticas de cada sequência.
Note-se, porém, que um texto é constituído, normalmente, por uma heterogeneidade de sequências e,
portanto, raros são os exemplos de textos com uma única sequência discursiva.
A sequência dialogal
Os diálogos, que se encontram tanto em documentos escritos como orais, em vídeo ou em suporte
informático, ocorrem em situações de interacção e implicam a actuação de pelo menos dois
interlocutores.
A sequência dialogal apresenta uma estrutura em três fases: a abertura, o corpo da interacção e o fecho.
Esta estrutura pode, igualmente, encontrar-se em estruturas monologais.
Séquence dialogale
A sequência narrativa
A característica principal da sequência narrativa é a presença de uma ou várias personagens que
protagoniza(m) acções no tempo e no espaço. A literatura não tem a exclusividade do tipo narrativo, que
se pode encontrar em numerosos documentos: faits divers, noticiários, reportagens, biografias, crónicas,
comunicações científicas, BD, publicidade, sequências fílmicas, etc.
Geralmente, apresenta uma estrutura em cinco etapas: situação inicial, complicação, acções, resolução,
situação final/moral.
Séquence narrative
A sequência descritiva
1
Cf. Blain, R., 1999, "Discours, genres", La grammaire au cœur du texte, Québec Français, numéro hors série.
38
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Séquence descriptive
Thème principal
Propriétés Qualités
Temps Lieu Autres “objets” Comparaison/
métaphore
A sequência explicativa
Nesta sequência, o autor explica o porquê de um fenómeno, de um facto ou de uma afirmação.
Encontram-se sequências explicativas em artigos de divulgação científica ou em manuais escolares, por
exemplo.
A sua estrutura apresenta três fases: o questionamento, a explicação e a conclusão (facultativa).
Séquence explicative
A sequência argumentativa
Na sequência argumentativa, o autor apresenta a tese que quer defender, e tenta convencer o destinatário
de que tem razão, justificando a sua opinião com argumentos ou provas. O ensaio, o editorial, o panfleto,
entre outros, apresentam sequências argumentativas.
As três fases da sua estrutura são: a formulação da tese, a fase argumentativa, constituída por
argumentos, conclusões secundárias e contra-argumentos, e a conclusão.
Séquence argumentative
39
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Conteúdos lexicais
A análise textual, a nível semântico, incide sobre o vocabulário dos documentos que ilustram as áreas de
referência sociocultural. A descrição apresentada deve ser entendida como um instrumento pedagógico
que permite sublinhar regularidades de construção para facilitar a inferência e a transferência de sentidos
em contexto. O tratamento pedagógico processa-se numa progressão em espiral* em função das
ocorrências e privilegiando a seguinte repartição:
Conteúdos morfossintácticos
Os conteúdos morfossintácticos apresentam as categorias linguísticas em que assentam as sequências
discursivas. Foi privilegiada uma apresentação ligando estas categorias a noções semânticas para facilitar
a sua integração na análise textual do documento (cf. P. Chareaudeau, 1992).
40
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
ARTICULAÇÃO
A articulação proposta constitui um quadro de referência que implica o tratamento dos itens adequados
aos documentos seleccionados numa progressão em espiral*.
41
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
As áreas de referência sociocultural assinaladas propõem campos de observação do mundo em que vivem
os aprendentes*, partindo do contacto imediato do aluno para uma visão abrangente da sociedade e do
mundo. Servem de apoio à escolha de documentos e contextualizam as sequências discursivas a trabalhar
em aula.
2. Expériences et parcours:
• Insertion sociale, marginalisation, monde du travail, nouveaux métiers, faits de
société.
2. Mondialisation et cultures:
• Uniformité/diversité, métissage culturel, expressions littéraires2 et artistiques
dans l’espace francophone.
2
A criação literária no espaço francófono pode ser ilustrada por excertos de obras de autores contemporâneos dos vários espaços
geográficos (cf. Sugestões de leitura).
42
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
3.2. Recursos
Apresentam-se dois tipos de recursos: uma tipologia de documentos e uma selecção de sugestões de
leitura. Está subjacente o princípio de que as escolas tenham os recursos tecnológicos adequados aos
tipos de documentos apresentados e às actividades* propostas.
Tipologia de documentos
A lista que se segue não é exaustiva nem esgota todos os tipos de documentos que existem. É indicativa
da variedade de textos* que se podem utilizar numa aula de língua estrangeira.
Áudio/vídeo Escritos
DOCUMENTOS • Material auxiliar (cassete áudio, cassete • Manuais, obras de consulta (dicionários,
DIDÁCTICOS vídeo, CD-Rom) enciclopédias, gramáticas...), CD-Rom,
• Métodos de língua Internet
TEXTOS LITERÁRIOS • Livros-cassete, CD, CD-Rom • Contos, novelas, poemas, fábulas, diários,
histórias de vida, autobiografias,
biografias, memórias, peças de teatro,
correspondência, BD
43
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Sugestões de leitura
Contos e novelas
Didier DAENINCKX, Zapping (Folio nº 2558)
Philippe DELERM, L'envol/Panier de fruits (Librio nº 280)
Jean-Marie Gustave LE CLEZIO, Mondo et autres histoires (Folio nº 1365)
La ronde et autres faits divers (Folio nº 2148)
Eric FAYE, Je suis gardien de phare et autres récits fantastiques (Points nº P701)
Patrick RAYNAL et al., Pages noires (Gallimard Jeunesse nº 10)
Michel TOURNIER, Sept contes (Folio Junior nº 497)
Marguerite YOURCENAR, Comment Wang-fô fut sauvé (Folio nº 67)
Teatro
Eugène IONESCO, La leçon (Folio nº 236)
Jean-Luc LAGARCE, Music-Hall (Les Solitaires Intempestifs, www.theatre-contemporain.net)
Jacques PREVERT, Le beau langage (Folio Junior Théâtre nº 2)
Raymond QUENEAU, En passant (Folio Junior Théâtre nº 1045)
Jean-Paul WENZEL, Loin d'Hagondange (Les Solitaires Intempestifs, mesmo endereço)
Filmes
Ma vie en rose, Alain BERLINER, 1997, 88 min
La cérémonie, Claude CHABROL, 1995, 111 min
Tatie Danielle, Etienne CHATILIEZ, 1990, 107 min
Toto le héros, Jaco van DORMAEL, 1991, 91 min
Un week-end sur deux3, Nicole GARCIA, 1990, 100 min
Une époque formidable3, Gérard JUGNOT, 1991, 90 min
La haine, Mathieu KASSOVITZ, 1996, 95 min
Taxi, Gérard PIRES, 1999, 90 min
Conte d’été, Eric ROHMER, 1996, 113 min
Les roseaux sauvages, André TECHINE, 1994, 111 min
Vivement dimanche, François TRUFFAUT, 1983, 110 min
La discrète3, Christian VINCENT, 1990, 95 min
Bandas desenhadas
Enki BILAL, Le sommeil du monstre, Les Humanoïdes Associés, 1998
Claire BRETECHER, Agrippine, Hyphen SA.
FRANQUIN, Gaston Lagaffe, Dupuis (1985-1996)
André GOSCINNY/UDERZO, Astérix, Dargaud Editeurs
GOTLIB, Cinémastock 1/2, Dargaud, 1976
Franck MARGERIN, Week-end motard, Les Humanoïdes Associés, 2000
Hugo PRATT, Sous le signe du Capricorne, Casterman, 1979
Jacques TARDI, Le démon de la Tour Eiffel, Casterman, 1976
TARDI/MALET, Brouillard au Pont de Tolbiac, Casterman, 1982
3
in Vous comprenez le français? Films en langue française - Sous-titres en langue française, Lazzaretti Editore
(Via Paolini, 11 - 10138 Turim): ficha do filme, sinopse, diálogos, observações lexicais, culturais e gramaticais,
exercícios, actividades pedagógicas de análise fílmica.
44
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Comunicações científicas
Hubert Reeves
(astrofísico) • http://www.placelaurier.com/celebrites/hubert_reeves.html biografia
• http://www.infobourg.qc.ca/girard/271099/conference.html resumo
• http://pages.infinit.net/astron/archives/azur/index.html resumo de
• http://www.quebectel.qc.ca/eldorado/science/sciast02.htm Patience dans
l'azur
Viviane Forrestier
(economista) • L'horreur économique, 1996, Librairie Arthème Fayard livro
• Une étrange dictature, 2000, Librairie Arthème Fayard livro
Edgar Morin
(sociólogo) • http://radio-canada.ca/par4/mentors/morin.html biografia
• http://www.france.diplomatie.fr/label_france/FRANCE/IDEES/ entrevista
MORIN/morin.html
• http://www.archipress.org/morin/ Alerte à la
Méditerrannée
Alain Minc
(economista • http://www.humanite.presse.fr/journal/2000/2000-01/2000-01- Il y a 15 ans, Vive
político) 19/2000-01-19-053.html la crise
• http://www.monde-diplomatique.fr/1998/10/HALIMI/11190.html dogmas liberais
• http://www.liberation.com/quotidien/debats/decembre99/991210c. crítica de um livro
html
Pierre-Gilles de
Gennes • http://www.mairie-dignelesbains.fr/lypgdg/Pierre.html biografia
(Nobel da Física) • http://www.snuipp.fr/dossiers/du_cote_de/pgdg.htm entrevista
Joel de Rosnay
(biólogo ligado à • http://194.199.143.5/derosnay/index.html home page
informática) • http://www.club-internet.fr/special/livres/chapitre8/biblio2.html entrevista: biblio-
tecas virtuais
Bernard Kouchner
(médico/político) • http://www.sante.gouv.fr/htm/actu/33_kouchner_98.htm discursos
• http://www.cybercable.tm.fr/~biblioa/medecine_humanitaire.html site da medicina
humanitária
André Comte-
Sponville • http://www.ens-mag.com/vieprofessionnelle/rencontres/rencontre_ encontro
(filósofo) sponville.htm
• http://radio-canada.ca/par4/mentors/sponville.html biografia
• http://www.regards.fr/espace_regards/comptes-rendus/1998/ Retour à la
199801/1998012902.html morale
Théodore Monod
(naturalista) • http://www.sahara-occidental.com/pages/decouvri/monod/ missão científica
monod01.htm nos territórios da
RASD
45
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
12º ano
Leituras facultativas
Filmes que ilustram acontecimentos do século XX (visionamento integral ou análise de excertos):
Un héros très discret, Jacques AUDIARD, 1996, 101 min
Les amants du Pont-Neuf, Leos CARAX, 1991, 122 min
Milou en mai, Louis MALLE, 1989, 105 min
La règle du jeu, Jean RENOIR, 1939, 106 min
Nuit et brouillard, Alain RESNAIS, 1955, 31 min
Le bal, Ettore SCOLA, 1982, 112 min
Jonas qui aura 25 ans en l'an 2000, Alain TANNER, 1976, 110 min
Literatura francófona
Antologias – cf. Bibliografia, ponto 7. Francofonia
Romances e novelas
T. BEN JELLOUN, Le premier amour est toujours le dernier Seuil (Points)
C. BILLE, Nouvelles et petites histoires, Age d’homme (Poche Suisse)
P. CHAMOISEAU, Une enfance créole I, II (Folio nº 2843, 2844)
A. CHEDID, L’enfant des manèges et autres nouvelles, Garnier Flammarion, (Etonnants Classiques
nº 2070)
M. CONDE, Le cœur à rire et à pleurer, Robert Laffont, 1999
M. T. HUMBERT, Amy (Le Livre de Poche nº 14875)
A. KOUROUMA, Le soleil des indépendances, Seuil (Points)
D. LAFERRIERE, Pays sans chapeau, Le serpent à plumes (Motifs nº 72)
R. LALONDE, Le vaste monde, Le Seuil, 1999
L. LEE, Lettre morte (Pocket nº 10794)
A. NOTHOMB, Stupeurs et tremblements, Albin Michel, 1999
M. PROULX, Les Aurores montréales, Editions du Boréal, Montréal, 1996
Teatro
MOLIERE, L’avare, Larousse (Petits Classiques nº 64)
Eugène LABICHE, La cagnotte (Le Livre de Poche nº 13644)
Jean-Luc LAGARCE, Les Règles du savoir-vivre dans la société moderne (Les Solitaires Intempestifs,
1996, www. theatre-contemporain.net)
Eugène IONESCO, La cantatrice chauve (Folio nº 236)
Jean-Paul SARTRE, Huis clos (Folio nº 807)
Yasmina REZA, Art (Le livre de Poche nº 14701)
46
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Uma vez que o papel das actividades* e das tarefas* é fundamental no presente programa, o quadro
que a seguir se apresenta sintetiza as que, de acordo com a operacionalização das competências,
mais se adequarão a cada unidade. Sendo a ordem de apresentação destas últimas meramente
indicativa e negociável com os alunos, relembra-se contudo a necessidade de prever, na abordagem
das sequências discursivas, tarefas* e actividades* cada vez mais complexas.
