Crescer 2 Ano

Coleção
Ciências
Katia Mantovani
1
Apresentação
O Material do Professor - Digital é um recurso voltado à organização e aprimoramento do tra-
balho pedagógico com propostas que contribuem para sua ação visando o desenvolvimento das
competências e habilidades preconizadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
As propostas de encaminhamento e desenvolvimento que compõem este material digital estão
agrupadas por critério temático de acordo com a organização dos conteúdos no Livro do Aluno.
Ressalta-se, no entanto, que o alinhamento com as habilidades da BNCC possibilita que elas sejam
implementadas sem a necessidade de uso dos livros impressos, ou seja, as propostas podem ser
aplicadas para o aprendizado do aluno de forma paralela e independente de um material didático
específico.
Este material digital é composto de quatro planos de desenvolvimento bimestrais; em cada pla-
no há três sequências didáticas que propiciam o desenvolvimento de habilidades da BNCC e quinze
questões para acompanhamento da aprendizagem também pautadas nas habilidades e acompa-
nhadas de gabarito e proposta de reorientação do trabalho com base nos resultados.
Em um dos planos bimestrais há um projeto integrador com proposta de contextualizar a
aprendizagem e tornar os conteúdos significativos para o aluno. Ele poderá ser desenvolvido para-
lelamente ao trabalho bimestral do curso e favorecerá o desenvolvimento das competências gerais e
das habilidades estabelecidas pela BNCC em Ciências e outros componentes disciplinares.
O acesso a cada um desses materiais pode ser feito por meio do menu a seguir.
Planos de desenvolvimento bimestral para o 2o ano
Plano de desenvolvimento do 1o bimestre

• Sequência didática 1 – Ambientes aquáticos e terrestres
• Sequência didática 2 – Seres vivos e elementos não vivos dos ambientes
• Sequência didática 3 – Conhecendo mais os animais e as plantas
• Proposta de avaliação bimestral

• Sequência didática 1 – A função do caule
• Sequência didática 2 – Frutos e sementes
• Sequência didática 3 – Fases da vida dos seres humanos
• Projeto integrador – Receitas surpreendentes

• Sequência didática 1 – Reconhecendo situações de perigo
• Sequência didática 2 – Trilha dos perigos
• Sequência didática 3 – Acidentes domésticos: como evitá-los
Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
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• Sequência didática 1 – Os objetos são modificados com o passar do tempo
• Sequência didática 2 – Recursos naturais: de que são feitos os objetos
• Sequência didática 3 – O efeito do Sol nas superfícies
Correspondência entre as sequências didáticas, objetos de conhecimento,

habilidades e o Livro do Aluno
Objeto de conhecimento/
Bimestre Sequência didática No Livro do Aluno
habilidade
• Seres vivos no ambiente • 1. Ambientes aquáticos e • Unidade 1 –
EF02CI04 terrestres Os ambientes
• 2. Seres vivos e • Unidade 2 – Relações

• Seres vivos no ambiente
elementos não vivos dos entre componentes dos
EF02CI04
1o ambientes ambientes
• Seres vivos no ambiente

• Unidade 2 – Relações
EF02CI04 • 3. Conhecendo mais os
entre componentes dos
• Plantas animais e as plantas
ambientes
EF02CI06
• Plantas
• 1. A função do caule • Unidade 3 – As plantas
EF02CI06
• Plantas
2o • 2. Frutos e sementes • Unidade 3 – As plantas
EF02CI06
• Seres vivos no ambiente • 3. Fases da vida dos seres

• Unidade 4 – As pessoas
EF02CI04 humanos
• Prevenção de acidentes domésticos • 1. Reconhecendo • Unidade 5 – Cuidados

EF02CI03 situações de perigo na infância
• Prevenção de acidentes domésticos • Unidade 5 – Cuidados

3o • 2. Trilha dos perigos
EF02CI03 na infância
• Prevenção de acidentes domésticos • 3. Acidentes domésticos: • Unidade 5 – Cuidados

EF02CI03 como evitá-los na infância
• 1. Os objetos são • Unidade 7 – Recursos

• Propriedades e usos dos materiais
modificados com o naturais, materiais e
EF02CI01
passar do tempo objetos
• Unidade 7 – Recursos
4o • Propriedades e usos dos materiais • 2. Recursos naturais: de
naturais, materiais e
EF02CI02 que são feitos os objetos
objetos
• O Sol como fonte de luz e calor • 3. O efeito do Sol nas • Unidade 8 – Sol – calor
EF02CI08 superfícies e luz
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Este plano apresenta os objetos de conhecimento e as habilidades propostas para o 1o bimestre,
com uma descrição sucinta do trabalho a ser feito nas sequências didáticas sugeridas e da disposição
desses conteúdos no Livro do Aluno.
Neste bimestre, o foco são as habilidades EF02CI04 e EF02CI06, indicadas pela BNCC e traba-
lhadas nas unidades 1 e 2 do Livro do Aluno. Os objetos de conhecimento a elas relacionados são
seres vivos no ambiente e plantas. As sequências didáticas contemplam esses objetos e favorecem o
desenvolvimento das habilidades específicas a eles relacionadas. Nelas, são sugeridos momentos de
aferição do desenvolvimento das habilidades e de reflexão sobre a prática docente.
A seguir, para nortear seu trabalho, apresentamos os objetos de conhecimento, as habilidades a
serem desenvolvidas e algumas informações sobre as sequências didáticas sugeridas.

Objetos de Habilidades
Sequências didáticas
conhecimento desenvolvidas
• Seres vivos no EF02CI04 Descrever características 1. Ambientes aquáticos e terres-
ambiente de plantas e animais (tamanho, tres
forma, cor, fase da vida, Por meio da análise de imagens,
local onde se desenvolvem os alunos poderão comparar am-
etc.) relacionados à sua vida bientes aquáticos e ambientes ter-
cotidiana. restres identificando diferenças e
semelhanças entre as características
desses ambientes.
É importante que essa análise seja
bem orientada para que os alunos
possam desenvolver a habilidade
de observar e distinguir os dife-
rentes componentes ambientais,
principalmente os seres vivos, cujo
estudo nesta fase do Ensino Funda-
mental destaca animais e plantas.
No Livro do Aluno
Unidade 1 - Os ambientes
• Seres vivos no EF02CI04 Descrever características 2. Seres vivos e elementos não

ambiente de plantas e animais (tamanho, vivos do ambiente
forma, cor, fase da vida, Por meio de questionamentos do
local onde se desenvolvem professor e da partilha de conheci-
etc.) relacionados à sua vida mentos entre os colegas, os alunos
cotidiana. terão oportunidade de levantar
hipóteses sobre as principais carac-
terísticas dos seres vivos e dos ele-
mentos não vivos dos ambientes.
No Livro do Aluno
Unidade 2 – Relações entre compo-
nentes dos ambientes
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• Seres vivos no EF02CI04 Descrever características 3. Conhecendo mais os animais e
ambiente de plantas e animais (tamanho, as plantas
• Plantas forma, cor, fase da vida, Por meio de uma atividade lúdica,
local onde se desenvolvem os alunos poderão conhecer as
etc.) relacionados à sua vida características dos seres vivos e
cotidiana. dos ambientes em que vivem.
EF02CI06 Identificar as principais Terão oportunidade de conhecer
partes de uma planta (raiz, o tipo de alimento que ingerem e
caule, flores e frutos) e a função perceber a relação dos seres vivos
desempenhada por cada uma com elementos não vivos dos
delas e analisar as relações entre ambientes.
as plantas, os demais seres vivos
e outros elementos componentes
do ambiente.
No Livro do Aluno
Unidade 2 – Relações entre compo-
nentes dos ambientes
O que é essencial para avançar nos estudos?

Ao final do primeiro bimestre, espera-se que os alunos tenham desenvolvido de modo satis-
fatório as habilidades selecionadas para o trabalho nesse período.
EF02CI04 Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida,
local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana.
EF02CI06 Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a fun-
ção desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres
vivos e outros elementos componentes do ambiente.
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As sequências didáticas sugeridas foram elaboradas para auxiliar o trabalho pedagógico direcio-
nado ao desenvolvimento das habilidades do Plano de desenvolvimento proposto para este bimestre.
De acordo com o contexto da turma e da escola, você pode fazer os ajustes ou adequações ne-
cessárias.
A estimativa de número de aulas considerou um tempo de 45 minutos para cada uma. Ainda que
o tempo de aula varie nas escolas, as situações de ensino e aprendizagem propostas nas sequências
didáticas não ficarão prejudicadas, pois podem facilmente ser ajustadas para a organização das aulas.
1. Ambientes aquáticos e terrestres

Objetivos de Objeto de
Habilidade desenvolvida
aprendizagem conhecimento
1. Conhecer os ambientes aquáticos • Seres vivos no ambiente EF02CI04 Descrever características
e terrestres. de plantas e animais (tamanho,
2. Identificar as diferenças e seme- forma, cor, fase da vida, local
lhanças entre os ambientes e des- onde se desenvolvem etc.)
crever animais e plantas que nele relacionados à sua vida cotidiana.
habitam.
Número de aulas
2 aulas
Onde realizar
Em sala de aula.
Material:
• imagens de ambientes aquáticos e ambientes terrestres;
• revistas e jornais que tenham imagens de diferentes ambientes e que possam ser recortadas;
• uma folha de cartolina ou de papel kraft;
• cola e tesoura sem ponta;
• canetas hidrográficas de ponta grossa.
Como encaminhar
Aula 1
Nesta aula os alunos observarão imagens de diferentes ambientes, aquáticos e terrestres, com o
objetivo de perceber as principais características de cada um. Eles devem identificar os componentes
de cada ambiente e reconhecer algumas diferenças e semelhanças entre eles.
Disponibilize imagens de ambientes diversos nas quais seus componentes sejam facilmente
identificados: seres vivos, como animais e plantas, e elementos não vivos, como rochas, ar, água;
construções feitas pelos seres humanos etc.
Comece fazendo um questionamento sobre o tema Ambiente:
• Quais são os componentes de um ambiente?
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Incentive os alunos a dizer o que pensam existir em um ambiente. Uma ideia muito comum é a
de falar apenas sobre o que está ao redor deles e não se incluírem como parte do ambiente; também
são comuns ideias de ambiente que consideram apenas aspectos físicos, como ar, água e solo, e ig-
noram os seres vivos, como as plantas e os animais. Articule as ideias expressas com o objetivo de
chegarem a uma noção de ambiente o mais consensual possível para a faixa etária dos alunos, algo
semelhante ao ambiente como um local com tudo o que há nele.
Então, siga perguntando:
• Agora vamos falar do ambiente na escola. O que há nele?
Essa sugestão de abordar um contexto mais próximo do cotidiano dos alunos ajuda-os a siste-
matizar o conhecimento com base na realidade palpável. Assim, possibilite a eles concluírem que
tudo o que há na escola compõe o ambiente: os seres vivos, como os próprios alunos, e os elementos
não vivos, como os móveis e as estruturas do prédio.
Para representar a diversidade de ambientes podem ser utilizadas imagens que representem:
• ambiente marinho, com peixes, tartarugas e vegetação subaquática;
• floresta, com animais, plantas, solo e céu;
• ambiente rural, com animais no pasto e plantações;
• cidade, com prédios, carros, avenidas, plantas, animais comuns nesse ambiente, incluindo seres
humanos.
Além disso, amplie o trabalho pedagógico para mostrar aos alunos imagens em tela de compu-
tador. Faça uma seleção de imagens na internet ou consiga um DVD de livro didático ou enciclo-
pédia com essas imagens e exiba-as em um computador da escola, se possível em um equipamento
multimídia.
Peça aos alunos que descrevam o que observaram. Auxilie-os na leitura das imagens pergun-
tando:
• Que ambientes estão representados?
• Que componentes há nesses ambientes?
• Como são os animais de cada ambiente? E as plantas?
Registre na lousa as principais características levantadas pelos alunos. Depois, oriente-os a ela-
borar oralmente um texto coletivo sobre os ambientes aquáticos e terrestres, descrevendo alguns
componentes desses ambientes. Escreva esse texto na lousa.
Por fim, solicite que, em casa, recortem de revistas ou jornais imagens de ambientes e tragam
para a sala de aula em data a ser marcada por você.
Aula 2
Retome com os alunos o texto coletivo feito na aula anterior sobre ambiente e pergunte:
• Todos os ambientes aquáticos são iguais?
• Todos os ambientes terrestres são iguais?
Organize a turma em grupos de quatro componentes e entregue uma folha de cartolina ou de
papel kraft para cada grupo. Disponibilize algumas matérias de revistas para recorte. Explique-lhes
que farão cartazes sobre ambientes.
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Cada cartaz deve ser dividido em duas partes:
AMBIENTES AQUÁTICOS AMBIENTES TERRESTRES
Os alunos devem colar nos espaços adequados imagens de seres vivos e elementos não vivos
que podem ser encontrados em cada ambiente.
Avalie se identificam que os ambientes aquáticos podem ser diferentes entre si, ou seja, que exis-
tem ambientes aquáticos de água salgada, como o mar, e ambientes de água doce, como rios e lagos.
Em cada tipo de ambiente habitam seres vivos específicos; por exemplo, animais com nadadeiras no
ambiente aquático e animais com ou sem pernas no ambiente terrestre.
Em seguida, peça aos grupos que apresentem seus cartazes ao restante da turma e descrevam as
imagens coladas neles.
• Quais componentes podemos identificar em cada ambiente?
• No ambiente retratado está frio ou calor?
• Quais seres vivos podem viver nesse local? Por quê?
• Será que nesse ambiente existem seres vivos que não podemos ver?
Promova uma partilha de informações entre os alunos de modo que consigam sistematizar os
conteúdos trabalhados nesta sequência didática. Os cartazes prontos poderão ser fixados na sala de
aula para servir de apoio durante o trabalho sobre o tema Ambiente e seus componentes.
Além do cartaz, você pode propor aos alunos outro produto final para o trabalho: criar um ál-
bum digital. Para implementá-lo, oriente-os a pesquisar imagens de ambientes variados na internet.
Depois, ensine-os a copiar essas imagens e a colá-las em um arquivo de texto, com a inclusão de
legendas.
Esse trabalho pode ser divulgado no site da escola ou enviado por e-mail às pessoas da família ou
da convivência dos alunos, para que todos apreciem. Isso abre ao aluno a oportunidade de explicar
o trabalho feito aos familiares.
Como avaliar a aprendizagem

A avaliação da aprendizagem na sequência didática deve abranger todos os momentos do de-
senvolvimento do trabalho. A observação dos comentários, o envolvimento nas atividades, o com-
portamento em relação ao grupo e o respeito à opinião do colega devem ser considerados na avalia-
ção geral dos alunos.
No caso desta sequência, observe se eles perceberam que a principal diferença entre ambientes
aquáticos e terrestres é a presença de água como principal componente, mas que há muitas outras,
como a variação dos formatos dos animais e das plantas.
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Observe também se eles são capazes de identificar que os ambientes terrestres podem ser dife-
rentes entre si, assim como os ambientes aquáticos.
Utilize como forma de avaliação suas observações e os cartazes feitos pelos grupos, verificando
se os animais estão classificados corretamente.
Veja, a seguir, uma sugestão de ficha para registro da autoavaliação. Você pode utilizar esse
modelo e variar as perguntas.
Autoavaliação
FIZ AS ATIVIDADES COM ATENÇÃO?
FIZ PERGUNTAS SEMPRE QUE NÃO COMPREENDIA ALGUM CONTEÚDO?
APRENDI O QUE SÃO AMBIENTES AQUÁTICOS E TERRESTRES?
IDENTIFICO AS DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE OS AMBIENTES?
CONHEÇO ALGUNS SERES VIVOS QUE VIVEM NOS AMBIENTES AQUÁTI-

COS E TERRESTRES?
DAE
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Questões
1. SE VOCÊ FOSSE UM ANIMAL DO AMBIENTE AQUÁTICO,

QUAL VOCÊ SERIA? DESCREVA COMO É O CORPO DESSE
ANIMAL E O MODO COMO ELE SE DESLOCA NO AMBIENTE.
2. DESENHE UM AMBIENTE AQUÁTICO E UM AMBIENTE

TERRESTRE.
Respostas
1. Resposta pessoal. Os alunos poderão imaginar um peixe, uma tartaruga, uma baleia, uma
estrela-do-mar ou outro animal e descrever algumas estruturas do corpo desses animais que
permitem a locomoção deles.
2. Resposta pessoal. Os desenhos poderão variar, mas espera-se que os alunos desenhem:
• Ambiente aquático: com água, animais e plantas. Dependendo de o ambiente ser marinho ou
fluvial, podem desenhar peixes, tartarugas marinhas, tubarão, ouriço-do-mar, golfinho etc.;
além disso, plantas, como as elódeas.
• Ambiente terrestre: solo, plantas diversificadas, animais, carros, prédios etc.
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2. Seres vivos e elementos não vivos dos ambientes

Objetivos de Objeto de Habilidade
aprendizagem conhecimento desenvolvida
1. Identificar e descrever • Seres vivos no ambiente EF02CI04 Descrever características
características dos seres vivos. de plantas e animais (tamanho,
2. Conhecer elementos não vivos forma, cor, fase da vida, local
dos ambientes. onde se desenvolvem etc.)
relacionados à sua vida cotidiana.
3. Identificar seres vivos e
elementos não vivos nos ambientes.
Número de aulas
2 aulas
Onde realizar
Em sala de aula.
Material:
• recortes com imagens de ambientes diferentes com seres vivos e elementos não vivos;
• cola;
• material para desenho;
• caderno.
Como encaminhar
Aula 1
Nesta aula, os alunos levantarão hipóteses sobre o que são os seres vivos. Para isso, organize a
turma em roda e converse sobre o que eles entendem por seres vivos.
Inicie a discussão perguntando:
• Quem pode dar exemplo de um ser vivo, isto é, ser que tem vida?
Incentive-os a responder e vá anotando na lousa as respostas.
Em seguida pergunte:
• Por que dizemos que esses seres têm vida?
Várias respostas podem ocorrer, como: porque andam, respiram, comem, nascem, desenvol-
vem-se e morrem.
Este primeiro momento é reservado para a sondagem de saberes e interesses dos alunos; por-
tanto, não há respostas corretas ou incorretas. Ouça todas e acrescente novos questionamentos de
acordo com o conhecimento da turma.
Em seguida, solicite que façam no caderno o desenho de um ambiente qualquer com diferentes
seres vivos. Anote na lousa o nome dos seres vivos desenhados.
Peça, então, que justifiquem por que os seres desenhados por eles são vivos. Estimule-os a pen-
sar o que todos os seres vivos desenhados têm em comum, incluindo animais e plantas. O objetivo
dessa solicitação é que coletivamente os alunos cheguem à conclusão de que os seres vivos nascem,
crescem, podem se reproduzir e morrem. Depois, utilize os registros feitos na lousa e, com os alunos,
verifiquem se todos são seres vivos.
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Aula 2
Nesta aula, os alunos identificarão os elementos não vivos do ambiente. Espera-se que com as
atividades das aulas anteriores eles já tenham concluído o que identifica um ser vivo.
Inicie a aula pedindo aos alunos que olhem ao redor e identifiquem um elementos não vivo na
sala de aula. Eles poderão citar as cadeiras, os cadernos e demais objetos do ambiente. Lembre-os de
que o ar e a luz também são elementos não vivos dos ambientes.
Em seguida, espalhe sobre a mesa os recortes com imagens de ambientes diferentes e peça a cada
aluno que escolha uma e cole-a no caderno. Oriente os alunos a fazer uma lista dos seres vivos e dos
elementos não vivos que podem ser encontrados no ambiente escolhido por eles.
Peça que compartilhem com os colegas suas listas e, juntos, verifiquem se as classificações estão
corretas. Para que desenvolvam a habilidade de argumentar, é importante solicitar que justifiquem
suas classificações.
Por fim, organize os alunos em duplas e peça a cada dupla que elabore um texto ilustrado que
explique o que são seres vivos e elementos não vivos.
Durante o trabalho, circule pela sala de aula e auxilie os alunos que estiverem com dificuldade
de escrita. É importante, nesse momento, considerar o desenvolvimento de cada aluno no processo
de alfabetização e separar as duplas estrategicamente para que todos possam partilhar seus conhe-
cimentos em relação à escrita.
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Atividades
1. O PROFESSOR EXIBIRÁ PARA A TURMA O FILME

PROCURANDO NEMO. EM ALGUNS MOMENTOS,
ELE PEDIRÁ A VOCÊS QUE OBSERVEM ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS DOS AMBIENTES MOSTRADOS NO
FILME. ANOTEM O QUE ELE PEDIR.
2. DEPOIS DE ASSISTIR AO FILME, CONVERSE COM O

PROFESSOR E OS COLEGAS SOBRE AS CARACTERÍSTICAS
DOS AMBIENTES DO FILME E DOS SERES QUE VIVEM
NELES. APROVEITE PARA CONVERSAR SOBRE O TRÁFICO
DE ANIMAIS.
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Respostas
1. Algumas características dos ambientes mostrados no filme que podem ser apontadas:
O recife de coral é um ambiente próximo à superfície, com claridade e bastante colorido.
O mar aberto é imenso, tem claridade variável e correntes marítimas. Não há tanta concentra-
ção de animais, mas eles podem ocorrer em grandes grupos.
O mar profundo é completamente escuro e tem poucos seres vivos.
O ambiente litorâneo é uma interação entre os ambientes terrestre e aquático, e assim conta
com animais desses dois tipos de ambiente.
2. Algumas informações que podem ser usadas na conversa, além das características dos am-
bientes mostradas acima:
Os seres vivos presentes nos recifes de corais são, em geral, pequenos, coloridos e de diferentes
formas. Os animais de mar aberto tendem a ser maiores, e muitas vezes ocorrem em grandes grupos.
Por fim, os de mar profundo podem ter estruturas corporais pouco comuns e ainda emitir luz. No
ambiente litorâneo também existem aves e outros animais que não são encontrados na água.
É importante apontar aos alunos o que acontece com os animais aquáticos quando estão fora da
água. Nas cenas em que isso acontece eles ficam estressados e/ou sob perigo, pois não podem respi-
rar e têm dificuldade para movimentar-se, além de ficarem mais expostos a predadores.
Ressalte também que animais como Nemo e os outros que estão no aquário foram vítimas do
tráfico de animais. Esclareça que muitos deles morrem antes de serem vendidos, e os que sobrevi-
vem passam por situações bastante estressantes. Além disso, essa prática pode causar a diminuição
das populações desses animais e até a extinção deles. Por isso, é sempre necessário verificar se os
animais que se deseja comprar têm origem legal.

