Organização, Sistemas e Métodos
Organização, Sistemas e Métodos
Organização, Sistemas e Métodos
ORGANIZAÇÃO,
SISTEMAS E MÉTODOS
MISSÃO
VISÃO
EDITORIAL
Seja bem-vindo!
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Objetivos da disciplina
Esperamos que, até o final da disciplina, você possa:
• Definir documentação.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
CONCLUSÃO 26
UNIDADE 2 2 LAYOUT 28
2.1 LAYOUT 28
2.1.1 Projeto de Layout 30
2.1.2 Tipos de Layout 32
2.1.2.1 Layout Linear ou Produto 33
2.1.2.2 Layout de Processo 35
2.1.2.3 Layout de posição fixa 38
2.1.2.4 Layout Celular 39
CONSIDERAÇÕES FINAIS 42
CONCLUSÃO 42
CONCLUSÃO 56
UNIDADE 4 4 Documentação
4.1 Introdução
58
58
4.2 Documentação 59
4.2.1 Manual 64
4.2.1.1 Tipos de manuais 65
4.2.2 Manual do usuário 67
4.2.3 Manual de procedimentos 68
4.3 Formulários 69
Conclusão 72
Conclusão 90
6
6 Sistema de Informação Organizacional 92
UNIDADE
6.1 Tipos de Sistemas de Informação Organizacional 95
6.1.1 Sistemas de Informação em Recursos Humanos 98
6.2 Arquitetura organizacional 99
Conclusão 103
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
1 ESTRATÉGIA E ANÁLISE
ORGANIZACIONAL
Caro aluno, seja bem-vindo!
Organização
Uma organização pode ser considerada uma instituição, lucrativa ou não, que pro-
cura reunir recursos (financeiros, humanos, materiais, mercadológicos etc.) para al-
cançar seus objetivos e propósitos a curto, médio e longo prazos. Sob o enfoque da
administração, o objetivo da organização é atingir um resultado financeiro positivo,
fruto da geração de receitas sobre os custos provenientes da sua existência.
Ao nos referirmos ao ato ou efeito de organizar, nos referimos também à função orga-
nização, determinando, desta forma, quais os recursos e atividades serão necessários
para atingir os objetivos da instituição. Esse ato ou efeito de organizar implica atribuir
forma, funcionamento, responsabilidades e coordenação para todos os atores envol-
vidos na instituição, direta ou indiretamente, assim como direcionar a esses indiví-
Nessa lógica, o ato ou efeito de organizar busca dar sentido e organização para todos
os recursos organizacionais que estão listados no Quadro 1.
Sistemas
fim próprio, devendo atender a um objetivo específico. O sistema, assim como a em-
presa, é composto por entradas (matéria-prima, por exemplo), um processo de trans-
formação e saídas (produto acabado ou serviço) – como pode ser observado pela
Figura 1.
Observe, pela Figura 1, que as esferas passam pela entrada, percorrem o chamado
processo de transformação e saem com o mesmo formato em que entraram – não
se modificam. Esse fluxo de produção (ou sistema de produção) é típico do setor de
transporte em que o processo de transformação significa a atividade de deslocamen-
to das pessoas ou das cargas de um ponto A para um ponto B. As pessoas não são
transformadas pelo processo, como acontece na produção de um carro, quando as
matérias-primas são transformadas até o produto final. As pessoas são apenas deslo-
cadas não transformadas em um produto.
Dessa forma, o sistema deve ainda levar em consideração o ambiente em que está
inserido (interno e externo) uma que vez as tecnologias, a política, a economia, as re-
lações interpessoais, entre outras, podem alterar todo o processo de transformação,
Métodos
Método pode ser considerado como a forma de operacionalizar o que está previsto
na função organização. Pode ser entendido como o controle (envolve o planejamento
estratégico, o controle gerencial e controle operacional), já que todas as funções não
produzem resultados sem ele.
Controle, por sua vez, pode ser conceituado como meio ou maneira de assegurar que
o resultado esperado seja obtido. O controle também age como função corretiva e
para oferta de parâmetros.
1.2 Estratégias
Estratégia é um termo que vem do grego, strategia, que significa generalship. Nas
forças armadas, a estratégia geralmente refere-se a manobrar as tropas em posição
antes que o inimigo esteja realmente envolvido. Trazendo para o campo das orga-
nizações, o emprego de tropas é central, podendo ser substituído pelos recursos or-
ganizacionais e as táticas como os métodos utilizados no sistema de transformação.
Pela Figura 2, é possível perceber que, para que uma organização atinja seus objeti-
vos, são necessárias estratégias para que o meio de ligação entre as entradas e a saída
não se torne uma dificuldade, mas sim uma travessia tranquila e sem turbulências.
Em gestão, estratégia é uma ação que os gestores realizam para atingir um ou mais
dos objetivos da organização. O emprego do termo estratégia na gestão pode signifi-
car integrar atividades organizacionais e utilizar/alocar os recursos escassos dentro do
ambiente organizacional para atender aos objetivos atuais. Também pode significar
uma análise de como as decisões tomadas pela alta direção estão sendo trabalhadas
no ambiente interno – e como são refletidas no ambiente externo.
