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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

Portaria do MEC 688, de 25 de maio de 2012.

PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE GRADUAÇÃO
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
MODALIDADE A DISTÂNCIA

CURITIBA
2017
Sumário

1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – IES .......... 6


1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ..................................................................... 6
1.2 BASE LEGAL DA MANTEDORA ............................................................................. 6
1.3 NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – IES .............................................. 8
1.4 BASE LEGAL DA IES .......................................................................................... 8
1.4.1 Portaria N° 688, de 25 de maio de 2012 .................................................. 8
1.4.2 Portaria Nº 1.219, de 26 de outubro de 2016 ........................................... 9
1.5 PERFIL DA IES ................................................................................................ 10
1.6 MISSÃO DA IES ............................................................................................... 12
1.7 VISÃO DA IES ................................................................................................. 12
1.8 VALORES DA IES – FILOSOFIA CORPORATIVA .................................................... 13
1.9 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO ............................................................ 13
1.10 HISTÓRICO DE IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO ............... 17
1.11 QUALIFICAÇÃO/EXPERIÊNCIA EM EAD .............................................................. 23
1.12 OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO ................................................................ 23
1.13 DESCRIÇÃO DOS OBJETOS E QUANTIFICAÇÃO DAS METAS ................................... 24
1.14 ÁREA DE ATUAÇÃO ACADÊMICA........................................................................ 28
1.15 INSERÇÃO REGIONAL ....................................................................................... 30
1.15.1 Contexto Nacional e Regional: alguns indicadores gerais ..................... 31
1.15.2 Educação no Brasil: ensino superior ...................................................... 35
1.15.3 Contexto Local: Curitiba e Região Metropolitana ................................... 39
1.16 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS
PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO .................................................................... 44
1.17 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO ..................................................... 45
1.18 AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIDAS PELA IES ..................... 50
1.18.1 Bolsas institucionais para discentes ....................................................... 50
1.18.2 SIANEE - Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com
Necessidades Educacionais Especiais – Resoluções nº 37 e 47/2013 — CEPE
50
1.18.3 Instituto Brasileiro de Graduação, Pós-Graduação e Extensão - IBGPEX
51
1.18.4 Programas de responsabilidade social do instituto brasileiro de
graduação, pós-graduação e extensão............................................................. 53
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO .................................................................... 54
2.1 NOME DA IDENTIDADE DO CURSO ........................................................... 54
2.2 NOME DA MANTIDA .......................................................................................... 54
2.3 ENDEREÇO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO...................................................... 55
2.4 MODALIDADE DO CURSO .................................................................................. 55
2.5 ATOS LEGAIS .................................................................................................. 55
2.6 NÚMEROS DE VAGAS AUTORIZADAS ................................................................. 57
2.7 CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO E CONCEITO DE CURSO ................................ 57
2.8 TURNOS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO .......................................................... 57
2.9 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO .................................................................. 57
2.10 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO ......................................................................... 58
2.11 FORMAS DE ACESSO AO CURSO ....................................................................... 58
2.12 IDENTIFICAÇÃO DA COORDENAÇÃO DO CURSO ................................................... 58
2.13 PERFIL DA COORDENAÇÃO DO CURSO .............................................................. 60
2.14 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE – RESOLUÇÃO N 33/2012 — CEPE 60
2.15 TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DO CORPO DOCENTE NO CURSO ..................... 61
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ....................................................... 62
3.1 SISTEMAS DE ENCONTROS DIALÓGICOS ............................................... 63
3.1.1 Programa para formação e capacitação permanente dos docentes –
Resolução no 5/2012 — CEPE ......................................................................... 64
3.1.2 Aulas no estúdio ..................................................................................... 64
3.1.3 Sistema de transmissão de aulas........................................................... 65
3.1.4 Sistema de recepção de aulas ............................................................... 65
3.1.5 Sistema de interação On Line ................................................................ 66
3.2 DEMANDA EFETIVAS DE NATUREZA ECONÔMICA E SOCIAL ................ 66
3.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ENSINO ................................................. 67
3.3.1 Ensino de graduação ............................................................................. 67
3.3.2 Ensino de pós-graduação – Resolução no 38/2012 — CEPE ............... 68
3.4 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE EXTENSÃO- RESOLUÇÃO NO 03/2012 —
CEPE .................................................................................................................... 69
3.5 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE PESQUISA - RESOLUÇÃO NO 12/2012 –
CEPE E RESOLUÇÃO 13/2012 – CEPE – INICIAÇÃO CIENTÍFICA ................................ 73
3.6 OBJETIVOS DO CURSO .............................................................................. 78
3.6.1 Objetivo geral ......................................................................................... 79
3.6.2 Objetivos específicos ............................................................................. 80
3.7 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ..................................................... 80
3.7.1 Campo de atuação do egresso .............................................................. 83
3.7.2 Prática profissional ................................................................................. 84
3.8 PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................ 89
3.8.1 Estrutura curricular do curso .................................................................. 95
3.8.2 Coerência do currículo com as diretrizes curriculares nacionais ............ 97
3.8.3 Organização curricular por módulo (Ementário) ..................................... 98
3.8.4 Complementação do curso .................................................................... 99
3.9 CONTEÚDOS CURRICULARES .................................................................. 99
3.10 METODOLOGIA ......................................................................................... 185
3.10.1 Processo didático – Metodologia.......................................................... 186
3.10.2 Práticas pedagógicas previstas ............................................................ 187
3.10.3 Autoaprendizagem: tutoria, materiais didáticos e suporte tecnológico (SÓ
SE APLICA PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA) ............................................. 188
3.10.4 Projeto pedagógico dos cursos ............................................................ 190
3.10.5 Planejamento e desenvolvimento institucional – Demandas
socioeconômicas ............................................................................................ 190
3.10.6 Localidades de difícil acesso e compromisso social ............................ 191
3.10.7 Órgãos de classe ................................................................................. 191
3.10.8 Diretrizes curriculares ........................................................................... 191
3.10.9 Avaliação institucional .......................................................................... 191
3.10.10 Inovações tecnológicas ...................................................................... 192
3.10.11 Produção científica das áreas de conhecimento ................................ 192
3.10.12 Organização dos sistemas de apoio técnico-pedagógico e serviços (SÓ
SE APLICA PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA) ............................................. 192
3.10.13 Organização didático-pedagógica ...................................................... 194
3.10.14 Estágio curricular supervisionado - Resolução nº 50/2012 — CEPE . 194
3.10.15 Atividades Complementares – Resolução no 31/2012 — CEPE ....... 197
3.10.16 Oferta Regular de Atividades Complementares pela Instituição ........ 198
3.10.17 Incentivo à Realização de Atividades Complementares fora da
Instituição ........................................................................................................ 200
3.10.18 Adequação da Carga Horária ............................................................. 200
4 . CORPO DOCENTE E TUTORIAL .................................................................... 202
4.1 ATUAÇÃO DA COORDENAÇÃO DO CURSO - RESOLUÇÃO NO 52/2012 —
CEPE .................................................................................................................. 202
4.2 EXPERIÊNCIA DA COORDENAÇÃO DO CURSO ..................................... 202
4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE
GESTÃO ACADÊMICA DA COORDENAÇÃO DO CURSO ................................ 203
4.4 REGIME DE TRABALHO E CARGA HORÁRIA DA COORDENAÇÃO DO
CURSO ............................................................................................................... 203
4.5 TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
203
4.6 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ........................................................... 205
4.6.1 Experiência no exercício da docência na educação básica ................. 207
4.7 OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ................................... 207
4.7.1 Participação do corpo docente em atividades de direção da mantida .. 209
4.7.2 Núcleo de apoio didático-pedagógico aos docentes ............................ 209
4.8 PLANO DE CARREIRA DOCENTE ............................................................ 210
4.9 RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE
ESTUDANTES .................................................................................................... 211
4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO – RESOLUÇÃO NO
7/2012 — CEPE .................................................................................................. 211
4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA –
RESOLUÇÃO Nº 9/2012 - CEPE ......................................................................... 211
4.12 CORPO DE TUTORES DO CURSO (SÓ SE APLICA PARA EDUCAÇÃO À
DISTÂNCIA) ........................................................................................................ 212
4.12.1 Sistema da tutoria (só se aplicada para Educação à Distância) .......... 212
4.12.2 Qualificação dos tutores em Educação à Distância (só se aplicada para
Educação à Distância) .................................................................................... 212
4.12.3 Programa para formação e capacitação permanente dos tutores (só se
aplicada para Educação à Distância) .............................................................. 213
4.13 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA –
POR ESTUDANTE E PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO EVENTUAL (SÓ SE
APLICADA PARA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA) ............................................................... 214
4.14 TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DOS TUTORES EAD (SÓ SE
APLICADA PARA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA) ............................................................... 214
4.15 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ...................................................... 215
4.15.1 Corpo técnico-administrativo para atuar na Gestão em EAD (Só se
Aplicada para Educação à Distância) ............................................................. 216
4.15.2 Corpo técnico-administrativo para atuar na área de Infraestrutura
tecnológica em EAD (Só se Aplicada para Educação à Distância)................. 216
4.15.3 Corpo técnico-administrativo para atuar na área de produção de material
didático para EAD (Só se Aplicada para Educação à Distância) .................... 216
4.15.4 Corpo técnico-administrativo para atuar na gestão das bibliotecas dos
polos de apoio presencial (Só se Aplicada para Educação à Distância) ........ 217
4.15.5 Política para formação e capacitação permanentes do corpo técnico-
administrativo .................................................................................................. 217
5 . INFRAESTRUTURA ......................................................................................... 218
5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL
218
5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO ............... 218
5.3 SALA DE PROFESSORES ................................................................................ 218
5.4 SALAS DE AULA ........................................................................................ 218
5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ............. 218
5.6 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS E ESPECIALIZADOS ................................ 220
5.6.1 Laboratório de química ......................................................................... 220
5.6.2 Laboratório de desenho técnico ........................................................... 221
5.6.3 Laboratório de automação.................................................................... 221
5.6.4 Funcionalidades dos laboratórios ......................................................... 221
5.7 NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA ................................... 225
5.8 BIBLIOTECA - RESOLUÇÃO NO 01/2012 – CEPE .................................... 225
5.9 BIBLIOTECA VIRTUAL UNIVERSITÁRIA 3.0 ............................................. 225
5.9.1 Portal da Informação ............................................................................ 227
5.10 ATUALIZAÇÃO E ADEQUAÇÃO DAS EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DOS
CONTEÚDOS PROPOSTOS .............................................................................. 227
5.11 MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO ............................................................ 228
5.12 MATERIAL DIDÁTICO AUDIOVISUAL ....................................................... 228
5.13 MATERIAL PARA INTERNET (WEB) ......................................................... 228
5.14 SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE
MATERIAL DIDÁTICO (LOGISTÍCA) (SÓ SE APLICADA PARA EDUCAÇÃO À
DISTÂNCIA) ........................................................................................................ 228
5.15 ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR E CONTEXTUALIZADA DOS
CONTEÚDOS PELOS MATERIAIS EDUCACIONAIS ........................................ 229
5.16 GUIA GERAL PARA O ESTUDANTE E GUIA DE CONTEÚDOS (MÓDULOS,
UNIDADES, ETC.) PARA O ESTUDANTE .......................................................... 229
5.17 MECANISMOS PARA AUTOAVALIAÇÃO DOS ESTUDANTES NOS
MATERIAIS EDUCACIONAIS ............................................................................. 229
5.18 PROCESSO CONTINUADO DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
(INCLUSIVE RECUPERAÇÃO) (SÓ SE APLICADA PARA EDUCAÇÃO À
DISTÂNCIA) ........................................................................................................ 229
5.19 SIGILO E SEGURANÇA NAS AVALIAÇÕES DE APRENDIZAGEM DOS
ESTUDANTES .................................................................................................... 230
5.20 AVALIAÇÃO DO MATERIAL EDUCACIONAL ............................................ 231
5.21 AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA .......................... 231
5.22 NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO AOS DOCENTES .......... 231
5.23 NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS......................................................... 231
5.23.1 Atividades básicas................................................................................ 232
5.23.2 Atividades de arbitragem, negociação e mediação .............................. 232
6 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ........................................................... 232
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ......................... 232
6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS
RELAÇÕES ÉTICO-RACIAIS ............................................................................. 232
6.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ......................................................... 233
6.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ..................................................... 233
6.5 DENOMINAÇÃO DO CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO ...................... 233
6.6 CARGA HORÁRIA MÍNIMA PARA CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO . 233
6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS
233
6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ................................................................. 234
6.9 ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA – RESOLUÇÃO
NO 37/2012 — CEPE E SIANEE – SERVIÇO DE INCLUSÃO E ATENDIMENTO AOS ALUNOS
COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS – RESOLUÇÃO NO 47/2012 — CEPE.
234
6.9.1 Ações implementadas pelo setor ......................................................... 235
6.10 LIBRAS ....................................................................................................... 239
6.11 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS................................................................. 240
6.12 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................. 240
6.13 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS .................................................... 240
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 241
6

1.CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – IES

1.1IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

Nome: Uninter Educacional S/A.


CNPJ: 02.261.854/0001-57
Endereço: Rua Saldanha Marinho, nº. 131.
Bairro: Centro Cidade: Curitiba UF: PR CEP: 80410-150
Telefone: (41) 2102-3300
Página na Internet: www.uninter.com

1.2BASE LEGAL DA MANTEDORA

O Uninter Educacional S/A, com sede na cidade de Curitiba, Estado do


Paraná, entidade de Direito Privado, constituída como sociedade civil segundo o
Código Civil Brasileiro, inscrita no CNPJ sob o nº 02.261.854/0001-57, com atividade
na área de Educação Superior, amparada pelo disposto no inciso II do Art. 19 e no
inciso I do Art. 20 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei nº. 9.394 de
20 de dezembro de 1996), iniciou suas atividades na Rua Tobias de Macedo Júnior,
nº 319, no Bairro Santo Inácio, com Contrato Social inscrito e registrado no 1º Ofício
de Registros de Pessoas Jurídicas, com sede na Rua Marechal Floriano Peixoto, nº
869, 5º Andar, Conjunto 505, sob o nº. 786009 e registrado sob o nº. 15908 do livro A
de registro civil de pessoas jurídicas em 18 de novembro de 1997. Surgiu da
constituição de uma sociedade civil por cotas de responsabilidade limitada, criada a
12 de novembro de 1997, tendo como sócios as pessoas físicas de Wilson Picler e
João Correia Defreitas e como objetivo principal a prestação de serviços em
Educação.
O Uninter Educacional S/Amantém diferentes empresas na área
educacional, as quais:

 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER Cursos superiores


de bacharelado, tecnólogos e licenciatura na modalidade presencial e a
distância, Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu;
7

 EDITORA INTERSABERES–Livros e material didático;


 EDITORA IBPEX – Soluções em educação
 Instituto IBGPEX–Responsabilidade Socioambiental;
 Uninter Turismo – Agência de turismo.

Possui, atualmente, cinco campi na cidade de Curitiba, Estado do Paraná,


onde se desenvolve atividades de cunho administrativo e didático-pedagógico:

 Campus Garcez – situado na Avenida Luiz Xavier, nº 103, Bairro Centro;

 CampusTiradentes – situado na Rua Saldanha Marinho, nº 131, Bairro Centro;

 CampusDivina – situado na Rua do Rosário, nº 147, Bairro Centro;

 Campus13 de Maio – situado na Rua Treze de Maio, nº 538, Bairro Centro;

 CampusCarlos Gomes – situado na Rua Pedro Ivo, nº 504, Bairro Centro.

Em sua estrutura, conta, atualmente, com mais de 450 (quatrocentos e


cinquenta) Polos de Apoio Presencial para ensino a distância. O grupo registra um
crescimento substancial, gradativo e sólido, visualizado na grande demanda dos
cursos, na excelência das propostas pedagógicas e na qualidade do corpo docente,
aliadas a uma adequada política de expansão.
A instituição pioneira do grupo foi o IBPEX – Instituto Brasileiro de Pós-
Graduação e Extensão, que oferece mais de 100 (cem) cursos de pós-graduação Lato
sensu, em todo o país.
Depois da experiência adquirida com o IBPEX, o grupo fundou a
FACINTER – Faculdade Internacional de Curitiba, que se desenvolveu
significativamente. Em decorrência desse crescimento e da demanda por novos
modelos de cursos, foi criado o CENINTER – Centro de Educação Tecnológica
Internacional, hoje denominado FATEC – Faculdade de Tecnologia Internacional, que
oferta cursos superiores de tecnologia e cursos de educação profissional em nível
técnico.
Em 25 de maio de 2012, pela Portaria nº 688, o Ministério da Educação, no
uso de suas atribuições, pela transformação da Faculdade Internacional de Curitiba e
8

da Faculdade de Tecnologia Internacional, credenciou o Centro Universitário


Internacional UNINTER, com sede em Curitiba. A Portaria nº 688/2012 foi publicada
no Diário Oficial da União em 28 de maio de 2012.

1.3NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – IES

Nome: Centro Universitário Internacional UNINTER


CNPJ: 02.261.854/0001-57
Endereço: Rua Saldanha Marinho, nº 131.
Bairro: CentroCidade: CuritibaUF: PRCEP: 80410-150
Telefone: (41) 2102-3342Fax: (41) 2102-3347
Página na Internet: www.uninter.com

1.4BASE LEGAL DA IES

O Centro Universitário Internacional UNINTER foi credenciado como


instituição de ensino superior por meio da Portaria Ministerial nº 688/2012 – D.O.U. de
25/05/2012, sendo recredenciado pela portaria nº 1219/2016 – D.O.U de 26/10/2016.

1.4.1Portaria N° 688, de 25 de maio de 2012

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições,


tendo em vista o disposto no Decreto N° 5.773, de 9 de maio de 2006, na Portaria
Normativa N° 40, de 12 de dezembro de 2007, na Resolução CNE/CES N° 1/2010, e
no Parecer N° 552/2011, da Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de
Educação, conforme consta do processo e-MEC N° 201012239, e diante da
conformidade do Regimento da Instituição e de seu respectivo Plano de
Desenvolvimento Institucional com a legislação aplicável, resolve:
Art. 1° Fica credenciado o Centro Universitário Internacional UNINTER, por
transformação da Faculdade Internacional de Curitiba e da Faculdade de Tecnologia
Internacional, com sede na Rua Saldanha Marinho, N° 131, Centro, no Município de
Curitiba, no Estado do Paraná, mantido pelo Centro Integrado de Educação, Ciência
9

e Tecnologia S/C Ltda., com sede no Município de Curitiba, no Estado do Paraná,


observado tanto o prazo máximo de 3 (três) anos.
Art. 2° Nos termos do art. 10, §7 do Decreto N° 5773, de 2006, os atos
autorizativos são válidos até o ciclo avaliativo seguinte.
Parágrafo único. Caso entre a publicação desta portaria e o calendário para
a realização do ciclo avaliativo citado no caput transcorra prazo superior a 3 (três)
anos, a instituição deverá solicitar seu recredenciamento, observadas as disposições
processuais pertinentes, tendo em vista o prazo máximo do primeiro credenciamento
estabelecido no art. 13, § 4, do mesmo Decreto.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

1.4.2Portaria Nº 1.219, de 26 deoutubro de 2016

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições,


tendo em vista o disposto no Decreto no 5.773, de 09 de maio de 2006, na Portaria
Normativa no 40, de 12 de dezembro de 2007 e no Parecer no 255/2016, da Câmara
de Educação Superior, do Conselho Nacional de Educação, conforme consta do
Processo e-MEC no 201359602, e diante da conformidade do Regimento da
Instituição e de seu respectivo Plano de Desenvolvimento Institucional com a
legislação aplicável, resolve:
Art. 1º Fica recredenciado o Centro Universitário Internacional, com sede
na Rua Saldanha Marinho, nº 131, bairro Centro, no município de Curitiba, no estado
do Paraná, mantido pelo Centro Integrado de Educação, Ciência e Tecnologia Ltda
(Cenect), com sede no mesmo endereço.
Art. 2º O recredenciamento de que trata o art. 1o é válido pelo prazo de 3
(três) anos, fixado pela Portaria Normativa no 2, de 4 de janeiro de 2016, observado
o disposto no art. 4º da Lei no 10.870, de 19 de maio de 2004, bem como o art. 10, §
7º, do Decreto no 5.773, de 9 de maio de 2006. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na
data de sua publicação.
10

1.5PERFIL DA IES

O perfil do Centro Universitário Internacional UNINTER consolida-se em


torno de princípios legais, culturais e educacionais, os quais o colocam em acordo
com o seu contexto social. Dentro desses princípios encontram-se:
 O compromisso com o desenvolvimento, a produção e a democratização do
conhecimento;
 A adequação ao desenvolvimento econômico e social do país;
 O comprometimento com a democracia;
 O respeito à ética;
 A busca de um ensino de qualidade.

Algumas dessas características têm se consolidado desde a sua fundação,


a ponto de delinearem o perfil institucional; outras fazem parte de um processo
contínuo de aperfeiçoamento, e caminham lado a lado com a conjuntura do país. Além
dos compromissos gerais, o Centro Universitário Internacional UNINTER busca
desenvolver elementos próprios que o diferenciem e que venham a contribuir para a
formação de um perfil institucional único, fundado nas seguintes características:
 Adoção de uma perspectiva internacionalista de educação superior, que
significa a ênfase na busca de uma compreensão do contexto mundial e seus
principais problemas e desafios contemporâneos, colocando essas questões
dentro de sala de aula e capacitando o aluno para a inserção no mercado
mundial;
 Compromisso com as inovações tecnológicas, pedagógicas, metodológicas e
científicas que, no Centro Universitário Internacional UNINTER, concretizam-
se no investimento pioneiro em educação a distância - com a concepção e
produção de material didático próprio e desenvolvimento interno de todo o
sistema informatizado de administração acadêmica;
 Compromisso com a educação continuada, notadamente no incentivo aos
professores, alunos, egressos e funcionários técnico-administrativos da IES,
por meio da oferta de cursos de especialização;
11

 Atenção à qualidade acadêmica de seus cursos e à formação profissional de


seus alunos, expressa na seleção do corpo docente, nas instalações e serviços
oferecidos, na elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos, na gestão dos
currículos, entre outros. Esta característica se consolida gradualmente e pode
ser comprovada pelas avaliações positivas, por parte do MEC, que a Instituição
tem recebido;
 Fomento às atividades de pesquisa, visando desenvolver no aluno uma postura
crítica, autônoma e reflexiva para a construção de um conhecimento
socialmente relevante.
O Centro Universitário Internacional UNINTER coloca-se, ainda, numa
postura de permanente abertura e aperfeiçoamento, estando atento às grandes
questões mundiais da educação, levando-as em conta, mas sem perder de vista a
realidade na qual se insere.
A responsabilidade social é um dos vetores que orienta suas políticas e
ações. Ao entender a educação como um direito de todo cidadão, a Instituição abre a
possibilidade de utilizá-la na fundamentação de sua política de responsabilidade
social, fazendo a fusão da formação técnica, ética e humana e da oferta de um ensino
de qualidade a todos, com princípios como a inclusão social e a diversidade étnica e
cultural, sem distinção de classe, gênero, etnia ou religião.
A IES compreende que o conceito de responsabilidade social deve
considerar uma forma de participação mais direta nas ações comunitárias da região
em que se insere, aliando a isso outras atitudes, como o investimento no bem-estar
de seus funcionários, incentivos à preservação do meio ambiente e fomento às ações
que visem à redução dos abismos econômicos e sociais existentes nos níveis
regional, nacional e internacional. É para atuar também nesses canais, e não apenas
na profissionalização de seus alunos, que as instituições de ensino superior têm sido
permanentemente convocadas.
A IES, buscando corresponder a essas expectativas, propicia a abertura de
um espaço para o diálogo, a crítica e a reflexão, incentivando a prática da democracia
em todas as instâncias da sociedade; com isso, o conhecimento produzido na IES
extravasa seu ambiente e chega à comunidade externa.
12

Existe uma preocupação de se incrementar a qualidade da relação entre


instituição educacional e sociedade - visando a uma vida mais integrada e produtiva
com base em valores de cidadania - como aponta GRIESSE, ao se referir ao Plano
Nacional de Educação.
Em relação ao documento, o autor destaca que nele existe a priorização de
questões como a necessidade de se promover uma “formação socialmente
significativa para o exercício da cidadania responsável e consciente”, a possibilidade
de uma educação com a qual a pessoa “possa usufruir do patrimônio cultural da
sociedade moderna”, e reconheça a “necessidade de desenvolvimento permanente
de aptidões para a vida produtiva e integrada” (GRIESSE, 2002).
Portanto, a atuação com responsabilidade social vai muito além de ações
de filantropia; implica uma visão ampla do que ocorre no macroambiente, além de
existir o dever da Instituição em estar sintonizada com a evolução dos processos
pedagógicos, comunicacionais e tecnológicos.

1.6MISSÃO DA IES

Promover a capacitação científica e profissional da população interessada,


por meio da educação de qualidade, com a utilização de modelos, métodos e técnicas
inovadores capazes de democratizar o acesso e de maximizar os resultados de forma
sustentável, tanto de aprendizagem como de docência, visando à otimização das
relações de investimentos e de benefícios sociais.

1.7VISÃO DA IES

Ser referência para o desenvolvimento socioeconômico das pessoas, com


base na capacitação científico-tecnológica e profissional da população, por meio da
formação universitária e técnica nos mais variados campos de atuação, como
integradora de soluções educacionais, com vistas à prosperidade da sociedade.
13

1.8VALORES DA IES – FILOSOFIA CORPORATIVA

 SATISFAÇÃO DOS CLIENTES, COLABORADORES E FORNECEDORES:


oferecer a melhor qualidade em produtos e serviços, atendendo com respeito
e agilidade às solicitações e resolvendo problemas.
 GERENCIAMENTO PARTICIPATIVO: incentivar o crescimento, a formação e
o desenvolvimento profissional e pessoal.
 PADRÕES ÉTICOS: trabalhar com padrões éticos e morais, garantindo ações
com integridade e honestidade.
 INICIATIVA: estimular e promover a cultura corporativa que valoriza tanto a
iniciativa pessoal como a iniciativa em equipe.
 AMBIENTE: desenvolver projetos que possam ajudar a transformar a realidade
social, tanto local como regional, por meio de práticas equilibradas entre o
homem e o meio ambiente.
 RESPONSABILIDADE SOCIAL: estabelecer políticas de inclusão social,
oportunizando formação adequada e maior qualificação profissional.

1.9DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO

Foi com vistas a formar profissionais aptos a suprirem a demanda hoje


existente no Mercado que o Centro Universitário Internacional UNINTER buscou
estruturar o currículo dos seus cursos em unidades curriculares de cunho prático e
atual. Segundo informações colhidas em fontes como IPARDES – Instituto
Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, e IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, constata-se a necessidade de formação de profissionais
qualificados para gerir ou prestar consultoria às mais diferentes empresas, sejam de
grande, médio ou pequeno porte e que operem com os mais diferentes setores
produtivos, de comércio ou de serviços.

Os resultados obtidos por uma pesquisa nacional realizada em 2001 pela


CNI – Confederação Nacional das Indústrias (www.cni.org.br), com 531 indústrias
representativas de uma amostra probabilística que coletou dados a respeito da
indústria e a questão tecnológica, evidenciaram o avanço tecnológico da indústria
14

durante a década de 90. Esse avanço foi percebido pelas empresas em relação aos
seus competidores e a capacidade de inovar. A iniciativa das empresas para se
manterem competitivas, por meio da inovação de produtos e processos, dá-se de
forma isolada, dada a inexistência ou dificuldade de acesso a instrumentos de apoio.
Indo além, a falta de capacitação da força de trabalho surge como obstáculo
significativo para futuros avanços.

Essa pesquisa demonstra a luta das empresas para se sustentarem no


mercado devido à concorrência e aos elevados investimentos em processos e
equipamentos tecnológicos e à dificuldade em encontrar, no mercado de trabalho,
profissionais capacitados que atendam suas necessidades de constante atualização
e renegociação.

Pesquisas sistemáticas a respeito das relações dos níveis de emprego


realizadas nas principais capitais brasileiras pelo IBGE (www.ibge.gov.br), em nível
nacional, que demonstram números na casa de milhões, têm seus dados divulgados,
os quais vêm sendo utilizados por várias entidades, a exemplo do IPARDES, no
Paraná (www.ipardes.gov.br), e demais institutos correlatos de outros estados
brasileiros que apresentam dados estatísticos relacionados ao emprego e ao
desemprego em suas respectivas regiões.

As estatísticas têm relevado preocupantes relações dessa dicotomia: por


um lado, é fato que o desemprego vem aumentando, enquanto a cada ano milhões
de novos cidadãos brasileiros buscam inserção no mercado de trabalho. O
desemprego, no entanto, não significa apenas falta de postos de trabalho, mas, reflete
a nova postura do mercado em relação à qualificação profissional, estreitamente
ligada aos objetivos empresariais de qualidade e produtividade.

Consciente dessa realidade e da necessidade imediata em atender um


compromisso institucional de capacitar, qualificar e desenvolver recursos humanos,
com competências nas diversas áreas profissionais, em nível tecnológico, o Centro
Universitário Internacional UNINTER vem atender parte dessa demanda oferecendo
os seus cursos de graduação, pois conta com professores qualificados e de
reconhecida experiência profissional bem como material didático dialógico,
exclusivamente produzido para a eficácia da relação ensino-aprendizagem.
15

O Centro Universitário Internacional UNINTER oferece, ainda, recursos


tecnológicos de última geração para a transmissão de encontros dialógicos interativos
com sistema de up link digital via satélite em canal exclusivo, com cobertura nacional,
o que permite atender a demanda nas mais diversas regiões do país. Essa tecnologia
possibilita atender os interesses daqueles que necessitam de qualificação profissional,
pois muitas regiões do Brasil não dispõem de cursos profissionalizantes que venham
atender às expectativas individuais.

Há 100 anos, a economia e o grau de educação no Brasil estavam


igualmente atrasados em relação à boa parcela dos países do mundo, o que
demonstrava seu fraco desenvolvimento, mesmo se comparado aos seus vizinhos
latino-americanos. O século XX, ao contrário do anterior, trouxe grande
desenvolvimento econômico, mas não foi capaz de fazer com que a educação
também desse um salto qualitativo; ela continuou presa aos seus históricos problemas
de formação. Assim, enquanto na França e nos Estados Unidos do século XIX
praticamente todas as crianças estavam ocupando os bancos escolares, no Brasil, o
contingente de analfabetos formava uma massa de quase 90% da população.
Também em relação aos seus vizinhos mais modestos, sua situação era alarmante;
se, por volta de 1900, 54% da população uruguaia com mais de 10 anos sabia ler e
escrever, em 1930 apenas 30% dos brasileiros estava alfabetizado.
O grande atraso educacional do país pode ser medido pelo grande número
de trabalhadores sem uma qualificação profissional mínima, decorrente do lento
processo de desenvolvimento na área educacional, que inclui a precariedade da
educação básica até os dias de hoje, a pobreza de grande parte da população, que
acaba ficando sem acesso às diversas formas de qualificação, e que coloca os jovens,
prematuramente, em trabalhos sem qualificação. Com isso, há que se ter consciência
de que o país ainda precisa superar muitos obstáculos para alcançar um sistema
educacional capaz de suprir as necessidades básicas nesse campo.
A criação tardia das universidades, bem como dos cursos de pós-
graduação no país, também são um reflexo do lento processo de construção do seu
sistema educacional. O contingente de profissionais com curso superior no Brasil fica
muito a desejar em relação aos índices encontrados nos países mais desenvolvidos.
Enquanto na Europa existem 30 doutores para cada grupo de 100.000 habitantes, o
16

Brasil conta com apenas quatro, e se no Japão dois terços da população têm curso
superior, no Brasil apenas 26% dos trabalhadores conseguiram concluir o 2º grau em
20011.
Assim é que, no contexto internacional, o Brasil se encontra em uma
situação de grande carência de mão de obra qualificada, reflexo de uma educação
ainda deficiente, desde o nível básico até a educação superior. Se os dados do IBGE
demonstram que a situação vem melhorando gradativamente – pois, entre 2003 e
2005 cresceu o número de anos que a população brasileira permaneceu na escola,
uma média de 6,6 anos, o que é um saldo positivo –, por outro lado, a revista Exame,
baseada também em dados do IBGE, aponta para o fato de que “o país ainda patina
na formação de pessoal qualificado para as vagas que estão surgindo”2, ou seja, o
baixo nível de escolaridade influencia negativamente o desenvolvimento do mercado
de trabalho nacional.
Dessa forma, evidencia-se que a inserção do Centro Universitário
Internacional UNINTER se faz dentro de uma área de grande importância para o país,
a educação, fator primordial para sua colocação internacional e nacional, visto que a
deficiência na formação educacional da população acaba por afetar a distribuição de
renda, fazendo com que grande parte dessa população viva de trabalhos mal
remunerados, fazendo bicos, ou mesmo sem trabalho algum, situando-se, assim,
abaixo da linha da pobreza, e também o crescimento individual, perpetuando um ciclo
vicioso que coloca o país em desvantagem na competitividade com as economias com
as quais disputa o mercado global.
A coerência dos currículos em face às diretrizes dispostas no Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia e na Legislação para a Educação
Profissional e Tecnológica pode ser percebida nos Projetos Pedagógicos dos Cursos,
na relação entre teoria e prática que proporciona situações de inserção e
comprometimento do acadêmico com a sociedade e a profissão, na vivência de
competências e habilidades específicas para sua formação humana e profissional.
Isso comprova a preocupação do Curso com uma sólida formação, pela qual o

1Revista Exame. Procura-se mão-de-obra qualificada, 2005.


2Revista Exame. Cresce o nível de estudo no Brasil, mas ainda falta qualificação,
2005.
17

acadêmico pode enfrentar os desafios das transformações sociais, do mercado de


trabalho e das condições de exercício profissional.

1.10HISTÓRICO DE IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO

A trajetória de formação da IES iniciou-se no ano de 1996, com a criação


do Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão – IBPEX, oferecendo cursos de
pós-graduação Lato sensu, aperfeiçoamento profissional, extensão e capacitação em
diversas áreas do conhecimento, em parceria com outras instituições de ensino
superior. Para o início de suas atividades, o IBPEX estabeleceu convênios com
instituições de ensino superior, públicas e privadas, dentre as quais a Universidade
Federal de Santa Catarina – UFSC, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM,
Universidade para o Desenvolvimento de Santa Catarina – UDESC, Universidade de
Joinville – UNIVILLE, Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Universidade do
Planalto Catarinense – UNIPLAC, Universidade do Contestado – UNC, Universidade
Estadual de Maringá – UEM e Faculdades Integradas Espíritas – FIES.
Posteriormente, com base na experiência acumulada pelo IBPEX, foi criada
a Faculdade Internacional de Curitiba – FACINTER, credenciada em 05 de maio de
2000 pela Portaria Ministerial nº 578, com sede na cidade de Curitiba, estado do
Paraná. Suas atividades se iniciaram em agosto do mesmo ano, com a autorização
de funcionamento dos seguintes cursos presenciais:
 Administração de Empresas;
 Administração com ênfase em Marketing e Propaganda;
 Administração com ênfase em Comércio Exterior;
 Administração com ênfase em Análise de Sistemas;
 Ciência Política;
 Secretariado Executivo Trilíngue;
 Turismo.

Em 2003, a FACINTER foi autorizada a atuar com cursos a distância pela


Portaria CNE/MEC Nº 1069/2003, e, com isso, teve início o Curso Normal Superior
(atualmente Pedagogia). Nos últimos anos, a Instituição tem concentrado seus
18

esforços com vistas a criar e desenvolver um modelo de educação a distância de


qualidade, buscando tornar-se um centro de referência nessa modalidade de ensino
no país.
Desde a fundação da FACINTER, novos cursos de graduação foram sendo
autorizados, perfazendo o total de 08 cursos presenciais e 01 a distância:
 Administração com linha de formação em:
o Administração de Empresas;
o Análise de Sistema;
o Comércio Exterior;
o Logística;
o Marketing e Propaganda;
o Recursos Humanos;
 Ciência Política;
 Ciências Contábeis;
 Comunicação Social com habilitação em:
o Jornalismo;
o Publicidade e Propaganda;
o Produção Editorial e Multimídia;
 Direito;
 Pedagogia (modalidade presencial e a distância);
 Relações Internacionais;
 Secretariado Executivo Trilíngue;
 Turismo.

Em nível de pós-graduação, a FACINTER oferece cursos de especialização


Lato sensu em quatro áreas:
 Educação;
 Saúde;
 Meio ambiente;
 Ciências Sociais Aplicadas.
19

Em face da necessidade de atender localidades brasileiras em que o ensino


superior tecnológico, nas modalidades presencial e a distância, não contemplava a
demanda existente, já em 2002 foi criada a Faculdade de Tecnologia Internacional –
FATEC Internacional, originalmente denominada Centro de Educação Tecnológica
Internacional – CENINTER, tendo como mantenedor jurídico o CENECT – Centro
Integrado de Educação, Ciência e Tecnologia. Criado em 20 de novembro de 2002, o
CENINTER buscava responder à elevada demanda por formação técnica e
tecnológica. Suas atividades tiveram início com cursos técnicos profissionalizantes na
modalidade a distância, oportunizando oferta qualitativa, em diferentes áreas de
ensino, a um enorme grupo de jovens e adultos, viabilizando o estudo e a formação
acadêmica nas próprias comunidades em que residiam.
Em 20 de novembro de 2002, o MEC credenciou o então CENINTER,
posteriormente Faculdade de Tecnologia Internacional – FATEC Internacional, além
de autorizar o funcionamento de quatro cursos Superiores de Tecnologia na
modalidade presencial. Os cursos autorizados e implantados foram:
 Gestão de Negócios de Pequeno e Médio Porte;
 Gestão de Sistemas Produtivos Industriais;
 Comércio Exterior;
 Marketing e Propaganda.

A partir do final do ano de 2004, com a publicação do decreto Nº 5.225, de


1º de outubro de 2004, cujo artigo 3º diz que “os atuais Centros de Educação
Tecnológica privados passam a denominar-se faculdades de tecnologia”, ocorreu uma
transformação na estrutura do CENINTER, o que deu origem à Faculdade de
Tecnologia Internacional – FATEC Internacional.
Assim, o CENINTER passou a ter a incumbência de ministrar cursos de Educação
Básica e Profissional de Nível Técnico, credenciados pelos Sistemas Estaduais de
Educação, e a FATEC Internacional, objeto da transformação imposta pelo citado
decreto, passou a se responsabilizar exclusivamente pelos cursos de graduação, pós-
graduação e extensão, mantendo o foco na educação profissional.
Em consonância com as tendências mundiais que instrumentalizam as
novas tecnologias a serviço da Educação, a FATEC Internacional, visando atender às
20

reais demandas do mercado, passou a oferecer, também, por meio de modernas


metodologias educacionais, cursos de tecnologia no sistema EaD.
Foram oferecidos os seguintes cursos:
Presenciais:

 Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas;


 Tecnologia em Comércio Exterior;
 Tecnologia em Gestão Comercial;
 Tecnologia em Gestão da Produção Industrial;
 Tecnologia em Gestão Financeira;
 Tecnologia em Gestão Pública;
 Tecnologia em Logística;
 Tecnologia em Marketing;
 Tecnologia em Processos Gerenciais;
 Tecnologia em Secretariado;
 Tecnologia em Segurança no Trabalho;
 Tecnologia em Sistemas para Internet.

A distância:

 Tecnologia em Comércio Exterior;


 Tecnologia em Gestão Comercial;
 Tecnologia em Gestão da Produção Industrial;
 Tecnologia em Processos Gerenciais;
 Tecnologia em Gestão Financeira;
 Tecnologia em Gestão Pública;
 Tecnologia em Logística;
 Tecnologia em Marketing;
 Tecnologia em Secretariado.

Durante os anos de 2000 a 2012, pelo fomento da pesquisa, sempre


presente, tanto na graduação quanto na pós-graduação do IBPEX, da FACINTER e
21

da FATEC Internacional, concluiu-se pela criação de Cursos de Mestrado nas áreas


de Educação e do Direito.
Em 25 de maio de 2012, pela Portaria Nº 688, o Ministério da Educação,
no uso de suas atribuições, pela transformação da Faculdade Internacional de Curitiba
e da Faculdade de Tecnologia Internacional, credenciou o Centro Universitário
Internacional UNINTER, com sede em Curitiba. A Portaria nº 688/2012 foi publicada
no Diário Oficial da União em 28 de maio de 2012.
A partir desse credenciamento, além dos cursos já existentes, foram
ofertados, no segundo semestre de 2012, na modalidade a distância, os cursos de:
 Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos;
 Bacharelado em Administração de Empresas;
 Bacharelado em Ciências Contábeis;
 Licenciatura em Letras – habilitação em língua portuguesa e literaturas.

Em 2013, foram ofertados, na modalidade a distância, os cursos de:


 Tecnologia em Gestão Ambiental;
 Tecnologia em Gestão de Turismo.
 Tecnologia em Comercial Exterior

Em 2014, foram ofertados, também nas modalidades a distância e


presencial, os cursos de:
 Bacharelado em Ciência Política - EaD;
 Bacharelado em Relações Internacionais - EaD
 Bacharelado em Teologia - EaD;
 Licenciatura em Filosofia - EaD
 Licenciatura em Geografia - EaD;
 Licenciatura em História - EaD;
 Licenciatura em Matemática - EaD
 Tecnologia em Serviços Jurídicos e Notariais - EaD.
 Tecnologia em Gestão Hospitalar – Presencial
22

Em 2015, foram ofertados, também nas modalidades a distância e


presencial, os cursos de:
 Bacharelado em Engenharia da Computação – Presencial
 Bacharelado em Engenharia da Computação – EaD
 Bacharelado em Engenharia da Produção – Presencial
 Bacharelado em Engenharia da Produção – EaD
 Bacharelado em Engenharia Elétrica – Presencial
 Bacharelado em Engenharia Elétrica – EaD
 Bacharelado em Serviço Social – Presencial
 Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação – EaD
 Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação – Presencial
 Tecnólogo em Analise e Desenvolvimento de Sistemas – EaD
 Tecnólogo em Gestão Hospitalar – EaD

Em 2016, foram ofertados, também nas modalidades a distância e


presencial, os cursos de:
 Bacharelado em Jornalismo - Presencial
 Bacharelado em Teologia – EAD
 Bacharelado em Comunicação Social, Publicidade e Propaganda – Presencial
 Bacharelado em Secretariado Executivo – EAD
 Bacharelado em Serviço Social – Presencial
 Licenciatura em Sociologia – EAD
 Licenciatura em Artes Visuais – EAD
 Segunda Licenciatura em Pedagogia - EAD
 Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada - EAD
 Tecnólogo em Gestão em Saúde Pública - EAD
 Tecnólogo em Gestão Legislativa - EAD
 Tecnólogo em Segurança Pública – EAD
 Bacharelado em Educação Física – EAD
23

1.11QUALIFICAÇÃO/EXPERIÊNCIA EM EAD

O Centro Universitário Internacional UNINTER, credenciado pela Portaria


Ministerial nº 688, de D.O.U. de 25/05/2012, tem sua gênese na Faculdade
Internacional de Curitiba – FACINTER - credenciada em 05 de maio de 2000 pela
Portaria Ministerial nº 578 e criada com base na experiência acumulada pelo IBPEX
tendo seu credenciamento renovado pela Portaria Ministerial nº 1414 de 10/10/2011.
O Centro Universitário Internacional UNINTER oferece cursos de
graduação presenciais, graduação a distância e pós-graduação a distância. Além
disso, credencia os cursos de pós-graduação presenciais do IBPEX – Instituto
Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão, também pertencente ao Grupo Uninter. O
Grupo Educacional UNINTER, sediado na cidade de Curitiba - PR, é formado por
diversas instituições e empresas que oferecem produtos e serviços na área da
educação. São cursos presenciais e a distância, de graduação, pós-graduação,
material didático, entre vários outros. É um dos maiores grupos educacionais do
Brasil, com cerca de 180 mil alunos, espalhados por mais de 350 cidades, presente
em todos os estados do Brasil.
Hoje, em consonância às tendências mundiais que instrumentalizam as
novas tecnologias a serviço da Educação, o Centro Universitário Internacional
UNINTER toma a dianteira em formação humana e profissional atendendo demandas
do mercado de trabalho, fazendo uso de modernas metodologias em EaD.

1.12OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO

Para dar conta da sua missão institucional e atingir as metas propostas na


visão institucional o Centro Universitário Internacional UNINTER tem como objetivo
geral ministrar, nas modalidades presencial e a distância, cursos que ofereçam
estreita articulação com o setor produtivo, objetivando atender as demandas de
qualificação profissional exigidas pelo mercado de trabalho para a construção justa da
sociedade.
Completando doze anos de funcionamento e, com sua transformação em
Centro Universitário, revê, no presente momento, parte dos objetivos e metas traçadas
24

quando da elaboração do PDI. Cientes de que o contexto de inserção da IES deve ser
considerado a todo momento na verificação da pertinência das metas traçadas, o
corpo dirigente da instituição considera que os dois últimos anos de vigência do PDI,
postado em 2009,foram de uma reflexão profunda sobre seu papel e de busca do
aprimoramento constante do ensino ofertado.

1.13DESCRIÇÃO DOS OBJETOS E QUANTIFICAÇÃO DAS METAS


Observando o disposto em sua missão institucional, e no intuito de fazer
com que ela seja realizada, são objetivos específicos da Instituição:
 Estimular, promover e divulgar a cultura e o conhecimento científico nos vários
campos de saber, por meio de ensino superior de qualidade, de pesquisas e
atividades de extensão socialmente relevantes;
 Formar recursos humanos comprometidos com a competência profissional, a
autoaprendizagem e a educação continuada, o pensamento crítico, as práticas
criativas, a ética e o desenvolvimento socioeconômico do país;
 Promover uma perspectiva internacionalista de educação superior, traduzida
pela busca de uma contextualidade mundial que amplia a compreensão dos
principais problemas e desafios contemporâneos;
 Promover e incentivar, por meio de investimentos e políticas internas, as
inovações tecnológicas, pedagógicas, metodológicas e científicas que
garantam excelência;
 Participar ativamente de práticas e processos que promovam a democratização
da cultura, do conhecimento científico e da educação superior na sociedade
brasileira;
 Desenvolver projetos que possam ajudar a transformar a realidade social, tanto
local como regional,nacional ou internacional, por meio de práticas equilibradas
entre o homem e o meio ambiente;
 Promover as atividades de extensão, como forma de diálogo entre as
instituições de ensino superior e as necessidades da sociedade, buscando o
aperfeiçoamento do ensino e da pesquisa e a democratização do saber;
 Desenvolver valores humanos nas mais diversas áreas do conhecimento,
propiciando à comunidade participação ativa no progresso da sociedade
25

brasileira, incentivando adoção de postura crítica por parte dos alunos e


professores diante da realidade;
 Promover intercâmbio com outras instituições universitárias e culturais, no
Brasil e no exterior.

Em sintonia com as finalidades da Educação Superior preconizadas pela


Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) no país, são também objetivos da IES:
 Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
 Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
 Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica e técnica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura,
e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
 Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino,
de publicações ou de outras formas de comunicação (comunicação com a
sociedade);
 Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que
vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;
 Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
 Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão
das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa
científica e tecnológica geradas na instituição.

O cotejo das metas acima com a realidade institucional permite à IES reunir
um conjunto significativo de informações que podem, de forma objetiva, representar
26

os desafios, as fragilidades e as potencialidades do trabalho até aqui desenvolvido.


As informações disponíveis, produzidas por uma série de setores acadêmicos, não
vinham sendo trabalhadas de forma integrada e sistêmica, e esta atualização do PDI
considera que a transformação das informações em indicadores confiáveis da
realidade institucional é tarefa premente. Tais indicadores deverão agrupar os
objetivos expressos anteriormente nas dez dimensões de avaliação externa previstas
nos instrumentos oficiais utilizados pelo MEC, distribuindo-se entre as dimensões as
informações quantitativas e qualitativas produzidas na e a partir da IES. O quadroa
seguir apresenta a articulação entre as dimensões, os dados e os objetos da
avaliação, permitindo a detecção de relações entre duas ou mais ações acadêmicas,
relações estas passíveis de quantificação e qualificação sob uma adequada
metodologia de elaboração de índices.

