Curso de Eletricista
Curso de Eletricista
Curso de Eletricista
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 37
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1. A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE
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construiu a primeira pilha utilizando discos de cobre e zinco, separados por um
material que continha uma solução acida, essa pilha ficou conhecida como Pilha
de volta.
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descobertas, Tesla perdeu o emprego e passou por um período difícil, realizando
trabalho braçal.
Em 1887, Tesla conseguiu realizar um contrato com um grande investidor
e vende a sua patente da corrente alternada a George Westinghouse, que
convence o governo americano a adotar o modelo-padrão de corrente alternada
como meio mais eficiente para a distribuição de energia elétrica, contrariando
interesses de seu antigo empregador Thomas Edison.
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potencial se mantinha sempre constante. Dessa forma, elaborou uma relação
matemática que diz que a voltagem aplicada nos terminais de um condutor é
proporcional à corrente elétrica que o percorre, matematicamente fica escrita
É importante destacar que essa lei nem sempre é válida, ou seja, ela não
se aplica a todos os resistores, pois depende do material que constitui o resistor.
Quando ela é obedecida, o
resistor é dito resistor ôhmico
ou linear.
A expressão
matemática descrita por Simon
vale para todos os tipos de
condutores, tanto para aqueles
que obedecem quanto para os que não obedecem a lei de Ohm. Fica claro que o
condutor que se submete a esta lei terá sempre o mesmo valor de resistência,
não importando o valor da voltagem, e o condutor que não obedece, terá valores
de resistência diferentes para cada valor de voltagem aplicada sobre ele.
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2. INTRODUÇÃO A ELETRICIDADE
2.1. Energia
( ).
FORMAS DE ENERGIA
Muscular Animal ou do ser humano;
Calorífica Madeira, carvão mineral, álcool, petróleo, etc
Solar Fornecida pelo sol;
Mecânica Moinho de vento (energia eólica), a energia
obtida por motores que utilizam combustíveis
diversos, e a produzida por motores elétricos;
Química Baterias e pilhas;
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2.2. Eletricidade
Sabemos que a matéria é constituída por átomos e estes por sua vez são
constituídos por elétrons, prótons, nêutrons e outros. Qualquer corpo em seu
estado normal possui um número igual de elétrons e prótons (corpo neutro). Os
elétrons e os prótons são cargas elétricas e pelo principio das cargas sabe-se
que cargas iguais se repelem e cargas diferentes se atraem.
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.
2.3. Grandezas elétricas (Corrente, tensão DDP, resistência e
potência.
O núcleo do átomo exerce uma força sobre o elétron; para que o elétron
se desprenda desse átomo
e aconteça o fluxo é
necessária uma força, que é
chamada tensão.
A essa resistência
oferecida ao fluxo de
elétrons damos o nome de
resistência elétrica e esta
é uma grandeza que pode
ser calculada e medida, é
representada pela letra R
e tem como unidade de
medida o ohm (Ω).
Até então
conseguimos entender que
por meio dos condutores flui um movimento ordenado de elétrons chamado
corrente elétrica, esse movimento se dá por uma força que impulsiona o
movimento dos elétrons, chamada tensão, e existe uma oposição à passagem
da corrente elétrica chamada resistência elétrica.
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Mas, por que uma lâmpada brilha mais do que outra?
Para respondermos
a essa pergunta devemos
entender o conceito de
potência elétrica que é a
capacidade de realizar
trabalho. Logo, uma
lâmpada brilha mais do que
a outra porque é mais
potente do que a outra. Nos
cálculos a potência é
representada pela letra P
e sua unidade de medida é
o watt (W).
Logo, podemos perceber que quanto maior for a resistência para uma
mesma tensão, menor será a corrente elétrica e vice-versa.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
I = 5.500 / 220 = 25 A.
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2.4. Condutores e isolantes
Todos os corpos são constituídos por átomos e estes são formados por
partículas com pequenas dimensões que são os nêutrons (não possuem carga),
os prótons (partículas de carga positiva) e os elétrons (partículas de carga
negativa). Os
nêutrons juntamente
com os prótons
ficam no interior do
núcleo, e os elétrons
ficam na eletrosfera.
Para manter esses
elétrons sempre em
órbita na eletrosfera,
existem forças
internas que os seguram, não deixando que os mesmos escapem. No entanto,
quanto maior a distância entre a órbita e o núcleo, mais fraca é a força que
mantém o elétron preso ao átomo, pois, dessa forma, pode se mover com certa
liberdade no interior do material, dando origem aos chamados elétrons livres.
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3. GERAÇÃO E TRANSPORTE DE ENERGIA ELÉTRICA
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Mas o que é energia eólica?
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E sobre energia solar?
Ao passar pela
atmosfera terrestre, a maior
parte da energia solar
manifesta-se sob a forma
de luz visível de raios infravermelhos e de raios ultravioleta. É possível captar
essa luz e transformá-la em alguma forma de energia utilizada pelo homem:
térmica ou elétrica. São os equipamentos utilizados nessa captação que se
determina qual será o tipo de energia a ser obtida.