A estratégia, na gestão, também pode ser definida como o conhecimento dos obje-
tivos, a incerteza dos eventos e a necessidade de levar em consideração o comporta-
mento provável ou real dos outros. Seria um modelo de decisões de uma organização
que mostra seus objetivos e metas, reduz as principais políticas e os planos para atin-
gir esses objetivos e define o negócio que a empresa deve seguir, o tipo de organi-
zação econômica e humana que deseja ser e a contribuição que pretende fazer aos
seus acionistas, clientes e à sociedade em geral.
Uma empresa pode adotar a estratégia de crescimento, que implica introduzir novos
produtos ou adicionar novos recursos aos produtos existentes. Às vezes, uma peque-
na empresa pode ser forçada a modificar ou aumentar sua linha de produtos para
acompanhar os concorrentes. Caso contrário, os clientes podem começar a usar a
nova tecnologia de uma empresa competitiva. Por exemplo, as empresas de telefo-
nia celular estão constantemente adicionando novos recursos ou descobrindo novas
tecnologias, e as empresas que não atendem à demanda do consumidor não perma-
necem no negócio por muito tempo.
se diferenciar dos principais concorrentes ou, até mesmo, para criar fidelidade à
marca.
Pela Figura 3 é possível perceber que a estratégia está fundamentada em três pontos
principais:
Segundo Dorival (2009, p. 38), as empresas, diferentemente dos seres vivos, sofrem
um processo de entropia negativa, ou seja, nascem, crescem e continuam crescendo
permanentemente. No entanto, em virtude do seu funcionamento, estas empresas
passam a ter problemas no processo de transformação e acabam por não atender
aos indicadores operacionais e econômicos. Esses problemas estão relacionados à
desorganização do trabalho, ao desperdício de tempo e de esforço, falhas na coor-
denação de atividades, defeitos, quebra de equipamentos, falta de materiais entre
outros.
Ainda segundo Dorival (2009, p. 5), a organização de uma empresa não é um projeto
simples como pode parecer. Dessa forma, mesmo um projeto da organização sendo
bem elaborado, é necessária sempre uma análise organizacional para que os proces-
sos possam ser racionalizados e otimizados, resultando em bons resultados para a
empresa.
Os pontos fortes de uma organização são características internas que podem dar
uma vantagem sobre os concorrentes, podendo ser destacados:
Esses são alguns dos pontos fortes que uma organização pode focar no desenvolvi-
mento para melhorar sua posição dentro de um setor. A entrega eficiente de produ-
tos ou serviços e a excelência do atendimento ao cliente são outros fatores positivos.
• Falta de liderança.
• Problemas financeiros.
• Tecnologia desatualizada.
Para que a empresa possa fazer o levantamento dos pontos fortes e fracos no am-
biente interno, alguns instrumentos podem ser utilizados para coleta de informações
– desde pequenos questionários até mesmo a observação direta no ambiente de
trabalho. Alguns instrumentos comumente usados são:
1. Fluxogramas
2. Brainstorming
Técnica criada por volta da década de 40, do século XX. Visa estimular a geração
de ideias e extrair dos funcionários informações sobre processos de produção, dia
a dia da organização e soluções possíveis para melhoria da qualidade.
3. Questionários
4. Entrevista
Conversa entre duas ou mais pessoas, podendo ser formais ou informais, sobre
diferentes pontos de interesse da organização.
5. Observação
CONCLUSÃO
Nesta unidade, tivemos a oportunidade de entender o significado de organização,
sistemas e métodos, além da importância do contexto estratégico nas organizações e
a necessidade de análise do ambiente interno e externo de forma a melhorar a quali-
dade dos produtos e serviços. Como podemos perceber, as organizações, para sobre-
viverem, controlam os seus sistemas e métodos. Quando tratamos de organizações
lucrativas, no caso as empresas, o controle tem como foco a busca pela vantagem
competitiva, que significa superar os concorrentes em algum critério de competi-
tividade, tais como preço, qualidade, flexibilidade, tempo de entrega, confiabilida-
de e suporte ao cliente. Vimos também que no dia a dia de uma empresa podem
ocorrer diversos problemas, como quebras de equipamentos, faltas de produtos em
estoques, disfunções na organização e divisão do trabalho – situações que podem
impactar no produto ou serviço final. Dessa forma, o estabelecimento de estratégias
no campo do ambiente interno se torna primordial para resolução dos problemas e
estabilização dos processos de produção.
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
2 LAYOUT
Nessa unidade, apresentaremos os conteúdos básicos relativos a layout. Veremos
que as mudanças que ocorrem nas organizações têm efeito direto no layout das ins-
talações. Uma tendência de fabricação aparente é construir instalações menores e
mais compactas, com mais automação e robótica. Nessas situações, as máquinas
precisam ser colocadas mais próximas umas das outras para reduzir o manuseio do
material. Além disso, outra tendência é um aumento nos sistemas automatizados
de manuseio de materiais, incluindo sistemas automatizados de armazenamento e
recuperação.