Possíveis relações
Dimensão Objetos da avaliação Dados disponíveis
a estabelecer
Grau de
implementação,
adequação e
inadequação da
gestão prevista em
Organograma institucional; PDI;
1. Funções, sistemas e
Atas dos conselhos; Impacto de ações de
A missão órgãos de
Resultados das avaliações interna administração/gestão
e o PDI administração/gestão.
e externa. nas avaliações;
Efetividade de
implementação das
ações
administrativas/gestã
o
Grau de adesão da
Número de ações de ensino,
2. comunidade interna
Atividades de pesquisa e extensão;
Política de às ações
graduação, pós, Número de professores, alunos,
ensino, desenvolvidas;
pesquisa e extensão colaboradores e comunidade
pesquisa e Grau de visibilidade
(presencial e EAD) externa envolvidos nas ações;
extensão externa das ações
Resultados da autoavaliação;
desenvolvidas;
27

Indicadores das avaliações Impacto das ações


externas; desenvolvidas no
desempenho
discente e docente;
Percepção da
comunidade interna
quanto às ações
desenvolvidas.
Adequação dos
Número de alunos empregados currículos às
Ações desenvolvidas e
por empresas parceiras; demandas sociais;
3. sua contribuição ao
Número de estágios; Adequação da
Responsa- desenvolvimento
Número de alunos envolvidos em atuação da IES nas
bilidade socioeconômico.
ações de patrimônio; localidades nas quais
social Relações com setores
Carga horária das atividades de atua;
da sociedade
interesse social Impacto social e
visibilidade externa.
Percepção da
Audiência dos veículos de
4. comunidade sobre a
Funcionamento dos comunicação;
Comunica- realidade
canais de comunicação Público atingido;
ção com a institucional;
interna e externa; Quantificação e qualificação dos
sociedade Visibilidade das
atendimentos de Ouvidoria e CRA
ações acadêmicas;
Impacto das políticas
de incentivo à
produção;
Impacto das políticas
Titulação, regime de Dados de titulação e regime de
de incentivo à
trabalho e trabalho;
titulação;
5. Políticas implementação de plano Progressão de docentes na
Remuneração média
de pessoal de carreira para carreira;
e mediana dos
docentes e técnico- Produção técnica e científica;
professores;
administrativos. Autoavaliação.
Impacto da titulação
e do regime de
trabalho sobre o
trabalho docente
28

Representatividade dos
Relação dos participantes da
colegiados, sua
6. comunidade nos colegiados e
independência e
Organiza- conselhos; Grau de participação
autonomia;
ção e Ações planejadas e da comunidade;
funcionamento e
gestão implementadas por decisão dos
representatividade dos
colegiados.
conselhos superiores
Proporção espaço
Instalações gerais para Metragem dos espaços; físico - população
7.
ensino, laboratórios, Acervo; discente;
Infraestru-
bibliotecas, esportes, Equipamentos; Proporção
tura física
espaços de convívio Conceitos CPA títulos/exemplares -
obras do acervo;
Implantação e
Composição da CPA;
funcionamento da CPA;
8. Representatividade das pesquisas Relação entre
participação da
Planeja- CPA diagnóstico dos
comunidade interna e
mento e Quantificação e qualificação das relatórios e ações
externa; ações
avaliação ações; administrativas;
acadêmicas em função
Dados das avaliações externas
dos resultados.
Acesso, permanência e Efetividade das
9. Quantificação e qualificação do
seleção; ações desenvolvidas;
Políticas público-alvo das ações;
Atividades Impacto nos índices
de atendi- Visibilidade das ações
desenvolvidas (cultura, de fidelização e
mento aos desenvolvidas;
esporte, ciência, adesão aos
discentes População atendida pelas ações.
técnica). processos seletivos;
Impacto dos
10. Compatibilidade entre
Orçamento; investimentos
Sustenta- receitas e despesas
Taxa de inadimplência; realizados;
bilidade Expansão, conservação,
Valores praticados no mercado. Fidelização;
financeira atualização e aquisição
Solvência.
Quadro 1- Objetos, dados e relações a considerar na elaboração de indicadores de gestão e de
desenvolvimento institucional.

1.14ÁREA DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

Na definição das áreas de atuação da IES utilizou-se aqui a Classificação


Internacional Eurostat/ Unesco/ OCDE, disponibilizada pelo INEP. No quadroabaixo
29

são representadas as áreas nas quais o Centro Universitário Internacional UNINTER


já atua através de cursos de graduação e especialização (sem destaque no texto), as
áreas para as quais já houve processo formal de autorização junto ao poder público e
em itálico as áreas nas quais a instituição pretende atuar no período de vigência desse
PDI (ou seja, entre 2012- 2016).

Áreas
Áreas gerais Áreas específicas Modalidade Nível
detalhadas
Pedagogia Presencial Graduação
Ciências da Educação
Pedagogia EAD Graduação
Formação de
professor de EAD Graduação
biologia
Formação de
professor de
EAD Graduação
educação
religiosa
Formação de
professor de EAD Graduação
filosofia
Formação de
Educação professor de EAD Graduação
Formação de professor de
física
matérias específicas
Formação de
professor de EAD Graduação
geografia
Formação de
professor de EAD Graduação
história
Formação de
professor de EAD Graduação
matemática
Formação de
professor de EAD Graduação
sociologia
30

Secretariado
Presencial
executivo Graduação
Humanidades e artes Humanidades e letras EAD
trilíngue
Letras EAD Graduação
Ciência Presencial
Graduação
Ciência política e educação política EAD
cívica Relações Presencial
Graduação
internacionais EAD
Presencial
Jornalismo e informação Jornalismo Graduação
EAD
Presencial
Ciências sociais, Publicidade e
Comércio e administração Graduação
negócios e direito propaganda
EAD
Ciências Presencial
Contabilidade e tributação Graduação
contábeis EAD
Gerenciamento Administração Presencial
Graduação
e administração de empresas EAD
Presencial
Direito Direito Graduação
EAD
Presencial
Serviços pessoais Viagens, turismo e lazer Turismo Graduação
EAD
Presencial
Indústria Indústria Tecnólogos Graduação
EAD
Presencial
Comércio Comércio Tecnólogos Graduação
EAD
Quadro 2- Áreas gerais, específicas, detalhadas e modalidades e níveis de atuação do Centro
Universitário Internacional UNINTER no ensino.

1.15INSERÇÃO REGIONAL

O presente texto refere-se à inserção regional da IES, procurando situá-la


num contexto mais amplo, tanto em nível nacional quanto internacional. Na atualidade,
muitas das questões regionais acabam por se mover em interface com um ambiente
cada vez mais voltado para o global, ou seja, fatores como a comunicação, a
educação, o desenvolvimento tecnológico e científico, a economia, entre outros, que
interferem e se relacionam de forma importante na grande maioria dos países. Nesse
sentido, o Brasil realiza uma trajetória gradativa, interna e externa, na busca de um
31

patamar de desenvolvimento que possa colocá-lo em igualdade com os melhores


índices socioeconômicos existentes no mundo.

1.15.1Contexto Nacional e Regional: alguns indicadores gerais

O Brasil é um país de contrastes e em todas as áreas se observa uma


disparidade elevada entre as regiões que o compõe. No Sul e no Sudeste, em geral,
encontram-se os patamares mais elevados para todos os indicadores sociais,
seguidos do Centro-Oeste, enquanto no Norte e no Nordeste esses patamares estão
bem atrás. Em parte, se explica tal disparidade devido a fatores históricos da formação
brasileira, os quais vieram a gerar as diferenças sociais, econômicas e políticas
encontradas. Assim, os altos e baixos da economia e da política nacional acabam por
explicar o seu intrincado contexto atual, onde questões como emprego, renda,
educação, qualidade de vida, são pontuais para se entender o modo com as IES se
inserem e se envolvem na ampla rede de relações que formam o país.
Observa-se que de 1997 a 2003 a economia nacional caracterizou-se pela
instabilidade, onde períodos de relativa melhora eram seguidos por algumas crises, e
só começa a se estabilizar a partir de 2004, sendo que em 2005 o nível da inflação foi
o mais baixo que houve, gerando crescimento em segmentos importantes da
economia. É dentro desse quadro de instabilidade econômica que o setor educacional
no Brasil se desenvolveu, notadamente o setor privado que, embora orientando-se
pelas políticas educacionais estabelecidas em âmbito federal, tem de definir suas
diretrizes e metas de acordo com a observação acurada dos contextos onde se insere,
tanto no contexto local como internacional. Procurando uma permanente atualização
com a realidade econômica, social e política, cujas transformações acabam por alterar
a realidade do mercado de trabalho, fazendo surgir demandas antes inexistentes.
No caso do Centro Universitário Internacional UNINTER é importante
salientar que sua ação não se restringe a um incremento de capital humano apenas
em nível regional, mas estende-se ao contexto nacional com a educação a distância
que, atualmente, encontra-se em franco desenvolvimento e com planos de se
expandir cada vez mais, dada a grande carência de ensino superior em cidades
32

brasileiras localizadas longe dos grandes centros urbanos, e onde as possibilidades


reais de se obter o ensino superior presencial são extremamente remotas.
De maneira mais ampla, verifica-se uma evolução na situação educacional
do país, dado o aumento da parcela de crianças e adolescentes na escola, de 6 a 17
anos. O analfabetismo vem diminuindo, mas ainda assim, permanece alto nas regiões
mais pobres do país. A tabela abaixo mostra índices relativos ao analfabetismo, de
acordo com as regiões do país.

Indicadores Regiões
Faixa etária Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste
15 anos ou
8,6 10,2 16,9 4,8 4,9 6,3
mais
Tabela 1- Taxas de analfabetismo por região do país.
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011.

Apesar do Brasil ainda apresentar consideráveis taxas de analfabetismo,


principalmente nas regiões norte e nordeste, o cenário demonstra uma melhoria nos
indicadores educacionais, onde mais pessoas têm a chance de alfabetização.

Distribuição percentual das pessoas que frequentam estabelecimento de


ensino, por nível e rede de ensino frequentados (%)
Regiões
Fundamental Médio Superior
Pública Particular Pública Particular Pública Particular
Norte 92,7 7,3 93,0 7,0 32,4 67,6
64,8
Nordeste 86,3 13,7 88,4 11,6 35,2

80,9
Sudeste 85,1 14,9 84,8 15,2 19,1

75,1
Sul 90,6 9,4 86,5 13,5 24,9

75,6
Centro-oeste 85,4 14,6 86,4 13,6 24,4

Total 87,0 13,0 87,0 13,0 25,2 74,8


Tabela 2- Distribuição percentual das pessoas que frequentam estabelecimento de ensino, por
nível e rede de ensino frequentados (%), segundo as Grandes Regiões – 2011
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011.
33

Para a população de 25 anos ou mais de idade (que, seguindo o curso


normal da escolarização, já teria idade mais que suficiente para ter concluído o nível
superior), o número médio de anos de estudo foi de 7,3 anos. Nessa mesma faixa de
idade, os anos de escolarização por região são: norte (6,7), nordeste (6,0), sudeste
(8,1), Sul (7,7) e centro-oeste (7,8).
O nível de instrução da região Nordeste foi o mais baixo, assim como os
anos dedicados à escolaridade – 6,0 anos, sendo o do Sudeste o mais elevado – 8,1
anos; tudo isso revela melhorias substanciais, embora lentas, na transformação do
quadro educacional brasileiro.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE o
Produto Interno Bruto – PIB de 2010 apresentou um aumento de 7,5%, favorecido
pela baixa base de comparação do ano anterior, o que possibilitou a maior taxa de
crescimento, desde 1986. Esse bom desempenho foi influenciado pelo fortalecimento
da demanda interna, proporcionado pela elevação real da massa salarial em 8,2%,
expansão do crédito do sistema financeiro com recursos livres para pessoas físicas,
de 17,6% em termos nominais, e aumento dos investimentos de 21,8%, a maior taxa
acumulada em quatro trimestres da série iniciada em 1986. O resultado favorável do
PIB refletiu-se positivamente sobre o mercado de trabalho formal, que registrou a
geração de 2,861 milhões de empregos, a maior da série histórica da RAIS,
representando um crescimento da ordem de 6,94%.
Com esse incremento de postos de trabalho formais, o montante de
vínculos empregatícios ativos em 31 de dezembro de 2010 no País atingiu 44,068
milhões, que, adicionados aos vínculos inativos, de 22,679 milhões, totalizam 66,747
milhões.
A distribuição dos empregos formais por região é apresentada natabela3.

Empregos
Regiões 2009 2010
Norte 2.191.265 2.408.182
Nordeste 7.422.186 8.010.839
Sudeste 21.098.135 22.460.999
Sul 7.078.443 7.557.531
Centro-oeste 3.417.517 3.630.804
34

Total 41.207.546 44.068.355


Tabela 3 – Número de empregos formais por região
Fonte: Fonte:RAIS/TEM (2010)

Percebe-se que as regiões Norte e Nordeste, com crescimentos de 9,90%


e 7,93%, respectivamente, apresentaram as maiores taxas de crescimento, seguidas
das regiões Sul (6,77%), Sudeste (6,46%) e Centro-Oeste (6,24%). Em termos
absolutos, a liderança da geração de empregos coube à região Sudeste, com 1.362,9
mil postos de trabalho. Em sequência, vem a região Nordeste (588,6 mil postos), Sul
(479,1 mil postos), Centro-Oeste (+213,3 mil postos) e Norte (216,9 mil postos).
A tabela 4 apresenta o rendimento mensal da população de 10 anos ou
mais de idade por região do Brasil. Os dados revelam que a maior parte da população
das regiões norte e nordeste tem remuneração mensal de até 1 salário mínimo, sendo
respectivamente 28% e 37,5%. Nas demais regiões a renda se concentra na classe
de rendimento de mais de 1 a 2 salários mínimos, nessas regiões há mais pessoas
nas faixas mais elevadas de rendimento.

Classes de Rendimento Mensais Grandes Regiões


Brasil Centro-
Norte Nordeste Sudeste Sul
oeste
Total 166 987 13 344 45 475 71 496 24 255 12 417
Até 1 salário mínimo 39 448 3 756 17 072 11 821 4 307 2 492
Mais de 1 a 2 salários mínimos 37 471 2 585 7 671 17 674 6 468 3 073
Mais de 2 a 3 salários mínimos 15 111 799 1 894 8 254 2 922 1 243
Mais de 3 a 5 salários mínimos 9 921 534 1 277 5 282 2 017 810
Mais de 5 a 10 salários mínimos 6 810 366 873 3 601 1 307 663
Mais de 10 a 20 salários mínimos 2 301 98 314 1 224 395 270
Mais de 20 salários mínimos 818 38 103 437 121 118
Sem rendimento 50 850 4 876 15 343 20 683 6 357 3 591
Tabela 4 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por Grandes Regiões e as classes de
rendimento mensal – 2011
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios 2011.
35

Os resultados anteriormente mencionados revelam que o baixo índice de


desenvolvimento educacional é acompanhado de perto pelo baixo nível de renda.
Dessa forma, considera-se que o aumento da escolaridade está diretamente
proporcional à oferta de empregos formais e a possibilidade de aumento da renda da
população, e consequente melhoria de sua qualidade de vida.
Sobre as demandas por profissionais da área de recursos humanos,
evidencia-se que dos anos 2000 até os dias atuais o alinhamento estratégico das
práticas de recursos humanos com as estratégicas do negócio passaram a ser de
suma importância para as organizações. Em pesquisa realizada pela Fundação
Instituto de Administração com profissionais da área sobre as tendências na gestão
de recursos humanos no Brasil até 2015 foi identificada a necessidade de uma postura
estratégica e redefinição do perfil e das competências do profissional de Recursos
Humanos.
De acordo com essa pesquisa, haverá uma inversão no mercado de
trabalho. O desenvolvimento de infraestrutura no país nos próximos anos o PAC, pré-
sal, eventos esportivos internacionais, por exemplo, demandarão uma grande
quantidade de profissionais altamente capacitados. Portanto, trabalhar a gestão de
recursos humanos será fundamental para as empresas.

1.15.2Educação no Brasil: ensino superior

A educação está alavancando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)


no Brasil, isso demonstra o importante papel das instituições de ensino superior
privadas, que respondem pela maior parte da demanda por essas vagas, visto que as
instituições públicas não conseguem responder a ela com eficiência.
O Plano Nacional de Educação estipulou que até 2020, é preciso elevar a
taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da
população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.
O último Censo da Educação Superior no Brasil, de 2011, aponta que neste
ano foram realizadas 6.739.689 matrículas no sistema de educação superior, 360.390
a mais que em 2010. Destas matrículas, 1.773.315 foram feitas em instituições de
ensino superior públicas e 4.966.374 foram feitas na rede particular. A tabela abaixo
36

mostra a distribuição das instituições de ensino superior, públicas e privadas, de


acordo com as regiões do país.

Brasil/Regiões Total Geral Categoria Administrativa


Geográficas Total % Pública % Privada %
Brasil 2.365 100,0 284 12,0 2.081 88,0
Norte 152 100,0 27 17,8 125 82,2
Nordeste 432 100,0 63 14,6 369 85,4
Sudeste 1.157 100,0 134 11,6 1.023 88,4
Sul 389 100,0 42 10,8 347 89,2
Centro-Oeste 235 100,0 18 7,7 217 92,3
Tabela 5 - Distribuição das instituições de ensino superior no Brasil.
Fonte: Censo da Educação Superior – 2011

O total de instituições de ensino superior no Brasil é de 2.365, das quais


284 são públicas, distribuindo-se entre: 102 universidades, 7 centros universitários,
135 faculdades e 40 institutos federais e centros federais. As privadas somam 2.081,
distribuindo-se entre: 88 universidades, 124 centros universitários e 1.869 faculdades,
categoria na qual se insere o Centro Universitário Internacional UNINTER.
Segundo resultados preliminares do censo da Educação Superior 2012,
houve aumento de 4,4% no número de matrículas no período 2011–2012. Enquanto
o número de matrículas nas instituições públicas cresceu 7%, o aumento na rede
particular, responsável por 73% do total, foi de 3,5%. A tabela abaixo mostra o número
de matrículas, por categoria (públicas e privadas), de acordo com os resultados do
Censo 2012.

Matrículas em Instituições de Ensino Superior por Categoria Administrativa –


2002 -2012
Ano Total Pública Privadas
2002 3.520.627 1.085.977 2.434.650
2003 3.936.933 1.176.174 2.760.759
2004 4.223.344 1.214.317 3.009.027
2005 4.567.798 1.246.704 3.321.094
2006 4.883.852 1.251.365 3.632.487
2007 5.520.147 1.335.177 3.914.970
37

2008 5.808.017 1.552.953 4.255.064


2009 5.954.021 1.523.864 4.430.157
2010 6.379.299 1.643.298 4.736.001
2011 6.739.689 1.773.315 4.966.374
2012 7.037.688 1.897.376 5.140.312
Tabela 6 - Matrículas no ensino superior no Brasil.
Fonte: Censo da Educação Superior – 2002 - 2012

O Censo mostra também a expansão do número de matrículas nos cursos


tecnológicos. Entre 2011 e 2012, o total cresceu 8,5%. Nos cursos de bacharelado, o
aumento foi de 4,6% e nos de licenciatura, de 0,8%. Com esse aumento, os cursos
tecnológicos representam 13,5% das matrículas na educação superior. Os de
bacharelados e de licenciatura participam com 67,1% e 19,5%, respectivamente.
No contexto nacional, segundo dados da UNESCO, o Estado do Paraná
estava em 5º lugar para os “Maiores números de matrículas por estado no Brasil”, no
ano de 2003, com 272.714 matrículas para 10.261.856 habitantes.
Além do aumento no número de ingressantes, muitas mudanças
significativas ocorridas no ensino superior aconteceram. Uma delas foi a modificação
das classes que estão acessando esse tipo de ensino. Se anteriormente o público das
IES particulares estava situado nas classes A e B, a expansão das instituições de
ensino superior a partir de 2000 ocasionou uma inversão nessa situação. O aumento
da oferta de cursos possibilitou também à classe C a oportunidade de usufruir da
qualificação profissional em nível superior, e as previsões são de que “até 2007 mais
da metade dos alunos devem ser da classe C”.3 Tal situação pode ser verificada na
composição do corpo discente da IES, exposta na tabela abaixo, e que permite
visualizar as transformações que vêm ocorrendo no perfil dos estudantes do ensino
superior brasileiro. Na tabela seguinte é possível verificar os dados referentes ao perfil
dos alunos do Centro Universitário Internacional UNINTER que buscam os cursos da
Instituição.
Indicadores Perfil
40,4% estão abaixo dos 25 anos de idade
Faixa etária
33,3% tem entre 25 e 35 anos de idade

3 Revista Exame, 26.09.2003, Universidade cresce com alunos da classe C.


38

11% acima de 35 anos de idade


Sexo 39% são do sexo feminino
Escola pública 79,8% estudaram em escola pública
Até 3 salários-mínimos 38,7%
3a 5 salários-mínimos 36,6%
Renda familiar 5 a 10 salários-mínimos 20,2%
10 a 20 salários-mínimos 4,1%
Acima de 20 salários-mínimos 79,8%
Transporte 71,9 % utilizam transporte público (ônibus)
2º grau 75% são provenientes do ensino público
70% para desenvolver projetos futuros e melhorar a condição
Motivação para o estudo
profissional
Tabela 7 - Perfil do corpo discente CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER –
cursos presenciais de Tecnologia

Contribuindo para a qualificação do corpo de profissionais, a pós-


graduação lato sensu do Centro Universitário Internacional UNINTER direciona-se
para a área profissional e possui, portanto, um caráter de educação continuada, o que
vem a constituir, junto com a licenciatura, o bacharelado e Tecnologia os grandes
pilares da IES.
Nesse contexto é importante o conhecimento das características
específicas que compõem o perfil do corpo discente da pós-graduação da Instituição,
uma vez que isso corrobora às atualizações dos projetos pedagógicos e,
consequentemente, as práticas educativas desenvolvidas ao longo dos cursos de
especialização. Ver a tabela 8.
A busca pela educação continuada vem se sedimentando ao longo do
tempo, insuflada pela grande competitividade do mercado profissional. O principal
fator motivador para se cursar uma pós-graduação é a complementação profissional,
que vem a somar-se ao conhecimento já adquirido e, consequentemente, aumenta a
possibilidade de uma boa colocação profissional.
Para tanto, os cursos de pós-graduação ofertados pela Instituição nas
diferentes áreas – educação, empresarial, saúde, gestão pública, jurídica e
engenharia e meio ambiente – têm por base uma estrutura que abrange todo o
território nacional, por meio de escritórios de representação nos locais onde os cursos
serão realizados. Eles têm a função de viabilizar a sua realização e de fazer a
39

mediação entre o aluno e a Instituição, nos seus diferentes setores – financeiro,


pedagógico, secretaria acadêmica, dentre outros.

Indicadores Perfil
19% estão abaixo de 25 anos de idade.
Faixa etária 47% têm entre 25 e 35 anos de idade.
34% estão acima de 35 anos de idade.
Sexo 72% são do sexo feminino.
Trabalho 86% dos alunos trabalham.
Função 31% exercem cargo de chefia.
Até R$ 1.040 mil – 18%.
De R$ 1,040 até R$ 2,080 mil – 29%.
Renda familiar
De R$ 2,080 até R$ 3,900 mil – 28%.
Acima de R$ 3.900 mil – 25%.
Transporte 49% utilizam transporte público (ônibus).
Habitação 72% possuem casa própria.
Ensino Superior 73% são provenientes de instituições particulares.

67% para complementar a formação profissional.


14% para promoção profissional.
Motivação para a pós-graduação
12% para atualização de conhecimentos.
07% por motivos diversos.

Tabela 8 - Perfil do corpo discente CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER –


cursos presenciais de Tecnologia

Os cursos ofertados estão em constante renovação e atualização, de forma


a qualificar profissionais capacitados para as exigências cada vez maiores do
mercado de trabalho, levando em consideração as particularidades regionais do Brasil
nos locais de realização dos cursos, onde, certamente, atuam ou irão atuar os
profissionais.

1.15.3Contexto Local: Curitiba e Região Metropolitana

Em 1970 Curitiba era uma pacata capital de estado com 600.000


habitantes. Durante as duas décadas seguintes, o estabelecimento de grandes
40

grupos empresariais no Paraná viria a modificar a sua estrutura produtiva e


econômica. Assim é que, ao final dos anos 1980, a economia paranaense atinge um
patamar capaz de reunir as pré-condições ideais para o desempenho nos anos 90,
onde sua economia cresce em participação e importância no contexto nacional e
internacional.
Nos anos 1990, a conjuntura política e econômica (estabilização monetária,
retorno do investimento direto do estrangeiro, etc.) permitiram a incorporação de
novos segmentos no estado, gerando a implementação de uma política de atração
industrial, baseada também na infraestrutura favorável já existente – proximidade do
porto de Paranaguá e do aeroporto internacional, construção de rodovias, proximidade
do mercado da região Sudeste, oferta de energia, telecomunicações, entre outros.
Ocorre então um ciclo de expansão de empresas de grande porte no estado,
encabeçado pelas grandes montadoras que aqui vêm se instalar – Renault,
Volkswagen/ Audi e Chrysler (está com atividades já encerradas) - e expansão das já
existentes – Volvo, New Holland, Krone e Bosh. Esse ciclo atraiu outros segmentos
afins, como fornecedores e complementares.
Com um Produto Interno Bruto (PIB) de 50,3 bilhões de reais e uma
população de 1,75 milhão de habitantes, a cidade está localizada em uma posição
geográfica próxima dos grandes mercados consumidores do Brasil. Tem ligação
rodoviária e ferroviária com portos e aeroportos. A cidade oferece mão de obra
qualificada e dispõe de todos os serviços e atrações disponíveis em um grande centro,
aliada a um nível de qualidade de vida de países desenvolvidos (CURITIBA, 2012).
Curitiba e sua região metropolitana (RMC), onde vivem hoje
aproximadamente 3,3 milhões de pessoas, concentra a maior parte dos investimentos
no Estado. Todo esse desenvolvimento fez dela, segundo relatório da ONU, a quarta
capital brasileira com melhor qualidade de vida.
Conforme se verifica nas estatísticas, a população de Curitiba quase
triplicou nas últimas três décadas, contando hoje com aproximadamente 1,85 milhão
de habitantes. Formada por 26 municípios, a região metropolitana é a área de maior
crescimento demográfico do país, números decorrentes do grande afluxo de
migrantes, vindos principalmente do interior do estado em busca de melhores
condições de vida. Isso se explica pelos números representativos da região: a taxa de
41

analfabetismo que se aproxima de zero, o índice de mortalidade infantil abaixo da


média nacional e cerca de 47,4% dos domicílios são das classes A e B, contra a média
nacional de 22%. Sozinha, a capital paranaense representa 2% do potencial de
consumo total do país, segundo o Índice de Potencial de Consumo 2013, com 32.916
reais per capita.
Em relação aos setores de destaque na região, o turismo em Curitiba é um
dos que contam com maior destaque - em 2011 (Secretaria do Estado e Turismo –
SETU), 13,2 milhões de turistas vieram para Curitiba e região metropolitana -, o que
alavanca outros setores afins ligados ao lazer, à cultura, à hotelaria e à alimentação,
campo aberto para profissionais da área. Outro setor em franco crescimento é o de
tecnologia, notadamente a área de telecomunicações, a qual aumenta a demanda por
profissionais especializados. Para fomentar o desenvolvimento de empresas de base
tecnológica e instituições de ciência e tecnologia, e de difundir a cultura de
conhecimento e inovação de setores estratégicos de alta tecnologia no Município de
Curitiba, em 2009 foi criado o Tecnoparque. Os setores de atividades incentivados por
este programa são: sistemas de telecomunicações: equipamentos e serviços;
equipamentos de informática: hardware e periféricos; serviços de informática:
desenvolvimento de software, consultoria em hardware e software, gestão de dados
e distribuição eletrônica de informações; Pesquisa e Desenvolvimento; Design;
Laboratórios de Ensaios e Testes de Qualidade; Instrumentos de Precisão e
Automação Industrial; Novas Tecnologias: Biotecnologia, Nanotecnologia, Saúde,
Novos Materiais e Tecnologias Ambientais.
Entre 1970 e 2000 ocorreram, portanto, grandes transformações na base
produtiva paranaense, intensificadas nas últimas décadas devido ao aumento do
processo de globalização, marco da transformação do perfil econômico do estado.
Ocorreram, assim, progressivas alterações na economia com a diversificação na
agropecuária e a introdução no setor industrial dos ramos modernos na linha
metalmecânica. Nesse caminho, o setor primário (agropecuária) foi progressivamente
superado pelo setor secundário (indústria), embora ainda mantenha sua importância
para o Estado, sendo que o setor de comércio e serviços também acompanhou a
expansão. Oportunidades tendem a aumentar em Curitiba e Região Metropolitana,
devido à elevação da qualidade de vida e ao desenvolvimento tecnológico. Assim, a
42

demanda por profissionais qualificados torna-se crescente, o que vai ao encontro dos
objetivos educacionais do Centro Universitário Internacional UNINTER, que oferece
cursos que se enquadram nas áreas de maior expansão como finanças, marketing,
turismo, entre outras.
Em relação ao trabalho em Curitiba e RMC, o setor terciário é o mais forte,
com destaque para a prestação de serviços. Já o comércio encontra-se em segundo
lugar, e verifica-se uma diminuição dos postos de trabalho no setor industrial, devido
às reestruturações tecnológicas do setor. A Região Metropolitana responde pela maior
fatia de empregos formais dentro do estado, sendo que o maior número está dentro
do setor de serviços.
Com as políticas que foram implementadas nos anos 1990, o Paraná se
inseriu na dinâmica espacial da economia brasileira, gerando uma nova estrutura
econômica que trouxe algumas modificações, como a expansão da aglomeração
urbana (migrações), alteração do perfil socioeconômico e modificações na sua
paisagem. A importância das atividades econômicas colocou o Paraná em uma
situação de intenso diálogo com o mercado externo, e faz do estado um definidor no
processo de criação de riquezas na economia brasileira.
Desde 2004, o desempenho na geração de empregos no Paraná vem
aumentando, devido a uma série de medidas político-econômicas, como por exemplo
o incentivo às pequenas e microempresas, a diminuição do ICMS sobre importações
portuárias, incentivos fiscais para estimular investimentos, assim como o
desenvolvimento do agronegócio, que está diretamente ligado ao mercado
internacional. Segundo o relatório Firjan de Desenvolvimento Municipal 2012 (IFDM),
C8uritiba é a melhor capital do Brasil no índice de desenvolvimento. O reconhecimento
na qualidade de vida atrai para Curitiba empresas que não prestam serviços no Brasil,
mas que os executivos consideram a capital paranaense um ótimo lugar para morar e
se desenvolver.4
Assim, o espaço regional onde se insere o Centro Universitário
Internacional UNINTER configura-se como uma área marcada por intenso
desenvolvimento e transformações em todos os âmbitos, notadamente na composição

4 Gilberto José de Camargo – Diretor da agência Curitiba - 2012


43

do perfil dos profissionais exigidos para ocupar os postos de trabalho, o que vem
influenciar substancialmente as diretrizes educacionais das IES.
De acordo com o Censo da Educação Superior 2012, os cursos mais
procurados são Administração, Direito, Pedagogia, Ciências Contábeis, Enfermagem,
Engenharia Civil, Serviço Social, Psicologia, Gestão de Recursos Humanos e
Engenharia da Produção. Destes cursos, a IES conta com seis em atividade –
Administração, Direito, Pedagogia, Ciências Contábeis, Engenharia de Produção e
Gestão de Recursos.
Ainda segundo o Censo da Educação Superior 2012, os cursos
tecnológicos foram os que mais cresceram em 2012: o aumento foi de 8,5% no
número de estudantes e essa modalidade concentra 13,5% das matrículas na
educação superior. Os de bacharelados e de licenciatura participam com 67,1% e
19,5%, respectivamente. Os cursos a distância registraram crescimento de 12,2%,
passando a representar mais de 15% do total de matrículas em graduação.
Embora uma boa parcela das IES em Curitiba ofereçam os mesmos cursos
que o Centro Universitário Internacional UNINTER, a Instituição procura trabalhar
oferecendo diferenciais que a tornam uma opção mais atrativa que as outras ofertas:
a preocupação com a excelência no ensino, relacionada a um corpo docente – muito
bem qualificado e competente - e a uma infraestrutura adequada; preços realistas;
propostas de inserção dos alunos no mercado ainda durante sua formação, o que
mantém os cursos em permanente interface com a realidade que o cerca; atividades
de extensão; políticas de oferta de bolsas; programas, como o SER Integral, que
oferecem a possibilidade de se trabalhar, além do conhecimento específico, o
conhecimento das habilidades, dos potenciais e dos relacionamentos, entre outros.
A tabela 9 mostra a relação entre os cursos oferecidos pelo Centro
Universitário Internacional UNINTER e por outras IES particulares, também situadas
em Curitiba.

Relação de Cursos Superiores do Centro Nº de IES que oferecem o mesmo curso


Universitário Internacional UNINTER
34 PSC
Administração
19 EAD
Ciências Contábeis 23 PSC
44

13 EAD
Comunicação Social 07
Ciência Política 0
Direito 15
Pedagogia 21
Relações Internacionais 01
Secretariado Executivo Trilíngue 0
Turismo 3
Tabela 9 - Cursos Superiores CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER / Outras
IES.
Fonte: E-MEC

Assim, trabalhando com todos os referenciais necessários, em todos os


níveis de inserção, sejam locais, regionais, nacionais ou internacionais, e tratando a
educação como um dos componentes essenciais que formam a base do
desenvolvimento de um país, e que, portanto merece redobrado cuidado, o Centro
Universitário Internacional UNINTER procura se adequar de forma a corresponder às
expectativas dos alunos, do mercado de trabalho e da sociedade, a maior beneficiada
com a expansão do ensino, pois qualificação significa, em última instância, impulso
para uma melhor qualidade de vida da população.

1.16PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE


NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO

Ao refletir sobre a concepção didático-pedagógica institucional, é


imprescindível a compreensão de que, as instituições de Ensino Superior inserem-se
nas contradições do contexto social brasileiro, e é a partir dessa inserção que traçam
seu projeto de ensino, visando fundamentar na realidade suas estratégias didático-
pedagógicas.
Assim, uma instituição de ensino superior deve ter, ao lado de seu caráter
acadêmico, de sua procura pelo saber e do desejo de promover a criatividade, uma
função explícita de colaboradora no desenvolvimento e na solução dos problemas
nacionais.
45

Além disso, ela precisa ter como função básica a crítica social, fazendo da
sala de aula, seja presencial ou virtual, um local para o questionamento dos valores e
pressupostos anteriormente adquiridos, transformando seus alunos e professores em
agentes de mudança. Dessa maneira, ela assumirá um papel direto e ativo na
condução de projetos que realmente transformem o espaço social em que está
inserida e promover o seu desenvolvimento. Portanto, uma instituição de ensino
superior deve planejar seus currículos de modo coerente com os objetivos que se
propõe a atingir. O Centro Universitário Internacional UNINTER procura implementar
um conjunto de princípios e ideias básicas que norteiam o desenvolvimento de seus
cursos e projetos, e que venham a constituir-se numa base sólida para a formação
profissional de seus egressos.

1.17RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO

Nas últimas décadas, avanços significativos impulsionaram para a


democratização da sociedade inspirados, em grande parte, pelos movimentos de
direitos humanos, os quais destacam a urgência da construção de espaços sociais
que acolham, respeitem e convivam com a diversidade.
Nesta perspectiva, todos os segmentos da sociedade tornam-se
corresponsáveis pelo processo de inclusão social, creditando-se ao sistema
educacional as ações mais efetivas para garantir a democratização da educação. O
Brasil fez a opção pela construção de um sistema educacional inclusivo ao concordar
com a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e com os postulados da
Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: acesso e
qualidade (1994).
A partir daí, inúmeras legislações foram aprovadas visando assegurar o
acesso e permanência de alunos portadores de necessidades especiais ao sistema
regular de ensino, entre elas, destacam-se a Constituição Federativa da República,
de 1988, a Lei n.º 8.069, de 1990, a qual dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente; Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei n.º 10.172, de 2001, que aprova o Plano
Nacional de Educação 2001-2010; e, a Resolução n.º 02, de 2001, do Conselho
46

Nacional de Educação, que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial


na Educação Básica.
Também a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, do presidente Fernando
Henrique Cardoso, que foi posteriormente regulamentada pelo Decreto nº 5.626, de
22 de dezembro de 2005, do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, no presente ano,
pela recente Portaria do MEC, nº 976, de 04 de maio de 2006, assinada pelo Ministro
Fernando Haddad. Os documentos tratam, em síntese, do direito de acessibilidade e
inclusão das pessoas com deficiências e mobilidade reduzida.
Hoje, uma educação respaldada pelos avanços científicos e pelas
transformações sociais, remete a uma reconceitualização da Educação Especial, não
mais considerada um sistema paralelo, mas parte integrante do sistema educacional,
uma vez que se trata de uma “modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais” (Art. 58, Lei nº 9394/96). Essa modalidade constitui-se como
uma proposta pedagógica que assegura recursos e serviços para apoiar,
complementar, suplementar ou substituir serviços educacionais adotados para os
alunos que apresentam necessidades especiais, tendo em vista o processo de
inclusão no contexto educativo.
Cabe ressaltar que uma política inclusiva refere-se ao respeito e
atendimento das necessidades especiais, não só das pessoas com deficiências, mas
também a todas as outras diversidades que aparecem cotidianamente nos diferentes
contextos sociais. Assim, alunos com necessidades educacionais especiais são
aqueles que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais, emocionais ou
intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter permanente ou
temporário, que resultem em dificuldades ou impedimentos no desenvolvimento do
seu processo ensino-aprendizagem. Estão incluídas nesta classificação os
superdotados e as pessoas com comportamento típico.
A preocupação fundamental no trabalho dentro do Centro Universitário
Internacional UNINTER, junto aos alunos com necessidades educacionais especiais,
é no sentido de adequar condições pedagógicas, físicas, de informação e
comunicação, para que eles possam efetivamente ser os autores do seu processo de
construção de aprendizagem.
47

O Ministério da Educação esclarece que a Educação Inclusiva refere-se a


“um movimento que compreende a educação como um direito humano fundamental e
base para uma sociedade mais justa. Preocupa-se em atender a todas as pessoas a
despeito de suas características, desvantagens ou dificuldades e habilitar todas as
escolas para o atendimento na sua comunidade, concentrando-se naqueles que têm
sido mais excluídos das oportunidades educacionais”.
Para sua efetivação, a Educação Inclusiva fundamenta-se em quatro
princípios:
 Princípio de Direito à Educação, não somente enquanto acesso, mas que esta
seja de qualidade e garanta uma efetiva aprendizagem a todas as pessoas,
proclamado na Declaração dos Direitos Humanos, em 1948 e reiterado na
Declaração Mundial de Educação para Todos, em Jontien, na Tailândia, em
1990;
 O princípio de igualdade de oportunidades implica no direito à diferença, como
aponta o relatório sobre a Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social, que
contém dois documentos: a Declaração de Copenhague sobre o
Desenvolvimento Social e o Programa da Ação da Cúpula Mundial para o
Desenvolvimento Social, de março de 1995, os quais reconhecem que “(...) a
sociedade inclusiva precisa ser baseada no respeito de todos os direitos
humanos e liberdades fundamentais, diversidade cultural e religiosa, justiça
social e as necessidades especiais de grupos vulneráveis e marginalizados,
participação democrática e a vigência do direito.” Esse princípio defende que
todas as diferenças humanas são normais, independentes de gênero, religião,
etnia, classe social e dificuldade ou facilidade em habilidades específicas, que
devem ser respeitadas;
 O princípio de participação implica que todos os alunos e alunas tenham o
direito de frequentar as escolas de sua comunidade, em um contexto comum,
participando das atividades com os colegas, assegurando e preparando sua
participação na sociedade. (Declaração de Salamanca e Linha de Ação, 1994);
 O princípio da identidade assenta-se no fato de que cada ser humano é
singular, com uma identidade própria, uma história de vida peculiar, com
características culturais e funcionais diferenciadas - decorrentes de sua
48

vivência familiar, social e econômica - o que origina um sujeito de


aprendizagem único, que aprende segundo estilos e estratégias que lhe são
próprios, que devem ser conhecidos e reconhecidos pelos seus professores
para que a aprendizagem se efetive.
O Centro Universitário Internacional UNINTER entende que um processo
de inclusão deve considerar todas as perspectivas de interação nas suas mais
diversas magnitudes. Assim, os cursos de graduação e pós-graduação devem trazer
na sua estrutura pedagógica, temas que contemplem e valorizem os grupos de
interesse, associando conteúdos curriculares às práticas especiais, desenvolvidas
intra e extraclasse. Tais práticas pedagógicas devem orientar-se por:
 Integralidade - a inclusão na educação deve ser uma preocupação do todo, e
não realizada como projetos isolados, dissociados da filosofia da instituição;
 Transversalidade - o processo inclusivo deve permear todos os conteúdos,
disciplinas e projetos, de forma a contemplar os diferentes grupos e os diversos
temas;
 Objetividade - os diferentes conteúdos, disciplinas e projetos devem estar
sintonizados em objetivos comuns, no sentido de embasar conhecimentos
específicos para situações de adversidade na vida cotidiano do grupo;
 Universalidade - em qualquer área, setor, tema, conteúdo, estrutura física,
ação, a inclusão deve ser incorporada como uma política integrada às demais,
e não apenas um anexo;
 Exequibilidade - teorias e práticas adquiridas no processo de aquisição de
conhecimento devem ser compatíveis com as necessidades profissionais do
grupo de interesse;
 Interatividade - construir processos sociais junto à comunidade que valorizem
os grupos especiais ou deem ênfase especial aos mesmos.

Este processo requer uma política institucional, que:


 Assegure à equipe técnica que se dedica ao projeto condições adequadas de
trabalho;
 Monitore constantemente o projeto dando suporte técnico aos participantes,
pessoal envolvido e público em geral;
49

 Garanta a obtenção dos recursos necessários à implementação dos projetos


afins;
 Estimule os membros da equipe a desenvolver novos papéis para si mesmos
e para os demais profissionais, no sentido de ampliar o escopo da educação
inclusiva;
 Auxilie a criar novas formas de estruturar o processo de ensino-aprendizagem
mais direcionado às necessidades dos alunos;
 Ofereça oportunidades de desenvolvimento aos membros participantes do
projeto através de grupos de estudos, cursos, etc.;
 Forneça aos professores informações apropriadas a respeito das dificuldades
do aluno, dos seus processos de aprendizagem, do seu desenvolvimento social
e individual;
 Faça com que os professores entendam a necessidade de ir além dos limites
que as pessoas se colocam, no sentido de levá-las a alcançar o máximo da sua
potencialidade;
 Propicie aos professores novas alternativas no sentido de implementar formas
mais adequadas de trabalho.

Todos estes pontos devem incorporar outros elementos na prática


educacional, como a inclusão digital, ações de responsabilidade social, projetos de
extensão, pesquisas temáticas entre outros, sempre entendendo que inclusão, é antes
de tudo um processo.
Com base em todos esses pressupostos, o Centro Universitário
Internacional UNINTER preocupa-se em atender a todos os seus alunos, a despeito
das características, desvantagens ou dificuldades que possam apresentar,
procurando disponibilizar as devidas condições físicas, de informação e comunicação,
que lhes permitam um efetivo aproveitamento do conteúdo programático dos cursos
que desejam frequentar.
A Instituição está caminhando no sentido de implementar políticas e ações
efetivas para atender às demandas da inclusão educacional, e já desenvolve algumas
ações que visam criar mecanismos facilitadores para a permanência e aprendizagem
50

dos alunos especiais, para que estes possam participar e interagir, respeitadas as
suas limitações, sem prejuízo para a sua vivência acadêmica e profissional.

1.18AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIDAS PELA IES

1.18.1Bolsas institucionais para discentes

Atentas às carências econômicas e sociais de um montante considerável


de seus estudantes, o Centro Universitário Internacional UNINTER desenvolve uma
política de distribuição de bolsas de estudos para aqueles alunos que não possuem
condições financeiras de realizar seu curso. Todos os procedimentos e parâmetros de
concessão de bolsas são estabelecidos pela Gestão de Concessão de Bolsas de
Estudos, e seu orçamento é gerenciado pela Controladoria Corporativa. As bolsas
concedidas são integrais ou parciais, sendo que os percentuais do benefício parcial
podem variar de 25% a 100%.
Em dezembro de 2013, o Centro Universitário Internacional UNINTER
possuía ao todo, 3.933 bolsistas PROUNI Ativos, da modalidade presencial e a
distância. Destes, 42.33% possuem 50% de bolsa, e 57.66% possuem bolsa de 100%.
Ainda, com relação ao FIES, em dezembro de 2013, havia 215 alunos ativos, com
financiamentos que variam de 50 a 100%.

1.18.2SIANEE - Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades


Educacionais Especiais – Resoluções nº 37 e 47/2013 — CEPE

O Centro Universitário Internacional UNINTER trabalha ativamente na


adequação das estruturas físicas e pedagógicas para a inserção de alunos portadores
de necessidades especiais. Nesse sentido, a IES conta com as ações desenvolvidas
no âmbito do SIANEE - Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com
Necessidades Educacionais Especiais – cuja missão implica promover a
acessibilidade física, de informação e comunicação aos alunos com necessidades
educacionais especiais, nos cursos de graduação e pós-graduação nas modalidades
presencial e a distância. Para tanto, são feitas alterações na estrutura física dos campi
51

para facilitar o acesso, também são disponibilizados funcionários especializados para


acompanhar estes alunos, como tradutores de LIBRAS, e disponibilização de material
didático específico para auxiliar na aprendizagem, como softwares “leitores de tela”
para portadores de deficiência visual.
Estas ações visam garantir-lhes o pleno aproveitamento dos conteúdos
programáticos dos cursos que realizam, com participação, interação e autonomia na
Instituição. Em fevereiro de 2014 o Centro Universitário Internacional Uninter possuía
um total de 498 alunos atendidos pelo SIANNE, discentes com deficiências motoras,
auditivas, visuais, como também, estudantes com conduta típica. Destes 467
correspondiam ao Ensino à Distância, distribuídos entre Graduação, Pós-Graduação
e Extensão. Deste quantitativo 20 eram alunos do curso de Gestão de Recursos
Humanos.