Durante toda a sequência os alunos devem ser avaliados.
Em sala de aula, observe como se posicionam nas discussões diante do grupo e da turma: se de-
monstram segurança, se procuram fazer contribuições válidas, se fazem comparações e estabelecem
relações.
Ao final, verifique a situação de cada um deles em relação à apropriação dos conteúdos estuda-
dos.
Proponha também uma autoavaliação dos conhecimentos adquiridos com as atividades da se-
quência didática. Para isso, sugere-se a utilização do quadro a seguir; adapte as questões conforme
a situação dos alunos.
AUTOAVALIAÇÃO
CONHEÇO ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS?
SEI CITAR TRÊS EXEMPLOS DE ELEMENTOS NÃO VIVOS DOS

AMBIENTES?
DIFERENCIO OS SERES VIVOS DOS ELEMENTOS NÃO VIVOS NOS
AMBIENTES?
DAE
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Questões
1. OBSERVE A ILUSTRAÇÃO E RESPONDA ÀS PERGUNTAS.
KAU BISPO
A) QUAIS SERES VIVOS VOCÊ OBSERVA NA CENA?
B) QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NÃO VIVOS NA CENA

MOSTRADA NA IMAGEM?
2. ALÉM DOS SERES VIVOS, O QUE MAIS PODEMOS

ENCONTRAR NOS AMBIENTES? DÊ DOIS EXEMPLOS.
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3. DÊ EXEMPLOS:
A) DE SERES VIVOS QUE VOCÊ PODE ENCONTRAR EM UM
JARDIM.
B) DE SERES VIVOS QUE VOCÊ PODE ENCONTRAR NA

ESCOLA.
C) DE ELEMENTOS NÃO VIVOS QUE ESTÃO NOS JARDINS E

NA ESCOLA.
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Respostas
1. a) Gato, cachorro, cavalo, vaca, porcos, galinhas, tucano, arara, pato, peixe, sapo, joaninha,
caracol, borboleta, árvores e arbustos.
b) Casa, lago, solo, nuvens e ar.
2. Os elementos não vivos. Os alunos podem citar o ar, a água e o solo.
3.
a) Respostas possíveis: animais, como formiga, borboleta e abelha; e plantas, como árvores e
folhagens.
b) Respostas possíveis: pessoas, pássaros, moscas e gatos.
c) Respostas possíveis: solo, ar, água, móveis da escola e rochas.
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3. Conhecendo mais os animais e as plantas

Objetivos de Objetos de Habilidades
aprendizagem conhecimento desenvolvidas
1. Identificar diferentes seres vivos • Seres vivos no ambiente EF02CI04 Descrever características
por suas características. • Plantas de plantas e animais (tamanho,
2. Identificar diferentes seres vivos forma, cor, fase da vida, local
por suas relações com os elementos onde se desenvolvem etc.)
não vivos dos ambientes. relacionados à sua vida cotidiana.
EF02CI06 Identificar as principais
partes de uma planta (raiz,
caule, flores e frutos) e a função
desempenhada por cada uma
delas e analisar as relações entre
as plantas, os demais seres vivos
e outros elementos componentes
do ambiente.
Número de aulas
2 aulas
Onde realizar
Em sala de aula.
Como encaminhar
Aula 1
Converse com os alunos sobre os diversos ambientes que existem. Em um jardim, aquário ou
mesmo em um vaso de planta pode haver um sistema complexo de sustentação da vida, tanto de
plantas como de animais.
Para iniciar a discussão promova uma roda de conversa e pergunte aos alunos:
• De que os seres vivos precisam para viver?
• De onde eles retiram os elementos de que precisam para viver?
• Todos os animais comem o mesmo tipo de alimento?
• Os animais conseguem fabricar o próprio alimento?
• E as plantas, elas necessitam de alimento? Você sabe como elas o obtém?
Incentive a participação de todos os alunos, esclareça as dúvidas que surgirem durante o debate
e propicie que, ao final da roda de conversa, novos conhecimentos tenham sido agregados por eles
de modo que as explicações adequadas para as perguntas iniciais tenham sido apreendidas pela
turma.
Organize os alunos em trios. Solicite que cada trio escolha um animal e que não o revele aos cole-
gas dos demais grupos. Oriente-os, então, a criar dicas sobre sua escolha. Essas dicas serão utilizadas
durante o jogo para ajudar os colegas a descobrir qual animal os outros trios escolheram.
Entre as dicas devem estar características do ciclo de vida, ambiente em que vivem, se comem
vegetais ou animais. Auxilie os alunos na elaboração das dicas.
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Ao final da primeira aula, oriente-os a procurar um ambiente e observá-lo, pode ser a própria
casa deles, um jardim, uma praça etc. Eles deverão observar as plantas e animais que vivem nesse
ambiente.
Peça que desenhem um animal e uma planta desse ambiente observando-os com atenção, ten-
tando identificar as partes que os compõem.
É importante dizer aos alunos que eles não devem tocar nas plantas nem nos animais, e que se
trata de uma atividade somente de observação.
Você pode fazer com os alunos uma ficha simples para que marquem o que observaram. Veja
um exemplo a seguir.
Animal Partes
Formiga Antenas, pernas, presas.
Planta Partes
Roseira Flor, espinho, raiz, caule.
Aula 2
Após a observação dos alunos, se possível, exponha os desenhos para a turma, identificando os
mais recorrentes. Em uma roda de conversa, pergunte a eles como foi a atividade de observação. Per-
gunte se conseguiram identificar as partes das plantas (caule, raiz, folhas etc.) e dos animais (pernas,
antenas, partes do corpo etc.), o formato de folhas, as cores etc.
Depois dessa roda de conversa, faça um desenho esquemático na lousa apontando as partes
mais comuns das plantas e dos animais que vivem próximos a elas, como o tatu-bola, formigas, mi-
nhocas, entre outros. E pergunte aos alunos que observaram esses animais se conseguiram perceber
mais alguma coisa, pode ser um comportamento, uma atividade (uma formiga cortando ou carre-
gando uma folha, por exemplo).
A atividade incentiva o aluno a observar as relações entre os animais e as plantas, além de agu-
çar o olhar científico deles, possibilitando que observem que mesmo em pequenos ambientes há
muitas relações entre os seus elementos.
Você ainda pode expandir a discussão perguntando o que aconteceria se os animais ou as plan-
tas de um determinado ambiente fossem retirados de lá.

Na avaliação considere o processo de observação. O olhar atento pode revelar muito dos am-
bientes observados e das relações entre plantas e animais. Durante a observação os alunos poderão
utilizar os conhecimentos prévios e adquiridos sobre os seres vivos que observaram e desenharam:
o ciclo de vida deles e os ambientes onde vivem. Avalie também a participação de todos durante a
conversa.
Após o trabalho, se julgar oportuno, proponha a eles uma autoavaliação como a seguinte.
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AUTOAVALIAÇÃO
PARTICIPEI DE TODAS AS ATIVIDADES PROPOSTAS EM SALA DE AULA?
CONVERSEI COM TODOS OS COLEGAS, SEM DESCONSIDERAR NIN-

GUÉM?
RECONHECI AS CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES SERES VIVOS?
IDENTIFICO AS RELAÇÕES DOS SERES VIVOS COM OS ELEMENTOS NÃO

VIVOS DOS AMBIENTES?
DAE
Caso deseje aferir o aprendizado de forma mais objetiva, solicite aos alunos que individualmen-
te façam as atividades a seguir.
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Questões
1. ESCOLHA UM ANIMAL, ESCREVA O NOME DELE E INDIQUE

O QUE SE PEDE.
NOME: __________________________________________________________________________
A) O AMBIENTE NO QUAL ELE VIVE.
B) O TIPO DE ALIMENTO QUE INGERE.
2. QUAIS ELEMENTOS DO AMBIENTE SÃO NECESSÁRIOS

PARA QUE AS PLANTAS FABRIQUEM SEU ALIMENTO?
21
Respostas
1. Resposta pessoal.
a) O aluno deve indicar se o animal vive no ambiente aquático ou terrestre.
b) O aluno deve indicar se o animal se alimenta de animais, vegetais ou de ambos.
2. Os alunos devem indicar que as plantas precisam da luz do Sol, da água e do gás carbônico
presente no ar.
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Acompanhamento da aprendizagem
A proposta de avaliação a seguir é composta de 15 questões, sendo 9 abertas e 6 de múltipla
escolha.
Leia a questão, mostre o espaço para a resolução e aguarde que todos os alunos façam a ativida-
de. Em seguida vá para a próxima questão.
Nas questões discursivas, considere o desenvolvimento individual no processo de alfabetização
e a hipótese de escrita do aluno. Caso seja necessário, solicite que ele explique o que escreveu.
O foco da aferição são as habilidades a seguir:
EF02CI06 Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função
desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e
outros elementos componentes do ambiente.
Algumas orientações gerais sobre avaliação

• Sempre corrija as avaliações de forma horizontal, ou seja, lendo as respostas de todos os alunos, depois
passando para a questão seguinte.
• As questões devem ser analisadas considerando seu objetivo e não um gabarito fechado. Os alunos podem
expressar seus conhecimentos de forma correta, sem, no entanto, utilizar o mesmo formato do gabarito da
questão.
• Depois de corrigida a avaliação, entregue-a aos alunos. Faça a correção na sala de aula abordando cada
uma das questões e procurando sanar as dúvidas identificadas por você por meio dos erros cometidos por eles.
O momento da correção deve ser considerado uma oportunidade de revisão tanto dos conteúdos trabalhados
quanto da prática de sala de aula.
• Procure desenvolver atividades extras relacionadas aos assuntos nos quais os alunos apresentaram
maiores dificuldades. Para isso podem-se utilizar as sequências didáticas apresentadas neste manual.
• Nas situações mais complexas – referentes aos alunos que tiveram o aproveitamento muito abaixo do
esperado –, elabore trabalhos individuais e acompanhe o desenvolvimento deles com apoio constante.
• Os alunos têm diferentes formas de aprender. Procure propiciar atividades que contemplem diferentes
tipos de inteligência, como a visual e a auditiva. É de grande importância auxiliá-los no desenvolvimento das
habilidades necessárias para que possam ter um bom aproveitamento e prosseguir nos estudos.
23
Questões
1. NUMERE AS IMAGENS E ORGANIZE AS PARTES DE

ACORDO COM O CICLO DE VIDA DA GALINHA.
ILUSTRAÇõES: SAULO NUNES MARQUES
( ) ( ) ( ) ( )
2. LIGUE AS ETAPAS DO CICLO DE VIDA DO MILHO À IMAGEM

QUE AS REPRESENTA.
NAScE CRESCE REPRODUZ-SE MORRE

ilustrações: Saulo Nunes Marques
24
LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA FAZER AS ATIVIDADES 3 E 4.
TODO SER VIVO PRECISA ALIMENTAR-SE. OS ANIMAIS

RETIRAM OS ALIMENTOS DE QUE NECESSITAM DO
AMBIENTE ONDE VIVEM. ELES COMEM OUTROS SERES
VIVOS. EXISTEM ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM SOMENTE
DE PLANTAS OU DE PARTES DELAS, COMO A VACA, A
ANTA, O BICHO-PREGUIÇA, O ELEFANTE E A GIRAFA.
OUTROS SE ALIMENTAM SOMENTE DE OUTROS ANIMAIS,
COMO A ONÇA, O LEÃO, O TUBARÃO, O JACARÉ E A
ÁGUIA.
3. ESCREVA O NOME DE DOIS ANIMAIS CITADOS NO TEXTO

QUE SE ALIMENTAM DE OUTROS ANIMAIS.
4. ESCREVA O NOME DE DOIS ANIMAIS CITADOS NO TEXTO

QUE SE ALIMENTAM DE VEGETAIS.
25
5. OBSERVE A IMAGEM E PREENCHA O QUADRO ABAIXO.
PAULA LOBO
ELEMENTOS NÃO VIVOS SERES VIVOS
26
6. COPIE O NOME DE CADA UM DOS SERES VIVOS A SEGUIR

NO QUADRO CONFORME O AMBIENTE EM QUE VIVEM.
BALEIA GOLFINHO TAMANDUÁ

LULA PEIXE-BOI ELEFANTE
MACACO ROSEIRA CACHORRO
LARANJEIRA FORMIGA borboleta
AMBIENTE TERRESTRE AMBIENTE AQUÁTICO
27
7. O SER HUMANO E OS GOLFINHOS SÃO SERES VIVOS.

COMPLETE O QUADRO COM TRÊS SEMELHANÇAS E TRÊS
DIFERENÇAS ENTRE ELES.
DAWIDSON FRANÇA PAULO CÉSAR PEREIRA
SEMELHANÇAS DIFERENÇAS
8. É POSSÍVEL ANIMAIS E PLANTAS VIVEREM SEM AR E

ÁGUA? EXPLIQUE SUA RESPOSTA.
28
9. NOMEIE AS ETAPAS DO CICLO DE VIDA DO VEGETAL

REPRESENTADAS POR LETRAS NA IMAGEM.
SAULO NUNES MARQUES
10. O LEÃO É UM ANIMAL QUE:

A) SE ALIMENTA SOMENTE DE VEGETAIS.
B) SE ALIMENTA DE OUTROS ANIMAIS.
C) PRODUZ SEU PRÓPRIO ALIMENTO.
D) NÃO PRECISA SE ALIMENTAR.
11. TODOS OS SERES VIVOS:

A) TÊM CICLO DE VIDA.
B) SÃO IGUAIS.
C) ALIMENTAM-SE DE OUTROS SERES VIVOS.
D) VIVEM NO AMBIENTE TERRESTRE.
29
12. SOBRE OS SERES VIVOS MOSTRADOS NA IMAGEM NÃO

PODEMOS AFIRMAR QUE:
PAULO BORGES
A) TÊM CICLO DE VIDA.

B) FABRICAM SEU PRÓPRIO ALIMENTO.
C) SE ALIMENTAM DE OUTROS SERES VIVOS.
D) RESPIRAM.
30
13. os animais a SEGUIR foram agrupados por terem

as mesmas características. Marque o intruso.
A)
Ilustrações: LUIZ EUGENIO
B)
C)
D)
31
14. OS SERES VIVOS DEPENDEM DE OUTROS

COMPONENTES NÃO VIVOS DO MEIO AMBIENTE PARA
VIVER. DOIS DESSES COMPONENTES SÃO:
A) ÁGUA E ANIMAIS.
B) ASFALTO E LUZ.
C) AR E PLANTAS.
D) AR E ÁGUA
15. A IMAGEM A SEGUIR MOSTRA UM AMBIENTE:
FLIP ESTÚDIO
A) AQUÁTICO.
B) TERRESTRE.
C) SÓ COM SERES VIVOS.
D) SÓ COM ELEMENTOS NÃO VIVOS.
32
Gabarito e orientações
Questão 1: habilidade EF02CI04
Objetivo de ensino e aprendizagem

Reconhecer e descrever características dos seres vivos.
Resposta
3, 1, 2, 4.
Comentários
Espera-se que o aluno indique:
1 - o ser vivo nasce, representado pelo pintinho saindo do ovo;
2 - o ser vivo cresce, representado pela galinha adulta;
3 - o ser vivo pode se reproduzir, representado pela galinha adulta e os pintinhos a seu lado;
4 - o ser vivo morre, representado pela galinha morta.
Caso o aluno não tenha conseguido reconhecer as etapas que compõem o ciclo de vida da gali-
nha, certifique-se de que ele compreendeu o significado das imagens. Depois, proponha novas ativi-
dades: traga à sala de aula imagens que mostram o ciclo de vida de diferentes animais e trabalhe essa
característica dos seres vivos que os diferencia dos componentes não vivos dos ambientes.

Resposta
NAScE CRESCE REPRODUZ-SE MORRE

Saulo Nunes
Marques
Comentários
Espera-se que o aluno reconheça a primeira imagem, que mostra o pé de milho e a espiga, como
a etapa da reprodução e ligue-a ao quadro REPRODUZ-SE. A segunda imagem mostra a germinação
da semente; espera-se que o aluno a ligue ao quadro NASCE. A terceira imagem mostra o pé de mi-
lho seco; espera-se que o aluno a ligue ao quadro MORRE. E a quarta imagem mostra o pé de milho
em crescimento; espera-se que o aluno a ligue ao quadro CRESCE.
33
Caso o aluno não tenha conseguido reconhecer as etapas que compõem o ciclo de vida de uma
planta – no caso, o pé de milho –, verifique se ele compreendeu o significado das imagens. Depois,
proponha novas atividades: traga à sala de aula imagens que mostram o ciclo de vida de diferentes
plantas e trabalhe essa característica dos seres vivos que os diferencia dos componentes não vivos
dos ambientes.

Resposta pessoal.
Comentários
Espera-se que os alunos compreendam o que foi lido e, em seguida, de acordo com o que estu-
daram e com o texto lido, citem dois animais que se alimentam de outros animais. Avalie cada um
dos exemplos para verificar se acertaram.
Como os alunos estão em processo de alfabetização, respeite a hipótese de escrita de cada um.
Se os alunos não mencionarem corretamente animais que se alimentam de outros animais, você
poderá providenciar documentários que mostram animais carnívoros alimentando-se em seu am-
biente natural e exibi-los para a turma.

Resposta pessoal.
Comentários
Espera-se que os alunos compreendam o que foi lido e, em seguida, de acordo com o que es-
tudaram e com o texto lido, citem dois animais que se alimentam de vegetais. Avalie cada um dos
exemplos para verificar se acertaram.
Como os alunos estão em processo de alfabetização, respeite a hipótese de escrita de cada um.
Se os alunos não mencionarem corretamente animais que se alimentam de vegetais, retome o
conteúdo. Sugira a eles que leiam o livro didático, observem as imagens e leiam também as legendas.
Traga à sala de aula imagens desses animais se alimentando. Proponha atividades lúdicas, como a
confecção de jogos para a construção desse conhecimento.
34

Identificar seres vivos e elementos não vivos nos ambientes.
Resposta
Elementos não vivos Seres vivos
construções plantas
ar (apesar de não representado) seres humanos
água vacas
luz do Sol cachorros
solo outros animais
Comentários
Os alunos devem indicar como elementos não vivos as construções, o ar, a água, o solo e a luz
do Sol. Como seres vivos, as plantas, os seres humanos e os outros animais presentes na imagem.
Caso o aluno não tenha conseguido identificar os componentes, pode ser que ele não tenha com-
preendido as diferenças entre os seres vivos e os elementos não vivos. Retome a característica princi-
pal dos seres vivos – o ciclo de vida. Use como exemplo os animais de estimação, que, em geral, vêm
para a casa pequenos e se desenvolvem ao longo do tempo, passando por todas as etapas da vida
próximos ao ser humano. Aborde também as necessidades dos seres vivos, tais como a alimentação
e processos fisiológicos como a respiração.

Resposta
Ambiente terrestre Ambiente aquático
elefante peixe-boi
cachorro baleia
macaco lula
borboleta golfinho
formiga
roseira
laranjeira
tamanduá
35
Comentários
Ao ler a questão para os alunos, certifique-se de que eles conhecem todos os animais citados.
Caso não conheçam algum deles, fale sobre o animal. Para retomar o assunto, utilize imagens de
animais e proponha pesquisas na internet ou em livros e revistas. Os alunos poderão montar carta-
zes com imagens e informações sobre os animais e fixá-los no mural da sala de aula para que todos
possam apreciar e aprofundar seus conhecimentos.

Resposta
Semelhanças Diferenças
Ciclo de vida. Vivem em ambientes diferentes.
Alimentam-se de outros seres vivos. Formato do corpo.
Precisam de ar para respirar. Modo de locomoção.
Precisam de luz e calor do Sol. Tipo de alimento que consomem.
Comentários
Os alunos devem indicar no quadro de semelhanças que ambos possuem um ciclo de vida, pre-
cisam se alimentar de outros seres vivos, precisam de ar para respirar, precisam de luz e calor do Sol.
Como diferenças, podem indicar o formato do corpo, o modo de locomoção, o tipo de alimento
que consomem e o ambiente em que vivem – o ser humano, no ambiente terrestre; os golfinhos, no
ambiente aquático.
É importante que os alunos percebam que os seres humanos e os golfinhos possuem diferentes
características. Caso apresentem dificuldade em reconhecer essas diferenças, trabalhe novamente
essa habilidade: traga imagens de outros seres vivos e proponha aos alunos que identifiquem as
semelhanças e diferenças entre os seres.

Identificar as relações entre os seres vivos e os elementos não vivos dos ambientes.
Resposta
Não, pois os seres vivos dependem de água e ar para sobreviver.
Comentários
Os alunos devem responder que não é possível, pois os seres vivos dependem dos elementos
não vivos dos ambientes, como água e ar. Para retomar esse conhecimento, promova atividades de
leitura e proponha a produção de textos e mapas conceituais sobre o tema.
36

Reconhecer as etapas do ciclo de vida de um vegetal.
Resposta
Saulo Nunes Marques
Comentários
Espera-se que o aluno identifique e nomeie as imagens como a seguir: a primeira, que mostra
a germinação da semente, como NASCIMENTO; a segunda, que mostra o vegetal em crescimento,
como CRESCIMENTO; a terceira e quarta imagens, que mostram novas sementes e a produção de
flores e frutos, como REPRODUÇÃO; e a última imagem, como MORTE.
Caso o aluno não tenha conseguido reconhecer as etapas que compõem o ciclo de vida de uma
planta, verifique se ele compreendeu o significado das imagens. Depois, proponha novas ativida-
des: traga à sala de aula imagens que mostram o ciclo de vida de diferentes plantas e trabalhe essa
característica dos seres vivos.

Reconhecer que os animais possuem hábitos alimentares diferentes.
Resposta
Alternativa b.
37
Comentários
Espera-se que o aluno assinale a alternativa b demonstrando que reconhece que o leão se ali-
menta de outros animais.
Caso o aluno assinale outra alternativa, um recurso que poderá ser utilizado é a leitura de textos
e a apresentação de imagens desses animais se alimentando. Proponha atividades lúdicas, como
confecção de jogos, para a construção desse conhecimento. Apresente vídeos e fotografias que mos-
trem leões caçando e alimentando-se.

Identificar que os seres vivos possuem um ciclo de vida.
Resposta
Alternativa a.
Comentários
Espera-se que o aluno tenha compreendido que a característica que é comum a todos os seres
vivos é o fato de possuírem um ciclo de vida. As demais características citadas nas alternativas po-
dem variar entre os seres vivos.
Caso o aluno não tenha construído esse conhecimento de forma satisfatória, proponha novas ati-
vidades: traga à sala de aula imagens que mostram o ciclo de vida de diferentes seres vivos. Reforce
as semelhanças e diferenças entre os ciclos de cada ser vivo exibido. Elabore atividades extras para
que os alunos possam apropriar-se dos conceitos que envolvem os ciclos de vida dos seres vivos.

Identificar as características dos seres vivos.
Resposta
Alternativa c.
Comentários
Para responder a essa questão o aluno deverá conhecer as características das plantas e suas rela-
ções com os elementos não vivos dos ambientes.
Caso o aluno não tenha construído esse conhecimento de forma satisfatória, proponha novas ati-
vidades: traga à sala de aula imagens e textos que apresentem as características gerais dos vegetais. Os
alunos deverão compreender que os vegetais são seres vivos que fabricam o próprio alimento e respiram.
Elabore atividades extras para que os alunos ponham em prática os conceitos aprendidos sobre
as características dos vegetais e suas relações com os elementos não vivos dos ambientes.
38

Reconhecer e descrever características de animais.
Resposta
Alternativa d.
Comentários
Espera-se que o aluno assinale a alternativa que mostra a ema, indicando o reconhecimento de
que esse animal não apresenta as mesmas características dos demais, seja pela cobertura corporal,
seja pelo ambiente em que vivem.
Caso o aluno não tenha conseguido identificar o animal que apresenta características diferentes
dos demais, elabore atividades extras. Apresente aos alunos outros animais e peça a eles que os or-
ganizem conforme suas semelhanças. É importante que a turma consiga identificar e descrever as
semelhanças e as diferenças existentes entre eles.

Identificar os componentes não vivos dos ambientes.
Resposta
Alternativa d.
Comentários
Espera-se que o aluno assinale a alternativa d, “ar e água”, indicando o reconhecimento dos
elementos não vivos dos ambientes.
Caso o aluno não tenha conseguido diferenciar os componentes vivos e não vivos dos ambien-
tes, utilize recursos de diferentes características, como vídeos, textos, imagens. Apresente novas ati-
vidades para verificar se o objetivo foi alcançado.

Identificar os componentes não vivos dos ambientes.
Resposta
Alternativa b.
Comentários
Espera-se que o aluno assinale a alternativa que diz que é um ambiente terrestre. Isso mostra
que ele é capaz de reconhecer os tipos de ambientes, bem como os seres vivos e os elementos não
vivos dos ambientes.
Caso o aluno não tenha conseguido diferenciar os elementos vivos e não vivos dos ambientes e
as diferenças entre os ambientes aquático e terrestre, retome o conteúdo trabalhado em sala de aula
em situações de aprendizagem já vivenciadas. Utilize recursos de diferentes características, como
vídeos, textos e imagens. Apresente novas atividades para verificar se o objetivo foi alcançado.
39

Este plano apresenta os objetos de conhecimento e as habilidades propostas para o 2o bimestre,
com uma descrição sucinta do trabalho a ser realizado nas sequências didáticas e a disposição desses
conteúdos no Livro do Aluno.
Neste bimestre trabalharemos as habilidades EF02CI04 e EF02CI06, indicadas pela Base Na-
cional Curricular Comum (BNCC) e exploradas nas unidades 3 e 4 do Livro do Aluno. Os objetos
de conhecimento a elas relacionados são: plantas e seres vivos no ambiente. As sequências didáticas
contemplam esses objetos e favorecem o desenvolvimento de habilidades específicas relacionadas a
eles. São sugeridos momentos de aferição do desenvolvimento das habilidades e de reflexão sobre
a prática docente.
A seguir, apresentamos os objetos de conhecimento, as habilidades a serem desenvolvidas e um
resumo das sequências didáticas propostas para nortear seu trabalho.