2.1 LAYOUT
De acordo com Jones e George (2008), layout pode ser definido como uma técnica de
administração de operações, cujo objetivo é criar a interface homem-máquina para
aumentar a eficiência do sistema de produção. Por outro lado, Paranhos Filho (2007)
destaca que layout é um fluxo bem estudado que permite o rápido atravessamento
do produto pelo sistema produtivo. Nessa ótica, podemos perceber que um projeto
bem elaborado de um layout ocasiona menos tempo perdido em cada recurso e
maior tempo para o processo de transformação da matéria-prima em produto final,
reduzindo o tempo de produção.
O projeto do layout das instalações de uma empresa (fábrica, indústria etc.) refere-
se ao arranjo de todos os equipamentos, máquinas e móveis dentro da planta, após
serem claramente definidos os objetivos da mesma. O layout consiste em áreas de
produção, áreas de suporte e áreas de pessoal.
a. Integração
Utilização de todo o espaço do ambiente, do piso até o teto. Dessa forma, mais
materiais podem ser acomodados no mesmo local. Caixas ou sacos contendo
matéria-prima ou bens podem ser empilhados um sobre o outro para armaze-
nar mais itens. Equipamentos de manuseio de materiais suspensos, como cor-
rentes com roldanas (FIGURA 5), economizam espaços valiosos.
f. Flexibilidade
Nos setores automotivo e outros nos quais os modelos de produtos mudam de-
pois de algum tempo, é melhor permitir toda a flexibilidade possível no layout.
O maquinário é organizado de tal maneira que as mudanças do processo de
produção podem ser alcançadas com o menor custo ou distúrbio.
Existem vários tipos de layout e cada um deles é indicado de acordo com determina-
das características tais como: quantidade e tipo de produto ou serviço; diversidade ou
mix; movimentações dos materiais dentro da fábrica.
Tendo em vista o tipo de indústria e o volume de produção, o tipo de layout a ser se-
lecionado deve ser decidido a partir do seguinte:
1. Linear ou Produto
2. Processo
3. Posicional
4. Celular
É também é conhecido como layout de tipo. Isso implica que várias operações na
matéria-prima são executadas em uma sequência, e as máquinas são colocadas ao
longo da linha de fluxo do produto, ou seja, as máquinas são dispostas na sequência
em que a matéria-prima será operada. Esse tipo de layout é preferido para produção
contínua, ou seja, envolve um fluxo contínuo de material em processo em direção ao
estágio final do produto. Um exemplo é a produção carros, conforme pode ser ober-
vado pela FIGURA 6.
Esse tipo de layout é também conhecido como layout funcional, sendo caracterizado
por manter máquinas semelhantes ou operações similares em um único local. Em
outras palavras, todos os equipamentos iguais estarão em um lugar, isto é, as máqui-
nas são organizadas de acordo com suas funções. Geralmente, esse tipo de layout é
empregado em setores envolvidos na produção sob demanda e em atividades não
repetitivas de manutenção ou fabricação (produção seriada). A FIGURA 8 apresenta
um layout de processo.
6. Os trabalhadores de uma seção não são afetados pela natureza das operações
realizadas em outra seção. Por exemplo, um operador de torno não é afetado
pelos raios da soldagem, pois as duas seções são bastante separadas.
(iii) Existe flexibilidade máxima para todos os tipos de mudanças no produto e pro-
cesso.
(iv) Vários projetos diferentes podem ser feitos com o mesmo layout.
Layout por posição fixa do produto é limitado a itens grandes feitos individualmente
ou em lotes muito pequenos. Nesse tipo de layout, o produto é mantido em uma po-
sição fixa, e todos os materiais, componentes, ferramentas, máquinas, trabalhadores
são levados e organizados em torno dele. Só então a montagem ou fabricação é rea-
lizada. O layout do departamento de localização de material fixo envolve o sequen-
ciamento e a colocação de estações de trabalho em torno do material ou produto.
É usado na montagem de aeronaves, construção naval e na maioria dos projetos de
construção civil.
Trabalhadores em layout celular são treinados de forma cruzada para que possam
operar todos os equipamentos dentro da célula e assumir a responsabilidade por sua
saída. Às vezes, as células alimentam uma linha de montagem que produz o produto
final. Em alguns casos, uma célula é formada pela dedicação de certos equipamentos
à produção de uma família de peças sem realmente mover o equipamento para uma
célula física (chamadas de células virtuais ou nominais). Dessa forma, a empresa evita
o fardo de reorganizar seu layout atual. No entanto, as células físicas são mais comuns.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O layout de uma planta existente pode precisar ser revisado e aprimorado com alte-
rações e adições consideradas necessárias, acompanhando a tendência de mudan-
ças tecnológicas e competitivas que ocorrem no setor. A revisão do layout da planta
torna-se necessária em situações como:
Há outros tipos de layout que são mais apropriados para uso em organizações de ser-
viços. Isso inclui layouts de armazenamento/depósito, de varejo e de escritório.
