Fluidoterapia Básica Na Medicina Veterinária PDF
Fluidoterapia Básica Na Medicina Veterinária PDF
Fluidoterapia Básica Na Medicina Veterinária PDF
1) INTRODUÇÃO
2) DESIDRATAÇÃO
1
Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Clínica Cirúrgica Veterinária
3) HIDRATAÇÃO
2
Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Clínica Cirúrgica Veterinária
subjetiva, porém suficiente para evitar uma reposição excessiva ou muito aquém das reais
necessidades do paciente. É conveniente lembrar que nos animais obesos ou caquéticos,
estes sinais podem estar mascarados, e que a desnutrição não é sinônimo de desidratação,
e a obesidade não significa boa condição física.
3
Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Clínica Cirúrgica Veterinária
QUADRO 2 - Parâmetros para reposição das necessidades básicas diárias, das perdas
gastrointestinais relativas à água, sódio e potássio para cães e gatos.
Para grandes animais, existe uma maior dificuldade para avaliar o grau de
desidratação, visto que os sinais clínicos de turgor da pele, umidade e brilho das mucosas
e a retração do olho na órbita são subjetivos.
4
Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Clínica Cirúrgica Veterinária
5
Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Clínica Cirúrgica Veterinária
* As perdas por diarréia no eqüino adulto pode variar de 15 a 18 litros de água por
dia.
* O requerimento basal é de 40 - 50ml/kg/dia de água.
* Em casos de cólica recomenda-se associar 01 litro de plasma ou expansor para
cada 9 litros de ringer lactato, compensando assim o seqüestro de proteínas do plasma e
eletrólitos para o lume intestinal.
etc.) não mantêm pressão coloidosmótica, podendo causar edema por passarem
rapidamente para o meio intersticial, estas são classificadas como soluções hidratantes.
Assim, a utilização de soluções hidratantes e expansores da volemia devem ser
associadas numa proporção de 3:1, para que seja corrigido o déficit hidroeletrolítico e a
hipotensão.
4) TRANSFUSÃO DE SANGUE
4.1) Definição:
É a operação pela qual se faz passar o sangue das veias de um indivíduo para o
outro. Com as transfusões, pode-se conseguir desde resultados excelentes até resultados
desastrosos. Os resultados negativos decorrem principalmente de incompatibilidade
imunológica, uso inadequado de anticoagulante, sepse e reposição insuficiente ou
excessiva.
8
Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Clínica Cirúrgica Veterinária
9
Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Clínica Cirúrgica Veterinária
* cão - animal dócil, bom porte físico(+ 25kg), hematócrito acima de 40%, livre
de enfermidades, vacinado, de 2 a 5 anos;
* gato - animal dócil, bom porte físico(5 a 7kg), vacinado, livre de enfermidades,
hematócrito + 35%;
* bovino e eqüino - animal dócil, bom porte físico(acima de 500kg), vacinado e
livre de enfermidades;
* colheita - pode ser feita a cada 15 - 21dias;
* tanto o cão quanto o gato podem doar até 20ml/kg (40ml para o sacrifício);
* grandes animais dever-se calcular a volemia (8% do peso vivo) e deve ser
colhido o equivalente a 10-20% da volemia).
Existem substâncias que podem ser utilizadas como substitutos do plasma, para
expandirem a volemia. Como permanecem por um tempo maior na circulação do que as
soluções salinas, devido ao seu efeito sobre a pressão oncótica, atraem líquido do meio
intersticial, contribuindo assim para expandir a volemia. Atualmente os expansores do
plasma mais utilizados compõem dois grupos principais: os dextranos e os polimerizados
de gelatina.
a) dextranos (Dextran) - pode ser encontrado em três tipos:
- dextrano de alta viscosidade (500.000 PM), só utilizado em experimentos;
- dextrano 70 ou de médio peso molecular (70.000 a 80.000 PM), indicado para
repor a volemia nos pacientes com grandes queimaduras, pois permanece maior tempo no
leito vascular;
- dextrano 40 ou de baixo peso molecular (40.000 PM), é o mais utilizado.
Apresenta como propriedades a expansão da volemia, o efeito hemodiluente, corrige o
edema intersticial, evita agregação plaquetária e de hemácias e favorece a diurese.
10
Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Clínica Cirúrgica Veterinária
5.1) Oral:
* vantagens - maior margem de segurança, complicações iatrogênicas
improváveis, tonicidade do fluido não é crítica, esterilidade não é necessária, econômica,
necessidades calóricas podem ser supridas por esta via;
* desvantagens - controle da dosagem é difícil, problemas gastrointestinais contra
indicam seu uso, tempo de absorção mais lento, difícil uso em pacientes inconscientes.
5.2) Intravenosa:
* vantagens - uso de soluções variadas conforme a necessidade (eletrólitos,
tonicidade), preciso controle da dosagem, o agente terapêutico é rapidamente distribuído
através do organismo;
* desvantagens - menor margem de segurança, aplicação lenta, pouca
disponibilidade de vasos, necessidade de soluções estéreis.
5.3) Subcutânea:
* vantagens - administração mais rápida, taxa de administração não é crítica,
muitos locais de aplicação;
* desvantagens - os fluidos podem não ser absorvidos se a perfusão periférica for
pobre, pode ocorrer desconforto para o paciente, taxa de administração limitada.
5.4) Intraperitoneal:
* vantagens - administração rápida, taxa de administração não é crítica, vários
locais para aplicação, grande superfície de absorção;
* desvantagens - risco de lesão de vísceras e infecção, cuidar tonicidade do fluido,
não deve ser utilizada após cirurgia abdominal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11
Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Clínica Cirúrgica Veterinária
12
Prof. Daniel Roulim Stainki