1.18.3Instituto Brasileiro de Graduação, Pós-Graduação e Extensão - IBGPEX

O Instituto Brasileiro de Graduação, Pós-Graduação e Extensão, entidade


declarada de utilidade pública pelo município de Curitiba-PR, constituído na forma de
Associação Civil sem fins econômicos, possui caráter social, cultural, educacional,
universalista, socioambientalista, técnico-científico, assistencial e filantrópico, sem
fins lucrativos. Possui autonomia administrativa, financeira e patrimonial, sendo regido
por Estatuto próprio e pela Legislação que se aplicada à Entidade. O Instituto possui
convênio com o CENECT, mantenedora do Centro Universitário Internacional
UNINTER, por meio desta parceria implementa ações que procuram viabilizar
Políticas e Ações Afirmativas Públicas, em conjunto com a sociedade civil, com os
grupos sociais e as lideranças comunitárias, no sentido de contribuir para o
desenvolvimento educacional do país.
Sua atuação se dá por meio de um Programa de prestação de serviços
educacionais e de assistência estudantil às comunidades desprovidas de condições
socioeconômicas favoráveis, tanto no Município de Curitiba, Estado do Paraná, como
também em outras regiões do território nacional, por meio da tecnologia EAD. Esse
programa visa incluir os jovens dessas comunidades nos cursos superiores oferecidos
52

pela IES conveniada, mediante gestão de bolsas de estudo parciais ou integrais, de


forma a facilitar seu acesso e permanência nos cursos de graduação.
Entre as principais ações do Instituto Brasileiro de Graduação, Pós-
Graduação e Extensão, destacam-se:
 Cooperar com os Programas de Políticas Públicas Educacionais do Ministério
da Educação, visando acelerar os meios de empregabilidade dos jovens,
através da inclusão socioeducacional e acesso nos cursos presenciais ou EAD,
ofertados pelo Centro Universitário Internacional UNINTER;
 Cooperar com o desenvolvimento sustentável dos Estados Brasileiros e suas
políticas estaduais e municipais, fornecendo conhecimento, educação e cultura
para jovens entre dezesseis e vinte quatro anos, desprovidos economicamente
para frequentar o ensino superior;
 Realizar parcerias com o Terceiro Setor, apoiando as ações sociais de
empresas privadas que permitam aos jovens de baixa renda, oriundos do
ensino público e em localidades distantes e sem recursos, frequentar o ensino
superior;
 Melhorar as condições de competitividade desses alunos nos processos
seletivos, como o curso preparatório para o exame do ENEM, ministrado via
satélite para os Centros Associados, em todo território brasileiro;
 Administrar bolsas de estudos para a graduação, concedidas nos termos do
Convênio acima mencionado, parciais ou integrais, em cursos tecnológicos,
correlatas com os programas sociais já instituídos, a exemplo do PROUNI –
Universidade para Todos;
 Estabelecer vagas para estudantes oriundos de escolas públicas, negros,
indígenas e portadores de necessidades especiais;
 Viabilizar o acesso de alunos de baixo poder aquisitivo aos processos seletivos
da IES, por meio de ações como a isenção do pagamento da taxa de inscrição,
principalmente para educadores da rede pública de ensino, para alunos do
Programa do Ministério do Trabalho “Menor Aprendiz”, Primeiro Emprego, os
Programas Sociais Jovens e Adolescentes em situação de risco e outros.
53

1.18.4Programas de responsabilidade social do instituto brasileiro de graduação, pós-


graduação e extensão

A partir da análise da situação socioeconômica dos alunos atendidos pelo


instituto, foram criados alguns programas especiais contendo atividades de
aprimoramento profissional e cultural. Esses programas são um esforço no sentido de
possibilitar o acesso democrático a conhecimentos essenciais para o desenvolvimento
profissional e pessoal desses alunos, e são realizados em três áreas específicas:

I) Inclusão social
O foco desses programas são as comunidades mais carentes, geralmente
de onde provêm os estudantes. Em pequenos grupos, e com apoio do Instituto, os
alunos desenvolvem atividades que visam trabalhar melhorias na alimentação, saúde
e orientação educacional básica para os moradores do local;

II) Inclusão digital


Atualmente recebendo grande atenção por parte das políticas
educacionais, do Brasil e do mundo, a inclusão digital também é uma das
preocupações do Instituto, que desenvolve pequenos projetos que objetivam viabilizar
o acesso democrático a esse tipo de conhecimento. Assim, no laboratório de
informática do campus são realizados cursos de informática e também é
disponibilizado o acesso à Internet;

III)Inclusão acadêmico-cultural
Ainda em processo de implantação, este programa terá como objetivo
trabalhar com conhecimentos complementares que venham a contribuir para o
desenvolvimento cultural dos alunos, por meio da formação de grupos de discussão,
com vistas a estabelecer as melhores ações para o atendimento dos alunos e das
comunidades beneficiadas.
54

2.CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

2.1NOME DA IDENTIDADE DO CURSO

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção do Centro


Universitário Internacional UNINTER tem o objetivo de formar profissionais de nível
superior, aptos ao ingresso imediato no mercado de trabalho e capacitados a atuarem
como profissionais especializados em identificar, formular e solucionar problemas
ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas
de produção de bens e/ou serviços, melhorias e otimização de processos de
empresas industrias, comerciais e prestadoras de serviços, considerando seus
aspectos humanos, econômico, socioambientais, com visão ética e humanista em
atendimento às demandas da sociedade. O engenheiro de produção deve ser um
profissional criativo e flexível, ter espírito crítico, iniciativa, capacidade de julgamento
e tomada de decisão, ser apto a coordenar e atuar em equipes multidisciplinares, ter
habilidade em comunicação oral e escrita e saber valorizar a formação continuada.

Assim, a atuação desses profissionais contribuirá, de forma direta ou


indireta, para planejar, executar, controlar e avaliar recursos, processos e atividades
da organização, visando a redução dos custos, a ampliação das receitas, o aumento
da produtividade, a melhoria da qualidade e a melhor aplicação dos resultados.

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção está inserido em um


contexto da área de atuação acadêmica, tecnológica e de mercado de trabalho e que,
perpassando assim por toda uma formação, se fará capaz de assegurar ao
Engenheiro de Produção um excelente desempenho técnico e profissional.

2.2NOME DA MANTIDA

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção na modalidade a


distânciaé ofertado pelo Centro Universitário Internacional UNINTER, Centro, Curitiba,
Paraná.
55

2.3ENDEREÇO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção, terá como sede a


Unidade Campus Garcez – situado à Rua Luiz Xavier, 103 - Bairro Centro, Curitiba –
PR. Suas aulas serão gravadas/transmitidas no Centro de Dialógica Eletrônica – CDE,
no qual vários estúdios com equipamentos de última geração permitem o acesso ao
Brasilsat e ao VSat, quando se trata da modalidade a distância, com o sinal sendo
recebido em seus diversos Polos de Apoio de Aprendizagem – PAPs localizados em
todo o território nacional.

2.4MODALIDADE DO CURSO

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção é ofertado na


modalidade a distância, com oferta de disciplinas no sistema Blended Learning, onde
o aluno deve ir obrigatoriamente ao polo de apoio presencial para realização das
provas regulares (objetivas e discursivas).

2.5ATOS LEGAIS

2.5.1Portaria Nº 688, de 25 de maio de 2012

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições,


tendo em vista o disposto no Decreto N 5.773, de 9 de maio de 2006, na Portaria
Normativa N 40, de 12 de dezembro de 2007, na Resolução CNE/CES N 1/2010, e no
Parecer N 552/2011, da Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de
Educação, conforme consta do processo e-MEC N 201012239, e diante da
conformidade do Regimento da Instituição e de seu respectivo Plano de
Desenvolvimento Institucional com a legislação aplicável, resolve:
Art. 1 Fica credenciado o Centro Universitário Internacional - UNINTER, por
transformação da Faculdade Internacional de Curitiba e da Faculdade de Tecnologia
Internacional, com sede na Rua Saldanha Marinho, N 131, Centro, no Município de
56

Curitiba, no Estado do Paraná, mantido pelo Centro Integrado de Educação, Ciência


e Tecnologia S/C Ltda., com sede no Município de Curitiba, no Estado do Paraná,
observados tanto o prazo máximo de 3 (três) anos.
Art. 2 Nos termos do art. 10, § 7 do Decreto N 5.773, de 2006, os atos
autorizativos são válidos até o ciclo avaliativo seguinte.
Parágrafo único. Caso entre a publicação desta portaria e o calendário para
a realização do ciclo avaliativo citado no caput transcorra prazo superior a 3 (três)
anos, a instituição deverá solicitar seu recredenciamento, observadas as disposições
processuais pertinentes, tendo em vista o prazo máximo do primeiro credenciamento
estabelecido no art. 13, § 4, do mesmo Decreto.
Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Desse modo, os Centros Universitários, observado o disposto no Decreto


5773/2006, poderão criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior, assim como remanejar ou ampliar vagas nos cursos existentes.
Art. 28. As universidades e centros universitários, nos limites de sua
autonomia, observado o disposto nos §§ 2 o e 3o deste artigo, independem de
autorização para funcionamento de curso superior, devendo informar à Secretaria
competente os cursos abertos para fins de supervisão, avaliação e posterior
reconhecimento, no prazo de sessenta dias.
§ 1o Aplica-se o disposto no caput a novas turmas, cursos congêneres e
toda alteração que importe aumento no número de estudantes da instituição ou
modificação das condições constantes do ato de credenciamento.
§ 2o A criação de cursos de graduação em direito e em medicina,
odontologia e psicologia, inclusive em universidades e centros universitários, deverá
ser submetida, respectivamente, à manifestação do Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil ou do Conselho Nacional de Saúde, previamente à autorização
pelo Ministério da Educação (Redação dada pelo Decreto nº 5.840 de 2006).
§ 3o O prazo para a manifestação prevista no § 2o é de sessenta dias,
prorrogável por igual período, a requerimento do Conselho interessado.
57

O Curso de Engenharia de Produção na modalidade a distância foi


aprovado na reunião do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão do Centro
Universitário Internacional Uninter, resolução 82/14.

2.6NÚMEROS DE VAGAS AUTORIZADAS

Submetido ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE desta


instituição, que na última reunião ocorrida em 10/11/2015, aprovou por unanimidade,
com 2.500 vagas totais anuais. Alertou-se também nessa oportunidade que somente
poderão ofertar o referido curso, aqueles polos que atenderem a todos os critérios de
infraestrutura física e do corpo tutorial estabelecidos. (CEPE Resol. 116/2015)

2.7CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO E CONCEITO DE CURSO

Não se aplica, pois o curso ainda não participou do ENADE.

2.8TURNOS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

Não se aplica, por se tratar de curso na modalidade à distância.

2.9CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO

Carga Horária Obrigatória: 4.600 horas

Carga Horária de atividades complementares: 120 horas

Carga horária do Total do Curso: 4.720 horas

Carga Horária Optativa: 720 horas (vide item 3.8.4 – Complementação do curso).
58

2.10TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO

O tempo mínimo de integralização do curso é de 5 (cinco) anos letivos,


descontados os períodos de trancamento e tempo máximo de integralização é de 9
(nove) anos.

2.11FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O acesso ao Curso se dá por processo seletivo. Os editais contemplam as


disposições iniciais dos processos seletivos, os cursos que ofertam vagas, bem como
o número de vagas ofertadas, seus respectivos turnos e avaliação dos mesmos pelo
MEC – Ministério da Educação. Contemplam, ainda, o cronograma dos processos
seletivos, datas de inscrições, avaliação e realização das provas, a classificação dos
candidatos, divulgação de resultados e informações acadêmicas sobre as matrículas,
bem como as demais informações pertinentes a um vestibular.
A Instituição também participa do PROUNI – Programa Universidade para
Todos, do Governo Federal, possibilitando o acesso ao Ensino Superior, onde conta
com bolsistas em todos os Cursos.
Ainda, como forma de acesso, o aluno pode solicitar transferência interna
ou externa (para alunos oriundos de outras Instituições de Ensino Superior).

2.12IDENTIFICAÇÃO DA COORDENAÇÃO DO CURSO

Em conformidade com o Regimento Geral, documento no qual são


descritos os aspectos que regem o Centro Universitário Internacional UNINTER, a
indicação de cada Coordenador de Curso é de responsabilidade do Reitor, ouvido o
Pró-Reitor da área. A indicação recai, preferencialmente, no corpo docente em
atividade na instituição. Além de orientar as discussões acerca do andamento do
Curso, bem como propor estratégias de inovação, o Coordenador atua como um elo
entre o Curso e a Direção da Instituição. Cabe a ele, segundo disposto no Regimento
Único:
59

Art. 32. Compete a Coordenação de Curso (PSC ou EaD):


I - responsabilizar-se pela gestão, operacionalização e funcionamento do
curso;
II - organizar o seu corpo docente, programar a elaboração, edição e
distribuição do material didático, estabelecer os horários, ensalamento e turnos de
funcionamento;
III - atender as necessidades dos docentes e discentes relacionadas com
a operacionalização e o funcionamento do curso;
IV - elaborar lista de disciplinas ofertadas a cada período letivo, com seus
respectivos professores ministrantes, prevista no projeto pedagógico de cada curso e
informar a Secretaria Acadêmica;
V - evitar o sobreposicionamento de horários entre disciplinas, de modo a
permitir que os alunos cumpram com toda a carga horária prevista, sem qualquer
prejuízo ao seu aproveitamento;
VI - estabelecer, de acordo com o previsto no calendário letivo, as datas
das avaliações, evitando choques e conflitos de datas e horários;
VII - deliberar, no âmbito de suas competências regimentais, sobre
assuntos relativos ao funcionamento do curso sob sua gestão, ouvida, quando for o
caso, a Pró-Reitoria;
VIII - elaboração do plano de trabalho docente semestral, modular ou
ambos, de acordo com o projeto pedagógico e o currículo de cada curso em suas
diferentes modalidades sob sua responsabilidade, constando, pelo menos:
a. horários das aulas a cargo do docente;
b. horários de permanência do docente para atendimento de alunos,
quando for o caso;
c. horários reservados para reuniões pedagógicas e ou administrativas;
d. horário de outras atividades, quando for o caso;
IX - auxiliar a Pró-Reitoria em suas atividades e executar outras atribuições
que lhe sejam delegadas pela mesma e pela Reitoria no âmbito de sua competência;
XI - elaborar Relatórios Periódicos de desempenho ao final de cada módulo
ou período letivo e encaminhá-los à Pró-Reitoria.
60

2.13PERFIL DA COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador do curso, professor Me. Douglas Soares Agostinho, é


Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Paraná - UFPR,
pós-graduado em Administração da Produção pela ESAN, pós-graduado em
Formação de Docentes e de Orientadores Acadêmicos em EaD pelo Centro
Universitário UNINTER, graduado em Engenharia Operacional Mecânica pela
Universidade Braz Cubas - SP, e Engenharia Industrial Mecânica pela Universidade
Braz Cubas - SP.
Tem experiência profissional na Indústria contando com 26 anos na
Volkswagen do Brasil S/A, onde trabalhou nas áreas de produção, qualidade e
manutenção, Engenharia Industrial e Engenharia de Processos e mais 3 anos na
TMT-Motoco, Indústria metalúrgica no ramo de motores a combustão interna no
Gerenciamento da: Produção, Engenharia de Processos e desenvolvimento de
fornecedores.
É contratado pela Instituição em regime de 40 horas/aulas semanais.
e-mail: douglas.a@uninter.com
Telefone comercial para contato: (41) 2102.3413
Última atualização do currículo em 01/09/2017
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0008236427964461

2.14NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE – RESOLUÇÃO N 33/2012—


CEPE

O NDE é constituído de docentes com atribuições acadêmicas de


acompanhamento, atuantes no processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do projeto pedagógico do curso. Ver capítulo 4.1 deste instrumento.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante do Centro Universitário
Internacional UNINTER:
a)contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
b)zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades
de ensino constantes no currículo;
61

c)indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e


extensão, oriundas de necessidades de graduação, de exigências do mercado
de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de
conhecimento do curso;
d)zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos
de Graduação;
e)o tempo de permanência de seus membros é de no mínimo 03 (três) anos,
ressalvadas situações de afastamento, morte, problemas de saúde ou outros
que impeçam a atuação do docente junto ao NDE;
f)a renovação de seus membros se dará de modo gradativo, sendo que após a
integralização do tempo mínimo de 03 (três) anos, a cada semestre um de seus
membros pode ser substituído.

Fazem parte do NDE do curso: Graduação em Engenharia de Produção

Nome Titulação Regime de Trabalho

Douglas Soares Agostinho Mestre Integral


Neil Franco de Carvalho Doutor Integral
Marcos Baroncini Proença Doutor Integral
Francielly Elizabeth Castro e Silva Mestre Integral
Ana Carolina T. G. Abranches Doutora Integral
Quadro 3 - Membros do Núcleo Docente Estruturante

2.15TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DO CORPO DOCENTE NA IES

O corpo docente previsto para o Curso de Engenharia de Produção, tem


tempo médio de permanência na IES, de em média, por 5,1 anos, conforme nos
mostra a tabela abaixo.

Tempo de Permanência do corpo docente na Instituição

Tempo
de Casa
Nome Titulação Regime Data Admissão (anos)
Aline Purcote MESTRE HORISTA 26/05/2010 7,1
Ana Carolina Tedeschi Gomes Abranches DOUTOR INTEGRAL 16/01/2017 0,5
62

Carolina de Souza Walger MESTRE INTEGRAL 02/09/2013 3,9


Cristiano Cancela Cruz MESTRE INTEGRAL 20/10/2014 2,7
Dalton Kozak DOUTOR HORISTA 16/01/2017 0,5
Dayane Perez Bravo MESTRE INTEGRAL 09/01/2017 0,6
Dayse Mendes MESTRE INTEGRAL 01/08/2016 1,0
Douglas Soares Agostinho MESTRE INTEGRAL 23/08/2010 7,0
Edson Pedro Ferlin DOUTOR INTEGRAL 01/04/2014 3,5
Francielly Elizabeth de Castro Silva MESTRE INTEGRAL 01/08/2016 1,0
Frank Alcantara MESTRE INTEGRAL 01/02/2016 1,5
Frederico Mariano Aguiar MESTRE INTEGRAL 01/03/2016 1,4
Germano Bruno Afonso DOUTOR INTEGRAL 04/06/2014 3,1
Guilherme Teodoro Garbretch MESTRE INTEGRAL 06/02/2012 5,5
Jeferson Ferro MESTRE PARCIAL 01/08/2001 16,0
Juliano de Mello Pedroso MESTRE INTEGRAL 01/02/2016 1,5
Julio Nitsch DOUTOR INTEGRAL 05/06/2017 0,1
LucianoFrontino de Medeiros DOUTOR INTEGRAL 01/09/2000 16,9
Marcelo Francisco Staff ESPECIALISTA PARCIAL 02/02/2015 2,5
Marcelo Paranhos ESPECIALISTA INTEGRAL 14/01/2008 9,5
Marcos Baroncini Proença DOUTOR INTEGRAL 01/03/2016 1,5
Marcos Wurzer MESTRE INTEGRAL 13/02/2006 11,5
Mário Sérgio Cunha Alencastro DOUTOR PARCIAL 03/11/2008 8,8
Neil Franco de Carvalho DOUTOR INTEGRAL 05/05/2014 3,2
Nelson Pereira Castanheira DOUTOR INTEGRAL 01/09/2005 11,9
Nelson Tadeu de Oliveira ESPECIALISTA INTEGRAL 21/07/2014 3,0
Ricardo Alexandre Deckmann Zanardini MESTRE INTEGRAL 01/02/2008 9,5
Roberto Cândido Pansonato ESPECIALISTA PARCIAL 23/07/2012 5,2
Vanessa Regina Casali Raganhan ESPECIALISTA HORISTA 07/03/2016 1,5
Média 5,1
Tabela 10 - Tempo de permanência do corpo docente na instituição

3.ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
63

3.1SISTEMAS DE ENCONTROS DIALÓGICOS

Os Encontros Dialógicos são ministrados nos estúdios do CBED – Centro


Brasileiro de Educação a Distância, empresa do Centro Universitário Internacional
UNINTER, que atua como uma unidade especializada em tecnologias aplicadas à
educação a distância, em especial as de telecomunicações via satélite. O CBED
dispõe de uma ampla infraestrutura operacional e logística.
O Teleporto Educacional Via Satélite do CBED, instalado em Curitiba,
Paraná, dispõe de uma avançada estrutura tecnológica com uplinks de sinais de
satélite, permitindo a transmissão de cursos em vários níveis, além de seminários e
palestras, através de teleconferência, com qualidade de vídeo digital de última
geração. A partir de suas instalações, cobre 100% (cem por cento) do território
nacional, facilitando o acesso ao conhecimento. A expertise do CBED vale-se de
outras tecnologias inovadoras aplicadas à educação como o vídeo streaming, os
recursos de multimídia e as ferramentas do Quiz, fóruns e chat, visando maximizar a
relação ensino-aprendizagem. O planejamento estratégico do CBED prevê, ainda, a
utilização do satélite para criar ambientes de comunicação digital nas regiões mais
remotas do país, ainda não atendidas por provedores de Internet banda larga.
Assim funciona o sistema de Encontros Dialógicos, ministrados ao vivo e
registrados em arquivos, configurando a opção institucional para o aporte
metodológico no processo de ensino-aprendizagem, aos quais os discentes podem
ter acesso via internet para a conferência do conteúdo ministrado.
Cada hora-aula, na modalidade a distância, equivale 3 (três) horas-aula
presenciais, aí se incluindo dois encontros para a avaliação da aprendizagem
(perfazendo um terço da carga horária de cada unidade curricular), as quais são
complementadas tanto por atividades de autoaprendizagem (equivalentes a mais um
terço da carga horária da disciplina) quanto por atividades pedagógicas online, que os
discentes desenvolvem individualmente e, se desejarem, sob a supervisão do tutor,
que se encontra no Polo de Apoio Presencial (terço restante da carga horária).
Os encontros dialógicos contam também com o approach de material
didático, na forma de slides ilustrativos de cada conteúdo ministrado, os quais são
64

disponibilizados em sistema informacional próprio, acessado pelo discente via


Internet, mediante informação do número de seu registro na instituição e senha
pessoal.
Em todos os encontros dialógicos, há um professor responsável pelo
conteúdo ministrado na unidade curricular.
Além dele, há o suporte de um grupo de professores tutores na tutoria
central (via Canal de Tutoria no AVA), cuja função é dirimir e fornecer orientações
específicas aos temas. Conta, também, com o tutor presencial (no Polo de Apoio
Presencial), que é, preferencialmente, um professor da área, especializado em
educação a distância e que orienta a turma sobre metodologia de estudo a distância,
trabalhos acadêmicos, aplicação de provas presenciais entre outras atribuições
pertinentes à motivação e controle de aulas e suas particularidades.

3.1.1Programa para formação e capacitação permanente dos docentes – Resolução


no 5/2012 — CEPE

O corpo docente do Centro Universitário Internacional UNINTER recebe


zelosa atenção da instituição. A todos é ofertada a possibilidade de participação nos
cursos de pós-graduação lato sensu da instituição, com descontos de até 80% (oitenta
por cento) na formação de livre escolha do docente, podendo chegar a 100% (cem
por cento) na formação de interesse institucional, bem como participar de Programas
Stricto Sensu, na forma apresentada na Resolução acima indicada.

3.1.2Aulas no estúdio

a)Aulas gravadas

O aluno tem, por disciplina, 6 (seis) aulas teóricas e 4 (quatro) práticas


gravadas, as quais são preparadas previamente para distribuição das mesmas aos
alunos.Estas aulas são disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
juntamente com as respectivas rotas de aprendizagem.
65

b)Aulas ao vivo

No início de cada Unidade Temática de Aprendizagem (UTA), a


coordenação junto ao corpo de professores decide quais disciplinas terão aula ao vivo,
transmitida via canal you tube, esta decisão se dá em relação à complexidade da
disciplina e quantidade de tutorias que ocorreram em edição anterior da mesma
disciplina.
Os alunos são informados sobre o cronograma das aulas por meio das
seguintes ações:
 O calendário acadêmico do curso está disponível na página inicial do AVA e,
também, nas rotas de aprendizagem das disciplinas;
 No início de cada fase os alunos recebem um cronograma particularizado do
curso que informa datas e horários das atividades que ocorrerão naquele
período. Este cronograma é publicado em pasta específica do AVA.
 Para as aulas ao vivo transmitidas via you tube, os alunos recebem POP UPs
no AVA, informando dia/horário/disciplina e professor.

O docente conta com o apoio presencial do Coordenador de Curso, que


orienta o processo ensino-aprendizagem, contando, também, com técnicos de
Informática e suporte tecnológico. Tem à sua disposição, além da lousa tradicional,
lousa eletrônica, câmera, projetor especial de slides e link para apresentações em
formato digital.

3.1.3Sistema de transmissão de aulas

Não se aplica na modalidade a distância, pois as aulas são disponibilizadas


via Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

3.1.4Sistema de recepção de aulas


66

As videoaulas ficam disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem para


os alunos acessarem a qualquer momento que melhor lhes convier.

3.1.5Sistema de interação On Line

O aluno tem acesso aos seguintes canais de comunicação online: canal de


tutoria, fóruns. Estes canais são especificados em sequência:

 Canal de tutoria: todas as disciplinas têm no AVA o específico canal de tutoria,


onde o os alunos devem registrar suas dúvidas de conteúdo, as quais são
respondidas em até 48 hs.
 Fóruns: Quando necessário, para cada disciplina, são abertos fóruns
específicos onde os alunos podem interagir entre si e diretamente com o
professor tutorsobre assuntos pertinentes ao que foi tratado na disciplina.

Outras questões ou situações que não necessitam contato direto ou


imediato, são resolvidas posteriormente, pelo pessoal técnico ou pelo Coordenador
do Curso utilizando outros recursos de comunicação, bem como pelos tutores
presenciais e a distância.

3.2DEMANDA EFETIVA DE NATUREZA ECONÔMICA E SOCIAL

A Uninter Educacional S/A, mantenedora do Centro Universitário


Internacional UNINTER, em sintonia com os valores propalados pela Organização das
Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura – UNESCO, no âmbito
internacional, e com o Ministério da Educação brasileiro, vem há muito se dedicando
a três aspectos que norteiam suas ações, consolidando o seu perfil institucional: a
responsabilidade social, a educação continuada e a internacionalidade.
A responsabilidade social constitui-se num dos pilares da IES, e se realiza
por meio de diversas atividades, como a formação e capacitação de professores em
inúmeros municípios menos favorecidos, localizados em pontos longínquos do país,
67

bem como atender a população com dificuldade de acesso ao nível superior em todo
o território nacional.
A educação continuada representa o outro pilar da IES, devido ao seu
histórico de grande êxito na oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, realizados,
presencialmente, por intermédio do Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão
– IBPEX.
Por último, a internacionalidade, que é o pilar orientador das ações da IES,
com vistas a proporcionar uma formação educacional que esteja em sintonia com os
padrões requeridos pelo mercado mundial.

3.3POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ENSINO

3.3.1Ensino de graduação

A base do processo educacional se fundamenta na necessidade de o grupo


de trabalhadores e trabalhadoras - docentes e administrativos – da instituição legar
tanto aos acadêmicos como à comunidade o conhecimento necessário à construção
de uma sociedade melhor e mais equânime. Assim, tanto as perspectivas de
Educação como o uso de Tecnologia devem se basear em valores que permitam o
convívio social solidário e o preparo para o exercício pleno da cidadania (incluindo a
aptidão e o preparo para atividades produtivas) dos acadêmicos durante o período de
tempo de sua formação.
Agrega-se a isto a necessária preservação do construto culturalmente
elaborado pela sociedade e que deve ser valorizado na construção do perfil discente
e o fomento do desenvolvimento dessa mesma sociedade na qual o Centro
Universitário Internacional UNINTER se insere e, portanto, se apresenta como ator de
seu desenvolvimento.
Deste modo, o processo educacional deve preservar os conhecimentos
legados a atual geração assim como aperfeiçoá-los e desenvolvê-los de modo crítico,
a um só tempo. Este processo educacional é um processo coletivo que se revela tanto
no currículo dos diversos cursos como nas práticas profissionais recomendadas e
compartilhadas durante as aulas, nas metodologias educacionais aplicadas, nas
68

modalidades de ensino, no redimensionamento e reelaboração do conhecimento


científico e nos processos de avaliação. Enfim, no conjunto de ações que constituem
a o paradigma de Educação que permeia a instituição.

3.3.2Ensino de pós-graduação – Resolução no 38/2012— CEPE

Segundo a Secretaria de Educação Superior - SESU, os cursos de pós-


graduação lato sensu, são voltados às expectativas de aprimoramento acadêmico e
profissional, com duração máxima de dois anos e com caráter de educação
continuada. Nessa categoria estão os cursos de especialização, os cursos de
aperfeiçoamento e os cursos designados como MBA (Master Business Administration)
ou equivalentes que estejam incluídos na categoria de curso de pós-graduação lato
sensu. Oferecido aos portadores de diploma de curso superior, têm usualmente um
objetivo técnico-profissional específico, não abrangendo o campo total do saber em
que se insere a especialidade. Tais cursos têm finalidades muito variadas, “que podem
incluir desde o aprofundamento da formação da graduação em determinada área -
como as especializações dos profissionais da área de saúde - ou temas mais gerais
que proporcionam um diferencial na formação acadêmica e profissional”
(http://portal.mec.gov.br).
A lógica dos cursos de especialização do Centro Universitário Internacional
UNINTER se organiza por meio de um Programa de Pós-Graduação Lato Sensu que
permita à instituição conjugar seus esforços de atuação na área de modo lógico e
orquestrado. Tal programa responde pedagogicamente pelos cursos que propõe ou
que a instituição venha a propor, assim como estabelece as bases logísticas para o
desenvolvimento e implementação dos mesmos.
Este modelo permite agregar os diversos campos de saber que emerge da
massa crítica dos componentes docentes de cada curso, de maneira a concentrar
campos do conhecimento afins, articulando-os sob a mesma filosofia. Mesmo dando
identidade às áreas específicas da ciência e da tecnologia, o Programa de Pós-
Graduação Lato Sensu deve interagir com a comunidade buscando sintonia
permanente, sem perder o foco de cada campo.
69

O Programa de Pós-Graduação Lato Sensu deve se responsabilizar pelo


andamento dos cursos, bem como pelo formato, estrutura e qualidade dos mesmos.
Isso inclui projeto pedagógico, seleção e definição de professores, estabelecimento
de convênios e parcerias, contato e planejamento junto às representações locais de
parceiros da comunidade que solicitem por ações consorciadas.
Os cursos do Centro Universitário Internacional UNINTER devem ter sua
estrutura fundamentada em seus projetos pedagógicos nos aspectos técnicos,
filosóficos, bibliográficos, de carga horária e conteúdo disciplinar, entre outros. A cada
curso se faz necessário um projeto estabelecendo seu formato, com eventuais
variações de local, corpo docente e estrutura curricular.
Entendendo, porém, que é de suma importância o estabelecimento de
relações de cooperação com outros setores da sociedade, como parte essencial das
ações em educação, o Centro Universitário Internacional UNINTER, por meio de
parcerias, deve procurar constituir ações consorciadas, por meio de seus cursos ou
não, com várias instituições das várias regiões do país.
A iniciativa de instalação de programa de investigação e promoção
permanente de conhecimento não se justifica somente por si mesma, mas porque
também está em questão a gradual implantação da pós-graduação em nível Stricto
Sensu no âmbito do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Mesmo não sendo exigência incondicional por parte do Ministério da
Educação - MEC, a promoção de investigação científica no seio de uma instituição
que não ostente o status de Universidade, entende-se, no entanto, que tal filosofia não
deve servir de impedimento para a promoção de conhecimentos, principalmente se
levado em conta que não existe verdadeiramente ensino, se este não partir de alguma
forma investigativa.

3.4POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE EXTENSÃO- RESOLUÇÃO NO 03/2012—


CEPE
O Centro Universitário Internacional UNINTER entende que a Extensão se
dá como processo educativo, cultural e científico que, visando construir uma relação
transformadora entre instituição e sociedade, encontra no ensino e na pesquisa suas
formas de atuação.
70

Uma vez que a Extensão se realiza no sentido da solidariedade, justiça


social, democracia, valorização da cultura e da preservação do meio ambiente,
produzindo saberes científicos, tecnológicos e culturais a serem oferecidos à
comunidade, e que resultam da observação da realidade regional, nacional e
internacional, nas quais a IES se insere; portanto o processo em que ela se constitui
é dinâmico e atende a uma demanda identificada no campo do real e que se
operacionaliza neste real.
Como espaço para várias manifestações do conhecimento, a extensão
caracteriza-se pela sua multi e interdisciplinaridade, no sentido em que integra
esforços e conhecimentos para acolher a realidade social e devolver, por meio da
reflexão, respostas às suas necessidades mais urgentes. Dessa forma, a instituição
se transforma pelas práxis adquiridas na ação e a sociedade pelo conhecimento que
lhe é oferecido.
Procura-se desenvolver projetos e programas de extensão com as
seguintes ações:
 Disseminação de conhecimento por meio de cursos, conferências, seminários
e palestras abertas tanto ao público interno quanto externo;
 Prestação de serviços como: assistências, assessorias e consultorias
prestadas à sociedade;
 Difusão cultural, que se concretiza na realização de eventos ou produtos
artísticos e culturais.

A extensão é realizada por meio de programas (conjunto de ações de


caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo definido e
prazo determinado) que articulam projetos, ensino e pesquisa na forma de cursos,
eventos, prestação de serviços e produção acadêmica. As atividades de extensão do
Centro Universitário Internacional UNINTER podem ser definidas como:
a) Cursos - ações pedagógicas, teóricas ou práticas, com carga horária
estabelecida e processo de avaliação.
b) Cursos livres - propostas de lazer, educativas, artísticas ou recreativas,
oferecidas tanto ao público interno como externo.
71

c) Eventos - ações que apresentam conhecimentos ou produtos culturais,


científicos e tecnológicos, desenvolvidos pela IES, como congressos,
seminários, palestras, ciclo de debates, exposições, espetáculos, eventos
esportivos, festivais, campanhas, entre outros.
d) Produção acadêmica - produção de publicações para difusão e divulgação
cultural, científica ou tecnológica, feitas a partir das ações de extensão,
como por exemplo, livros, manuais e relatórios.
e) Prestação de serviços - atividades realizadas em benefício da comunidade,
na forma de assistência técnica ou cultural, abordando diversos assuntos
de interesse da comunidade, permanentes ou eventuais.
f) Em especial, pretende-se que cada curso de graduação, por meio do
consenso entre os pares que o compõe, gere dialogicamente ações que
correspondam a tais políticas e diretrizes.

Os cursos de extensão do Centro Universitário Internacional UNINTER são


oferecidos a toda a comunidade, a seguir são apresentados alguns cursos ofertados:

Cursos Modalidade Público alvo

Alunos graduação EAD / comunidade


Palestra: Oratória EAD
externa
Alunos graduação EAD / comunidade
Palestra: Coaching EAD
externa
Jogos e brincadeiras musicais na Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
sala de aula externa
Alunos graduação EAD / comunidade
Estratégias de negociação EAD
externa
Alunos graduação EAD / comunidade
Introdução a gerência de projetos EAD
externa
Alunos graduação EAD / comunidade
A arte de contar histórias EAD
externa
Alunos graduação EAD / comunidade
Planejamento estratégico EAD
externa
Jogos matemáticos no ensino Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
fundamental externa
72

Alunos graduação EAD / comunidade


Dislexia: teoria e prática EAD
externa
Psicopedagogia Hospitalar Alunos graduação EAD / comunidade
EAD externa
Segurança e Saúde no Trabalho EAD Alunos graduação EAD / comunidade exte
Alunos graduação EAD / comunidade
Comunicação Empresarial EAD
externa
Alunos graduação EAD / comunidade
Estratégias de Negociação EAD
externa
Alunos graduação EAD / comunidade
Finanças Pessoais EAD
externa
Alunos graduação EAD / comunidade
Gestão de Pessoas – RH EAD
externa
Gestão de Pessoas – Gestão Eficaz Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
de Equipes externa
Alunos graduação EAD / comunidade
Gestão de Processos EAD
externa
Alunos graduação EAD / comunidade
HP 12 c EAD
externa
Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
Introdução a Gerência de Projetos externa
Marketing Pessoal Alunos graduação EAD / comunidade
EAD externa
Pedagogia Empresarial Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
externa
Planejamento e Controle de Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
Compras externa
Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
Trilhas da Aprendizagem externa
Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
Gestão Ambiental externa
Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
Educação Ambiental externa
Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
Secretariado Executivo externa
Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
Gestão Escolar externa
73

Fundamentos da Educação de Alunos graduação EAD / comunidade


EAD
Jovens e Adultos externa
A Avaliação da Aprendizagem e Alunos graduação EAD / comunidade
EAD
suas inquietações externa
Alunos graduação EAD / comunidade
Libras Básico I EAD externa
Jogos e Brincadeiras na Alunos graduação EAD / comunidade
Alfabetização EAD externa
Jogos e Brincadeiras musicais na Alunos graduação EAD / comunidade
sala de aula EAD externa
História e cotidiano das escolas Alunos graduação EAD / comunidade
elementares EAD externa
Práticas Pedagógicas na Resolução
de Problemas Aplicadas a Alunos graduação EAD / comunidade
Matemática EAD externa
Língua Portuguesa Básica para Alunos graduação EAD / comunidade
Surdos EAD externa
Quadro 4 – Cursos de extensão ofertados

3.5POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE PESQUISA - RESOLUÇÃO NO 12/2012 –


CEPE E RESOLUÇÃO 13/2012 – CEPE – INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Desde sua criação, a instituição procura estabelecer a prática da pesquisa


entre os integrantes dos seus corpos docente e discente, apoiando iniciativas
pessoais inclusive. Suas ações, neste sentido, fundamentam-se na consciência da
importância dessas atividades dentro de uma instituição de ensino superior já que,
pelas diretrizes do Ministério da Educação - MEC, não é obrigada a fazê-lo.
Entrementes, mantém um programa de iniciação científica de alunos que
tenham interesse pela pesquisa, o qual envolve professores e acadêmicos.
Denominado PIC – Programa de Iniciação Científica, o referido programa iniciou suas
atividades no ano de 2006.
O Programa de Iniciação Científica do Centro Universitário Internacional
UNINTER procura estimular no aluno o desenvolvimento de uma postura investigativa
relativamente autônoma, para tanto, ele deve conhecer e saber usar determinados
procedimentos de pesquisa, como levantamento de hipóteses, delimitação de
74

problemas, registro de dados, sistematização de informações, análise e comparação


de dados, verificação etc. Com esses instrumentos, poderá, também, ele próprio,
produzir e socializar o conhecimento de modo sistemático. O discente constrói
conhecimento quando investiga, reflete, seleciona, planeja, organiza, integra, avalia,
articula experiências, recria e cria formas de intervenção junto a sua realidade
profissional. Assim, a pesquisa constitui um instrumento de ensino e um conteúdo de
aprendizagem na formação, especialmente importante para a análise dos contextos
em que se inserem as situações cotidianas. Ela possibilita que o profissional em
formação aprenda a conhecer a realidade para além das aparências, de modo que
possa intervir considerando as múltiplas relações envolvidas nas diferentes situações
com que se depara.
É importante ressaltar, ainda, que a prioridade da Iniciação Científica é a
formação do aluno, em seu contato com o grupo e com o professor, e não apenas os
interesses de pesquisa do professor que orienta. Trata-se, portanto, de um
instrumento de formação, caracterizado como uma forma de apoio teórico e
metodológico para a realização de uma pesquisa.
Outro aspecto que a Iniciação Científica visa proporcionar é a diminuição
do tempo médio de formação de mestres e doutores - já que permite a inserção do
aluno no campo da pesquisa científica por meio de um rico instrumental de atuação
teórico-prática (coleta de dados, contato com vários ramos do pensamento da área,
obtenção de índices estatísticos, organização do pensamento, utilização de
instrumentos de informática, desenvolvimento do texto científico e a consequente
capacidade de expressar pensamentos teóricos, etc.) – capacitando-o para a
consequente inserção em cursos de pós-graduação.
O PIC – Programa de Iniciação Científica visa possibilitar aos acadêmicos
iniciar (sob a orientação dos professores) contatos com atividades de criação,
discussão e organização do saber científico de modo metodologizado e sistematizado;
além de fomentar a cultura acadêmica de trabalho em que se combine pesquisa e
ensino.
O PIC – Programa de Iniciação Científica tem como objetivo geral inserir os
acadêmicos no processo de investigação científica, despertando vocações,
75

incentivando talentos entre os acadêmicos de graduação tecnológica e preparando-


os para a educação continuada.
A lógica do PIC – Programa de Iniciação Científica é a de participação
voluntária, pois que a principal motivação para a participação deve ser a possibilidade
do desenvolvimento de suas próprias aptidões dos concernidos.
O Programa de Iniciação Científica tem como princípios:
a) Possibilitar os contatos iniciais dos alunos, orientados pelos professores,
com as atividades de criação, discussão e organização do saber científico;
b) A constituição de uma cultura acadêmica de trabalho em que se combine o
ensinamento dos professores, em suas diversas disciplinas, com a
construção do conhecimento, com a necessidade de exercício e aplicação
desses conhecimentos apresentados pelos alunos e com a possibilidade de
utilização dessas informações na comunidade;
c) O estímulo a estudantes pesquisadores engajarem no processo acadêmico,
possibilitando, além de outros benefícios, a ampliação da capacidade de
orientação à pesquisa da instituição;
d) A promoção da elevação quanti-qualitativa da produção científica;
e) O envolvimento progressivo de novos pesquisadores na atividade de
formação.

No Centro Universitário Internacional UNINTER a iniciação científica ocorre


tendo como perspectiva:
 A abordagem internacionalista da educação superior, que significa a ênfase
na busca de uma compreensão do contexto mundial e seus principais
problemas e desafios contemporâneos, colocando essas questões dentro
de sala de aula e capacitando o aluno para a inserção no mercado mundial;
 Compromisso com as inovações tecnológicas, pedagógicas, metodológicas
e científicas - que na IES concretizam-se no investimento pioneiro em
educação a distância - com a concepção e produção de material didático
próprio e desenvolvimento interno de todo o sistema informatizado de
administração acadêmica;
76

 Compromisso com a educação continuada, notadamente no incentivo aos


professores, alunos, egressos e funcionários técnico-administrativos da
IES, por meio da oferta de cursos de especialização e de idiomas;
 Atenção à qualidade acadêmica de seus cursos e à formação profissional
de seus alunos, expressa na seleção do corpo docente, nas instalações e
serviços oferecidos, na elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos,
na gestão dos currículos, entre outros. Esta característica se consolida
gradualmente e pode ser comprovada pelas avaliações positivas, por parte
do MEC, que a instituição tem recebido;
 Fomento às atividades de pesquisa, visando desenvolver no aluno uma
postura crítica, autônoma e reflexiva para a construção de um conhecimento
socialmente relevante.

A partir do PIC o Centro Universitário Internacional UNINTER adotará tal


dimensão de investigação como seu atributo cultural e como característica básica de
suas práxis, em uma perspectiva tanto estratégica como tática, na intenção de que ela
esteja plenamente presente em seu cotidiano acadêmico e, assim, seja reconhecida
como marca de sua responsabilidade no ensino universitário. Entrementes saiba que
isso se dará de modo processual e paulatino, em especial dada a característica
voluntária de adesão ao mesmo. Contudo, o PIC tem como objetivos específicos o
que segue:
a) Estimular professores a incorporarem estudantes de graduação tecnológica
nos seus trabalhos de pesquisa;
b) Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;
c) Contribuir para diminuição das disparidades regionais na distribuição da
competência científica no país;
d) Preparar alunos para a pós-graduação;
e) Proporcionar a aprendizagem de métodos e técnicas de pesquisa científica
ao aluno orientado;
f) Estimular o desenvolvimento do pensar de modo científico e criativo nos
alunos, em decorrência de condições criadas confrontadas diretamente com
os problemas de pesquisa.
77

As áreas de pesquisa do Programa de Iniciação Científica demonstram a


visão da instituição em termos de produção científica acadêmica, sendo um espaço
amplo de reflexão que possibilita a troca de experiências e o enriquecimento do
conhecimento.
As áreas de pesquisa da Iniciação Científica são:
 Educação;
 Tecnologia;
 Ciências Sociais Aplicadas;
 Ciências Sociais.

Estas áreas foram especificadas pelo Conselho de Ensino Pesquisa e


Extensão, com a intenção de abarcar todos os cursos da Instituição. Quaisquer
propostas em relação às áreas serão analisadas pelo Conselho.
O PIC – Programa de Iniciação Científica do Centro Universitário
Internacional UNINTER será realizado anualmente através de processo seletivo por
meio de edital, que conterá as linhas de pesquisa, as condições de participação, o
processo seletivo, o número de vagas e o período estabelecido para a execução de
um projeto. As condições de participação para inscrição de projetos de Iniciação
Científica obedecerão aos seguintes requisitos para o professor que desejar participar:
a) Ser professor do Centro Universitário Internacional UNINTER;
b) Possuir experiência na área de pesquisa;
c) Ter tempo disponível para orientação;
d) Ter titulação e produção científica relevante, ressalvados os casos
especiais, a juízo da Reitoria.

Já para o acadêmico que desejar participar serão aplicadas as seguintes


condições:
a) Estar devidamente matriculado;
b) Ter disponibilidade de horário para o desenvolvimento da pesquisa;
c) Poder dedicar pelo menos 10 horas semanais às atividades de pesquisa.
78

A candidatura ao Programa de Iniciação Científica se fará através de


requerimento de inscrição, anexando o Projeto de Pesquisa, conforme estabelecido
no edital, que poderá ser deferido ou não em razão dos requisitos exigidos. Os
projetos serão analisados por uma comissão constituída pelo Coordenador do
Programa e por dois professores pesquisadores convidados, pertencentes a cada
área de conhecimento, que não participem como orientadores dos projetos inscritos.
Por certo, com o encaminhamento dos esforços organizacionais á pesquisa
ter-se-á condições para que o tripé de Ensino, Pesquisa e Extensão esteja
verdadeiramente a sustentar a atividade institucional e, de modo que se dê relevo,
permitindo que a instituição possa incrementar qualitativamente suas atividades de
modo contínuo.
Caberá à instituição colaborar para o desenvolvimento do Programa de
Iniciação Científica, aprovando a concessão de incentivos para que se possa manter
os grupos de pesquisa. A produção científica deverá ser incentivada mediante
atribuição de carga horária, mesmo aos professores horistas, de 3 horas semanais.
Tal incentivo será determinado pela titulação do professor-pesquisador (especialista,
mestre, doutor). No caso dos Grupos de Pesquisa os alunos poderão ser beneficiados
com bolsas de estudo, e os professores com a remuneração correspondente às
horas/aula dedicadas à pesquisa.

3.6OBJETIVOS DO CURSO

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção do Centro


Universitário Internacional UNINTER tem o objetivo formar profissionais de nível
superior, aptos ao ingresso imediato no mercado de trabalho e capacitados a atuarem
como profissionais especializados em identificar, formular e solucionar problemas
ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas
de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos,
econômico, sociais e ambientais, com visão ética e humanista em atendimento às
demandas da sociedade. O engenheiro de produção deve ser um profissional criativo
e flexível, ter espírito crítico, iniciativa, capacidade de julgamento e tomada de
79

decisão, ser apto a coordenar e atuar em equipes multidisciplinares, ter habilidade em


comunicação oral e escrita e saber valorizar a formação continuada.

Assim, a atuação desses profissionais contribuirá, de forma direta ou


indireta, para planejar, executar, controlar e avaliar recursos, processos e atividades
da organização, visando a redução dos custos, ampliação das receitas, aumento da
produtividade, melhoria da qualidade e melhor aplicação dos resultados.

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção tem como perfil do


formando egresso/profissional com capacidade para identificar, formular e solucionar
problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e
sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos,
econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanista em atendimento ás
demandas da sociedade.

3.6.1Objetivo geral

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção, do Centro


Universitário Internacional UNINTER, tem o objetivo de formar profissionais de nível
superior, aptos ao ingresso imediato no mercado de trabalho e capacitados a atuarem
como profissionais especializados e de alta qualificação. O mercado de engenharia
de produção é sem sombra de dúvida o que desfruta da melhor situação. Os
engenheiros de produção vêm conseguindo boas colocações no mercado
principalmente em função do seu perfil que coincide com o que se está demandando
nos dias de hoje: um profissional com uma sólida formação científica e com visão geral
suficiente para encarar os problemas de maneira global.

O mercado de trabalho para o engenheiro de produção tem-se mostrado


extremamente diversificado. Além do mercado tradicional (empresas e
empreendimentos industriais), uma série de setores/áreas passaram a procurar os
profissionais formados em engenharia de produção. O ponto em comum entre todas
as áreas citadas abaixo é o dinamismo e sua alta taxa de crescimento. São setores
que tem crescido mesmo quando a economia como um todo tem se estagnado e todas
as previsões são unânimes em considerá-los como extremamente promissores no
80

futuro (próximos 5 anos). Os principais são: Finanças, Telecomunicações, Informática


e Internet

Assim, a atuação desses profissionais contribuirá, de forma direta ou


indireta no planejamento, execução, controle e avaliação das atividades, projetos e
processos empresariais, pelo viés econômico e financeiro, empregando modernos
métodos, ferramentas e técnicas, adaptáveis ao perfil e momento da organização e
de acordo com as questões legais, éticas, socioambientais. Ser ainda empreendedor
interno ou externo, avaliando e implementando planos de negócios a partir de
oportunidades do mercado, de acordo com as necessidades e desejos dos
consumidores e clientes e, tendências globais.

3.6.2Objetivos específicos

Os objetivos específicos do curso de graduação em Engenharia de


Produção são desenvolver nos alunos um conjunto amplo de habilidades e
competências, além de incluir posturas e atitudes fundamentais para o bom
desempenho de indivíduos que integrarão – e frequentemente coordenarão – equipes
compostas por outros profissionais, cabe fornecer aos egressos o conjunto de
conhecimentos demandado dos engenheiros de produção. A atualização desse
conjunto de conhecimentos deve ser garantida por meio da prospecção de novas
demandas do ambiente de trabalho e dos novos conhecimentos gerados no meio
acadêmico.
Esse conjunto de conhecimentos inclui desde as áreas mais clássicas da
engenharia até outros campos da gestão empresarial, passando por uma sólida base
de conhecimentos tecnológicos.