CONCLUSÃO
Nesta unidade, vimos que o layout da instalação é um elemento importante, pois
afeta a eficiência da empresa por impactar a produtividade e os custos da operação.
Um layout eficiente pode reduzir o manuseio desnecessário de material, ajudar a
manter os custos baixos e manter o fluxo do produto nas instalações. Também vimos
que muitas situações exigem uma mistura dos principais tipos de layout (produto,
processo e celular), e essas misturas são comumente chamadas de combinação ou
layouts híbridos (mistos).
UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Diferenciar
planejamento e análise
de processo.
3 PLANEJAMENTO E ANÁLISE
DE PROCESSO
As equipes de planejamento e análise desempenham papel crucial nas empresas
ao realizar orçamentos, previsões e análises que dão suporte às principais decisões
estratégicas, gerenciais e operacionais. Poucas empresas, se é que existem, podem
ser consistentemente lucrativas e crescer sem planejamento e análise de processo
adequados.
O termo processo também pode ser entendido como a execução de uma série de
operações em um conjunto de dados. Por exemplo: (1) uma CPU processa as infor-
mações enviadas por vários programas; (2) um processo de negócios compreende
uma coleção de tarefas vinculadas que encontram seu fim na entrega de um serviço
ou produto a um cliente. Ainda pode ser definido como um conjunto de atividades e
tarefas que, uma vez concluídas, atingirão uma meta organizacional.
O processo que está por trás da construção de uma aeronave envolve equipamentos
de última geração, bilhões de dados armazenados, milhares de profissionais envolvi-
dos, desde técnicos, engenheiros e executivos, amplos espaços destinados à monta-
gem e aos projetos de layout. Isso porque esse processo deve envolver entradas cla-
ramente definidas e uma única saída. Os insumos são compostos de todos os fatores
que contribuem direta ou indiretamente para o valor agregado do serviço ou produ-
to. Nesse sentindo, o processo precisa ser planejado de forma a garantir os padrões
de qualidade desejados, tanto no processo produtivo quanto na entrega do produto
ou serviço ao mercado.
3) Quando mapeado, o processo deve aparecer como um fluxo lógico, sem voltar aos
passos ou departamentos anteriores.
• Seleção de estoque.
• Seleção de máquinas-ferramentas.
• Sequenciamento da produção.
• Processamento.
• Embalagem.
• Armazenagem.
Sendo assim, a análise de processo pode ser usada para compreender como o pro-
cesso opera e para determinar alvos em potencial para melhorias por meio da remo-
ção de resíduos e aumento da eficiência, ou seja, nada mais é do que uma revisão de
todo o fluxo do de materiais, informações, equipamentos e pessoas de uma organiza-
ção para chegar a um entendimento completo da cadeia de suprimentos.
Além disso, também é útil estabelecer metas para o propósito de melhoria de pro-
cessos, o que é possível eliminando atividades desnecessárias, reduzindo o desper-
dício e aumentando a eficiência. Assim, acaba por contribuir para o desempenho
global das atividades empresariais.
3. Remover gargalos.
4. Encontrar redundâncias.
Entendimento, qualidade e eficiência são os três critérios básicos, por meio dos
quais se pode analisar o processo e determinar as áreas que requerem mudança.
Discutir com os participantes sobre o que eles fazem, por que e como fazem. Identifi-
que as informações e entradas requeridas pelos trabalhadores para executar a tarefa
atribuída a eles. Pesquisa sobre a fonte de entrada e saída de cada tarefa.
Entrevistas em grupo e sessão de brainstorming são atividades que devem ser reali-
zadas com o objetivo de gerar ideias, validando e refinando as informações coletadas,
na primeira etapa.
Saiba Mais
Descobrir os gargalos em cada tarefa que causa atrasos e várias medidas para re-
movê-los. Além disso, identifique as atividades desnecessárias, cuja eliminação pode
facilitar o processo.
Etapa 5 – Compare.
Ao final, compare o último fluxo do processo com o anterior e marque as áreas que
requerem mudanças, conforme a pesquisa realizada.
A palavra análise significa dividir em partes menores. Uma análise de processo faz
exatamente isso: divide um processo em etapas menores. Documento de instruções
é outro nome para análise de processo. Quando escrevemos uma receita ou as coor-
denadas de um endereço, por exemplo, utilizamos esse método.
Para qualquer um dos tipos, o fluxograma é uma ferramenta simples e eficaz para o
entendimento do processo ou de parte dele.
Também chamado de mapa do processo, o fluxograma (FIG. 16) é uma figura ou de-
senho das etapas separadas de um processo em ordem sequencial. Os elementos que
podem ser incluídos no fluxograma são: sequência de ações, materiais ou serviços que
entram ou saem do processo (entradas e saídas), decisões que devem ser tomadas,
pessoas envolvidas, tempo envolvido em cada etapa e/ou medições do processo.