• Plantas EF02CI06 Identificar 1. A função do caule
as principais partes O objetivo desta sequência didática é auxiliar os alunos na
de uma planta (raiz, identificação das partes das plantas e suas funções. Eles terão
caule, flores e frutos) e a oportunidade de ler um texto sobre o tópico e responder a
função desempenhada questões baseadas nessa leitura. Em seguida farão um expe-
por cada uma delas e rimento de verificação da função do caule no transporte de
analisar as relações entre materiais da raiz até as outras partes das plantas.
as plantas, os demais
seres vivos e outros
elementos componentes
do ambiente. No Livro do Aluno
Unidade 3 – As plantas
• Plantas EF02CI06 Identificar 2. Frutos e sementes

as principais partes Por meio desta sequência didática, os alunos conhecerão as
de uma planta (raiz, características dos frutos preferidos da turma. Por meio de ob-
caule, flores e frutos) e a servação direta poderão perceber as diferenças entre as pol-
função desempenhada pas e as sementes desses frutos.
por cada uma delas e
analisar as relações entre
as plantas, os demais
seres vivos e outros No Livro do Aluno
elementos componentes
Unidade 3 – As plantas
do ambiente.
• Seres vivos no EF02CI04 Descrever 3. Fases da vida dos seres humanos

ambiente características de plantas e O objetivo desta sequência didática é que os alunos reconhe-
animais (tamanho, forma, çam e nomeiem as diferentes fases da vida dos seres huma-
cor, fase da vida, local nos. Por meio de atividades de interpretação de imagens, tro-
onde se desenvolvem etc.) ca de ideias com os colegas e reflexão sobre o que já podem
relacionados à sua vida fazer e o que não podem, espera-se que reconheçam as fases
cotidiana. do desenvolvimento dos seres humanos.
No Livro do Aluno
Unidade 4 – As pessoas
40

• Identificar as partes das plantas.
• Reconhecer a função do caule no transporte de água e nutrientes para a planta.
• Conhecer os frutos, as sementes e as funções dessas partes.
• Identificar as características das fases da vida dos seres humanos.
Ao final do bimestre, espera-se que os alunos tenham desenvolvido de modo satisfatório as
habilidades selecionadas para o trabalho nesse período.
EF02CI06 Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a fun-
ção desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres
vivos e outros elementos componentes do ambiente.
41
Estas sequências didáticas foram elaboradas para auxiliar o trabalho pedagógico direcionado ao
desenvolvimento das habilidades que constam no Plano de desenvolvimento desse bimestre.
De acordo com o contexto da turma e da escola, você, professor, poderá fazer os ajustes necessá-
rios, pautando sua prática pela flexibilidade no uso deste ou de outros recursos.
A estimativa de número de aulas considerou um tempo de 45 minutos. Ainda que o tempo de
aula varie nas escolas, as situações de ensino e aprendizagem propostas nas sequências didáticas
não ficarão prejudicadas, pois podem facilmente ser ajustadas à organização das aulas.
1. A função do caule
1. Identificar as partes das plantas. • Plantas EF02CI06 Identificar as principais partes de uma
2. Conhecer a função do caule no planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função
transporte de água e sais minerais desempenhada por cada uma delas e analisar as
para a planta. relações entre as plantas, os demais seres vivos e
Número de aulas
2 aulas
Onde realizar
Em sala de aula.
Material:
• atividade em folha avulsa para ser entregue aos alunos;
• flores brancas (por exemplo, rosa);
• água;
• copo;
• tesoura sem ponta;
• duas colheres;
• corante alimentício.
Como encaminhar
Aula 1
Inicie a aula perguntando aos alunos quais são as partes das plantas e suas funções. Anote na
lousa as partes citadas e as funções indicadas.
Peça que registrem essas informações no caderno. Esse registro será retomado assim que for
concluída a atividade a seguir.
Entregue aos alunos a folha de atividade a seguir, elaborada para essa aula inicial, e leia com eles
o texto. Depois, peça que respondam às questões.
42
Atividade
Partes das plantas

Certamente você já viu uma árvore. Esse vegetal terrestre é for-
mado pelas seguintes partes: raiz, caule e folhas. Em certas épocas,
também surgem as flores e os frutos em algumas delas. No interior
dos frutos, ficam as sementes.
Raiz, caule e folha

A raiz, o caule e as folhas são as partes da planta que a mantêm
viva.
A raiz fixa a planta no solo e absorve água e sais minerais. O caule
transporta a água e os sais minerais até as folhas.
Nas folhas, a água é utilizada para produzir o alimento da planta.
Para isso, também é preciso o gás carbônico do ar e a luz do Sol. Es-
ses elementos são absorvidos pelas folhas.
Na folha, durante a fabricação do alimento, é produzido também
gás oxigênio. Esse gás é necessário para a respiração das plantas e
dos animais.
Flores e frutos
Você já sabe que a raiz, o caule e as folhas são responsáveis pela
manutenção da vida da planta. E qual é a função das flores e dos fru-
tos?
As flores e os frutos com semente são os responsáveis pela repro-
dução de muitos tipos de plantas.
1. Circule no texto o nome das partes das plantas.
43
2. Escreva o nome das partes das plantas indicadas pelas setas.
Ilustra Cartoon
3. Leia os textos e complete o quadro com a parte da planta

correspondente.
Parte da planta Função
Fixa a planta no solo e absorve a água e os

sais minerais.
Transporta a água e os sais minerais.

Participa na fabricação dos alimentos
absorvendo gás carbônico e liberando gás
oxigênio.
É responsável pela reprodução das plantas.
Contém as sementes responsáveis por gerar

novas plantas.
44
Acompanhe a realização das atividades circulando pela sala de aula e esclarecendo dúvidas
dos alunos, principalmente em relação à leitura do texto. Depois que todos terminarem, retome as
anotações referentes aos conhecimentos prévios. Solicite que reescrevam o que julgarem necessário
depois de terem lido o texto e feito as atividades.
Respostas
1. Os alunos devem circular as palavras: raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes.
2.
folha
flor
fruto
caule
raiz
Ilustra Cartoon
3. Raiz; caule; folha; flor; fruto.
Aula 2
Inicie a aula verificando se os alunos se recordam da função do caule. Diga que nessa aula eles
farão um experimento para verificar a função de transporte desempenhada por essa parte da planta.
Experimento
Material:
• flores brancas (por exemplo, rosa);
• água;
• copo;
• duas colheres;
• corante alimentício.
Procedimento
1. Coloque água até mais ou menos a metade do copo. Acrescente o corante alimentício e mistu-
re bem, até obter uma coloração escura.
2. Selecione uma flor e corte o caule até uma altura que lhe possibilite ser colocada no copo com
água sem cair. Faça o corte com o caule mergulhado em um copo com água limpa, para evitar
a formação de bolhas de ar em seu interior.
3. Coloque a flor no copo.
45
Levantamento de hipóteses
Depois de colocar a flor no copo, pergunte aos alunos o que eles acreditam que acontecerá. Peça
que registrem suas respostas e depois expliquem para a turma o que pensaram.
Resultados
Aguarde a coloração das pétalas mudar. Em dias quentes os resultados começam a aparecer
após cerca de 10 minutos.
Assim que a coloração das pétalas mudar, peça aos alunos que comentem sobre suas hipóteses
terem se confirmado ou não.
Explique-lhes que as plantas utilizadas têm vasos condutores, ou seja, pequenos canais que pos-
sibilitam que a água e o corante cheguem da base do caule até as pétalas.
Para finalizar o trabalho, redija com os alunos um relatório do experimento na lousa. Algumas
partes de um relatório são:
• objetivos;
• material utilizado;
• hipótese levantada;
• procedimentos realizados;
• resultado obtido.
Eles devem registrar o relatório no caderno.
Peça então que, por meio de desenhos, registrem o passo a passo do experimento realizado.
Informação para o professor

Nem todas as plantas têm vasos condutores. As chamadas plantas vasculares
desenvolveram ao longo da evolução tecidos especializados na condução de
água e sais minerais (xilema) e alimento produzido – glicose (floema). O xilema
funciona como uma rede de canais que transportam água e sais minerais para
todas as partes da planta. Dois fenômenos físicos estão associados à condução da
água nas plantas vascularizadas: a capilaridade e a força de sucção gerada pela
transpiração.
A capilaridade é resultado das forças de coesão entre as moléculas de água e

da força de adesão entre as moléculas de água e a parede do tubo. Devido à ação
dessas forças, líquidos sobem naturalmente por alguns centímetros de tubos finos,
como os vasos que compõem o xilema. Mas a capilaridade sozinha não é capaz
de levar a água até as folhas das árvores mais altas. Daí a importância da força
de sucção gerada pela transpiração das plantas, que ocorre principalmente na
superfície das folhas.
46

Para avaliar esta atividade considere todas as situações envolvidas nas aulas: o levantamento de
conhecimentos prévios, a realização da atividade, as dúvidas apresentadas pelos alunos. O experi-
mento deve ser avaliado levando-se em conta a forma pela qual os alunos fizeram os procedimentos,
as hipóteses levantadas e a conclusão. Verifique se eles conseguiram reconhecer as partes das plantas
e suas funções, bem como se entenderam que uma das funções do caule é transportar substâncias
no interior dos vegetais.
Proponha uma autoavaliação para que os alunos possam refletir sobre o aprendizado.
Autoavaliação
Sei registrar os procedimentos de um experimento?
Sei reconhecer as partes das plantas?
Sei quais são as funções das partes das plantas?
Sei que o caule transporta substâncias no interior das plantas?
DAE
Caso queira ampliar as possibilidades de avaliação, solicite que os alunos façam as atividades a
seguir.
47
Questões
1. Quais são as partes das plantas?
2. O que aconteceria se o caule de uma planta não possibilitasse a

passagem da água e dos sais minerais absorvidos pela raiz para
as demais partes da planta?
Respostas
1. Raiz, caule, folhas, flores e frutos.
2. A planta morreria porque as folhas não receberiam água para produzir seu alimento.
48
2. Frutos e sementes
1. Identificar as partes que compõem os • Plantas EF02CI06 Identificar as principais partes
frutos. de uma planta (raiz, caule, flores e frutos)
2. Verificar as características das sementes. e a função desempenhada por cada uma
delas e analisar as relações entre as plantas,
3. Conhecer as sementes de diferentes fru-
os demais seres vivos e outros elementos
tos.
componentes do ambiente.
Número de aulas
3 aulas
Onde realizar
Em sala de aula e em casa.
Material:
• folhas de papel quadriculado;
• lápis de cor;
• frutas;
• faca para cortar frutas (para o professor);
• bandeja para colocar as sementes;
• lupa.
Como encaminhar
Aula 1
Inicie o trabalho perguntando aos alunos se eles têm o hábito de comer frutas. Pergunte então
como são as frutas de que gostam.
• Qual é a cor?
• Como é a textura?
• O que há dentro delas?
• Como são as sementes?
Em seguida, diga que farão uma pesquisa sobre suas frutas favoritas. Ajude-os a elaborar um
quadro para que possam anotar as respostas. Registre-o na lousa e peça aos alunos que o copiem no
caderno. O quadro pode ter o formato a seguir:
Nome do entrevistado Fruta de que mais gosta
49
Dica
Caso queira ampliar a atividade, solicite aos alunos que perguntem de qual fruta as pessoas entrevistadas
menos gostam. Essa estratégia possibilitará a elaboração de mais um gráfico e a comparação dos resultados
por meio da análise dos dois gráficos feitos pelos alunos. Essa atividade trabalha habilidades de Matemática.
Depois de todos os alunos se manifestarem, faça uma lista com o nome das frutas e marque o
número de vezes que ela é citada por eles. Essa tabela pode seguir o modelo abaixo e deve ser regis-
trada na lousa.
Nome da fruta Número de vezes que foi citada
Em seguida, solicite aos alunos que peguem a folha de papel quadriculado e os lápis de cor.
Escolha uma cor para representar cada fruta. Os alunos devem pintar o número de quadrinhos
correspondente ao número de vezes que cada fruta foi citada. Veja o exemplo:
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Banana Laranja Maçã Pera Abacate Graviola
DAE
Ao final da aula, os gráficos devem estar prontos.

Para a aula seguinte, solicite aos alunos que tragam frutos para a sala. Se isso não for possível,
providencie os frutos e traga-os para a próxima aula. Verifique se a cozinha da escola tem esses frutos.
Informações para o professor

De maneira geral, chamamos popularmente de fruta as partes carnosas e doces das plantas. Mas nem todas
as estruturas que chamamos no dia a dia de frutas são frutos.
Frutos são os que se desenvolvem do ovário das flores, ou seja, são o ovário amadurecido. Exemplos de
frutos: laranja, limão, manga, abacate, pêssego e goiaba (popularmente chamadas de frutas); e tomate, chuchu,
abóbora, pepino e pimentão (geralmente não reconhecidos como frutas). Alguns desses frutos podem não ter
sementes, como a banana e o abacaxi comerciais. Esses frutos recebem o nome de partenocárpicos.
Algumas partes comestíveis de certas plantas que tradicionalmente são conhecidas por frutas se originam
de outras partes da flor (que não o ovário), por isso elas são chamadas de frutos falsos ou pseudofrutos.
Alguns exemplos de pseudofrutos: maçã, pera, morango e caju.
50
Dica
Evite o uso de frutos partenocárpicos e pseudofrutos na prática da próxima aula.
Aula 2
Nessa aula os alunos examinarão os frutos trazidos para a sala de aula.
Organize os frutos em uma bandeja e os deixe expostos para que os alunos possam observá-los.
Peça que, no caderno, anotem as características de cada fruto, indicando seu nome, cor da casca,
formato e se tem ou não cheiro característico.
Proponha um quadro como o do exemplo a seguir. Nessa idade os alunos ainda têm dificuldade
de organizar os dados coletados sem ajuda. Verifique se conseguem anotar as características obser-
vadas corretamente nos locais indicados do quadro.
Nome do fruto Fruto 1 Fruto 2 Fruto 3 ...

Cor da casca
Textura da casca
Cheiro
Sementes
Cor da polpa
Textura da polpa
Em seguida, corte os frutos de modo a expor a polpa e as sementes. Peça aos alunos que veri-
fiquem as características das sementes: se são grandes ou pequenas, se existem muitas ou apenas
uma, onde elas se localizam dentro dos frutos. Solicite também que verifiquem a cor da polpa e sua
textura. Converse com eles sobre as características das sementes observadas e peça que anotem no
quadro suas observações.
Solicite, então, que escolham um fruto e o representem por meio de dois desenhos: um do fruto
fechado e outro do fruto aberto, mostrando suas sementes.
Os desenhos devem ser feitos em uma folha de papel sulfite dividida em três partes. Os alunos
preencherão as duas primeiras colunas nesta aula, e a última será utilizada na aula seguinte.
Nome do fruto
Fruto fechado Fruto aberto Semente
Retire as sementes dos frutos e as separe em uma bandeja. Deixe-as secando até a próxima aula.
51
Dica
Avalie a possibilidade de, ao final da atividade, fazer uma salada com os frutos utilizados na atividade.
Convide os alunos para degustá-la.
Aula 3
Inicie a aula organizando os alunos em duplas de acordo com os frutos desenhados na aula
anterior. Entregue a cada dupla duas sementes retiradas dos mesmos frutos que eles desenharam.
Peça que observem, utilizando uma lupa, as características das sementes e desenhem o que ob-
servaram. Esse desenho deve ser feito na folha utilizada na aula anterior, no espaço reservado para
a semente.
Concluída a atividade, promova uma roda de conversa em que eles deverão compartilhar as
observações feitas nesta e na última aula. Por fim, monte uma exposição com os desenhos no mural
da sala de aula.
Atividade extra
Solicite que os alunos façam uma pesquisa sobre os frutos mais importantes
da região em que se localiza a escola. Essa pesquisa pode ser realizada na
escola, utilizando a internet ou livros sobre as plantas locais ou a culinária
local.
Eles deverão montar uma ficha indicando o nome do fruto e a época em

que está disponível, uma imagem dele e outra da planta da qual ele se origina.
Se for possível, deverão juntar a semente do fruto pesquisada à ficha.

Avalie se os alunos identificaram os frutos e seus respectivos nomes. Verifique também se iden-
tificaram as características dos frutos, como cor e textura, e das sementes.
Proponha uma autoavaliação para que possam refletir sobre o aprendizado.
Autoavaliação
Participei de todas as etapas do trabalho?
Dialoguei respeitosamente com os colegas?
Sei qual é a função dos frutos e das sementes?
Sei identificar semelhanças e diferenças entre diferentes frutos e sementes?
DAE
Você pode ainda utilizar as questões a seguir para avaliar o conhecimento deles.
52
Questões
1. As sementes são importantes para as plantas. Com elas, as

plantas conseguem:
a) Produzir seu próprio alimento.
b) Dar origem a uma nova planta.
c) Alimentar os animais.
d) Proteger o fruto.
2. Observe as imagens e faça o que se pede.
José Wilson Magalhães Wilson Jorge Filho
A B
a) Qual é o nome dos frutos mostrados nas imagens?
A ____________________________________ B _______________________________________
b) Qual deles tem mais sementes?
c) Cite uma característica de cada um dos frutos mostrados.
Respostas
1. Alternativa b.
2. a) A – mamão; B – abacate.
b) Mamão.
c) Resposta pessoal. Os alunos podem mencionar, de cada fruto, as cores e as texturas da casca
ou da polpa, o formato, o cheiro, o número de sementes etc.
53
3. Fases da vida dos seres humanos

1. Reconhecer que o ser humano é um ser vivo • Seres vivos no ambiente EF02CI04 Descrever
e, por isso, tem ciclo de vida. características de plantas e
2. Identificar e nomear as fases da vida dos se- animais (tamanho, forma, cor,
res humanos. fase da vida, local onde se
desenvolvem etc.) relacionados
3. Identificar as alterações que ocorrem no cor-
à sua vida cotidiana.
po, no jeito de pensar e agir nas diferentes fases
da vida do ser humano.
Número de aulas
3 aulas
Onde realizar
Em sala de aula.
Material:
• figuras de seres humanos em diferentes fases da vida;
• revistas que possam ser recortadas;
• cola;
• lápis de cor.
Como encaminhar
Aula 1
Inicie a aula com uma roda de conversa a respeito das etapas do desenvolvimento humano. A
roda de conversa é um momento importante no qual os alunos podem falar o que sabem a respeito
de um assunto. Lembre-se de que é fundamental que todos participem dando opiniões. Propicie
um ambiente seguro, de modo que os alunos mais tímidos possam expressar seu conhecimento sem
preocupação com críticas dos colegas. É um momento de levantamento dos saberes adquiridos so-
cialmente, e não há certo ou errado.
Incentive a fala dos alunos por meio de perguntas como:
• O ser humano é um ser vivo? Por que podemos dizer isso?
• Vocês sabem como se chamam as etapas da vida do ser humano?
• Em qual etapa da vida do ser humano você se encontra?
• Em qual etapa da vida estão as pessoas que moram com você?
• Você acredita que existe uma etapa melhor do que a outra? Qual? Por quê?
Explique aos alunos que, como todo ser vivo, os seres humanos nascem, crescem, podem repro-
duzir-se e morrem.
Mostre-lhes imagens de seres humanos em diferentes fases da vida. Reúna imagens de bebês,
crianças, jovens, adultos e idosos, que podem estar juntos em uma mesma fotografia ou não. Se
54
possível, projete as fotografias por meio de um equipamento multimídia. Se a escola não possuir
esse recurso, imprima as fotografias em tamanho grande para que os alunos possam observar as
imagens. Solicite que identifiquem cada fase.
Finalize a aula pedindo aos alunos que, no caderno, escrevam quais são as fases da vida dos
seres humanos.
Aula 2
Retome a atividade da aula anterior e peça aos alunos que relatem o que fizeram. Pergunte no-
vamente quais são as fases da vida dos seres humanos a fim de relembrá-las.
Em seguida, solicite que recortem de revistas figuras de pessoas em diferentes fases da vida. Eles
poderão recortar imagens de mais de uma pessoa na mesma fase da vida. Peça então que colem as
imagens no caderno respeitando a ordem das fases da vida pelas quais passam os seres humanos,
ou seja, da infância à velhice.
Depois, solicite que circulem a figura que representa a fase da vida em que eles se encontram.
Após essa atividade, proponha aos alunos que façam uma lista de coisas que não podiam reali-
zar quando eram bebês, mas que podem fazer hoje, e outra lista em que registrem as coisas que um
adulto pode fazer e eles não.
Peça que desenhem como imaginam que serão quando forem adultos e quando forem idosos.
Concluídas essas tarefas, compartilhe com a turma as listas de cada aluno, verificando se eles
têm conhecimento de suas possibilidades e quais são suas aspirações futuras. Para isso, peça que
citem o que listaram, incentivando a participação de todos.
As ilustrações poderão ficar expostas em um mural na sala de aula com o título “Como serei
quando for mais velho”.

Circule pela sala durante a execução das tarefas e considere na avaliação todos os momentos
de trabalho na sequência didática, desde a roda de conversa inicial até a elaboração das listas e do
desenho de como imaginam ser no futuro.
Observe se formularam hipóteses sobre o tema e se conseguiram identificar as fases de desen-
volvimento do ser humano. Procure observar ainda se perceberam as mudanças ocorridas em sua
vida desde que nasceram e como foram conseguindo realizar atividades que antes não conseguiam
fazer sozinhos, como falar, andar, correr, andar de bicicleta, ler, entre outras. Por fim, verifique se eles
têm noção das coisas que ainda não podem fazer hoje mas que poderão fazer quando adultos. Avalie
a participação dos alunos durante a exposição dos trabalhos.
Proponha uma autoavaliação para que possam refletir sobre o aprendizado.
Autoavaliação
Participei de todas as etapas do trabalho?
Dialoguei respeitosamente com os colegas?
Sei identificar e nomear as fases da vida dos seres humanos?
Consigo imaginar como serei quando for mais velho?

DAE
Se desejar ampliar a avaliação, utilize as questões a seguir.
55
Questões
1. Observe nas imagens a seguir os retratos de Marcos e responda

às perguntas.
Dko Estúdio
a) Qual é a diferença entre os retratos de Marcos?

b) Quantos anos você imagina que Marcos tem em cada um
deles?
c) Quais são as fases da vida do ser humano mostradas nos
retratos de Marcos?
d) Em qual fase você se encontra agora?
2. O que você faz agora que não podia fazer antes? O que você
não pode fazer agora mas poderá fazer quando for adulto?
Respostas
1. a) Marcos está em diferentes fases da vida em cada um dos retratos.
b) Resposta pessoal. Verifique se o aluno associa idades compatíveis às respectivas fases da
vida.
c) Infância, adolescência, fase adulta e velhice.
d) Infância.
2. Respostas pessoais. Analise as respostas de acordo com o que foi discutido em sala de aula em
relação às diferentes fases da vida dos seres humanos.
56
A avaliação a seguir é composta de 15 questões, sendo nove abertas e seis de múltipla escolha.
Leia a questão, mostre o espaço para a resolução e aguarde que todos os alunos façam a ativida-
de. Em seguida vá para a próxima questão.
Nas questões discursivas considere o desenvolvimento individual no processo de alfabetização
e a hipótese de escrita do aluno. Caso seja necessário, solicite que ele explique o que escreveu.
São trabalhadas as habilidades:
EF02CI06 Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função
desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e

• Sempre corrija as avaliações de forma horizontal, ou seja, lendo as respostas de todos os alunos antes de
passar para a questão seguinte.
• As questões devem ser analisadas considerando seu objetivo e não um gabarito fechado. Os alunos
podem expressar seu conhecimento de forma correta, sem, no entanto, utilizar o mesmo formato do gabarito
da questão.
uma das questões e procurando sanar as dúvidas identificadas por você por meio dos erros cometidos por eles.
• Procure desenvolver atividades extras relacionadas aos assuntos nos quais os alunos apresentaram mais
dificuldade. Para isso, podem-se utilizar as sequências didáticas deste manual.
• Nas situações mais complexas – referentes aos alunos que tiveram aproveitamento muito abaixo do
esperado –, elabore trabalhos individuais e acompanhe o desenvolvimento deles com apoio constante.
tipos de inteligência, como a visual e a auditiva. É de grande importância auxiliá-los no desenvolvimento das
habilidades necessárias para que possam ter um bom aproveitamento e prosseguir nos estudos.
57
Questões
1. Numere as partes das plantas de acordo com as legendas.

Depois, pinte o desenho.
1 – raiz
2 – caule
3 – folha
4 – flor
5 – fruto
Danillo Souza
2. Sobre as plantas, responda às questões a seguir.

a) Qual parte das plantas sustenta as folhas, as flores e os
frutos?
b) Qual parte das plantas é responsável por proteger a semente?
58
3. Dê três exemplos de alimentos de origem vegetal que você

costuma comer. Escreva qual parte da planta ele é:
Alimento Parte da planta
4. Quais são as partes das plantas e qual é a função de cada uma

delas?
5. Preencha as lacunas com as palavras do quadro de modo a

tornar as frases corretas.
vivos raiz folhas água luz
a) As plantas precisam de _______________________________ e

_______________________________ para viver.
b) As plantas são seres _______________________________.
c) A _______________________________, o caule e as
_______________________________ são partes das plantas.
59
6. Sobre as plantas é correto afirmar que:

a) Todas as plantas têm flores.
b) Todas as plantas têm sementes.
c) Todas as plantas têm frutos.
d) Os musgos são exemplos de plantas sem raiz.
7. Qual é a função do caule em uma planta?

a) É o órgão reprodutor da planta.
b) Absorver nutrientes e fixar a planta no solo.
c) Captar luz solar para produzir alimentos.
d) Transportar os nutrientes até as folhas.
8. Qual é a função da parte da planta mostrada na imagem?
Flip Estúdio
a) Absorver nutrientes e fixar a planta no solo.

b) Transportar nutrientes para as folhas.
c) Captar luz solar para produzir alimentos.
d) É um órgão reprodutor.
60
9. Classifique as plantas a seguir de acordo com o lugar em que

vivem.
Luiz Lentini
Hélio Senatore
Ronaldo Barata
10. Em relação à planta e suas partes, responda:

a) Qual parte da planta tem a função de captar a luz do Sol e
produzir o alimento dela?
b) Qual parte da planta é responsável por absorver água e sais

minerais?
61
11. Escreva três mudanças pelas quais você passou desde que
nasceu até hoje.
12. Pinte o retângulo com a frase que melhor explica o ciclo de vida
dos seres vivos.
Todos os animais nascem, crescem, podem ter

filhotes e morrem.
Os animais nascem e morrem.
Os animais nascem, podem crescer e se reproduzem.
13. Em que fase da vida estão as pessoas mostradas na imagem?

a) Adolescência.
b) Infância.
c) Velhice.
d) Fase adulta.
Eduardo Belmiro
62
14. Observe as imagens a seguir. Assinale a alternativa que

apresenta as fases da vida na ordem em que elas aparecem.
1. 2. 3. 4.
Marcel Borges
a) Adulta, velhice, infância e adolescência.

b) Velhice, fase adulta, infância e adolescência.
c) Velhice, adolescência, infância e fase adulta.
d) Infância, adolescência, velhice e fase adulta.
15. A imagem a seguir representa as fases da vida de um ser

humano.
Alberto Di Stefano
a) Circule de azul a fase em que o ser humano mostrado pode

se reproduzir. Como se chama essa fase?
b) Circule de vermelho a fase em que ele ainda não sabe andar.