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Assim como ocorre com os ventos, o Brasil é privilegiado em termos de
radiação solar. O Plano Nacional de Energia 2030 reproduz dados do Atlas
Solarimétrico do Brasil e registra que essa radiação varia de 8 a 22 MJ
(megajoules)1 por metro quadrado (m2 ) durante o dia, sendo que as menores
variações ocorrem nos meses de maio a julho, variando de 8 a 18 MJ/m2. Além
disso, complementa o estudo, o Nordeste possui radiação comparável às
melhores regiões do mundo nessa variável. O que, porém, não ocorre com
outras localidades mais distantes da linha do Equador, como as regiões Sul e
Sudeste, onde está concentrada a maior parte da atividade econômica.
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E o biogás, como entender essa fonte de energia?
Das fontes para produção de energia, o biogás é uma das mais favoráveis
ao meio ambiente. Sua aplicação permite a redução dos gases causadores do
efeito estufa e contribui com o combate à poluição do solo e dos lençóis
freáticos. Isto porque o biogás é obtido da biomassa contida em dejetos
(urbanos, industriais e agropecuários) e em esgotos.
Na verdade,
existem três rotas
tecnológicas para a
utilização do lixo
como energético.
Uma delas, a mais
simples e
disseminada, é a
combustão direta dos
resíduos sólidos.
Outra é a
gaseificação por meio da termoquímica (produção de calor por meio de reações
químicas). Finalmente, a terceira (mais utilizada para a produção do biogás) é a
reprodução artificial do processo natural em que a ação de microorganismos em
um ambiente anaeróbico produz a decomposição da maté- ria orgânica e, em
conseqüência, a emissão do biogás.
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3.2. Geração de energia elétrica
As principais fontes
de energia elétrica são: Hidráulica, eólica, solar, térmica, carvoeira e nuclear.
3.3. Transmissão
Transmissão de energia
elétrica é o processo de
transportar energia entre dois
pontos. O transporte de energia
elétrica é realizado por linhas de
transmissão de alta potência,
geralmente usando corrente
alternada, que, de uma forma
mais simples, conecta uma
usina ao consumidor.
A transmissão de energia é
dividida em duas faixas: a
transmissão, propriamente dita,
para potências mais elevadas e
ligando grandes centros e
centrais de distribuição; e a
distribuição, usada dentro de centros urbanos para levar, por exemplo, a
energia de uma central de distribuição até os consumidores finais.
3.4. Distribuição
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4. ANÁLISE E EXECUÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS
4.1 Simbologia
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Círculo
3 75
Representa três funções 4 100
básicas: o ponto de luz, o interruptor
e a indicação de qualquer dispositivo embutido no teto. O ponto de luz deve ter
um diâmetro maior que o do interruptor para diferenciá-los. Um elemento
qualquer circundado indica que este se localiza no teto. O ponto de luz na
parede (arandela) também é representado pelo círculo.
Triângulo equilátero
Quadrado
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Tabela: Quadros de distribuição.
Tabela: Interruptores
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Tabela: Luminárias, refletores e lâmpadas.
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Tabela: Tomadas.
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4.2. Interpretação de planta baixa elétrica
9.5.2.1 Iluminação
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9.5.2.2 Pontos de tomada
NOTA Admite-se que o ponto de tomada não seja instalado na própria varanda, mas
próximo ao seu acesso, quando a varanda, por razões construtivas, não
comportar o ponto de tomada, quando sua área for inferior a 2 m2 ou, ainda,
quando sua profundidade for inferior a 0,80 m.
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4.3. Diagrama unifilar e multifilar
Diagrama unifilar
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• O condutor do trecho F/1, é designado por condutor FASE ou
simplesmente FASE e está sempre no potencial da fase (110V, 115V, 127V
ou 220V);
Diagrama multifilar
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Desenhando em plano tridimensional ele representa detalhes de
componentes e conexões. Devido sua complexidade este diagrama é menos
usado, sua interpretação para grandes circuitos é bastante complexa.
Ligação em série
Ligação em paralelo
Na ligação em paralelo, as
lâmpadas funcionam umas
independentes das outras, se
uma lâmpada queima, as
outras continuam funcionando
normalmente sem apagar, ao
contrário da ligação em série,
que se uma lâmpada queimar
as outras em sequência se
apagarão, pois as mesmas
funcionam simultaneamente.
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d) O número de condutores a serem conectados conjuntamente.
Conectores
Terminais
Conectores e terminais
Os conectores e terminais
são dispositivos que têm a
finalidade de interligar os
condutores com
equipamentos, com
barramentos e condutores
entre si.
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Emendas de condutores elétricos entre si
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d) Olhal: Tem por finalidade conectar condutores rígidos diretamente aos
bornes ou nas conexões de dispositivos, tais como: interruptores,
tomadas, receptáculos, disjuntores, barramentos de quadros de
distribuição e painéis, etc.
5. Ferramental e equipamentos
Alicates
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O alicate universal é o modelo mais conhecido e usado de toda a família
dos alicates. Esse tipo de alicate é uma das principais ferramentas usadas
pelo eletricista, pois serve para prender, cortar ou dobrar condutores.
Chave de fenda
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Além da chave de fenda comum, existem alguns outros modelos
indicados para o uso em trabalhos da área eletroeletrônica. Elas são:
Chave Chave
Philips Tipo Canhão
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necessidade de interpretação de valores como ocorre com os instrumentos
analógicos, ou seja, que têm um mostrador com um ponteiro.
Alicate Volt-amperímetro
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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