Em cada ano, o trabalho a realizar durante as primeiras semanas de aulas permitirá estabelecer e
organizar os percursos de aprendizagem, a partir da análise diagnóstica das aquisições anteriores.
Dada a importância atribuída neste programa às competências de recepção, de interacção* e de
produção, as actividades* a realizar incidem prioritariamente sobre estas competências e levam à
consciencialização de processos e estratégias indispensáveis à construção da aprendizagem.
10º Ano
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
48
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
1º Unidades de Observações
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem
2º Unidades de Observações
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem
49
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
Trabalho transversal
50
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
11º Ano
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
Jogos de percepção auditiva e visual No início do 11º ano, será necessário retomar
Identificação de documentos os conteúdos já trabalhados de forma a
Transferência de conhecimentos proceder ao diagnóstico* das lacunas ainda
3 Inferência de sentidos existentes e à consciencialização das
semanas Transferências discursivas e linguísticas Unidade 0 aquisições do ano anterior.
Selecção de indícios verbais e não verbais Neste momento, poder-se-á definir o estado
Compreensão global e selectiva das competências individuais e traçar
Identificação de sequências percursos negociados de aprendizagem.
Caracterização de sequências
Puzzles textuais
Leitura expressiva
Simulação de interacções* a partir de matrizes*
Reflexão metacognitiva*
51
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
Trabalho transversal
52
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
12º Ano
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
53
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
54
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Continuação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
Trabalho transversal
55
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica /Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Formação Específica/Iniciação
2.2. Objectivos Gerais
♦ Adquirir competências básicas de comunicação em língua francesa, privilegiando a recepção e visando uma
autonomia progressiva nas seguintes competências:
♦ Desenvolver estratégias de aprendizagem, métodos e técnicas de trabalho que contribuam para a construção
da sua própria aprendizagem:
• Utilizar estratégias para organizar o seu processo de aprendizagem e superar dificuldades de forma
autónoma.
• Utilizar os media e as novas tecnologias (TIC) como meios de informação e de comunicação.
• Adquirir hábitos de pesquisa autónoma.
56
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Os objectivos gerais, atrás enunciados, visam três grandes eixos - a competência de comunicação, a
competência estratégica e a formação para a cidadania - que são comuns à aprendizagem de qualquer
língua, pois implicam, na sua transversalidade, o indivíduo e a sua relação com uma ou várias línguas
(LM ou LE). Assim, é necessário proceder à especificação desses eixos, no que respeita à língua francesa,
e à forma como se poderá efectuar a operacionalização (cf. ponto 2.4.2.).
♦ Compreender:
- textos orais e audiovisuais de natureza diversificada adequados ao desenvolvimento intelectual,
socioafectivo e linguístico do aluno:
• Utilizar estratégias de recepção visual e/ou auditiva.
• Identificar processos de produção de sentidos.
• Avaliar o seu desempenho enquanto ouvinte/observador.
♦ Adquirir hábitos de pesquisa autónoma, recorrendo aos media e às tecnologias de informação e comunicação
(TIC):
• Seleccionar as fontes de informação.
• Utilizar estratégias de processamento de informação e de comunicação.
• Avaliar a pesquisa e os seus produtos.
57
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica /Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
2.4.Competências a desenvolver
2.4.1. Esquema organizador
Apresenta-se a seguir um esquema cujo objectivo é ilustrar a ligação das várias partes do programa na gestão do processo de ensino/aprendizagem:
a v a l i a ç ã o a v a l i a ç ã o a v a l i a ç ã o a v a l i a ç ã o
58
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês – 10º, 11º e 12º anos
O esquema da página anterior permite visualizar a articulação das várias componentes do processo de
ensino/aprendizagem, tal como ele é concebido neste Programa. A sua leitura permitirá, assim, uma visão
globalizante, mas articulada, das várias partes que o constituem.
Finalmente, como o esquema o indica, todo o processo será acompanhado por formas de
avaliação sistemática (ponto 3.5.), de modo a obter feedback constante face à progressão das
aprendizagens e às dificuldades sentidas por cada aluno. Os resultados desta avaliação
determinarão a construção de novos itinerários e consequente selecção e realização de novas
actividades* e tarefas*.
59
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês – 10º, 11º e 12º anos
OUVIR/VER1 Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
1
O tratamento dos discursos interaccionais* orais encontra-se em Interagir em situações de comunicação
diversificada.
60
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês – 10º, 11º e 12º anos
LER Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
61
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês – 10º, 11º e 12º anos
INTERAGIR2 Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
2
Em cada ponto, apresentam-se inicialmente os processos de operacionalização dos discursos interaccionais* orais;
seguem-se os que dizem respeito aos discursos interaccionais* escritos.
62
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês – 10º, 11º e 12º anos
ESCREVER Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
63
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês – 10º, 11º e 12º anos
MEDIAR* Anos
Processos de operacionalização
10º 11º 12º
64
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês – 10º, 11º e 12º anos
APRENDER A APRENDER3
Processos de operacionalização
3
Os três últimos quadros de operacionalização de competências (APRENDER A APRENDER, PESQUISAR e
PARTICIPAR) são idênticos para o 10º, 11º e 12º anos. Tratando-se de um ciclo de estudos, julga-se que cabe a
alunos e professores encontrarem formas de tornar as tarefas* progressivamente mais complexas.
65
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês – 10º, 11º e 12º anos
PESQUISAR
Processos de operacionalização
66
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês – 10º, 11º e 12º anos
PARTICIPAR
Processos de operacionalização
67
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
3.Desenvolvimento
3.1. Conteúdos
O texto, enquanto mensagem oral ou escrita, ligada a um acto de comunicação, constitui o objecto
principal de estudo. Considerando que é complexo a nível discursivo e linguístico e que o
desenvolvimento da competência discursiva exige o conhecimento dos elementos constitutivos da
heterogeneidade textual, popõe-se uma tipologia de sequências inspirada pelos trabalhos de Jean-
Michel Adam1. Esta tipologia distingue cinco categorias: a dialogal, a narrativa, a descritiva, a
explicativa e a argumentativa, e deve ser entendida como um instrumento pedagógico que permite
sublinhar regularidades de composição, bem como características linguísticas e estilísticas de cada
sequência (cf. Programa de Continuação). Note-se, porém, que um texto é constituído, normalmente,
por uma heterogeneidade de sequências e, portanto, raros são os exemplos de textos com uma única
sequência discursiva.
1
Cf. Blain, R., 1999, "Discours, genres", La grammaire au cœur du texte, Québec Français, numéro hors série.
68
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
ARTICULAÇÃO
A articulação proposta constitui um quadro de referência que implica o tratamento dos itens numa
progressão em espiral* nos documentos seleccionados.
10º ANO
69
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
70
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
2
Reconhecimento em situação de recepção.
71
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
3. La vie quotidienne:
• Hygiène, santé
• Repas: plats, ingrédients, moeurs alimentaires
• Déplacements: transports, circulation
Aspects interculturels: habitudes et traditions alimentaires, réseaux urbains de transports.
4. L’environnement:
• Espaces: la maison, le lycée
• Milieu rural, milieu urbain
• Conditions climatiques
Aspects interculturels: concept d’habitat et d’école, organisation de l’espace, diversité des espaces,
préservation de l’environnement.
5. Oeuvre intégrale:
• Film sous-titré, courts métrages, nouvelle, conte, chronique, BD.
72
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
1. La vie scolaire:
11º ano • Le système éducatif: organisation, fonctionnement
• Les types de formation: diversité et innovation
• Témoignages de parcours scolaires et universitaires
Aspects interculturels: système scolaire, formations proposées, expériences de formation.
2. La vie sociale:
• Information et médias
• Technologies de la communication
• Espaces culturels
Aspects interculturels: médias francophones, internet en français, comportements culturels et
événements.
4. Oeuvre intégrale:
• Film sous-titré, courts métrages, conte, nouvelle, chronique, BD.
2. Projets professionnels:
• Choix de carrière professionnelle
• Les métiers des langues
• Perspectives européennes de formation
Aspects interculturels: niveau de maîtrise des langues, métiers des langues.
3. Représentations du monde:
• Visions de la France et des Français à travers la peinture, sculpture, photographie, BD,
théâtre, cinéma et littérature
• Visions de pays francophones à travers la peinture, sculpture, photographie, BD, théâtre,
cinéma et littérature
Aspects interculturels: notions d’identité culturelle, relation langue et cultures, diversité des
expressions dans l’espace francophone.
4. Oeuvre intégrale:
• Conte, nouvelle.
73
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
3.2. Recursos
Apresentam-se dois tipos de recursos: uma tipologia de documentos e uma selecção de sugestões de
leitura. Está subjacente o princípio de que as escolas tenham os recursos tecnológicos adequados aos
tipos de documentos apresentados e às actividades* propostas.
Tipologia de documentos
A lista que se segue não é exaustiva nem esgota todos os tipos de documentos que existem. É
indicativa da variedade de textos que se podem utilizar numa aula de língua.
Áudio/vídeo Escritos
DOCUMENTOS MEDIÁTICOS • Telejornais, noticiários, reportagens, • Artigos sobre eventos políticos e sociais,
documentários, entrevistas, debates, faits divers, biografias, crónicas,
comunicações científicas, anúncios comunicações científicas, anúncios,
publicitários, curtas metragens, variedades editoriais, correio de leitores, guias
(canções, clips), comentários desportivos, turísticos, entrevistas, BD, textos e
filmes, sequências fílmicas, peças de desenhos humorísticos, publicidade,
teatro críticas de espectáculos e de livros
DOCUMENTOS DE ESPAÇOS • Anúncios públicos (estações, aeroportos) • Cartazes, panfletos publicitários e outros,
PÚBLICOS • Animação de rua regulamentos, formulários
DOCUMENTOS DIDÁCTICOS • Material auxiliar (cassete áudio, cassete • Manuais, obras de consulta (dicionários,
vídeo, CD-Rom) enciclopédias, gramáticas...), CD-Rom,
• Métodos de língua Internet
TEXTOS LITERÁRIOS • Livros-cassete, CD, CD-Rom • Contos, novelas, poemas, fábulas, diários,
histórias de vida, autobiografias,
biografias, memórias, peças de teatro,
correspondência, BD
74
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Sugestões de leitura
As sugestões apresentadas incluem textos literários, curtas metragens, filmes e bandas desenhadas. Não são
vinculativas, salvo no 12º ano.