Todas as pessoas nessa fase da vida não sabem andar?
63

Conhecer e nomear as partes das plantas.
Resposta
Danillo Souza
Comentários
Espera-se que o aluno reconheça as partes das plantas mostradas na imagem e numere as partes indicadas
de acordo com a legenda. Caso haja necessidade de reforçar esse conteúdo, proponha um jogo da memória
com imagens e o nome das partes das plantas.

Resposta
a) Caule; b) Fruto.
Comentários
Para responder a essa questão, os alunos devem conhecer as partes das plantas e suas funções. Se não sou-
berem responder à questão, releia o enunciado com eles para verificar se compreenderam e certifique-se de
que conhecem o significado da palavra “sustentar”. Caso ainda haja dificuldades, verifique se sabem nomear
as partes das plantas. Caso haja árvores na escola, leve-os para observá-las e peça que indiquem a parte da
planta responsável por cada função. Se isso não for possível, você pode trazer uma pequena árvore, como um
bonsai, para a sala de aula.
64

Resposta
Resposta pessoal.
Exemplos que podem ser mencionados são a alface (folha), o tomate (fruto), a mandioca (raiz), o palmito
(caule) e a castanha (semente).
Comentários
Os alunos devem citar alimentos de origem vegetal que conhecem e comem. Os frutos, folhas, raízes, caules
e sementes são partes de plantas que poderão ser citadas. A pergunta possibilita um grande número de res-
postas, portanto avalie uma a uma. Se for necessário reforçar esse conteúdo, traga para a sala de aula imagens
de feiras livres ou bancas de supermercados com frutas, legumes e verduras. Mostre as imagens aos alunos e
pergunte se conhecem os alimentos e sabem a qual parte da planta corresponde cada um.

Identificar as partes das plantas.
Resposta
Raiz: fixar o vegetal ao solo e retirar do solo a água e outros nutrientes necessários à manutenção da vida
do vegetal.
Caule: transportar substâncias no interior da planta.
Folhas: responsáveis pelo processo de produção de alimento.
Flor: órgão reprodutor da planta.
Fruto: abriga a semente que, ao germinar, origina uma nova planta.
Comentários
Para responder a essa questão os alunos devem conhecer as partes das plantas e suas funções. Se apresenta-
rem dificuldade, leve-os para observar uma árvore no interior da escola ou traga uma pequena árvore, como
um bonsai, para a sala de aula. Peça que digam o nome de cada parte da planta. Explique, então, uma por vez,
as funções de cada parte da planta.

Reconhecer as necessidades das plantas e sua relação com os elementos não vivos do ambiente.
Resposta
a) As plantas precisam de água e luz para viver.
b) As plantas são seres vivos.
c) A raiz, o caule e as folhas são partes das plantas.
65
Comentários
Para resolver essa questão, os alunos devem conhecer as partes das plantas e sua relação com os elementos
não vivos do ambiente. Todas as palavras do quadro se encaixam nas frases, e o aluno terá de descobrir a se-
quência correta em que as palavras fazem sentido nas frases. Para retomar esse conteúdo, promova atividades
práticas que auxiliem os alunos a perceber as necessidades das plantas.

Conhecer as características das plantas.
Resposta
Alternativa d.
Comentários
Para resolver essa questão, os alunos deverão conhecer as características das plantas. Devem saber que as
plantas podem ou não ter flores ou frutos e que algumas não têm raízes, como os musgos. Para reforçar esse
conteúdo, disponibilize textos sobre as classificações das plantas para que a turma leia. A elaboração de mapas
conceituais é uma boa estratégia.

Conhecer as funções das partes das plantas. Identificar as partes das plantas.
Resposta
Alternativa d.
Comentários
Para responder a essa questão, os alunos devem conhecer as partes das plantas e suas funções. A função
do caule é transportar nutrientes para as folhas. A alternativa a se refere à função das flores; a alternativa b
se refere à função da raiz; a alternativa c está relacionada à função das folhas na fabricação dos alimentos das
plantas. Para reforçar esse conteúdo, utilize atividades lúdicas como jogos da memória e trilhas.

Conhecer as funções das partes das plantas.
Resposta
Alternativa d.
Comentários
Para resolver essa questão, os alunos devem conhecer as partes das plantas e suas funções. A flor é o órgão
reprodutor das plantas. A alternativa a se refere à função da raiz; a alternativa b se relaciona com a função do
caule; a alternativa c está relacionada à função das folhas. Para reforçar esse conteúdo, utilize atividades lúdi-
cas como jogos da memória e trilhas.
66

Classificar as plantas de acordo com o ambiente em que vivem.
Resposta
Terrestre; terrestre; aquático.
Comentários
A questão possibilita verificar se os alunos reconhecem os ambientes nos quais as plantas estão inseridas.
Caso haja necessidade, encaminhe atividades de pesquisa de imagens em jornais e revistas e monte cartazes
com plantas que vivem em ambientes aquáticos e ambientes terrestres.

Reconhecer as relações entre os seres vivos e os elementos não vivos dos ambientes.
Resposta
a) Folhas; b) Raiz.
Comentários
Para resolver essa questão, os alunos devem saber que a função das folhas é produzir o alimento da planta.
Para a produção de alimento a planta precisa de luz solar, captada pelas folhas, e de água, que é absorvida pela
raiz. Se o aluno não conseguir responder satisfatoriamente, leia novamente o enunciado com ele e verifique se
conhece o significado da palavra função. Se necessário, explique à turma que função é a atividade desempe-
nhada por aquele órgão. Se julgar conveniente retome o conteúdo sobre as partes das plantas e suas funções
ressaltando as relações delas com os elementos não vivos do ambiente.

Identificar as fases da vida dos seres humanos.
Resposta
Resposta pessoal.
Comentários
Nessa questão, os alunos poderão reconhecer as mudanças por que passaram ao longo do tempo e que, em
uma mesma fase da vida, há momentos diferentes. Explique-lhes o enunciado e verifiquem se o entenderam.
Na resposta, eles poderão mencionar que cresceram, seus dentes nasceram, alguns dentes caíram, aprenderam
a andar, falar, escrever etc.
Se houver necessidade de reforçar o conteúdo, proponha dramatizações em que o aluno será convidado a se
comportar como se fosse um bebê, depois como uma criança de 1 ano e assim por diante. Também é possível
solicitar fotografias do aluno e, com elas, montar uma linha do tempo.
67

Reconhecer que os seres vivos têm um ciclo de vida.
Resposta
“Todos os animais nascem, crescem, podem ter filhotes e morrem.”
Comentários
Nessa questão, os alunos devem reconhecer que os animais são seres vivos e, como todos os seres vivos, têm
ciclo de vida. Devem também conhecer as etapas do ciclo de vida: nascer, crescer, reproduzir-se e morrer. A
frase a ser pintada é a primeira. Nas demais são indicadas apenas algumas etapas. Para retomar esse conteúdo,
promova atividades de leitura de imagens que mostram o ciclo de vida dos seres vivos – animais e vegetais.
Reforce com atividades extras sobre o tema.

Conhecer e nomear as fases da vida dos seres humanos.
Resposta
Alternativa c.
Comentários
Para resolver essa questão, os alunos devem conhecer as fases da vida dos seres humanos. Se houver ne-
cessidade de reforçar o conteúdo, busque exemplos do cotidiano deles propondo atividades que remetam a
situações sobre seus avós ou parentes próximos idosos.

Resposta
Alternativa b.
Comentários
Você deve pedir aos alunos que observem com atenção os desenhos e leiam cada alternativa antes de assi-
nalarem a que consideram correta. Reforce a necessidade de assinalar a alternativa de acordo com a sequência
na qual as imagens aparecem. Para reforçar esse conteúdo, explore situações próximas aos alunos, como a fase
da vida de seus familiares. Proponha uma pesquisa na qual eles conversem com seus avós ou pessoas na fase
da velhice. Dessa forma, eles poderão perceber as mudanças que ocorrem ao longo do ciclo de vida.
68

Resposta
Alberto Di Stefano
a) Fase adulta; b) Sim.

Comentários
Para fazer essa atividade, os alunos devem conhecer as fases da vida dos seres humanos e o ciclo de vida
dos seres vivos. Desse modo, eles devem circular o adulto como resposta à primeira questão e o bebê engati-
nhando como resposta à segunda questão. A fim de reforçar o fato de que, apesar de estarem na mesma fase da
vida, os seres humanos fazem diferentes atividades, busque exemplos referentes à vida e à família dos alunos.
Proponha a elaboração de cartazes de acordo com o que cada um é capaz de fazer, por exemplo, falar, andar,
dirigir, trabalhar etc.
69
Projeto integrador
Título do projeto: Receitas surpreendentes
Este projeto envolve as disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa e Ciências e possibilitará
aos alunos vivenciar situações nas quais aplicarão ou se apropriarão de conhecimentos sobre par-
tes das plantas geralmente descartadas e unidades de medidas convencionais e não convencionais
relacionados à elaboração de receitas. Eles também entrarão em contato com ideias que ampliam o
aproveitamento dos vegetais na alimentação.
Dica
Na internet há muita informação sobre alimentação, porém confie somente em
sites com orientações referendadas por profissionais de saúde, como médicos e
nutricionistas; ou de instituições especializadas, como o portal do Ministério da Saúde e
de universidades. Consulte também publicações confiáveis que divulgam conhecimento
científico, como o livro didático adotado pela escola.
Justifica-se o projeto porque ele contempla o estudo das partes das plantas e das unidades de me-
dida convencionais e não convencionais, indicados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
para alunos do 2o ano, nas disciplinas de Ciências e Matemática, além de favorecer o desenvolvimen-
to de competências indicadas por esse mesmo documento.
Constata-se que, ao mesmo tempo em que há falta de alimento para segmentos sociais menos
favorecidos economicamente, ocorre desperdício de muitas partes dos vegetais que poderiam ser
aproveitadas na alimentação. Geralmente, elas são desprezadas por não fazerem parte dos hábitos
alimentares, ou por falta de conhecimento de receitas que as incluam como ingredientes ou por falta
de divulgação de que são nutritivas e, portanto, podem combater a desnutrição e outros problemas
de saúde relacionados à carência nutricional.
Produtos finais: uma receita preparada para degustação da turma e um livro de receitas que
incluem em seus ingredientes partes de plantas que são geralmente descartadas.
Sugestão de duração: 7 aulas (foram considerados 45 minutos por aula; no entanto, você pode
analisar o tempo necessário diante das condições de sua escola, de seus alunos e das adequações que
queira fazer ao projeto).
Objetivos
• Ampliar o conhecimento sobre as partes das plantas.
• Reconhecer que partes geralmente descartadas das plantas podem ser aproveitadas, gerando
economia e redução de resíduos e aumentando a oferta de alimento nutritivo para a população.
• Vivenciar situações em que é necessário o uso de unidades de medida de capacidade e de tempo.
• Agir junto à comunidade para divulgar formas de se ter uma alimentação saudável e diversifi-
cada.
• Elaborar um livro de receitas que valoriza o aproveitamento integral dos alimentos.
70
Sugestão de cronograma
Primeira etapa
• Aula 1: Motivação, levantamento do conhecimento prévio dos alunos e explicação do projeto
Segunda etapa
• Aula 2: Estudo de partes comestíveis das plantas (dependendo das condições da turma, avalie a
possibilidade de trabalhar essa etapa em duas aulas)
Terceira etapa
• Aula 3: Escolha da receita
• Aula 4: Elaboração da receita
Quarta etapa
• Aula 5: Pesquisa de outras receitas
Quinta etapa
• Aulas 6 e 7: Criação e divulgação do livro de receitas
Competências desenvolvidas
Competências gerais
• Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e
as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
• Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e deter-
minação, tomando decisões com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princí-
pios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental

• Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza.
• Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliên-
cia e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar deci-
sões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual
e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
71
Conhecimentos integrados
As situações de ensino e aprendizagem sugeridas neste projeto contribuem para o desenvolvi-
mento das habilidades a seguir.
Componente Objetos de conhecimento Habilidades desenvolvidas

• Plantas EF02CI06 Identificar as principais partes de uma
planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função
Ciências desempenhada por cada uma delas e analisar as
relações entre as plantas, os demais seres vivos e
• Regras de convivência em sala de EF02LP03 Escutar, com atenção e compreensão,

aula instruções orais ao participar de atividades
• Mensagem pessoal escolares.
Língua EF02LP21 Escrever bilhetes e cartas, em meio
impresso e/ou digital (e-mail, mensagem em
Portuguesa
rede social etc.), mantendo as características do
gênero textual e dos portadores, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto.
• Medida de capacidade e de EF02MA17 Estimar, medir e comparar capacidade

massa: unidades de medida não e massa, utilizando estratégias pessoais e
convencionais e convencionais (litro, unidades de medida não padronizadas ou
mililitro, cm3, grama e quilograma) padronizadas (litro, mililitro, cm3, grama e
Matemática quilograma).
• Medidas de tempo: intervalo de
tempo, uso do calendário, leitura EF02MA19 Medir a duração de um intervalo de
de horas em relógios digitais e tempo por meio de relógio digital e registrar o
ordenação de datas horário do início e do fim do intervalo.
Material:
• folhas de papel A4 ou cartolinas para desenho;
• lápis de cor ou canetas hidrográficas;
• relógio digital;
• medidores de capacidade graduados utilizados na cozinha;
• colheres de diferentes tamanhos (de sopa, chá e café);
• xícara (de chá);
• ingredientes para as receitas;
• câmera fotográfica;
• eletrodomésticos necessários para a realização das receitas;
• imagens de plantas inteiras impressas ou virtuais.
Desenvolvimento
É muito comum usar a raiz da beterraba no preparo de saladas, mas o que se faz com as folhas
desse vegetal? E com a casca da banana? Essas e outras partes de plantas, como talos e sementes, que
normalmente são descartadas, podem ser usadas no preparo de diversos alimentos, como farofas,
sopas, sucos, vitaminas, doces e temperos.
72
Muitas das partes das plantas descartadas no preparo dos alimentos são ricas em vitaminas,
fibras e sais minerais, constituindo excelentes fontes de nutrientes que podem ser usadas como al-
ternativas para uma dieta nutritiva.
De modo geral, este projeto pode auxiliar no combate a dois problemas que coexistem em nosso
país: a fome e o desperdício de alimentos. Além disso, pode ajudar a reduzir os gastos com alimen-
tação e a quantidade de lixo produzido.
Assim, ainda que a fome não seja uma condição na vida dos alunos da escola e da comunidade
escolar, o projeto trará resultados positivos ao propor alternativas para o aproveitamento integral
dos vegetais e a redução da produção de resíduos sólidos (lixo).
Informações para o professor

Nutrientes são substâncias componentes dos alimentos que proporcionam energia para o organismo e contribuem
para o crescimento e o desenvolvimento do corpo.
A seguir, a classificação dos nutrientes.
Micronutrientes são as vitaminas e os minerais, requeridos em pequenas quantidades, de miligramas a
microgramas. As vitaminas, como A, C, D, K e as do complexo B, imprescindíveis para o bom funcionamento e a
manutenção do organismo, são encontradas em pequenas porções na maioria dos alimentos. Os minerais estão no
tecido duro, como ossos e dentes, além de contribuir para o funcionamento do organismo. Alguns exemplos de
minerais imprescindíveis são: cálcio, ferro, zinco, potássio e fósforo.
Os macronutrientes constituem a maior parte dos alimentos. Deles retiramos a energia necessária para o corpo
manter-se em funcionamento. Estão nesse grupo os carboidratos, as proteínas e as gorduras. De modo geral, os
carboidratos (frutas, pães, massas, batatas e outros tubérculos) fornecem energia para que nossas células possam
executar suas funções; as proteínas (encontradas em carnes, ovos, leite e cereais integrais) ajudam na formação de
anticorpos e hormônios e na construção dos tecidos, como pele e músculos; os lipídios (gorduras encontradas em
óleos vegetais) são fontes de energia e ajudam a distribuir os nutrientes pelo corpo.
Recursos para o professor

• Brasil. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde, 2. ed., 2014.
Esse guia apresenta um conjunto de informações e recomendações sobre alimentação com o objetivo de apoiar
e incentivar práticas alimentares saudáveis no âmbito individual e coletivo. Traz as diretrizes alimentares oficiais
para a população brasileira, compreendendo a alimentação adequada e saudável como um direito humano básico.
• Brasil. Na cozinha com as frutas, legumes e verduras. Brasília: Ministério da Saúde; Belo Horizonte: Universidade
Federal de Minas Gerais, 2016.
Informa propriedades e modo de conservação de vários frutos e incentiva o consumo de vegetais frescos – o que
constitui uma importante estratégia de promoção da saúde e da alimentação adequada e saudável, contribuindo
para a melhoria do padrão alimentar e nutricional e para a redução de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
Ambos os documentos podem ser encontrados no Portal do Ministério da Saúde, pelo link da Biblioteca Virtual
em Saúde, disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br> (acesso em: 23 dez. 2017).
• Laurindo, Tereza Raquel; RIBEIRO, Karina Antero Rosa. Aproveitamento integral dos alimentos. Interciência
& Sociedade, v. 3, n. 2, 2014.
Esse artigo oferece diversas informações sobre o aproveitamento integral de alimentos e fontes como livros, artigos e
pesquisas com informações sobre esse tema e sobre os benefícios para a saúde humana. Cita ainda pesquisas que indicam
a riqueza de partes das plantas, como talos e folhas. Disponível em: <http://fmpfm.edu.br/intercienciaesociedade/
colecao/online/v3_n2/2_aproveitamento.pdf> (acesso em: 27 dez. 2017).
• ASSIS, Luciene de. Um bilhão de pessoas passa fome, enquanto a comida é jogada no lixo. Ministério do Meio
Ambiente. Disponível em: <www.mma.gov.br/informma/item/9734-um-bilh%C3%A3o-de-pessoas-passa-fome,-
enquanto-a-comida-%C3%A9-jogada-no-lixo> (acesso em: 27 dez. 2017).
Essa notícia trata do tema da fome contraposta ao desperdício de alimentos no mundo.
73
Primeira etapa – Motivação, levantamento do conhecimento prévio

e explicação do projeto
Inicie a aula perguntando aos alunos:
• Vocês já viram alguém de sua casa preparando vegetais para as refeições? Que vegetais eram
esses?
Durante a conversa, trabalhe a informação de que as palavras plantas e vegetais têm o mesmo
significado.
• Vocês observaram se alguma parte desses vegetais não foi aproveitada, ou seja, foi jogada fora?
Incentive-os a relatar essas situações. É provável que se lembrem de cascas das batatas, banana
ou maçã; folhas de brócolis ou beterraba; talos de agrião, salsinha ou couve; sementes de abóbora,
entre outras partes. À medida que os alunos derem exemplos, anote na lousa o nome das plantas e
as partes descartadas.
Em seguida, pergunte:
• Será possível aproveitar essas partes em uma receita?
• Alguém conhece um caso?
Instigue-os perguntando:
• Alguém aqui já comeu casca de batata ou de banana? E folhas de cenoura?
Apresente, então, o projeto.
Diga aos alunos que aprenderão a aproveitar melhor os vegetais na alimentação, reduzindo o
desperdício e utilizando nutrientes – vitaminas e sais minerais – de partes que seriam jogadas fora.
Depois farão um álbum com receitas que poderá ser divulgado para as pessoas do convívio
deles.
Segunda etapa – O estudo de partes comestíveis das plantas

Apresente imagens de algumas partes de planta usadas em nossa alimentação. Elas podem ser
obtidas de revistas, jornais e folhetos de mercados ou pesquisadas na internet. Nesse último caso,
salve as imagens previamente em um arquivo para agilizar o andamento da aula. Algumas suges-
tões de plantas são batata, couve, brócolis e abóbora. Priorize as plantas que são comuns em sua
região.
Organize os alunos em grupos e pergunte:
• Vocês sabem onde essas plantas são cultivadas?
• Vamos desenhar essa planta completa, com todas as suas partes?
Grande parte das plantas que comemos é cultivada em pomares, hortas ou até mesmo em pe-
quenos canteiros de quintais; então, muitos alunos devem ter presenciado o desenvolvimento de
algumas delas ou visto elas serem colhidas. Oriente cada grupo a desenhar uma das plantas selecio-
nadas. O grupo pode escolher uma planta ou a turma toda pode decidir outra forma de fazer essa
atribuição.
Se a escola estiver localizada em uma região em que há cultivo de hortaliças, peça aos alunos
que, se possível, com a ajuda dos responsáveis, fotografem plantas inteiras e então remetam as ima-
gens para o e-mail da escola, ou imprimam uma das imagens e tragam-na para a sala de aula, a fim
de que os grupos a usem como referência para o desenho.
Depois, verifique se eles estão conseguindo reproduzir a planta por inteiro e, se necessário, dê-
-lhes um referencial, como o livro didático ou imagens da internet.
74
No final da aula, peça a cada grupo que apresente seu desenho para a turma e indique nele todas
as partes da planta nomeando-as. Por exemplo:
• Couve, batata, beterraba ou cenoura: raiz, caule e folhas;
• Abóbora: raiz, caule, folhas, fruto e semente.
Veja algumas imagens de plantas usadas na alimentação e suas partes.
anaterate/pixabay.com Meditations/pixabay.com
Cenoura. Agrião.
jill111/pixabay.com WikimediaImages/pixabay.com
Beterraba. Nabo.
Se houver disponibilidade de tempo, os grupos podem desenhar mais de uma planta, e então
apresentar os desenhos na aula seguinte.
Dicas para o aluno

Para os alunos não estranharem o fato de a cenoura ou a beterraba serem raízes, escreva o texto abaixo na
lousa, leia-o com eles e depois converse sobre seu significado.
Entre as plantas comestíveis, algumas armazenam reserva de substâncias nutritivas, em geral carboidratos,
como o amido.
Reserva na raiz – plantas conhecidas como tuberosas, cujas raízes engrossam. São exemplos a cenoura, a
beterraba e o nabo.
Reserva no caule – nesse caso, o caule é subterrâneo e se torna muito espesso devido ao acúmulo de
nutrientes. É um tipo de caule subterrâneo chamado tubérculo. Um exemplo é a batata comum, também
chamada batata inglesa.
75
Terceira etapa – Escolha e elaboração das receitas

Para esta aula, selecione com antecedência algumas receitas que aproveitem partes de planta ge-
ralmente descartadas e cuja preparação seja possível na escola. Por meio de consulta em programas
buscadores da internet, você terá acesso a muitas receitas relacionadas ao aproveitamento integral
dos vegetais.
Copie as receitas que selecionar, criando um arquivo digital. Salve-o para que esse texto, acom-
panhado das fotografias da realização dos procedimentos, possa fazer parte do livro digital de re-
ceitas que a turma irá elaborar.
É interessante que os alunos participem da decisão sobre a receita a ser preparada.
Veja a seguir duas sugestões. A receita do pão rende 10 porções individuais, já a receita do suco
rende 6 copos.
Dica
Trabalhe com os alunos a necessidade de duplicar ou triplicar a quantidade de ingredientes para que todos
possam consumir o alimento.
Pão de folhas e talos

Ingredientes:
• 2 xícaras (chá) de folhas e talos picados;
• 1 xícara (chá) de caldo das folhas cozidas;
• 1 ovo;
• meia xícara (chá) de água;
• 1 colher (chá) de açúcar;
• 3 colheres (chá) de sal;
• 15 g ou 1 tablete de fermento biológico ou de padaria;
• 3 colheres (sopa) de óleo;
• 4 xícaras e meia (chá) de farinha de trigo.
Modo de preparo
1. Colocar as folhas e talos no liquidificador com o caldo de folhas cozidas. Bater bem.
2. Juntar o ovo, o açúcar, o sal, o fermento e o óleo, e continuar batendo.
3. Colocar em uma vasilha a farinha de trigo e despejar nela a mistura do liquidificador. Amassar
até desgrudar das mãos.
4. Deixar a massa crescer até dobrar de volume.
5. Amassar novamente e formar os pães, colocando-os em assadeira untada.
6. Deixar crescer novamente.
7. Colocar em forno moderado para assar por aproximadamente 40 minutos.
Dicas: preparar esta receita com folhas de beterraba, cenoura, nabo, rabanete, brócolis, espinafre
etc.
Fonte: Banco de alimentos e colheita urbana: aproveitamento integral dos alimentos. Rio de Janeiro: SESC/DN, 2003, p. 26.
(Mesa Brasil Sesc – Segurança Alimentar e Nutricional). Programa Alimentos Seguros. Convênio CNC/CNI/SEBRAE/Anvisa.
76
Suco de abacaxi com couve

