Manual de Coleta Analises Clinicas Veterinarias
Manual de Coleta Analises Clinicas Veterinarias
Manual de Coleta Analises Clinicas Veterinarias
1. Apresentação: ............................................................................................................................................... 4
2. Legenda - Tubos para Coleta..................................................................................................................... 4
3. Variáveis pré-analíticas: ............................................................................................................................... 5
4. Preparo do material de coleta:.................................................................................................................. 5
5. Identificação do Material: ........................................................................................................................... 6
6. Acondicionamento e envio de material biológico: .............................................................................. 6
7. Recebimento de amostras: ......................................................................................................................... 7
8. Perfis de coleta: ............................................................................................................................................. 8
9. Resultado de exames: .................................................................................................................................. 8
10. Coleta de Exames: .................................................................................................................................... 8
10.1 Hematologia: ........................................................................................................................................... 8
10.9 Fungos..................................................................................................................................................... 12
Algumas variáveis pré-analíticas que podem interferir nos resultados dos exames, como listados
a seguir:
• Coleta inadequada
• Idade do animal, raça, sexo e gestação
• Tempo de armazenamento da amostra prolongado
• Stress do animal durante a coleta
• Volume inadequado da amostra
• Conservantes inadequados
• Proporção sangue/anticoagulante
• Medicação que o animal recebeu
• Contaminação da amostra
• Alimentação do animal antes da colheita, provocando lipemia
• Garroteamento prolongado
• Temperatura inadequada de armazenamento da amostra
• Exercício físico extenuante
• Jejum prolongado ou diminuído
• Uso do tubo para transporte de material biológico incorreto
• Hemólise
• Temperatura de armazenamento e transporte da amostra
A identificação do material a ser enviado ao laboratório é um passo muito importante para o bom
andamento da rotina laboratorial.
Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do animal.
• Nome do animal
• Espécie
• Raça do animal
• Idade do animal
• Sexo do animal
• Suspeita clínica
• Medicação, se utilizado
• Exames solicitados
• Nome e CRMV do Médico Veterinário
• E-mail e telefone do Médico Veterinário
A requisição deve estar protegida por plástico do restante do material, para evitar borrões ou
desaparecimento da escrita por possíveis vazamentos de amostra biológica.
As amostras poderão ser entregues em qualquer uma das nossas Unidades de Coleta conforme
endereços abaixo:
9. Resultado de exames:
10.1 Hematologia:
10.3 Bioquímica:
10.5 Urinálise
10.6 Parasitologia
• Coletar no mínimo 3 gramas de fezes frescas, não expostas ao sol (para animais de grande
porte coletar preferencialmente direto do reto) em um recipiente limpo e a seguir transferi-
las para o coletor universal ou um frasco limpo com tampa.
• Se as fezes estiverem liquefeitas, pelo menos 10 ml deverão ser fornecidos ao laboratório
para análise.
• Não se recomenda o uso de laxantes e o animal não deverá ter sido submetido a
contrastes radiológicos nos 3 dias anteriores à coleta.
• Manter as amostras frescas refrigeradas de 2 a 8 °C até o momento de envio ao
Laboratório, sem exceder 12 horas.
• Não congelar as amostras.
10.7 Imunologia, Toxicologia e Endocrinologia:
• A maior parte das análises imunológicas e hormonais requer soro, porém algumas análises
requerem sangue total com anticoagulante específico ou plasma. Antes da colheita,
sugere-se consultar o site do Laboratório Burigo para evitar recoleta por tubo incorreto.
• Para toxicologia diversos materiais podem ser encaminhados (sangue total, soro, conteúdo
gástrico, fígado, etc.). Consultar a lista de exames no site ou entrar em contato com o
laboratório para saber qual material encaminhar para cada exame.
• Realizar jejum mínimo de 6 a 12 horas para evitar a lipemia. Em animais muito jovens ou
debilitados o jejum poderá ser diminuído para 1 a 2 horas.
• Antes de iniciar a punção, deixar o álcool usado na antissepsia secar.
• Evitar usar agulhas de menor calibre; usar este tipo de material somente quando a veia do
animal for fina, ou em casos especiais.
• Evitar colher sangue de área com hematoma ou equimose.
• Coletar de 3 ml a 5 ml de sangue. Tubos com volume insuficiente ou com excesso de
sangue alteram a proporção correta de sangue/anticoagulante, podendo levar a
hemólise e resultados incorretos.
• Verificar se a agulha está bem adaptada à seringa para evitar a formação de espuma.
Não puxar o êmbolo da seringa com muita força.
• Descartar a agulha, passar o sangue deslizando cuidadosamente pela parede do tubo.
Não espetar a agulha no tubo para transferência do sangue da seringa para o tubo.
• Para amostras coletadas com anticoagulante, homogeneizar a amostra suavemente por
inversão de 4 a 8 vezes e não chacoalhar o tubo.
• Após a coleta de amostras em tubos sem anticoagulante, mantê-las em temperatura
ambiente por 20-30 min para permitir a formação e retração do coágulo.
• Caso as amostras com ou sem anticoagulante não puderem ser encaminhadas ao
laboratório entre 2 a 3 horas após a coleta, estas deverão ser refrigeradas de 2ºC a 8ºC até
o momento da entrega ao Laboratório.
10.8 Hemocultura
10.13 Líquor
• A colheita dos Líquidos cavitários se faz por punção som seringa e agulha
• Deve-se fazer sempre uma tricotomia no local de introdução da agulha e proceder a
antissepsia rigorosa.
• Acondicionar parte da amostra em tubo com EDTA (tampa roxa) e parte em tubo seco ou
em seringa.
• As amostras devem ser refrigeradas em temperatura de 2 a 8 °C até o momento da
análise.
• A estabilidade da amostra é de até 48 hs.
10.15 Citologia
• Realizar a aspiração usando seringa de 20 ml. Rosquear a agulha de modo a não entrar ar
e então introduzir a agulha no tecido fazendo um vai e vem com esta e sentindo agulha
cortar o tecido.
• Mover a agulha em diversas direções. Ao mesmo tempo desde a entrada da agulha,
puxar o êmbolo até a marca de 6 a 10 ml fazendo a pressão negativa.
• Após a aspiração, remover a agulha, encher a seringa de ar e espirrar o conteúdo da
agulha em uma lâmina de vidro fazendo o esfregaço com a agulha, mas sem apertar
muito o material.
• Após secagem, fixar o esfregaço em Metanol.
• Não fazer esfregaços espessos.
• Na impossibilidade de confeccionar o esfregaço, enviar ao Laboratório imediatamente a
amostra recém coletada.
10.16 Biópsia
• Sempre enviar o material o material juntamente com as informações clínicas: Local onde
foi retirado o material, histórico, evolução e descrição macroscópica do material enviado.
• Acondicionar fragmentos cortados com no máximo 0,5 cm de espessura em pelo menos
seis vezes o volume da amostra, em solução de formalina à 10 %. Para a mesma deve-se
usar uma parte da solução comercial (38-40%) diluída em nove partes de água.
• Colocar uma gaze no fundo do frasco e uma em cima do fragmento estando o frasco
cheio de formol até a boca.
• Fragmentos grandes devem, pelo menos, serem cortados em fatias para a entrada do
formol.
• Pode-se fixar a amostra grande já fatiada em um frasco maior e depois de 48 horas
remeter as fatias já fixadas para coloração em um frasco menor.