• Existem softwares para desenhar fluxogramas que são úteis para desenhar o
diagrama final, mas o método dado aqui funciona melhor para os estágios
iniciais da criação do fluxograma, que deverá ser aperfeiçoado.
Curiosidade
Os estudos sobre mapeamento de negócios iniciaram na dé-
cada de 20, quando o engenheiro industrial e especialista em
eficiência Frank Bunker Gilbreth introduziu o “fluxograma de
fluxo” para a Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos (ASME).
Anos mais tarde, o engenheiro industrial Allan H. Morgensen usou as fer-
ramentas de Gilbreth para ensinar a empresários, em suas conferências
de simplificação do trabalho, como tornar o trabalho mais eficiente. Esses
dois marcos serviram de suporte para outros estudos sobre fluxo e mapea-
mento de processos.
CONCLUSÃO
Nesta unidade, trabalhamos a diferença entre planejamento e análise de processo.
Vimos que, antes da efetiva implantação de um processo, é necessário seu planeja-
mento. Em seguida, é realizada a análise do processo. Também abordamos o fluxo-
grama como uma forma de definir o fluxo e até mesmo de trabalhar o planejamento
e a análise dos processos. No cotidiano das empresas, o mapeamento de processos
e a definição dos fluxos produtivos são importantes ferramentas de apoio na gestão
e na melhoria da qualidade dos produtos e serviços a serem entregues ao mercado.
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
4 Documentação
4.1 Introdução
Não é difícil documentar processos de trabalho, mas isso leva tempo. O tempo vale a
pena, pois ajudará o gestor a determinar se os processos são eficientes ou se há eta-
pas que podem ser eliminadas ou alteradas. Mesmo se a empresa for passar por um
processo de automatização em parte do seu trabalho, a documentação dos proces-
sos atuais é uma necessidade absoluta.
4.2 Documentação
1. Técnica
2. Negociação
Documentação de processo
Saiba mais
Curiosidade
Toda a documentação do processo deve ter uma pessoa responsável por guardá-la.
No entanto, pode ser útil ter alguém que não esteja envolvido no trabalho diário do
projeto e o mesmo possa ter liberdade para registrar, organizar e distribuir as infor-
mações. Essa pessoa deve estar ciente dos objetivos do projeto para permitir o apren-
dizado e a adaptação à medida que progride. Assim, a equipe do projeto deve ter um
responsável e demais pessoas, denominadas de partes interessadas.
6. Melhora a segurança.
2. A pessoa que registra um processo pode não entender o que está registrando
se não tiver treinamento adequado.
4.2.1 Manual
1. Manual de políticas
2. Manual da organização
4. Manual departamental
1. Informação escrita
3. Evita conflitos
5. Decisões rápidas
1. Alto custo
2. Tempo consumindo
3. Rigidez
Mesmo os maiores manuais não conseguem entregar o que os usuários esperam, de-
vido a apenas um fator em comum: as pessoas raramente leem manuais do usuário
– muitas vezes por os considerarem complicados.
Embora seja mais fácil culpar as pessoas pelo não entedimento das informações des-
critas em um manual de usuário, é possível que as empresas facilitem a vida dos
clientes no que se refere à leitura dos manuais. O uso de ilustrações e efeitos visuais,
fluxogramas e diagramas, assim como a opção por textos de fácil leitura, contribui
para que os mesmos sejam facilmente entendidos.
Organograma
George R. Terry (1977) define um organograma como uma forma diagramática, que
mostra aspectos importantes de uma organização, o que inclui as principais funções
e seus respectivos relacionamentos, os canais de supervisão e a autoridade relativa de
cada funcionário encarregado de cada função dentro da organização.
Pode ainda ser definido como um tipo de registro que mostra que a relação formal
de organização com a intenção executiva, ou seja, com as diretrizes estratégicas,
deve prevalecer. O organograma mostra apenas relacionamentos formais; as rela-
ções informais são na maior parte transitórias e flexíveis, portanto não são represen-
tadas no gráfico.
4.3 Formulários
Em consonância com isso, os formulários on-line são uma ferramenta incrível para a
geração de negócios entre empresas e consumidores. Eles podem ser utilizados de
várias maneiras, possibilitando que você obtenha as informações necessárias para
criar um banco de dados que possa ser usado na distribuição de suas comunicações
de marketing.
Alguns exemplos são formulários de clínica médicas (objetivo de saber mais sobre
os hábitos de vida do paciente); formulários de pesquisa, formulários de marketing
(utilizados para invesigar hábitos de compra); formulários de inscrição em concursos
públicos; formulários de emprego.
Conclusão
Nesta unidade, vimos que os manuais, organogramas, fluxogramas e formulários são
resultado da evolução do conceito de documentação. Entendemos que as empre-
sas têm a necessidade de documentar os seus processos e treinamentos, da mes-
ma forma que precisam entender o comportamento de compra dos seus clientes.