Ingredientes:
• casca de um abacaxi;
• 1 litro de água potável;
• meia folha de couve com talo;
• açúcar a gosto.
Modo de preparo
1. Ferver a casca do abacaxi com a água por 5 minutos.
2. Bater tudo no liquidificador.
3. Coar, acrescentar a couve picada e o açúcar e bater novamente no liquidificador.
Texto do autor desta obra.
Escreva a receita escolhida na lousa e peça aos alunos que a copiem no caderno.
Na aula seguinte, leve para a sala de aula os objetos para as medidas (colheres, xícaras, vasilhas gra-
duadas etc.) e os ingredientes, se possível, com a ajuda da direção da escola ou dos responsáveis pelos
alunos. Viabilize a disponibilização do local com os responsáveis pela organização do espaço escolar.
Então, faça a leitura coletiva da receita com eles, passo a passo. Durante a leitura, mostre-lhes os
ingredientes e os utensílios que serão usados para as medidas e explique os procedimentos.
Depois, pergunte a eles se são convidados a ajudar em casa na elaboração de alguma receita.
Com base nas respostas, pergunte quais os cuidados que devem ter na cozinha.
Por fim, mãos à obra! Convide outro professor ou funcionário da escola para ajudá-lo na organi-
zação do trabalho e inicie-o cuidando da higienização dos ingredientes, principalmente das cascas.
Se possível, deixe as cascas de molho em solução feita com um litro de água e uma colher de chá de
bicarbonato (enxaguar depois), especialmente se não usar produtos orgânicos.
Faça você mesmo todas as etapas que ofereçam perigo aos alunos, mas deixe-os medir os ingre-
dientes para que possam ampliar seus conhecimentos sobre unidades de medida.
Alerta!
Priorize a segurança dos alunos. Mantenha-os
distantes de fornos, fogões, objetos de vidro ou cortantes.
Durante o preparo, pergunte aos alunos sobre seus hábitos alimentares e consumo de frutas e
vegetais. Explique-lhes a importância de uma alimentação saudável e equilibrada.
Solicite a alguns alunos, posicionados seguramente, que fotografem as etapas do procedimento.
Posteriormente, com a participação deles, salve as fotografias, pois serão inseridas no livro digital
de receitas que eles farão.
Para saber quando a receita estará pronta, ajude-os a ler o horário inicial em um relógio digital
e a determinar qual será o horário final.
77
Terceira etapa – A pesquisa de outras receitas

Informe aos alunos que, para selecionar mais receitas para criar o livro digital, eles as pesquisarão
com a ajuda das pessoas de casa. Para encaminhar esta pesquisa, você pode seguir a sugestão abaixo.
Peça que conversem com as pessoas de seu convívio para descobrir se alguma delas conhece
uma receita que aproveite partes de plantas geralmente não usadas na alimentação. Se alguém co-
nhecer, eles poderão escrever essa receita no caderno ou digitá-la e encaminhá-la para o e-mail da
escola, a seus cuidados.
Leia então o texto abaixo para os alunos. Avise-os de que irão copiá-lo no caderno, no formato de
bilhete, que entregarão para as pessoas de casa para lhes informar sobre o tipo de receita procurada.
Olá,
Vamos fazer um pequeno livro com algumas receitas que utilizam partes das plantas
que geralmente são descartadas, como as dos exemplos abaixo.
1) Folhas de cenoura, beterraba, abóbora e nabo.
2) Cascas de batata, banana, melão, mamão e abacaxi.
3) Talos de couve, agrião, espinafre e brócolis.
4) Sementes de abóbora, jaca e melão.
Essas partes são nutritivas e podem ser usadas em diversas receitas. Assim, evitare-
mos jogar na lixeira o que poderia estar no prato.
Com folhas e talos de hortaliças, é possível fazer farofas, sopas e purês; com polpa de
frutas maduras ou com suas cascas pode-se fazer doces, bolos, sucos e geleias.
Você já fez alguma dessas receitas? Se fez, podemos incluí-la em nosso livro?
Muito obrigado(a)!
(Assinatura)
O retorno da pesquisa pode não ser expressivo, já que muita gente não tem o hábito de aprovei-
tar integralmente os vegetais ou não apreciam o sabor ou a textura das cascas.
Quarta etapa – A criação e divulgação do livro de receitas

Na data marcada, peça aos alunos que apresentem as receitas pesquisadas.
Faça uma análise das receitas e selecione algumas para incluir no livro, com a participação deles.
No caso de escolas rurais, valorize receitas com produtos da região.
Leve os alunos ao local da escola que tenha computadores conectados à internet. Ajude-os a
digitar os textos e a salvá-los individualmente. Depois, junte todos os textos em um único arquivo.
Cole nesse arquivo as fotografias tiradas da receita elaborada na escola.
Crie, com os alunos, uma folha inicial, que será a capa do livro –, que deverá conter o título. Na
página 2, eles devem digitar o nome de todos os autores, local e data e, na página 3, o Sumário com
os nomes das receitas que comporão o livro e as páginas referentes a elas.
Esse arquivo deve ser divulgado para as pessoas do convívio dos alunos por meio de e-mails
ou ser disponibilizado na internet, caso a escola tenha um site ou blog. Solicite a eles que elogiem e
enviem mensagens de incentivo para a turma.
78
Avaliação
A avaliação deve ocorrer ao longo de todo o trabalho. Verifique: o envolvimento dos alunos nas
diferentes atividades; as conquistas alcançadas; o conhecimento sobre as partes das plantas utiliza-
das nas receitas e o reconhecimento das unidades de medida e suas transformações.
sugerimos a seguir algumas perguntas que podem ser utilizadas na avaliação individual. Essas
questões deverão ser adaptadas de acordo com a realidade da turma e os objetivos do professor
responsável pelo projeto.
• O aluno mostrou-se envolvido no projeto?
• Interagiu com os colegas e o professor e contribuiu para o projeto?
• Conseguiu ouvir com respeito os demais colegas?
• Conseguiu trabalhar em grupo organizando e executando tarefas?
• Conseguiu se expressar oralmente de forma adequada?
• Mostrou reconhecer as unidades de medidas?
• Mostrou conhecer as partes das plantas utilizadas nas receitas?
Proponha uma autoavaliação na qual o aluno deverá pensar a respeito do seu trabalho ao longo
do projeto e assinalar a imagem que mais o representa. sugerimos a ficha a seguir, mas ela pode ser
modificada de acordo com as características da turma e do trabalho desenvolvido.
Autoavaliação
Contribuí com o trabalho do grupo?
Participei de todas as atividades?
Respeitei as regras combinadas com o professor e os

colegas?
DAE
79

Neste 3o bimestre, o foco é o desenvolvimento da habilidade EF02CI03, trabalhada na Unidade
5 do Livro do Aluno. O objeto de conhecimento a ela relacionado é Prevenção de acidentes domés-
ticos.
O plano é composto de três sequências didáticas e 15 questões propostas para o acompanha-
mento da aprendizagem.
As sequências didáticas oferecem orientações e atividades para a sala de aula visando contribuir
para seu trabalho cotidiano e estão relacionadas ao desenvolvimento da habilidade selecionada para
o período. As 15 questões para a aferição da aprendizagem, ao final deste plano, são acompanhadas
de um gabarito e comentários para auxiliar você a replanejar o encaminhamento com alunos que
tiverem dificuldade em resolvê-las.
O quadro a seguir apresenta o objeto de conhecimento, a habilidade a ser desenvolvida e uma
síntese do que é proposto nas sequências didáticas, para que você norteie seu trabalho.

• Prevenção EF02CI03 Discutir os 1. Reconhecendo situações de perigo
de acidentes cuidados necessários à O objetivo desta sequência didática é levar os alunos a iden-
domésticos prevenção de acidentes tificar situações de risco de acidentes domésticos no dia a
domésticos (objetos dia. Eles devem reconhecer o perigo de manusear objetos
cortantes e inflamáveis, cortantes, manipular líquidos inflamáveis ou produtos
eletricidade, produtos de de limpeza, tocar em tomadas elétricas ou em objetos que
limpeza e medicamentos estejam sobre o fogão. No final da sequência, os alunos dra-
etc.). matizam as situações de perigo e as formas de preveni-las.
A atividade de representação desenvolve a autonomia e a
responsabilidade do aluno no cuidado consigo mesmo.
No Livro do Aluno
Unidade 5 – Cuidados na infância
• Prevenção EF02CI03 Discutir os 2. Trilha dos perigos

de acidentes cuidados necessários à Por meio da construção de um jogo de trilha, os alunos
domésticos prevenção de acidentes reconhecerão as situações de perigo e como evitá-las. Por
domésticos (objetos meio das atividades lúdicas, os alunos se apropriam dos
cortantes e inflamáveis, conteúdos e conceitos de forma natural e também desenvol-
eletricidade, produtos de vem as habilidades socioemocionais.
limpeza e medicamentos
etc.).
No Livro do Aluno
80

• Prevenção EF02CI03 Discutir os 3. Acidentes domésticos: como evitá-los
de acidentes cuidados necessários à Nesta sequência didática os alunos construirão, em grupos,
domésticos prevenção de acidentes uma cartilha descrevendo os cuidados necessários para se
domésticos (objetos evitar acidentes domésticos.
cortantes e inflamáveis,
eletricidade, produtos de
limpeza e medicamentos
etc.). No Livro do Aluno

Ao final do bimestre, espera-se que os alunos tenham desenvolvido de modo satisfatório a
habilidade selecionada para o trabalho neste período.
EF02CI03 Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos
cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza e medicamentos etc.).

As leituras a seguir são importantes para subsidiar o encaminhamento deste plano bimestral.
• Plano Nacional da Primeira Infância. Projeto Observatório Nacional da Primeira Infância. Mapeamento
da Ação Finalística Evitando Acidentes na Primeira Infância. RNPI. Disponível em: <http://primeirainfancia.org.
br/wp-content/uploads/2015/01/RELATORIO-DE-MAPEAMENTO-EVITANDO-ACIDENTES-versao-4-
solteiras.pdf>.
• BRASIL. Acidentes domésticos ainda são a principal causa de morte de crianças até 9 anos. Disponível em: <www.bra
sil.gov.br/saude/2013/09/acidentes-domesticos-ainda-sao-principal-causa-de-morte-de-criancas-ate-9-anos>.
• Corpo de Bombeiros de Goiás. Prevenção de acidentes domésticos. Disponível em: <www.bombeiros.go.gov.

br/wp-content/uploads/2012/06/cartilha-prevencao-acidentes-domesticos.pdf>.
• São Paulo. Prevenção de acidentes com crianças e adolescentes no ambiente doméstico. SMS-SP, 2009.
Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/crianca/OPAS_
PrevencaoAcidente.pdf>.
• Quem deixou isso aqui? Jogo digital. Disponível em: <https://sinitox.icict.fiocruz.br/sites/sinitox.icict.

fiocruz.br/files/jogo/index.html>.
Veja explicação sobre o jogo Quem deixou isso aqui? Disponível em: <www.blog.saude.gov.br/index.php/
promocao-da-saude/52229-jogo-digital-ajuda-a-prevenir-intoxicacoes-de-criancas-em-casa>.
Acessos em: dez. 2017.
81
As sequências didáticas foram elaboradas para subsidiar o trabalho pedagógico direcionado ao
desenvolvimento da habilidade descrita no Plano de Desenvolvimento proposto para este bimestre.
As atividades são sugestões que você pode modificar ou se basear para criar outras, de acordo
com o nível da turma. Mantenha, entretanto, os objetivos estabelecidos, porque atendem às habili-
dades previstas na Base Nacional Comum Curricular.
A rotina de trabalho favorece a aquisição de conceitos e procedimentos dos alunos e faz com que
adquiram atitudes, normas e valores fundamentais para seu desenvolvimento.
Estimamos para cada aula um período de 45 minutos. Ainda que a organização dos tempos de
aula varie nas escolas, as situações de ensino e aprendizagem propostas nas sequências didáticas
não ficarão prejudicadas, pois podem ser ajustadas ao modo de organização das aulas.
De acordo com o contexto da turma e da escola, você pode fazer os ajustes ou adequações neces-
sários e pautar sua prática pela flexibilidade no uso deste ou de outros recursos.
1. Reconhecendo situações de perigo
Objetivos de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidade desenvolvida
1. Reconhecer as atitudes e situações • Prevenção de acidentes EF02CI03 Discutir os cuidados

que podem causar acidentes domés- domésticos necessários à prevenção de
ticos. acidentes domésticos (objetos
2. Discutir as formas de prevenção cortantes e inflamáveis,
de acidentes domésticos. eletricidade, produtos de limpeza
e medicamentos etc.).
Número de aulas
3 aulas
Onde realizar
Na sala de aula.
Materiais:
• imagens de objetos ou situações que podem oferecer riscos;
• folhas de papel tamanho A4;
• material para desenho;
• fita adesiva;
• tesoura sem ponta.
Como encaminhar
Aula 1
Inicie a aula com uma roda de conversa; direcione com as questões a seguir.
• Você já sofreu algum acidente em casa? Como foi?
• Conhece alguém que já se feriu usando algum material dentro de casa ou na escola? O que
houve?
82
• Em sua casa há algum lugar, objeto ou material que os adultos dizem que você não pode mexer?
Qual?
• Quais os motivos para você não poder mexer nele?
Ouça as respostas dos alunos e incentive-os a participar do debate. Escreva na lousa as respostas
e peça-lhes que observem se há situações ou lugares que se repetem durante a conversa, o que de-
monstra situações comuns na vida dos alunos.
Dê oportunidade aos alunos para que manifestem suas experiências e opiniões. Pergunte se
algum deles já sofreu algum tipo de acidente ou já ouviram falar de acidentes envolvendo outras
crianças. Trabalhe de modo que reflitam no que pode ser feito para evitar os acidentes mencionados.
Com esta atividade, o aluno percebe que os acidentes podem ser evitados com atitudes simples.
Destaque o porquê de haver restrições para alguns objetos, lugares ou materiais. Exemplifique
citando os perigos do uso do fogão, da manipulação de medicamentos ou produtos de limpeza, de
subir em locais altos e do cuidado necessário ao descer ou subir escadas.
Em seguida, apresente as imagens abaixo e pergunte que acidentes podem ocorrer envolvendo
esses objetos e os cuidados que devem ser tomados para evitá-los.
As cores e as proporções entre

as estruturas representadas
não são as reais.
Paulo Borges
Paulo Borges Eduardo Belmiro
Paulo Borges
Hélio Senatore Marco Cortez
Durante a atividade, preste atenção nas respostas deles e complemente a discussão explicando
os acidentes que podem ocorrer envolvendo cada objeto ou local. Mencione por exemplo, intoxi-
cação ou envenenamento por ingestão de medicamentos, intoxicação por ingestão ou inalação de
produtos de limpeza, choque elétrico, queimaduras, afogamento, queda, ferimentos por faca. Con-
versem sobre os cuidados necessários para evitar esses acidentes.
Para finalizar, organize a turma em sete grupos, dê uma imagem a cada grupo e peça aos alunos
que escrevam frases indicando uma situação de risco de acidente relacionada à imagem e as atitudes
preventivas que devem ser adotadas.
Anote todas as frases criadas pelos alunos na lousa. Em seguida, peça que façam o registro no
caderno.
83
Aula 2
Inicie a aula propondo aos alunos a preparação de uma dramatização que aborde o tema “Aci-
dentes domésticos, como evitá-los?” para ser apresentada na próxima aula.
Forme grupos de cinco alunos para criar uma apresentação sobre acidentes domésticos e manei-
ras de evitá-los. Inicialmente, peça a cada grupo que decida qual situação quer representar. Oriente-
-os a elaborar um roteiro, definir os personagens, confeccionar os objetos que utilizarão para compor
o cenário e ensaiar a apresentação.
Incentive-os a ser criativos na produção do cenário. Caminhe entre os grupos orientando-os
para fazer desenhos, colorir e usar recortes para representar os objetos.
Auxilie-os, se necessário, no desenvolvimento do trabalho, na elaboração do roteiro e na produ-
ção do cenário. Observe o comportamento dos alunos, o envolvimento de cada um nas atividades,
as atitudes em relação ao grupo e o respeito à opinião dos colegas.
Aula 3
No início da aula, peça aos grupos que se organizem para as apresentações. Um grupo por vez
deve ir à frente, fixar o cenário na lousa e apresentar a dramatização. Os alunos são livres para mon-
tar o cenário de acordo com o planejamento preparado na aula anterior.
O intuito desta atividade é concretizar os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio da
dramatização, porque nela o aluno vivencia as emoções das situações representadas. O aluno é leva-
do a refletir sobre a responsabilidade e o cuidado que deve ter para prevenir os acidentes a que todos
estão sujeitos no dia a dia, tanto nas residências, como na escola e em outros locais do cotidiano.
Após cada apresentação, converse com a turma e pergunte a eles se acrescentariam algo para
enriquecer o trabalho dos colegas.

Avalie todas as etapas propostas na sequência. Verifique quais são os conhecimentos prévios dos
alunos a respeito de acidentes domésticos com crianças.
Avalie as contribuições individuais para a discussão do grupo, a análise das imagens, a produção
textual e as apresentações. Considere a etapa de desenvolvimento dos alunos em relação à alfabetização.
Segue uma sugestão de ficha para registro da autoavaliação. Você pode trabalhar com esse mo-
delo e variar as perguntas.
Autoavaliação
Identifiquei as situações de risco de acidentes em casa, na escola e
em outros ambientes?
Reconheço as atitudes que podem evitar acidentes?
Colaborei para a construção do texto coletivo?
Contribui com meu grupo para a elaboração e apresentação da

dramatização?
Prestei atenção às apresentações dos demais grupos?
Expus claramente minha opinião?
Respeitei as opiniões dos colegas?
DAE
Ao final desta sequência didática, proponha as atividades a seguir e avalie o desempenho do

aluno.
84
Questões
1. Observe a imagem a seguir:
Kanton
a) Qual é a situação mostrada na imagem?
b) Que tipo de dano ela pode causar?
c) Como é possível evitar esse tipo de acidente?
2. Explique por que não é adequado fazer o mesmo que o menino

da imagem.
Waldomiro Neto
Respostas
1. a) Um menino escorregando em uma casca de banana.
b) A queda pode causar ferimentos e até fraturas.
c) Jogar as cascas de frutas no cesto de lixo, jamais no chão.
2. Espera-se que o aluno perceba que crianças não devem tocar ou segurar ferros de passar
roupas elétricos, pois podem sofrer acidentes causados por choque elétrico e queimaduras
graves.
85
2. Trilha dos perigos
Objetivo de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidade desenvolvida
1. Identificar situações que represen- • Prevenção de acidentes EF02CI03 Discutir os cuidados

tam risco de acidentes domésticos. domésticos necessários à prevenção de
acidentes domésticos (objetos
cortantes e inflamáveis,
eletricidade, produtos de limpeza
e medicamentos etc.).
Número de aulas
2 aulas
Materiais:
• cartolina;
• lápis de cor;
• cola;
• tampinhas plásticas de garrafas;
• dados.
Onde realizar
Na sala de aula.
Como encaminhar
Aula 1
Inicie a aula perguntando aos alunos se conhecem jogos de tabuleiro. Apresente o modelo a
seguir.
Ronaldo Barata
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Explique aos alunos como o jogo funciona: cada jogador, na sua vez, lança o dado e move seu
“pino” (a tampinha de garrafa ou outro objeto) a quantidade de “casas” obtida no dado. Em algu-
mas dessas casas há indicação para o jogador ler um cartão com instruções.
Após apresentar o jogo, peça aos alunos que elaborem os cartões com instruções. Eles devem
criar seis cartões, cada um de uma cor, com instruções que podem adiantar ou atrasar o jogador
no caminho até a chegada. Oriente-os a utilizar o tema Prevenção de acidentes para escrever as
instruções nos cartões. Se julgar pertinente, peça-lhes que usem as oito situações apresentadas no
tabuleiro.
Circule pela sala de aula e ajude-os, dando exemplos de como escrever as instruções nos cartões.
Essa é uma oportunidade para você verificar os conhecimentos prévios dos alunos: incentive-os a
conversar uns com os outros, proponha novas reflexões e situações para ampliar os conhecimentos
sobre o tema. Para a confecção dos cartões, peça-lhes que comentem as situações de risco de aciden-
tes que percebem em suas casas e na escola, e pergunte quais ações podem prevenir esses acidentes.
Veja abaixo algumas sugestões de situações que podem ser escritas nos cartões.
• Você deixou seu primo bebê se aproximar das tomadas sem proteção. Volte duas casas.
• Você mexeu em produtos de limpeza. Fique uma rodada sem jogar.
• Você obedeceu a sua mãe e não se aproximou do fogão. Avance uma casa.
• Você chamou um adulto para ligar o aparelho de som na tomada. Muito bem! Avance duas casas.
• Você entrou na cozinha com o piso molhado e escorregou. Fique uma rodada sem jogar.
• Cuidado! Plantas tóxicas no caminho. Volte três casas.
• Você avisou sua tia que ela esqueceu o ferro de passar roupa ligado, agiu corretamente! Jogue
novamente.
• Você subiu as escadas correndo, sem segurar no corrimão. Volte 4 casas.
• Perigo: piso molhado – fique uma rodada sem jogar até que o piso seque.
• Você não tocou no vidro de remédios que estava sobre a mesa, parabéns! Jogue novamente.
Após a confecção dos cartões, organize os alunos em grupos de quatro
integrantes e explique a eles que irão desenhar, nas cartolinas, as trilhas Dica
numeradas de 1 a 30, com marcas de INÍCIO e CHEGADA. Eles devem Aproveite este
escrever o título do jogo: Trilha dos perigos. momento para trabalhar
a sequência numérica.
Eles devem escolher 6 casas para colorir cada uma com uma das cores dos cartões e, posterior-
mente, criar a ilustração de fundo no tabuleiro. Peça-lhes que façam desenhos sobre o tema; podem
desenhar objetos, situações que envolvam risco de acidente, placas com palavras ou expressões de
alerta relacionadas às situações em que há risco de acidentes domésticos etc. Observe os desenhos e
os comentários – suas observações devem compor o processo de avaliação.
Incentive-os a criar diferentes modelos de trilha. Assim, a classe terá uma variedade de modelos
disponíveis.
Explique aos alunos que, no decorrer do jogo, quem “cair” em alguma casa colorida deve ler as
instruções no cartão da mesma cor e verificar se adiantará algumas casas, se terá de recuar, se jogará
novamente ou se ficará uma rodada sem jogar, por exemplo.
Ganha o jogo quem chegar ao final da trilha primeiro.
87
Aula 2
Reserve essa aula para os alunos jogarem. Oriente-os a se reunirem em grupos e distribua os
tabuleiros, de modo que cada grupo receba o tabuleiro desenhado por outro grupo, para não brincar
com o próprio jogo.
Entregue um dado e tampinhas plásticas de garrafa ou pedaços de cartolina de cores diferentes
para serem os “peões”. Cada grupo deve definir de que modo será decidido quem inicia o jogo e
quem joga na sequência. Explique novamente as regras de forma geral.
Deixe que os alunos joguem durante a aula. Caminhe entre os grupos e os auxilie, se necessário.
Fique atento a conflitos e medeie-os.