Curtas metragens/Filmes
Alunos e professores podem recorrer às curtas metragens/filmes que passam em canais de televisão por cabo,
nomeadamente Hollywood (legendados em Português), TV5 (legendados em francês) e ARTE (não
legendados). Basta para tal consultarem as respectivas programações.
Bandas desenhadas
Claire BRETECHER, Agrippine, Hyphen SA
Dupuy, BERBERIAN, Le journal d’Henriette, tome 1, Les Humanoïdes Associés, 1988/2000
FRANQUIN, Gaston Lagaffe, Dupuis, Paris, 1977
ZEP, Titeuf, Glénat, Grenoble
12º ano
Um conto ou uma novela, pelo menos, das seguintes obras:
Jean-Philippe ARROU-VIGNOD, La statuette de jade, Gallimard Jeunesse, 1998
Pierre-Marie BEAUDE, Ocre, Gallimard Jeunesse, Paris, 1998
Didier DAENINCKX, La couleur du noir, Gallimard Jeunesse, Paris, 1998
Régine DETAMBEL, Le poème indigo, Gallimard Jeunesse, Paris, 1998
Solos, Gallimard Jeunesse, 1998
Sylvie GERMAIN, L’encre du poulpe, Gallimard Jeunesse, Paris, 1998
Jean-Marie Gustave LE CLEZIO, Mondo et autres histoires (Folio nº 1365)
Michel TOURNIER, Sept contes (Folio Junior nº 497)
3
Editados por Atalanta Filmes (www.atalantafilmes.pt).
4
in Vous comprenez le français? Films en langue française - Sous-titres en langue française, Lazzaretti Editore
(Via Paolini, 11 - 10138 Turim): ficha do filme, sinopse, diálogos, observações lexicais, culturais e gramaticais,
exercícios, actividades pedagógicas de análise fílmica.
75
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Uma vez que o papel das actividades* e das tarefas* é fundamental no presente programa, o
quadro que a seguir se apresenta sintetiza as que, de acordo com a operacionalização das
competências, mais se adequarão a cada unidade. Sendo a ordem de apresentação destas últimas
meramente indicativa e negociável com os alunos, relembra-se contudo a necessidade de
prever, na abordagem das sequências discursivas, tarefas* e actividades* cada vez mais
complexas.
Em cada ano, o trabalho a realizar durante as primeiras semanas de aulas permitirá estabelecer e
organizar os percursos de aprendizagem, a partir da análise diagnóstica das aquisições
anteriores. Dada a importância atribuída neste programa às competências de recepção, de
interacção*, de mediação* e de produção, as actividades* a realizar incidem prioritariamente
sobre estas competências e levam à consciencialização de processos e estratégias
indispensáveis à construção da aprendizagem.
10º Ano
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
76
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
77
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
Trabalho transversal
A
N
O
11º ano
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
78
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
79
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
Trabalho transversal
A
O Selecção de temas A discussão e a prática das técnicas implicadas
Selecção de fontes de informação no Projecto demonstrarão uma das utilidades da
L Elaboração do plano de trabalho aprendizagem das LE.
O Registo de dados bibliográficos De acordo com A realização concreta de um Projecto abrirá a
N Selecção de informação adequada ao Projecto as opções dos via de um trabalho autónomo e responsável,
G Organização da informação alunos fomentando a organização de práticas de
O Elaboração do trabalho pesquisa e de formas de trabalho de grupo
Apresentação do trabalho cooperativo.
D Avaliação dos processos e dos resultados
O Pesquisa multimédia
Reflexão metacognitiva*
A
N
O
12º ano
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
80
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
1º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
81
Curso Geral de Línguas e Literaturas – Formação Específica/Iniciação – Francês — 10º, 11º e 12º anos
2º Unidades de
semestre Actividades e tarefas significativas aprendizagem Observações
Trabalho transversal
A
N
O
82
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
A investigação tem demonstrado que a aprendizagem resulta de um processo cognitivo complexo em que
o indivíduo assume um papel activo e significativo na construção dos seus saberes e capacidades. No caso
das línguas estrangeiras, o aluno desenvolve a sua aprendizagem contactando com usos motivados da
língua e realizando actividades* e tarefas* significativas no âmbito da comunicação simulada e/ou real.
Para implementar esta abordagem, é essencial que ele mantenha contactos com a língua estrangeira e a
utilize em situações diversificadas:
• Na sala de aula:
- recepção de textos orais e escritos autênticos e/ou fabricados e seleccionados em função de
uma progressão;
- exploração de documentos: apresentação, explicação, aplicação sistemática, produção;
- participação em tarefas* a realizar em LE, individualmente ou em grupo;
- pesquisa individual dirigida;
- trabalho de projecto.
• Fora da sala de aula, em contacto com a língua de uma forma autêntica através de:
- rádio e televisão;
- jornais, revistas, livros;
- CD-Rom (consulta) e Internet (consulta, correspondência e fóruns de discussão);
- conferências, debates em instituições;
- falantes francófonos (interacção*, conversas telefónicas, faxes, intercâmbios).
A exposição diversificada à língua e à cultura assim como uma pedagogia participada e interactiva que
mobilize operações cognitivas* e metacognitivas* favorecem o desenvolvimento de uma consciência
linguística e cultural e da capacidade de aprender a aprender. Só as práticas que conduzam a uma
participação activa dos alunos na negociação, na gestão de actividades* e tarefas*, poderão facilitar a
construção de aprendizagens significativas, uma vez que a relação indivíduo/saberes/comportamentos é
imediata.
Sabendo-se que qualquer utilização de linguagem é, em primeiro lugar, um acto social, as actividades* e
tarefas* estão inerentes à gestão da comunicação tanto em recepção, como em interacção*, produção e
mediação*. As várias competências podem, portanto, ser trabalhadas isoladamente ou combinar-se,
implicando o aluno numa comunicação simulada e/ou real consoante o projecto de ensino/aprendizagem.
83
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
Cabe a cada professor adaptar estas várias possibilidades, que se complementam, mais do que se excluem,
à sua personalidade e ao contexto de ensino/aprendizagem, promovendo espaços de reflexão e de
negociação com os alunos, para uma melhor regulação do processo. Como se pode ler nos quadros de
operacionalização (cf. 2.4.2.), as sequências de ensino/aprendizagem podem estruturar-se em fases
diferenciadas:
84
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
Estas propostas de organização do trabalho pedagógico sugerem um quadro de referência sem valor
normativo e não pretendem limitar o exercício da liberdade do professor na construção de actos
pedagógicos adequados ao seu contexto. A reflexão sobre as práticas desenvolvidas, assim como a
investigação, são essenciais para uma definição responsável e eficiente de opções metodológicas.
COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
♦ A competência de recepção
A apreensão dos discursos orais em língua estrangeira é dificultada pela sua natureza efémera e exige o
tratamento simultâneo de conhecimentos complexos a nível semântico, discursivo e linguístico,
articulando operações cognitivas* de tipo descendente* e ascendente*. O trabalho com documentos
diversificados (audiovisuais, em primeiro lugar, porque a imagem facilita a compreensão, e áudio, a
seguir) vai reforçar a consciência de diferenças formais (fonológicas, sintácticas, lexicais) entre a língua
falada e a língua escrita, também patentes na língua materna. O professor poderá, assim, promover:
• actividades* de concentração visual e auditiva e de focalização da atenção;
• actividades* de tratamento de informação, a partir de:
indícios visuais – aspectos não verbais e socioculturais,
indícios áudio – aspectos sonoros (ruídos ambientais e da comunicação), vocais,
semânticos, discursivos e linguísticos (prosódia, fonologia,
morfossintaxe);
• treino de vários tipos de escuta: escuta global, selectiva e pormenorizada;
• treino de estratégias de compreensão: identificar, inferir, seleccionar, verificar, classificar;
organizar, estabelecer relações, reformular e sintetizar.
O tratamento pedagógico desta competência deverá privilegiar os tipos de compreensão adequados aos
documentos e promover projectos de escuta activa diversificados, para desenvolver a autonomia e a
autoconfiança no exercício desta competência. Os documentos mediáticos apresentam a vantagem de
85
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
Esta competência visa desenvolver a autonomia na compreensão de textos, através do treino de um leque
alargado de estratégias. A compreensão, em língua estrangeira, assenta na transferência de estratégias
utilizadas em língua materna, na automatização de operações de reconhecimento formal das palavras, das
unidades de sentido, dos discursos, dos tipos de documentos e, também, na capacidade de inferir sentidos.
A análise textual encontra-se, nesta óptica, subordinada à compreensão do sentido e visa enriquecer a
interacção texto-leitor, considerando três factores determinantes: o contexto em que o texto se insere, as
características textuais, os conhecimentos e experiências do aluno enquanto leitor. A leitura em contexto
escolar exige que se diversifiquem os projectos de leitura e os documentos, de modo a fomentar o prazer
de ler. Desenvolver esta competência pressupõe a organização do processo em várias fases (pré-leitura,
leitura e pós-leitura), e a escolha de processos, cada vez mais complexos, de tratamento da informação, de
acordo com os vários tipos de leitura:
• leitura predictiva, que permite a inferência de sentidos a partir de indícios recolhidos na
observação da imagem textual;
• leitura global (skimming), que permite a captação da ideia principal, a partir de um percurso
rápido;
• leitura selectiva (scanning), que permite a selecção de informações;
• leitura analítica, que visa a construção pormenorizada da significação dos textos (semântica,
pragmática, discursiva, linguística), bem como a capacidade de análise crítica e autónoma.
A leitura de obras integrais visa levar o aluno a desenvolver a sua capacidade de compreensão numa
situação mais autêntica e motivá-lo para a leitura lúdica, em língua estrangeira. Os contos, novelas, álbuns
de banda desenhada ou filmes sugeridos são produtos culturais que analisam, de modo diferenciado e de
múltiplos pontos de vista, as áreas socioculturais e profissionais abrangidas. Podem servir de ponto de
partida para actividades* de leitura que articulem aspectos culturais e estéticos.
Do ponto de vista formativo, o reforço das estratégias de leitura para recolha de informação,
utilizando a língua estrangeira como meio de estudo, constitui uma prioridade do programa da
Formação Geral, dada a função da língua francesa no percurso dos alunos.
Interagir verbalmente com o Outro pressupõe conhecer e respeitar regras básicas de comunicação, por
vezes comuns às da língua materna, mas também forçosamente dependentes de regras discursivas e de
convenções socioculturais próprias do universo da língua em estudo. O discurso produzido em
interacção* é encarado como uma co-construção dos parceiros comunicativos, cujo sucesso depende de
uma acção comum e cooperativa, na base da qual a negociação aparece como conceito fundamental. Para
garantir esse sucesso, convirá conhecer as regras de estruturação discursiva e cultural, a partir de uma
reflexão sobre:
• as formas de abertura e de fecho discursivo, orais e escritas, actualizadas em situação e
culturalmente codificadas;
86
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
Para desenvolver esta competência, convém organizar o trabalho em diferentes fases: a fase de
observação de interacções orais e escritas, para análise e aquisição de instrumentos discursivos e
culturais a serem utilizados numa fase de produção de discursos formais e informais. As produções são
diferenciadas em função da situação de aprendizagem:
♦ A competência de produção
Embora se tenha optado por atribuir um lugar de menor relevo à competência de produção na Formação
Geral, ela continua a ser trabalhada, sobretudo na transferência e no reforço de técnicas de organização
do pensamento. O domínio de estratégias claras de planificação e de revisão pretende, tanto na Formação
Geral como na Formação Específica, orientar a atenção, desenvolver o raciocínio lógico e estreitar a
associação entre o pensamento e a linguagem.