Atualmente, a tecnologia de informação tem contribuído muito para a melhoria do
processo de documentação das empresas, possibilitando a utilização de manuais
mais precisos e adequando às realidades do cliente. Vimos também que organo-
grama e manual representam apenas o quadro limitado de toda a organização e
seu funcionamento. Eles mostram apenas relações e procedimentos oficiais, embora
possam existir procedimentos informais que não estão prescritos. Concluímos tam-
bém que os manuais, embora tenham inúmeras vantagens, podem burocratizar pro-
cessos se não forem atualizados de acordo com as novas tecnologias.
UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
5 Divisão do Trabalho
5.1 Introdução
Frederick Taylor queria eliminar tantos métodos de trabalho ineficientes quanto pos-
sível e, para tanto, realizou o famoso experimento de Bethlehem na Bethlehem Steel
Company (FIGURA 1). Depois de observar os trabalhadores, ele pensou que as 12,5 to-
neladas de ferro-gusa que um trabalhador tinha que carregar em um vagão por dia po-
deriam ser aumentadas para aproximadamente 48 toneladas por trabalhador por dia.
Para provar essa teoria, Frederick Taylor experimentou horas de trabalho, períodos de
descanso, peso movimentado em um determinado período, métodos e ferramentas
de trabalho. Ele selecionou o chamado “holandês da Pensilvânia” para esse fim – um
homem muito forte e trabalhador, de origem holandesa, que precisava executar to-
das as instruções de trabalho com precisão. Em troca, foi prometido a ele um salário
maior por desempenho da unidade, o que resultou no fato de que o homem era
capaz de lidar com 47,5 toneladas por dia. Isso foi seguido por muitos outros traba-
lhadores que também desejavam ganhar cerca de 60% a mais de salário.
No entanto, Frederick Taylor foi recebido com hostilidade. Muitos trabalhadores te-
miam que esse aumento de produtividade levasse ao desemprego, e os sindicatos
trabalhistas os convocaram a realizar uma produção sistemática e trabalhar apenas
em seu próprio ritmo.
Este conceito foi popularizado por Adam Smith no livro An Inquiry in the Nature and
Causes of the Wealth of Nations (“A Riqueza das Nações”) em 1776. Ele usou o exemplo
de uma fábrica de alfinetes e observou como a eficiência da produção aumentou enor-
memente porque os trabalhadores foram divididos e receberam papéis diferentes.
O estudioso francês Émile Durkheim usou pela primeira vez a expressão divisão do
trabalho em um sentido sociológico em sua discussão sobre a evolução social (divi-
são do trabalho social). Em vez de considerar a divisão do trabalho como consequên-
cia de um desejo de abundância material, Durkheim afirmou que a especialização
surgiu de mudanças na estrutura social causadas por um aumento natural assumido
no tamanho e na densidade da população, e um aumento correspondente na com-
petição pela sobrevivência. A divisão do trabalho funcionou para impedir que as so-
ciedades se desfizessem sob essas condições.
produtos (por exemplo, um trabalhador pode produzir cerâmica para usos religiosos;
outro, cerâmica para usos comuns), mas cada trabalhador geralmente executa todas
as etapas do processo.
A palavra “função”, observou Durkheim, pode ser usada em dois sentidos bem dife-
rentes: referir-se a um sistema de movimentos vitais (por exemplo, digestão, respira-
ção etc.) sem referência às consequências desses movimentos; ou referir-se à rela-
ção entre esses movimentos e as necessidades correspondentes do organismo (por
exemplo, a digestão incorpora alimentos essenciais para repor os recursos nutricio-
nais do corpo, enquanto a respiração introduz os gases necessários nos tecidos do
corpo etc.). Durkheim insistiu no segundo uso; assim, perguntar “qual é a ‘função’ da
divisão do trabalho?” era simplesmente pedir a necessidade orgânica que a divisão
do trabalho fornecia.
Durkheim colocou um paradoxo tão antigo quanto Aristóteles – que, embora goste-
mos daqueles que se parecem conosco, também somos atraídos por aqueles que
são diferentes, precisamente porque são diferentes e essa diferença pode ser tanto
uma fonte de atração mútua quanto de semelhança. A chave para resolver o para-
doxo, Durkheim sugeriu, está no reconhecimento de que apenas certos tipos de di-
ferenças atraem – especificamente aqueles que, em vez de se excluírem, se comple-
mentam. Em outras palavras, buscamos nos outros o que falta em nós mesmos, e as
associações são formadas onde quer que haja uma verdadeira troca de serviços – em
resumo, onde quer que haja uma divisão do trabalho.