3.7PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O Centro Universitário Internacional UNINTER, com base em estudos de


auscultação do mercado de trabalho, definiu o perfil de conclusão para o Engenheiro
de Produção. Para essa definição considerou-se as expectativas do mercado de
trabalho quanto ao que o empregador espera do nosso egresso para o desempenho
81

de suas funções no ambiente profissional. Fazem parte do perfil desejado do egresso


os conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências (conforme
a Resolução CNE/CES 11). As habilidades e competências desse profissional foram
divididas em disciplinares e multidisciplinares.

As habilidades e competências disciplinares envolvem:

 Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à


Engenharia;
 Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
 Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
 Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
 Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
 Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
 Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
 Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
 Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
 Atuar em equipes multidisciplinares;
 Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
 Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
 Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
 Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
 Habilidades para pesquisar, analisar e interpretar cenários econômicos e
sociais, internos e externos à organização;
 Habilidades de identificar, modelar e resolver problemas;
 Ter visão sistêmica organizacional;
 Promover o desenvolvimento de competências organizacionais e individuais;
 Habilidades de trabalhar em equipes multidisciplinares;
 Interpretar resultados de estudos de mercados, econômicos e/ou tecnológicos,
utilizando-os no processo de gestão e na ampliação das competências
organizacionais;
82

 Empregar o vocabulário técnico específico na comunicação com os diferentes


profissionais das diversas áreas de uma organização;

 Empregar a tecnologia adequada nos diversos processos organizacionais;

 Delegar e controlar;

 Possuir o embasamento teórico e prático necessário para atender às


exigências da moderna gestão das organizações;

 Aplicar recursos para desenvolver um clima organizacional propício para a


motivação;

 Possuir formação técnica, humanística e ética e os conhecimentos que


caracterizam o indivíduo, como ser humano, diante da sociedade;

 Domínio de técnicas computacionais;

As habilidades e competências multidisciplinares envolvem:

 Projetar, implantar, operar, analisar, manter, gerir e melhorar produtos,


processos e sistemas de produção de bens e serviços, envolvendo a gestão do
conhecimento, do tempo e dos demais recursos produtivos (humanos,
econômico-financeiros, energéticos e materiais - inclusive, naturais);
 Dimensionar, integrar, aplicar os recursos produtivos de modo a viabilizar perfis
adequados de produção, consoante o contexto de mercado existente, visando
produzir com qualidade, produtividade e ao menor custo, considerando a
possibilidade de introdução de melhorias contínuas;
 Projetar, gerir e otimizar o fluxo de informação e de materiais no processo
produtivo, utilizando metodologias e tecnologias adequadas;
 Incorporar conceitos, métodos e técnicas de natureza organizacional, de modo
a racionalizar a concepção e a realização de produtos e processos, inclusive,
produzindo normas e procedimentos de monitoração, controle e auditoria;
 Prever e analisar demandas, de modo a adequar o perfil da produção e dos
produtos produzidos ao contexto de mercado;
83

 Prever a evolução dos cenários produtivos, consoante a interação entre as


organizações e o mercado, inclusive, atuando no planejamento organizacional
para viabilizar a manutenção e o crescimento da competitividade;
 Acompanhar os avanços metodológicos e tecnológicos, tornando-se apto ao
exercício profissional em consonância com as demandas sociais;
 Compreender a inter-relação entre produtos, processos, sistemas de produção,
entre si e com o meio ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos
naturais, quanto à disposição final de resíduos e efluentes, atentando para a
exigência de sustentabilidade;
 Construir modelos e avaliar o desempenho de sistemas de produção;

 Desenvolver e implantar inovações organizacionais e tecnologias de gestão.

 Competência para acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e


colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade;

 Competência para utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar


sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões;
 Competência para projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e
processos, levando em consideração os limites e as características das
comunidades envolvidas;
 Competência para compreender a inter-relação dos sistemas de produção com
o meio ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos
quanto à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos
e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;

3.7.1Campo de atuação do egresso

O engenheiro de produção tem como área específica de conhecimento os


métodos gerenciais, a implantação de sistemas informatizados para a gerência de
empresas, o uso de métodos para melhoria da eficiência das empresas e a utilização
de sistemas de controle dos processos organizacionais. Tudo o que se refere as
atividades básicas de uma empresa tais como planejar as compras, planejar e
programar a produção e planejar e programar a distribuição dos produtos faz parte de
84

suas atribuições. Pode ainda atuar em diversas organizações produtivas: empresas


industriais e de serviços; indústrias do ramo automotivo, da construção civil e de
processos contínuos em geral, além de outras específicas tais como: mineração,
siderurgia, cimento, química, alimentícia e têxtil. É por isso que o engenheiro de
produção pode trabalhar em praticamente qualquer tipo de organização.
O desenvolvimento destas competências e habilidades conduz o egresso
do curso ao desenvolvimento de atividades como:
 Planejamento e controle de projetos de produtos, de mercados a serem
atendidos e de implantação de fábrica;
 Organização do trabalho em equipe;
 Organização física de máquinas e equipamentos na fábrica;
 Organização das informações utilizadas na produção;
 Controle e sequenciamento das tarefas de fabricação;
 Distribuição das tarefas de trabalho entre os diversos postos, ao longo do
tempo;
 Determinação da logística da distribuição de produtos e de abastecimento dos
postos de trabalho;
 Organização da movimentação de materiais dentro da fábrica;
 Organização da estocagem de produtos e matérias-primas;
 Gestão da manutenção de máquinas e equipamentos,
 Planejamento, controle, automatização e informatização da produção;
 Ajuste de equipamentos para a fabricação econômica e de qualidade;
 Cálculo dos custos de produção dos produtos;
 Controle financeiro e análise de investimentos.

3.7.2Prática profissional

Em cada unidade curricular há a possibilidade de emprego de seus


conhecimentos em função da análise crítica e também profissional tanto do que se
registra na bibliografia ao qual tem acesso assim como nos encontros que assiste; o
aluno se profissionaliza a partir do momento que desenvolve senso crítico como um
85

profissional – a cada momento que é confrontado com a realidade e a ela responde,


indaga, reage e avalia.

Na metodologia as práticas profissionais estão profundamente alicerçadas


nas atividades de prática em laboratório, onde o aluno arregimenta informações da
realidade onde está inserido e as alia aos conteúdos programáticos na construção e
reconstrução do saber. Como estão envolvidas a consecução de objetivos e a
avaliação do processo formativo, o aluno é levado a apresentar desempenho
consoante a ações profissionais plenas.

Para efetivação da proposta curricular do curso de Engenharia de Produção


serão levados em consideração os seguintes aspectos para cada disciplina do curso,
demonstradas no quadro abaixo:

a) Ciclos Temáticos de Aprendizagem: Estruturação do curso em Ciclos


Temáticos de aprendizagem, 01 por ano;
b) Módulos: 03 módulos por ano, 04 unidades curriculares em cada módulo;
c) Unidades curriculares: 04 unidades curriculares por módulo;
d) Carga horária da unidade curricular: cada unidade curricular pode ter 40 ou
72 horas. Estágio e TCC tem cargas horárias próprias;
e) Carga Horária do Módulo: cada módulo tem 288 horas de unidades
curriculares. Podem haver exceções para os módulos onde aconteçam o
estágio e o TCC;
f) Aulas em vídeo – Teóricas: para cada unidade curricular serão
disponibilizadas aos alunos no ambiente virtual de aprendizagem 06 horas
de vídeos teóricos sobre os conteúdos previstos nas ementas das unidades
curriculares;
g) Aulas em vídeo – Práticas: para cada unidade curricular serão
disponibilizadas aos alunos, no ambiente virtual de aprendizagem Uninter,
04 horas de aula com conteúdos práticos e de aplicação, conforme ementas
das unidades curriculares previstas no PPC do curso. Estas aulas podem
se constituir de: estudos de casos, simulações de laboratórios virtuais,
estudos de textos comparativos, pesquisas em bibliotecas físicas e virtuais,
entre outros;
86

h) Atividades de auto estudo: as atividades de auto estudo consistem nos


períodos de estudo individual realizados pelo aluno com base no livro texto
da disciplina, podendo ele ser impresso ou virtual (biblioteca virtual ou hiper-
i-book), realização de exercícios previstos no material didático, assistir aos
vídeos das aulas teóricas, leitura de textos complementares sugeridos para
a unidade curricular. Estas atividades são realizadas pelo aluno
previamente as aulas práticas presenciais obrigatórias, em tempo e espaço
determinados pelo aluno;
i) Atividades práticas (AP) – Ampliação do Conhecimento: Nesta atividade o
aluno poderá ir ao Polo e tirar suas dúvidas, apresenta-la ao tutor
presencial, para juntos sana-las. Essas atividades compreendem,
experimentos diversos que deverão ser realizados pelos alunos via
laboratório virtual ou via laboratório físico individual (My Lab – Kit Taylor),
ou ainda nos laboratórios físicos dos Polos (atendendo as disciplinas de:
Física Mecânica, Física Termodinâmica e Ondas, Química, Tempos e
Métodos, Automação Industrial, Metrologia, Instalações Elétricas
Industriais), cujos resultados devem ser apresentados aos tutores
presenciais por meio de Relatórios Técnicos, e postados no AVA, para
serem avaliados. A elaboração do Relatório Técnico permite o atendimento
da Resolução Nº 218/73 do CONFEA que determina as atividades a serem
desenvolvidas pelo engenheiro:
 Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
 Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
 Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
 Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
 Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
 Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e
parecer técnico;
 Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
 Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e
divulgação técnica; extensão;
 Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
87

 Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;


 Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
 Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
 Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
 Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
 Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem,
operação, reparoou manutenção;
 Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
 Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
 Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
j) Interatividade – fórum da disciplina: além de atividades síncronas, serão
realizadas atividades assíncronas no fórum da disciplina, onde perguntas
específicas sobre o curso e da unidade curricular são respondidas pelos
professores-tutores a distância da IES, em Curitiba, PR. Para esta atividade
estão previstas pelo menos 02 horas semanais para leitura e
acompanhamento das discussões, perfazendo um total de 06 horas por
unidade curricular;
k) Avaliação – Atividade pedagógica online (APOL): esta atividade avaliativa,
tem por objetivo, ressaltar aspectos de processualidade na avaliação, em
momentos distintos os alunos serão avaliados sobre os conteúdos teóricos
das unidades curriculares, com questões objetivas, corrigidas
automaticamente pelo sistema, com peso de 20% da nota final da disciplina.
Para cada APOL recomenda-se ao menos 01 hora de estudo, no total pelo
menos 03 horas de estudo por unidade curricular para esta atividade;
l) Avaliação – Prova Objetiva (PO): esta atividade avaliativa será realizada
presencialmente no Polo, sob supervisão da coordenação e/ou tutoria
presencial, e será realizada ao final do período de oferta da unidade
curricular, com questões objetivas, randomizadas de um banco de questões
previamente elaboradas. A atividade tem duração prevista entre 60 e 90
minutos de pendendo da complexidade da disciplina e peso de 30% na nota
final da unidade curricular;
88

m) Avaliação – Prova Discursiva (PD): esta atividade avaliativa também será


realizada ao final da unidade curricular, presencialmente no Polo sob
supervisão da coordenação e/ou tutoria presencial, sendo composta com
questões discursivas, com peso de 30% da nota da unidade curricular. O
tempo previsto para realização desta atividade varia de 60 a 90 minutos
dependendo da complexidade da disciplina.

n) Avaliação – Atividade Prática (AP): esta atividade avaliativa é realizada no


decorrer da unidade curricular, e corresponderá a 20% da nota final da
unidade curricular. Cada aluno recebe uma licença para uso dos
laboratórios virtuais, os quais são utilizados nas seguintes disciplinas ao
longo do curso: Física Mecânica, Física Eletricidade, Física Termodinâmica
e Ondas, Física Ótica e Química Geral, além de receberem um conjunto de
elementos que formam um laboratório físico próprio do aluno (My Lab), e
ainda contam com os laboratórios físicos dos Polo, em posse desses
laboratórios o aluno é capacitado a realizar diversos experimentos
previamente enviados pelo professor tutor e com isso aplicar todo o
aprendizado teórico na prática, além de desenvolver o hábito de elaborar
Relatórios Técnicos com os resultados obtidos nos diversos experimentos.
Tipos de Atividades Práticas:
1. Caderno de exercícios com questões que envolvem todo o conteúdo
teórico da disciplina e aplicados diretamente no sistema AVA.
2. Desenvolvimento de trabalhos relativos ao conteúdo estudado ao longo
da oferta, por meio de pesquisas, visitas etc, que culminam em um relatório
técnico, postado no AVA para correção por professores contratados
exclusivamente a esse trabalho.
3. Realização de experimentos nos laboratórios virtuais, ou nos laboratórios
pessoais (Kits), que resultam em relatórios técnicos, postados no AVA para
correção por professores contratados exclusivamente a esse trabalho.
Obs. Todas as questões e/ou trabalhos que constam nas atividades
avaliativas são elaboradas pelo professor regente da disciplina e
89

revisados/atualizados pelos professores tutores, os quais são devidamente


treinados para a elaboração.

3.8PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Ao se pensar a organização curricular de uma Instituição, muitos elementos


estão presentes, de ordem cognitiva, afetiva, cultural, material e social. Cada aluno
tem uma complexidade cognitiva (complexidade de processamento de informações),
características motivacionais, valores e orientação sensorial diferentes, assim como
seu ritmo próprio de aprendizagem e interesses diferentes. Assim, essas questões
serão fundamentais no ato da construção do conhecimento.
O que se pretende na IES é desenvolver um modelo de currículo
personalizado, em que a aprendizagem seja vista como uma associação, determinada
pelo tipo de aluno e pelo ambiente, resultando em maneiras de ensinar. Neste
currículo, o aluno deve ser envolvido no planejamento e na implementação das
estratégias instrucionais, a fim de torná-lo motivado e facilitador do desenvolvimento
das habilidades de solução de problemas e tomada de decisão. Este tipo de currículo
tem como base teorias como as de Piaget5, Kohlberg6e Vigotsky7, por meio de uma
abordagem desenvolvimentista. Os pressupostos que se seguem resumem essa
abordagem curricular:
Pressuposto 1 – DOCENTE MEDIADOR: O aluno é ativo procurador de
estímulos e não apenas um respondedor da estimulação do ambiente. Por esta razão
o papel do professor deve ser visto como o de mediador do desenvolvimento das
capacidades do aluno para pensar e agir responsavelmente.

5 Jean Piaget (1896-1980) renomado psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu
trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil.
6 Lawrence Kohlberg, psicólogo e filósofo americano. Dedicou-se a estudar o

desenvolvimento moral do ser humano, retomando e aperfeiçoando o modelo piagetiano.


7 Lev S. Vygotsky, professor e pesquisador, dedicou-se aos campos da pedagogia e

psicologia.
90

Os professores deverão entender que serão mediadores do


desenvolvimento das capacidades dos alunos para pensar e agir de forma
responsável. Deverão saber que seu papel na sala de aula é o de estrategista e
técnico da aprendizagem, usando comportamentos verbais e não verbais no
desempenho de quase todas as ações descritíveis do ato de ensinar. Deverão estudar
o que seus alunos dizem e fazem enquanto estão aprendendo, tendo, dessa forma,
condições para predizer, diagnosticar e adaptar o seu ensino à compreensão e
progresso do aluno na aprendizagem, avaliando a qualidade do seu raciocínio e as
suas reações emocionais em cada situação e momento.
Pressuposto 2 – DISCENTE PARTICIPATIVO: A identificação dos objetivos
pelo aluno torna-se um fator muito importante de sua motivação para a aprendizagem,
e o sucesso ou fracasso do aluno determina a maneira pela qual ele estabelece seus
objetivos futuros.
O aluno tem que ter liberdade para investigar e dirigir sua própria
aprendizagem. Deve ter permissão para fazer estudos independentes, para selecionar
suas tarefas nos projetos de grupo. Assim, será estimulado a se envolver na seleção
dos procedimentos das atividades instrucionais.
Entretanto, o aluno precisa de orientação, ajuda e feedback, a fim de
confirmar a aprendizagem correta e rever hipóteses que precisam ser superadas e
avançar, em muitas situações do senso comum, para a construção científica.
O processo educacional é uma série de experiências de aprendizagem que
visam atingir objetivos educacionais cuidadosamente selecionados.
Consequentemente, é a seleção dos objetivos educacionais o fator
determinante da construção do currículo. Os objetivos são derivados de
considerações: (a) da natureza do aluno, (b) do contexto social no qual a escola está
inserida, e (c) do conteúdo a ser ensinado.
É preciso também saber “onde” os alunos estão, para que se possa ajudá-
los a desenvolver todo seu potencial, numa compreensão do que Vigotsky chama de
Zonas de Desenvolvimento Real e Proximal, ao analisar o desenvolvimento da mente
humana e seus processos de aprendizagem.
Pressuposto 3 – RELACIONAMENTO INTERPESSOAL: O aluno precisa
sentir que professores e colegas lhe dão suporte afetivo, que o apreciam, que o
91

encorajam a desenvolver suas potencialidades positivas, e a se tornar um ser humano


melhor. Ele precisa ser estimulado a formar um autoconceito positivo.
Tem sido bastante sugerido que a imagem que o aluno tem de si mesmo
terá um impacto significativo sobre o quão “bem” ele se sairá em seus estudos. Há
evidências substanciais de que o comportamento do aluno na escola e sua realização
acadêmica relacionam-se intimamente com os sentimentos que ele desenvolve a
respeito de si mesmo.
Em essência, o professor se torna o “outro” significante na vida do aluno.
Ele desempenha um grande papel na “imagem” que o aluno tem de si mesmo, e essa
condição está diretamente relacionada com o nível de sucesso acadêmico realizado.
A implicação dessas ideias para o currículo está diretamente relacionada
ao tipo e nível de dificuldade das experiências que devem ser proporcionadas ao
aluno. Elas devem ser apresentadas num contexto de desafio, e a consecução de
cada objetivo deve ser uma oportunidade de reforço para a imagem que o aluno tem
de si mesmo, bem como para o desenvolvimento máximo de seu potencial.
Para que isso aconteça, os interesses, as preocupações, os problemas e
as necessidades dos alunos serão também tomados como base para propor ações e
intervenções que estabeleçam uma ponte entre os saberes que os alunos trazem das
suas realidades e aqueles que o ensino superior elenca como essenciais na sua
constituição acadêmica-profissional.
Nesse sentido, o aluno deve ser ajudado a identificar suas necessidades,
a esclarecer seus valores, a estabelecer seus próprios objetivos e a ser
corresponsável pela sua aprendizagem e atitudes na sala de aula, tendo por horizonte
a construção da autonomia intelectual.
Dessa maneira emerge um currículo pautado pelos interesses,
preocupações e objetivos dos alunos, que serão encorajados a participar na
formulação de questões importantes e no desenvolvimento das respostas.
Pressuposto 4 – ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO: Maior ênfase
deve ser colocada em como as coisas são ensinadas ou aprendidas do que no que é
ensinado ou aprendido.
A instituição deverá dar grande atenção ao desenvolvimento de habilidades
intelectuais direcionadas para a solução de problemas, o que leva à necessidade de
92

orientar o aluno quanto à organização do seu conhecimento e ao uso dos processos


do pensamento criativo.
A organização do conhecimento é única para cada indivíduo. Embora os
mesmos dados, informações, fatos, e conceitos sejam fornecidos igualmente, a
maneira como cada um os compreende e os transforma, é única. O conhecimento
novo não é simplesmente incorporado ao antigo, ele o transforma.
Cada vez se torna menos provável que a aprendizagem de alguém num
estágio determinado de sua vida seja completamente adequada a um estágio
posterior. Por esta razão, as habilidades de aprendizagem devem ser desenvolvidas
durante toda a vida do indivíduo - é preciso aprender a aprender, antes de tudo.
Estas considerações têm importantes implicações para a formulação das
estratégias de ensino, pois o conceito de pensar como um processo essencialmente
ativo - no sentido de que se aprende apenas “fazendo” - coloca o ensino numa
perspectiva diferente. O currículo enfatiza, então, uma abordagem ativa de
aprendizagem, e grande atenção é dedicada ao processo, mais que ao conteúdo.
Pressuposto 5 – ÊNFASE NO APRENDIZADO: A ênfase deverá ser
colocada no processo e na habilidade de aprender.
Todos os professores deverão enfatizar o processo de ensino, ou seja,
como as coisas são aprendidas, e evitar a memorização de fatos e as avaliações
baseadas em perguntas fechadas, para as quais só há uma alternativa certa.
O importante será ajudar o aluno a aprender e usar a avaliação como
elemento de tomada de decisão para o planejamento das sucessivas etapas da
aprendizagem.
Pressuposto 6 – CURRÍCULO ADEQUADO: O currículo (grade curricular e
atividades complementares) deverá ser centrado em problemas da região, reais e
emergentes, que sejam significativos para os alunos e que satisfaçam as suas
necessidades.
Pressuposto 7 – AVALIAÇÃO CONTINUADA: A avaliação da
aprendizagem deve ser encarada como elemento de tomada de decisão para o
planejamento das sucessivas etapas de avaliação, como uma ferramenta de
informação para aumentar a eficiência da aprendizagem do aluno.
93

No momento em que a avaliação fornece indícios de que há dificuldades


para se alcançar alguns objetivos, a reciclagem do processo pode indicar as áreas
problemáticas e também orientar a implementação de estratégias para a recuperação
do aluno, evitando, dessa forma, ansiedade e frustração. Certo nível de discrepância
e ambiguidade é necessário para garantir a aprendizagem, mas a avaliação não deve
constituir-se num instrumento de ameaça e julgamento da incapacidade do aluno.
Os cursos organizam seus conteúdos a partir do delineamento das
competências necessárias à atuação profissional, balizadas pelas orientações das
associações de classe, pelas demandas do mercado de trabalho e pelos dados de
avaliação institucional.
A definição das competências determina as habilidades e os saberes
(bases tecnológicas) que serão abordados no decorrer de cada curso. Além da
fundamentação teórico-prática, são também conteúdos de ensino as atitudes, visando
à formação de um profissional ético.
A preocupação central é construir um referencial teórico-prático,
cientificamente consistente, que permita aos profissionais adquirirem o instrumental
necessário à sua atuação competente e comprometida com os espaços em que
atuarão e com a sociedade em que vivem.
Assim sendo, os conteúdos selecionados têm como objetivo a apropriação
de todos os conhecimentos e habilidades necessários ao desenvolvimento das
competências necessárias para a ação profissional em diferentes espaços.
Os objetivos a seguir pretendem expressar, a direção a ser seguida por
todos os segmentos que atuam direta ou indiretamente nos cursos de graduação
tecnológica:
a) Formar o profissional integral – deverá se garantir a indissociabilidade entre
forma e conteúdo, permitindo a formação de um profissional que domina
além os conteúdos e as melhores formas de aplicá-los, conhecendo, para
tanto, as determinações dos aspectos sociais;
b) Formar profissionais que fomentem a cidadania e o respeito mútuo.
Entendendo a diversidade como representação do que é plenamente
humano, propõe-se um trabalho baseado no princípio da solidariedade e da
cooperação;
94

- Formar um profissional polivalente, flexível e capaz de tomar decisões - as


rápidas mudanças observadas em vários âmbitos da sociedade imprimem
marcas específicas à organização do trabalho profissional que, atualmente,
deve, entre outras competências, ser capaz de promover mudanças sempre
que necessário para o atendimento dos objetivos previstos;
- Formar um profissional ético - a preocupação com a construção de uma
sociedade formada por pessoas desejosas de uma sociedade melhor para
todos;
- Formar para a autonomia - é imprescindível que o profissional seja
formado como sujeito que sabe lidar com as ideias (principalmente com a
diversidade de ideias, conhecimentos, valores e atitudes), sendo capaz de
refletir sobre o objeto de sua ação, a fim de adequar as melhores formas de
agir para atingir os melhores resultados, sempre apreciando o saber como
um bem cultural valioso;
- Articular teoria e prática - os cursos tomam como pressuposto que todas
as disciplinas que compõem os currículos devem manter a necessária
indissociabilidade entre teoria e prática;
- Formar para a diversidade cultural – as ações de formação deverão
também promover a convivência de grupos heterogêneos de estudantes,
visando à superação de preconceitos e discriminações.
95

3.8.1Estrutura curricular do curso

As unidades curriculares para o curso de Engenharia de Produção


obedecem a uma estrutura de oferta em ciclos de aprendizagem, representadas na
seguinte sequência:

Bacharelado em Engenharia de Produção

Hora
EAD
Relógio
UTA - Fundamentos da Engenharia 288,00
Fase II Fase I

Introdução à Engenharia de Produção 72,00


Mod A

Pré-Cálculo 72,00
3

Desenho Técnico Mecânico 72,00


4

Geometria Analítica 72,00

UTA - Princípios da Engenharia 288,00


Fase II Fase I

Física - Mecânica 72,00


Primeiro Ano

Mod B

Química Geral 72,00


7

Cálculo Diferencial e Integral a uma Variável 72,00


8

Ferramentas Matemáticas Aplicadas 72,00

UTA - Instrumentação para Engenharia 288,00


Fase II Fase I

12 11 10 9

Lógica de Programação e Algoritmos 72,00


Mod C

Princípios de Mecânica e Resistência dos Materiais 72,00


Física - Eletricidade 72,00
Ciências do Ambiente e Sustentabilidade 72,00

UTA - Conceitos Aplicados à Engenharia 288,00


16 15 14 13
Fase II Fase I

Comunicação Empresarial 72,00


Mod A

Projeto Assistido por Computador 72,00


Cálculo Diferencial e Integral a Várias Variáveis 72,00
Segundo Ano

Engenharia Econômica 72,00

UTA - Ciências Aplicadas 288,00


20 19 18 17
Fase II Fase I

Física - Termodinâmica e Ondas 72,00


Mod B

Métodos Numéricos Aplicados 72,00


Tecnologia dos Materiais 72,00
Resistência dos Materiais 72,00
96

UTA - Medição e Qualidade 288,00

24 23 22 21
Fase II Fase I
Gestão da Qualidade 72,00

Mod C Metrologia 72,00


Sistemas de Avaliação da Qualidade 72,00
Probabilidade e Estatística 72,00

UTA - Transformação de Energia 288,00


28 27 26 25
Fase II Fase I

Transferência de Calor 72,00


Mod A

Mecânica dos Fluidos 72,00


Processos Químicos Industriais 72,00
Sistemas Térmicos e Energéticos 72,00

UTA - Gerência da Produção 288,00


32 31 30 29
Fase II Fase I

Pesquisa Operacional 72,00


Terceiro Ano

Mod B

Planejamento, Programação e Controle da Produção 72,00


Logística Empresarial 72,00
Cadeia de Suprimentos 72,00

UTA - Engenharia de Fábrica 288,00


36 35 34 33
Fase II Fase I

Automação Industrial 72,00


Mod C

Gestão da Manutenção 72,00


Eletrotécnica Básica 72,00
Instalações Elétricas Industriais 72,00

UTA - Processos Produtivos 448,00


40 39 38 37
Fase II Fase I

Administração Estratégica 72,00


Projeto de Componentes Mecânicos 72,00
Mod A

Soldagem e Conformação 72,00


Processos de Usinagem 72,00
Quarto Ano

Estágio Supervisionado 160,00


UTA - Manufatura Enxuta 288,00
44 43 42 41
Fase II Fase I

Métodos Quantitativos 72,00


Mod B

Manufatura Enxuta 72,00


Tempos e Métodos 72,00
Mapeamento de Processos 72,00
dC
Mo

UTA - Projeto de Fábrica 288,00


97

48 47 46 45
Fase II Fase I
Gestão da Inovação e Tecnologia 72,00
Projeto de Fábrica e Arranjo Físico 72,00
Sistemas Organizacionais 72,00
Processos e Produção de Serviços 72,00

UTA - Projeto e Produção de Produtos 328,00

52 51 50 49
Fase II Fase I

Gestão de Projetos 72,00


Mod A

Projeto e Desenvolvimento de Produto 72,00


Gestão de Custos Industriais 72,00
Administração da Produção e Serviços 72,00
Trabalho de Conclusão de Curso - Projeto 40,00
UTA - Engenharia do Trabalho 288,00
56 55 54 53
Fase II Fase I

Sistemas de Informação Gerencial 72,00


Quinto Ano

Mod B

Ética e Responsabilidade Socioambiental 72,00


Gestão de Pessoas 72,00
Segurança do Trabalho e Ergonomia 72,00

UTA - Tópicos Especiais 488,00


59 58 57
Fase II Fase I

Empreendedorismo 72,00
Tópicos Especiais em Engenharia de Produção 72,00
Mod C

Libras 72,00

Atividades Complementares 120,00


Trabalho de Conclusão de Curso - Implementação 40,00
Formação Inicial em EaD 40,00

Educação das Relações Étnico-Raciais para o Ensino de


História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena 72,00
Total de Horas 4720,00

3.8.2Coerência do currículo com as diretrizes curriculares nacionais

A coerência do currículo face às diretrizes dispostas no Catálogo Nacional


de Cursos de Graduação de Engenharia de Produção e na Legislação para a
Educação Profissional pode ser percebida neste Projeto, na relação entre teoria e
prática que proporciona situações de inserção e comprometimento do acadêmico com
a sociedade e a profissão, na vivência de competências e habilidades específicas para
sua formação humana e profissional. Isso comprova a preocupação do Curso com
98

uma sólida formação, pela qual o acadêmico pode enfrentar os desafios das
transformações sociais, do mercado de trabalho e das condições de exercício
profissional.

A elaboração da presente grade curricular levou em consideração as


Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, parecer CNE/CES
1.362/2001 homologado em pela resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 e,
também, as diretrizes propostas pela Associação Brasileira de Engenharia de
Produção – ABEPRO. Além destes aspectos legais, levou-se ainda em consideração
a legislação vigente sobre autorização e reconhecimento de cursos de Bacharelado,
Licenciatura e Cursos Superiores de Tecnologia.

3.8.3Organização curricular por módulo (Ementário)

A organização curricular do Curso de Graduação em Engenharia de


Produção do Centro Universitário Internacional UNINTER apresenta a seguir o seu
ementário por unidade curricular.
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Engenharia de Produção
é estruturada através de Módulos. O processo de organização do currículo em
Módulos permite que as atividades interdisciplinares sejam realizadas de forma mais
harmônica e sistematizada, uma vez que são planejadas para acontecerem no
contexto da oferta de disciplinas em cada Módulo.
Ao ingressar no curso o aluno terá acesso ao Módulo Introdutório com as
disciplinas de Formação Inicial em EaD e Educação das Relações Étnico-Raciais para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, respectivamente
com carga horária de 40 e 72 horas. Estas disciplinas são transversais e
desenvolvidas ao longo do curso.

Além do Módulo Introdutório, o curso é composto por 15 (quinze) módulos


com 4 (quatro) unidades curriculares agrupadas de acordo com a necessidade de
desenvolvimento das competências. Cada disciplina possui carga horária de 72 horas,
totalizando 288 horas por Módulo. Ao final do curso, o aluno terá cursado Módulo
Introdutório e os 15 (quinze) Módulos Específicos
99

3.8.4Complementação do curso

O aluno poderá cursar a disciplina de LIBRAS, por meio de aulas


disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), conforme preceitua o
Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. A carga horária é de 72 (setenta e
duas) horas. Além da disciplina de Libras, com o objetivo de maior flexibilidade na
formação do Engenheiro de Produção são ofertadas unidades curriculares a título de
Disciplinas Optativas.
No XV módulo do curso está prevista a oferta de disciplinas optativas, onde,
entre as disciplinas ofertadas o aluno poderá optar em um rol de 10 disciplinas aquela
que mais se adequa ao seu perfil de formação profissional, sendo obrigatória a
aprovação na disciplina para fechamento da carga horária do curso (todas as
disciplinas optativas têm carga horária de 72 hs), são elas:
a) Libras
b) Gestão de Marketing
c) Negócios eletrônicos
d) Modais de transporte
e) Comportamento Organizacional e Intraempreendedorismo
f) Mídias e produção digital
g) Legislação trabalhista
h) Técnicas e negociação e mediação de conflitos
i) Modelo de liderança e desenvolvimento de equipes.
j) Gestão da Produção

3.9CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares do Curso de Graduação de Engenharia de


Produção possibilitam, na sua plenitude, o desenvolvimento do perfil do egresso,
considerando atualização, adequação das cargas horárias e adequação da
bibliografia.

Oferece, também, a Unidade Curricular Educação das Relações Étnico-


Raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, em
100

atendimento a Resolução CNE/CP Nº 01 de 17 de junho de 2004, com carga horária


de 72 horas-aula.

O Curso Superior de Graduação em Engenharia de Produção prevê a


integração da educação ambiental diretamente na disciplina de Ciências do Ambiente
e Sustentabilidade e de modo transversal, contínuo e permanente, nas disciplinas de
Ética e Responsabilidade Socioambiental, Tempos e Métodos, Processos Químicos,
Química Geral, Gestão da Manutenção, Manufatura Enxuta, entre outras.

A Educação em Direitos Humanos, nos termos da Resolução 1, de 30 de


maio de 2012, é tratada de transversalmente ao longo do Curso nas disciplinas: Ética
Empresarial e Responsabilidade Socioambiental, Empreendedorismo, Gestão de
Pessoas e Educação das Relações Étnico-raciais para o ensino de História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena.

Nas atividades de extensão, em especial nos Simpósios de Engenharia, se


discute princípios de Direitos Humanos, promovendo o entendimento do papel do
Engenheiro na sociedade e de como este deve proceder de forma a promover um
desenvolvimento sustentável que preserve a diversidade da vida e das culturas.

Em relação à bibliografia das Unidades Curriculares será disponibilizada


nas bibliotecas dos polos de apoio presencial do Centro Universitário Internacional
Uninter. Em algumas disciplinas poderá receber livro físico e/ou digital, o aluno tem
acesso ao seu respetivo e-book na biblioteca do curso, disponível no Ambiente Virtual
de Aprendizagem do Centro Universitário Internacional UNINTER.

A organização curricular do Curso de Graduação de Engenharia de


Produção do Centro Universitário Internacional UNINTER apresenta a seguir o seu
ementário por unidade curricular:

Unidade Curricular: Formação Inicial em Educação a Distância

Carga Horária: 40 horas

Ementa da disciplina:
101

A EaD na atualidade: desafios e perspectivas. Características e exigências


da EaD. Ambiente Virtual de Aprendizagem. Processos Institucionais de
aprendizagem em EaD. Elementos de comunicação e interação: tutoria.
Procedimentos avaliativos em EaD. Qualificação elementar com as discpilnas de
Matemática básica e Português básico, como forma de balisamento.

Habilidades:

Detalhar a metodologia utilizada para a EaD. Descrever os diferentes


ambientes para realização da EaD. Relacionar vantagens e as contribuições que a
EaD oferece para a sociedade. Orientar o discente para estudar a distância.

Competências:

Descrever a Educação a Distância. Identificar possibilidades para novos


ambientes de aprendizagem. Descrever as contribuições da EaD para a redução das
desigualdades educacionais, relacionadas ao acesso entre as diversas esferas
educativas. Compreender a constituição do discente na EaD.

Bibliografia Básica:

CORTELAZZO, I.B.C.; Prática pedagógica, aprendizagem e avaliação em EaD.


Curitiba: InterSaberes, 2013.

GUAREZI, R. C. M.; MATOS, M. M. Ensino a distância sem segredos. Curitiba:


InterSaberes, 2012.

ROCHA, C. A.; Mediações tecnológicas na educação superior. Curitiba: InterSaberes,


2013.

Bibliografia Complementar:

BEHAR, P. A. (Org.). Modelos pedagógicos em educação a distância. Porto Alegre:


Artmed, 2009.

GRUPO UNINTER. Manual do aluno. Curitiba: AVA, 2017.

KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas:


Papirus, 2015

OLIVEIRA, E. G. Educação a distância na transição paradigmática. 4 ed. Campinas,


SP: Papirus, 2012.
102

RICARDO, E. J. (Org.) Gestão da educação corporativa: cases, reflexões e ações em


educação a distância. 1 ed. São Paulo: Pearson, 2007.

Unidade Curricular: Educação das Relações Étnico-Raciais para o Ensino


de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

Carga Horária: 72 horas

Ementa da disciplina:

Etnia. Racismo. Discriminação. Preconceito. No entendimento da


dignidade humana em diferentes conotações em contextos históricos, sociais,
políticos e culturais diversos; no enfrentamento dos preconceitos e das
discriminações; no respeito às diversas crenças religiosas.
Políticas afirmativas: reconhecimento de direitos. A da Lei 10.639/2003.
Parecer 003/2004 do Conselho Nacional de Educação - CNE/CP. Raça como forma
de classificação social.

Habilidades:

Demonstrar conhecimento sobre Etnia, Racismo, Discriminação e


Preconceito. Avaliar a importância do negro na sociedade brasileira. Avaliar a
importância da cultura afro-brasileira na sociedade brasileira. Relacionar a legislação
vigente sobre relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-
brasileira e africana.

Competências:

Descrever Etnia. Descrever Racismo, O racismo no brasil. Descrever


Discriminação. A Discriminação Racial no Brasil. Descrever Preconceito.
Compreender o negro na sociedade brasileira. Detalhar a Cultura afro-brasileira.
Detalhar a Cultura africana. Identificar as políticas afirmativas: Reconhecimento de
direitos. Conhecer a Lei 10.639/2003. Conhecer o parecer 003/2004 do Conselho
Nacional de Educação-CNE/CP.

Bibliografia Básica:
103

CORRÊA, R. L. T. Cultura e diversidade. Curitiba: Intersaberes, 2012.

MATTOS, R. A. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007.

MICHALISZYN, M. S. Relações étnico-raciais para o ensino da identidade e da


diversidade cultural brasileira. Curtiba: Intersdaberes, 2014.

Bibliografia Complementar:

ABRAMOWICZ, A.; GOMES, N. L. Educação e raça: perspectivas políticas,


pedagógicas e estéticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

BRASIL. Resolução CNE/CP 1/2004. Diretrizes curriculares nacionais para a


educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-
brasileira e africana. Brasília, 2004b. <www.mec.gov.br/cne>.

MAGNOLI, D. Uma gota de sangue: história do pensamento racial. São Paulo:


Contexto, 2009.

OLIVEIRA, I. M. de. Preconceito e Autoconceito: identidade e interação na sala de


aula. Campinas: Papirus, 2013.

VAN DIJK, T. A. Racismo e discurso na américa latina. São Paulo: Contexto, 2008.

Unidade Curricular: Introdução à Engenharia de Produção

Carga Horária: 72 horas

Ementa da disciplina:

Introdução à Engenharia de Produção. Históricos da Engenharia de


Produção, gerenciamento e operações de processo, impacto estratégico do
gerenciamento de operações e processos, estratégias de operação, projeto da rede
de suprimentos, conceitos de leiautes produtivos, conceitos sobre variabilidade dos
processos e projeto de produto e serviços. As áreas da Engenharia de Produção:
conceitos básicos de: Qualidade, Gestão de Custos, Gestão da Tecnologia,
Ergonomia, Gestão da Informação, Gestão do Meio Ambiente.

Habilidades:

Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros, a fim de


produzir com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias
contínuas; Utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de
104

produção e auxiliar na tomada de decisões; Projetar, implementar e aperfeiçoar


sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as
características das comunidades envolvidas; Prever e analisar demandas, selecionar
conhecimento científico e tecnológico, projetando produtos ou melhorando suas
características e funcionalidade; Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo
o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais,
aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle
e auditoria; Prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre
as organizações e os seus impactos sobre a competitividade. Acompanhar os avanços
tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e
da sociedade; Compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio
ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos escassos quanto à
disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;
Utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a
viabilidade econômica e financeira de projetos; Gerenciar e otimizar o fluxo de
informação nas empresas utilizando tecnologias adequadas.

Competências:

Ter a iniciativa para auto-aprendizado e educação continuada; Comunicar


via oral e escrita; Ler, interpretar e expressar por meios gráficos; Visar criticamente
ordens de grandeza; Dominar técnicas computacionais; Conhecer a legislação
pertinente; Trabalhar em equipes multidisciplinares; Identificar, modelar e resolver
problemas. Compreender os problemas administrativos, sócio-econômicos e do meio
ambiente.

Bibliografia Básica:

ALBERTIN, M. R.; PONTES, H. L. J.; Administração da produção e operações.


Curitiba: InterSaberes, 2016.

MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva,


2005.

VENANZI, D.; SILVA, Orlando Roque da. Introdução à engenharia de produção. Rio
de Janeiro: LTC, 2016.

Bibliografia Complementar:
105

CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de produção e operações: manufatura


e serviços: uma abordagem estratégica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

LELIS, E. C. (Org.) Gestão da Produção. São Paulo: Pearson Education do Brasil,


2014.

MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 2006.

SILVA, R. O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pearson, 2013.

SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4ª


ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Unidade Curricular: Geometria Analítica

Carga Horária: 72 horas

Ementa da disciplina:

Vetores: Operações Vetoriais. Produto escalar. Produto vetorial. Produto


Misto. A reta e suas equações. O plano e suas equações. Posições relativas entre
retas e planos. Posições relativas entre planos. Distâncias e ângulos. Mudança de
coordenadas: Rotação e translação de eixos. Cônicas. Superfícies quádricas.

Habilidades:

Utilizar os fundamentos da geometria analítica nos domínios da aplicação


e da análise, para a solução de problemas aplicados à engenharia. Entender a
aplicação do conceito de Vetores. Operar com vetores, calcular o produto escalar, o
produto vetorial e misto, bem como utilizar suas interpretações geométricas. Identificar
uma curva plana, reconhecer seus elementos e representá-la graficamente.

Competências:

Reconhecer, compreender e utilizar o pensamento geométrico (geometria


analítica) a resolver situações relativas aos problemas de localização, deslocamento,
reconhecendo as noções de direção e sentido, de ângulo, de paralelismo, de
perpendicularismo e elementos fundamentais para a constituição de sistema de
coordenadas cartesianas.
106

Bibliografia Básica:

THOMAS, G. B.; HASS, J.; WEIR, M. D. Cálculo. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2008.
2 v.

FERNANDES, L.F.D. Geometria analítica. Curitiba: Intersaberes, 2016.

STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria analítica. 2ª ed. São Paulo: Pearson,


2014.

Bibliografia Complementar:

BORIN JUNIOR, A. M. S. (Org). Geometria analítica. São Paulo: Pearson Education


do Brasil, 2014.

CONDE, A. Geometria analítica. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 1 v.

FERNANDES, L. F. D. Álgebra linear. 2ª ed. Curitiba: InterSaberes, 2017.

SANTOS, F. J. dos; FERREIRA, S. F. Geometria analítica. Porto Alegre: Artmed,


2009.

Unidade Curricular: Pré-Cálculo

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Conjuntos Numéricos e números reais. Radiciação e Potenciação.


Polinômios e Fatoração. Expressões Fracionárias. Equação e Inequação. Funções e
suas propriedades. Função de Primeiro e Segundo Grau. Função Potência. Função
Polinômios. Função Exponencial. Função Logarítmica. Função Composta. Funções
Inversas.

Habilidades:

Desenvolver habilidades referentes a cálculos matemáticos. Prover


soluções para soluções de problemas referentes a utilização de ferramentas que
utilizem cálculos matemáticos. Propiciar a compreensão do domínio dos conceitos e
das técnicas de cálculo e suas aplicabilidades na engenharia.
107

Competências:

Desenvolver o raciocínio lógico condizente com os métodos da matemática


para explorar situações problema, procurar regularidades, selecionar e utilizar
recursos matemáticos e computacionais entre outros, que se façam necessários para
a modelagem do problema e buscar da solução.

Bibliografia Básica:

DEMANA, F. D.; WAITS, B. W.; FOLEY, G. D.; KENNEDY, D. Pré-Cálculo. 2ª.ed. São
Paulo: Pearson, 2013.

DIAS, L. R.; CASTANHEIRA, N. P.; ROCHA, A. Tópicos de matemática aplicada.


Curitiba: InterSaberes. 2013.

FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação,


integração. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2006.

Bibliografia Complementar:

ADAMI, A. M.; DORNELLES FILHO, A. A.; LORANDI, M. M.; Pré-cálculo. Porto Alegre:
Bookman, 2015.

DIAS, M. S.; MORETTI, V. D.; Números e operações: elementos lógico-históricos para


atividade de ensino. 1ª ed. Curitiba: InterSaberes, 2012.

GUIMARÃES, K. P.; Desafios e perspectivas para o ensino da matemática. 1ª ed.


Curitiba: InterSaberes, 2012.

THOMAS, G. B.; HASS, J.; WEIR, M. D.; Cálculo. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2012.
1 v.

SAFIER, F.; Pré-cálculo. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

Unidade Curricular: Desenho Técnico Mecânico

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Introdução ao desenho técnico. Normas para o desenho. Sistemas de


representação: 1º e 3º diedros. Projeção ortogonal de peças simples. Regras básicas
para desenho a mão livre. Cotas. Projetos. Desenho Técnico utilizando instrumentos.
Cotagem e proporções. Perspectivas. Esboços cotados. Cortes em peças.
108

Habilidades:

Utilizar técnicas específicas de desenho técnico. Elaborar desenho técnico.


Desenvolver a habilidade de visualização espacial.

Competências:

Elaborar e visualizar o desenho no plano e no espaço, utilizando-se de


elementos da geometria descritiva e da geometria plana, bem como das técnicas de
elaboração e interpretação de desenhos; Introduzir à linguagem gráfica, que é parte
integrada da vida do estudante e profissional de Engenharia; Correlacionar as técnicas
de desenho e de representações gráficas com seus fundamentos matemáticos e
geométricos, visando sua interpretação; Avaliar os recursos de softwares gráficos e
suas aplicações no desenho técnico.

Bibliografia Básica:

CRUZ, M. D. Desenho técnico. São Paulo: Érica, 2014.

RIBEIRO, A. C.; PERES, M. P.; IZIDORO, N. Desenho técnico e AutoCad. São Paulo:
Pearson, 2013.

ZATTAR, I. C. Introdução ao desenho técnico. Curitiba: InterSaberes, 2016.

Bibliografia Complementar:

CRUZ, M. D. Desenho técnico mecânico: conceitos, leitura e interpretação. 1ª ed. São


Paulo: Érica, 2010.

CRUZ, M. D.; MORIOKA, C. A. Desenho técnico: medidas e representação gráfica. 1ª


ed. São Paulo: Érica, 2014.

LEAKE, J. M.; BORGERSON, J. L. Manual de desenho técnico para engenharia:


desenho, modelagem e visualização. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

SILVA, A. S. Desenho técnico. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

SILVA, A.; RIBEIRO, C. T.; DIAS, J. SOUSA, L. Desenho técnico moderno. 4ª ed. Rio
de janeiro: LTC, 2014.

Unidade Curricular: Física - Mecânica

Carga Horária: 72horas


109

Ementa da disciplina:

Unidades, grandezas físicas e vetores. Movimento retilíneo. Movimento em


duas e três dimensões. Leis de Newton do movimento. Aplicações das Leis de
Newton. Trabalho e energia cinética. Energia potencial e conservação da energia.
Movimento linear, impulso e colisões. Rotação de corpos rígidos. Dinâmica do
movimento de rotação.

Habilidades:

Desenvolver habilidades para entender e solucionar problemas de


mecânica em física. Familiarização e aplicação dos conceitos teóricos para a análise
de situações práticas.

Competências:

Introduzir o estudante aos conceitos básicos de mecânica clássica com


ênfase na resolução de problemas para lhe servir de base para sua formação
profissional.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY,D.; RESNICK, R.;WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 10ª ed.


Rio de Janeiro: LTC, 2016. 1 v.

SILVA, O. H. M. da. Mecânica básica. Curitiba: Intersaberes, 2016

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física I, Sears e Zemansky: Mecânica. 14ª ed.


São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.

Bibliografia Complementar:

BAUER, W.; WESTFALL, G. D.; DIAS, H.; Física para universitários: mecânica. Porto
Alegre: AMGH, 2012.

CUTNELL, J. D.; JOHNSON, K. W. Física. 9ª ed. Rio de Janeiro: LCT, 2016. 1 v.

KESTEN, P. R.; TAUCK, D. L.; Física na universidade: para as ciências físicas e a


vida. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 1 v.