Todo o processo de construção do jogo deve ser avaliado. Reúna as observações feitas ao longo
das etapas, incluindo a elaboração dos cartões com instruções. Verifique se os alunos alcançaram o
objetivo de reconhecer os perigos em situações domésticas, bem como as formas de prevenção de
acidentes.
Para os alunos refletirem sobre o próprio aprendizado, proponha uma autoavaliação. Sugerimos
o formato a seguir.
Autoavaliação
Reconheço as situações que oferecem perigo dentro de casa?
Aprendi como evitar acidentes domésticos?
Contribuí com os colegas no trabalho em grupo?
Respeitei as regras do jogo?
DAE
Você pode ampliar a avaliação individual com as questões a seguir.
88
Questões
1. Observe a imagem e leia o texto.
Não mexa
com facas
ou tesouras
pontiagudas.
Alberto Di Stefano
O que pode acontecer se a criança não seguir as orientações do

cartaz?
2. Observe a imagem e faça o que se pede.
Michel Borges
89
a) Preencha o balão com orientações que a avó deve dar ao neto

para que ele não se acidente.
b) Responda: O que pode acontecer se o menino não ouvir as
recomendações da avó?
Respostas
1. Mexer em objetos pontiagudos como facas, agulhas e tesouras pode causar ferimentos graves,
como cortes profundos.
2. a) Espera-se que o aluno escreva no balão uma mensagem de orientação para o menino não
tocar na tomada.
b) Crianças não devem mexer nas redes de eletricidade. Isso pode causar acidentes que envol-
vem choque elétrico e queimaduras.
90
3. Acidentes domésticos: como evitá-los

Objeto de
Objetivos de aprendizagem Habilidade desenvolvida
conhecimento
1. Identificar riscos de acidentes no • Prevenção EF02CI03 Discutir os cuidados necessários

dia a dia e descrever formas de evi- de acidentes à prevenção de acidentes domésticos
tá-los. domésticos (objetos cortantes e inflamáveis,
2. Adotar cuidados para prevenção eletricidade, produtos de limpeza e
de acidentes que podem ocorrer no medicamentos etc.).
cotidiano dos alunos.
Número de aulas
3 aulas
Onde realizar
Na sala de aula e em casa.
Materiais:
• imagens que os alunos pesquisarão e trarão para a sala de aula;
• folhas de papel tamanho A4;
• material de desenho;
• cola.
Como encaminhar
Aula 1
Leia para os alunos alguns trechos do texto a seguir, sobre acidentes domésticos. Esclareça as
dúvidas sobre palavras desconhecidas e certifique-se de que eles compreenderam o que está escrito.
Acidentes domésticos ainda são principal causa de morte de crian-

ças até 9 anos
[...]
Confira algumas dicas de como evitar sustos dentro de casa:
Queimaduras
Esses casos necessitam de atenção especial. Normalmente, a queimadura ocorre ao lado do
fogão, quando crianças derrubam panelas e seu conteúdo sobre o corpo. Deve-se evitar cabo de pa-
nela voltado para fora do fogão, brincadeiras com álcool e fogo e também o uso de fogos de artifício.
Afogamentos
Para bebês e crianças pequenas, até baldes, banheiras e vasos sanitários podem oferecer riscos.
Um adulto deve sempre supervisionar as crianças e adolescentes onde houver água, mesmo que
saibam nadar ou que os locais sejam considerados rasos. É primordial cercar piscinas em casas onde
há crianças.
91
Quedas
Além de observar e fornecer as orientações de comportamento e segurança para as crianças,
os pais devem tomar providências como usar protetores nas tomadas e nas quinas dos móveis; não
deixar cadeiras, camas e bancos perto de janelas; e providenciar antiderrapantes nos tapetes para
evitar escorregões.
Intoxicação
Em casos de ingestão de inseticidas, álcool, detergentes e outras substâncias tóxicas, a primeira
providência dos pais deve ser levar a criança para uma emergência hospitalar, para que os profissio-
nais identifiquem a substância e o tratamento que será adequado para aquela situação.
[...]
No carro
É importante tomar cuidados para que crianças sejam transportadas no carro de forma segura.
Bebês de 0 a 1 ano devem ser transportados no bebê-conforto, no banco de trás, voltado para o vidro
traseiro, segundo o Código de Trânsito Brasileiro; crianças de 1 a 4 anos devem ser transportadas em
cadeira especial no banco de trás, voltada para frente; crianças de 4 a 6 anos devem usar os assen-
tos de elevação (boosters), com cinto de segurança de três pontos, e serem conduzidas sempre no
banco traseiro. Após os sete anos e meio, as crianças, no banco de trás, podem usar apenas o cinto
de segurança de três pontos. Por lei, só é permitido sentar no banco da frente a partir dos 10 anos de
idade e com cinto de segurança.
[...]
Governo do Brasil. Disponível em: <www.brasil.gov.br/saude/2013/09/acidentes-domesticos-ainda-sao-principal-causa-de-morte-de-
criancas-ate-9-anos>. Acesso em: 14 dez. 2017.
Após a leitura do texto, organize uma roda de conversa para incentivar a participação de todos
os alunos e proponha algumas perguntas:
• Vocês conheciam as informações apresentadas nesse texto?
• Vocês acham que é necessário adotar novas medidas de segurança para prevenir acidentes em
suas casas?
• Se você conhecesse antes as informações do texto, poderia ter evitado algum acidente?
• Para evitar acidentes são necessárias ações muito difíceis ou as soluções são simples?
Deixe que os alunos manifestem suas opiniões e conduza a discussão de modo que todos pos-
sam falar o que pensam sobre o tema.
Em seguida, proponha a elaboração coletiva de um guia com ações preventivas para que não
ocorram acidentes domésticos.
Explique à turma que a elaboração do guia será em três etapas. A primeira etapa será a formação
de grupos e a escolha do tema para pesquisa. Peça a todos que citem as situações que oferecem risco
de acidentes no dia a dia e escreva uma lista na lousa.
Eles podem citar:
• manusear produtos de limpeza;
• ingerir medicamentos sem o acompanhamento de um adulto responsável;
• mexer em tomadas;
92
• pegar em panelas que estejam no fogão;

• andar de carro sem cinto de segurança;
• andar de bicicleta, patins ou skate sem os equipamentos de segurança;
• soltar pipa em locais próximos da rede elétrica;
• andar sobre piso molhado e escorregadiço;
• manusear objetos cortantes, como facas e tesouras;
• escadas sem corrimão;
• cadeiras próximas de janelas;
• janelas sem tela de proteção;
• ingerir alimentos estragados;
• usar ferro de passar roupas;
• pegar cacos de vidro de algo que se quebrou.
Oriente-os a selecionar os itens que serão listados no guia; podem ser todos, caso decidam.
De acordo com a quantidade de itens, peça aos alunos que formem grupos e sorteie um tema
para cada grupo. Os alunos devem entrevistar os adultos com os quais convivem e perguntar que
ações podem evitar a situação de perigo com a qual o grupo está trabalhando.
Oriente-os a pesquisar imagens em revistas, jornais, folhetos de lojas ou outras publicações para
ilustrar o trabalho. Eles devem pedir ajuda a um adulto da família para pesquisarem as imagens em
sites de busca na internet e imprimi-las.
Informe-os de que os resultados das pesquisas serão utilizados na próxima aula, na segunda
etapa de elaboração do guia.
Aula 2
No início da aula, diga aos alunos que se reúnam nos mesmos grupos da aula passada. Reserve
um tempo para que apresentem ao próprio grupo os resultados da pesquisa e as imagens selecio-
nadas. Caminhe entre os grupos e verifique os materiais selecionados. No decorrer da atividade,
pergunte aos alunos se a pesquisa proporcionou o contato com informações novas. Após o com-
partilhamento das informações, peça-lhes que as organizem em uma folha de papel devidamente
identificada e com um título relacionado ao tema. Na folha deve haver textos, colagens e desenhos.
Avalie as páginas criadas pelos grupos, verifique se identificaram as formas de prevenir aciden-
tes domésticos e se, durante o desenvolvimento da atividade, eles perceberam que com pequenas
adequações na organização da casa é possível evitar inúmeros acidentes.
Para finalizar, peça à turma que escolha um nome para a cartilha. Oriente-os a elaborar a capa
coletivamente; definir a sequência das páginas; e numerá-las na sequência definida.
Aula 3
Reserve esta aula para a apresentação das informações dos grupos. Providencie uma cópia do
guia para cada aluno.
Durante as apresentações, comente o trabalho apresentado, estimule-os a discutir o tema e a
fazer perguntas em caso de dúvidas. Acompanhe as apresentações e, se necessário, auxilie os grupos
a responder às questões feitas pelos colegas.
Finalizadas as apresentações, entregue uma cópia do guia a cada aluno e oriente-o a levá-lo para
casa e compartilhá-lo com as pessoas com as quais convive.
93

Todo o processo de elaboração do guia deve ser avaliado. Reúna as observações feitas ao longo
das etapas, incluindo a participação na roda de conversa, as pesquisas que fizeram, o processo de
elaboração das páginas, a participação na atividade coletiva etc. Considere também o comportamen-
to em relação ao grupo, o respeito à opinião dos colegas e a expressão clara de argumentos com base
nas observações.
Segue uma sugestão de ficha para registro da autoavaliação. Você pode trabalhar com esse mo-
delo e variar as perguntas.
Autoavaliação
Prestei atenção à leitura do texto e adquiri novos conhecimentos?
Fiz a pesquisa sobre como prevenir acidentes domésticos?
Contribuí com os colegas no trabalho em grupo?
Contribuí no trabalho coletivo de finalização do guia sobre pre-

venção de acidentes?
Participei da apresentação da página do meu grupo?
DAE
Caso queira ampliar a avalição individual, você pode utilizar as questões a seguir.
94
Questões
1. Observe a imagem abaixo e responda às questões.
Paulo José
a) Que acidente doméstico pode ocorrer se os cuidados

necessários não forem adotados?
b) Como esse acidente pode ser evitado?
2. Cite dois cuidados que devemos ter ao subir e descer escadas.

Respostas
1. a) Risco de sofrer queimaduras.
b) Espera-se que os alunos identifiquem que os cuidados necessários para que isso não ocorra
são: não chegar perto do fogão e pedir aos adultos que mantenham os cabos das panelas vol-
tados para dentro.
2. Os alunos podem citar: subir os degraus devagar, prestar atenção nos degraus, segurar no
corrimão.
95
A avaliação a seguir é composta de 15 questões: 9 abertas e 6 de múltipla escolha. Essas questões
são referentes a conteúdos que auxiliam no desenvolvimento da habilidade:
EF02CI03 Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos cor-
tantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza e medicamentos etc.).

• Sempre corrija as avaliações de forma horizontal, ou seja, lendo as respostas de todos os alunos, depois
passando para a questão seguinte.
• As questões devem ser analisadas considerando o seu objetivo e não um gabarito fechado. Os alunos
podem expressar seus conhecimentos de forma correta, sem, no entanto, utilizar o mesmo formato do gabarito
da questão apresentado.
uma das questões e procurando sanar as dúvidas identificadas por você por meio dos erros cometidos pelos
alunos. O momento da correção deve ser considerado uma oportunidade de revisão dos conteúdos trabalhados
e também da prática de sala de aula.
• Procure desenvolver atividades extras relacionadas aos assuntos nos quais os alunos apresentaram maiores
dificuldades. Para isso pode-se utilizar as sequências didáticas apresentadas neste manual.
• Nas situações mais complexas, ou seja, dos alunos que tiveram o aproveitamento muito abaixo do esperado,
elabore trabalhos individuais e acompanhe o desenvolvimento desses trabalhos com apoio constante.
• Os alunos possuem diferentes formas de aprender. Procure oferecer atividades que contemplem diferentes
tipos de inteligência, como a visual e a auditiva. É de grande importância auxiliar os alunos no desenvolvimento
das habilidades necessárias para que possam ter um bom aproveitamento e prosseguir nos estudos.
96
Questões
1. Circule as imagens de situações que podem causar acidentes.
Diego Munhoz Waldomiro Neto
Alex Cói Diego Munhoz
2. Escreva acidentes que podem acontecer com as pessoas nas

situações descritas a seguir.
a) João saiu correndo com um copo de vidro nas mãos.
b) Luciana consegue alcançar o lugar onde seu pai guarda a

caixa de remédios.
97
c) André resolveu abrir as embalagens de produtos de limpeza

que estavam no armário pois achou a cor deles muito bonita e
quis cheirá-los.
3. Ivan queria alcançar sua mochila nova. Como seu pai estava
ocupado, ele colocou alguns livros em cima de uma cadeira e
ficou em pé sobre os livros para tentar alcançar a mochila. Ivan
corre o risco de sofrer acidente? Se sim, qual?
4. Não é só em casa que temos de tomar cuidado para não sofrer

acidentes. Explique qual é o risco de acidentes nas situações a
seguir.
a) Atravessar a rua fora da faixa de segurança.
b) Soltar pipas em local próximo aos fios da rede elétrica.
98
5. Assinale com X os cuidados que uma criança deve ter para evitar
acidentes.
a) ( ) Subir em árvore para pegar uma pipa que ficou presa nos
fios elétricos.
b) ( ) Só tomar remédio com indicação médica e sob a
orientação de um responsável.
c) ( ) Não utilizar facas e objetos perfurantes, como tesouras
pontiagudas.
d) ( ) Atravessar a rua sem olhar para os lados.
e) ( ) Não mexer em panelas sobre o fogão e tomar cuidado
com o forno aceso.
6. Observe a imagem.
Diego Munhoz
a) Uma criança deve manusear ferro elétrico para passar

roupas?
b) O que pode acontecer com ela?
c) O que o adulto deve fazer para evitar acidentes com ferro de

passar roupas?
99
7. Observe a imagem abaixo e leia o aviso.
AVISO
NÃO DEIXE CRIANÇAS
SOZINHAS NA COZINHA.
DEIXE OS CABOS DAS
PANELAS SEMPRE
VOLTADOS PARA
DENTRO DO FOGÃO.
Saulo Nunes Marques
a) Explique por que os adultos devem deixar o cabo da panela

virado para dentro do fogão enquanto preparam os alimentos.
b) Por que as crianças não devem ficar sozinhas na cozinha?
100
8. Observe a imagem. O que poderia ter sido feito para evitar esse
acidente?
Vagner
9. Observe as imagens e pinte somente a que representa uma

situação de risco de acidente doméstico.
a) b)
Saulo Nunes Marques Eduardo Belmiro
10. Helena fraturou a perna depois de tropeçar ao descer as escadas

correndo. Como esse acidente poderia ter sido evitado?
a) Ela deveria ter pulado os degraus.
b) Ela deveria ter descido andando e segurando no corrimão.
c) Ela deveria ter descido correndo e pulando.
d) Ela deveria ter descido correndo e segurando o corrimão.
101
11. Observe a imagem que demonstra uma medida de prevenção

de acidente e marque com X a alternativa com o nome do
acidente que foi evitado.
a) ( ) Queda.
b) ( ) Afogamento.
c) ( ) Intoxicação.
d) ( ) Queimadura.
Michel Borges
12. Leia as frases a seguir e escreva nos quadros as palavras

SEMPRE ou NUNCA, de acordo com o procedimento que você
considera correto.
a) Brincar com produtos de limpeza.
b) Guardar os brinquedos em locais

adequados.
c) Colocar objetos na boca, no nariz ou

nas orelhas.
d) Tomar remédios somente com o

acompanhamento de um adulto.
e) Pular de lugares muito altos.
f) Subir e descer escadas devagar,

segurando no corrimão.
g) Brincar com fogo.
h) Usar cinto de segurança quando o

carro estiver em movimento.
102
13. Qual é o risco de manusear uma faca de cozinha?

a) Queimar-se.
b) Cortar-se.
c) Tomar um choque elétrico.
d) Não há risco.
14. Assinale a alternativa que cita um cuidado que devemos adotar

para evitar acidentes.
a) Posicionar para dentro o cabo das panelas sobre o fogão.
b) Guardar produtos de limpeza em local baixo, ao alcance de
crianças.
c) Colocar objetos na tomada sem protetor.
d) Não segurar no corrimão ao descer ou subir escadas.
15. Colocar o dedo ou objetos nas tomadas pode causar que tipo
de acidente?
a) Choque elétrico.
b) Intoxicação.
c) Arranhões e cortes.
d) Nada – não há problema em fazer isso.
103

Reconhecer as atitudes e situações que causam acidentes domésticos.
Resposta
Espera-se que os alunos circulem as imagens da menina alcançando uma panela que está no fogão e do
menino mexendo na tomada.
Comentários
Os alunos devem perceber que a menina pode sofrer um acidente e queimar-se. O risco de mexer em toma-
das para ligar aparelhos elétricos é tomar um choque ou até se queimar, pois um curto-circuito pode iniciar um
incêndio. Caso os alunos não tenham relacionado essas situações com a ocorrência de acidentes domésticos,
leia novamente a questão e peça que analisem cada cena. Caso tenham circulado a imagem do menino atraves-
sando a rua, mostre-lhes que ele está usando a faixa de segurança e o sinal está verde para os pedestres, mas
ainda assim é necessário olhar para os dois lados antes de atravessar.
Se necessário, reforce esses conteúdos por meio de apresentações de vídeos sobre os perigos que há para
as crianças em uma residência. Uma sugestão é apresentar à turma uma cartilha elaborada pelo Corpo de
Bombeiros do estado de Goiás (disponível em: <www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2012/06/
cartilha-prevencao-acidentes-domesticos.pdf>, acesso em 20 dez. 2017).

Reconhecer as atitudes e situações que causam acidentes domésticos.
Resposta
a) João pode cair e se cortar, caso o vidro quebre.
b) Luciana pode ingerir um remédio e sofrer intoxicação (passar mal).
c) Ao inalar produtos de limpeza, André pode sofrer intoxicação (passar mal).
Comentários
Espera-se que os alunos reconheçam as situações de risco de acidentes descritas nas frases. Caso não as
tenham identificado, verifique se o problema foi de interpretação do que se pede. Nesse caso, leia novamente
o enunciado e cada frase que deve ser analisada. Pergunte a eles se já vivenciaram as situações descritas ou se
conhecem alguém que tenha passado por algo parecido. Forme uma roda de conversa e peça aos alunos que
identifiquem maneiras de evitar esses acidentes; certifique-se de que reconheçam o perigo em cada caso.
104

Identificar situações que representam risco de acidentes domésticos.
Resposta
Sim. Ao empilhar objetos e subir neles, Ivan está sujeito a sofrer uma queda que pode causar fraturas (que-
bra de ossos) e outros ferimentos.
Comentários
Caso os alunos tenham dificuldade em identificar a situação de perigo na ação descrita, concretize esse en-
tendimento em sala de aula. Peça-lhes que empilhem livros sobre uma carteira, de forma não alinhada, e então
manuseie a pilha de livros mostrando que os livros se deslocam com facilidade – assim, se alguém ficar em pé
sobre a pilha de livros pode facilmente se desequilibrar e cair.

Resposta
a) O pedestre corre o risco de sofrer um atropelamento.
b) A pipa pode encostar nos fios da rede elétrica e causar choques elétricos com intensidade que pode levar
à morte.
Comentários
A educação para o trânsito é de extrema importância para o desenvolvimento social dos alunos. Eles apren-
dem as regras, evitam situações de perigo e posteriormente se tornam motoristas mais educados e conscien-
tes. Explique a todos que é um dever dos pedestres atravessar a rua na faixa de segurança. Da mesma forma,
manter-se longe das redes de eletricidade e não mexer nos fios para retirar objetos ou pipas é importante para
evitar acidentes. Reforce esses conteúdos por meio de conversa e da leitura de cartilhas disponíveis na internet
sobre os temas Educação para o trânsito e Perigos da rede elétrica.

Resposta
Alternativas b, c e e.
Comentários
Espera-se que os alunos identifiquem as ações que previnem acidentes e percebam que nas demais alternati-
vas estão descritas situações de perigo que podem ocasionar acidentes. Para reforçar esse conteúdo proponha
aos alunos atividades lúdicas, como a criação de jogos de perguntas e respostas. A preparação desses jogos
demanda o estudo e a compreensão das situações de risco de acidente e das formas de prevenção, desse modo
eles se capacitam a criar as perguntas que farão parte do jogo e concretizam o aprendizado.
105

Identificar os riscos de acidentes no dia a dia e descrever as formas de evitá-los.
Resposta
a) Não.
b) A criança pode sofrer queimaduras e choques elétricos.
c) Os adultos devem manter o ferro de passar roupas fora do alcance das crianças e instruí-las a respeito de
por que não devem usá-lo.
Comentários
Espera-se que os alunos reconheçam que o ferro de passar roupas é um eletrodoméstico que pode causar
queimaduras graves pois, quando ligado, chega a temperaturas elevadas. Os adultos devem cuidar para que
esse eletrodoméstico fique fora do alcance das crianças. Caso os alunos tenham dificuldade em reconhecer o
risco de acidente nessa situação, proponha uma pesquisa: eles devem perguntar aos adultos com quem convi-
vem se já se queimaram com ferro de passar roupas ou se conhecem alguém que já tenha sofrido um acidente
assim. Oriente-os a investigar como aconteceu e as consequências.

Discutir as formas de prevenção de acidentes domésticos.
Resposta
a) Porque essa atitude evita que as crianças alcancem e puxem o cabo da panela, o que pode causar quei-
maduras graves.
b) Porque as crianças podem sofrer acidentes domésticos. Os alunos podem dar exemplos, como o de uma
criança que pode sofrer queimaduras ao puxar uma panela que esteja no fogão.
Comentários
Espera-se que os alunos reconheçam que os conteúdos das panelas sobre o fogão estão muito quentes e
podem causar queimaduras graves. Uma das formas de prevenção desse tipo de acidente é deixar os cabos
das panelas virados para dentro do fogão, evitando que a criança tenha um local para segurar e puxar a pa-
nela. Caso os alunos tenham dificuldade de identificar os riscos de acidentes dessa situação, certifique-se de
que não foi por problema de interpretação do que se pede. Leia novamente o enunciado da questão e a placa
com o aviso ao lado do fogão, e peça que respondam novamente à questão. Persistindo a dúvida, organize a
turma em uma roda de conversa e pergunte se alguém já sofreu queimaduras devido ao contato com panelas
ou outros utensílios com temperatura elevada ou com os conteúdos delas. Peça que relatem aos colegas como
foi essa experiência e o que aprenderam.
106

Adotar posturas de cuidados e prevenção de acidentes que podem ocorrer no cotidiano dos alunos.
Resposta
Espera-se que o aluno identifique que uma maneira de evitar cortes profundos no pé é utilizar calçados,
como tênis ou chuteiras, para jogar futebol.
Comentários
Caso os alunos não identifiquem o perigo na imagem, retome o exercício e analise com eles os detalhes da
imagem. Chame a atenção para o caco de vidro no chão e pergunte o que está prestes a acontecer na imagem.
Discuta se alguma vez eles já se machucaram ao pisar em um objeto afiado e o que aconteceu depois. Dê outros
exemplos que envolvam objetos cortantes, como o perigo de manipular tesouras com ponta, agulhas e facas.
Se achar necessário, complemente o conteúdo propondo uma busca na internet no site da Organização Criança
Segura, que visa conscientizar e alertar a população sobre os riscos de acidentes. As informações estão orga-
nizadas com os riscos relacionados a faixas etárias. Se possível, agende uma data na sala de informática para
que os alunos pesquisem e explorem o site. Aproveite o momento e discuta também a importância do descarte
correto de vidro e de objetos cortantes para evitar acidentes.

Resposta
Espera-se que os alunos pintem a imagem 1, que mostra um menino próximo a uma panela sobre a chama
de um fogão.
Comentários
Caso os alunos não tenham colorido a imagem correta, verifique se não foi devido à falta de atenção. Reto-
me o exercício e explique-lhes que podemos nos machucar ao manusear objetos quentes e até mesmo sofrer
ferimentos graves. Se achar necessário, retome o conteúdo sobre prevenção de acidentes domésticos e como
preveni-los.

Resposta
Alternativa b.
Espera-se que os alunos reconheçam que devem ter cuidado ao descer as escadas, não correr e segurar no
corrimão.
Comentários
Caso os alunos tenham assinalado outra alternativa, certifique-se de que não foi por falta de atenção. Leia
novamente o enunciado e as alternativas de forma pausada e peça-lhes que analisem cada opção. Converse
com eles sobre a responsabilidade de cada um em relação à prevenção de acidentes, que podem ocorrer não
apenas consigo mesmo, mas com outras pessoas.
107

Resposta
Alternativa c.
Espera-se que o aluno assinale a alternativa c, identificando que guardar remédios em um local longe do
alcance de crianças é uma medida que previne a intoxicação.
Comentários
Caso os alunos tenham assinalado outra alternativa, certifique-se de que não foi por problema de interpre-
tação do que se pede. Se achar necessário, retome o conteúdo sobre prevenção de acidentes domésticos. Expli-
que a eles que devemos guardar remédios longe do alcance de crianças, pois podem confundi-los com balas e
doces em geral e os ingerirem acidentalmente.

Resposta
a) Brincar com produtos de limpeza. nunca
b) Guardar os brinquedos em locais ade-

sempre
quados.
c) Colocar objetos na boca, no nariz ou

nunca
nas orelhas.
d) Tomar remédios somente com o acom-
sempre
panhamento de um adulto.
e) Pular de lugares muito altos. nunca
f) Subir e descer escadas devagar, segu-

sempre
rando no corrimão.
g) Brincar com fogo. nunca
h) Usar cinto de segurança quando o car-

sempre
ro estiver em movimento.
Espera-se que os alunos reconheçam as situações que oferecem riscos de acidentes e as diferenciem das que
representam posturas corretas e evitam os acidentes.
Comentários
Caso o aluno não consiga reconhecer e classificar corretamente as situações, retome o exercício e leia pausa-
damente cada alternativa. Durante a atividade, peça aos alunos que citem as possíveis consequências de cada
ação. Se necessário, proponha uma dinâmica: divida a turma em duas equipes, uma dirá SEMPRE ou NUNCA
e a outra equipe descreverá ou uma situação de atitudes que previnem acidentes domésticos ou uma situação
em que haja riscos de acidentes domésticos. O desenvolvimento dessa dinâmica propicia a identificação de si-
tuações em que há risco de acidente e as formas de prevenção. Acompanhe a participação dos alunos, observe
os que apresentarem dificuldade e esclareça as dúvidas que surgirem.
108

Identificar situações que representam riscos de acidentes domésticos.
Resposta
Alternativa b.
Espera-se que os alunos assinalem a alternativa b demonstrando que reconhecem o risco de manusear uma
faca de cozinha: sofrer um corte.
Comentários
Caso os alunos tenham assinalado outra alternativa, certifique-se de que não foi por problema de interpre-
tação do que se pede. Se a dúvida for conceitual, retome o conteúdo; forme uma roda de conversa e pergunte
se alguém da turma já se cortou ou se conhecem alguém que já se cortou com uma faca de cozinha; peça que
conte como ocorreu. Com as informações socializadas, os alunos que apresentaram dificuldades podem com-
preender esse conteúdo.

Resposta
Alternativa a.
Espera-se que os alunos identifiquem os cuidados necessários para evitar acidentes e assinalem a alterna-
tiva a.
Comentários
Caso o aluno não tenha assinalado a alternativa correta, verifique se não foi por problema de interpretação.
Leia novamente a questão, de forma pausada; caso a dúvida seja conceitual, converse com os alunos que apre-
sentaram dificuldades e peça a eles que citem as possíveis consequências de cada ação apresentada nas alter-
nativas. Observe as respostas dos alunos, pontue as dúvidas deles e as esclareça. É importante lembrá-los de
que não se deve mexer no fogão em hipótese nenhuma, oriente-os a sempre que precisarem de algo pedirem
ajuda a um adulto. Queimaduras são um dos acidentes domésticos mais comuns.