Mas se este é o caso, somos levados a ver a divisão do trabalho sob uma nova luz – os
serviços econômicos que ela presta são triviais em comparação com o efeito moral
que ela produz. Sua verdadeira função, a real necessidade a que corresponde, é aque-
le sentimento de solidariedade em duas ou mais pessoas que ela cria. Assim, o papel
da divisão do trabalho não é simplesmente embelezar sociedades já existentes, mas
tornar possíveis sociedades que, sem ela, nem sequer existiriam; e as sociedades as-
sim criadas, acrescentou Durkheim, não podem se assemelhar àquelas determina-
das pela atração do gosto pelo gosto. Pelo contrário, eles devem ter a marca de sua
origem especial.
PROJETO MANUFATURA
MONTAGEM TESTE
CONTROLE ENTREGA
1. Aumento da produtividade
Outra grande vantagem é que o trabalho sob divisão é distribuído de acordo com a
capacidade do trabalhador individual. Isso garante um alto grau de eficiência, pois o
homem certo é colocado no emprego certo.
3. Destreza e Habilidade
4. Novas ideias
5. Economia de Tempo
6. Economia em escala
As empresas devem usar divisões de trabalho apenas se isso fizer sentido para o pro-
cesso de produção. Por exemplo, uma empresa que monta produtos com pouquís-
simas peças pode não se beneficiar de divisões de trabalho. As empresas também
devem colocar funcionários com certa experiência em cargos que exijam essa ex-
periência. Pintores habilidosos, por exemplo, não devem construir motores em uma
fábrica de automóveis.
1. Monotonia no trabalho
Para um trabalhador que faz a mesma tarefa todos os dias, o trabalho se torna ente-
diante e o mesmo acaba perdendo o interesse pelo seu trabalho. O tédio e a mono-
tonia criam uma fadiga mental que acaba estragando a qualidade do trabalho.
2. Falta de responsabilidade
3. Maior interdependência
Como todo trabalhador produz apenas uma pequena parte do produto, ele não
pode se orgulhar do resultado final. Perda de sentido de satisfação no trabalho reduz
o envolvimento dos funcionários.
Como todo trabalhador é especializado em um tipo de trabalho, ele pode ter dificul-
dade de conseguir um emprego em caso de desemprego.
6. Perda de personalidade
A divisão do trabalho leva à produção em grande escala nas fábricas. Isso leva à polui-
ção do ar, da água e da terra.
Na década de 1920, Henry Ford fez uso da linha de montagem para aumentar a pro-
dutividade da produção de automóveis. Na linha de montagem (FIGURA 27), havia
divisão de trabalho com trabalhadores concentrados em tarefas específicas.
2. Produção de alimentos
Um exemplo muito básico da divisão do trabalho pode ser visto na coleta de alimen-
tos. Nas primeiras sociedades, os homens seriam os caçadores, mulheres e crianças
que preparariam a comida e coletariam frutos silvestres. A ideia era de uma divisão
de trabalho muito simples, para permitir o melhor uso de diferentes conjuntos de
habilidades. Na atualidade, há uma divisão ainda maior do trabalho na produção de
alimentos. Os agricultores compram sementes, fertilizantes e tratores de diferentes
empresas. Eles apenas se concentram em um aspecto da produção de alimentos.
As ferramentas e processamento de alimentos são tratados por diferentes trabalha-
dores em uma fase diferente no ciclo de produção.
3. Produtos da Apple
A globalização permitiu uma divisão do trabalho por país. Por exemplo, os países
em desenvolvimento concentram-se na produção de produtos primários, ou seja,
produtos que serão utilizados na produção de outros produtos, como por exemplo
os provenientes da agricultura, pecuária, pesca. Isso envolve, em muitas vezes, uma
mão-de-obra mal remunerada para fazer os trabalhos intensivos e árduos (colheita
de grãos de café que são então transportados para países desenvolvidos, onde outros
trabalhadores processam, embalam e comercializam o produto).
Ao invés desse modelo, o trabalho de construir um carro pode ser dividido em com-
ponentes sequenciais, e esses pequenos trabalhos específicos são dados a um único
trabalhador ou grupo de trabalhadores. Em vez de concluir todas as tarefas, um
Em termos de comércio, os países pobres podem ser encorajados a usar seus recur-
sos não renováveis para vender aos países em desenvolvimento. Portanto, a longo
prazo poderíamos ficar sem recursos não renováveis. A especialização em um país
pode levar os países a se tornarem mais dependentes de um determinado produto.
Por exemplo, se um país em desenvolvimento se especializar na produção de um
produto primário, sua renda pode ser prejudicada por condições climáticas adversas.
Alguns produtos primários têm uma elasticidade de demanda de renda bastante
baixa, portanto, eles não se beneficiam tanto do crescimento econômico.