KNIGHT, R.; Física: uma abordagem estratégica: mecânica newtoniana, gravitação,


oscilações e ondas. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 1 v.
110

TIPLER, P. A.; MOSCA, G.; Física para cientistas e engenheiros: mecânica,


oscilações e ondas, termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 1 v.

Unidade Curricular: Engenharia Econômica

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Conceitos financeiros básicos. Métodos para comparação de


oportunidades em investimentos. Equivalência de capitais. Projeto de Investimentos.
Avalição de projetos de investimentos. Análise se sensibilidade de projetos. Principais
conceitos econômicos e de finanças das empresas.

Habilidades:

Desenvolver habilidades de cálculos financeiros. Calcular receita,


despesas, custos e lucros. Definir conceitos de investimentos e finanças. Identificar
oportunidades de investimentos e fazer simulações. Calcular investimentos em
máquinas e equipamentos. Calcular série de pagamentos. Identificar oportunidades
de investimentos.Economia do mercado de capital.

Competências:

Conhecer conceitos de economia e finanças usados nas empresas,


Conhecer e fazer projetos de investimentos. Identificar e avaliar a oportunidade de
diferentes tipos de investimentos. Conhecer métodos de análise de investimentos.
Analisar através da Engenharia Econômica, vida útil de bens. Avaliar a sensibilidades
de projetos de natureza econômico-financeiras.

Bibliografia Básica:

TEBCHIRANI, F. Princípios de economia: micro e macro, Curitiba: InterSaberes, 2012.

PARKIN, M.; Economia 8ª ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.

RYBA, A.; LENZI, E. K.; LENZI, M. K. Elementos da engenharia econômica. 2 ª ed.


Curitiba: InterSaberes, 2016.

Bibliografia Complementar:
111

LAWRENCE, J.; MADURA, J. Administração financeira: Uma abordagem gerencial.


Porto Alegre: Pearson, 2003.

MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.

MOCHON, F. M. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

SAMANEZ, C. P. Engenharia econômica. São Paulo: Perason Prentice Hall, 2009.

SOUZA, A.; CLEMENTE, S. Gestão de custos: aplicações operacionais e


estratégicas: exercícios resolvidos e propostos com utilização do excel. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2011.

Unidade Curricular: Química Geral

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Conceitos de teoria atômica, ligações químicas, cálculo estequiométrico,


balanceamento de equações químicas, massas atômicas e moleculares, Mol, massa
molar, rendimento e pureza das reações químicas, reagente limitante. Propriedade
das soluções, cinética química e equilíbrio químico. Regras de segurança no
manuseio, processo e descarte dos resíduos químicos utilizados nos experimentos
laboratoriais, assim como nas empresas.

Habilidades:

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva


do homem no ambiente. Perceber a necessidade da utilização das descobertas na
invenção de processos de produção. Identificar a química como meio de interpretação
do mundo físico e suas aplicabilidades na engenharia.

Competências:

Compreender os conhecimentos básicos da química, perceber a ciência


química pelo enfoque ético e ambiental. Embasar a perspertiva de reconhecimento
dos materiais e compreender fenômenos químicos que ocorrem no cotidiano.

Bibliografia Básica:
112

CHRISTOFF, P. Química Geral. Curitiba: InterSaberes, 2015.

MAIA, D. J.; BIANCHI, J. C. A. Química Geral: Fundamentos. São Paulo: Pearson,


2007.

THEODORE l. B.; LEMAY, E. H.Jr; BURSTEN, E. B. Química: a ciência central. São


Paulo: Pearson, 2005.

Bibliografia Complementar:

ATKINS, P. W.; JONES, L.; Princípios de química: questionando a vida moderna e o


meio ambiente. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

BRUICE, P. Y. ; Química Orgânica. 4ª ed. São Paulo: Pearson, 2006. 1 v.

BRUICE, P. Y. ; Química Orgânica. 4ª ed. São Paulo: Pearson, 2006. 2 v.

MERCÊ, A. L. R.; Iniciação à química analítica quantitativa: não instrumental. Curitiba:


InterSaberes, 2012.

PÍCOLO, K. C. S. de A. (org.); Química geral. São Paulo: Pearson Education do Brasil,


2014.

Unidade Curricular: Sistemas Organizacionais

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Conceitos de organização, estruturas e processos. Compreender a


evolução histórica da administração e dos processos de gestão. Conhecer a analisar
as principais teorias de administração. A gestão ambiental e a Responsabilidade
Social. Desenvolver uma visão sistêmica da interdependência na organização:
sistemas de produção, de gestão de pessoas, de marketing, financeiro e de
informações gerenciais. Mudanças estruturais, culturais e comportamentais para
adaptação dos subsistemas organizacionais a mudanças ambientais. Compreender
os princípios da administração: planejamento, organização, direção, controle e
coordenação.Entender os processos de treinamento, de liderança e de
desenvolvimento gerencial. A evolução e a moderna concepção da qualidade, seus
benefícios internos e externos, seus métodos e ferramentas. Compreender princípios
de gestão ambiental e responsabilidade social, visando a sustentabilidade
organizacional. Conceitos de organização, estruturas e processos. Teoria Geral de
Sistemas e Teoria dos Sistemas. Conceitos de sistema aberto e fechado na análise
113

dos subsistemas organizacionais (e.g., Sistemas de Recursos Humanos, Produção,


Finanças e Marketing). Mudanças estruturais, culturais e comportamentais para
adaptação dos subsistemas organizacionais a mudanças ambientais. Organização
como sistema orgânico: visão sistêmica das interdependências entre áreas funcionais.

Habilidades:

Conceituar e evolução das teorias de gestão. Identificar as empresas como


sistemas organizacionais abertos. Analisar a tecnologia e seu impacto nas
organizações. Identificar os sistemas e subsistemas organizacionais, identificando
entradas, processos e saídas dos sistemas organizacionais. Identificar e estabelecer
objetivos e metas para os sistemas organizacionais. Identificar o impacto da
tecnologia no ambiente organizacional. Avaliar o desempenho das organizações.
Analisar o processo decisório e a resolução de problemas. Entender o processo
decisório nas organizações: Planejar, organizar, dirigir e controlar organizações.
Utilizar ferramentas para a tomada de decisão (brainstorming, brainwrithing, diagrama
de causa e efeito, pareto). Dominar os processos de desenvolvimento local
sustentado, retorno econômico, social e ambiental.

Competências:

Conceber a organização como um conjunto de subsistemas


organizacionais; Integrar os subsistemas organizacionais em termos de estrutura,
cultura e comportamento; Estimar a simultaneidade de efeitos das ações de um
subsistema organizacional sobre os demais; Planejar, organizar, dirigir e controlar
processos de sustentabilidade organizacional.

Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, I. ; Administração: teoria, processo e prática. 5ª ed. Barueri: Manole,


2014.

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 8ª ed. São Paulo: Atlas: 2011.

SCATENA, M.I.; Ferramentas para a moderna gestão empresarial: teoria,


implementação e prática. Curitiba: InterSaberes, 2012.

Bibliografia Complementar:
114

CARAVANTES, G. R.; PANNO, C. C.; KLOECKNER, M. C. Administração: teoria e


processo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

HALL, R. H. Organizações: estruturas, processos e resultados. 8ª ed. São Paulo:


PrenticeHall, 2004.

KWASNICKA, E. L.; Introdução à administração. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução


digital. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

PEARSON, Education Brasil. Gestão ambiental. São Paulo, Pearson, 2010.

Unidade Curricular: Cálculo Diferencial e Integral a uma Variável

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Funções de uma variável real. Limites: definição, propriedades, limites


fundamentais. Derivada: definição, derivadas de funções elementares, regras de
derivação, derivada de função composta. Aplicações de derivada: funções crescente
e decrescente, máximos e mínimos, concavidade, ponto de inflexão. Integral
indefinida: conceito de primitiva, definição e propriedades da integral indefinida, regras
de integração. Integral definida: definição, interpretação geométrica, cálculo de
integrais definidas. Aplicações da integral.

Habilidades:

Propiciar o aprendizado dos conceitos de limite, derivada e integral de


funções de um variável real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e
das técnicas de Cálculo Diferencial e Integral a uma variável. Desenvolver a habilidade
de implementação desses conceitos e técnicas em problemas nos quais eles se
constituem os modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem Matemática como
forma universal de expressão da Ciência.

Competências:

Usar os conceitos de derivada e integral com funções de uma variável na


resolução de problemas.
115

Bibliografia Básica:

FACCIN, G. M.; Elementos de cálculo diferencial e integral. Curitiba: InterSaberes,


2015.

FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação,


integração. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2006.

THOMAS, G. B.; HASS, J.; WEIR, M. D. Cálculo. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2012.
1 v.

Bibliografia Complementar:

ÁVILA, G.; ARAÚJO, L. C. L. de. Cálculo: ilustrado, prático e descomplicado. Rio de


Janeiro: LTC, 2012.

HOFFMANN, L. D.; et al. Cálculo: um curso Moderno e suas aplicações. 11ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2015.

HUGHES-HALLETT, D.; et al. Cálculo: a uma e a várias variáveis. 5ª ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2011. 1 v.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 1 v.

ROGAWSKI, J. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2008. 1 v.

Unidade Curricular: Projeto Assistido por Computador

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Representações de peças de elementos de máquinas (parafusos, porcas,


engrenagens, polias, etc.). CAD - Desenho Auxiliado por Computador: Introdução ao
CAD, Introdução ao software de modelagem, Desenhos de Peças bidimensionais e
sua cotagem. Representações de projeções ortogonais em CAD. Integração entre os
sistemas CAD/CAM/CAE.

Habilidades:

Utilizar técnicas específicas de desenho técnico. Elaborar desenho técnico.


Selecionar recursos de softwares gráficos. Aplicar os comandos básicos de desenho
assistido por computador.
116

Competências:

Correlacionar as técnicas de desenho e de representações gráficas com


seus fundamentos matemáticos e geométricos, visando sua Interpretação. Avaliar os
recursos de softwares gráficos e suas aplicações no desenho técnico. Conhecer as
potencialidades dos softwares de CAD e sua integração com os sistemas CAM e CAE.

Bibliografia Básica:

CRUZ, M. D.; MORIOKA, C. A. Desenho técnico: medidas e representação gráfica. 1ª


ed. São Paulo: Érica, 2014.

PACHECO, B. de A.; SOUZA-CONCILIO, I. de A.; PESSOA FILHO, J. Projeto


assistido por computador. Curitiba: InterSaberes, 2017.

RIBEIRO, A. C.; PERES, M. P.; IZIDORO, N. Curso de desenho técnico e AutoCad.


São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

Bibliografia Complementar:

CRUZ, M. D. Desenho técnico mecânico: conceitos, leitura e interpretação. 1ª ed. São


Paulo: Érica, 2010.

LEAKE, J. M.; BORGERSON, J. L. Manual de desenho técnico para engenharia:


desenho, modelagem e visualização. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

SILVA, A.; RIBEIRO, C. T.; DIAS, J. SOUSA, L. Desenho técnico moderno. 4ª ed. Rio
de janeiro: LTC, 2014.

SILVA, A. S. Desenho técnico. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

TULER, M.; WHA. C. K. Exercícios para AutoCad: roteiro de atividades. Porto Alegre:
Bookman, 2013.

Unidade Curricular: Probabilidade e Estatística

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Fundamentos de Estatística; Formas de agrupamento dos dados: tabelas


discretas e com intervalos de classe, gráficos: histograma, polígono de frequências e
de setores; Distribuição de Frequências: frequência simples (fi), frequência relativa
(f%), frequência acumulada (fac) e frequência acumulada relativa (fac%),
117

interpretação dos valores calculados; Medidas de Tendência Central: Média, mediana,


moda; Medidas de posicionamento: Quartiz, decis, percentis; Medidas de variação ou
de dispersão; Amplitude Total, desvio médio simples, variância, desvio padrão;
Noções básicas de Probabilidades: Probabilidade Clássica, Probabilidade
Frequencialista; Regra da adição e da multiplicação de eventos, teorema de Bayer;
Distribuições de Probabilidades: Discretas, Binomial e Poisson, e Contínua.

Habilidades:

Entender a fundamentação e o estabelecimento dos conceitos básicos de


Probabilidade e Estatística. Investigar e aplicar os conceitos a problemas reais.
Desenvolver o raciocínio através de experimentação e comparação em problemas de
Inferência estatística.

Competências:

Resolver problemas simples de probabilidade; Compreender o conceito da


variável aleatória ea calcular probabilidades de experimentos que seguem as
distribuições binomial, de Poisson, normal e exponencial; Compreender o teorema do
limite central e ser capaz de utilizá-lo nas aplicações estatísticas: construção de
intervalos de confiança, etc; Adquirir conceitos básicos em estatística para análise e
interpretação de conjuntos de dados experimentais.

Bibliografia Básica:

CASTANHEIRA, N. P. Estatística aplicada a todos os níveis. Curitiba: InterSaberes,


2012.

LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2015.

MATTOS, V. L. D. de; KONRATH, A. C.; AZAMBUJA, A. M. V. de. Introdução à


estatística: aplicações em ciências exatas. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

Bibliografia Complementar:

BARBETTA, P. A; REIS, M. M.; BORNIA, A. C. Estatística: para cursos de engenharia


e informática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

GUPTA, B. C.; GUTTMAN, I. Estatística e probabilidade: com aplicações para


engenheiros e cientistas. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
118

COSTA, G. G. de O. Curso de estatística básica: teoria e prática. 2ª ed. São Paulo:


Atlas, 2015.

MARTINS, G. de A.; DOMINGUES, O. Estatística geral e aplicada. 5ª ed. São Paulo:


Atlas, 2014.

ROCHA, S. Estatística geral e aplicada: para cursos de engenharia. 2ª ed. São Paulo:
Atlas, 2015.

Unidade Curricular: Métodos Numéricos Aplicados

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Zeros de funções de uma ou mais variáveis. Métodos Numéricos de


Resolução de Sistemas de Equações Lineares; Regressão de mínimos quadrados.
Interpolação de Funções. Ajuste de Funções. Integração Numérica. Resolução de
Equações Diferenciais Ordinárias. Predição. Resolução de Equações Diferenciais
Parciais.

Habilidades:

Resolver problemas através do cálculo matricial e do cálculo vetorial.

Competências:

Aplicar métodos numéricos para a solução de problemas matemáticos de


engenharia explorando aspectos computacionais de armazenamento de dados e
análise de resultados.

Bibliografia Básica:

FRANCO, N. B. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson, 2006.

PANONCELI, D. M. Análise matemática. Curitiba: InterSaberes, 2017.

SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M. e. Cálculo numérico. 2ª ed. São


Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

Bibliografia Complementar:
119

BRANNAN, J. R.; BOYCE, W. E. Equações diferenciais: uma introdução a métodos


modernos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

ÇENGEL, Y. A.; PALM III, W. J. Equações diferenciais. Porto Alegre: AMGH, 2014.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

PIRES, A. de a. Cálculo numérico: prática com algoritmos e planilhas. São Paulo:


Atlas, 2015.

TAHA, H. A. Pesquisa operacional. 8ª ed. São Paulo, 2008.

Unidade Curricular: Projeto e Desenvolvimento de Produto

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Etapas de desenvolvimento do produto. Estudos e pesquisas de


mercado.Concepção e conceito de produto. Projeto de embalagem. Seleção e
Quantificação dosfornecedores. Registros nos órgãos competentes. Conteúdo sobre
técnicas de planejamento do projeto e análise de viabilidade econômica. Esquema de
monitoramento da qualidade. Produção e lançamento. Cronograma de
desenvolvimento. Desenvolvimento de projeto aplicado ao produto.Projeto
informacional. Projeto conceitual. Projeto detalhado e preparação da produção.

Habilidades:

Desenvolver novos produtos; Gerenciar, projetar e participar do processo


de desenvolvimento de produto; Elaborar a documentação para processos internosdo
projetoe de produto.

Competências:

Desenvolver novos produtos; Elaborar projetos de novos produtos;


Compreender as interfaces: mercado – pesquisa – desenvolvimento – lançamento de
produto.

Bibliografia Básica:
120

PAIXÃO, M. V. Inovação em produtos e serviços. Curitiba: InterSaberes, 2014.

SÁ, D. de; et al. Desenvolvendo novos produtos: conceitos, etapas e criação. Curitiba:
InterSaberes, 2017

SELEME, R.; PAULA, A. de. Projeto de produto: desenvolvimento e gestão. Curitiba:


InterSaberes, 2013.

Bibliografia Complementar:

JUGEND, D.; SILVA, S. L. da. Inovação e desenvolvimento de produtos: práticas de


gestão e casos brasileiros. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

LEITE, H. A. (org.). Gestão de projeto do produto: a excelência da indústria


automotiva. São Paulo: Atlas, 2007.

MORGAN, J. M.; LIKER, J. K. Sistemas Toyota de desenvolvimento de produto:


integrando pesoas, processo e tecnologia. Porto Alegre: Artmed, 2008.

RAZZOLINI FILHO, E. Gerência de produtos para a gestão comercial: um enfoque


prático. Curitiba: InterSaberes, 2012.

ROZENFELD, H.; et al. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para


a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006.

Unidade Curricular: Física - Termodinâmica e Ondas

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Movimento Periódico. Mecânica dos Fluidos. Ondas Mecânicas.


Temperatura e calor. Propriedades térmicas da matéria. A primeira lei da
termodinâmica. A segunda lei da termodinâmica.

Habilidades:

Conhecer e identificar os efeitos das ondas e da termodinâmica em


problemas físicos.

Competências:

Desenvolver os conceitos básicos de ondas, termodinâmica e mecânica


dos fluidos para a solução de problemas de engenharia.
121

Bibliografia Básica:

HALLIDAY, D.; RESCNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: gravitação,


ondas e termodinâmica. 10ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. 2 v.

STROBEL, C. Termodinâmica técnica. Curitiba: InterSaberes, 2016.

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física II, Sears e Zemansky: termodinâmica e


ondas. 14ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.

Bibliografia Complementar:

BAUER, W.; WESTFALL, G. D.; DIAS, H. Física para universitários: relatividade,


oscilações, ondas e calor. Porto Alegre: AMGH, 2013.

CUTNELL, J. D.; JOHNSON, K. W. Física. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. 1 v.

KESTEN, P. R.; TAUCK, D. L. Física na universidade: para as ciências físicas e a vida.


Rio de Janeiro: LTC, 2015. 2 v.

KNIGHT, R. Física: uma abordagem estratégica: termodinâmica e óptica. 2ª ed. Porto


Alegre: Bookman, 2009. 2 v.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações


e ondas, termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 1 v.

Unidade Curricular: Gestão da Qualidade

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Métodos de Gerenciamento da Melhoria e Ciclo PDCA. Ferramentas


básicas para o gerenciamento da melhoria contínua (Kaizen). Visão geral dos
métodos e técnicas de gestão da qualidade no ciclo de vida do produto. QFD; 5S; Seis
Sigmas; BSC; Benchmarking. CEP. Qualidade em serviços: conceito de qualidade em
serviços, dimensões da qualidade em serviços, desdobramento da qualidade. O
sistema de prestação em serviços: palco x bastidores. Avaliação da qualidade em
serviços: procedimentos de mensuração, nível de satisfação dos clientes, utilização
da padronização.

Habilidades:
122

Utilizar raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e


formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos
produtivos, administrativos e de controle. Reconhecer e definir problemas, equacionar
soluções. Planejar estrategicamente as organizações, com vistas a usar de forma
eficiente os recursos disponíveis, antecipando oportunidades e ameaças. Introduzir
modificações no processo produtivo. Tomar decisões considerando as variáveis
estratégicas e as características humanas relevantes à melhoria dos processos
organizacionais e sociais. Coordenar e integrar o trabalho em equipe. Supervisionar
com valores éticos, morais e socialmente responsáveis às tarefas sob sua
responsabilidade. Atuar de maneira consciente sobre o processo de produçãop das
organizações, identificando necessidades e introduzindo modificações que as
conduzam à sustentabilidade. Relacionamento interpessoal. Adaptação e
transformação. Execer liderança com efetividade.

Competências:

Compreender os fenômenos organizacionais e atuar sobre eles de forma


sistêmica; Lidar de forma precisa e flexível com situações-problema; Selecionar,
relacionar e interpretar dados e informações, para tomar decisões e enfrentar
situações-problema em qualquer tipo de ambiente e nível organizacionais, com
argumentação fundamentada.

Bibliografia Básica:

BOND, M. T.; BUSSE, A.; PUSTILNICK, R. Qualidade total: o que é e como alcançar.
Curitiba; InterSaberes, 2012.

SELEME, R.; STADLER, H. Controle da qualidade: as ferramentas essenciais.


Curitiba: InterSaberes, 2012.

SHIGUNOV NETO, A.; CAMPOS, L. M. F. Introdução à gestão da qualidade e


produtividade: conceitos, história e ferramentas. Curitiba: InterSaberes, 2016.

Bibliografia Complementar:

BARROS, E.; BONAFINI, F (Org.). Ferramentas da qualidade. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2014.

CASAS, A. L. L. Qualidade total em serviçoes: conceitos, exercícios e casos práticos.


6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
123

CARPINETTI, L. C. R. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas. 3ª ed. São Paulo:


Atlas, 2016.

FILHO PARANHOS, M. Gestão da produção industrial. Curitiba: InterSaberes, 2012.

PALADINI, E. P. Gestão da qualidade: teoria e prática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Unidade Curricular: Cálculo Diferencial e Integral a Várias Variáveis

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Função Real de Várias Variáveis Reais. Limite e Continuidade. Derivadas


Parciais: derivada da função composta, diferencial, derivados direcionais, planos
tangentes e normais e extremos de funções. Integral Múltipla: integrais duplas, áreas
e volumes, integrais triplas, coordenadas cilíndricas e esféricas.

Habilidades:

Interpretar os principais elementos da expressão gráfica na concepção de


projetos de Engenharia; Utilizar conhecimentos de Cálculo Diferencial e Integral na
resolução de problemas nas Áreas de Hidráulica, Hidrologia, Saneamento Básico,
Estruturas e Meio Ambiente.

Competências:

Generalizar os conceitos e técnicas de cálculo integral de funções de uma


variável para funções de várias variáveis; Desenvolver a aplicação desses conceitos
e técnicas de problemas correlatos.

Bibliografia Básica:

FLEMINNG, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis,


integrais múltiplas, integrais curvelíneas e de superfície. 2ª ed. São Paulo: Pearson,
2007.

THOMAS, G. B.; HASS, J.; WEIR, M. D. Cálculo. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2012.
2 v.
124

RODRIGUES, A. C. D.; SILVA, A. R. H. S. Cálculo diferencial e integral a várias


variáveis. Curitiba: InterSaberes, 2016.

Bibliografia Complementar:

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 2 v.

HOFFMANN, L. D.; et al. Cálculo: um curso Moderno e suas aplicações. 11ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2015.

HUGHES-HALLETT, D.; et al. Cálculo: a uma e a várias variáveis. 5ª ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2011. 2 v.

MORETTIN, P. A.; HAZZAN, S.; BUSSAB, W. de O. Cálculo: funções de uma e várias


variáveis. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

ROGAWSKI, J. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2008. 2 v.

Unidade Curricular: Física - Eletricidade

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Carga Elétrica. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico.


Capacitância e dielétricos. Corrente, resistência e força eletromotriz. Circuitos de
corrente contínua. Campo magnético e força magnética. Lei de Ámpere. Lei de
Faraday. Indutância. Magnetismo em meios materiais. Correntes alternadas.

Habilidades:

Aprofundar os conhecimentos com aplicações na área de Engenharia;


Identificar e analisar circuitos elétricos na concepção de projetos de Engenharia;
Utilização da energia elétrica distribuída em unidades fabris e de serviços. Soluções
de equilíbrio de carga.

Competências:

Embasar o estudante ao uso dos conceitos de eletricidade, Magnetismo e


eletromagnetismo visando sua utilização como base para formação profissional.

Bibliografia Básica:
125

HALLIDAY,D.; RESNICK, R.;WALKER, J. Fundamentos de física: eletromagnetismo.


10ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. 3 v.

SAMED, M. M. A. Fundamentos de instalações elétricas. Curitiba: InterSaberes, 2017.

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física III, Sears e Zemansky: Eletromagnetismo.


14ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.

Bibliografia Complementar:

BAUER, W.; WESTFALL, G. D.; DIAS, H. Física para universitários:eletricidade e


magnetismo. Porto Alegre: AMGH, 2012.

CUTNELL, J. D.; JOHNSON, K. W. Física. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. 2 v.

KESTEN, P. R.; TAUCK, D. L. Física na universidade: para as ciências físicas e a vida.


Rio de Janeiro: LTC, 2015. 3 v.

KNIGHT, R. Física: uma abordagem estratégica: eletricidade e magnetismo. 2ª ed.


Porto Alegre: Bookman, 2009. 3 v.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e


magnetismo, óptica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 2 v.

Unidade Curricular: Metrologia

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Unidades de medida e o sistema internacional de unidades. O erro de


medição. O sistema de medição. Calibração de sistemas de medição. Resultados de
medições diretas. Resultados de medições indiretas. Propagação de incertezas
através de módulos. Controle de qualidade. Seleção de sistemas de medição e
confiabilidade de processos de medição na indústria.

Habilidades:

Propiciar ao estudante conhecimento de como medir, utilizando os


principais instrumentos e procedimentos de medição. Capacitar o estudante a resolver
tarefas de medição relacionadas a trabalhos de investigação experimental,
fornecendo informações sobre sistemas de aquisição e tratamento de dados e uma
base para a compreensão de projetos e desenhos mecânicos.
126

Competências:

Atuar com metrologia e instrumentação em setores específicos; Realizar


medições a partir de instrumentos especícos; Avaliar a conformidade dimensional do
material.

Bibliografia Básica:

ALBERTAZZI, A.; SOUSA, A. R. de. Fundamentos de metrologia científica e industrial.


Barueri: Manole, 2008.

SANTOS, J. O. (Org.). Metrologia e normalização. São Paulo: Pearson education do


Brasil, 2015.

TOLEDO, J. C. Sistemas de medição e metrologia. Curitiba: InterSaberes, 2014.

Bibliografia Complementar:

LIRA, F. A. de. Metrologia: conceitos e práticas de instrumentação. São Paulo: Érica,


2014.

LIRA, F. A. de. Metrologia dimensional: técnicas de medição e instrumentos para


cntrole e fabricação industrial. 1ª ed. São Paulo: Érica, 2015.

LIRA, F. A. de. Metrologia na Indústria. 10ª ed. São Paulo: Érica, 2015.

SIGUNOV NETO, A.; CAMPOS, L. M. F. Introdução à gestão da qualidade e


produtividade: conceitos, histórias e ferramentas. Curitiba; InterSaberes, 2016.

SILVA, R. A. da; SILVA, O. R. da. Qualidade, padronização e certificação. Curitiba:


InterSaberes, 2017.

Unidade Curricular: Mapeamento de Processos

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Técnicas para mapear processos. Conceito de valor na percepção do


cliente. Princípios da produção enxuta. Lead Time, tempo de processamento, tempo
de set-up e as respectivas influências na geração de valor. Técnicas para identificação
e erradicação de desperdícios. Conceito e simbologia padrão para mapeamento do
fluxo de valor. Interação entre as técnicas da produção enxuta (técnicas isoladas não
127

geram resultados duradouros). Pontos para controle do mapeamento de fluxo de valor


(valor agregado, lead time, WIP, etc).

Habilidades:

Compreender entradas e saídas dos processos. Desenvolver a percepção,


criação e apresentação de cenários. Desenvolver mapeamento do fluxo de valor.
Compreender a importância dos princípios da produção enxuta (lean manufacturing)
e sua aplicação. Calcular geração de valor. Aplicar fundamentos para identificar
através de trabalho prático melhorias no mapeamento do fluxo de valor. Implantar a
filosofia de produção enxuta. Utilizar indicadores como itens de verificação.

Competências:

Adquirir noções básicas para mapeamento de processos; Entender o


conceito de valor na percepção do cliente; Conhecer como enxergar o fluxo de valor;
Conhecer os princípios da produção enxuta; Identificar pontos críticos relacionados a
desperdícios; Reconhecer no mapeamento de fluxo de valor o estado atual X estado
futuro; Promover a utilização de ferramentas “lean”; Identificar pontos de controle e
indicadores de desempenho.

Bibliografia Básica:

ALBERTIN, M. R.; PONTES, H. L. J. Gestão de processos e técnicas de produção


enxuta. Curitiba: InterSaberes, 2016.

FENERICH, F. C. Administração dos sistemas de operações. Curitiba: InterSaberes,


2016.

WILDAUER, E. W.; WILDAUER, L. D. B. S. Mapeamento de processos: conceitos,


técnicas e ferramentas. Curitiba: InterSaberes, 2015.

Bibliografia Complementar:

ANDREOLI, T. P. Organização de sistemas produtivos: decisões estratégicas e


táticas. Curitiba: InterSaberes, 2014.

ALBERTIN, M. R.; PONTES, H. L. J. Administração da produção e operações.


Curitiba: InterSaberes, 2016

LAGE JUNIOR, M. Mapeamento de processos: de gestão empresarial. Curitiba:


InterSaberes, 2016.
128

PARANHOS FILHO, M. Gestão da produção industrial. Curitiba: InterSaberes, 2012.

PRANDELLA, S.; FURTADO, J. C.; KIPPER, L. M. Gestão de processos: da teoria à


prática: aplicando a metodologia de simulção para a otimização do redesenho de
processo. São Paulo: Atlas, 2016.

Unidade Curricular: Transferência de Calor

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Introdução e conceitos básicos. Fundamentos da condução de calor.


Condução de calor permanente e transiente. Fundamentos da convecção. Convecção
forçada e natural. Trocadores de calor. Transferência de calor por radiação.

Habilidades:

Identificar as propriedades e os fenômenos relacionados à transferência de


calor e aplicar a teoria para a solução de problemas de engenharia.

Competências:

Especificar e dimensionar sistemas de transferência de calor.

Bibliografia Básica:

ÇENGEL, Y. A.; GHAJAR, A. J. Transferência de calor e massa: uma abordagem


prática. 4ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.

BERGMAN, T. L.; et al. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 7ª ed. Rio


de Janeiro: LTC, 2014.

LIVI, C. P. Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para cursos básicos.


2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

Bibliografia Complementar:

BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de transporte. 2. ed.


Rio de Janeiro: LTC, 2017.

ÇENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7ªed. São Paulo: AMGH, 2013.


129

MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N.; et al. Princípios da termodinâmica para engenharia.


7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N.; et al. Introdução à engenharia de sistemas térmicos:


termodinâmica, mecânica dos fluidos e transferência de calor. Rio de Janeiro: LTC,
2005.

TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física moderna. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

Unidade Curricular: Tecnologia dos Materiais

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Estrutura cristalina dos materiais sólidos. Defeitos cristalinos. Difusão.


Propriedades mecânicas dos materiais. Mecanismos de endurecimento de metais.
Falhas. Diagramas de equilíbrio de fases. Tratamentos térmicos e termo-químicos.
Ligas ferrosas e não-ferrosas. Materiais poliméricos. Materiais cerâmicos. Materiais
compósitos.

Habilidades:

Conhecer os materiais que estão disponíveis no mercado e aqueles que


vêm surgindo, quaisquer que seja sua atividade, no campo industrial, tais como
Manutenção, Projetos e Produção, ou na área de Prestação de Serviços; Ampliar o
conhecimento sobre os materiais e utilização, além de despertar a questão de
desenvolvimento e utilização de novos materiais.

Competências:

Selecionar materiais para a indústria usando a metodologia; Identificar o


material adequado para cada situação, a partir das técnicas apresentadas; Conhecer
os materiais e as suas aplicações; Instigar o conhecimento e desenvolvimento de
novos materiais.

Bibliografia Básica:

GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. dos. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro:
LTC, 2015.
130

JUNIOR CALLISTER, W. D.; RETWISCH, D. G. Ciência e engenharia de materiais:


uma introdução 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

PAVANATI, H. C. (Org.). Ciência e tecnologia dos materiais. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2015.

Bibliografia Complementar:

SANTOS, G. A. dos. Tecnologia dos materiais metálicos: propriedades, estruturas e


processos de obtenção. São Paulo: Érica, 2015.

SANTOS, Z. I. G. dos. Tecnologia dos materiais não métalicos: classificação,


estrutura, propriedades, processos de fabricação e aplicações. São Paulo: Érica,
2014.

SMITH, W. F.; HASHEMI, J. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. 5ª


ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.

NEWELL, J. Fundamentos da moderna engenharia e ciência dos materiais. Rio de


Janeiro: LTC, 2010.

NUNES, L. de P. Materiais: aplicações de engenharia, seleção e integridade. Rio de


Janeiro: Interciência, 2012.

Unidade Curricular: Soldagem e Conformação

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Introdução aos processos de conformação mecânica; Conceitos básicos de


tensão de escoamento, temperatura, taxa de deformação, atrito e lubrificação na
conformação mecânica; Fundamentos, classificação e ferramentas utilizadas nos
processos de forjamento, trefilação e extrusão; Processo de Laminação: classificação
dos processos de laminação, laminação a quente e a frio, laminação de barras e perfis,
equipamentos de laminação; Estampagem: análise dos processos de estampagem,
corte, embutimento, dobramento, repuchamento e nervuramento.Considerações
sobre a união dos materiais; Física do arco voltaico; Fontes de potência empregadas
na soldagem ao arco elétrico; Introdução aos processos de soldagem de soldagem,
corte térmico e brasagem; Fundamentos de metalurgia da soldagem; Fundamentos
de automação aplicada a soldagem; Aspectos ambientais e de segurança no trabalho,
relacionados a operação de soldagem.
131

Habilidades:

Identificar e especificar as principais técnicas de soldagem e conformação


dos metais.

Competências:

Projetar, implantar e supervisionar plantas de produção e transformação de


produtos metálicos que utilizam processos de soldagem e conformação.

Bibliografia Básica:

GEARY, D.; MILLER, R. Soldagem. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

SANTOS, C. E. F. dos. Processos de soldagem: conceitos, equipamentos e normas


de segurança. São Paulo: Érica, 2015.

SANTOS, G. A. dos. Tecnologia dos materiais metálicos: propriedades, estruturas e


processos de obtenção. São Paulo: Érica, 2015.

Bibliografia Complementar:

BALDAM, R. de L.; VIEIRA, E. A. Fundição: processos e tecnologias correlatas. 2ª ed.


São Paulo: Érica, 2014.

GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. dos. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro:
LTC, 2015.

JUNIOR CALLISTER, W. D.; RETWISCH, D. G. Ciência e engenharia de materiais:


uma introdução 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

SMITH, W. F.; HASHEMI, J.; Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. 5ª


ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.

NUNES, L. de P. Materiais: aplicações de engenharia, seleção e integridade. Rio de


Janeiro: Interciência, 2012.

Unidade Curricular: Pesquisa Operacional

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:
132

Programação linear. Programação inteira. Técnicas baseadas em grafos.


Teoria de jogos. Modelos de redes. O problema do transporte. O problema da
designação. O problema do transbordo. Modelos de Redes. Tópicos avançados.
Programação Matemática. Aplicação de Álgebra Linear. Uso de pacotes
computacionais na solução de problemas.

Habilidades:

Identificar as características de problemas de otimização; Reconhecer as


características de problemas envolvendo racionalização; Representar sistemas com
restrições; Indicar o uso da abordagem dual em sistemas genéricos; Reconhecer as
principais características de programação linear; Identificar as premissas de uso de
programação inteira; Reconhecer as situações de aplicação de técnicas em grafos;
Definir a aplicabilidade de teoria dos jogos.

Competências:

Utilizar programas de programação linear e inteira; Utilizar programas


baseados em grafos; Implementar programas baseados na teoria de jogos;
Exemplificar problemas e solução envolvendo programação linear; Situar problemas
envolvendo programação inteira.

Bibliografia Básica:

BARBOSA, M. A.; ZANARDINI, R. A. D. Iniciação à pesquisa operacional no ambiente


de gestão. 3ª ed. Curitiba: InterSaberes, 2015.

HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. 9ª ed. Porto


Alegre: AMGH,2013.

TAHA, H. Pesquisa operacional. 8ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

Bibliografia Complementar:

ANDRADE, E. L. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise


de decisões. 5ª ed. Rio de Janeiro : LTC, 2015.

LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. 5ª ed.: Rio de


Janeiro: LTC, 2016.

LOESCH, C.; HEIN, N. Pesquisa operacional: fundamentos e modelos. São Paulo:


Saraiva, 2009.
133

LONGARAY, A. A. Introdução à pesquisa operacional. 1ª ed. São Paulo, 2013.

PASSOS, E. J. P. F. dos. Programação linear como instrumento da pesquisa


operacional. São Paulo: Atlas, 2008.

Unidade Curricular: Gestão de Projetos

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Conceitos e definições básicas. Introdução ao Gerenciamento de Projetos.


Gerenciamento da Integração. Gerenciamento de Escopo. Gerenciamento de Tempo.
Gerenciamento de Custos. Gerenciamento da Comunicação. Gerenciamento de
Recursos Humanos. Apresentação do MS Project, suas funcionalidades e práticas
aplicadas a gestão de projetos.

Habilidades:

Operar e aplicar os fundamentos para gerenciamento de projetos - ciclo de


vida e estruturas organizacionais. Aplicar as técnicas de gerenciamento de projetos
para implantação de projetos nas organizações.

Competências:

Conhecer os fundamentos para gerenciamento de projetos - ciclo de vida e


estruturas organizacionais; Conhecer as técnicas de gerenciamento de projetos para
sua implantação nas organizações.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, F. C. A. de. Gestão de projetos. 1ª ed. São Paulo: Pearson Education do


Brasil, 2015.

CARVALHO JÚNIOR, M. R. de. Gestão de projetos: da academia à sociedade.


Curitiba: InterSaberes. 2012.

XAVIER, C. M. da S. Gerenciamento de projetos: como definir e controlar o escopo


do projeto. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia Complementar:
134

AMARAL, D. C.; et al. Gerenciamento ágil de projetos: aplicação em produtos


inovadores. São Paulo; Saraiva, 2011.

KERR, E. S. (Org.). Gerenciamento de requisitos. São Paulo: Pearson Education do


Brasil, 2015.

LIMA, G. P. Gestão de projetos: como estruturar logicamente as ações futuras. Rio de


janeiro: LTC, 2009.

MACEDO, J. de J.; CORBARI, E. C. Análise de projeto e orçamento empresarial.


Curitiba: InterSaberes, 2014.

RABECHINI JÚNIOR, R. O gerente de projetos na empresa. 3ª ed. São Paulo: Atlas,


2011.

Unidade Curricular: Resitência dos Materiais

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Momento de inércia e módulo de resistência. Sistemas isostáticos e


hiperestáticos. Esforços internos solicitantes. Diagramas de esforços. Tensões,
deformações e dimensionamento de corpos sólidos submetidos à esforço normal,
flexão simples, flexão composta normal e oblíqua, torção e cisalhamento.
Comportamento mecânico de materiais elásticos, inelásticos e plásticos. Segurança e
dimensionamento segundo critério de tensões admissíveis. Análise de tensões:
estado geral de tensões; estado plano de tensões; estado de cisalhamento puro;
transformação de tensões e tensões principais. Projeto de pinos, colunas.
Flambagem. Análise de tensões em treliças. Deformações, relações deformação-
deslocamento. Diagramas tensão- deformação. Lei de Hooke. Deformações axiais em
barras e problemas hiperestáticos em barras. Flexão simples plana, oblíqua, seções
assimétricas. Solicitações compostas. Círculo de Mohr.

Habilidades:

Calcular os efeitos de tensões e deformações provocados pela aplicação


dos diversos tipos de esforços em peças ou componentes estruturais.A plicar os
conceitos fundamentais utilizados na análise e dimensionamento dessas peças ou
135

componentes, levando-se em consideração a geometria, o material e as condições de


segurança estrutural dos mesmos.

Competências:

Compreender o comportamento de estruturas mecânicas sujeitas a


esforços externos, como compressão, tração e cisalhamento. Analisar, identificar e
calcular os esforços em estruturas mecânicas em equilíbrio sujeitas a esforços
externos.

Bibliografia Básica:

BEER, F.; et al. Mecânica dos materiais. 7ªed. Porto Alegre: AMGH, 2015.

HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais.7ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.

PINHEIRO, A. C. da F. B.; CRIVELARO, M. Fundamentos de resistência dos


materiais. Rio de Janerio: LTC, 2016.

Bibliografia Complementar:

BEER, F.; et al. Estática e mecânica dos materiais. São Paulo: AMGH, 2013.

MELCONIAN, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19ª ed. São Paulo:
Érica, 2012.

PEREIRA, C. P. M. Mecânica dos materiais avançada. Rio de Janeiro: Interciência,


2014.

RILEY, W.; STURGES, L. D.; MORRIS, D. H. Mecânica dos materiais. 5ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2017.

UGURAL, A. C. Mecânica dos materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Unidade Curricular: Tempos e Métodos

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Princípios básicos de cronometragem, com medida do tempo dos métodos


usando cronômetro e tabelas MTM. Conceitos de cronoanálise, elaboração de
métodos produtivos baseados em conceitos de preservação ambiental e qualidade de
136

vida dos trabalhaores, análise de ritmo de trabalho. Cálculo dos tempos padrão de
produção, Takt Time, Capacidade de produção e de mão-de-obra produtiva
necessária. Balanceamento de linhas. Identificação de gargalos produtivos e como
agir sobre eles.

Habilidades:

Aplicar novas tecnologias à gestão de Sistemas Produtivos. Conhecer os


elementos de medição de tempos na produção. Aplicar a medição de tempos de
produção. Aplicar o método dos tempos sintéticos na produção. Realizar medições
para estabelecimento de tempo de produção.

Competências:

Dominar novas tecnologias de gestão de sistemas produtivos, elaborar


métodos de produção que gerem o menor volume de resíduos descartáveis e aplicar
métodos de medição para tempos cronometrados. Avaliar tempos sintéticos, tempos
por amostragem. Avaliar capacidade produtiva e reconhecer fatores influenciadores
na produção.

Bibliografia Básica:

AGOSTINHO, D. S. Tempos e métodos: aplicados à produção de bens. Curitiba:


InterSaberes, 2015.

SELEME, R. Métodos e tempos: racionalizando a produção de bens e serviçoes.


Curitiba: InterSaberes, 2012.

TÁLAMO, J. R. Engenharia de métodos: o estudo de tempos e movimentos. Curitiba:


InterSaberes, 2016.

Bibliografia Complementar:

ALBERTIN, M. R.; PONTES, H. L. J. Administração da produção e operações.


Curitiba: InterSaberes, 2016.

JUNIOR COSTA, E. L. Gestão em processos produtivos. Curitiba: InterSaberes, 2012.

LELIS, E. C. (Org.). Gestão da produção. São Paulo: Pearson Education do Brasil,


2014.

MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva,


2005.
137

VENANZI, D.; SILVA, O. R. da. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro:


LTC, 2016.

Unidade Curricular: Métodos Quantitativos

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Representações gráficas. Medidas de tendência central. Medidas de


dispersão. Correlação Linear Simples. Regressão Linear Simples. Probabilidade.
Distribuições de Probabilidades. Distribuição Binomial. Distribuição amostral. Teste de
hipótese para a média. Teste de Hipóteses para a proporção. Teste de hipóteses para
a diferença entre duas médias. Teste de hipóteses para a igualdade das variâncias.
ANOVA. Teste de independência. Teste de aderência (Normal). Teste não-
paramétricos.

Habilidades:

Fazer cálculos e construir tabelas. Elaborar gráficos. Efetuar cálculos


matemáticos de juros simples, juros compostos, capital, valor presente, valor futuro,
descontos, etc. Utilizar resultados estatísticos. Levantar informações quantitativas e
financeiras sobre o desempenho do mercado, produtos, custos e demais dados,
visando apoiar o processo de estudos mercadológicos e econômicos. Organizar
informações e comparar dados dos estudos com dados reais, preparando base para
análise pelas funções especializadas da empresa.

Competências:

Avaliar gráficos das funções da matemática. Interpretar gráficos. Interpretar


índices, taxas, porcentagens, descontos, acréscimos, juros. Compreender dados
relacionados à matemática financeira. Analisar sistemas de amortização. Identificar a
relação entre as políticas financeiras e a execução financeira no processo. Identificar
características e metodologias de pesquisas econômicas, de mercado e tecnológicas.
Interpretar estudos, relatórios e pesquisas econômicas e de mercado.

Bibliografia Básica:
138

CASTANHEIRA, N. P. Estatística aplicada a todos os níveis. Curitiba: InterSaberes,


2012.

CASTANHEIRA, N. P. Métodos quantitativos. Curitiba: InterSaberes, 2013.

LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada. 6ª ed. São Paulo: Pearson, Education
do Brasil, 2015.

Bibliografia Complementar:

DOWNING, D.; CLARK, J.; Estatística aplicada. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A.; TOLEDO, G. L.; Estatística Aplicada. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2012.

FREUND, J. E.; Estatística aplicada. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C.; Estatística aplicada e probabilidde para


engenheiros. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C.; HUBELE, N. F.; Estatística aplicada à


engenharia. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

Unidade Curricular: Gestão de Custos Industriais

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Análise estrutural da indústria e estratégia competitiva de Liderança em


Custos. Importância do custo no processo produtivo, Conceitos básicos: gasto,
desembolso, custo, despesa, investimento, lucro. Principais classificações dos custos:
direto e indireto, fixo e variável. Método de Custeio Absorção e critérios de rateio.
Método de Custeio Direto (Variável). Método de Custeio ABC (Custeio Baseado em
Atividades) e RKW (Custeio Pleno ou Integral). Método de Custeio UEP’s (Unidade
de Esforço de Produção). Custo-meta e custo-padrão. Análise custo-volume-lucro:
ponto de equilíbrio operacional e financeiro, margem de contribuição, margem de
segurança. Métodos de formação de preço de venda: Mark-up e Margem de
Contribuição. Alavancagem Operacional. Teoria das restrições. Complexidade da
precificação dos produtos. Formas de precificar produtos. O Mark –Up para
precificação de produtos. Medidores de desempenho aplicado a indústria.
139

Habilidades:

Analisar o setor onde a empresa compete para verificar as variáveis que


afetam seus custos e seu lucro. Adequar a estrutura de custos à estratégia competitiva
pretendida pela empresa. Diferenciar a terminologia básica da área de custos.
Identificar os diferentes custos incorridos no processo produtivo de uma empresa.
Compreender a diferença de custos registrados em função do método de custeio
utilizado. Calcular os custos de diferentes objetos de custeio para fins fiscais e
gerenciais. Determinar o preço de venda do produto, serviço ou mercadoria.
Determinar o lucro de uma empresa. Determinar o nível de atividade desejável para a
empresa alcançar determinado resultado e nível de risco operacional. Verificar o
impacto de variações das vendas sobre o lucro. Identificar as restrições que podem
estar impedindo a empresa de atingir sua meta de lucratividade.

Competências:

Compreender a estrutura de custos da empresa como consequência de


suas decisões estratégicas. Identificar custos produtivos. Aplicar os métodos de
custeio em diferentes tipos de empresas. Definir preço de venda de produtos, serviços
e mercadorias. Gerenciar os custos operacionais da empresa para aumentar
lucratividade. Identificar restrições às metas de lucratividade da empresa. Identificar
elementos importantes na formação do custo do produto.

Bibliografia Básica:

BORNIA, A. C. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 3ª ed.


São Paulo: Atlas, 2010.

SANTOS, L. F. B. dos. Gestão de custos: ferramentas para a tomada de decisões.


Curitiba: InterSaberes, 2013.

SCHIER, C. U. da C. Gestão de custos. Curitiba: Intersaberes, 2013.

Bibliografia Complementar:

CRUZ, J. A. W. Gestão de custos: perspectivas e funcionalidades. Curitiba:


InterSaberes, 2012.

IZIDORO, C (Org.). Contabilidade de Custos. São Paulo: Pearson Education do Brasil,


2016.
140

MEGLIORINI, E (Org.). Custos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. 3ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011.

SILVA, E. J.; GARBRECHT, G. T. Custos empresariais: uma visão sistêmica do


processo de gestão em uma empresa. Curitiba: InterSaberes, 2016.

Unidade Curricular: Instalações Elétricas Industriais

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Conceitos Fundamentais. Proteção contra choques elétricos. Planejamento


de instalação. Linhas elétricas. Dispositivos de manobra, proteção, comando e
seccionamento não automático. Medidas de proteção contra choque elétricos.
Apresentação da Norma 5410/2004 da ABNT. Instalações de segurança. Proteção
contra sobretensões e corrente.