87
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
As actividades* de preparação para a escrita visam multiplicar e variar pequenas tarefas*, apoiando-se em
matrizes e orientações claras. Exercícios de classificação semântica (associogramas*, brainstorming,
discussões temáticas), e de completamento, ordenação e reformulação ao nível morfossintáctico e
discursivo, podem contribuir para o desenvolvimento de técnicas de escrita.
As actividades* de revisão e avaliação são essenciais para o desenvolvimento desta competência, visto
que exigem uma releitura e uma avaliação em função da situação e da coerência/coesão* semântica e
linguística. Esta fase pode ser realizada individualmente ou em grupo, com a ajuda de grelhas, sob a
supervisão do professor.
88
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
Todas estas intervenções deverão ser feitas em tempo limitado; aprender a gerir o tempo de palavra é
muito importante, tanto em situação escolar como profissional. As produções a desenvolver organizam-se
em função de diferentes esferas:
• esfera pessoal: leitura expressiva, breves exposições (experiências, sentimentos, convicções);
• esfera educativa: leitura expressiva, relatos (compte-rendus) de actividades* de aprendizagem, de
reuniões, de leituras, de programas televisivos, de comunicações, de conferências; exposições
preparadas (exposés);
• esfera profissional: leitura, simulação de situações de comunicação profissional.
Trabalhar esta competência permite uma melhor adequação às exigências de formação nos vários
percursos escolares e profissionais.
O desenvolvimento desta competência permite confrontar os alunos com várias práticas profissionais
relacionadas com as línguas estrangeiras, no âmbito da tradução e da transmissão de informação.
89
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
CONTEÚDOS
Na Formação Específica (iniciação), as funções da linguagem seleccionadas nos 10º e 11º anos inserem-
se em situações de comunicação privilegiando a interacção* e visam desenvolver no aluno uma
competência pragmática* em língua estrangeira, implicando uma subordinação dos conteúdos linguísticos
às funções em causa. A progressão na aprendizagem do Francês organiza-se, assim, no sentido de
construir uma competência discursiva elementar, articulando as funções da linguagem com as sequências
discursivas em vários géneros textuais. No 11º ano, será introduzida a perspectiva discursiva através das
sequências dialogal, descritiva, narrativa e, no 12º, das sequências explicativa e argumentativa.
Para além das actividades* de identificação e de análise, esta competência pode ser treinada em
exercícios:
• de correspondência
- de perguntas a momentos ou parágrafos de textos;
- de enunciados ou intertítulos a momentos ou parágrafos de textos;
• de associação de títulos e textos, cartas e respostas;
• de ordenação de textos apresentados em puzzle;
• de comparação do funcionamento de um tipo de sequência em vários géneros textuais;
• de completamento de textos lacunares (palavras, parágrafos);
• de reformulação de sequências ao nível da coerência/coesão* sintáctica e semântica.
Deste modo, o tratamento pedagógico das sequências torna-se ciclicamente mais complexo focalizando
sempre a inter-relação entre o nível semântico, o nível discursivo e o nível linguístico (formas).
90
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
A mobilização de unidades lexicais em situação de produção pode ser facilitada pelo treino de estratégias:
• mnemónicas: criação de relações semânticas, associação a imagens ou sons, experiências
quinésicas e tácteis;
• cognitivas
− na recepção: compreensão selectiva, consulta de recursos (dicionários, enciclopédias, media,
TIC);
− na aplicação: repetição, relação sons/grafemas, combinatória, utilização em contexto,
actividades* lúdicas;
− na análise: inferência lexical e semântica, processos de formação, sentidos em registo cuidado
e familiar, comparação, tradução (em relação à LM e outra LE), visão cultural do mundo;
− na estruturação dos textos: palavras-chave, plano, apontamentos.
91
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
• pedagogia do erro, em que os erros do aluno são utilizados como fonte de aprendizagem,
levando-o a reflectir sobre as suas produções e a desenvolver a capacidade de correcção. No caso
de formas e estruturas já ensinadas, consolida-se a aprendizagem com exercícios de
sistematização e actividades* comunicativas. Esta abordagem permite um trabalho articulado dos
conteúdos morfossintácticos, lexicais e discursivos, contribuindo para o desenvolvimento das
competências de interacção e produção.
Na fase de apropriação cujo objectivo é a consolidação dos saberes, devem privilegiar-se textos
inseridos em situações de comunicação e exercícios diversificados para ir ao encontro dos diferentes
estilos de aprendizagem:
• exercícios de sistematização: escolha múltipla, de imitação, de preenchimento, de combinatória,
de substituição, de reformulação (intralingual e interlingual);
• actividades comunicativas: jogos, questionários/entrevistas orais ou escritos, diálogos,
transformação e criação de pequenos textos a partir de matrizes*.
O ensino da língua não pode ser dissociado dos aspectos socioculturais que caracterizam e organizam
qualquer situação de comunicação. As áreas de referência propostas constituem, por isso, o pano de fundo
para o desenvolvimento das diferentes capacidades.
Esta abordagem dos conteúdos socioculturais, implícita na Formação Geral e mais explícita na
Formação Específica, é sustentada:
• pela apresentação dos temas sob diversas perspectivas, para que o aluno possa afinar o seu juízo e
definir uma opinião própria;
• pela comparação entre as realidades dos países de língua materna e dos de língua francesa, para
favorecer a reflexão e a discussão sobre os estereótipos e as representações respectivas.
O objectivo formativo desta abordagem ultrapassa o campo restrito dos conhecimentos socioculturais e
valoriza a capacidade de relativização do aluno, bem como a gestão das ambiguidades e dos conceitos
92
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) - Francês – 10º, 11º e 12º anos
introduzidos pelas culturas estrangeiras. Esta perspectiva favorece a objectivação de dados em função da
cultura de origem, através da:
• descentração, pela tomada de consciência das suas próprias representações e da gestão pessoal
das suas pertenças múltiplas;
• compreensão do sistema do Outro, pelo questionamento dos filtros de percepção e pelo
desenvolvimento das capacidades de observar, de afinar a sua visão, de emitir hipóteses na sua
leitura, de suspender o seu juízo e de situar o facto observado noutra coerência;
• negociação e da capacidade de adaptação comunicativa, recorrendo a estratégias de colaboração
para superar equívocos e conflitos culturais.
Esta dimensão pluricultural que articula conhecimentos, capacidades e atitudes poderá ser implementada
pelo contacto com os media francófonos; pela exploração pedagógica de documentos sociais e
profissionais e obras de leitura extensiva; pelas tarefas* a realizar, individual ou colectivamente (dossier
multimédia que, numa perspectiva comparativa, poderá dar lugar a exposições ou debates); pela
organização de eventos (semana do Francês, semana da Escola, comemoração de efemérides, ciclo de
cinema...); pelas experiências de intercâmbio individuais ou colectivas (correspondência postal ou
electrónica, participação em fóruns de discussão ou em chats*, encontros com francófonos, viagens...).
Esta abordagem, subjectiva e reflexiva, vai ao encontro dos objectivos gerais do exercício da cidadania
que assenta no respeito pelas diferenças, na tolerância e na aceitação do Outro, valores cada vez mais
importantes nas sociedades multi-étnicas, multiculturais e multilingues do nosso contexto europeu.
93
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
3.5. Avaliação
Para respeitar os objectivos dos presentes Programas, preconiza-se que os métodos implementados na
avaliação correspondam a um esforço de mudança. Nesse sentido, destacam-se três características:
• clareza dos métodos utilizados;
• articulação com as práticas pedagógicas desenvolvidas;
• negociação dos processos e conteúdos.
A especificidade da aprendizagem de uma Língua Estrangeira vai reflectir-se na avaliação, que incidirá
prioritariamente sobre a competência de comunicação nas suas várias vertentes, mas também sobre o
desenvolvimento de capacidades, a reflexão sobre atitudes e valores inerentes ao crescimento pessoal e
social do aluno. Na Formação Geral, a competência de recepção é privilegiada enquanto na Formação
Específica (Curso Geral de Línguas e Literaturas) se visa um equilíbrio entre as competências de
recepção, de interacção*, de produção e de mediação*. A gestão do processo de avaliação assim como
as suas modalidades devem ter em conta as características dos objectivos de aprendizagem e dos
conteúdos de cada percurso de aprendizagem.
Avaliação de diagnóstico
A avaliação de diagnóstico constitui uma primeira etapa da avaliação formativa, permitindo orientar,
desde o início do ano, o trabalho individual de cada aluno. Mais do que testar atomisticamente
competências e/ou conhecimentos, a avaliação de diagnóstico deve permitir ao professor estabelecer o
perfil inicial de cada aluno/aprendente*, dando, simultaneamente, a este último, informações sobre as
suas necessidades específicas e as formas de trabalho preferenciais.
94
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Deste modo, a avaliação de diagnóstico deverá ultrapassar a simples aplicação colectiva de testes de
conhecimentos gerais, podendo basear-se em actividades e tarefas que articulem as competências e os
saberes em função de pré-requisitos estabelecidos. A análise dos resultados obtidos será feita e
registada pelo aluno e pelo professor. Será, assim, realizado um balanço de aquisições e de dificuldades
específicas, que irá fornecer pistas para trabalho futuro. Estes registos podem constar do portfolio* de
cada aluno/aprendente*.
Na sua segunda etapa, a avaliação deverá naturalmente ser alvo de discussão e de partilha de ideias,
constituindo um projecto comum a professores e alunos. Aprender não é um processo linear: constrói-
se por tentativas e experimentações que implicam a formulação de hipóteses, a aceitação do erro. O
aluno/aprendente* sentir-se-á mais implicado se a escola e o professor tiverem a capacidade de lhe
propor pistas de descoberta: identificação e causas dos erros, explicações complementares, reactivação
de noções de base, trabalho sobre o sentido das tarefas* e propostas que favoreçam a autoconfiança e a
autonomização nos percursos de aprendizagem.
Trabalhar no sentido da avaliação formativa significa armazenar no portfolio* meios que permitam
acompanhar o processo de aprendizagem e analisar as dificuldades do aluno/aprendente*. Assim, o erro
terá um estatuto de instrumento de aprendizagem, não deverá ser penalizado, mas sim aproveitado
como base para novas aquisições. Durante este processo, será feito o balanço dos progressos
respeitantes à competência de comunicação em língua francesa e observadas as capacidades, as
atitudes. Registos de observações directas nestes diversos domínios (realizadas tanto pelo aluno como
pelos seus colegas ou pelo professor) poderão igualmente ser inseridos no portfolio*.
Esta avaliação, que ocorre sistematicamente e em que o aluno está envolvido de forma activa e
participada, transforma a avaliação formativa numa avaliação formadora. Pelos “contratos” ou
“compromissos” de trabalho poderá levar-se o aluno/aprendente* a tomar consciência da sua avaliação.
Ao ser-lhe pedido que participe na planificação do seu trabalho, confere-se-lhe um papel de relevo na
sua própria aprendizagem, na sua formação enquanto indivíduo. Destes contratos, compromissos ou
planos será sempre efectuado um registo escrito, consultado quando necessário, para regulação das
atitudes a ter perante as aprendizagens.
Deve ser o aluno/aprendente* o primeiro a ter noção da sua progressão e a apropriar-se da sua
aprendizagem, responsabilizando-se, reflectindo e criticando o seu trabalho; por isso, com alguma
regularidade e a partir de instrumentos criados pela turma ou somente pelo professor, registar-se-ão os
seus progressos. Estes instrumentos de registo contemplarão todas as competências trabalhadas de
forma a, contínua e formativamente, poder proceder-se à avaliação. Servirão nomeadamente para:
• recolher informações sobre interesses, estratégias ou conhecimentos do aluno;
• identificar os objectivos que correspondam aos domínios em que o aluno tem sucesso e aqueles
que ele não domina ainda;
• orientar a aprendizagem em função das observações feitas, seleccionando estratégias de ensino e
actividades* que apelem aos domínios em que o aluno se sente à vontade (susceptíveis, portanto,
de promover o sucesso no que diz respeito ao objectivo a trabalhar).