Conclusão
Nesta unidade tivemos a oportunidade de entender que a divisão do trabalho, assim
como a especialização do trabalho tem vantagens e desvantagens para as empresas
e para os trabalhadores A divisão do trabalho é necessária uma vez que pode ser im-
possível um trabalhador executar todas as atividades na produção de um carro, por
exemplo, no entanto, esta mesma divisão pode excluir trabalhadores de ascensão a
cargos mais altos dentro de uma empresa uma vez que pode limitar o mesmo a ta-
refas repetitivas e sem relação com tecnologia e conhecimento. Vimos que a divisão
do trabalho, particularmente em empresas de manufatura maiores, pode estimular o
tédio e a falta de foco entre os funcionários. Quando um funcionário realiza a mesma
tarefa repetidamente durante todo o dia, sua atenção pode se desviar por causa da
monotonia de seu trabalho. Por meio da divisão do trabalho podemos disseminar a
responsabilidade entre os funcionários, criando uma sensação de que a contribui-
ção de um trabalhador individual pode não importar. Por fim vimos o significado
da especialização do trabalho que ocorre quando os trabalhadores recebem tarefas
específicas dentro de um processo de produção, desta forma, eles irão precisar de
menos treinamento para serem trabalhadores eficientes. A especialização apresenta,
no entanto, vantagens e desvantagens cabendo aos gestores identificar quando da
sua real utilização.
UNIDADE 6
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
6 Sistema de Informação
Organizacional
Organizações bem-sucedidas, sejam elas grandes ou pequenas, utilizam as tecnolo-
gias disponíveis para gerenciar atividades de negócios e auxiliar na tomada de deci-
sões. Elas usam sistemas de informação para coletar dados e processá-los de acordo
com as necessidades do analista, gerente ou proprietário da empresa. As empresas
operam com mais eficiência usando sistemas de informações variados para interagir
com clientes e parceiros, reduzir custos e gerar receitas. Os sistemas de processa-
mento de transações, por exemplo, atendem às funcionalidades de coleta, armaze-
namento, processamento e saída de dados para as principais operações de uma em-
presa, como exemplo sistema online de reservas de passagens aéreas.
informações e conhecimento. Isso levou, por sua vez, a mudanças ainda mais profun-
das na vida das pessoas que passaram a utilizar a tecnologia em casa e no trabalho.
valores éticos e na valorização do ser humano, isto porque, o receio de perda do em-
prego e da posse da informação sempre vão persistir na mente dos funcionários.
O nível que ocupa a base da pirâmide é o operacional, ou seja, o nível que está rela-
cionado com problemas ligados à execução cotidiana e eficiente das tarefas e ope-
rações da empresa, onde são realizadas as atividades produtivas propriamente ditas,
por exemplo, na manufatura atividades como usinagem, acabamento, montagem e
desmontagem são consideradas atividades operacionais.
O nível tático ou gerencial, que ocupa a parte do meio da pirâmide, cuida da articu-
lação interna entre os dois níveis (estratégico e operacional), além da escolha e cap-
tação de recursos necessários à empresa, bem como distribuição e colocação do que
foi produzido pela empresa nos diversos segmentos de mercado. É o nível que lida
com os problemas de adequação das decisões tomadas no nível institucional com as
operações realizadas no nível operacional. É composto pela média administração da
empresa. Cabe ao nível gerencial administrar o nível operacional e cuidar das deci-
sões em níveis departamentais.
las, gráficos, planilhas) relevantes aos gestores e possibilitam a eles um feedback dos
processos organizacionais.
Conclusão
Os sistemas de informação organizacional contribuem para a melhoria dos resulta-
dos financeiros devido ao fato de que cada organização terá um sistema de acordo
com as suas particularidades e necessidades de informação. Toda empresa, indepen-
dente do tamanho, precisa de um sistema de informação que possa contribuir para
o alcance de vantagem competitiva. As informações disponibilizadas pelos sistemas
englobam todos os níveis organizacionais e, desta forma, percebemos que a informa-
ção pode ser acessada e disseminada em vários pontos de uma cadeia de produção
ou de bens ou de serviços. Verificamos que para cada nível organizacional existe um
tipo de sistema de informação e, consequentemente, as necessidades de informação
são ajustadas para cada nível. As empresas dificilmente conseguem sobreviver se não
tiverem sistemas adequados e em pleno funcionamento, principalmente pelo fato
da evolução da tecnologia de informação e da facilidade de acesso e disseminação
da informação na atualidade. Quando falamos em sistemas de informação não pode-
mos esquecer que estamos nos referindo a sistemas computadorizados que variam
desde sistemas de processamento de transações utilizados no nível operacional, até
sistemas inteligentes voltados para o campo estratégico. Sendo assim, concluimos
que os sistemas de informação organizacional são importantes para que as organiza-
ção possam entregar produtos e serviços com qualidade e satisfação as necessidades
e desejos dos clientes.
Referências
bibliográficas
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teórica e prática da engenharia da informação. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
LOBO, R. N.; SILVA, D. L da. Planejamento e controle da produção. São Paulo: Érica, 2014.
TACHIZAWA, T. Organização flexível: qualidade na gestão por processos. São Paulo: Atlas,
2006.
ALBERTIN, A. L. Comércio eletrônico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. DIAS, D.; GAZZANEO, G.
Projeto de Sistemas de Processamento de Dados. São Paulo: Ed. LTC, 1975.
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