Habilidades:

Conhecer os elementos de projeto de condutores elétricos, iluminação de


interiores, uso racional de energia, elementos de proteção e controle. Estar apto a
verificar as instalações elétricas, leituras de plantas, identificação de elementos do
projeto. Identificar as aplicações de refrigeração e do ar condicionado. Ventilação
Industrial e suas classificações.

Competências:

Aplicar os conceitos de eletricidade para identificar os dimensionamentos


efetuados de circuitos, proteção e controle. Conhecer as instalações elétricas
industriais e de serviços. Determinar instalações e equipamentos, bem como seus
respectivos custos. Empregar as normas NBR 5410, NR 10 e normas complementares
em projetos e execução de serviços.

Bibliografia Básica:

CREDER, H. Instalações elétricas. 16ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016


141

COTRIM, A. M. B. A. Instalações elétricas. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,


2009.

SAMED, M. M. A. Fundamentos de instalações elétricas. Curitiba: InterSaberes, 2017.

Bibliografia Complementar:

CRUZ, E. C. A.; ANICETO, L. A. Instalaçõeselétricas: fundamentos, prática e projetos


em instalações residenciais e comerciais. 2ª ed. São Apulo: Érica, 2012.

KANASHIRO, N. M.; NERY, N. Instalações elétricas industriais. 2ª ed. São Paulo:


Érica, 2014

LIMA FILHO, D. L. Projetos de instalações elétricas prediais. 12ª ed. São Paulo: Érica,
2011.

MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais. 9ª ed. Riode Janeiro: LTC, 2017.

NERY, N. instaações elétricas: princípios e aplicações. 2ª ed. São Paulo: Érica, 2012.

Unidade Curricular: Gestão da Inovação e Tecnologia

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Estudo das relações entre Ciência, Tecnologia e Produção. Gestão da


inovação tecnológica. Gestão do conhecimento na empresa. Processo de mudança
tecnológica e análise dos efeitos da inovação tecnológica. Gestão da pesquisa
tecnológica para o desenvolvimento. Transferência e absorções de tecnologias.
Políticas e incentivos a inovação tecnológica. Novas arquiteturas organizacionais.
Estratégia competitiva. Processo de inovação organizacional: barreiras e facilitadores.

Habilidades:

Comunicar de forma inteligível em qualquer esfera da organização.


Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento, como produção,
finanças, recursos humanos e marketing. Utilizar com eficiência ferramentas de apoio
a gestão do conhecimento. Coordenar e integrar o trabalho em equipe. Promover
inovações na estrutura das organizações. Manter-se aberto às mudanças, com alto
grau de flexibilidade e discernimento. Analisar as organizações e os seus contextos
142

de forma crítica e integrada, inclusive no contexto da globalização. Visão sistêmica e


complexa. Adaptação e transformação Atuar de maneira criativa e inovadora.

Competências:

Compreender os fenômenos organizacionais e atuar sobre eles de forma


sistêmica. Lidar de forma precisa e flexível com situações eselecionar, relacionar e
interpretar os dados e informações, para tomar decisões em qualquer tipo de ambiente
e nível organizacional. Elaborar proposições considerando o conhecimento já
produzido. Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos para propor intervenções na
realidade organizacional, respeitando valores da ética, moral, responsabilidade
socioambiental, diversidade cultural e sustentabilidade.

Bibliografia Básica:

LOURES, R. C. da R.; SCHLEMM, M. M. (Org.). Inovação em ambientes


organizacionais: teorias, reflexos e práticas. Curitiba: InterSaberes, 2012.

PEARSON EDUCATION DO BRASIL. Criatividade e inovação. São Apulo: Pearson


Prentice Hall, 2011.

POSSOLLI, G. E. Gestão da inovação e do conhecimento. Curitiba: InterSaberes,


2012. 2 v.

Bibliografia Complementar:

FILHO FREITAS, F. L. Gestão da inovação: teoria e prática para implantação. São


Paulo: Atlas, 2013.

GIGLIO, Z. G.; WECHESLER, S. M.; BRAGOTTO, D.; et al. Da criatividade à


inovação. Campinas: Papirus, 2016.

SCHERER, F. O.; CARLOMAGNO, M. S. Gestão da inovação na prática: como aplicar


conceitos e ferramentas para alavancar a inovação. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.

TROTT, P. Gestão da inovação e desenvolvimento de novos produtos. 4ª ed. Porto


Alegre; Bookman, 2012.

ZOGBI, E. Competitividade através da gestão da inovação. São Paulo: Atlas, 2008.

Unidade Curricular: Lógica de Programação e Algoritmos

Carga Horária: 72horas


143

Ementa da disciplina:

Definição de problemas; Métodos de solução de problemas; Definição


versus solução; Resolução de problemas e modelosde desenvolvimento; Conceitos
de lógica, sequência lógica e algoritmos; Desenvolvimento de algoritmos;
Representação de dados básicos; Estruturas de controle (sequencial, seleção e
iteração); Estruturas de dados estáticas, tais como vetores, matrizes e registros.

Habilidades:

Entender o conceito de lógica de programação; Entender o conceito de


algoritmo; Utilizar refinamentos sucessivos; Conhecer as formas de representação de
um algoritmo; Entender os conceitos de constantes e variáveis, declarar variáveis,
atribuir valores às variáveis; Comentar algoritmos; Construir expressões aritméticas,
literais, relacionais e lógicas; Ler, mostrar e imprimir valores armazenados em
variáveis; Entender o conceito de estruturas de controle; Conhecer e utilizar a
estrutura de controle condicional simples; Conhecer e utilizar a estrutura de controle
condicional composta; Conhecer e utilizar as estruturas de controle de repetição;
Entender o conceito de vetores; Conhecer e praticar técnicas de pesquisa em vetores;
Conhecer e praticar técnicas de ordenação em vetores; Entender o conceito de matriz;
Conhecere praticar montagens de matrizes; Entender o conceito de registro;
Conhecer e praticar montagens de registros; Criar novos tipos de variáveis.

Competências:

Compreender e utilizar lógica de programação e suas representações.


Compreender e utilizar constantes e variáveis. Compreender e utilizar estruturas de
controle linear e condicional (simples e composta). Compreender e utilizar estruturas
de controle de repetição. Compreender e utilizar vetores.Compreender e utilizar
matrizes. Compreender e utilizar registros e novos tipos de variáveis.

Bibliografia Básica:

ASCENCIO, A F. G.; CAMPOS, E. A. V. de. Fundamentos da programação de


computadores: algoritmos, Pascal, C/C++ (padrão ANSI) JAVA. 3ª ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2012.
144

PUGA, S.; RISSETTI, G. Lógica de programação e estrutura de dados: com


aplicações em Java. 3ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.

SOUZA, M. F. F. de. Computadores e sociedade: da filosofia às linguagens de


programação. Curitiba: InterSaberes, 2016.

Bibliografia Complementar:

ALVES, W. P. Linguagem e lógica de Programação. 1ª ed. São Paulo: Érica, 2014.

FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPÄCHER, H. F. Lógica de Programação: a


construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

GUEDES, S. (Org.). Lógica de programação algorítma. São Paulo: Pearson Education


do Brasil, 2014.

KEN, A.; JAMES G.; DAVID, H. A linguagem de Programação Java. 4ª ed. Porto
Alegre: Bookman, 2007.

MANZANO, J. A. N. G. Programação de Computadores com C/C ++. 1ª ed. São Paulo:


Érica, 2014

Unidade Curricular: Projeto de Componentes Mecânicos

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Introdução ao Projeto de Máquinas. Teoria de Falhas. Fadiga dos Materiais.


Eixos, Chavetas e Acoplamentos. Mancais de Rolamento e de Deslizamento. Uniões
Parafusadas. Uniões Soldadas. Molas. Engrenagens Cilíndricas Retas. Engrenagens
Helicoidais, Cônicas e Sem-Fim. Correias. Correntes. Cabos de Aço. Freios e
Embreagens.

Habilidades:

Estudar os fundamentos do dimensionamento mecânico de componentes


de máquinas em função dos principais mecanismos de falha que limitam a vida dos
mesmos.

Competências:
145

Selecionar, especificar e dimensionar componentes de máquinas e


sistemas mecânicos.

Bibliografia Básica:

BUDYNAS, R. G.; NISBETT, J. K.elementos de máquinas de shigley. 10ª ed. Porto


Alegre: AMGH, 2016.

COLLINS, J. A. Projeto mecânico de elementos de máquinas: uma perspectiva de


prevenção da falha. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

NORTON, R. L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 4ª ed. Porto Alegre:


Bookman, 2013.

Bibliografia Complementar:

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.

MELCONIAN, S. Fundamentos de elementos de máquinas: transmissões, fixações e


amortecimento. São Paulo: Érica, 2015.

MELCONIAN, S. Elementos de máquinas: engrenagens, correias, rolamentos,


chavetas, molas, cabos de aço e árvores. 10ª ed. São Paulo: Érica, 2013.

MELCONIAN, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19ª ed. São Paulo:
Érica, 2012.

MOTT, R. L. Elementos de máquinas em projetos mecânicos. 5ª ed. São Paulo:


Pearson Education do Brasil, 2015.

Unidade Curricular: Sistemas de Avaliação da Qualidade

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Sistema de Gestão da Qualidade: Histórico das normas ISO de sistemas


de garantia da qualidade. Normas ISO-9001 (Gestão da Qualidade), ISO-14001
(Gestão Ambiental), OHSAS 18001 (Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho).
Política da qualidade. Objetivos da qualidade. Indicadores e metas de melhoria da
eficácia do sistema de gestão. Órgãos legisladores, reguladores, normativos e
fiscalizadores das normas. Técnicas de auditoria da qualidade.
146

Habilidades:

Aplicar os fundamentos e princípios da avaliação da qualidade,do controle


estatístico de processo, compreender e reconhecer o uso e aplicação do CEP,
executar os processos de inspeção, compreender os fundamentos de metrologia
interpretar as normas de qualidade industriais e realizar auditoria interna da qualidade.

Competências:

Conhecer instrumentos da qualidade que possibilitem o correto


planejamento de atividades, identificar elementos básicos para a avaliação da
qualidade. Reconhecer os Indicadores na avaliação da Qualidade,conhecer a
avaliação da qualidade por processos de inspeção, identificar as consequências da
aplicação da avaliação da qualidade eidentificar normas da qualidade nos processos
industriais.Conhecer as normas relacionadas ao processo produtivo.

Bibliografia Básica:

CARPINETTI, L. C. R.; GEROLAMO, M. C. Gestão da qualidade: ISO 9001:2015. São


Paulo: Atlas, 2016.

CHIROLI, D. M. de G. Avaliação de sistemas de qualidade. Curitiba: InterSaberes,


2016.

FNQ. Novo modelo de excelência da gestão - MEG. São Paulo: FNQ, 2016.

Bibliografia Complementar:

MACHADO, J. F. Método estatística: gestão da qualidade para melhoria contínua. São


Paulo: Saraiva, 2010.

MONTOGOMERY, D. C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. 7ª ed. Rio


de janeiro: LTC, 2016.

PALADINI, E. P. Avaliação estratégica da qualdiade. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.

RAMOS, E. M. L. S.; et al. Controle estatístico da qualidade. Porto Alegre: Bookman,


2013.

SILVA, C.; PRZYBYSZ, L. C. B. sistema de gestão ambiental. Curitiba: InterSaberes,


2014.

Unidade Curricular: Mecânica dos Fluidos


147

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Propriedades dos fluidos. Estática dos fluidos. Conceitos ligados ao


escoamento de fluidos e equações fundamentais. Análise dimensional e semelhança
dinâmica. Efeito da viscosidade- Resistência nos fluidos. Escoamento de fluidos
perfeitos. Escoamento permanente em condutos forçados. Escoamento permanente
em superfícies livres.

Habilidades:

Identificar as propriedades e os fenômenos relacionados à mecânica dos


fluidos e aplicar a teoria para a solução de problemas de engenharia.

Competências:

Especificar e dimensionar sistemas a mecânica dos fluidos.

Bibliografia Básica:

BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

FOX, R. W; McDONALD, A. T.; PRINTCHARD, P. J. Introdução à mecânica dos


fluidos. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

HIBBELER, R. C. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson Education do Brasil,


2016.

Bibliografia Complementar:

BRAGA FILHO, W. Fenômenos de transporte para engenharia. 2ª ed. Rio de Janeiro:


LTC, 2012

ÇENGEL, Y; CIMBALA, J. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações. 3ª ed.


Porto Alegre: AMGH, 2015.

LIVI, C. P. Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para cursos básicos.


Rio de Janeiro: LTC, 2017.

MORAN, M. J.; et al. Princípios de termodinâmica para engenahria. 7ª ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2013.

WHITE, F. M. Mecânica dos fluidos. 6ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2011Assy, T. M..
Mecânica dos Fluidos. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
148

Unidade Curricular: Planejamento, Programação e Controle da Produção

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Natureza de planejamento e controle. Conciliação de suprimento e


demanda. Atividades de planejamento e controle. Planejamento e controle de
capacidade. Medição da demanda e capacidade. Gerenciamento da demanda.
Planejamento e controle de estoque. Decisão de volume de ressuprimento. Lote
econômico. Planejamento da cadeia de suprimento. Componentes da cadeia de
suprimentos. Comportamento da cadeia de suprimento. Cálculo do MRP. Extensões
do MRP. Planejamento e controle do Just in time. Filosofia e técnicas de JIT e
comparação JIT e MRP.

Habilidades:

Operar as diferentes técnicas e ferramentas para o planejamento,


programação e controle dos sistemas de produção, possibilitando o entendimento e a
montagem de sistemas que garantam a satisfação dos clientes.

Competências:

Conhecer as diferentes técnicas para o planejamento, programação e


controle dos sistemas de produção. Entender e montar de sistemas de PPCP que
sejam efeciente, dentro dos modernos conceitos de produtividade e qualidade.
Gerenciar os suprimentos da produção.

Bibliografia Básica:

SANTOS, A. de P. L. PPCP: planejamento, programação e controle da produção.


Curitiba: InterSaberes, 2015

TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 2ª ed. São


Paulo: Atlas, 2009.

TUBINO, D. F. Manufatura enxuta como estratégia de produção: a chave para a


produtividade industrial. São Paulo: Atlas, 2015.
149

Bibliografia Complementar:

BEZERRA, C. A. PPCP: técnicas de plajamento, programação e controle da produção.


Curitiba: InterSaberes, 2013.

CAIÇARA JUNIOR, C. Sistemas integrados de gestão ERP: uma abordagem


gerencial. 2ª ed. Curitiba: InterSaberes, 2015.

CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N. Just in time, MRPII e OPT: um enfoque estratégico.


São Paulo: Atlas, 2013.

LOBO, R. N.; SILVA, D. L. da. Planejamento e controle da produção. São Paulo: Érica,
2014.

SCHAFRANSKI, L. E.; TUBINO, D. F. Simulação empresarial em gestão da produção.


São Paulo: Atlas, 2013.

Unidade Curricular: Processos de Usinagem

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Elementos de usinagem. Materiais e ferramentas de corte. Tempos


consumidos na usinagem dos metais. Tornos, fresadoras, plainas, furadeiras,
mandriladoras, retificadoras, máquinas de serrar e serras, brocheadeiras e máquinas
para trabalhos em madeira e chapas. Processos não convencionais de usinagem.
Processos de usinagem acompanhados por computador. Análise econômica.

Habilidades:

Identificar e especificar as principais técnicas de usinagem.

Competências:

Projetar, implantar e supervisionar plantas de produção e transformação de


produtos metálicos que utilizam processos de usinagem.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, P. S. Processos de usinagem: utilização e aplicações das principais


máquinas operatrizes. São Paulo: Érica, 2015.
150

FITZPATRICK, M. Introdução aos processos de usinagem. Porto Alegre: AMGH,


2013.

REBEYKA, C. J. Princípios dos processos de fabricação por usinagem. Curitiba:


InterSaberes, 2016.

Bibliografia Complementar:

GROOVER, M. P. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3ª ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2011.

FITZPATRICK, M. Introdução à usinagem com CNC. Porto Alegre: AMGH, 2013.

SILVA, S. D. da. Processos de programação, preparação e operação de torno CNC.


São Paulo; Érica, 2015.

SILVA, S. D. da. CNC: programação de comandos numéricos computadorizados:


torneamento. 8ª ed. São Paulo: Érica, 2008.

SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4ª


ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Unidade Curricular: Gestão de Pessoas

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Introdução à gestão de pessoas nas organizações. O papel profissional na


gestão de pessoas, gestão de carreira e remuneração. As relações entre trabalhador
e empresa. Capital humano como estratégia e investimento da empresa moderna.
Relações de trabalho, no reconhecimento e aceitação da diversidade nas
organizações e na sociedade; no conhecimento de direitos civis; no entendimento do
conceito de equidade, em que igualdade e diferença são valores indissociáveis em
nossa sociedade.

Habilidades:

Proceder a uma análise crítica da Gestão de pessoas e sua aplicação nas


organizações. Gerenciar grupos de trabalho.

Competências:
151

Possibilitar a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes


pertinentes às atividades de gestão de pessoas, através de uma postura reflexiva e
crítica do seu papel nas organizações; possibilitar a reflexão teórica, prática, visando
permitir a intervenção do profissional no novo cenário emergente e nos desafios
organizacionais.

Bibliografia Básica:

KNAPIK, J. Gestão de pessoas e talentos. Curitiba, InterSaberes, 2012.

KOPS, L. M.; SILVA, S. F. da C. e; ROMERO, S. M. T. Gestão de pessoas: conceitos


e estratégias. Curitiba: InterSaberes, 2013.

LOTZ, E. G.; GRAMMS, L. C. Gestão de talentos. Curitiba: InterSaberes, 2012.

Bibliografia Complementar:

BALASSIANO, M.; COSTA, I. de S. A. da (Org.) Gestão de carreiras: dilemas e


perspectivas. São Paulo; Atlas, 2010.

DUTRA, J. S. (Org.). Gestão de carreiras na empresa contemporânea. São Paulo:


Atlas, 2010.

PÉRSICO, N.; BAGATINI, S. B. Comportamento humano nas organizações. Curitiba:


InterSaberes, 2012.

STADLER, A.; PAMPOLINI, C. P. G. Gestão de pessoas: ferramentas estratégicas de


competitividade. Curitiba: InterSaberes, 2014.

VERAS, M. gestão de carreiras e competências empresariais: 100 dicas práticas. São


Paulo: Atlas, 2014.

Unidade Curricular: Automação Industrial

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Automação em processos contínuos. Sistemas digitais de controle


distribuído (SDCD). Controladores lógicos programáveis (CLP). Sistemas de
manufatura integrada por computador (CIM). Sistemas de transporte. Manipuladores
robóticos. Sistemas flexíveis de manufatura.
152

Habilidades:

Entender os conceitos básicos de automação industrial juntamente com a


integração de vários dispositivos utilizados nos processos de gestão da informação e
da produção industrial.

Competências:

Apresentar conceitos básicos de automação industriais relacionados à


integração de vários dispositivos a serem utilizadas em processos de gestão da
informação e da produção industrial. Capacitar o estudante para distinguir o tipo e
nível adequado de automação a ser utilizada em um processo produtivo.

Bibliografia Básica:

CAMARGO, V. L. A. de. Elementos de automação. São Paulo: Érica, 2014.

ROSÁRIO, M. J. Princípios de mecatrônica. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

SELEME, R.; SELEME, R. B. Automação da produção: uma abordagem gerencial.


Curitiba: InterSaberes, 2013.

Bibliografia Complementar:

BONACORSO, N. G.; NOLL, V. Automação eletropneumática. 12ª ed. São Paulo:


Érica, 2013.

CAPELLI, A. Automação industrial: controle do movimento e processos contínuos. 3ª


ed. São Paulo: Érica, 2013.

FILIPPO FILHO, G. Automação de processos e de sistemas. São Paulo: Érica, 2014.

GROOVER, M. P. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3ª ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2011.

LAMB, F. Automação industrial na prática. Porto Alegre: AMGH, 2015.

Unidade Curricular: Logística Empresarial

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:
153

Planejamento logístico. Sistemas de abastecimentos. Administração dos


serviços de materiais. Layout na Logística Industrial. Centros de Distribuição.
Equipamentos de movimentação e armazenagem, Custos logísticos e Embalagens
Industriais.

Habilidades:

Aplicar os conceitos na logística empresarial, avaliar clientes e


fornecedores. Compreender a importância e a evolução da logística, realizar
planejamentos estratégicos e conceber centros e áreas de distribuição. Operar
centros e áreas de distribuição, identificar um ambiente logístico industrial e organizá-
lo. Gerenciar um ambiente logístico industrial, avaliar características dos
equipamentos de armazenagem e de movimentação. Executar comandos logísticos,
justificar seus custos e aplicar formas diferentes e estratégicas da logística. Atuar no
setor de compras, no setor de materiais e perceber a necessidade de embalagens
afins.

Competências:

Entender o conceito de logística empresarial, a logística como um


diferencial competitivo. Definir centros de distribuição, projetar áreas de armazenagem
organizar e operar centros e áreas de armazenagem. Identificar o ambiente logístico
industrial, organizar e gerenciar o ambiente logístico industrial. Identificar o papel do
transporte na logística, conhecer as formas de logística apropriadas para produtos e
regiões, executar comando logísticos de acordo com a demanda. Identificar custos
logísticos, conceituar o setor de compras, o de materiais, otimizar embalagens e
conhecimento do mercado.

Bibliografia Básica:

MORAIS, R. R. de. Logística empresarial. Curitiba: InterSaberes, 2015.

REIS, J. G. M. dos. Gestão estratégica de armazenamento. Curitiba: InterSaberes,


2015.

RAZZOLINI FILHO, E. Logística empresarial no Brasil: tópicos especiais. Curitiba:


InterSaberes, 2012.

Bibliografia Complementar:
154

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Porto


Alegre: Bookman, 2007.

CAXITO, F. (Coord.). Logística; um enfoque prático. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

Gestão em logística. Curitiba: InterSaberes, 2014.

NOGUEIRA, A. de S. Logística Empresarial: uma visão local com pensamento


globalizado. São Paulo; Atlas, 2012.

RUSSO, C. P. Armazenagem, controle e distribuição. Curitiba: InterSaberes, 2013.

Unidade Curricular: Gestão da Manutenção

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

História e evolução da manutenção. As gerações da manutenção e a


interação das fases. Definições de manutenção e seus usos mais frequentes.
Vantagens e desvantagens do controle de manutenção. Funções básicas da gerência
e da equipe de manutenção na preservação do meio ambiente, em relação a
vazamentos e destinação de resíduos gerados durante a intervenção da equipe. A
visão do TQC sobre o pessoal e as funções. TPM como ferramenta de gestão.
Planejamento e implantação de programas de manutenção. Práticas e normas de
manutenção associado aos padrões das organizações. Relatórios de manutenção.
Projeto e etapas de uma implantação de PCM. Planejamento integrado de
manutenção objetivando produtividade, redução de custo e tempo de máquina
disponível. Engenharia de manutenção, novo conceito, aplicabilidade, requisitos
necessários e vantagens decorrentes do sistema.

Habilidades:

Compreeder os conceitos de manutenção e seu gerenciamento. Avaliar os


métodos e ferramentas para identificação e análise de causa de problemas. Planejar,
organizar e controlar a manutenção. Analisar os riscos de processos. Implantar
sistemas de gestão da manutenção com base em práticas e normas globais incluindo
o TPM (Total Productive Maintenance) e seus pilares, seguindo os princípios da
155

gestão da qualidade total. Inserir a segurança, meio ambiente e saúde no processo


de manutenção.

Competências:

Gerenciar áres de manutenção. Analisar os fatos e dados para tomada de


decisão. Alertar a gestão da produção sobre planejamento e controle do ciclo de vida
do equipamentos utilizados. Projetar a manutenção da produção para novos produtos.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, P. S de. Manutenção mecânica industrial: conceitos básicos e tecnologia


aplicada. São Paulo: Érica, 2014.

ALMEIDA, P. S. de. Manutenção mecânica industrial: princípios técnicos e operações.


São Paulo: Érica, 2015.

SELEME, R. Manutenção Industrial: matendo a fábrica em funcionamento. Curitiba:


InterSaberes, 2015.

Bibliografia Complementar:

ALBERTIN, M. R.; PONTES, H. L. J.; Administração da produção e operações.


Curitiba: InterSaberes, 2016

GROOVER, M. P. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3ª ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2011.

MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva,


2005.

SELEME, R.; SELEME, R. B. Automação da produção: abordagem gerencial .


Curitiba: InterSaberes, 2013.

SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4ª


ed. São Paulo; Atlas, 2015.

Unidade Curricular: Administração Estratégica

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:
156

Histórico da administração estratégica. Conceito de estratégia. Vantagem


competitiva. Definição de negócio: missão, visão, valores. Tipos de estratégia:
empresarial, de negócios, operacional. Ferramentas estratégicas: matriz FOFA
(SWOT), forças competitivas, cenários, análise conjuntural, análise de concorrentes,
análise do ciclo de vida da organização, BSC.

Habilidades:

Utilizar raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e


formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos
produtivos, administrativos e de controle. Planejar estrategicamente as organizações,
com vistas a usar de forma eficiente os recursos disponíveis, antecipando
oportunidade e ameaças. Implementar planejamento estratégico. Tomar decisões
considerando as variáveis estratégicas e as características humanas relevantes à
melhoria dos processos organizacionais.

Competências:

Pensar de forma estratégica. Desenvolver pensamento estratégico,


compreendendo as organizações não somente como unidades de produção, mas
como um conjunto de relações socialmente construídas e que mantém alto grau de
interatividade com o ambiente no qual estão inseridas. Desenvolver a capacidade para
elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações. Compreender os
fenômenos organizacionais e atuar sobre eles de forma sistêmica.

Bibliografia Básica:

CAMPOS, L. M. F. Administração estratégica: planejamento, ferramentas e


implantação. Curitiba: InterSaberes, 2016.

MARTINS, T. S. GUINDANI, R. A.; Estratégia e competitividade. Curitiba:


InterSaberes, 2013.

VANIN, J. A.; RANCICH FILHO, N. A. Administração estratégica. Curitiba:


InterSaberes, 2013.

Bibliografia Complementar:

BELMIRO, L. G.; et al. Administração Estratégica. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
157

GIANESI, I. G. N.; CORRÊA, H. L. Administração estratégica de serviços: operações


para a satisfação do cliente. São Paulo: Atlas, 2012

OLIVEIRA, D. de P. R. Administração estratégica na prática: a competitividade para


administrar o futuro das empresas. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

SERTEK, P.; GUINDAMI, R. A.; MARTINS, T. S. Administração e planejamento


estratégico. Curitiba: InterSaberes, 2012.

SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4ª


ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Unidade Curricular: Tópicos Especiais em Engenharia de Produção

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Visão transversal sobre a aplicação dos conceitos de exatas e a influência


sobre na escolha do perfil do engenheiro. Desenvolvimento de aplicações
relacionados aos conceitos fundamentais. Metodologia da engenharia. Conceitos de
projeto de engenharia. Utilização de novas tecnologias.

Habilidades:

Discutir temas considerados atuais e relevantes para a área de Engenharia


de Produção, que complementem a formação do discente.

Competências:

Permitir a discussão de temas transversais considerados relevantes,


oportunizando uma formação multidisciplinar.

Bibliografia Básica:

ALBERTIN, M. R.; PONTES, H. L. J.; Administração da produção e operações.


Curitiba: InterSaberes, 2016.

MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva,


2005.

VENANZI, D.; SILVA, Orlando Roque da ; Introdução à Engenharia de Produção. Rio


de Janeiro: LTC, 2016.
158

Bibliografia Complementar:

CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de produção e operações: manufatura


e serviços: uma abordagem estratégica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

LELIS, E. C. (Org.). Gestão da Produção. São Paulo: Pearson Education do Brasil,


2014.

MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 2006.

SILVA, R. O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson, 2013.

SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4ª


ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Unidade Curricular: Segurança do Trabalho e Ergonomia

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Conceitos de segurança do trabalho, visando a integridade do ser humano.


Aspecto legal e técnico-prevencionista do acidentede trabalho. Causas e
consequências do acidente de trabalho. Medidas de proteção individual e coletiva,
com uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletivo (EPC). Higiene
industrial. Riscos ambientais, mapas de risco, atividades insalubres e perigosas. A
natureza da ergonomia (O homem em primeiro lugar). O sistema homem-máquina,
antropometria. Aspectos ergonômicos relacionados ao projeto de controles e
dispositivos.

Habilidades:

Operar o uso de novas tecnologias, equipamentos, instrumentos de


trabalho e novos modelos gerenciais nos contextos de trabalho e suas implicações
(humanas, organizacionais e materiais) para reestruturação de processos produtivos,
quando necessários.

Competências:
159

Entender a importância da ergonomia e suas aplicações; Levantar


informações sobre a temática da ergonomia.

Bibliografia Básica:

Gestão e prevenção. Curitiba: InterSaberes, 2014

Saúde e segurança. Curitiba: InterSaberes, 2014

WACHOWICZ, M. C. Segurança, saúde e ergonomia. Curitiba: InterSaberes, 2012.

Bibliografia Complementar:

BARSANO, P. R. Legislação aplicada à segurança do trabalho. São Paulo: Érica,


2014.

BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Higiene e segurança do trabalho. São Paulo:


Érica, 2014.

PAOLESCHI, B. CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes): guia prático de


segurança do trabalho. São Paulo: Érica, 2009.

ROJAS, P. Técnico em segurança do trabalho. Porto Alegre; Bookman, 2015.

ZOCCHIO, A. Prática da prvenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. 7ª


ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Unidade Curricular: Princípios de Mecânica e resistência dos Materiais

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Estudo da estática dos pontos materiais e corpos rígidos, envolvendo os


conceitos de forças, resultante de forças, momento de uma força em relação a um
ponto. Análise de sistemas equivalentes de forças. Estudo das forças distribuídas:
centro de massa, centróide e momentos de inércia de superfície e de sólidos.
Determinação e interpretação dos esforços internos em vigas e em estruturas
treliçadas. Princípios de resistência dos materiais. Lei de Hooke, coeficiente de
Poisson. Deformação, diagrama tensão-deformação. Esforços de cisalhamento,
normal, torção, flexão.

Habilidades:
160

Analisar qualquer problema de modo simples e lógico, e aplicar à sua


solução os conhecimentos de estática dos corposrígidos, necessários à determinação
de esforços internos e forças de ligação em estruturas isostáticas sob a ação de forças
arbitrárias, concentradas ou distribuídas. Aplicar os conceitos básicos e transmitir a
aplicação destes ao estudo de aplicações de engenharia, que permitam ter uma visão
global dos temas principais da mecânica clássica e da resistência dos materiais.

Competências:

Permitir o desenvolvimento e fixação dos conceitos de princípios da


mecânica. Interpretar e solucionar problemas de aplicação em engenharia. Conhecer,
entender e calcular o efeito externo das forças sobre os corpos. Determinar e aplicar
os conceitos de esforços internos nas estruturas. Calcular e dimensionar estruturas
em relação a diferentes tipos de carregamentos.

Bibliografia Básica:

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.

MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenahria: estática. 7ª ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2016

Bibliografia Complementar:

BEER, F. P.; et al. Mecânica dos materiais. 7ª ed. Porto alegre: AMGH, 2015.

BEER, F. P.; et al. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 9ª ed. Porto Alegre:
AMGH, 2012.

NELSON, E. W. et al. Engenharia mecânica: estática. Porto Alegre: Bookman, 2013.

PLESHA, M. E.; GRAY, G. L.; COSTANZO, F. Mecânica para engenharia: estática.


Porto Alegre: Bookman, 2014.

SHAMES, I. H. Estática: mecânica para engenahria. 4ª ed. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2002. v 1.

Unidade Curricular: Ciências do Ambiente e Sustentabilidade


161

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

A crise ambiental, crescimento populacional, recursos naturais,


desenvolvimento sustentável, biosfera, ecossistemas, biomas, poluição (água, solo,
ar e sonora), geração de energia, fontes renováveis e não renováveis de energia,
matriz energética brasileira, impacto ambiental (definição e avaliação), estudo de
impacto ambiental, relatório de impacto ambiental e gerenciamento ambiental, noções
da ISO 14000.

Habilidades:

Operar, de acordo com as responsabilidades do engenheiro, para a


manutenção da sustentabilidade organizacional. Dominar os critérios para avaliação
de impacto ambiental. Atuar em conformidade com a legislação ambiental atual.

Competências:

Compreender a contribuição da engenharia na questão da


sustentabilidade. Conhecer os conceitos básicos de Ecologia. Reconhecer a ideia de
poluição e suas várias formas de incidência. Entender como se dá a geração de
energia, quais os tipos de fonte e qual a diferença entre fontes renováveis e não
renováveis. Conhecer os critérios para produzir. Estudos de Impacto Ambiental (EIA)
e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA). Conhecer a legislação relacionada
ao meio ambiente e as certificações ambientais.

Bibliografia Básica:

BRAGA, B.; et al. Introdução à Engenharia Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.

LUNELI, C. A.; MARIN, J. (Org.). Ambiente, políticas públicas e jurisdição. Caxias do


sul: Educs, 2012.

SILVA, C.; PRYBYSZ, L. C. B.; Sistemas de gestão ambiental. Curitiba: InterSaberes,


2014.

Bibliografia Complementar:
162

GALDINO, A. M. R.; Introdução ao estudo da poluição dos ecossistemas. Curitiba:


InterSaberes, 2015.

Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

PHILIPPI JR., A.; REIS, L. B. Energia e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2016.

REIS L. B.; FADIGAS, E A. F. A.; CARVALHO C. E. Energia, recursos naturais e a


prática do desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Manole, 2011.

SIRVINSKAS, L.P. (Org.). Legislação de direito ambiental. São Paulo: Rideel, 2016.

Unidade Curricular: Libras

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Conhecer o Histórico da Língua de Sinais, seus conceitos e características;


Conhecer o alfabeto manual, números cardinais e ordinais; Identificação Pessoal e
sinais relacionados: Nome, sinal, idade e cumprimentos. Conhecer Categorias
gramaticais: Família, Calendário, Cores, Animais, Frutas, Profissões e sinais
relacionados a cada categoria; Praticar Libras, em diferentes situações discursivas em
Libras: Narração, frases, diálogo, histórias. Expressão facial e corporal, reconhecendo
a sinalização em contexto para as categorias gramaticais: Família, Calendário (Dias
da Semana, Meses, Ano) e sinais relacionados; Apresentar a sinalização em contexto
das categorias: Cores, Animais, Frutas e sinais relacionados.

Habilidades:

Propiciar ao profissional lidar com pessoas surdas, integrando-a ao grupo


de trabalho e ou social, trabalhar em equipe, capacitar pessoas surdas para o
exercício profissonal.

Competências:

Integrar pessoas surdas ao convívio social e profissional; Comunicar-se


com pessoas surdas na língua de sinais; Compreender a cultura e a identidade surda;

Bibliografia Básica:
163

DIAS, R. (Org.). Língua brasileira de sinais: libras. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2015.

FERNANDES, S. Educação de surdos. Curitiba: InterSaberes, 2012.

LUCHESI, M. R. C.. Educação de pessoas surdas: experiências vividas, histórias


narradas. 4ª ed. Campinas: Papirus, 2012.

Bibliografia Complementar:

BOTELHO, P. Linguagem e letramento na educação dos surdos. 4ª ed. Belo


Horizonte: Autêntica, 2015.

MUNHOZ, A. S. Responsabilidade e autoridade social das empresas. Curitiba:


InterSaberes, 2015.

PACHECO, J.; EGGERTSDÓTTIR, R.; MORINÓSSON, G. L. Caminhos para a


inclusão.: um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed,
2007.

PEREIRA, M. C. da C.; et al. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.

QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:


Artmed, 2008.

Unidade Curricular: Sistemas de Informação Gerencial

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Aspectos comportamentais e psicológicos dos sistemas de informação.


Conceito de informação, dados e sistemas. Informação e decisão. Sistema de
informação gerencial, operativo e de apoio a decisão. Utilização da tecnologia da
informação como ferramenta gerencial para tomada de decisão em todos os níveis
empresariais. Ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas. Tecnologia dos sistemas
de informações. A ética e a informação. Mudanças e resistências. Relatórios:
interpretação, elaboração e utilização no sistema de informações. Interface entre
relatórios da produção, marketing e finanças. Tomada de decisão através de relatórios
gerenciais.

Habilidades:
164

Apresentar as principais teorias sobre informação, sistemas e tecnologias.


Desenvolver a capacidade, análise e visão crítica das tecnologias da informação.
Disponibilizar conhecimentos sobre planejamento, adoção e administração dessas
tecnologias nas organizações.

Competências:

Conceituar Sistemas de Informação Gerencial. Identificar componentes de


um Sistema de Informação. Identificar abordagem da sociedade da informação e
conhecimento. O Conceito sistêmico para Sistemas de Informação. Reconhecer a
arquitetura da informação nas empresas. Conhecer sistemas de informação
industriais. Identificar problemas e soluções de SI. Compreender a Inteligência
Organizacional.

Bibliografia Básica:

CAIÇARA, J. C. Sistemas integrados de gestão ERP: uma abordagem gerencial. 2ª


ed. Curitiba: InterSaberes, 2015.

ELEUTERIO, M. A. M. Sistemas de informações gerenciais na atualidade. Curitiba:


InterSaberes, 2015.

LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informações gerenciais. 9ª ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2010.

Bibliografia Complementar:

AUDY, J. L. N.; BRODBECK, A. F. Sistemas de informação: planejamento e


alinhamento estratégico nas organizações. Porto Alegre: Bookman, 2008.

CHIAVENATO, I. Iniciação a sistemas, organização e métodos: SO&M. Barueri:


Manole, 2010.

O'BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M. Administração de sistemas de informação. 15ª ed.


Porto Alegre; AMGH, 2013.

REZENDE, D. A. Sistemas de informações organizacionais: guia prático para projetos


em cursos de administração, contabilidade e informática. 5ª ed. São Paulo: Atlas,
2013.

STAREC, C. (Org.). Gestão da informação, inovação e inteligência competitiva: como


transformar a informação em vantagem competitiva nas organizações. São Paulo:
Saraiva, 2012.
165

Unidade Curricular: Cadeia de Suprimentos

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Projeto de Redes de Operações. Gestão da Cadeia de suprimentos.


Mecanismos de Coordenação. Definições de cadeia de suprimentos e do
gerenciamento da cadeia de suprimentos. Mapeamento da cadeia de suprimentos.
Parcerias e integração na cadeia de suprimentos. A extensão da informação da
demanda na cadeia de suprimentos e os impactos no seu gerenciamento. Iniciativas
e práticas no gerenciamento na cadeia de suprimentos (EDI, ECR, VMI, CPFR). Tipos
de Negociação. Sistemas de desenvolvimento e avaliação de fornecedores.

Habilidades:

Apresentar fundamentos teóricos para projeto de cadeia de suprimento,


abordando aspectos que interferem em sua gestão.

Competências:

Identificar a evolução da Cadeia de Suprimentos e a sua importância dentro


do cenário atual das empresas, como diferencial competitivo. Explicar a estrutura da
Cadeia de Suprimentos e demonstrar os relacionamentos entre os diversos elos.
Explicar a missão da SCM como supridora de necessidades de outras funções
organizacionais com base em previsão de demanda, planejamento de necessidades
e planejamento de produção. Interpretar as previsões de demandas para auxiliar a
tomada de decisões relativas à gestão da SCM. Justificar a influência do planejamento
estratégico corporativo nas atividades da Cadeia de Suprimentos. Demonstrar e
explicar a conexão e a influência dos serviços ao consumidor, serviços de informação,
marketing/vendas e financeiro com a Cadeia de Suprimentos. Identificar, calcular e
planejar a otimização dos custos logísticos. Explicar, criticar e planejar e utilizar as
atividades da operação logística, a saber, compras, estoques,
armazenagem/estocagem, manuseio de materiais, embalagem, distribuição,
processamento de pedidos e transportes.

Bibliografia Básica:
166

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Porto


Alegre: Bookman, 2007.

CAMPOS, L. F. R. Supply chain: uma visão gerencial. Curitiba: InterSaberes, 2012.

ROBLES, L. T. Cadeias de suprimentos: administração de processos logísticos.


Curitiba: InterSaberes, 2016.

Bibliografia Complementar:

BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 3ª ed. São


Paulo: Saraiva, 2016.

BOWERSOX, D. J.; et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4ª ed. Porto


Alegre, AMGH, 2014.

JACOBS, F. R.; CHASE, R. B. Administração de operações e da cadeia de


suprimentos. 13ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.

PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos (supply chain management):


conceitos, estratégias, práticas e casos. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.

SHIGUNOV NETO, A.; GOMES, R. M. Introdução aos estudos da distribuição física.


Curitiba: InterSaberes, 2016.

Unidade Curricular: Projeto de Fábrica e Arranjo Físico

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Metodologia do projeto de instalações. Unidades típicas das instalações


produtivas. Estratégias de produção. Dimensionamento dos fatores de produção.
Centros de produção, logística interna e sistemas de movimentação. Ergonomia,
segurança e higiene das instalações. Desenvolvimento do layout. Modelagem física e
de fluxos. Formalização e documentação do projeto de unidades produtivas.

Habilidades:

Projetar o arranjo técnico/organizacional de uma unidade produtiva


considerando as interações entre homens, materiais e equipamentos expressando o
resultado por intermédio de representações gráficas.

Competências:
167

Aplicar as características dos softwares de simulação de sistemas com os


de computação gráfica, articulados por uma metodologia apropriada para a
abordagem dos problemas de layout. Permitir a exploração, em diferentes graus de
detalhamento, de todos os diferentes aspectos envolvidos no projeto. Apresentar e
explorar o potencial destas ferramentas computacionais, integrando-as nas diferentes
etapas envolvidas na concepção de uma unidade Industrial.

Bibliografia Básica:

ANDREOLI, T. P. Organização de sistemas produtivos; decisões estratégicas e


táticas. Curitiba: InterSaberes, 2014.

ANTUNES, J. Sistemas de produção: conceitos e práticas para projeto e gestão da


produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.

KRAJEWSKI, L.; RITZMAN, L.; MALHOTA, M. Administração de produção e


operações. 8ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

Bibliografia Complementar:

ALBERTIN, M. R.; PONTES, H. L. J. Administração da produção e operações.


Curitiba: InterSaberes, 2016.

ALBERTIN, M. R.; PONTES, H. L. J. Gestão de processos e técnicas de produção


enxuta. Curitiba: InterSaberes, 2016

FILHO PARANHOS, M.; Gestão da Produção Insdustrial. Curitiba: InterSaberes, 2012.

SANTOS, A. de P. L. Planejamento, programação e controle da produção. Curitiba:


InterSaberes, 2015.

SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R.; Administração da Produção. 4ª


ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Unidade Curricular: Processos e Produção de Serviços

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

O papel dos serviços na economia. A natureza dos serviços. A estratégia


em serviços. Desenvolvimento de novos serviços. Serviços eletrônicos.

Habilidades:
168

Desenvolver a liderança e o trabalho em equipe;ser capaz de se comunicar


eficazmente, com articulações internas e externas à organização, com constante
aprimoramento do relacionamento interpessoal; ser negociador. ter postura ética,
capaz de compreender a responsabilidade social e agir em prol da sustentabilidade,
em suas dimensões econômicas, sociais e ambientais; dominar os princípios e
fundamentos da eqüidade.

Competências:

Ter o domínio dos conceitos e práticas atuais ligados à processos e


produção de serviços e tecnologia na formação, em distintos modelos organizacionais,
exercer, em sua plenitude e em seus diversos graus, o processo de tomada de
decisão, na gestão de recursos e prazos e no processo de planejamento
organizacional; ter capacidade inovadora com absorção e transferência de
conhecimentos; ser capaz de analisar e utilizar dados e informações técnicas,
aperfeiçoamento de processos, produtos e serviços.

Bibliografia Básica:

CORRÊA, H. L.; CAON, M. Gestão de serviços: lucratividade por meio de operação e


de satisfação dos clientes. São Paulo: Atlas, 2012.

FITZSIMMONS, J. A.; FITZSIMMONS, M. J. Administração de serviços: operações,


estratégia e tecnologia da informação. 7ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.

SELEME, R. Gestão de operações de serviços: planejando o sucesso no atendimento


ao cliente. Curitiba; InterSaberes, 2016.

Bibliografia Complementar:

GIANESI, I. G. N.; CORRÊA, H. L. administração estratégica de serviços: operações


para a satisfação do cliente. São Paulo: Atlas, 2012.

MELLO, C. H. P.; et al. Gestão do processo de desenvolvimento de serviços. São


Paulo: Atlas, 2010.

PAIXÃO, M. V. Desenvolvendo novos produtos e serviços. Curitiba: Ibpex, 2013.

TEIXEIRA, T. Comércio eletrônico: conforme o marco civil da internet e a


regulamentação do e-commerce no Brasil. São Paulo: Saraiva, 2015.

ZEITHAML, V. A.; PARASURAMAN, A.; BERRY, L. L. A excelência em serviços: como


superar as expectativas e garantir a satisfação completa de seus clientes. São Paulo:
Saraiva, 2014.
169

Unidade Curricular: Ética e Responsabilidade Socioambiental

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Os fundamentos filosóficos suas teorias e conhecimentos. Introdução do


Pensamento Político. Importância do advento da moralidade, da objetividade dos
valores e da Ética do engenheiro. Aplicabilidade com responsabilidade e ética ao
marketing, a propaganda, as vendas, as finanças e a empresa. Aplicar a ética de
relacionamento do consumidor, na gestão de pessoas, nos direitos humanos e
preservação do meio ambiente. Planejar ações com o terceiro setor, de forma
dinâmica e coerente. As organizações do terceiro setor seu papel nos problemas
sociais e o no gerenciamento social das organizações. Responsabilidade social e na
cidadania empresarial com suas características e indicadores. O balanço social, o
marketing social, a certificação social das empresas. Os projetos sociais atendendo
os desafios e tendências das empresas e da sociedade.

Habilidades:

Compreender, com mais profundidade os principaisconceitos de moral,


ética, cidadania e responsabilidade social, decorrentes do exercício profissional;
conhecer a importância do Código de Ética da Profissão; poder discutir, com outras
pessoas, a ética empresarial e a responsabilidade social e ambiental das empresas.

Competências:

Conhecer as diferenças e semelhanças conceituais entre Moral e Ética.


Compreender a Ética como dimensão intrínseca à convivência humana e da
importância nos relacionamentos empresariais. Entendimento da responsabilidade
social e ambiental das empresas.

Bibliografia Básica:

ALENCASTRO, M. S. C. Ética empresarial na prática: liderança, gestão e


responsabilidade corporativa. 2ª ed. Curitiba: InterSaberes, 2016.
170

FELIZARDO, A. R. (Org.). Ética e direitos humanos: uma perspectiva profissional.


Curitiba: InterSaberes, 2012.

MUNHOZ, A. S. Responsabilidade e autoridade social das empresas. Curitiba:


InterSaberes, 2015

Bibliografia Complementar:

BRAGA JUNIOR, A. D.; MONTEIRO, I. L. Fundamentos da ética. Curitiba:


InterSaberes, 2016.

MATOS, F. G. ética na gestão empresarial: da conscientização à ação. 2ª ed. São


Paulo; Saraiva, 2011.

MATTAR, J.; ANTUNES, M. T. P. (Org.). Filosofia e ética. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2014.

NODARI, P. C. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010.

SANTOS, F. de A. Ética empresarial: políticas de responsabilidade social em 5


dimensões: sustentabilidade, respeito à multicultura, aprendizado contínuo, inovação
e gorvenança corporativa. São Paulo: Atlas, 2015.

Unidade Curricular: Comunicação Empresarial

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Elementos de textualidade. Coesão/coerência. Aceitabilidade,


informatividade, situacionalidade, intencionalidade e intertextualidade. Email: Leitura;
compreensão; interpretação. Pronomes pessoais e de tratamento. Carta: leitura;
compreensão; interpretação. Pronomes relativos. Vícios de linguagem 1: barbarismo,
solecismo e cacofonia. Oficio (manual de redação): Leitura; compreensão;
interpretação. Colocação pronominal 2. Ata: Leitura; compreensão; interpretação.
Conjunções. Relatório: Leitura; compreensão; interpretação. Vícios de linguagem 2:
pleonasmo e outros vícios e casos especiais (gerundismo, porque, onde – aonde).