95
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Avaliação sumativa
A avaliação sumativa constitui a terceira etapa de todo o processo formativo, devendo constituir um
balanço (qualitativo e quantitativo) da aprendizagem de cada aluno e permitir o inventário das
aquisições, dando, simultaneamente, informações necessárias para o seu prosseguimento futuro.
Destina-se a certificar os resultados da aprendizagem, ratificando-os e permitindo a atribuição da
respectiva classificação. Realizada no final de cada sequência de aprendizagem, mas também no final
do ano escolar, ela constituirá um importante indicador da eficácia do trabalho realizado conjuntamente
por alunos/aprendentes* e professor.
É essencial que, neste tipo de avaliação, se utilizem instrumentos formais que se articulem
harmoniosamente com os objectivos e conteúdos de aprendizagem e com as práticas pedagógicas
desenvolvidas ao longo do ano. Os momentos, as situações, assim como os objectivos e os conteúdos,
vão determinar instrumentos específicos e diversificados, permitindo uma avaliação fundamentada em
critérios claros e previamente definidos. Os instrumentos elaborados devem propor actividades e tarefas
adequadas à avaliação das aquisições em termos comunicativos. A título indicativo, apresentam-se
algumas sugestões, correspondendo às várias competências mencionadas nestes Programas:
Competências Tarefas*/Instrumentos
96
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Competências Tarefas*/Instrumentos
Interacção Oral
- dramatização de diálogos, simulação, debate, jeu de rôle
- entrevista individual contextualizada a nível comunicativo
Escrita
- redacção de bilhetes, postais, cartazes
Produção Escrita
- completamento de textos
- transformação, reformulação e expansão de textos (variações
formais e situacionais)
- elaboração de pequenos textos, de matrizes variadas, a partir de
modelos e tópicos
- criação de textos a partir de indicações
Oral
- leitura expressiva (em cassete ou observação directa)
- simulação (em cassete ou observação directa)
A utilização deste tipo de instrumentos em testes ou exames implica uma articulação harmoniosa com a
avaliação dinâmica e interactiva ao longo do ano, cujos processos e resultados, consignados no
portfolio*, deverão sempre ser tidos em consideração.
97
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
4. Bibliografia
Sugerem-se alguns materiais auxiliares que podem ser úteis aos professores na organização da sua prática lectiva:
Bibliografia essencial
Adam, J.-M. (1992). Les textes: types et prototypes. Paris: Nathan Université.
Questionamento da tipologia textual e apresentação de novas perspectivas de análise, tendo em conta a
heterogeneidade discursiva e utilizando as noções de sequências prototípicas dos vários discursos.
Adams, G., Davister, J. & Denyer, M. (1998). Lisons futé - Stratégies de lecture. Bruxelles: Duculot.
Material pedagógico que fornece uma reflexão didáctica sobre as estratégias de leitura no livro do professor,
assim como um conjunto de fichas de aplicação propondo uma abordagem progressiva do tratamento da
informação de textos escritos de vária natureza.
Andrade, A. I. & Araújo e Sá, M. H. (1992). Didáctica da língua estrangeira. Porto: Edições Asa.
Apresentação de uma síntese dos saberes produzidos em Didáctica das Línguas Estrangeiras e
desenvolvimento dos princípios subjacentes à abordagem comunicativa.
Bérard, E. & Lavenne, C. (1991). Modes d’emploi, grammaire utile du français. Paris: Hatier/Didier.
Gramática pedagógica que propõe uma descrição semântica das estruturas morfossintácticas subordinadas às
funções da linguagem e é acompanhada por um caderno de exercícios de aplicação.
Boiron, M. & Rodier, C. (1998). Documents authentiques écrits. Paris: CLE International.
Material complementar que fornece fichas fotocopiáveis para o tratamento pedagógico de documentos
autênticos diversificados.
Byram, M., Neuner, G. & Zarate, G. (1997). La compétence socioculturelle dans l’apprentissage et l’enseignement
des langues. Strasbourg: Editions du Conseil de l’Europe.
Descrição pormenorizada das várias componentes da competência sociocultural, assim como algumas
sugestões para a avaliação desta competência.
98
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Conseil de l’Europe (1998). Les langues vivantes: apprendre, enseigner, évaluer. Un cadre européen commun de
référence. Projet 2. Strasbourg: Editions du Conseil de l’Europe.
Publicação que tem por objectivo fornecer um quadro de referência suficientemente exaustivo para ajudar
alunos, professores, formadores, autores de material pedagógico, decisores institucionais, a efectuar escolhas
fundamentadas no âmbito do ensino/aprendizagem das línguas vivas.
Conseil de l’Europe, Division des Langues Vivantes (2001). Cadre européen commun de référence pour les
langues. Apprendre, enseigner, évaluer. Strasbourg: Conseil de l’Europe/Les Editions Didier.
Reformulação da publicação anterior.
Ferrão Tavares, C., Valente, M. T. & Roldão, M. C. (1996). Dimensões formativas de disciplinas do ensino básico -
Língua Estrangeira. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
Análise dos conteúdos formativos presentes nos programas de línguas estrangeiras, em vigor para o 7º ano de
escolaridade, seguida de sugestões de actividades.
Galisson, R. & Coste, D. (1976). Dictionnaire de didactique des langues. Paris: Hachette.
Selecção de definições de termos essenciais no âmbito da didáctica das línguas.
Germain, C. (1993). Evolution de l’enseignement des langues: 5000 ans d’histoire. Paris: CLE International.
Panorâmica histórica e crítica dos caminhos percorridos pelo ensino/aprendizagem das Línguas Vivas.
99
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Lussier, D. (1992). Evaluer les apprentissages dans une approche communicative. Paris: Hachette.
Valor pedagógico da avaliação para uma progressão das aprendizagens em língua estrangeira; exemplos e
meios que favorecem uma nova abordagem.
Sheils, J. (1991). La communication dans la classe de langue. Strasbourg: Editions du Conseil de l’Europe.
Leque diversificado de actividades para o trabalho das várias competências em língua estrangeira.
Tréville, M. C. & Duquette, L. (1996). Enseigner le vocabulaire en classe de langue. Paris: Hachette.
Síntese das investigações no âmbito da descrição e da aquisição do léxico e algumas propostas para o ensino e
a avaliação da competência lexical.
Vanoye, F. & Goliot-Lété, A. (1992). Précis d’analyse filmique. Paris: Nathan Université.
Quadro de referência terminológico para o tratamento pedagógico do filme enquanto produto artístico.
Bibliografia complementar
1. Gestão do currículo
Alarcão, I. (org.) (1996). Formação reflexiva de professores – Estratégias de supervisão. Porto: Porto Editora.
Marques, R. & Roldão, M. C. (Org.) (1999). Reorganização e gestão curricular no Ensino Básico – reflexão
participada. Porto: Porto Editora.
Roldão, M. C. (1999). Os professores e a gestão do currículo – Perspectivas e práticas em análise. Porto: Porto
Editora.
Zabalza, M. A. (2000). Planificação e desenvolvimento curricular na escola (5ª ed.). Porto: Edições Asa.
2. Metodologia
Azenha, M. (1997). Ensino-Aprendizagem das línguas estrangeiras. Porto: Edições Asa.
Babo, M. A. (2000). Isto não é uma maçã. Porto: Porto Editora.
Bertocchini, P. & Costanzo, E. (1989). Manuel d’autoformation. Paris: Hachette.
Carrilho Ribeiro, A. & Carrilho Ribeiro, L. (1992). Planificação e avaliação do ensino/aprendizagem. Lisboa:
Universidade Aberta.
100
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Castro, L. B. & Ricardo, M. C. (1993). Gerir o trabalho de projecto. Lisboa: Texto Editora.
Charlier, E. (1989). Planifier un cours, c’est prendre des décisions. Bruxelles: De Boeck Université.
Coste, D. et al. (1994). Vingt ans dans l’évolution de la didactique des langues (1968-88). Paris: Didier/Hatier.
Dabène, L. (1994). Repères sociolinguistiques pour l’enseignement des langues. Paris: Hachette.
Dabène, L., et al. (1990). Variations et rituels en classe de langue. Paris: Didier/Hatier.
Egan, E. (1994). O uso da narrativa como técnica de ensino. Lisboa: D. Quixote.
Galisson, R. & Puren, C. (1999). La formation en questions. Paris: CLE International.
Girard, D. (1995). Enseigner les langues, méthodes et pratiques. Paris: Bordas.
Lamas, E. (coord.) (2000). Dicionário da metalinguagem da didáctica. Porto: Porto Editora.
Leite, E. et al. (1990). Trabalho de Projecto 2. Leituras comentadas. Porto: Edições Afrontamento.
Puren, C., Bertocchini & P., Costanzo, E. (1998). Se former en didactique des langues. Paris: Ellipses.
Tochon, F.-V. (1990). Didactique du français, De la planification à ses organisateurs cognitifs. Paris: Editions ESF.
3. Recepção
Arroyo, F. & Avelino, C. (1994). Leituras preliminares – Abordagens paratextuais da obra integral. Lisboa: Plátano
Editora.
Blanche-Benvéniste, C. (1990). Le français parlé. Paris: CNRS.
Blanche-Benvéniste, C. (1997). Approches de la langue parlée en français. Paris: Ophrys.
Boogards, P. (1994). Le vocabulaire dans l’apprentissage des langues étrangères. Paris: Didier/Hatier.
Cavalli, M. (2000). Lire: balayage, repérage, formulation d’hypothèses. Paris: Hachette.
Gadet, F. (1989). Le français ordinaire. Paris: Armand Colin.
Gadet, F. (1992). Le français populaire. Paris: PUF.
Giasson, J. (1990). La compréhension en lecture. Québec: G. Morin Ltée.
Giasson, J. (1993). A compreensão na leitura. Lisboa: Asa Editora.
Giasson, J. (1997). La lecture – De la théorie à la pratique. Bruxelles: De Bœck.
Guimbretière, E. (1992). Paroles. Paris: Didier.
Lebre-Peytard, M. (1991). A l’écoute des Français. Paris: CLE International.
Lindenlauf, N. (1990). Savoir lire les textes argumentés. Gembloux: Duculot.
Malandain, J.-L. (1987). 60 voix, 60 exercices. Paris: Hachette.
4. Interacção/Produção
Akyüz, A. et al. (2001). Exercices d’oral en contexte. Paris: Hachette.
Assunção, C. & Esteves Rei, J. (1999). Comunicação oral. Lisboa: Ministério da Educação - DES.
Assunção, C. & Esteves Rei, J. (1999). Escrita. Lisboa: Ministério da Educação - DES.
Assunção, C. & Esteves Rei, J. (1999). Leitura. Lisboa: Ministério da Educação - DES.
Assunção, C. & Esteves Rei, J. (1999). Vocabulário. Lisboa: Ministério da Educação - DES.
Bertocchini, P. & Costanzo, E. (1987). Productions écrites: le mot, la phrase, le texte. Paris: Hachette.
Calbris, G. & Porcher, L. (1989). Geste et communication. Paris: Didier/Hatier.
Champagne-Muzar, C. & Bourdages, J. (1998). Le point sur la phonétique. Paris: CLE International.
Chantelauve, O. (1995). Ecrire: observer, s’entraîner, écrire. Paris: Hachette.