Reconhecer as atitudes e situações que levam aos acidentes domésticos.
Resposta
Alternativa a.
Espera-se que os alunos identifiquem os riscos quando se coloca o dedo ou objetos nas tomadas elétricas e
assinalem a alternativa a.
Comentários
Os alunos devem reconhecer que os equipamentos elétricos e as tomadas causam choques elétricos. Caso
tenham assinalado outra alternativa, verifique se não foi por falta de atenção; nesse caso, leia novamente a
questão pausadamente. Caso a dúvida seja conceitual, significa que eles não apreenderam o conteúdo. Um
recurso que você pode utilizar é sugerir aos alunos que pesquisem em páginas da internet cartilhas sobre o
tema e tragam os resultados para compartilhar com a turma.
109

Neste 4o bimestre, o foco é o desenvolvimento das habilidades EF02CI01, EF02CI02 e EF02CI08,
trabalhadas nas unidades 7 e 8 do Livro do Aluno. Os objetos de conhecimento a elas relacionados
são: propriedades e usos dos materiais e o Sol como fonte de luz e calor.
O plano é composto de três sequências didáticas e 15 questões direcionadas ao acompanhamen-
to da aprendizagem.
As sequências didáticas oferecem orientações e atividades para a sala de aula, visando contri-
buir para seu trabalho cotidiano no tocante ao desenvolvimento das habilidades selecionadas para o
período. As 15 questões para a aferição da aprendizagem, ao final deste plano, são acompanhadas de
um gabarito e comentários que irão auxiliá-lo no replanejamento de encaminhamentos com alunos
que tiverem dificuldade em resolver cada questão.
A seguir, para nortear seu trabalho, apresentamos um quadro com os objetos de conhecimento,
as habilidades a serem desenvolvidas e uma síntese do que é proposto nas sequências didáticas.

Objetos de Habilidades Sequências
conhecimento desenvolvidas didáticas
• Propriedades EF02CI01 Identificar de 1. Os objetos são modificados com o passar do tempo
e usos dos que materiais (metais, Por meio da leitura de um texto e de pesquisas com os familia-
materiais madeira, vidro etc.) res, os alunos reconhecerão que os objetos de uso cotidiano são
são feitos os objetos modificados com o passar do tempo.
que fazem parte
da vida cotidiana,
como esses objetos
são utilizados e No Livro do Aluno
com quais materiais
Unidade 7 – Recursos naturais, materiais e objetos
eram produzidos no
passado.
• Propriedades EF02CI02 Justificar 2. Recursos naturais: de que são feitos os objetos

e usos dos o uso de diferentes Nessa sequência, os alunos devem reconhecer as característi-
materiais materiais em objetos cas dos materiais e sua relação com o uso que é feito deles. As
de uso cotidiano, propostas de atividades envolvem a identificação dos objetos
tendo em vista em sala de aula e em outros espaços da escola, a análise desses
algumas propriedades objetos para identificar os materiais usados em sua fabricação e
desses materiais a realização de uma atividade prática para a verificação da im-
(flexibilidade, dureza, permeabilidade dos materiais.
transparência etc.).
No Livro do Aluno
Unidade 7 – Recursos naturais, materiais e objetos
110

Objetos de Habilidades Sequências
conhecimento desenvolvidas didáticas
• O Sol como EF02CI08 Comparar 3. O efeito do Sol nas superfícies
fonte de luz e registrar o efeito Com base em uma situação do cotidiano, os alunos poderão re-
e calor da radiação solar fletir a respeito da ação da radiação solar sobre a água e a areia.
(aquecimento) em Por meio de um experimento terão oportunidade de levantar
diferentes tipos de hipóteses sobre o tema e poderão confirmá-las. Finalizados os
superfície (água, experimentos, farão o registro do trabalho em um relatório.
areia, solo, superfície
escura, superfície
clara etc.).
No Livro do Aluno
Unidade 8 – Sol – calor e luz

Ao final do bimestre, espera-se que os alunos tenham desenvolvido de modo satisfatório as
habilidades selecionadas para o trabalho nesse período.
EF02CI01 Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que
fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais materiais eram
produzidos no passado.
EF02CI02 Justificar o uso de diferentes materiais em objetos de uso cotidiano, tendo em vis-
ta algumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dureza, transparência etc.).
EF02CI08 Comparar e registrar o efeito da radiação solar (aquecimento) em diferentes tipos
de superfície (água, areia, solo, superfície escura, superfície clara etc.).
As leituras a seguir são importantes para subsidiar o encaminhamento deste

plano bimestral.
• MIODOWNIK, Mark. De que são feitas as coisas: as curiosas histórias dos maravilhosos
materiais que formam o mundo dos humanos. Trad. Marcelo Barbão. São Paulo:
Blucher, 2015.
• LIMA, Maria E. C. de C.; AGUIAR JÚNIOR, Orlando G. de; BRAGA, Selma A. de M.

Aprender Ciências: um mundo de materiais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
111
Estas sequências didáticas foram elaboradas para subsidiar o trabalho pedagógico direcionado
ao desenvolvimento das habilidades que constam no Plano de Desenvolvimento desse bimestre.
Estima-se para cada aula um período de 45 minutos. Ainda que o tempo de aula varie nas esco-
las, as situações de ensino e aprendizagem propostas nas sequências didáticas não ficarão prejudica-
das, pois podem ser ajustadas para a organização das aulas.
De acordo com o contexto da turma e da escola, você poderá fazer os ajustes ou adequações ne-
cessárias, pautando sua prática pela flexibilidade no uso deste ou de outros recursos.
1. Os objetos são modificados com o passar do tempo

1. Observar os materiais dos quais • Propriedades e EF02CI01 Identificar de que materiais (metais,
são feitos os objetos do dia a dia. usos dos materiais madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que
2. Reconhecer que o mesmo objeto, fazem parte da vida cotidiana, como esses
com o passar do tempo, pode ser fa- objetos são utilizados e com quais materiais
bricado com outros materiais. eram produzidos no passado.
Número de aulas
3 aulas
Onde realizar
Esta sequência de aulas foi pensada para ser desenvolvida em sala de aula e na sala de informática.
Material:
• imagens antigas e atuais de mesmos objetos (por exemplo: telefone antigo e telefone moderno);
• computador com acesso à internet.
Como encaminhar
Aula 1
Inicie a aula lendo o texto a seguir para a turma. Faça intervalos para conversar sobre os aconte-
cimentos relatados, de modo a avaliar se os alunos estão entendendo. Se julgar conveniente, distri-
bua algumas cópias do texto para que alguns alunos leiam um trecho cada um.
112
De que são feitos os objetos?

Estamos tão acostumados com os objetos que usamos todos os dias, que vemos em casa, na
escola, nos parques e em todos os lugares que frequentamos, que nem paramos para pensar como
eles eram antigamente. Anabela, no entanto, pensava nisso. Ela era uma menina muito curiosa!
A garota morava com o bisavô, seu Onofre. Ele costumava contar a ela que, quando era pe-
queno, havia em sua casa uma boneca de papelão. Um dia, ele resolveu dar água para a boneca,
por uma abertura que havia na boca dela. Ele deu tanta água que horas depois a boneca estava
inchada: o papelão havia absorvido toda a água!
Seu Onofre contou também que não existiam fraldas, garrafas e copos descartáveis. Tudo era
usado e reutilizado. Nem plástico havia!
A garota ficava cada vez mais curiosa.
– Mas como vocês viviam?
Ela havia aprendido na escola que pesquisar era muito bom para ampliar o conhecimento
sobre o mundo. Aprendeu também que era possível organizar informações em quadros para que
pudessem ser entendidas mais facilmente.
– Hum, já sei! Vou entrevistar o bisavô, organizar os dados em um quadro e levar para a
escola. Quem sabe a professora resolve fazer uma aula sobre isso.
Ela perguntou ao bisavô se ele responderia à pesquisa e se a ajudaria a colocar os dados no
quadro. Seu Onofre aceitou na mesma hora e propôs que poderiam começar pelo material es-
colar, depois observariam os objetos da casa e terminariam com uma pesquisa na internet para
descobrir de que material eram feitos os primeiros objetos.
Anabela gostou da ideia e foi buscar seu material escolar.
Anabela trouxe sua mochila, e o primeiro objeto que o bisavô observou foi o apontador. Ele
o achou bem leve, pois o apontador que ele usava era de metal e tinha uma manivela que ele
precisava girar para apontar o lápis. O estojo também era bem diferente, pois o dele era feito de
madeira. O material usado para produzir livros e cadernos era o papel – como não mudou, deci-
diram não anotar na tabela.
Seu Onofre observou que, enquanto eles analisavam os materiais, o pai de Anabela coava o
café. Então ele aproveitou e disse à bisneta:
– Anote na tabela: coador de café, que antigamente era feito de tecido e hoje é feito de papel.
E seguiram observando objetos pela casa e completando a tabela:
Nome do Material de que era Material de que é

Para que usamos
objeto feito antigamente feito atualmente
apontador Apontar os lápis. metal plástico
estojo escolar Guardar lápis e borracha. madeira tecido ou plástico
régua Medir comprimentos. madeira plástico
coador de café Coar o café. tecido papel
embalagem do Armazenar o creme dental que

metal plástico
creme dental usamos para escovar os dentes.
Bisavô e bisneta iniciaram a pesquisa na internet, pensaram em alguns objetos e descobri-

ram como eram feitos os primeiros modelos desses objetos. Então decidiram elaborar mais uma
tabela, que ficou assim:
113
Nome do Material de que era Material de que é

Para que usamos
objeto feito antigamente feito atualmente
Cabo de plástico e cerdas de
Para escovar os O cabo era feito de ossos e as
escova de dentes náilon, que também é um tipo de
dentes. cerdas, de pelos de animais.
plástico.
pentes Pentear os cabelos. espinhas de peixe madeira ou plástico
faca Cortar alimentos. pedra metal

penas e pelos de animais ou
colchões Repousar o corpo. espuma, molas, água e até ar
palhas de plantas
copos Colocar líquidos. barro vidro, plástico ou metal
Registrar pedras, madeiras, couro de
folha de caderno papel
informações. animais
caneta Escrever. pena de animais e tinta tubo plástico e tinta
Observaram, ainda, uma curiosidade: muito antigamente os sabonetes eram um artigo de

luxo, tanto que, quando os nobres italianos, franceses ou ingleses queriam presentear governan-
tes de outras nações, davam sabonetes, pois era um artigo caro e raro até mesmo para a nobreza.
Seu Onofre e Anabela, então, concluíram a pesquisa. Ela estava muito feliz por saber de que
material eram feitos esses objetos no passado – foi como viajar no tempo e desvendar mistérios.
Agora, ao término da leitura, promova uma roda de conversa com os alunos e pergunte:
• Você já teve a mesma curiosidade que Anabela?
• Você conhece algum objeto que antigamente era feito de um tipo de material e hoje é feito de
outro?
• Hoje existem carrinhos de brinquedo feitos de muitos materiais, como metal, plástico, madeira.
Será que sempre foi assim?
• E as bonecas, de que material eram feitas?
• Como seria viver no tempo em que ainda não existia o papel para nele escrevermos ou dese-
nharmos?
• A utilização de novos materiais para fabricar os objetos facilitou a vida das pessoas?
Incentive os alunos a se manifestar e instigue a curiosidade natural deles sobre como surgiram
novos materiais. Explique-lhes que muitos materiais usados atualmente para fabricar objetos surgi-
ram graças aos avanços tecnológicos e que muitas pesquisas foram e ainda são feitas para desenvol-
ver materiais mais adequados e fabricar objetos que sejam mais eficientes, leves e resistentes a fim
de facilitar o dia a dia de quem os utiliza.
Para finalizar a aula, peça-lhes que entrevistem os adultos com quem convivem para descobrir
quais objetos eles usam atualmente que antes eram feitos de outros materiais. Instrua-os a trazer o
resultado na aula seguinte.
114
Aula 2
Inicie a aula solicitando os dados da entrevista feita pelos alunos e desenhe na lousa um qua-
dro, como este abaixo, para registrá-los.
Material de que são Material de que eram Vantagens de utilizar o
Nome do objeto
feitos atualmente feitos no passado material atual

Para auxiliá-los faça perguntas como:
• Quando feito com o material anterior, esse objeto era mais pesado ou mais leve?
• Era mais resistente ou frágil (quebrava com mais facilidade ou menos facilidade)?
• Quanto ao tamanho, era mais fácil ou mais difícil de transportar?
Peça que copiem a tabela no caderno.
Apresente aos alunos algumas imagens de objetos como eram fabricados antigamente e como
são fabricados hoje. Para isso, pesquise previamente na internet, em programas de busca, sites que
disponibilizam imagens de produtos antigos que hoje são fabricados com outros materiais e outros
formatos. Nessa pesquisa, anote alguns objetos antigos que possibilitarão focar o trabalho na substi-
tuição de materiais que vem ocorrendo ao longo das últimas décadas.
Informe aos alunos que, na próxima aula, eles farão um trabalho de pesquisa na internet para
descobrir mais objetos que, no passado, eram fabricados com outros materiais.
Recursos para o professor e os alunos

Seguem algumas sugestões para busca:
Museu Virtual Visconde de Mauá, de Mogi das Cruzes (SP);
Museu dos Brinquedos;
Museu da Infância, da Unesc;
Revista Ciência Hoje das Crianças, texto: “Memória dos eletrodomésticos”.
115
Aula 3
Nessa aula, os alunos realizarão uma pesquisa para comparar os materiais usados na fabricação
de alguns objetos no passado com os materiais usados para fabricar os mesmos objetos atualmente.
Leve os alunos para o laboratório de informática com acesso à internet e acesse os sites visitados
na aula anterior.
Se possível, trabalhe com dois alunos por computador. Seria interessante contar com a ajuda de
outro professor ou uma pessoa da coordenação pedagógica.
Inicialmente, acesse um dos sites em todos os computadores. Incentive os alunos a passear pelo
acervo. Depois, localize para eles a imagem que você selecionou previamente.
Peça que copiem as imagens e colem-nas em um arquivo de texto criado por eles. Em seguida,
ajude-os a localizar na internet o mesmo objeto em uma versão atual, como é fabricado atualmente.
Instrua-os a copiar essa imagem e colar ao lado da imagem anterior, legendando ambas: nome do
objeto, para que ele é utilizado e a data de fabricação, se houver esse dado nos arquivos pesquisados.
Auxilie-os a salvar o arquivo e escolher um título para o acervo que fizeram.
Em seguida, providencie a impressão dos trabalhos elaborados pelos alunos.
Ao final, cada dupla deve apresentar seu trabalho para a turma informando o material de que
era feito o objeto no passado e o material usado atualmente na fabricação dele. Defina um tempo
para as apresentações de modo que todos possam se apresentar e seja possível concluir o trabalho.
Reforce a necessidade de respeito aos colegas que estão se apresentando.
Aproveite e pergunte durante as apresentações como os alunos imaginam que serão esses ob-
jetos no futuro, se eles ainda passarão por muitas modificações. Dessa forma, além de explorar os
materiais e suas modificações ao longo do tempo, são trabalhadas as noções de tempo: passado,
presente e futuro.
116

A avaliação de aprendizagem na sequência didática deve abranger todo o desenvolvimento do
trabalho. A observação dos comentários dos alunos, seu envolvimento nas atividades, o comporta-
mento em relação ao grupo e o respeito à opinião dos colegas devem ser considerados na avaliação
geral.
A avaliação das respostas aos questionamentos, a habilidade de comparar as diferentes carac-
terísticas dos objetos, a pesquisa feita com os familiares, a participação na pesquisa na internet, a
construção do acervo e a apresentação do trabalho devem ser considerados.
Autoavaliação
Identifico os materiais dos quais os objetos são feitos?
Fiz a pesquisa com os adultos com quem convivo?
Prestei atenção às apresentações de outros grupos?
Reconheço que alguns objetos eram produzidos no passado com materiais

diferentes dos usados atualmente em sua fabricação?
DAE
117
Questões
1. Converse com os colegas e dê sua opinião sobre a seguinte

questão: Por que os materiais dos quais são feitos os objetos
mudam com o passar do tempo? Registre sua resposta.
2. O bisavô de Anabela guarda com carinho o primeiro brinquedo

que ganhou. Qual desses brinquedos é do bisavô de Anabela?
De qual material ele foi feito? Marque-o contornando com um
círculo e escreva, na linha abaixo, o nome do material usado
para fabricá-lo. Depois, pinte os dois desenhos.
Luiz Lentini Daniel Klein
Respostas
1. Resposta pessoal.
Os objetos são fabricados com materiais diferentes porque novos materiais e novas formas de
fabricação são desenvolvidos. Muitas pesquisas são feitas para desenvolver materiais mais
adequados e objetos que sejam mais eficientes para o seu propósito.
2. Circular o carrinho à esquerda e escrever abaixo a palavra “madeira”.
118
2. Recursos naturais: de que são feitos os objetos

Objetivo de Objeto de
1. Observar as características dos • Propriedades e EF02CI02 Justificar o uso de diferentes materiais
materiais que podem ser usados na usos dos materiais em objetos de uso cotidiano, tendo em vista
fabricação dos objetos. algumas propriedades desses materiais
(flexibilidade, dureza, transparência etc.).
Número de aulas
3 aulas
Onde realizar
Esta sequência de aulas foi pensada para ser desenvolvida em sala de aula e em local amplo da
escola, como o pátio.
Material:
• folhas de papel autoadesivas para lembrete;
• objetos de plástico, vidro, tecido e papel;
• uma colher de sopa;
• jarra, copo ou outro recipiente com água;
• quatro pratos descartáveis.
Como encaminhar
Aula 1
Inicie a aula pedindo aos alunos que pensem em um objeto e no material do qual ele é feito.
Utilize um quadro como o apresentado a seguir e solicite aos alunos que, um de cada vez, digam
qual foi o objeto em que pensaram e de qual material ele é feito. Não preencha a terceira coluna do
quadro nesse momento.
Veja um exemplo:
Objeto Material Característica do material

janela vidro Transparente – possibilita a entrada de luz.
Depois de preencher as duas primeiras colunas do quadro, pergunte aos alunos por que eles
acham que esses materiais foram escolhidos para fabricar esses objetos. Por exemplo:
• Por que um copo não é feito com o papel utilizado para fazer as folhas do caderno?
• Por que as roupas usadas no frio são feitas com tecidos diferentes dos que são feitas as roupas
usadas em dias de calor?
• Por que as panelas que vão ao fogo não são feitas de madeira?
• Por que os brinquedos não são feitos de vidro?
• Por que conseguimos enrolar uma corda depois de brincar de pular corda?
119
Disponibilize alguns objetos para que os alunos possam manusear e perceber concretamente as
propriedades dos materiais, como transparência, textura, resistência e flexibilidade. É importante
perceberem que, para fabricar um objeto, os materiais devem ter características adequadas à sua
utilização. Peça aos alunos que indiquem o motivo de essa característica do material ser importante
para a fabricação do objeto.
Após a troca de opiniões e a argumentação sobre as caraterísticas dos materiais e a possibilidade
de utilizá-los na fabricação dos objetos, preencha a terceira coluna da tabela. Verifique se os alunos
observaram que, em alguns casos, existe mais de um material que pode ser utilizado na fabricação
do mesmo objeto.
Aula 2
Proponha aos alunos uma atividade em que devem localizar objetos, identificar os materiais de
que são feitos, reconhecer o motivo pelo qual foi importante a escolha desse material para sua fabri-
cação e informar se ele poderia ter sido fabricado com outro material.
Forme cinco grupos com os alunos, que devem catalogar os objetos da sala de aula, do pátio e
de outros espaços da escola.
Instrua-os a listar o nome do objeto, o material de que ele é feito, uma razão pela qual esse ma-
terial é apropriado para sua fabricação e se o objeto poderia ter sido feito com outro material sem
prejuízo do uso. Caso o objeto tenha sido fabricado com materiais diferentes, eles devem escolher
apenas o material de que a maior parte do objeto é feita.
Concluída a exploração, retorne com eles para a sala de aula e promova uma roda de conversa
em que cada grupo apresentará seu trabalho e comentará o trabalho dos demais.
Aula 3
Inicie a aula perguntando aos alunos quais características um material precisa ter a fim de que
possa ser usado para fabricar um copo.
Explique-lhes que participarão de um experimento para testar alguns materiais e verificar se
eles poderiam ser usados para fabricar copos.
Organize as carteiras em U e realize a atividade sobre a mesa posicionada de modo que todos os
alunos possam observar o que será feito.
Traga para a sala de aula objetos dos diversos materiais (vidro, plástico, tecido e papel) para a
realização do experimento.
Mostre os objetos aos alunos e informe de quais materiais eles são feitos.
Informe a eles que, com o auxílio de alguns alunos, você segurará esses materiais sobre os pratos
descartáveis e despejará um pouco de água no centro de cada objeto. Durante 1 minuto marcado por
você, eles contarão quantas gotas de água atravessam cada material.
Dê estas explicações:
• se o material possibilitar a passagem da água, ela pingará sobre o recipiente colocado debaixo
de cada retângulo;
• se o material não possibilitar a passagem da água, não haverá gotas no prato descartável;
• quanto maior o número de gotas de água que conseguir passar pelo material, menos indicado
ele será para ser usado na fabricação de copos.
120
Faça um quadro na lousa com três colunas e, na primeira, anote o nome dos materiais. Para a
segunda coluna, pergunte aos alunos quantas gotas de água eles acham que atravessarão cada ma-
terial. A última coluna será preenchida após a realização do experimento.
Inicie, então, o experimento.
Cada objeto deve ser segurado pelas extremidades por um aluno sobre o prato descartável.
Entre o objeto e o prato deve haver uma distância de aproximadamente 15 centímetros para que
todos os alunos possam observar se a água está atravessando o material e contar quantas gotas o
atravessaram.
Solicite a um aluno que despeje a água, usando a colher, sobre o centro do objeto.
Peça a todos que observem o que acontece, verificando se houve passagem da água pelo mate-
rial e quantas gotas caíram no prato descartável. Repita o procedimento até que todos os materiais
tenham sido testados.
Depois, pergunte aos alunos se as hipóteses levantadas por eles se concretizaram e complete a
tabela com a quantidade de gotas que atravessaram cada material.
Converse com os alunos sobre as hipóteses levantadas e os resultados do procedimento. Per-
gunte:
• A que conclusão chegaram?
• Quais materiais são apropriados para a fabricação de copos?
Explique-lhes que a propriedade do material que impede a água de atravessá-lo é chamada de
impermeabilidade. Por isso, dizemos que o vidro e o plástico são dois materiais impermeáveis.
Já o tecido e o papel são materiais permeáveis, pois os líquidos os atravessam.
Aproveite para comentar a importância da realização de experimentos para comprovar hipóte-
ses sobre fenômenos naturais.
Como fechamento desta atividade solicite aos alunos que, em duplas, escrevam no caderno um
pequeno texto e façam ilustrações para representar o experimento.

Para avaliar as atividades desta sequência, observe os comentários dos alunos e sua participação
nelas. Avalie se compreenderam que os materiais são utilizados de acordo com suas características.
Para que possam refletir sobre o próprio aprendizado, proponha uma autoavaliação, que pode-
rá ser feita com a ajuda de uma tabela, como esta a seguir. Adapte as questões em consideração às
condições de seu trabalho.
Autoavaliação
Participei de todas as etapas do experimento?
Identifiquei os materiais de que são feitos os objetos?
Reconheço algumas características dos materiais que podem ser usados para
fabricar determinados objetos?
DAE
121
Questões
1. Explique por que determinado material foi usado na fabricação

dos objetos a seguir.
a) Janela de vidro.
b) Capa de chuva de plástico.
c) Panela de metal.
2. Pinte os quadros com as características que tornam o tecido um

material apropriado para a fabricação dos uniformes escolares.
Não deixa a água

Pode ser dobrado.
atravessá-lo.
É leve. Pode quebrar. É macio.
122
Respostas
1. a) A janela de vidro possibilita a entrada da luz externa e com isso pode-se visualizar melhor
o ambiente e economizar energia elétrica.
b) A capa de chuva é de plástico por ser um material impermeável, que impede a passagem
da água. Assim ela pode cumprir a função de proteger da chuva.
c) As panelas são feitas de metal porque metais são bons condutores de calor.
2. O tecido dos uniformes escolares é um material leve, flexível (pode ser dobrado) e apresenta
textura macia.
123
3. O efeito do Sol nas superfícies

Objetivo de Objeto de
1. Comparar a variação de tempe- • O Sol como fonte de luz e calor EF02CI08 Comparar e registrar
ratura de diferentes materiais ex- o efeito da radiação solar
postos ao Sol no mesmo intervalo (aquecimento) em diferentes
de tempo. tipos de superfície (água, areia,
solo, superfície escura, superfície
clara etc.).
Número de aulas
3 aulas
Onde realizar
Na sala de aula e no pátio da escola.
Material:
• 2 recipientes de vidro pequenos de mesmo tamanho;
• água;
• areia;
• 2 termômetros digitais;
• relógio.
Como encaminhar
Aula 1
Inicie a aula lendo para os alunos o texto a seguir.
Passar a manhã na praia é uma atividade de que quase todo mundo gosta.
Mas, para que o passeio seja agradável do começo ao fim, é importante não se esquecer de
usar o protetor solar.
E também não é bom ir descalço à praia. Sabe por quê? Porque, conforme a manhã vai pas-
sando, mais quente fica a areia – tão quente que chega a queimar a sola dos pés... Já quem anda na
areia bem próxima ao mar ou na água não terá esse problema.
Em seguida, pergunte aos alunos se já passaram por essa experiência. Procure dar oportunidade
para que todos se expressem. À beira de rios ou mesmo na piscina cercada por pedras, isso também
acontece. Em todos esses casos, a diferença de temperatura entre a água e o material externo é per-
ceptível.
Pergunte se eles já entraram no mar ou na piscina à tarde. O que perceberam em relação à tem-
peratura da água? Sabem por que isso acontece?
Na sequência, solicite que, no caderno, façam uma ilustração para representar a situação pro-
posta no texto e debatida na sala de aula. Eles devem, também, criar legendas para as imagens.
Instrua cada aluno a mostrar seus desenhos aos colegas e ler as respectivas legendas.
124
Aula 2
Escolha um dia ensolarado para realizar a atividade proposta. Inicie a aula explicando aos alu-
nos que farão uma investigação para saber se a água e a areia se aquecem da mesma forma.
Prepare, com os alunos, o material: encham o primeiro potinho com areia e o segundo com água.
Mostre aos alunos os termômetros e explique seu funcionamento. Instrua-os a manuseá-los, por
exemplo, a medir a temperatura corporal de alguns alunos. O termômetro digital facilita a leitura da
temperatura, que poderá ser feita pelos alunos.
Meça a temperatura da água e da areia. Anote as temperaturas na lousa.
• Temperatura inicial da água: _____________________________________________.
• Temperatura inicial da areia: _____________________________________________.