Habilidades:

Dominar os recursos de expressão - comunicação interpessoal. Dominar


os recursos de expressão - comunicação interpessoal. Dominar os recursos de
171

expressão e de comunicação compatíveis com o exercício profissional. Dominar os


recursos de expressão escrita. Utilizar os elementos de textualidade para
aprimoramento da produção textual. Evitar vícios de linguagem que possam
obstaculizar a comunicação. Utilizar adequadamente conectivos, especialmente as
conjunções.

Competências:

Utilizar as técnicas secretariais, com renovadas tecnologias, imprimindo


segurança no fluxo de informação. Aproveitar a capacidademáxima dos recursos
tecnológicos. Dominar os recursos de expressão e de comunicação compatíveis com
o exercício profissional.

Bibliografia Básica:

LUIZARI, K. Comunicação empresarial eficaz: como falar e escrever bem. 2ª ed.


Curitiba: InterSaberes, 2014.

SILVA, L. de A. e. Redação: qualidade na comunicação escrita. 1ª ed. Curitiba:


InterSaberes, 2012.

VALLE, M. L. E. Não erre mais: língua portuguesa nas empresas. Curitiba:


InterSaberes, 2013.

Bibliografia Complementar:

BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 23ª ed. São Paulo: Ática, 2016.

BOAVENTURA, E. M. Como ordenar as ideias. 9ª ed. São Paulo: Ática, 2007.

BUENO, W. da C. Comunicação empresarial: alinhando teoria e prática. Barueri, SP:


Manole, 2014

BUENO, W. da C. (Org.). Comunicação empresarial e sustentabilidade. Barueri: São


Paulo, 2015.

SALVADOR, A. Para escrever bem no trabalho: do WhatsApp ao relatório. São Paulo:


Contexto, 2015.

Unidade Curricular: Ferramentas Matemáticas Aplicadas

Carga Horária: 72horas


172

Ementa da disciplina:

Ferramentas computacionais para engenharia. Ferramentas matemáticas


para engenharia. Álgebra linear com aplicações. Cálculo diferencial e integral com
aplicações. Modelagem física e matemática em engenharia. Exploração e validação
de cálculos. Ferramentas indicadas: Maxima, Octave, Microsoft Mathematics,
Microsoft Excel, Calculadora Científica, Geogebra.

Habilidades:

Aplicar as ferramentas para soluções matemáticas da engenharia.


Implementar a resolução computacional de problemas algébricos e numéricos.

Competências:

Compreender o tratamento de informações de problemas matemáticos


para fornecer os parâmetros interpretados por aplicativos e planilhas, como
ferramentas de Apoio.

Bibliografia Básica:

FLEMINNG, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis,


integrais múltiplas, integrais curvelíneas e de superfície. 2ª ed. São Paulo: Pearson,
2007.

PANONCELI, D. M. Análise matemática. Curitiba: InterSaberes, 2017.

SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M e. Cálculo numérico. 2ª ed. São


Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

Bibliografia Complementar:

BORBA, M. de C.; GADANIDIS, R. S. R. da S. G. Fases das tecnologias digitais em


Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento. Belo Horizonte:
Autêntica, 2015.

DEMANA, F. D.; WAITS, B. W.; FOLEY, G. D.; KENNEDY, D. Pré-Cálculo. 2ª ed. São
Paulo: Pearson, 2013.

FACCIN, G. M. Elementos de cálculo diferencial e integral. Curitiba: InterSaberes,


2015.

NAGLE, R. K.; SAFF, E. B.; SNIDER, A. D. Equações diferenciais. 8ª ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2012.
173

RODRIGUES, A. C. D.; SILVA, A. R. H. S. Cálculo diferencial e integral a várias


variáveis. Curitiba: InterSaberes, 2016.

Unidade Curricular: Empreendedorismo

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Abordagem da globalização - Megatendências; Economia brasileira:


Perspectiva gerencial local e internacional; Estratégias de globalização de empresas;
Consumo e meio ambiente; Negócio: Estratégias de expansão, diferenciais
competitivos; Bases da atividade empreendedora; A importância do empreendedor
como promotor de mudanças sociais e econômicas na sociedade; Fatores inibidores
e potencializadores; Elementos de identificação e oportunidades; Predisposição,
criatividade; sazonalidade, situação política e econômica; Dinâmica de negócios;
Relação entre preço, experiência e ciclo de vida; Segmentação de mercado, ciclo
financeiro; Pré-requisitos para início de um empreendimento; Preparação de um plano
de negócio para um empreendimento; Importância do plano de negócio; Objetivos e
tópicos do plano.

Habilidades:

Fazer a relação entre o processo de globalização e a realidade empresarial


local. Identificar as relações entre o processo de globalização e a realidade
empresarial específica. Visualizar os conceptivos possíveis entre projeto e
empreendimento.

Competências:

Conhecer os fenômenos da globalização e as mudanças nas organizações.


Analisar os fenômenos da globalização e as mudanças nas organizações. Estabelecer
elementos conectivos entre as mudanças globais e o ambiente econômico.

Bibliografia Básica:
174

BRUNING, C.; MONTE RASO, C. C.; DE PAULA, A. Comportamento organizacional


e intraempreendedorismo. Curitiba: InterSaberes, 2015

DORNELAS, J.; et al. Plano de negócios com o modelo Canvas: guia prático de
avaliação de ideias de negócio a partir de exemplos. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

LENZI, F. C.; et al. Talentos inovadores na empresa: como identificar e desenvolver


empreendedores corporativos. Curitiba: InterSaberes, 2012.

Bibliografia Complementar:

BERNARDI, L. A. Manual de plano de negócios: fundamentos, processos e


estruturação. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.

BIZZOTTO, C. E. N. Plano de negócios para empreendimentos inovadores. São


Paulo: Atlas, 2008.

CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4ª ed.


Barueri: Manole, 2012.

MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da criação


e da gestão de novos negócios. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

OLIVEIRA, D. de P. R. de. Empreendedorismo: vocação, capacitação e atuação


direcionadas para o plano de negócios. São Paulo: Atlas, 2014

Unidade Curricular: Sistemas Térmicos e Energéticos

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Conceitos Fundamentais (Propriedades de substância puras. Diagramas e


tabelas. Leis da Termodinâmica. Máquinas Térmicas). Psicrometria (Propriedades do
ar úmido. Medição da umidade do ar. Umidade Relativa. Tabelas e gráficos
psicrométricos. Operações que modificam o ar. Exemplo prático: Torres de
Resfriamento.). Refrigeração (Definições e classificações. Refrigeração de Carnot.
Refrigerantes. Sistemas de refrigeração. Exemplo prático: Condicionamento de ar).
Combustíveis, Combustão e Geração de Vapor (Combustíveis. Combustão.
Equipamentos, caraterísticas e tipos. Principais componentes. Rendimento térmico.
Exemplo prático: Cálculo do excesso de ar para combustão). Ciclos de Geração de
Potência (Diagramas e tabelas termodinâmicas. Ciclo Rankine ideal. Ciclo Rankine
real. Turbina a vapor. Ciclo Brayton ideal. Ciclo Brayton real. Turbinas a gás. Exemplo
175

prático: Instalação de potência a vapor.). Motores de Combustão Interna (Definições


e classificações. Funcionamento dos motores alternativos. Ciclo OTTO. Ciclo Diesel.
Componentes de um motor.).

Habilidades:

Identificar equipamentos industriais que trabalhem com calor e trabalho,


analisar o funcionamento destes e propor melhorias.

Competências:

Compreender os conceitos básicos das instalações de geração de vapor e


de potência e seus rendimentos. Compreender as características de funcionamento
dos motores de combustão interna e conhecer o estado da arte da sua tecnologia,
como sistemas de injeção e ignição, controle de poluentes e emissões. Calcular a
carga térmica de refrigeração e condicionamento de ar. Diferenciar sistemas de
refrigeração por compressão de simples e duplo estágio comparando seu coeficiente
de desempenho.

Bibliografia Básica:

FILHO FILIPPO, G.; Máquinas térmicas estáticas e dinâmicas: fundamentos de


termodinâmica, características operacionais e aplicações. São Paulo: Érica, 2014.

STROBEL, C.; Termodinâmica técnica. Curitiba: InterSaberes, 2016.

MORAN, M. J.; et al. Introdução à engenharia de sistemas térmicos: termodinâmica,


mecânica dos fluidos e transferência de calor. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

Bibliografia Complementar:

GARCIA, R. Combustíveis e combustão industrial. 2ª ed. Rio de Janeiro: Interciência,


2013.

LEGEMANN, V. Combustão em caldeiras industriais: óleo e gás combustível. Rio de


Janeiro: Interciência, 2016.

MILLER, R.; MILLER, M. R.; Ar-Condicionado e refrigeração. 2ª ed. Rio de Janeiro:


LTC, 2017.

MORAN, M. J.; et al. Princípios de termodinâmica para engenharia. 7ª ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2013.
176

SOUZA, Z de. Plantas de geração térmica à gás: turbina a gás, turbocompressor,


recuperador de calor, câmara de combustão. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.

Unidade Curricular: Processos Químicos Industriais

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Balanço Material (Fundamentos. Metodologia de cálculo. Balanço de


massa em regime estacionário sem reação química e com reação química. Desvio,
reciclo e purga). Balanço de Energia (Cálculos de entalpia. Uso da tabela de vapor.
Balanço de energia no regime permanente. Entalpia de reação. Balanço de energia
em reações químicas). Operações Unitárias (Agitação e mistura. Redução de
tamanho e moagem. Filtração. Centrifugação. Evaporação. Cristalização. Secagem.
Destilação. Extração. Absorção). Indústrias de Processos Químicos (Petroquímica.
Metalurgia. Produtos químicos. Alimentos) Avaliar Impactos ambientais, e sua
mitigação. Instrumentação e Controle (Medidores de pressão, temperatura, vazão e
nível. Malhas de controle. Tipos de controladores).

Habilidades:

Conhecer as correlações e fontes de dados de propriedades de


substâncias e misturas. Conhecer as Operações Unitárias utilizadas no
processamento químico industrial e sua finalidade. Descrever simplificadamente os
equipamentos utilizados para realizar as Operações Unitárias. Compreender
fluxogramas de processos e respectivos balanços de massa e energia.

Competências:

Conhecer, compreender, analisar e avaliar os fundamentos dos processos


químicos industriais, assim como, planejar o descarte de produtos sem agredir o meio
ambiente.

Bibliografia Básica:
177

FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos processos químicos.


3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia química; princípios e cálculos. 8ª ed.


Rio de Janeiro: LTC, 2014.

TOLENTINO, N. M. de. C. Processos químicos industriais: Matérias-primas, técnicas


de produção e métodos de controle de corrosão. São Paulo; Érica, 2015.

Bibliografia Complementar:

ALVES, J. L. L. Instrumentação, controle e automação de processos. 2ª ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2017.

BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO, V. J. Instrumentação e fundamentos de medidas.


2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v 1.

BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO, V. J. Instrumentação e fundamentos de medidas.


2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v 2.

FIALHO, A. B. instrumentação industrial: conceitos, aplicações e análises. 7ª ed. São


Paulo: Érica, 2013.

FRANCHI, C. M. Instrumentação de processos industriais: princípios e aplicações. 1ª


ed. São Paulo: Érica, 2015.

Unidade Curricular: Administração da Produção e Serviços

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Administração da produção: conceituação; Objetivos da produção:


Estratégia de produção. Consumo e meio ambiente. Projeto e gestão da produção:
Projeto de produtos/serviços - conceitualização. Análise do chão de fábrica. Tipos de
layout. Tipos de processos produtivos.

Habilidades:

Identificar e utilizar corretamente o vocabulário específico da área de


gestão de produção e serviços. Aplicar corretamente a linguagem adequada ao
ambiente profissional em que esteja inserido.

Competências:
178

Conhecer os processos de transformação na produção. Identificar os


insumos do processo produtivo e os tipos demanufatura em produção. Evidenciar os
elementos fundamentais da produção e reconhecer as principais estruturas que
compõem estes elementos.

Bibliografia Básica:

PARANHOS FILHO, M. Gestão da produção industrial. Curitiba: InterSaberes, 2012.

SLACK, N.; LEWIS, M. Estratégia de operações. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

SLACK, N.; et al. Gerenciamento de operações e de processos: princípios e práticas


de impacto estratégico. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

Bibliografia Complementar:

KRAJEWSKI, L.; RITZMAN, L.; MALHOTRA, M. Administração de produção e


operações. 8ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 3ª ed. São Paulo:


Saraiva, 2015.

MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção fácil. São Paulo:


Saraiva, 2012.

MOREIRA, D. Administração da produção e operações. São Paulo: Saraiva, 2012.

SUZANO, M. A. Administração da produção e operações com ênfase em logístico. Rio


de Janeiro: Interciência, 2013.

Unidade Curricular: Eletrotécnica Básica

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Conceitos de Energia Elétrica, envolvendo geração, transmissão,


distribuição, e redes residências, industriais e comerciais. Energias renováveis - solar
e eólica. Grandezas elétricas - tensão, corrente, potência. Consumo de energia,
tarifação e legislação. Consumo de energia em potência e demanda. Segurança em
eletricidade. Introdução à motores CA, CC e teoria de transformadores.

Habilidades:
179

Reconhecer sistemas de energia elétrica, calcular grandezas em sistemas


elétricos e distinguir redes elétricas residenciais, comerciais e industriais.

Competências:

Orientar equipes de trabalho em sistemas de energia básica. Gerenciar o


uso da energia elétrica dentro de sistemas produtivos.

Bibliografia Básica:

COTRIN, A. A. M. B. Instalações elétricas. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,


2009.

FLAYRS, F.; Eletrotécnica Geral. 2ª ed. Barueri: Manole, 2013.

SAMED, M. M. A.; Fundamentos de instalações elétricas. Curitiba: InterSaberes,


2017.

Bibliografia Complementar:

CAVALCANTI, P. J. M. Fundamentos de eletrotécnica. 22ª ed. Rio de janeiro: Freitas


Bastos, 2015.

FADIGAS, E. A. F. Energia eólica. Barueri: Barueri: Manole, 2011.

FERREIRA, A. D. Habitação autossuficiente: interligação e integração de sistemas


alternativos. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.

REIS, L. B.; CUNHA, E. C. N. Energia elétrica e sustentabilidade. 2ª ed. Barueri:


Manole, 2014.

ROMANELLI, T. L.; MOLINA JUNIOR, W. F. Recursos energéticos e ambiente.


Curitiba: InterSaberes, 2015

Unidade Curricular: Manufatura Enxuta

Carga Horária: 72horas

Ementa da disciplina:

Revisão dos princípios de manufatura enxuta. Ferramentas de manufatura


enxuta. Planejamento do sistema enxuto: mapeamento do fluxo de valor (MFV) -
estados atual e futuro. Arranjos físicos em manufatura enxuta. Indicadores de
desempenho em sistemas de manufatura enxuta. Nesses pontos, não perder o foco
180

na preservação do meio ambiente, considerando todo o fluxo produtivo, desde a


geração da matéria prima até a logística reversa dos produtos devolvidos ou em fim
de vida útil.

Habilidades:

Saber diferenciar os sistemas produtivos convencionais e de como os


sistemas produtivos enxutos podem contribuir para a eficiência e eficácia de um
sistema produtivo.

Competências:

Gerir equipes de busca de produtividade em processos produtivos. Realizar


cálculos de redução de custos produtivos.

Bibliografia Básica:

ALBERTIN, M. R.; PONTES, H. L. J.; Gestão de processos e técnicas de produção


enxuta. Curitiba: InterSaberes, 2016

KRAJEWSKI, L.; RITZMAN, L.; MALHOTRA, M. Administração de produção e


operações. 8ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

TUBINO, D. F. Manufatura enxuta como estratégia de produção: a chave para a


produtividade industrial. São Paulo: Atlas, 2015.

Bibliografia Complementar:

DENNIS, P. Produção Lean simplificada: um guia para entender o sistema de


produção mais poderoso do mundo. 2ª ed. Porto alegre: Bookman, 2008.

LIKER, J. K. O modelo toyota: 14 princípios de gestão do maior fabricante do mundo.


Porto Alegre: Bookman, 2007.

LIKER, J. K.; MEIER, D. O modelo Toyota: manual de aplicação. Porto Alegre:


Bookman, 2007.

SHIMOKAWA, K.; FUJIMOTO, T. O nascimento do Lean: conversas com Taiichi


Ohno, Eiji Toyoda e outras pessoas que deram forma ao modelo Toyota de gestão.
Porto Alegre; Bookman, 2011.

SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R.; Administração da produção. 4ª


ed. São Paulo: Atlas, 2015.
181

Unidade Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso - Projeto

Carga Horária: 40horas

Ementa da disciplina:

O TCC será desenvolvido pelo graduando em duas etapas: Trabalho de


Conclusão de Curso – Projeto e Trabalho de Conclusão de Curso - Implantação,
totalizando uma carga horária de 80 horas. Caberá a um docente, designado pelo
Coordenador de Curso e chamado de Coordenador do TCC, a distribuição de
orientadores para os trabalhos e a coordenação das atividades até a conclusão do
TCC.

Habilidades:

Aplicar a metodologia científica em trabalhos acadêmicos. Aplicar as


normas de apresentação de trabalhos acadêmicos adequadamente aos métodos e as
técnicas de pesquisa. Realizar projetos de pesquisa. Comunicar-se adequadamente
em textos de caráter científico.

Competências:

Construir uma base técnica científica a partir do processo de


autoquestionamento e aprendizagem, capacitando-o a compreender, processar e
adequar o conhecimento às próprias necessidades e às exigências do mundo
moderno. Exercitar a aplicação dos métodos científicos em seus trabalhos
acadêmicos e profissionais.

Bibliografia Básica:

ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 6ª ed. Atlas, 2003.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MARION, J. C. Monografia para os cursos de administração, contabilidade e


economia. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar:

BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos da metodologia científica. 3ª ed.


São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
182

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SIlVA, R. Metodologia científica. 6ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.

CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel
Books, 2004.

FURASTÉ, P. A. Normas Técnicas Para o Trabalho Científico: Explicações das


Normas da ABNT. 16ª ed. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2012.

DEMO, P. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho


de Habermas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004.

Unidade Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso - Implementação

Carga Horária: 40horas

Ementa da disciplina:

O TCC será desenvolvido pelo graduando em duas etapas: Trabalho de


Conclusão de Curso – Projeto e Trabalho de Conclusão de Curso - Implantação,
totalizando uma carga horária de 80 horas. Caberá a um docente, designado pelo
Coordenador de Curso e chamado de Coordenador do TCC, a distribuição de
orientadores para os trabalhos e a coordenação das atividades até a conclusão do
TCC.

Habilidades:

Aplicar a metodologia científica em trabalhos acadêmicos. Aplicar as


normas de apresentação de trabalhos acadêmicos adequadamente aos métodos e as
técnicas de pesquisa. Realizar projetos de pesquisa. Comunicar-se adequadamente
em textos de caráter científico.

Competências:

Construir uma base técnica científica a partir do processo de


autoquestionamento e aprendizagem, capacitando-o a compreender, processar e
adequar o conhecimento às próprias necessidades e às exigências do mundo
moderno. Exercitar a aplicação dos métodos científicos em seus trabalhos
acadêmicos e profissionais.
183

Bibliografia Básica:

ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 6ª ed. Atlas, 2003.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MARION, J. C. Monografia para os cursos de administração, contabilidade e


economia. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar:

BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos da metodologia científica. 3ª ed.


São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SIlVA, R. Metodologia científica. 6ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.

CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel
Books, 2004.

FURASTÉ, P. A. Normas Técnicas Para o Trabalho Científico: Explicações das


Normas da ABNT. 16ª ed. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2012.

DEMO, P. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho


de Habermas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004.

Unidade Curricular: Atividades Complementares

Carga Horária: 120horas

Ementa da disciplina:

Habilidades:

Participar das infinitas oportunidades de crescimento pessoal,


principalmente profissional, para o convívio com atividades culturais e para a
construção de um consistente espírito científico, conforme a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação.

Competências:
184

Agir de forma mais profissional na realização de suas atividades diárias,


uma vez que por meio da realização dessas atividades complementares o mesmo irá
viver situações do cotidiano em empresas, comunidades e/ou outras áreas onde
atuou.

Bibliografia Básica:

Bibliografia Complementar:

Unidade Curricular: Estágio Supervisionado

Carga Horária: 160 horas

Ementa da disciplina:

Habilidades:

Aproximar o aluno ao mundo do trabalho fazendo com que, de forma


didática, viva as experiências positivas de aplicação do saber apreendido em sala e
do saber-fazer do trabalho, habilitando-o para ingressar no mundo do trabalho.

Competências:

Capacitar o aprendizado/prática de uso de tecnologias usadas nas


empresas. Estimular a parte comportamental perante as responsabilidades a qual
ficou exposto. Capacitar para liderança em determinadas tarefas.

Bibliografia Básica:

Bibliografia Complementar:

-
185

3.10METODOLOGIA

As práticas pedagógicas previstas para o Curso de Engenharia de


Produção envolvem os seguintes aspectos:

a) Ciclos Temáticos de Aprendizagem: cada ciclo temático envolve um período de


12 meses;
b) Módulos de unidades curriculares: cada módulo representa um período de
oferta de disciplinas de 15 semanas, sendo que cada módulo é dividido em
duas fases de oferta de unidades curriculares;
c) Fase de oferta de unidades curriculares: a cada 07 semanas são ofertadas 02
unidades curriculares.
d) Unidades curriculares: cada unidade curricular é ofertada via AVA, por meio de
rotas de aprendizagem, as quais levam o aluno a um aprendizado bem
gradativo.
e) Sequência didática de atividades: para cada fase de oferta de disciplinas o
aluno recebe um detalhamento das atividades de ensino e aprendizagem
denominada sequência didática de atividades, onde são indicadas as unidades
curriculares, os temas de estudo, os materiais de apoio, atividades a serem
realizadas pelo aluno e datas de avaliações, entre outros;
f) Sistema de avaliação: a exceção das disciplinas de TCC e Estágio, as demais
unidades curriculares do curso seguem esta mesma forma de oferta e
avaliação. As unidades curriculares optativas, estão dispensadas da realização
de atividades práticas;
g) Materiais didáticos: cada unidade curricular da grade proposta, terá vídeos de
apoio, teóricos e práticos, livro didático digital, materiais complementares no
ambiente virtual de aprendizagem;
h) Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): o processo de oferta de
disciplinas, avaliação e interações previstas para o curso em questão, são
amparadas pelo uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem UNINTER, que
permite atividades síncronas e assíncronas, disponibilização de material em
áudio, texto e vídeo, entre outros.
186

3.10.1Processo didático – Metodologia

A promoção do projeto pedagógico de cursos de nível superior, pelo Centro


Universitário Internacional UNINTER, toma como dimensões: as finalidades do curso
(expressas no perfil de aluno, e objetivos do curso), os conhecimentos (abrangem
competências, habilidades e conteúdos disciplinares), a metodologia ( simuladores, o
ambiente virtual de aprendizagem e suas possibilidades de interação síncrona e
assíncrona – aulas, materiais, ferramentas, ambientes), resultados (avaliação
institucional e da aprendizagem) e o processo de relação professor e alunos. A
interação e a articulação entre estas dimensões têm como alvo o alcance das metas
institucionais na oferta de uma formação que responda as aspirações dos alunos, as
determinações dos preceitos legais e às demandas sociais.

O processo inicia na compreensão das necessidades formativas dos


alunos, nas indicações da área de conhecimento em que se circunscreve o curso, na
produção científica, nas necessidades do mundo do trabalho e nas diretrizes de curso,
na cultura profissional e nos fundamentos pedagógicos. Estes indicadores são
traduzidos na definição do currículo no projeto de curso, na definição das disciplinas,
dos ementários e nos referencias de estudo. Por sua vez, o currículo é implementado
na relação conteúdo-forma. Compreende a forma na prática pedagógica as opções
de procedimentos, estratégias e materiais em que se efetiva o ensino e aprendizagem,
nas aulas, nos livros, nos ambientes de aprendizagem - AVA, nas atividades
colaborativas, que desafiam os alunos a aprender e autopromover a aprendizagem. A
ambientação de todos esses componentes requer linguagem dialógica e organicidade.
Isto se expressa na avaliação que iniciada pela inserção do aluno no processo,
desenvolvida durante o conjunto de atividades, culmina com a realização das provas
objetivas e escritas. Dialeticamente, o processo que antecede o aluno, ao seu
ingresso passa para disponibilidade, pois é o estudante o partícipe efetivo do processo
de formação. Assim, as ferramentas, instrumentos, materiais, tecnologias, espaços
(salas, laboratórios, biblioteca) são disponibilizados como partes integrante do
processo. Transversa a estes eixos realiza-se a relação/mediação entre alunos,
professores, coordenadores e técnicos administrativos.

Destaca-se que os Projetos Pedagógicos de Curso envolvem a Coordenação


de Curso, o Núcleo Docente Estruturante, o Colegiado de Curso e representação
187

estudantil. A gestão didática pedagógica é implementada considerando as condições


para a integração dos alunos no processo, tais como organização curricular,
calendário e cronograma previamente estipulados, atividades didáticas e avaliativas,
além da estrutura física adequada, corpo docente e técnico-administrativo capacitado.
Agrega-se a este processo a promoção da extensão e da pesquisa com oferta de
cursos, realização de eventos acadêmicos e culturais e o programa de iniciação
científica, bem como a formação continuada por meio de cursos de especialização.

3.10.2Práticas pedagógicas previstas

 Atividades de auto estudo: de posse da sequência didática de atividades, o


aluno do curso de Graduação em Engenharia de Produção pode iniciar suas
atividades de estudo e aprendizagem, respeitando-se suas próprias condições
de tempo e espaço, ou seja, cada aluno determina sua programação de
estudos, em cada unidade curricular, alternando a leitura do livro texto da
disciplinas, leitura de textos complementares no Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), assistindo vídeo-aulas no AVA, realizando os exercícios
propostos.
 Materialde ampliação do conhecimento: são vídeoaulas especialmente
elaboradas pelos professores-tutores do curso, visando a ampliação a
aplicação de conceitos vistos em cada unidade curricular.
 Laboratórios: nas disciplinas de física, química e desenho técnico, os alunos
realizaram atividades específicas em laboratórios virtuais de aprendizagem,
disponibilizados aos alunos.
 Biblioteca Didática: durante a realização do curso, eventualmente em caráter
de cortesia, os alunos poderão receber livros didáticos, com o objetivo da
formação de uma biblioteca pessoal. Todos os livros bases estão disponíveis
no formato digital.
 Ambiente Virtual de Aprendizagem: o ambiente virtual de aprendizagem
(AVA - UNINTER) é a principal ferramenta das novas tecnologias da
informação e comunicação utilizadas. Principalmente por suas funcionalidades
que envolvem: a publicação do plano de ensino, o envio de avisos instantâneos
aos alunos, a publicação de materiais de aula e links de acesso a internet, a
188

realização de avaliações e exercícios online, a realização de atividades em


grupo, a realização de atividade síncronas com o chat, a realização de
atividades assíncronas como o fórum, o blog e construção conjunta de
trabalhos, a publicação de notas, a publicação de vídeo-aulas, entre outros.
 Vídeo-aulas gravadas: o Grupo Educacional UNINTER pode ser considerado
na atualidade um dos maiores provedores de conteúdo em vídeo do Brasil,
produzindo mais de 400 horas de vídeo por semana em 6 estúdios de gravação,
parte destes recursos são utilizados pelos professores no ensino presencial.
 Cursos de Nivelamento– Resolução 8/2012 – CEPE: o Centro Universitário
Internacional Uninter oferece aos alunos de todos os Cursos Superiores, cursos
de nivelamento envolvendo: língua portuguesa, matemática básica, informática
instrumental, metodologia da pesquisa, leitura, produção e interpretação de
texto, entre outros.

Tais práticas pedagógicas têm como objetivo colocar o aluno em situação


real de trabalho, de modo a proporcionar-lhe oportunidades de aplicação prática dos
conhecimentos teóricos adquiridos nos respectivos eixos temáticos. Neste sentido, o
professor com sua capacidade inventiva e imaginativa passa a ser o mediador
primordial no processo de ensino-aprendizagem, diante da perspectiva de busca de
novos caminhos para que o aluno entenda o processo e a gestão da área a qual se
habilita, contemplando a prática do currículo por competências. Dessa forma, as
atividades pedagógicas aplicadas estão em consonância com o desenvolvimento de
competências necessárias ao alcance dos objetivos do curso, da organização
curricular e do atendimento ao perfil do egresso.

3.10.3Autoaprendizagem: tutoria, materiais didáticos e suporte tecnológico (SÓ SE


APLICA PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA)

A autoaprendizagem é um dos fundamentos da Educação a Distância. O


Centro Universitário Internacional UNINTER apresenta, como apoio ao aluno para
desenvolver sua autoaprendizagem, o suporte da tutoria, a elaboração de materiais
didáticos que fazem parte do módulo e o suporte tecnológico através do ambiente
digital ÚNICO, cujo acesso se faz pelo endereço http://unico.facinter.br/. A Instituição
189

indica aos alunos uma gama de materiais didáticos, alguns em forma digital (no
UNICO e no AVA, e no seu portal http://www.grupouninter.com.br), outros na forma
de impressos (guias de estudo, manuais), que serão apresentados mais
detalhadamente a seguir.
A tutoria é composta pelos tutores da Tutoria a Distância e de professores-
tutores Locais, todos Graduados ou com Especialização, Mestrado e Doutorado como
já explicitado no item anterior. Os professores-tutores contribuem para a avaliação do
material didático uma vez que acompanham e orientam os alunos na realização das
atividades de aprendizagem propostas nos materiais didáticos. Esse feedbacké
repassado à responsável pela produção de material didático que vai rediscutir com a
sua equipe, com o Coordenador do Curso, a Coordenação Pedagógica e com os
professores autores para novas edições, não importa qual seja a mídia desses
materiais.
A cada unidade temática de aprendizagem, os alunos podem receber
livros-texto escritos pelos professores que são regentes nos encontros dialógicos. Os
professores autores são profissionais titulados em nível de especialização, mestrado
ou doutorado, com ampla e comprovada experiência na área. Os livros, além de
sistematizarem conhecimentos específicos sobre os temas abordados, também
servem tanto como fio condutor entre os encontros dialógicos interativos como elo
entre as disciplinas que compõem o curso, constituindo, assim, como complemento
dos encontros dialógicos interativos, um meio efetivo de levar o aluno a questionar, a
investigar, a refletir e a reconstruir conhecimentos enunciados pelos professores e
trabalhados, se necessário, com os tutores.
O ambiente virtual de aprendizagem (AVA) se configura como um espaço
no qual a aprendizagem pode se desenvolver individual e coletivamente, de forma
síncrona ou assíncrona.
Dependendo dos objetivos de cada unidade curricular, de cada tema e
mesmo das avaliações propostas, os alunos podem trabalhar em equipe, organizando
sessões de bate-papo e criando fóruns de discussão. Na medida das necessidades e
possibilidades, a Coordenação de Tecnologia (CT), em parceria com a Coordenação
Pedagógica, estará desenvolvendo ambientes digitais que propiciem produção e
distribuição de materiais didáticos aos alunos.
190

A CT poderá desenvolver outras ferramentas para otimizar a utilização do


ambiente virtual de aprendizagem pelos alunos que tiverem acesso às páginas dos
cursos no site do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Em planejamento, têm-se o Ambiente Virtual de Aprendizagem
Colaborativa que resultará de projeto integrado entre as Coordenações de Tecnologia,
Pedagógica, responsável pela Produção de Material Didático e da Tutoria.

3.10.4Projeto pedagógico dos cursos

O projeto pedagógico dos cursos de graduação e pós-graduação


fundamenta-se nos seguintes indicadores: planejamento de desenvolvimento
institucional e diagnóstico - demandas socioeconômicas; avaliação institucional,
ofertas de cursos em áreas de difícil acesso ao ensino superior e compromisso social;
indicações de órgãos de classes profissionais; produção científica nas áreas de oferta
de cursos; demandas de mercado de trabalho; inovações tecnológicas.

PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE APOIO

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Figura 1- Diagrama de Organização e Gestão Administrativa Didático-pedagógica

3.10.5Planejamento e desenvolvimento institucional – Demandas socioeconômicas

O planejamento de desenvolvimento institucional constitui-se no


documento norteador das políticas para a definição das decisões e atuação no
191

desenvolvimento e oferta de cursos de graduação e pós-graduação, extensão e


programas de pesquisa.
O diagnóstico de demandas socioeconômicas, indicativo para solicitação
de novos cursos, considera os seguintes indicadores: recomendações da Associação
Brasileira de Mantenedoras de Instituições Superior; organizações de pesquisa tais
como ANPAE, ANPEd; solicitações espontâneas da comunidade; recomendações
dos colegiados institucionais; consultas realizadas pelo departamento de marketing
institucional e demais estudos. Todas as solicitações são analisadas pelo CEPE -
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e pelos diretores e coordenadores de
curso.
3.10.6Localidades de difícil acesso e compromisso social

No cumprimento da missão institucional a definição de políticas de ensino,


pesquisa e extensão analisam e consideram demandas sociais como oportunizar
oferta de cursos para comunidades de difícil acesso ao ensino superior, bem como o
acolhimento de programas como PROUNI, FIES e mesmo bolsas a estudantes com
baixa renda.

3.10.7Órgãos de classe

A instituição acolhe demandas por programas e cursos de formação


advindos de órgãos de classe e associações profissionais, secretarias de estado e
municípios, organizações não governamentais, demais instituições educacionais e
empresariais e exigências do mercado de trabalho.

3.10.8Diretrizes curriculares

Na elaboração dos Projetos Pedagógicos de Cursos, são consideradas as


indicações das diretrizes curriculares e demais determinações legais na composição
curricular e organização didático-pedagógica dos cursos.

3.10.9Avaliação institucional
192

Os resultados expressos nos instrumentos e indicadores do processo de


avaliação institucional realizado pela CPA são considerados na elaboração e
reformulação dos cursos.

3.10.10Inovações tecnológicas

Cada nova geração de inovações tecnológicas implica na avaliação das


ferramentas e procedimentos do modelo de educação a distância desenvolvida pela
instituição. Isto requer o acompanhamento, pesquisa e debate para oferecer cursos
articulados a novos processos didáticos.

3.10.11Produção científica das áreas de conhecimento

A intensa produção científica nas áreas de conhecimento aponta para a


constante revisão dos referencias bibliográficos das disciplinas, bem como na
reordenação da composição disciplinar, com inclusão de novos temas de estudo nas
ementas e mesmo substituição de disciplinas, atualizando o currículo.

3.10.12Organização dos sistemas de apoio técnico-pedagógico e serviços (SÓ SE


APLICA PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA)

Organização dos sistemas de apoio técnico pedagógico e serviços


compõem-se nos seguintes órgãos: coordenações de curso; coordenação de apoio
psicopedagógico; núcleo docente estruturante de curso; gestão de redes; núcleo de
produção de material didático; núcleo de avaliação da aprendizagem; tutoria; central
de relacionamento com o aluno; editora; logística. A gestão destes órgãos realiza-se
de modo colegiado, e cada um deles é regido por atribuições e competências
inerentes a sua especificidade possibilitando suporte, mobilização, acompanhamento
e regulação do processo de aprendizagem do aluno, cuja descrição se efetiva no
Plano de Organização Institucional e nas evidências das dimensões da avaliação.
A organização administrativa inclui aspectos específicos como
acessibilidade, participação, integração, infraestrutura e ambientação, em que sede e
polos são interdependentes, associados constituindo um só sistema.
193

O processo inicia na compreensão das necessidades formativas dos


alunos, nas indicações da área de conhecimento em que se circunscreve o curso, na
produção científica, nas necessidades do mundo do trabalho e nas diretrizes de curso,
na cultura profissional e nos fundamentos pedagógicos. Estes indicadores são
traduzidos na definição do currículo no projeto de curso, na definição das disciplinas,
dos ementários e nos referencias de estudo. Por sua vez, o currículo é implementado
na relação conteúdo-forma. Compreende a forma na prática pedagógica as opções
de procedimentos, estratégias e materiais em que se efetiva o ensino e aprendizagem,
nas aulas, nos livros, nos ambientes de aprendizagem - AVA, na Rádio Web, nas
atividades interativas e colaborativas, que desafiam os alunos a aprender e
autopromover a aprendizagem. A ambientação de todos esses componentes requer
linguagem dialógica e organicidade. Isto se expressa na avaliação que iniciada pela
inserção do aluno no processo, desenvolvida durante o conjunto de atividades,
culmina com a realização das provas escritas e de produção de aprendizagem, quer
como atividades pedagógicas, quer como portfólio, relatório de estágio, trabalho de
conclusão de curso. Dialeticamente, o processo que antecede o aluno, ao seu
ingresso passa para disponibilidade, pois é o estudante o partícipe efetivo do processo
de formação. Assim, as ferramentas, instrumentos, materiais, tecnologias, espaços
(salas, laboratórios, biblioteca) são disponibilizados como partes integrante do
processo. Transversa a estes eixos realiza-se a relação/mediação entre alunos,
professores, tutores (de polo e institucionais), coordenadores, técnicos.
Destaca-se que os Projetos Pedagógicos de Curso envolvem o Núcleo
Docente Estruturante do Curso - NDE, Coordenação de Curso e representação
estudantil, além do CEPE. A gestão didático-pedagógica é implementada
considerando as condições para a integração dos alunos no processo, tais como
organização curricular, calendário e cronograma previamente estipulados, atividades
didáticas e avaliativas, além da estrutura física adequada, corpo docente e técnico-
administrativo capacitado. Agrega-se a este processo a promoção da extensão e da
pesquisa com oferta de cursos, realização de eventos acadêmicos e culturais e o
programa de iniciação científica, bem como a formação continuada por meio de cursos
de especialização.
Para atender a todos os objetivos a que nos propomos, o funcionamento
do modelo repousa sobre a articulação de três fundamentos: estrutura didática
(conhecimento e prática pedagógica), autoaprendizagem (tutoria, materiais didáticos,
194

e suporte tecnológico) e avaliação, sendo fundamental se ter claros cada um deles


para o desenho instrucional dos materiais didáticos.

3.10.13Organização didático-pedagógica

A promoção do projeto pedagógico de cursos de nível superior, pela


instituição, toma como dimensões: as finalidades do curso (expressas no perfil de
aluno, e objetivos do curso), os conhecimentos (abrangem competências, habilidades
e conteúdos disciplinares), a metodologia (síncrona e assíncrona – aulas, materiais,
ferramentas, ambientes), resultados (avaliação institucional e da aprendizagem) e o
processo de relação professor e alunos (CRA e demais canais de interação com os
alunos). A interação e a articulação entre estas dimensões têm como alvo o alcance
das metas institucionais na oferta de uma formação que responda as aspirações dos
alunos, as determinações dos preceitos legais e às demandas sociais.

Figura 2 - Processo de Organização Didático-Pedagógica

3.10.14Estágio curricular supervisionado - Resolução nº 50/2012 — CEPE

É visível o progresso que o estreitamento das relações entre a empresa e


a universidade proporciona na formação de nossos profissionais. Os estágios
representam uma importante contribuição ao desenvolvimento técnico de um número
cada vez maior de alunos. Ao sair da instituição de ensino, o aluno já acumulou
informações sobre a dinâmica da atividade econômica, sobre as relações com o
195

capital, com o trabalho (vivência prática), com o usuário dos produtos ou serviços,
aumentando sua empregabilidade e, dessa forma, obtendo mais qualidade no seu
serviço, desde o início de sua vida profissional.
O Curso de Engenharia de Produção do UNINTER deverá, continuamente,
adaptar-se às mudanças tecnológicas e promover parcerias, interagindo no mundo
globalizado. Os benefícios esperados são:

Para os estudantes:
 Aprendizado tecnológico/gerencial;
 Desenvolvimento das habilidades interpessoais;
 Desenvolvimento da percepção, maturidade, iniciativa, independência,
segurança;
 Aplicação dos conhecimentos teóricos na prática profissional;
 Liderança e espírito empreendedor.

Para as empresas:
 Disponibilidade contínua de estagiários de alto grau de desempenho, com
ampla gama de habilidades;
 Oportunidade de selecionar e recrutar eficazmente futuros profissionais;
 Redução dos custos de treinamento;
 Ajustes a necessidades de pessoal;
 Oportunidade de dar feedback à universidade com relação ao currículo
acadêmico.

Para o UNINTER:
 Oportunidade de manter contatos com as empresas;
 Atualização sobre novas direções de emprego, em determinada área;
 Maior oportunidade de obter informações para pesquisa e aperfeiçoamento do
currículo acadêmico;
 Maior conhecimento das práticas profissionais atuais.

O Estágio Curricular Obrigatório (ECO) é uma disciplina do currículo e é


considerada como parte integrante na formação do estudante do Curso de Engenharia
196

de Produção. A importância desta disciplina se evidencia na continuidade desta forma


de ingresso à profissão e ao mundo do trabalho ao longo de décadas. Instituições
governamentais, particulares e entidades sem fins lucrativos têm se dedicado ao apoio
ao aluno e à sua participação nas mais diversas formas de estágio.
O estágio tem como objetivo fundamental aproximar o aluno ao mundo do
trabalho fazendo com que, de forma didática, viva as experiências positivas de
aplicação do saber apreendido em sala e do saber-fazer do trabalho.
A disciplina de Estágio Curricular Obrigatório está inserida no quarto ciclo
formativo do curso. Esta colocação se fundamenta na ocorrência de grande parte das
disciplinas profissionalizantes estarem concentradas no terceiro, quarto e quinto ciclos
formativos. Assim, o aluno que está participando das disciplinas que lhe trazem uma
grande carga de conhecimentos da sua futura profissão terá condições de interagir de
forma técnica, científica e social-profissional.
É permitido ao aluno do Curso de Engenharia de Produção, a partir do
primeiro ano, participar de estágios, porém, estes não serão considerados
curriculares, e sim, Estágio Não Obrigatório Remunerado (ENOR). A Lei Nº 11.788 de
15/09/2008 regula a atividade de estágio (ENOR). Ao Estágio Curricular Obrigatório
(ECO) as condições apresentadas nesta lei não se aplicam, porquanto este é parte
da matriz curricular (uma disciplina como outra qualquer).
Ao término do conjunto de horas (160h) determinadas na grade curricular
o aluno deverá apresentar ao professor orientador um Relatório Final de Estágio com
a finalidade de documentar a sua participação e solicitar a sua avaliação na disciplina
Estágio (ECO). Este relatório final deverá conter, no mínimo:
 Local do estágio, período e área de atuação;
 Supervisor técnico do estágio;
 Histórico, ramo de atividade e organograma do Concedente;
 Descrição das atividades desenvolvidas incluindo objetivo e correlação entre
as tarefas desenvolvidas e as disciplinas do curso;
 Visão gerencial onde o aluno expressa sua visão sobre os processos ou
estrutura organizacional do Concedente e apresenta sugestões para melhoria
do curso a partir da associação teoria e prática;
 Apresentação segundo as normas da ABNT.
197

O relatório de estágio com as sugestões dos alunos é uma forma de


avaliação do curso pelos alunos a partir da sua vivência no campo de trabalho.

3.10.15Atividades Complementares – Resolução no 31/2012 — CEPE

Considerando a necessidade de regulamentar o Funcionamento das


Atividades Complementares dos cursos de licenciatura e bacharelado do Centro
Universitário Internacional UNINTER, o CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão aprovou as seguintes disposições:
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1oOs cursos de licenciatura e bacharelado devem observar a carga horária
mínima fixada nas diretrizes curriculares destinadas ao exercício das
atividades acadêmicas complementares/estudos independentes, onerosas
ou gratuitas para os alunos, sendo o seu integral cumprimento indispensável
para a colação de grau.
Art. 2oAs atividades complementares são constituídas por atividades de ensino,
pesquisa e extensão de cada curso de graduação.
Art. 3oOs objetivos gerais das atividades complementares são os de flexibilizar o
currículo dos cursos de graduação e propiciar aos seus alunos a possibilidade
de aprofundamento temático e interdisciplinar.
As atividades complementares aceitas para fins de integralização da carga
horária do Curso de Graduação em Engenharia de Produção num total de 120 horas
são as seguintes:
I. Seminários especiais envolvendo temas de relevância na área do
curso, temas da educação étnico-raciais, temas de gestão ambiental
e de Direitos Humanos;
II. Disciplinas extracurriculares em áreas afins, pertencentes a outros
cursos, independentemente de área, desde que cumpridas
regularmente pelo aluno, conforme comprovação oficial da respectiva
instituição;
III. Cursos de língua estrangeira, realizados durante a graduação;
IV. Projetos e programas de pesquisa, correspondentes a atividades de
pesquisa orientadas por docente do curso de graduação e aprovadas
pelo respectivo Colegiado;
V. Projetos e programas de extensão coordenados por docente do curso
de graduação e aprovados pelo respectivo Colegiado;
VI. Eventos diversos na área de conhecimento do curso ou em áreas
afins, como simpósios, congressos, conferências, palestras;
198

VII. Assistência à defesa de monografias, dissertações e teses


devidamente comprovadas pela assinatura do membro Presidente da
Banca Examinadora;
VIII. Monitorias na área de conhecimento do curso;
IX. Visitas técnicas a empresas, organizações etc;
X. Estágio curricular não-obrigatório.

3.10.16Oferta Regular de Atividades Complementares pela Instituição

As Atividades Complementares são caracterizadas por cursos, palestras,


visitas técnicas, participação em eventos, publicação de artigos e demais atividades,
fora da matriz curricular do curso, e que visam a complementação dos conhecimentos
dos alunos. Estas atividades podem ser realizadas durante todo o curso, sendo que
os alunos escolhem as atividades que melhor lhes convier e ao término do curso
devem totalizar uma carga horária de 120 horas.
No Curso de Engenharia de Produção, as atividades complementares,
conforme preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, têm a finalidade de levar
o aluno para a participação ou conhecimento das infinitas oportunidades de
crescimento pessoal e, principalmente profissional, para o convívio com atividades
culturais e para a construção de um consistente espírito científico.
A procura, participação, comprovação e solicitação da validação de
atividade extracurricular é de obrigação do aluno. A contabilização final das horas de
Atividades Complementares realizadas pelos alunos é de responsabilidade da
Secretaria Acadêmica do UNINTER.
As atividades complementares previstas no Projeto Pedagógico do Curso
de graduação em Engenharia de Produção poderão ser realizadas em quatro grupos
diferentes de atividades:
I – Atividades Complementares de Ensino;
II – Atividades Complementares de Extensão;
III – Atividades Complementares de Pesquisa;
IV – Atividades Complementares de Prática Profissional.
São atividades complementares de ensino:
I – as disciplinas cursadas com aprovação no UNINTER que não integram
a matriz curricular do curso de Engenharia de Produção (por exemplo: disciplinas de
outros cursos superiores, disciplinas de outros cursos de pós-graduação ou disciplinas
eletivas do próprio curso), comprovadas pelo histórico escolar.
II – as disciplinas cursadas com aprovação em outras Instituições de Ensino
Superior que não integram a matriz curricular do curso de Engenharia de Produção
do UNINTER, comprovadas pelo histórico escolar.
199

III – os cursos de língua estrangeira, comprovados por certificado de


instituição reconhecida contendo, CNPJ, nota de aprovação, período de realização e
carga horária cursada.
IV – a monitoria, comprovada por certificado.
Consideram-se Atividades Complementares de Ensino, cumpridas no
UNINTER ou fora dele, presenciais ou à distância, realizadas em período
concomitante à matrícula regular do aluno no UNINTER.

São atividades complementares de extensão:


I – as palestras, conferências, aulas-magnas, mesas-redondas, debates,
encontros, seminários, jornadas, simpósios e congressos.
II – projetos estudantis incentivados pelo curso de Engenharia de
Produção.
III – os projetos de responsabilidade social e as ações de extensão junto à
comunidade.
Consideram-se Atividades Complementares de Extensão, cumpridas no
UNINTER ou fora dele, realizadas em período concomitante à matrícula regular do
aluno no UNINTER e comprovadas por certificados, declarações ou documentação
que comprove a realização da atividade e a carga horária realizada.