101
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
5. Mediação
Ballard, M. (1986). La traduction: de la théorie à la pratique. Lille: PUL.
Ballard, M. et al. (1990). Traduction et didactique. Porto: Asa.
Capelle, M. J. et al. (1987). Retour à la traduction. Paris: Hachette.
Cardinet, A. et al. (1995). Pratiquer la médiation en pédagogie. Paris: Dunod.
Charnet, C. & Robin-Nipi, J. (1997). Rédiger un résumé, un compte rendu, une synthèse. Paris: Hachette.
Durieux, C. (1988). Fondement didactique de la traduction technique. Paris: Didier Erudition.
Lavault, E. (1985). Fonctions de la traduction en didactique des langues. Paris: Didier Erudition.
Lederer, M. (1994). La traduction aujourd’hui. Paris: Hachette.
Seleskovitch, D. et al. (1989). Pédagogie raisonnée de l’interprétation. Paris: Didier Erudition.
6. Gramática
Abry, D. & Chalaron, M. L. (1996). La grammaire des premiers temps. Grenoble: PUG.
Arrivé, M., Gadet, F. & Galmiche, M. (1986). La grammaire aujourd’hui. Guide alphabétique de linguistique
française. Paris: Flammarion.
Bizarro, R. & Figueiredo, O. (1994). Du mot au texte, grammaire de la langue française. Porto: Edições Asa.
Bonnard, H. (1990). Code du français courant. Paris: Flammarion.
Callamand, M. (1987). Grammaire vivante du français. Paris: Larousse.
Chevalier, J. C., Blanche-Benvéniste, C., Arrivé, M. & Peytard, J. (1997). Grammaire Larousse du français
contemporain. Paris: Larousse.
Dubois, J. et al. (1973). La nouvelle grammaire du français. Paris: Larousse.
Dubois, J. et al. (1994). Dictionnaire de linguistique et des sciences du langage. Paris: Larousse.
Grevisse, M. & Goose, A. (1989). Nouvelle grammaire française (2ª ed.). Paris: Gembloux/Duculot.
Grevisse, M. & Goose, A. (1993). Le bon usage (13ª ed.). Paris: Gembloux/Duculot.
102
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Moirand, S. (1990). Une grammaire des textes et des dialogues. Paris: Hachette.
Monnerie, A. (1987). Le français au présent. Paris: Didier/Hatier.
Montredon, J. (1987). Imparfait et compagnie, grammaire pratique des temps verbaux. Paris: Larousse.
Salins, G. D. (1996). Grammaire pour l’enseignement/apprentissage du FLE. Paris: Didier/Hatier.
Weinrich, H. (1989). Grammaire textuelle du français. Paris: Didier/Hatier.
Xavier, M. F. (org.) (1992). Dicionário de termos linguísticos. Lisboa: Edições Cosmos.
7. Francofonia
Corzani, J., Hoffmann, L. F. & Piccione, M. L. (1998). Littérature francophone, II. Les Amériques, Haiti, Antilles,
Guyane, Québec. Paris: Belin.
Hausser, M. & Mathieu, M. (1998). Littérature francophone, III. Afrique Noire, Océan Indien. Paris: Belin.
Joubert, J. L. (dir.) (1992). Littératures francophones, Anthologie. Paris: Nathan.
Joubert, J. L. (dir.) (1994). Littératures francophones du Monde Arabe. Paris: Nathan.
Joubert, J. L. (dir.) (1994). Littératures francophones de l’Afrique de l’Ouest. Paris: Nathan.
Joubert, J. L. (dir.) (1995). Littératures francophones de l’Afrique Centrale. Paris: Nathan.
Joubert, J. L. (dir.) (1997). Littératures francophones d’Asie et du Pacifique. Paris: Nathan.
Ludwig, R. (dir.) (1994). Écrire la «parole de la nuit», La nouvelle littérature antillaise. Paris: Gallimard.
Noiray, J. (1996). Littérature francophone, I. Le Maghreb. Paris: Belin.
8. Cultura/Literatura
Abdallah-Pretceille, M. & Porcher, L. (1996). Education et communication interculturelle. Paris: PUF.
Adam, J.-M. (1991). Langue et littérature, Analyses pragmatiques et textuelles. Paris: Hachette.
Albert, M. C. & Souchon, M. (2000). Les textes littéraires en classe de langue. Paris: Hachette.
Baumgratz-Gangl, G. (1993). Compétence transculturelle et échanges éducatifs. Paris: Hachette.
Béacco, J.-C. (2000). Les dimensions culturelles des enseignements de langue. Paris: Hachette.
Byram, M., Neuner, G. & Zarate, G. (1997). La compétence socioculturelle dans l’apprentissage et l’enseignement
des langues. Strasbourg: Editions du Conseil de l’Europe.
Byram, M. & Zarate, G. (1996). Des jeunes confrontés à la différence, Des propositions de formation. Strasbourg:
Editions du Conseil de l’Europe.
Cerquilini, B. et al. (2000). Tu parles? Le Français dans tous ses états. Paris: Flammarion.
Collès, L. et al. (1987). Le récit de vie. Bruxelles: Didier/Hatier.
Collès, L. et al. (1997). Le récit de voyage. Bruxelles: Didier/Hatier.
Coste, D., Moore, D. & Zarate, G. (1997). Compétence plurilingue et pluriculturelle. Strasbourg: Editions du Conseil
de l’Europe.
Cruyenaere, J.-P. (1992). Le texte de théâtre. Bruxelles: Didier/Hatier.
Duzutter, O., Hulhover, T. (1989). La nouvelle. Bruxelles: Didier/Hatier.
Evrard, F. & Tenet, E. (1994). Mondo, J.M.G. Le Clézio, Parcours de lecture. Paris: Bertrand Lacoste.
Galisson, R. (1991). De la culture à la langue par les mots. Paris: CLE International.
Kramsch, C. (1993). Context and Culture in language teaching. Oxford: OUP.
Mermet, G. (2000). Francoscopie 2001: comment vivent les Français. Paris: Larousse.
103
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
9. Avaliação
Abrecht, R. (1991). L’évaluation formative, Une analyse critique. Bruxelles: De Boeck Université.
Albano, E. (org.) (1993). Avaliações em Educação: novas perspectivas. Porto: Porto Editora.
Bolton, S. (1987). Evaluation de la compétence communicative en langue étrangère. Paris: Crédif-Hatier.
Cardinet, J. (1988). Evaluation scolaire et mesure. Bruxelles: De Boeck Université.
Carrilho Ribeiro, L. (1999). Avaliação da Aprendizagem (7ª ed.). Lisboa: Lisboa Editora.
Cortesão, L. (1993). Avaliação formativa – que desafios?. Porto: Edições Asa.
Fernandes, D. (s/d). Portfolios para uma avaliação mais autêntica, mais participada e mais reflexiva - Folha 10.
Lisboa: Ministério da Educação.
Ferr, R. et al. (1998). Le portfolio: au service de l’apprentissage et de l’évaluation. Québec: Editions
Chenelière/McGraw-Hill.
Goupil, G. (1998). Portfolios et dossiers d’apprentissage. Québec: Editions Chenelière/McGraw-Hill.
Lussier, D. & Turner, C. E. (1995). L’évaluation en didactique des langues. Québec: CEC Inc.
Matos Vilar, A. (1996). A Avaliação dos Alunos no Ensino Básico. Lisboa: Edições Asa.
Pais, A. et al. (1996). Avaliação: uma prática diária. Lisboa: Editorial Presença.
Tagliante, C. (1991). L’évaluation. Paris: CLE International.
Valadares, J. et al. (1998). Avaliando... para melhorar a aprendizagem. Lisboa: Plátano Edições Técnicas.
Veslin, O. J. (1992). Corriger des copies, Evaluer pour former. Paris: Hachette Education.
Vieira, F. & Moreira, M. A. (1993). Para Além dos Testes, A Avaliação Processual na Aula de Inglês. Universidade
do Minho: Instituto de Educação.
10. TIC/Media
Anis, J. (1998). Texte et ordinateur. Paris-Bruxelles: De Boeck Université.
Anis, J. & Temporal-Marty, N. (1990). Ecriture, informatique, pédagogie. Paris: CNDP.
Archambault, J.-P. (1996). De la télématique à l’ Internet. Paris: CNDP.
Aumont, J. (1990). L’image. Paris: Nathan Université.
Cadet, C., Charles, R. & Galus, J. L. (1990). La communication par l’image. Paris: Nathan.
Davies, N. (1999). Activités de français sur Internet. Paris: CLE International.
Dieuzeide, H. (1995). Les nouvelles technologies. Paris: Nathan.
Dufour, A. (1996). Internet. Paris: PUF.
Durand, J. B. (1998). BD, mode d’emploi. Paris: Père Castor Flammarion.
Esnoufd, D. et al. (1992). Eh!...Regarde! – 12 cours pour une initiation à l’image. Caen: Centre Régional
Pédagogique.
104
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
11. Plurilinguismo
Candelier, M. et al. (1996). Jalons pour une Europe des langues. LIDIL, 11. Grenoble: PUG.
Coste, D. et al. (1996). Compétence plurilingue et pluriculturelle. Strasbourg: Editions du Conseil de l’Europe.
Boyer, H. (dir.) (1996). Sociolinguistique. Territoire et objets. Lausanne: Delachaux & Niestlé.
Dondelinger, G. & Wengler, A. (1995). Plurilinguisme et identité culturelle. Louvain-la-Neuve: Peters.
Hagège, C. (1993). L’enfant aux deux langues. Paris: Ed. Odile Jacob.
Hagège, C. (2000). Halte à la mort des langues. Paris: Ed. Odile Jacob.
Lietti, A. (1994). Pour une éducation bilingue: guide de survie à l’usage des petits Européens. Paris: Payot.
Springer, C. (1996). La Didactique des Langues face aux défis de la formation des adultes. Paris: Ophrys.
Truchot, C. et al. (1993). Le plurilinguisme européen – théories et pratiques en politique linguistique. Paris: H.
Champion.
Walter, H. (1993). L’aventure des langues en Occident: leur origine, leur histoire, leur géographie. Paris: Robert
Laffont.
12. Aquisição/Metacognição
Bautier, E. (1995). Pratiques langagières, pratiques sociales. De la sociolinguistique à la sociologie du langage.
Paris: Editions L’Harmattan.
Bayley, R. & Preston, D. (1996). Second Language Acquisition and Linguistic Variation. Amsterdam: John Benjamin
Publishing Company.
Blanche-Benveniste, C. et al. (1995). L’intercompréhension des langues romanes. FDLM, nº especial. Paris:
Hachette.
Bouchard, R. et al. (1992). Acquisition et enseignement/apprentissage des langues. Grenoble: PUG.
Coirier, P., Gaonac'h, D. & Passerault, J.-M. (1996). Linguistique textuelle – approche cognitive de la compréhension
et de la production des textes. Paris: Armand Colin.
Cyr, P. (1997). Les stratégies d’apprentissage. Paris: CLE International.
Eckman, F. (Ed.) (1995). Second Language Acquisition Theory and Pedagogy. Mahwah: LEA.
105
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Gaonac’h, D. & Golder, C. (coord.) (1995). Profession enseignant. Manuel de Psychologie pour l’Enseignement.
Paris: Hachette.
Gaonac’h, D. et al. (1998). Acquisition et utilisation d’une langue étrangère, L’approche cognitive. Paris: Hachette.
Giordan, A. (1996). Apprendre. Paris: Editions Belin.
Matthey, M. (1996). Apprentissage d’une langue et interaction verbale. Sollicitation, transmission et construction de
connaissances linguistiques en situation exolingue. Bern: Peter Lang.