Reúna a turma e leve os recipientes, os termômetros e o relógio para um local ensolarado.
Exponha os dois potinhos ao Sol, lado a lado, mas sem que eles estejam encostados. Os dois
recipientes deverão receber a radiação solar na mesma posição.
Espere 5 minutos.
Durante esse tempo, solicite aos alunos que levantem hipóteses sobre o que ocorrerá e que ex-
pliquem a razão.
Anote as hipóteses e os motivos.
Passados os 5 minutos, meça as temperaturas da água e da areia. Anote os resultados.
Volte para a sala de aula e anote os resultados na lousa:
• Temperatura da água depois de 15 minutos: ____________________________________________.
• Temperatura da areia depois de 15 minutos: ____________________________________________.

Solicite aos alunos que registrem os resultados no caderno.
Atividade extra
Caso haja tempo, mantenha os dois potinhos na sala de aula, aguarde cerca de 2 minutos e meça
a temperatura novamente. Registre os resultados.
Resposta
Espera-se que os alunos constatem que, assim como a temperatura da areia aumenta mais rapi-
damente que a da água quando ambas são expostas ao Sol, ela também diminui mais rapidamente
quando essas amostras são retiradas da exposição ao Sol. No caso da água, como sua temperatura
demora mais para aumentar quando ela recebe calor, ela também transmite calor ao meio mais len-
tamente. Isso explica por que, na situação citada na aula anterior, a água estava com temperatura
mais alta no final da tarde.
125
Aula 3
Inicie a aula retomando com os alunos o que foi feito na aula anterior. Relembre os passos da ati-
vidade e registre na lousa as hipóteses levantadas por eles antes da segunda medida de temperatura.
Em seguida, proponha que, em grupos de quatro alunos, elaborem um texto sobre o experimen-
to que responda aos seguintes questionamentos:
• Qual era o objetivo da atividade?
• Quais materiais foram utilizados?
• Quais resultados foram observados?
• O que concluíram?
Esclareça que esse texto é um relatório sobre a atividade e que, lendo-o, qualquer pessoa que não
estava presente deve compreender tudo que aconteceu.
Esse registro é muito importante. Durante o trabalho circule pela sala de aula, verifique como es-
tão elaborando o texto, esclareça as dúvidas que surgirem e auxilie-os, se necessário, na descrição de
cada etapa do experimento. Por ser um registro longo, poderá ocupar duas aulas para ser concluído.
Para finalizar, explique aos alunos que não somente o tipo de material (areia ou água) interfere
na absorção do calor do Sol, pois as cores dos objetos também interferem: as cores escuras absorvem
mais calor e, por isso, roupas de tecidos escuros não são indicadas para os dias quentes.

Para avaliar as atividades desta sequência observe os comentários dos alunos e sua participa-
ção nas atividades. Avalie se compreenderam que a variação de temperatura dos materiais quando
expostos ao Sol não ocorre da mesma forma para todos. Avalie a produção final. Para que possam
refletir sobre o próprio aprendizado proponha uma autoavaliação.
Sugerimos o seguinte formato.
Autoavaliação
Participei das atividades com a dedicação necessária?
Ajudei a escrever o relatório da atividade?
Constatei que a temperatura da água e da areia varia com a exposição ao Sol,

mas a água demora mais para se aquecer e para esfriar?
DAE
126
Questões
1. O que aquece mais rapidamente: a água do mar ou a areia da

praia? Observe a ilustração e marque um X na água do mar
ou na areia da praia para indicar sua resposta. Depois, pinte o
desenho.
Dawidson França
2. Escreva V (verdadeiro) ou F (falso) nas frases a seguir.

( ) A água aquece mais rapidamente que a areia.
( ) A areia aquece mais rapidamente que a água.
( ) O termômetro mede a temperatura dos objetos.
Respostas
1. O aluno deve marcar a areia da praia.
2. F-V-V.
127
A proposta de acompanhamento da aprendizagem visa avaliar a percepção das habilidades ad-
quiridas pelos alunos no desenrolar das atividades sugeridas ao longo do bimestre. Ela será encami-
nhada por meio de 15 questões relacionadas a seguir, sendo nove abertas e seis de múltipla escolha.
O foco da aferição são estas habilidades:
EF02CI01 Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que
fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais materiais eram produ-
zidos no passado.
EF02CI02 Justificar o uso de diferentes materiais em objetos de uso cotidiano, tendo em vista
algumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dureza, transparência etc.).
EF02CI08 Comparar e registrar o efeito da radiação solar (aquecimento) em diferentes tipos de
superfície (água, areia, solo, superfície escura, superfície clara etc.).

• Sempre corrija as avaliações de forma horizontal, ou seja, lendo as respostas de todos os alunos antes de
passar para a questão seguinte.
• As questões devem ser analisadas considerando seu objetivo e não um gabarito fechado. Os alunos podem
expressar seus conhecimentos de forma correta, sem, no entanto, utilizar o mesmo formato do gabarito da
questão.
• Depois da avaliação corrigida, entregue-a aos alunos. Faça a correção na sala de aula abordando cada uma
das questões e procurando sanar as dúvidas identificadas por você por meio dos erros cometidos por eles.
• Procure desenvolver atividades extras relacionadas aos assuntos nos quais os alunos apresentaram mais
dificuldades. Para isso, podem-se utilizar as sequências didáticas deste manual.
• Nas situações mais complexas – referentes aos alunos que tiveram o aproveitamento muito abaixo do
esperado –, elabore trabalhos individuais e acompanhe seu desenvolvimento com apoio constante.
tipos de inteligência, como a visual, a auditiva e a cinestésica. É de grande importância auxiliá-los no
desenvolvimento das habilidades necessárias para que possam ter um bom aproveitamento e prosseguir nos
estudos.
128
Questões
1. Pense nos objetos que existem onde você mora, nos materiais
de que são feitos e nos locais onde ficam. Depois complete a
tabela.
Objeto Material Local onde fica em casa
vidro
quarto
livro
metal
banheiro
copo
2. Pinte os nomes dos materiais apropriados para fabricar uma

colher.
tecido metal madeira papel plástico
3. Vicente ganhou de sua madrinha um par de botas de borracha.

a) Em qual situação essa bota deve ser utilizada?
b) Qual característica da borracha possibilita esse uso?
129
4. Cada material tem características que possibilitam que seja

utilizado na fabricação de diferentes objetos.
a) Cite duas características do vidro que lhe possibilitam ser
usado na fabricação de garrafas, jarras, vidraças e lâmpadas.
b) Escreva o nome de outro material usado para fabricar garrafas

e copos.
5. Faça um desenho de um objeto que você usa na escola e escreva

o nome dele, para que ele é utilizado e os materiais dos quais é
feito.
130
6. Marcelo possui dois carrinhos iguais, mas de cores diferentes:

um carrinho é preto e o outro é branco. Ele passou a manhã
brincando com eles e, quando sua mãe o chamou para almoçar,
ele deixou os dois carrinhos ao Sol. Na hora em que voltou
percebeu que eles estavam com diferentes temperaturas.
a) Qual carrinho estava com temperatura mais alta?
b) Por que isso aconteceu?
7. Escreva o nome de um objeto feito de um material que seja:
a) transparente: _______________________________________________________________
b) resistente: ___________________________________________________________________
c) flexível: ______________________________________________________________________
8. Qual destes modelos de telefone é mais antigo? Por que você

chegou a essa conclusão?
a) b)
Pixabay/pixabay.com pxhere.com
131
9. Pinte os círculos que apresentam materiais flexíveis.
tecido vidro borracha madeira papel
10. Uma capa de chuva deve ser feita com material:

a) impermeável.
b) permeável.
c) colorido.
d) absorvente.
11. A tia de Pedrinho esqueceu três colheres dentro de um

recipiente sob o Sol. No final da tarde, qual colher estava com
temperatura mais alta? Marque a alternativa correta.
a) A de madeira.
b) A de plástico.
c) A de metal.
d) Todas estavam com temperaturas iguais.
12. Qual é o material mais indicado para fabricar uma bola?
a) Papel.
b) Plástico.
c) Vidro.
d) Pedra.
Public Domain Pictures/pixabay.com
132
13. Assinale a alternativa com as palavras que preenchem

corretamente a frase a seguir.
A madeira é um material _____________________________, mas não é

_____________________________.
a) resistente – flexível
b) flexível – resistente
c) transparente – flexível
d) macio – resistente
14. A propriedade do vidro que possibilita que vejamos os objetos

através dele é a:
a) permeabilidade.
b) flexibilidade.
c) transparência.
d) maleabilidade.
15. Em dias mais quentes é mais adequado usar roupas:

a) pretas.
b) vermelhas.
c) marrom-escuras.
d) claras.
133

Observar os materiais dos quais são feitos os objetos do dia a dia.
Resposta
As respostas podem ser variadas. Os alunos deverão reconhecer os objetos de sua residência e o material do
qual são feitos. No caso do vidro podem citar copos, janelas, entre outros. Do quarto podem ser citados cama
(de madeira ou metal), cortinas de tecido, tapetes de lã ou tecido etc. No banheiro podem ser citados metais,
plásticos, vidros, entre outros.
Comentários
Avalie as respostas individualmente, pois há várias possibilidades, de acordo com os locais onde os alunos
moram. Para reforçar esse conteúdo utilize revistas que mostrem casas mobiliadas e solicite que os alunos
reconheçam os objetos apresentados e os materiais de que são feitos. Para reavaliá-los, encaminhe atividades
individuais ou coletivas, como propor que desenhem os objetos de um quarto de dormir e anotem os mate-
riais usados na fabricação deles. Em uma roda de conversa, peça que compartilhem os desenhos e expliquem
oralmente aos colegas quais móveis desenharam e os materiais de que são feitos.

Observar as características dos materiais que podem ser usados na fabricação dos objetos.
Resposta
Espera-se que os alunos pintem os nomes dos materiais: metal, madeira e plástico.
Comentários
Nessa questão, espera-se que os alunos relacionem a finalidade do objeto com o material do qual ele é feito e
percebam que um mesmo objeto pode ser fabricado com diferentes materiais, desde que as características desses
materiais sejam adequadas para sua utilização. Caso um aluno não tenha identificado esses materiais, verifique
se compreendeu o enunciado. Se não o tiver compreendido, leia novamente a questão e explique o que se pede.
Se as dúvidas persistirem, peça aos alunos que analisem quais características em comum entre o metal, a madeira
e o plástico os tornam adequados para a fabricação de uma colher (impermeabilidade) e verifiquem se o papel
e o tecido têm essas características.
134

Resposta
a) A bota geralmente é usada na chuva ou quando a temperatura está baixa.
b) A borracha impede que a água a atravesse, mantendo os pés secos em dias chuvosos.
Comentários
Nessa questão, os alunos devem relacionar a finalidade do objeto com o material de que ele é feito. Se o
aluno não respondeu corretamente, verifique se foi um problema de interpretação da questão ou conceitual.
No primeiro caso, faça a leitura da questão pausadamente, explicando o que se pede. No segundo caso, é pro-
vável que o aluno não tenha conseguido identificar características da borracha. Nesse caso, apresente amostras
de materiais, inclusive da borracha, para que os alunos as manuseiem e possam observar materiais que sejam
flexíveis e que impeçam a passagem da água por eles.

Resposta
a) Transparência ou dureza ou impermeabilidade.
b) Plástico ou metal.
Comentários
Nessa questão, os alunos devem relacionar a finalidade do objeto com o material do qual ele é feito. No item
b, espera-se que os alunos observem que as características imprescindíveis para que um material seja adequa-
do para fabricar garrafas ou copos são a impermeabilidade e a dureza, já que esses objetos não precisam ser
fabricados com material transparente.
Se necessário, para reforçar esse conteúdo, disponibilize objetos fabricados com esses materiais e deixe que
os alunos os manuseiem e conversem sobre suas características.

Resposta
Resposta pessoal. Verifique se os alunos desenharam um objeto utilizado em sala de aula.
Comentários
Nessa questão, os alunos devem relacionar a finalidade do objeto com o material do qual é feito. Caso não
consigam descrever os usos e os materiais de que o objeto em questão é feito, é preciso retomar o conteúdo:
características dos materiais que o tornam viável para a fabricação de determinados objetos. A fim de reforçar
esse conteúdo, peça aos alunos que exemplifiquem as características de determinado material que o tornam
apropriado para fabricar determinado objeto. Solicite que troquem entre si as respostas e comentem os erros
e acertos. Observe o desenvolvimento da atividade e intervenha, sempre que necessário, esclarecendo as dú-
vidas pontualmente.
135

Comparar a variação de temperatura de diferentes materiais expostos ao Sol.
Resposta
a) O carrinho preto estará com temperatura mais alta.
b) Porque os objetos de cor escura absorvem mais a radiação incidente sobre eles que os materiais claros;
assim, sua temperatura aumenta mais rapidamente.
Comentários
Nessa questão, os alunos devem reconhecer que os objetos sofrem diferentes variações de temperatura
quando expostos à mesma fonte de calor pelo mesmo tempo. Caso não tenham conseguido identificar qual
dos carrinhos estava com temperatura mais alta, proponha diferentes experimentos nos quais os alunos pos-
sam perceber as diferenças entre os tempos de aquecimento de objetos de um mesmo material, porém de cores
diferentes.

Resposta
Resposta pessoal.
Comentários
Nessa questão, os alunos devem relacionar o objeto com a característica do material do qual é feito. Caso
encontrem dificuldade, peça-lhes que analisem as características elencadas e identifiquem que materiais têm
essas características. Promova uma roda de conversa, indique objetos da sala de aula fabricados com materiais
que tenham essas características e peça a eles que as identifiquem e citem o motivo pelo qual determinada
característica é importante para a fabricação do objeto em questão.

Reconhecer que o mesmo objeto, com o passar do tempo, pode ser fabricado com outros materiais.
Resposta
Alternativa a.
Espera-se que o aluno perceba que o telefone mais antigo tem o sistema de discagem e não um teclado,
como os mais modernos. Além disso, o principal material do telefone antigo é o metal, e o do telefone mais
atual é o plástico.
Comentários
Nessa questão, espera-se que os alunos constatem que, com o passar do tempo, o modelo dos objetos vai
sendo alterado, bem como os materiais de que são feitos. Caso não tenham conseguido perceber diferenças
entre os telefones, auxilie-os na interpretação das imagens e peça que observem os detalhes dos aparelhos
ilustrados. Persistindo as dúvidas, apresente fotografias de outros objetos que, no passado, eram feitos com
outros materiais.
136

Resposta
Espera-se que os alunos identifiquem o tecido, a borracha e o papel como materiais flexíveis.
Comentários
Nessa questão, os alunos devem observar os materiais elencados e perceber os que podem ser dobrados,
ou seja, os flexíveis. Caso não tenham indicado os produtos corretamente, certifique-se de que não foi um
problema de interpretação do texto fazendo a leitura pausada do enunciado da questão. Em seguida, retome
as características dos materiais flexíveis e use como exemplos objetos feitos com eles, como as páginas dos
cadernos, os uniformes escolares e a borracha do material escolar, solicitando que manuseiem esses objetos.
Pode-se, também, criar jogos nos quais os alunos devem inventar objetos feitos de materiais impróprios para
sua finalidade e os colegas devem descobrir por que o objeto não pode ser feito com o referido material.

Resposta
Alternativa a.
Comentários
Espera-se que os alunos assinalem a alternativa a, o que demonstrará que são capazes de reconhecer ca-
racterísticas do material adequado para a fabricação de capa de chuva: a impermeabilidade e a flexibilidade,
já que a função da capa de chuva é cobrir o corpo da pessoa e impedir que ela se molhe. Ou seja, o material
precisa impedir a passagem de água e ser flexível para ser usado como vestimenta. Caso os alunos tenham as-
sinalado outra alternativa, verifique se houve problema de interpretação do enunciado ou se não conseguiram
relacionar as características do material com o uso do objeto a ser produzido. Para reforçar esse conteúdo, faça
experimentos com diferentes materiais e verifique seu comportamento em relação à passagem da água. Entre
os materiais impermeáveis, peça-lhes que indiquem quais deles são adequados para produzir roupas, isto é,
quais têm flexibilidade.

Resposta
Alternativa c.
Comentários
Espera-se que os alunos reconheçam que o tempo de troca de calor com o ambiente varia nos diferentes
materiais, sendo essa troca mais rápida em uns e mais lenta em outros. Se necessário, para concretizar esse
entendimento, faça o experimento citado no enunciado da questão. Em um dia ensolarado, no início da aula,
coloque as três colheres em um recipiente e deixe-o em local exposto ao Sol, por exemplo, a soleira da janela
da sala de aula. Se deixá-lo em outro local da escola, assegure-se de que ninguém tocará nas colheres. No final
da aula, peça aos alunos que toquem as colheres e percebam qual está mais quente.
137

Resposta
Alternativa b.
Comentários
Nessa questão, os alunos devem reconhecer que, entre os materiais apresentados, o plástico é o mais indi-
cado para a fabricação de um carrinho de brinquedo. Caso não tenham assinalado essa alternativa, verifique
quais motivos os levaram às outras alternativas. Certifique-se de que não houve problema de interpretação do
texto fazendo a leitura pausada do enunciado da questão. Em seguida, retome as características dos materiais
listados nas demais alternativas, apresentando novos exemplos e atividades. Explique aos alunos que os de-
mais materiais poderiam ser indicados para a fabricação de miniaturas de carros como objetos de decoração e
pergunte como seria brincar com um carrinho feito de papel, vidro ou pedra. Discuta com eles as característi-
cas do plástico que o tornam viável para a fabricação desse brinquedo.

Resposta
Alternativa a.
Comentários
Espera-se que os alunos identifiquem as características da madeira, assinalando a alternativa a. Essa ativi-
dade possibilita avaliar a capacidade deles em identificar as características dos objetos comuns no dia a dia.
Caso algum aluno não assinale a alternativa correta, verifique se não houve problema de interpretação, leia
novamente o enunciado e explique o que se pede. Se a dúvida persistir, peça que o aluno esclareça o porquê de
sua escolha. Durante a argumentação, identifique e sane as dúvidas, explicando, se necessário, as característi-
cas dos materiais de diferentes objetos do dia a dia. Para isso, disponibilize alguns objetos do cotidiano do alu-
no para serem manuseados por eles. Na sequência, instrua-os a apresentar as diferentes características deles.

Resposta
Alternativa c.
Comentários
Espera-se que os alunos assinalem a alternativa c, demonstrando que reconhecem a transparência como a
característica dos vidros que possibilita a passagem de luz. Caso um aluno tenha marcado outra alternativa,
verifique se houve um problema de interpretação do que se pede na questão. Leia novamente o enunciado e
cada uma das opções e, caso persistam as dúvidas, forme uma roda de conversa, cite cada uma das alternativas
e pergunte qual aluno gostaria de explicar aos colegas o significado daquela característica e citar exemplos de
objetos nos quais podemos observá-la. Outro recurso que pode ser utilizado é a realização de um experimento
que envolva a luz e suas interações com os materiais.
138

Resposta
Alternativa d.
Comentários
Nessa questão, os alunos devem reconhecer que a temperatura dos objetos de cores claras varia mais len-
tamente quando expostos ao Sol do que a dos objetos de cores mais escuras. Para reforçar esse conteúdo, pro-
ponha atividades práticas utilizando objetos feitos de um mesmo material, mas com cores diferentes. Deixe-os
expostos ao Sol no início da aula, em um dia ensolarado, e, ao final da aula, recolha-os para que os alunos
sintam qual está mais quente.

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Coleção

Planos de desenvolvimento bimestral para o 2o ano

Plano de desenvolvimento do 1o bimestre

Plano de desenvolvimento do 2o bimestre

Plano de desenvolvimento do 3o bimestre

Plano de desenvolvimento do 4o bimestre

Correspondência entre as sequências didáticas, objetos de conhecimento,

• 2. Seres vivos e • Unidade 2 – Relações

• Seres vivos no ambiente

• Seres vivos no ambiente • 3. Fases da vida dos seres

• Prevenção de acidentes domésticos • 1. Reconhecendo • Unidade 5 – Cuidados

• Prevenção de acidentes domésticos • Unidade 5 – Cuidados

• Prevenção de acidentes domésticos • 3. Acidentes domésticos: • Unidade 5 – Cuidados

• 1. Os objetos são • Unidade 7 – Recursos

Plano de desenvolvimento do 1o bimestre

Plano de desenvolvimento do 1o bimestre

• Seres vivos no EF02CI04 Descrever características 2. Seres vivos e elementos não

Plano de desenvolvimento do 1o bimestre

O que é essencial para avançar nos estudos?

1. Ambientes aquáticos e terrestres

Cada cartaz deve ser dividido em duas partes:

AMBIENTES AQUÁTICOS AMBIENTES TERRESTRES

Como avaliar a aprendizagem

FIZ AS ATIVIDADES COM ATENÇÃO?

FIZ PERGUNTAS SEMPRE QUE NÃO COMPREENDIA ALGUM CONTEÚDO?

APRENDI O QUE SÃO AMBIENTES AQUÁTICOS E TERRESTRES?

IDENTIFICO AS DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE OS AMBIENTES?

CONHEÇO ALGUNS SERES VIVOS QUE VIVEM NOS AMBIENTES AQUÁTI-

1. SE VOCÊ FOSSE UM ANIMAL DO AMBIENTE AQUÁTICO,

2. DESENHE UM AMBIENTE AQUÁTICO E UM AMBIENTE

2. Seres vivos e elementos não vivos dos ambientes

1. O PROFESSOR EXIBIRÁ PARA A TURMA O FILME

2. DEPOIS DE ASSISTIR AO FILME, CONVERSE COM O

Como avaliar a aprendizagem

CONHEÇO ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS?

SEI CITAR TRÊS EXEMPLOS DE ELEMENTOS NÃO VIVOS DOS

1. OBSERVE A ILUSTRAÇÃO E RESPONDA ÀS PERGUNTAS.

A) QUAIS SERES VIVOS VOCÊ OBSERVA NA CENA?

B) QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NÃO VIVOS NA CENA

2. ALÉM DOS SERES VIVOS, O QUE MAIS PODEMOS

B) DE SERES VIVOS QUE VOCÊ PODE ENCONTRAR NA

C) DE ELEMENTOS NÃO VIVOS QUE ESTÃO NOS JARDINS E

3. Conhecendo mais os animais e as plantas

Como avaliar a aprendizagem

PARTICIPEI DE TODAS AS ATIVIDADES PROPOSTAS EM SALA DE AULA?

CONVERSEI COM TODOS OS COLEGAS, SEM DESCONSIDERAR NIN-

RECONHECI AS CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES SERES VIVOS?

IDENTIFICO AS RELAÇÕES DOS SERES VIVOS COM OS ELEMENTOS NÃO

1. ESCOLHA UM ANIMAL, ESCREVA O NOME DELE E INDIQUE

B) O TIPO DE ALIMENTO QUE INGERE.

2. QUAIS ELEMENTOS DO AMBIENTE SÃO NECESSÁRIOS

Algumas orientações gerais sobre avaliação

1. NUMERE AS IMAGENS E ORGANIZE AS PARTES DE

ILUSTRAÇõES: SAULO NUNES MARQUES

2. LIGUE AS ETAPAS DO CICLO DE VIDA DO MILHO À IMAGEM

NAScE CRESCE REPRODUZ-SE MORRE

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA FAZER AS ATIVIDADES 3 E 4.