Narcy, J.-P. (1990). Apprendre une langue étrangère. Didactique des langues: le cas de l’anglais. Paris: Les Editions
d’Organisation.
Noël, B. (1991). La métacognition. Bruxelles: De Boeck.
O’Malley, J. M. & Chamot, A. (1990). Learning Strategies in 2nd Language Acquisition. Cambridge: Cambridge
University Press.
Perdue, C. (1991). Adult Language Acquisition. Cambridge: Cambridge University Press.
Sequeira, F. (org.) (1993). Linguagem e Desenvolvimento. Braga: Universidade do Minho, Instituto de Educação.
Tardif, J. (1996). Le transfert des apprentissages. Paris: Les Editions Logiques.
Vogel, K. (1995). L’interlangue. La langue de l’apprenant. Toulouse: Presses Universitaires du Mirail.
Etudes de Linguistique Appliquée Revista científica - reflexões sobre a Didier Erudition: 6, rue de la Sorbonne, 75005
didáctica das línguas/culturas Paris
Le Français Aujourd’hui Revista pedagógica - ensino do francês, Association Française des Enseignants de Français:
língua materna 19, rue des Martyrs, 75009 Paris
Le Français dans le Monde Revista pedagógica - reflexões teóricas e 99, rue d’Amsterdam, 75008 Paris
sugestões práticas
Les Langues Modernes Números temáticos APLV: 19, rue de la Glacière, 75013 Paris
Perspectives FLE Reflexões, informações variadas e APPF: Av. Luís Bívar, 91, 1050-143 Lisboa
sugestões de práticas pedagógicas
Intercompreensão Reflexões teóricas e resultados de Editora Colibri: Faculdade de Letras de Lisboa,
investigações em linguística e didáctica Alameda da Universidade, 1600-214 Lisboa
das línguas
Cahiers Pédagogiques Pedagogia e metodologias CRAP: 10, rue Chevreuil, 75011 Paris
Education et pédagogies Didáctica das línguas CIEP: 1, avenue Léon Journault, 92311 Sèvres
Inovação Resultados de investigações, reflexões IIE: Rua de Artilharia 1, 105, 1070 Lisboa
sobre pedagogia
Les cahiers de l’ASDIFLE Revista científica – resultados de Association de didactique du FLE: 101, boulevard
investigações Raspail, 75006 Paris
http/perso.clubinternet.fr/fleasso/asdifle/index.htm
Lidil Linguística e didáctica das línguas LIDILEM: Université Stendhal Grenoble III PUG,
BP 47X, 38040 Grenoble Cedex 9
Polifonia Linguística e didáctica das línguas vivas UNIL/FLUL: http//www.fl.ul.pt/unil_1.htm
Pratiques Teoria, prática, pedagogia no campo da CRESEF: 8, rue du Patural, 57000 Metz
gramática textual
Sciences humaines Reflexões, sínteses sobre investigações BP256, 89004 Auxerre Cedex
em ciências humanas
Avant-Scène théâtre Uma peça de teatro por número 6, rue Gît-le-Coeur, 750006 Paris
Avant-Scène cinéma Guião de um filme por número
Québec Français Didáctica das línguas, com reflexões C.P. 9185 Sainte-Foy
sobre práticas de aula/programas QUEBEC Canada GIV 481
Le Monde de l'éducation Educação, cultura, formação Le Monde de l’Education: 21bis, rue Claude
Bernard, 75005 Paris
106
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Nome Editor/Morada
Ça m'intéresse - ca-minteresse@prismapresse.com
Service abonnements: 62067 Arras Cedex 09
Science et vie - www.abomag.com
Science et vie junior Service VPC: 1, rue du Colonel Pierre Avia, 75503 Paris Cedex 15
Clés de l'actualité - www.milanpress.com
Milan Presse, Service abonnements, BP 82
31115 Fenouillet Cedex
Phosphore - www.phosphore.com
Okapi Bayard Presse, 3, rue Bayard, 75393 Paris Cedex 08
Dicionários
Bernet, C. & Rézeau (1989). Dictionnaire du français parlé. Paris: Le Seuil.
Cellard, J. & Rey, A. (1991). Dictionnaire du français non conventionnel. Paris: Hachette.
Merle, P. (1986). Le dictionnaire du français branché. Paris: Le Seuil.
Merle, P. (1996). Le dico de l’argot fin de siècle. Paris: Le Seuil.
Merle, P. (1997). Argot, verlan et tchatche. Toulouse: Ed. Milan.
Rey-Debove, J. (dir.) (2000). Le Petit Robert. Paris: Dictionnaires Le Robert.
1
Moradas electrónicas
1. Moradas generalistas
Endereço Descrição
• http//www.altavista.fr - motor de pesquisa
• http//www.excite.fr - motor de pesquisa que permite aceder a fotografias
• http//www.yahoo.fr - anuário com rubricas sobre informática, imprensa, televisão ...
• http//www.voila.fr - bons resultados para pesquisas mais evoluídas
• http//www.nomade.fr - especializado no mundo da francofonia
• http//www.google.com - motor de pesquisa especializado no domínio educativo
• http//www.copernic.com - metamotor; permite o acesso a vários motores de pesquisa
simultaneamente
• http//www.fle.fr - informações, bibliografias, actividades
2. Moradas institucionais
2.1. Educação
Endereço Descrição
• http//www.education.gouv.fr - do governo francês com ligações a outros sítios importantes
• http//www.cndp.fr - do Centro Nacional de Documentação Pedagógica
• http//www.educnet.education.fr/lettres - ver o dossier Ingénierie Educative
• http//www.educnet.education.fr/lettres/anim/bases - com informações, recursos, projectos
• http//www.iufm.fr - portal dos institutos de formação de professores
• http//www.cned.fr - ensino à distância
• http//www.inrp.fr - pesquisa pedagógica
• http//www.fle.fr - informações, bibliografias, actividades
• http//www.clemi.org - utilização dos media, acesso gratuito a jornais, projectos educativos,
fichas pedagógicas
1
As moradas electrónicas indicadas, disponíveis à data de homologação destes programas, são susceptíveis de
alteração.
107
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
2.2. Academias
Endereço Descrição
• http//www.ac-toulouse.fr - ligações com outros servidores académicos
• http//www.ac- - realizações de alunos
amiens.fr/college60/afrabce_montataire
• http//www.ac-limoges.fr/vert/etab/ventadour - realizações de alunos
• http//www.ac-creteil.fr/Pointdoc/ntcdi/ntcdi.htm - fichas de consulta de enciclopédias
• http//www.ac-grenoble.fr/lettres/cdstage/accueil.htm - usos possíveis da Internet para as letras
3. Moradas culturais
3.1. Enciclopédias
Endereço Descrição
• http//www.webencyclo.com - enciclopédia francófona gratuita
• http//www.universalis-edu.com - enciclopédia Universalis on-line
3.2. Dicionários
Endereço Descrição
• http//www.ac-versailles.fr/pedagogi/Lettres/ - para utilização na aula
probert2.htm
• http//www.francophonie.hachette-livre.fr - francês standard e falado
• http//www.lib.uchicago.edu/efts/ARTFL/projects/dic - francês standard e falado
os/ACADEMIE
• http//www.epas.utoronto.ca8080/~wulfric/academie - dicionário da Academia Francesa
• http// www.grand-dictionnaire.com - dicionário terminológico
108
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Endereço Descrição
• http//www.france.diplomatie.fr/culture/france/musique - música clássica e pop
• http//www.paroles.net - letras de canções
• http//www.sirius.com/~alee.frmusic.html - base de dados sobre canções
3.4. Museus
Endereço Descrição
• http//www.cnac-gp.fr - Beaubourg na Internet
• http//www.louvre.fr - museu do Louvre
• http//www.louvre.eduservice - serviços educativos do museu do Louvre/ligações com o Ministério
da Educação
• http//www2.centrepompidou.fr/musee/parcours- - Centre Pompidou
pedagogique
• http//musexpo.com/aaexpos/aepages/dossiers.html - dossiers sobre as exposições em cartaz
• http//www.paris.org - informações turísticas
• http//www.parisfree.com - informações sobre Paris
3.5. Bibliotecas
Endereço Descrição
• http//www.bnf.fr - Biblioteca François Mitterrand
• http//www.biblinat.gouv.qc.ca - Biblioteca Nacional
• http//www.snl.ch/welcomef.htm - Biblioteca Suíça
• http//www.alexandrie.com/index.html - biblioteca virtual
3.6. Imprensa
Endereço Descrição
• http//www.planetepresse.com - quiosque completo
• http//www.afp.com - Agence France Presse
• http//www.lemonde.fr - suplemento interactivo do jornal Le Monde
• http//monde-diplomatique.fr - jornal francês
• http//www.liberation.fr - jornal francês (dossiers temáticos, selecção de artigos da semana em
curso)
• http//www.telerama.fr - revista de televisão
• http//www.nouvelobs.com - revista francesa de actualidade internacional e nacional
• http//www.lexpress.fr - revista francesa de actualidade internacional e nacional
• http//www.programme-educatif.com - tratamento pedagógico de artigos de L’Express
• http//www.lesoir.com - jornal belga
• http//www.edicom.ch/tdg - jornal suíço
3.8. Cinema
109
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Endereço Descrição
• http//www.internet-film.org - enciclopédia sonora
• http//audiosup.net.u-paris10.fr - enciclopédia prática
• http//www.cyberbar.be/crazyworld/dialogue.html - filmes e transcrições de sequências
• http//www.ciep.fr/tester/testcine/cinema.htm - resumos de filmes
• http//www.allocine.fr - actualidade cinematográfica
3.10. Francofonia
Endereço Descrição
• http//www.pagefrance.com/accueil.htm - visões da França
• http//www.woyaa.com - promoção da África digital
• http//www.francophonie.org - Agência da francofonia
• http//www.francofil.net - recursos francófonos na Internet
• http//ciffad.francophonie.org/Nous- - recursos pedagógicos
offrons/français.html
• http//www.uqat.uquebec.ca/~wwweduc/educat - informações e recursos pedagógicos
ion.html
• http//www.le-petit-bouquet.com - jornal electrónico francófono
• http://www.lehman.cuny.edu/ile.en.ile/docs/ - contos infantis das Antilhas e da Martinica
crosta/chamoiseau_confiant.html
• http://www.lehman.cuny.edu/ile.en.ile/paroles/ - literatura oral e escrita das ilhas
index.html
3.11. Literatura
Endereço Descrição
• http//www.auteurs.net - actualidade literária, sítio interactivo
• http//www.litterature.org - Centro de Documentação de Literatura do Québec
• http//www.livresse.com - magazine sobre actualidade literária
• http//www.magazine-litteraire.com - dossiers sobre autores do Magazine Littéraire
• http://www.theatre-contemporain.net/auteurs/ - autores de teatro contemporâneo
index.htm
• http://www.theatre-contemporain.net/ - teatro contemporâneo
Default.asp
• http://www.club-culture.com/theatre/index. - informações sobre as peças levadas à cena
htm
• http://www.auteurs.com/ - sítio da língua francesa e da ortografia
• http://www.intempestifs.asso.fr/accueil.htm - sítio da Association Les Solitaires Intempestifs (Les créations; Les
Chantiers contemporains)
• http://wwwlafontaine.net - fábulas e jogos
• http://wwwfranceloisirs.com/FL/livres/ - informações sobre livros, encomendas
litterature/alliter.htm
110
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
5. Moradas FLE
Endereço Descrição
• http//www.richmond.edu/~jpaulsen/pedagog.h - aldeia global
tml
• http//www.voicebook.com/mbk/français/index - compreensão oral
.htm
• http//www.babelnet.sbg.ac.at - Projecto Europeu para a aprendizagem do francês
• http//www.sbg.ac.at/rom/babelnet/index.htm - jogos e exercícios de produção criativa
• http//clicnet.swarthmore.edu/ - recursos, visitar a secção FLE e FLS
• http//www.france.com - a França vista dos Estados Unidos
• http//www.mygale.org/00/moncade/ - simulação global
• http//Pages.infinit.net/jaser2/ - actividades variadas no âmbito da língua
• http//infosurr.argyro.net/JEUX/ - jogos de escrita
• http//lire-francais.com - compreensão escrita
• http//www.cyberprofs.net - apoios educativos
• http//www.libul.com - rede de correspondência
• http//www.fdm.hachette-livre.fr - revista Le Français dans le Monde
• http//www.multimania.fr - locais de chats
• http//www.lafontaine.net - fábulas e jogos
• http://www.franceloisirs.com/FL/livres/litterat - informações sobre livros, encomendas
ure/allitter.htm
CD-Rom
1. Língua francesa
A la recherche d’un emploi (1998). Paris: CLE International.
Apprendre à lire en français (2000). Aveiro: GALATEA, Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa,
Universidade de Aveiro.
Cours interactif de français, 1, 2, 3 (1999). Paris: CLE International.
Écoutez et parlez (1995). Paris: Echolangues/Labo, Jériko, Infogrames.
Funambule – Le français en action (2000). Paris: Didier.
Je vous ai compris, 1, 2 (1994). Paris: Neuroconcept.
L’acte de vente (1998). Paris: CLE International.
Le Petit Prince (1997). Paris: Médiadif.
LTV – Français (1996). Paris: Jériko.
Machines à écrire (1999). Paris: Multimédia, Gallimard NRF.
Parle-moi encore – Français, 1, 2, 3 (1999). Paris: Hachette.
2. Mundo francófono
Cyber Pub, par Jacques Séguela (s/d). Grolier Interactive Europe.
Europeo, les aventures européennes (1999). Paris: Intégral Média.
La Résistance (1998). Paris: Le Monde - Act Multimédia.
L' actualité technologique française (1996). Paris: Ministère des Affaires Étrangères.
111
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
3. Dicionários e enciclopédias
Atlas Hachette multimédia 98 (1998). Paris: Hachette.
Dictionnaire Hachette multimédia encyclopédique 98 (1998). Paris: Hachette.
Dictionnaire multimédia de l'art moderne et contemporain (1997). Paris: Hachette.
Encyclopédie science interactive (1997). Paris: Hachette Multimédia.
Le Dictionnaire électronique (2000). Paris: Hachette.
Le Petit Robert (2000). Paris: Dictionnaires Le Robert.
Mon premier dictionnaire super génial Nathan (1998). Liris Interactive.
Vídeos
1. Língua francesa
Birks, R. et al. (1997). La grammaire mise en scène. Paris: Les Editions Didier.
Buckby, M. (1998). Le français par la publicité. Paris: Didier.
Rey, J. N. (1998). Les Français par eux-mêmes. Paris: Didier.
2. Cultura
Antoine Vitez, journal intime de théâtre (1988). La sept/vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Dire l’indicible: La quête Elie Wiesel (1996). Arte vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Grands soirs et petits matins, Mai 68 au Quartier Latin (1978). La Sept/vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096
Dijon Cedex 9).
Hector Guimard, un architecte et ses folies (1992). La sept (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
112
Cursos Gerais – Formação Geral e Formação Específica (Continuação/Iniciação) – Francês – 10º, 11º e 12º anos
Hôtel du parc (1991). La sept/vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
La Comédie Française ou l’amour joué (1996). Arte vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
La loi du collège (1994). Arte vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
La visite privée du plus grand musée du monde: Louvre (DVD) (1999). Editions Montparnasse (Arte Boutique BP
71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Le Corbusier (1987). La sept/vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
L’ Europe: un continent? (1998-1999). Arte vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Les camps du silence (1989). La sept/vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Les inventions du siècle (1999). Arte vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Mondialisation: un seul monde, mythe ou réalité? (1998-1999). Arte vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096
Dijon Cedex 9).
Méliès, le cinémagicien (1997). Arte vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Paris, roman d’une ville (1991). La sept (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Portzamparc, la cité de la musique (1987). La sept/vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Premier convoi (1991). La sept/vidéo (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Un vivant qui passe (1997). Arte Editions (Arte Boutique BP 71717 – 21096 Dijon Cedex 9).
Vagabondages 1, 2 (2001). Paris: Hachette.
3000 scénarios contre un virus1, versão PAL. (CRIPS, Région Ile de France, Tour Maine-Montparnasse, BP 53,
75 755 Paris Cedex 15). www.crips.asso.fr
1
Títulos recomendados: L’anniversaire (2 min 55 s), Mère positive (3 min 08 s), L’exclusion (2 min 35 s), L’appel
d’un ami (3 min 55 s), Mort d’un couple (3 min 05 s), La sirène (4 min 02 s), Zozo, le clown (3 min 32 s), Le sida,
c’est les autres (3 min 32 s), Arnaud et ses copains (4 min 19 s), Le rêve (3 min 42 s), La pharmacie (1 min 35 s).
Alguns dos guiões foram publicados em 50 scénarios contre un virus, Hachette Jeunesse, Arte Editions, Paris, 1995.
113
Cursos Gerais - Formação Geral e Formação Específica (continuação/iniciação) – Francês — 10º, 11º e 12º anos
5. Glossário
Actividade: processo que articula competências, saberes e atitudes. Existem vários tipos de actividades,
que podem incidir sobre as quatro dimensões da linguagem (auditiva, fónica/visual, gráfica/gestual,
corporal):
• observação, identificação, discriminação, destruturação;
• descoberta de indícios, formulação e verificação de hipóteses;
• reformulação, paráfrase, tradução;
• combinatória e criatividade;
• transcodagem: transcrição, oralização;
• memorização e reprodução;
• estabelecimento de relações, comparação, classificação;
• conceptualização, explicação;
• jogos linguísticos, semânticos e culturais;
• avaliação formativa: balanço das aprendizagens do aluno ao nível das competências e saberes.
Cf. Bibl.: Boyer, H. et al. (1990).
Aprendente: termo usado actualmente em didáctica das línguas, em vez de aluno, por duas razões
principais: permite abranger todos os públicos, inclusive os adultos, e lembra que só existe aprendizagem
de uma língua se este processo é assumido por um sujeito activo e implicado.
Cf. Bibl.: Puren, C., Bertocchini, P. & Costanzo, E. (1998).
Avaliação de diagnóstico: processo que visa permitir ao professor estabelecer o perfil inicial de cada
aluno/aprendente*, dando a ambos informações sobre necessidades de aprendizagem específicas e formas
de trabalho preferenciais. Realizada durante as primeiras semanas de cada ano lectivo, ou antes de cada
unidade didáctica, a avaliação de diagnóstico deverá ultrapassar a simples aplicação colectiva de testes de
conhecimentos, podendo basear-se em actividades* diversas.
Cf. Bibl.: Puren, C., Bertocchini, P. & Costanzo, E. (1998).
114
Cursos Gerais - Formação Geral e Formação Específica (continuação/iniciação) – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Campo semântico: conjunto de lexemas que, organizados em função das relações de sentido existentes
entre si, abrangem uma determinada área de significação estruturada num campo conceptual.
Cf. Bibl.: Xavier, M. F. (org.) (1992).
Chat (equivalente em francês: causette): interacção* por troca de mensagens escritas, em tempo real,
através da Internet.
Cf. (2000). Vocabulaire de l’Internet. Commission Générale de Terminologie et de Néologie, Délégation
Générale de la Langue Française.
Digitalizar: técnica que permite reproduzir um documento (por exemplo, em suporte papel) em suporte
electrónico.
Expressão idiomática: conjunto de palavras que constitui uma expressão lexicalizada e que é própria de
uma língua/cultura, o que impede que seja traduzida literalmente noutra língua.
Cf. Rey-Debove (1989). Dictionnaire Méthodique du Français Actuel. Paris: Le Robert.
Fenómenos combinatórios: em fonética, modificação dos fonemas quando inseridos na cadeia sonora
por influência de outros fonemas. Exemplos de fenómenos combinatórios: o encadeamento (ex: une amie
[ynami]) ou a ligação (ex: des amies [dezami]).
Cf. Bibl.: Lhote, E. (1995).
Formato textual: esquema formal do texto, tendo em conta regularidades icónicas e linguísticas
específicas (ex: formato de uma carta, de um panfleto, de um artigo de jornal).
Interacção: encadeamento dialogal (oral ou escrito) de dois ou mais locutores, cujas sequências são
reguladas por um acto director, constituído por momentos preparatórios, actos de abertura e de
fechamento, e obedecendo a regras de carácter psicolinguístico e sociocultural.
Cf. Bibl.: Vion, R. (1992).
115
Cursos Gerais - Formação Geral e Formação Específica (continuação/iniciação) – Francês — 10º, 11º e 12º anos
Matriz textual: esquema discursivo do texto, obedecendo a um determinado tipo de sequência e/ou
formato textual.
Mediar: acção desempenhada por um intermediário para possibilitar o acesso ao sentido de um texto, a
uma pessoa que, por razões linguísticas ou materiais, esteja impedida de aceder ao seu conteúdo. Implica
actividades de produção de mensagens, em Língua Materna ou Estrangeira, tais como explicações,
resumos, sínteses, recensões, relatórios, traduções...
Cf. Bibl.: Conseil de l’Europe, Division des Langues Vivantes (2001).
Portfolio: no quadro específico da sua utilização no contexto da sala de aula, o portfolio é constituído por
um dossier individual onde o aprendente* recolhe diferentes tipos de documentos que podem incluir
trabalhos por si realizados, fichas de auto e hetero-avaliação e qualquer outro tipo de registos relativos ao
processo de aprendizagem. Considerado como um instrumento de apoio à aprendizagem individual, o
portfolio permite observar e analisar o estado das diversas competências atingidas pelo aprendente* e,
assim, mais facilmente regular aprendizagens futuras adaptadas às suas necessidades específicas.
Cf. Bibl.: Fernandes, D. (s/d).
Proxémica: estudo da organização do espaço e das suas implicações durante uma interacção*. Considera-
se que existem distâncias variáveis conforme as culturas: íntima (relação com compromisso), pessoal
(entre membros de mesma espécie, sem contacto), social (distância de trabalho), pública (reuniões
políticas, espectáculos, etc.).
Cf. Hall, E.T. (1971). La dimension cachée. Paris: Editions du Seuil.
Quinésica: estudo da dinâmica do corpo num acto de comunicação (gestos e mímica que veiculam
sentidos diferentes conforme os contextos culturais).
Cf. Hall, E.T. (1971). La dimension cachée. Paris: Editions du Seuil.
Resumo (v. síntese): condensação das ideias principais e da progressão de um texto. O resumo pode
compreender:
• actividades de contracção textual respeitando as características enunciativas e discursivas do texto
fonte;
• actividades de reconto, mantendo as diferentes etapas de progressão semântica sem obedecer à
estrutura enunciativa específica do texto fonte (ex: conto, filme).
Cf. Bibl.: Assunção, C. & Esteves Rei, J. (1998).
Síntese (v. resumo): hierarquização, organização e condensação das ideias principais de um ou vários
textos, mudando a estrutura enunciativa.
Cf. Bibl.: Assunção, C. & Esteves Rei, J. (1998).
Truncação: processo de abreviatura de um nome ou de um adjectivo por apócope da(s) sílaba(s) final
(-ais), utilizado em registo informal (ex: extra, philo, manif).
Cf. Bibl.: Xavier, M. F. (org.) (1992).
117