São atividades complementares de pesquisa:


I – a iniciação científica ou a participação nos grupos de pesquisa do
UNINTER ou de outras IES com as quais o UNINTER mantenha cooperação técnico-
científica, comprovada por certificado.
II – a publicação realizada em revistas científicas
III – a publicação realizada em meios de divulgação científica do UNINTER,
comprovada pela cópia da publicação.
IV – a publicação realizada em anais de eventos científicos organizados
por universidades, organizações de pesquisa científica e organizações profissionais
reconhecidas, comprovada pela cópia da publicação.
V – a publicação realizada em meios de comunicação, comprovada pela
cópia da publicação.
Consideram-se Atividades Complementares de Pesquisa que sejam
realizadas em período concomitante à matrícula regular do aluno no UNINTER.

São atividades complementares de prática profissional:


I – o estágio não obrigatório remunerado (ENOR).
200

II – o trabalho remunerado, comprovado por documentação específica (por


exemplo: cópia da carteira de trabalho).
III – visitas técnicas em empresas, organizações etc.
Consideram-se Atividades Complementares de Prática Profissional que
sejam realizadas em período concomitante à matrícula regular do aluno no UNINTER.

A grade curricular do curso prevê que os acadêmicos devem comprovar no


mínimo 120 (cento e vinte) horas de participação nestas atividades descritas acima,
ao longo do curso, cuja forma de computação é discriminada no item “Adequação da
Carga Horária”. Contudo, destaca-se que o aluno pode integralizar no máximo 20
horas por período cursado, ou seja, no primeiro período até 20h, no segundo até 40h
e, assim, sucessivamente até totalizar no último período (10º.) com as 120 previstas

3.10.17Incentivo à Realização de Atividades Complementares fora da Instituição

A Instituição incentiva a promoção de diferentes Atividades Complementares,


proporcionada pelos Polos de Apoio Presencial, tais como: Simpósios, Ciclos de
Estudos, Seminários, Semanas Acadêmicas, Palestras, Fóruns, Congressos,
Atividades Voluntárias, Workshops, Cursos e Minicursos, Jogos de Empresas, entre
outras.
Os Polos de Apoio Presencial podem ofertar visitas técnicas, para que o aluno
possa vivenciar a teoria ofertada no curso, de acordo com as necessidades de cada
unidade curricular, tais como visitas a instituições financeiras, Empresas Privadas,
Órgãos Públicos, entre outros.
O aluno poderá, ainda, realizar atividades complementares em outras
Instituições de Ensino Superior.

3.10.18Adequação da Carga Horária

A carga horária em atividades complementares será registrada no histórico


escolar do aluno, por meio de parecer favorável do Coordenador de Curso, sob as
expensas do aluno ou ofertadas por liberalidade da instituição e corresponde a 120
horas, vide divisão da carga horária por atividade exercida:
201

A computação da carga horária das Atividades Complementares dar-se-á


anualmente e, sua somatória ao longo do curso, obedecerá aos seguintes limites
máximos sobre a carga horária total das Atividades Complementares:
 Atividades Complementares de Ensino: 70% (setenta por cento);

 Atividades Complementares de Extensão: 70% (setenta por cento);

 Atividades Complementares de Pesquisa: 70% (setenta por cento);

 Atividades Complementares de Prática Profissional: 70% (setenta


por cento);

Para o conjunto das publicações poderão ser computadas até 30% (trinta
por cento) do total das Atividades Complementares. O Curso de Engenharia de
Produção indicará ou promoverá anualmente atividades de caráter extracurricular
para os alunos, com a finalidade de facilitar a participação daqueles que têm maior
dificuldade de buscar o intercâmbio acadêmico e profissional. Cabe ressaltar que as
atividades promovidas pelo curso terão uma pontuação própria, levando em conta a
natureza e característica da participação do(s) aluno(s) na tarefa.
A procura, participação, comprovação e solicitação da validação das horas
de atividade extracurricular são de responsabilidade do aluno.
202

A orientação para estas atividades pode ser fornecida por todos os


professores do curso, ou, preferencialmente pelo coordenador das Atividades
Complementares do Curso de Engenharia de Produção.

4. CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1ATUAÇÃO DA COORDENAÇÃO DO CURSO - RESOLUÇÃO NO 52/2012 —


CEPE

Em conformidade com o Regimento Geral, documento no qual são


descritos os aspectos que regem a instituição, a indicação de cada Coordenador de
Curso é de responsabilidade do Reitor. A indicação recai, preferencialmente, no corpo
docente em atividade na instituição. Cada Curso pode ter um Coordenador Adjunto
para auxiliar o Coordenador nas atividades de condução, gestão e funcionamento do
mesmo.
A coordenação do curso, além de orientar as discussões acerca do
andamento do Curso, bem como propor estratégias de inovação, atua como um elo
entre o Curso e a Reitoria.
A coordenação deve se reunir mensalmente com seus docentes, aí
envolvidos os membros do NDE, deve participar da reunião dos Gestores das IES e
manter estreito relacionamento com os Colegiados Superiores.

4.2EXPERIÊNCIA DA COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador do curso, professor Me. Douglas Soares Agostinho, é


Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Paraná - UFPR,
pós-graduado em Administração da Produção pela ESAN, pós-graduado em
Formação de Docentes e de Orientadores Acadêmicos em EaD pelo Centro
Universitário UNINTER e graduado em Engenharia Operacional Mecânica pela
Universidade Braz Cubas - SP, e Engenharia Industrial Mecânica pela Universidade
Braz Cubas - SP.
203

Tem experiência profissional na Indústria contando com 26 anos na


Volkswagen do Brasil S/A, onde trabalhou nas áreas de produção, qualidade e
manutenção, Engenharia Industrial e Engenharia de Processos e mais 3 anos na
TMT-Motoco, Indústria metalúrgica no ramo de motores a combustão interna no
Gerenciamento da: Produção, Engenharia de Processos e desenvolvimento de
fornecedores.
É contratado pela Instituição em regime de 40 horas/aulas semanais.
E-mail: douglas.a@uninter.com
Telefone comercial para contato: (41) 2102-3413
Última atualização do currículo em 01/09/2017
Endereço para acessar o lattes: http://lattes.cnpq.br/0008236427964461

4.3EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO


ACADÊMICA DA COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador do Curso de Graduação em Engenharia de Produção, Prof.


Douglas Soares Agostinho, tem 7 anos de experiência no magistério superior e tem
trabalhado como coordenador de curso de graduação por 2 anos.

4.4REGIME DE TRABALHO E CARGA HORÁRIA DA COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador do Curso de Graduação em Engenharia de Produção,


possui carga horária semanal de 40 horas de dedicação ao Curso de Engenharia de
Produção.

4.5TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

De acordo com a Norma de Contratação do Corpo Docente, adotada pela


instituição, é obrigatória a apresentação pelo docente dos diplomas de graduação,
mestrado e doutorado ou certificado de pós-graduação lato sensu compatível com o
exigido no edital de suprimento de vaga de docência e com as normas estabelecidas
pela CAPES para o desempenho do magistério superior.
A titulação acadêmica também é requisito fundamental para a progressão
nas diferentes categorias e níveis do Plano de Carreira da Instituição. São
204

contemplados desde a titulação básica de graduação na categoria inicial de Professor


Auxiliar à titulação de doutorado na categoria de Professor Titular, a mais elevada
prevista no Plano.

Titulação e Carga Horária dos Docentes


Carga Pertence
Nome Titulação Regime Data Admissão Horária ao NDE
Aline Purcote MESTRE HORISTA 26/05/2010 16,0
Ana Carolina Tedeschi Gomes Abranches DOUTOR INTEGRAL 16/01/2017 40,0 X
Carolina de Souza Walger MESTRE INTEGRAL 02/09/2013 40,0
Cristiano Cancela Cruz MESTRE INTEGRAL 20/10/2014 40,0
Dalton Kozak DOUTOR HORISTA 16/01/2017 16,0
Dayane Perez Bravo MESTRE INTEGRAL 09/01/2017 40,0
Dayse Mendes MESTRE INTEGRAL 01/08/2016 40,0
Douglas Soares Agostinho MESTRE INTEGRAL 23/08/2010 40,0 X
Edson Pedro Ferlin DOUTOR INTEGRAL 01/04/2014 40,0
Francielly Elizabeth de Castro Silva MESTRE INTEGRAL 01/08/2016 40,0 X
Frank Alcantara MESTRE INTEGRAL 01/02/2016 40,0
Frederico Mariano Aguiar MESTRE INTEGRAL 01/03/2016 40,0
Germano Bruno Afonso DOUTOR INTEGRAL 04/06/2014 40,0
Guilherme Teodoro Garbretch MESTRE INTEGRAL 06/02/2012 40,0
Jeferson Ferro MESTRE PARCIAL 01/08/2001 24,0
Juliano de Mello Pedroso MESTRE INTEGRAL 01/02/2016 40,0
Julio Nitsch DOUTOR INTEGRAL 05/06/2017 40,0
LucianoFrontino de Medeiros DOUTOR INTEGRAL 01/09/2000 40,0
Marcelo Francisco Staff ESPECIALISTA PARCIAL 02/02/2015 12,0
Marcelo Paranhos ESPECIALISTA INTEGRAL 14/01/2008 40,0
Marcos Baroncini Proença DOUTOR INTEGRAL 01/03/2016 40,0 X
Marcos Wurzer MESTRE INTEGRAL 13/02/2006 40,0
Mário Sérgio Cunha Alencastro DOUTOR PARCIAL 03/11/2008 26,0
Neil Franco de Carvalho DOUTOR INTEGRAL 05/05/2014 40,0 X
Nelson Pereira Castanheira DOUTOR INTEGRAL 01/09/2005 40,0
Nelson Tadeu de Oliveira ESPECIALISTA INTEGRAL 21/07/2014 40,0
Ricardo Alexandre Deckmann Zanardini MESTRE INTEGRAL 01/02/2008 40,0
Roberto Cândido Pansonato ESPECIALISTA PARCIAL 23/07/2012 34,0
Vanessa Regina Casali Raganhan ESPECIALISTA HORISTA 07/03/2016 8,0
Tabela 11 - Titulação e carga horária dos docentes
205

ESPECIALISTA MESTRE DOUTOR


5 13 11
17% 45% 38%
Tabela 12 - Quantidade e % de docentes pós-graduados

HORISTA PARCIAL INTEGRAL


3 4 22
10% 14% 76%
Tabela 13 - Quantidade e % da carga horária dos docentes

4.6EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL


DO CORPO DOCENTE

No processo de seleção para o ingresso no Corpo Docente da IES, além


da prova de títulos também são considerados outros fatores, como a experiência
docente e profissional do candidato, além de prova didática ou prática, em que são
avaliados os seguintes aspectos:
 Domínio de conteúdos;
 Articulação entre disciplinas;
 Seleção e manejo de técnicas;
 Manejo de classe;
 Recursos didáticos utilizados;
 Fluência verbal;
 Fixação de conteúdos;
 Apresentação pessoal;
 Tempo de aula;
 Plano de aula.

Além de ser utilizada como critério de seleção, a experiência em magistério


superior e a experiência profissional nãoacadêmica, são consideradas como requisito
para a progressão na carreira docente dentro da IES. O tempo de experiência
206

requerido pode variar dependendo da categoria e do nível. O mínimo solicitado é de


02 anos.
Pensando em uma sólida formação de seus acadêmicos, o Curso de
Graduação em Engenharia de Produção possui seu quadro de docentes organizado
em regime de trabalho em tempo integral, tempo parcial e horista, o que viabiliza a
realização de atividades de ensino e extensão.
A Instituição busca, também, a inserção de profissionais com formação
acadêmica e profissional adequadas à manutenção da qualidade do Curso. Doutores,
Mestres e Especialistas com comprovada experiência profissional constituem o corpo
docente, salientando que a IES centra esforços na qualificação do mesmo,
propiciando capacitação e formação continuada, seja na Instituição ou em outras IES.
No Curso de Graduação em Engenharia de Produção, o corpo docente é
constituído por professores com formação acadêmica na área de formação do Curso,
onde se busca adequar a especificidade da unidade curricular à formação, seja de
graduação ou de pós-graduação lato e stricto sensu.
A experiência profissional dos docentes do Curso de Graduação em
Engenharia de Produção é evidenciada através do tempo de magistério superior e
também do tempo de serviço fora do magistério. Apesar da relevância que a
experiência exerce sobre o desempenho profissional, busca-se, acima de tudo,
profissionais com capacidade técnica e pedagógica comprovada, vide quadro abaixo:

Carga Pertence Fora da No


Data Horária ao NDE magistério magistério
Nome Titulação Regime Admissão
Aline Purcote MESTRE HORISTA 26/05/2010 16,0 10,0 7,1
Ana Carolina Tedeschi
DOUTOR INTEGRAL
Gomes Abranches 16/01/2017 40,0 X 7,0 6,0
Carolina de Souza Walger MESTRE INTEGRAL 02/09/2013 40,0 10,0 8,0
Cristiano Cancela Cruz MESTRE INTEGRAL 20/10/2014 40,0 0,0 7,0
Dalton Kozak DOUTOR HORISTA 16/01/2017 16,0 31,0 20,0
Dayane Perez Bravo MESTRE INTEGRAL 09/01/2017 40,0 7,0 1,0
Dayse Mendes MESTRE INTEGRAL 01/08/2016 40,0 2,0 19,0
Douglas Soares
MESTRE INTEGRAL
Agostinho 23/08/2010 40,0 X 29,0 7,0
Edson Pedro Ferlin DOUTOR INTEGRAL 01/04/2014 40,0 22,0 21,0
Francielly Elizabeth de
MESTRE INTEGRAL
Castro Silva 01/08/2016 40,0 X 4,0 1,0
207

Frank Alcantara MESTRE INTEGRAL 01/02/2016 40,0 12,0 6,0


Frederico Mariano
MESTRE INTEGRAL
Aguiar 01/03/2016 40,0 1,0 4,0
Germano Bruno Afonso DOUTOR INTEGRAL 04/06/2014 40,0 2,0 33,0
Guilherme Teodoro
MESTRE INTEGRAL
Garbretch 06/02/2012 40,0 13,0 5,5
Jeferson Ferro MESTRE PARCIAL 01/08/2001 24,0 16,0 16,0
Juliano de Mello Pedroso MESTRE INTEGRAL 01/02/2016 40,0 0,0 17,0
Julio Nitsch DOUTOR INTEGRAL 05/06/2017 40,0 0,0 33,0
Luciano Frontino de
DOUTOR INTEGRAL
Medeiros 01/09/2000 40,0 8,0 20,0
Marcelo Francisco Staff ESPECIALISTA PARCIAL 02/02/2015 12,0 31,0 12,0
Marcelo Paranhos ESPECIALISTA INTEGRAL 14/01/2008 40,0 0,0 9,5
Marcos Baroncini
DOUTOR INTEGRAL
Proença 01/03/2016 40,0 X 9,0 22,0
Marcos Wurzer MESTRE INTEGRAL 13/02/2006 40,0 20,0 13,0
Mário Sérgio Cunha
DOUTOR
Alencastro PARCIAL 03/11/2008 26,0 17,0 21,0
Neil Franco de Carvalho DOUTOR INTEGRAL 05/05/2014 40,0 X 13,0 19,0
Nelson Pereira
DOUTOR INTEGRAL
Castanheira 01/09/2005 40,0 27,0 26,0
Nelson Tadeu de Oliveira ESPECIALISTA INTEGRAL 21/07/2014 40,0 22,0 11,0
Ricardo Alexandre
MESTRE INTEGRAL
Deckmann Zanardini 01/02/2008 40,0 0,0 19,0
Roberto Cândido
ESPECIALISTA PARCIAL
Pansonato 23/07/2012 34,0 29,0 5,0
Vanessa Regina Casali
ESPECIALISTA
Raganhan HORISTA 07/03/2016 8,0 8,0 8,0

4.6.1Experiência no exercício da docência na educação básica

Não se aplica ao curso.

4.7OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO

A IES define que o processo de Teste Seletivo para Professor é obrigatório


para o ingresso do docente nos quadros funcionais da Instituição, os critérios de
admissão estão descritos na Norma de Contratação do Corpo Docente. O edital
deverá conter a justificativa para a abertura da vaga, na qual se observem os padrões
de qualidade estabelecidos pelas comissões de especialistas do MEC. O edital
208

também precisará conter o descritivo da vaga, especificando informações sobre o


curso, disciplina, carga horária, titulação e experiência necessárias, horário de
trabalho (especificando o regime de trabalho – TI, TP ou horista) e data de início das
atividades.
O edital da abertura da vaga deverá ser divulgado em todos os campi na
página de Recrutamento Interno do Portal de Recursos Humanos. A Diretoria de
Gestão Estratégica de Pessoas será responsável pela designação da banca
examinadora do processo seletivo, a qual deverá ser composta por um presidente e
por dois membros com titulação similar ou superior à titulação exigida para a vaga. A
banca examinadora obedecerá às etapas de avaliação, entrevista, análise curricular,
e quando necessário, prova didática ou prática. O candidato aprovado será aquele
que obtiver a média mínima igual ou superior a 70 (setenta) pontos, obtidos nas etapas
de avaliação, segundo parâmetros estabelecidos no artigo 5º da Norma de
Contratação do Corpo Docente.
Após o ingresso na IES, aos professores efetivos é assegurado o plano de
carreira, de forma a estimular um envolvimento cada vez maior nas atividades
acadêmicas, através da possibilidade de progressão funcional, seja por titulação, por
mudança de regime de trabalho ou por tempo de serviço.
A instituição possui um Plano de Carreira Docente, que classifica os
docentes com relação à formação acadêmica (Graduação, Especialização, Mestrado
e Doutorado). A contratação é realizada mediante as necessidades apresentadas
pelos Cursos e para a progressão na carreira são observadas, principalmente, a
titulação, a experiência profissional e o tempo de serviço na Instituição, o desempenho
nas avaliações internas e participação nos cursos de capacitação da IES e a produção
científica, técnica e cultural do docente.
Para que a atuação dos profissionais seja eficiente, eficaz e permita ao
aluno atingir o máximo desempenho e aprendizado, a instituição mantém políticas de
aperfeiçoamento, qualificação, atualização e titulação para os docentes. Isso se
verifica também no Plano de Carreira Docente com os itens referentes ao incentivo à
pós-graduação (mestrado e doutorado), bem como o auxílio e suporte para que os
professores apresentem trabalhos em congressos científicos nacionais e
internacionais.
209

4.7.1Participação do corpo docente em atividades de direção da mantida

O Centro Universitário Internacional UNINTER, tem sua estrutura


organizacional fundamentada na ação do Conselho Superior de Gestão Universitária
– CONSU, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE e dos Colegiados
de Cursos.Nos três Colegiados, há representação do corpo docente.
Há ainda representação do corpo docente:
 Na CPA;
 No Conselho Editorial;
 No Comitê de Ética;
 No Conselho Científico.

4.7.2Núcleo de apoio didático-pedagógico aos docentes

A assessoria didático-pedagógica aos docentes do curso é plena, iniciando


já no primeiro contato, quando o professor é convidado a ministrar uma unidade
curricular. Tal assessoria ocorre na Coordenação do Curso.
Os docentes, após o aceite do convite para a realização das atividades nos Cursos
na modalidade EaD, recebem um material de orientação em reunião com o
Coordenador do Curso.
Esse material contempla todas as orientações necessárias ao bom
desenvolvimento das atividades docentes incluindo a relação das atividades a serem
desenvolvidas e seus prazos:
 Produção de slides;
 Encaminhamento aos Cursos de Capacitação para a utilização do Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA);
 Encaminhamento para a Capacitação no Estúdio;
 Orientação sobre a elaboração das Rotas de Aprendizagem;
 Verificação dos slides junto aos designers;
 Os contatos com todos os setores envolvidos no processo.

A sequência de orientação aos professores segue o seguinte percurso:


210

 Reunião inicial com o coordenador para o recebimento do Material de


Orientação e para a explanação sobre a estruturação das teleaulas;
 Curso de Capacitação para a utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA);
 Capacitação junto ao estúdio;
 Verificação dos materiais produzidos pelos designers;
 Verificação das Rotas de Aprendizagem postadas para os alunos.

4.8PLANO DE CARREIRA DOCENTE

Tendo sempre como objetivo final a excelência do ensino acadêmico


ofertado, a IES procura proporcionar ao seu corpo docente as condições adequadas
para o pleno desenvolvimento de suas atividades. Nesse sentido, existem diversas
ações já implementadas e em execução, dentre os quais destaca-se a existência do
Plano de Carreira Docente – PCD, que permite o enquadramento e a promoção dos
professores da Instituição. O documento foi aprovado em 15/12/2003, pela Diretoria
Geral e Acadêmica, homologando a deliberação do CEPE. Ele também está
devidamente homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela
Superintendência Regional do Trabalho do Estado do Paraná (SRT-PR), tendo sido
publicado no Diário Oficial da União do dia 16 de dezembro de 2008.
De acordo com o Plano de Carreira Docente, o corpo docente do Centro
Universitário Internacional UNINTER é organizado em suas categorias gerais:
professores em regime de tempo integral, em regime de tempo parcial e horistas. A
carreira docente da IES é estruturada em quatro classes principais de acordo com o
título maior do docente: graduado, especialista, mestre e doutor. Cada uma das
classes, identificadas respectivamente por: Professor Auxiliar, Professor Assistente,
Professor Adjunto e Professor Titular. A progressão entre as classes dá-se por
processo de avaliação de mérito e produtividade instruídos segundo as regras e
normas baixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da IES. A
progressão terá como requisito mínimo a obtenção do título correspondente à classe
pretendida, e a existência de vaga na classe.
211

4.9RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE


ESTUDANTES

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção procura manter a


média entre o número de docentes do curso, equivalentes a 40 horas, e o número de
vagas previstas/implantadas de um docente para até 130 estudantes.
O atendimento da tutoria central (a distância) e tutoria local (presencial)
acontece na proporção de um (01) tutor para cada 50 estudantes.
O atendimento nas atividades presenciais dos alunos é desenvolvido pelo
tutor presencial nos Polos de Apoio Presencial. O atendimento da tutoria central tem
o objetivo de esclarecer dúvidas e instigá-los à reflexão dos conteúdos, ocorrendo na
sede em Curitiba – PR.

4.10FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO – RESOLUÇÃO NO 7/2012 —


CEPE

O Curso realiza reuniões periódicas no Colegiado de Curso, com a


participação de representantes docentes e discentes, objetivando a discussão de
temas pertinentes e relevantes ao aprimoramento das atividades desenvolvidas na
formação do profissional. A convocação acontece por ofício, via e-mail e via contato
telefônico.
A articulação do Colegiado de Curso com o Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão é realizada por meio da Coordenação de Curso, conforme Regimento
Único.
O Colegiado de Curso trabalha em perfeita sintonia com a CPA, com o NDE
e com os representantes dos docentes e dos discentes.

4.11PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA –


RESOLUÇÃO Nº 9/2012 - CEPE

A produção científica, cultural artística ou tecnológica dos docentes do


Curso de Graduação em Engenharia de Produção é incentivada pela IES, com
participação em eventos como Seminários e Congressos, nacionais ou internacionais,
212

bem como incentiva publicações em revistas científicas. Os docentes também são


incentivados a produzir material didático institucional, com eventual publicação de
livros na Editora IBPEX (atual Editora Intersaberes), pertencente ao Grupo
Educacional UNINTER e em suas Revistas Científicas.

4.12CORPO DE TUTORES DO CURSO (SÓ SE APLICA PARA EDUCAÇÃO À


DISTÂNCIA)

O tutor terá como objetivos, entre outros, garantir a descentralização, a


capilarização e a universalização da oferta do ensino de qualidade; dar celeridade e
interatividade na divulgação de informações e solução de dúvidas e aprimorar o
ensino-aprendizagem.

4.12.1Sistema da tutoria (só se aplicada para Educação à Distância)

A Tutoria na Educação a Distância (EaD) do Centro Universitário


Internacional UNINTER ocorre no modo bimodal, ou seja, tanto na forma presencial
quanto na forma a distância.
As atividades de Tutoria são compostas por funções distintas e
complementares. Apresentamos abaixo a organização dessa rede de apoio: tutoria a
distância, tutoria presencial e orientação pedagógica.

4.12.2Qualificação dos tutores em Educação à Distância (só se aplicada para


Educação à Distância)

O Centro Universitário Internacional UNINTER prioriza a qualificação, por


meio da experiência em educação a distância, dos tutores centrais e locais. Prioriza
um profissional que possui experiência como docente do ensino superior ou
experiência no mercado de trabalho, na área em que pretende desenvolver a tutoria.
Como a modalidade EaD ainda é recente, há pouca demanda de tutores
qualificados, assim, o Centro Universitário Internacional UNINTER proporciona um
programa de capacitação, visando ao aperfeiçoamento desse profissional, para que
conheça e saiba trabalhar com as metodologias em EaD e atue como facilitador da
213

aprendizagem, no acompanhamento e orientação do desenvolvimento de alunos com


qualidade e comprometimento.

4.12.3Programa para formação e capacitação permanente dos tutores (só se aplicada


para Educação à Distância)

A instituição faculta aos tutores em educação a distância os mesmos


benefícios concedidos aos seus docentes, seguindo, assim, a política institucional de
capacitação e qualificação. Em especial se ressalta que todos os tutores
(indistintamente) são convidados a participar de uma Especialização em Tutoria para
a Educação a Distância. Nesse sentido, a qualificação dos tutores em EaD também
se dá por meio de suporte de um responsável pela tutoria a distância, que supervisiona
e coordena as atividades operacionais de tutoria ao passo que o Coordenador do
Curso supervisiona e coordena as atividades acadêmicas de seus tutores. Como entre
os objetivos da tutoria a distância do Centro Universitário Internacional UNINTER está
a formação continuada dos seus tutores locais, há um Programa de Capacitação
Continuada para Tutores, representado pela figura 4.
Dessa forma, os elementos de sustentação das práticas tutoriais no Centro
Universitário Internacional UNINTER são:

Figura 3 - Práticas tutoriais

 Manual do Tutor: contém informações que auxiliam o tutor no


desenvolvimento de suas funções.
 Encontro Centro Universitário Internacional UNINTER: reunião semanal
com os tutores dos polos, realizada via satélite, todas as semanas, ao vivo. Seu
214

objetivo é proporcionar um momento de orientação e discussão reflexiva sobre


tutoria em EaD.
 Orientação Personalizada: realizada de acordo com as necessidades,
quando diagnosticadas falhas ou ausência de práticas tutoriais.
 Curso de Capacitação para Tutores: com conteúdos que perpassam a
história da EaD, legislação, papel do tutor e práticas tutoriais, o curso objetiva
desenvolver as habilidades e conhecimentos necessários ao tutor. Como nas
aulas, o fórum permanente de discussão e os textos para leituras
complementares são disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA). O tutor pode iniciar o curso em qualquer módulo.
 Tutoria Web: no Portal Único, o link Tutoria Web prioriza a informação,
ressaltando prazos, datas do calendário acadêmico e a interação entre os
tutores da rede pelo fórum.

4.13RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA – POR


ESTUDANTE E PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO EVENTUAL(SÓ SE
APLICADA PARA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA)

O corpo de tutores, ao ser contratado, deverá dedicar o mínimo de 6 (seis)


horas de trabalho por semana para atendimento de até 50 (cinquenta) alunos por
curso. Quando o polo apresentar um número acima de três tutores, ao menos um
deles, deverá ser contratado para trabalhar 20 horas por semana.
A substituição do tutor pode se dar por pedido do próprio tutor ou por
iniciativa do gestor ou da IES. Quando a iniciativa é do gestor, ele deverá encaminhar
notificação a Gestão Acadêmica da Rede informando as razões.

4.14TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DOS TUTORES EAD (SÓ SE


APLICADA PARA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA)

O Centro Universitário Internacional UNINTER, visando desenvolver um


trabalho de qualidade e excelência em educação e o atendimento aos indicadores de
qualidade do Ministério da Educação – MEC exige do profissional que vai exercer a
função de tutor a distância ou presencial, graduação em curso superior,
215

preferencialmente na área do curso que é objetivo de tutoria ou na grande área de


conhecimento dos cursos ofertados.
É igualmente exigida Especialização em EaD ou na área do curso objeto
de tutoria, além de treinamento específico em educação a distância em cursos do
próprio Centro Universitário Internacional UNINTER.
O tutor presencial possui vínculo empregatício com o Polo de Apoio
Presencial sob o regime da CLT. Todavia, esse vínculo não se estende ao Centro
Universitário Internacional UNINTER. A carga horária de trabalho é estabelecida em
comum acordo com o (a) gestor (a) do polo.
O tutor a distância pode estar vinculado a IES sob o regime da CLT ou
como profissional autônomo, onde a relação de trabalho é formalizada através do
Recibo de Pagamento a Autônomo – RPA.

4.15CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O corpo técnico-administrativo é composto pelos recursos humanos


atuantes nas secretarias, laboratórios e demais dependências da Instituição,
responsáveis pela estruturação e realização de serviços acadêmico-administrativos.
Todo o sistema acadêmico-administrativo é informatizado, o que permite
ao aluno o acompanhamento de sua vida acadêmica via Internet, bem como a
agilidade na prestação de serviços e informações pelo corpo técnico-administrativo.
Para tanto, as secretarias e demais setores especializados estão disponíveis para o
atendimento ao aluno nos três turnos (manhã, tarde e noite).
Por meio de seu Plano de Cargos e Salários a instituiçãoregula as
condições de admissão, deveres e responsabilidades dos membros do quadro
técnico-administrativo. E por meio de diretrizes organizacionais de qualificação,
formação continuada e capacitação permanente procura dar suporte ao
desenvolvimento profissional dos mesmos. Assim como aos docentes, a instituição
oferece bolsas de estudo de até 80% (oitenta por cento) como incentivo à formação
superior em nível de Graduação e Especialização. Cursos de capacitação em cada
setor atendendo às demandas organizacionais específicas, também são ofertados,
sem ônus para o pessoal técnico-administrativo.
216

4.15.1Corpo técnico-administrativo para atuar na Gestão em EAD (Só se Aplicada


para Educação à Distância)

O ambiente EaD compreende uma estrutura didática e pedagógica que


exige, para cada forma de efetivação e cada afiliada, uma coordenação específica. O
setor de logística da Instituição dá apoio a essa estrutura, atendendo todas as afiliadas
do Centro Universitário Internacional UNINTER. De forma complementar, existe uma
estrutura tecnológica dividida em dois setores: o DTI – Departamento de Tecnologia
da Informação, que controla o uso e as inovações tecnológicas na Instituição e o TEAD
que analisa as tecnologias e proporciona facilidades ao corpo docente e aos Polos de
Apoio Presencial, em problemas com transmissão, equipamentos, formação de
docentes para o trabalho no AVA – UNIVIRTUS 3.0 e no atendimento aos alunos com
dúvidas e problemas, montando tutoriais e programas de formação.

4.15.2Corpo técnico-administrativo para atuar na área de Infraestrutura tecnológica


em EAD (Só se Aplicada para Educação à Distância)

Da mesma maneira que o corpo técnico-administrativo para Gestão de EaD


e para a área de infraestrutura tecnológica em EaD dispõe do DTI – Departamento de
Tecnologia da Informação, que controla o uso e as inovações tecnológicas na
Instituição, o TEAD analisa as tecnologias e proporciona facilidades ao corpo docente
e aos Polos de Apoio Presencial em problemas com transmissão, equipamentos,
formação de docentes para o trabalho no AVA – UNIVIRTUS 3.0 e no atendimento
aos alunos com dúvidas e problemas montando tutoriais e programas de formação.

4.15.3Corpo técnico-administrativo para atuar na área de produção de material


didático para EAD (Só se Aplicada para Educação à Distância)

A produção de material didático para educação a distância compreende


três vieses complementares: material didático impresso (livros adotados nas unidades
curriculares), redigidos preferencialmente pelo docente; material audiovisual; e
material disponibilizado no Portal Único por meio do AVA –UNIVIRTUS 3.0,
configurado em slides e apresentações utilizadas pelo professor durante os encontros
dialógicos com arquivos em flash. Por outro lado, entende-se que o material didático
elaborado pelo docente e pela equipe de suporte de TI-EaD, assim como as aulas
217

gravadas disponibilizadas ao discente, facilitam o aprendizado dos alunos, tendo por


objetivo, ainda, despertar o prazer de estudar e conhecer, fomentando a curiosidade
a respeito dos próximos conteúdos por meio de dialogicidade textual.
Para tanto, o corpo técnico-administrativo se configura conforme disposto
a seguir, garantindo a eficiência e a eficácia da produção e adequação do material
didático.

4.15.4Corpo técnico-administrativo para atuar na gestão das bibliotecas dos polos de


apoio presencial (Só se Aplicada para Educação à Distância)

O corpo técnico-administrativo que atua na Gestão das Bibliotecas dos


Polos de Apoio Presencial se estrutura a partir de uma equipe de cinco bibliotecárias
que, tendo como suporte o Sistema Pergamum, gerenciam o fluxo de recursos
bibliográficos e seu devido tombamento. Entretanto, cada Polo de Apoio Presencial
possui pessoal responsável pelo acervo bibliográfico, os quais recebem apoio
constante das bibliotecárias, no sentido de garantir que o acervo se encontre sempre
pronto a atender as necessidades do aluno. Assim, desde o tombamento da obra até
a conservação e empréstimo, o aluno tem acesso a acervo bibliográfico básico de
cada uma das unidades curriculares que compõe o Curso que frequenta. Dispõe,
ainda, do acervo de obras digitais, nas diversas áreas do conhecimento, disponível no
link da Biblioteca na página institucional na Internet.

4.15.5Política para formação e capacitação permanentes do corpo técnico-


administrativo

Por meio de seu Plano de Cargos e Salários a instituição regula as


condições de admissão, bem como os deveres e responsabilidades dos membros do
quadro técnico-administrativo. E por meio de diretrizes organizacionais de
qualificação, formação continuada e capacitação permanente procura dar suporte ao
desenvolvimento profissional dos mesmos. Assim como os docentes, o
CentroUniversitário Internacional UNINTER oferece bolsas de estudo de até 80%
(oitenta por cento), como incentivo à formação superior em nível de Graduação e
Especialização. Cursos de capacitação em cada setor atendendo às demandas
organizacionais específicas, também são ofertados, sem ônus para o pessoal técnico-
administrativo.
218

5. INFRAESTRUTURA

Não se aplica no EaD

5.1GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL

Os docentes, independente do regime de trabalho, possuem excelente


ambiente de trabalho, com acesso aos equipamentos necessários ao preparo de suas
atividades, como computador com acesso à Internet.

5.2ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO

Para a coordenação do curso, a IES dispõe de células de trabalho com toda


a estrutura necessária à realização de suas atividades de gestão, como equipamentos
de informática e secretária.

5.3SALA DE PROFESSORES

Os professores do curso têm salas de apoio em cada um dos campi, com


secretárias próprias para o atendimento dos professores, computadores para
pesquisas e acesso à internet, impressão de provas e cópias de materiais de ensino
e aprendizagem.

5.4SALAS DE AULA

Não se aplica no EaD

5.5ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA


219

Além dos equipamentos, softwares e outros materiais há, em cada


laboratório, um acervo bibliográfico para consulta local, relacionado ao uso de
equipamentos e softwares disponíveis.
Os laboratórios e equipamentos de informática seguem as seguintes
diretrizes:

 Internet – Formas de Acesso


Os alunos, professores e funcionários do Centro Universitário Internacional
UNINTER, contam com acesso à Internet meio de um link de 4 Mbps da MCM
Telecom, estando toda a estrutura de Firewall e Proxy nas dependências da
Instituição, garantindo melhor gerenciamento e maior nível de segurança no acesso.
Cada funcionário é usuário de login único, autenticado através de senha pessoal, que
proporciona acesso aos recursos da Rede e Internet. Para os alunos existem dois
usuários de login que lhes garante acesso tanto aos laboratórios, quanto à Internet.

 Plano de Atualização Tecnológica – RESOLUÇÃO 45/2012 - CEPE


Antes do início de cada período letivo, procede-se à análise, junto às
Coordenações de Cursos e professores da instituição, das necessidades de software
e adequação de hardware. A atualização de software é feita, também, por meio de
pesquisas de mercado, observando lançamentos e novas tecnologias, bem como
contratos com parceiros de desenvolvimento de software.

 Plano de Manutenção – RESOLUÇÃO 44 /2012 CEPE


Trabalha-se com a manutenção preventiva de equipamentos, na tentativa
de antecipar os eventuais problemas, bem como é realizada a verificação constante
dos equipamentos pelo corpo técnico.

 Acesso ao DTI – Departamento de Tecnologia da Informação


O acesso aos servidores da rede administrativa e acadêmica é restrito aos
administradores de redes e seus superiores. Em caso de visitações técnicas, as
pessoas autorizadas são acompanhadas por um dos colaboradores responsáveis.

 Acesso e Utilização de Laboratórios de Informática – Resolução 43/2012 -


CEPE
220

A instalação e configuração de software restringem-se à equipe do DTI do


Centro Universitário Internacional UNINTER. Quando da necessidade de instalação
de software nos laboratórios, a solicitação deve ser feita pela Coordenação do Curso
à Coordenação do Setor de Infraestrutura de Tecnologia da Informação, com pelo
menos 15 (quinze) dias de antecedência ao início de cada módulo.

Nos laboratórios de Informática não há impressora, os alunos utilizam as


Centrais de Cópias da Instituição. Tanto professores quanto alunos podem utilizar os
equipamentos dos laboratórios, exceto em horários de aula ou de manutenção.

5.6LABORATÓRIOS DIDÁTICOS E ESPECIALIZADOS

Para as atividades práticas relacionadas às disciplinas do curso de


Graduação em Engenharia de Produção é disponibilizado laboratórios de Física e de
Química contendo equipamentos necessários para o desenvolvimento de
experimentos descritos nos materiais utilizados pelos professores, tutores e de acesso
dos acadêmicos. Simulações de redução de atrito, movimento retilíneo uniforme e
queda livre são exemplos de atividades que podem ser realizadas no laboratório.
Ainda como complemento as práticas, vários experimentos serão
efetuados com suporte de tecnologia de ponta. Aplicativos em 3D simulam vários
experimentos fazendo a integração da tecnologia ao aprendizado virtual. São
laboratórios virtuais que com a interação do aluno os experimentos são realizados.
Esse acompanhamento será efetuado pelos professores e tutores orientados pela
coordenação do referido curso.
Todas as aulas práticas terão um guia descritivo com o passo a passo das
experiências efetuadas e para assimilação os alunos terão que efetuar relatórios
integrando a teoria e a prática efetuada.
Em cada turno há no mínimo um técnico no laboratório, responsável pelo
controle e pelo bom funcionamento da rede instalada, bem como pela manutenção da
ordem e adequação das condições ambientais necessárias.

5.6.1Laboratório de química
221

O Laboratório de Química é disponibilizado pela importância de suas aulas


práticas. A estrutura de nossos laboratórios possui os equipamentos necessários para
as práticas laboratoriais no projeto pedagógico do curso de Engenharia de Produção.
O laboratório é composto de vidrarias e reagentes, além dos equipamentos que
permitem a experimentação e a visualização de como ocorrem as reações químicas.
Dotado de equipamentos de segurança tais como capela, chuveiro e lava-olhos.
Vários experimentos são feitos pelos alunos em nossos laboratórios físicos e filmados,
para servir de parâmetro de comparação aos alunos a distância, que reproduzem os
mesmos experimentos em laboratórios virtuais, e emitem relatórios técnicos, para
análise e avaliação dos professores tutores.

5.6.2Laboratório de desenho técnico

Os laboratórios de informática estão preparados com sistemas para


modelar desenhos em segunda e terceira dimensão, podem ser peças em geral,
ferramentas, planta de superfície, entre outros.

5.6.3Laboratório de automação

No laboratório de Automação estão disponíveis softwares que possibilitam


a concepção e estudo de funcionamento de circuitos que possibilitam a programação
e automação de equipamentos. O aluno tem então contato com algumas das
possibilidades de atuação que terá em seu ambiente profissional, e realizando por
meio de laboratório pessoal (Kit Taylor) experimentos de automação acompanhados
e relatórios técnicos.

5.6.4Funcionalidades dos laboratórios

Os docentes podem fazer uso do conjunto dos equipamentos instalados


nos laboratórios da Instituição, além dos computadores exclusivos em laboratório
próprio em cada Polo de apoio presencial.
Os alunos, professores e funcionários contam com acesso à internet por
meio de um link direto com a Embratel, estando toda a estrutura de Firewall e Proxy
nas dependências da Instituição, garantindo assim um melhor gerenciamento e maior
222

nível de segurança no acesso à Internet. Os professores e funcionários contam com


um usuário de login e uma senha única que lhes garantem acesso a recursos da rede,
bem como acesso à Internet.
É importante ressaltar que existem atualmente duas redes distintas e
fisicamente separadas para garantir maior segurança e independência de ambas as
realidades. O acesso à Internet é em tempo integral e sem limitação de tempo de
acesso.
A IES possui políticas institucionais de atualização de equipamentos de
informática e recursos audiovisuais, o que possibilita o acesso a equipamentos de
última geração – Resolução no 45/2012 — CEPE
Trabalha-se com manutenção preventiva dos equipamentos, visando
antecipar eventuais problemas que possam vir a acontecer, existindo verificação diária
das máquinas pelo do corpo técnico-administrativo da IES. É realizada manutenção
interna ou externa, considerando a vigência do prazo de garantia ou a necessidade
de envio do equipamento para oficinas previamente cadastradas e homologadas pela
Instituição – Resolução 44/2012 — CEPE
A atualização tecnológica dos softwares é realizada pela aquisição de
novos materiais, com observação das tendências do mercado, por meio de contratos
de parceria com empresas de softwares, como o Microsoft Certified Partner. Antes do
início de cada período letivo, é feito um levantamento junto às Coordenações de Curso
e docentes, procurando identificar suas necessidades para o ensino. Com a aquisição
de novos produtos, é feita a adequação do hardware por meio da substituição dos
equipamentos ou da atualização (upgrades) dos mesmos. Os laboratórios de
Informática possuem monitores treinados e especializados para o atendimento aos
usuários, sejam eles discentes ou docentes, em aula ou fora do período de aulas.
Para o curso de Engenharia de Produção são oferecidos laboratórios com
softwares específicos para a prática e simulações em, Física e Química destacando-
se a parceria com a PEARSON – Laboratórios Virtuais.
A Pearson Education do Brasil é uma empresa que pertence ao grupo
editorial e de mídia Pearson, fundado em Londres em 1844, e oferece soluções em
um conjunto de softwares via internet (por meio de licenças de uso), que tem o
objetivode proporcionar a estudantes e profissionais da Engenharia de Produção um
aprendizado prático e interativo. Nos softwares da PEARSON, o aluno
desenvolverá uma série de simulações de experiências na área da física e da química,
223

com total segurança pessoal. Desta forma, o estudante terá uma ideia dos desafios
que enfrentará quando estiver trabalhando em sua profissão escolhida, ou seja, o
aluno chegará ao mercado de trabalho melhor preparado para enfrentar os desafios.

Figura 4- bancada para experimentos de física

Entre suas vantagens está o fato de que os mesmos reproduzirão


experiências feitas em laboratórios físicos da IES, e também nos Polos, onde o aluno
poderá certificar sua validade e veracidade. Para o uso laboratórios virtuais, cada
aluno receberá uma senha de usuário, com isso o acompanhamento dos professores
tutores fica facilitado na hora de avaliar os resultados entregues pelos mesmos, por
outro lado os laboratórios virtuais de física e química, estarão instalados nas máquinas
dos Polos e os alunos após a realizaçãodos experimentos, farão relatórios finais, os
quais também poderão ser acompanhados pelos tutores locais.
224

Figura 5- vistageral que o aluno terá do laboratório virtual

As atividades que envolvem a utilização dos laboratórios virtuais


PEARSON incluem além do professor da disciplina os seguintes recursos:

 Recursos Didáticos
Comunicação entre aluno e tutor local, o qual receberá treinamento
específico sobre o uso e manuseio dos softwares.
 Recursos Técnicos
A Pearson oferecerá atendimento para esclarecer dúvidas relacionadas à
utilização dos Laboratórios Virtuais por telefone ou e-mail.

 Recurso Dialógicos
É disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) um vídeo de
como acessar e trabalhar nos laboratórios virtuais.
225

Figura 6- bancada para experimentos com líquidos (densidade)

5.7NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

As normas e procedimentos de segurança são específicos para cada um


dos experimentos e laboratórios. Estas normas devem ser seguidas e validadas em
cada um dos Polos.

5.8BIBLIOTECA - RESOLUÇÃO NO 01/2012 – CEPE

Não se aplica no EaD

5.9BIBLIOTECA VIRTUAL UNIVERSITÁRIA 3.0

A Biblioteca Virtual Universitária 3.0 é uma ferramenta de pesquisa em


convênio com a Editora Pearson que reúne em seu acervo eletrônico obras de editoras
como: Artmed, Ática, Casa do Psicólogo, Contexto, Intersaberes, Manole, Papirus,
226

Pearson e Scipione. São mais de 2000 títulos disponibilizados para leitura on-line com
a finalidade de ampliar o conhecimento, enriquecer e agilizar o estudo e a pesquisa.
O acesso à Biblioteca Virtual é livre a todos os alunos dos cursos de
graduação e Pós-graduação, tanto na modalidade presencial quanto à distância,
oferecendo também, o serviço de impressão, onde se pode imprimir parte das obras,
sempre respeitando a Lei de Direitos Autorais, sendo este um serviço pago.

Condições
Condições de Condições de
deacesso
Identificação Área deconhecimento acesso para acesso para
paradocentes
técnicos (*) alunos (*)
(*)

Biblioteca eletrônica que abrange


uma coleção selecionada de
SCIELO periódicos científicos brasileiros 1 1 1
Abrange: as nove áreas do
CNPQ.

SICON – Sistema de
Informações do DIREITO 1 1 1
Congresso Nacional
INDEXPSI
Portal que indexa PSICOLOGIA 1 1 1
periódicos da área
Biblioteca eletrônica que abrange
Portal de Periódicos da
uma coleção selecionada de 2 2 2
CAPES
periódicos científicos brasileiros
Banco de teses e
Várias áreas do conhecimento 1 1 1
dissertações da USP
Literatura Latina Americana e do
LILACS 1 1 1
Caribe em Ciências da Saúde
Literatura internacional nas áreas
MEDLINE 1 1 1
médicas e saúde
Biblioteca Virtual do
Agrupa bancos de dados
Conselho da Justiça 1 1 1
relacionados à literatura jurídica
Federal - CJF
Agrupa textos completos, áudio,
Biblioteca on-line
vídeo, e cases na área de 1 1 1
SEBRAE
administração
Biblioteca Digital de Biblioteca de teses e dissertações
Teses e Dissertações de diversas áreas do 1 1 1
do IBICT conhecimento
Tabela 14 - Principais bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual
(*) Indica as condições de acesso dos docentes, técnicos e alunos às redes de
comunicação:1 - Disponível sem restrições; 2 - Disponível com restrições; 3 - Indisponível.
227

5.9.1Portal da Informação

O Sistema Integrado de Bibliotecas possui uma página on-line que, além


da consulta ao acervo, disponibiliza um banco de “links” para pesquisa, entre eles:
bases de dados de teses, dissertações e monografias; Bibliotecas Virtuais, bases
referenciais e links para Periódicos eletrônicos e para “sites interessantes” de diversas
áreas do conhecimento, bem como, sites de busca, tradutores, dicionários e editoras,
sites de universidades nacionais e internacionais.
Para utilizar o Portal da Informação basta acessar o endereço
http://biblioteca.grupouninter.com.br e selecionar o serviço desejado conforme
indicado na figura 5. Fazendo isso, será apresentada uma lista de links relacionados.

Figura 7- Sistema de Bibliotecas da IES

5.10ATUALIZAÇÃO E ADEQUAÇÃO DAS EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DOS


CONTEÚDOS PROPOSTOS

As ementas e bibliografias dos conteúdos propostos são alteradas em


reunião do NDE, segundo proposição dos docentes. Uma vez que este Colegiado
aprove a modificação, atualização ou adequação de ementas e bibliografias
encaminha-se proposta ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
228

5.11MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO

O curso de Graduação em Engenharia de Produção terá em sua maioria,


os livros base na versão digital (BV).

5.12MATERIAL DIDÁTICO AUDIOVISUAL

O material didático audiovisual é preparado pelo docente, com uso de


algum software de apresentação (como o Microsoft PowerPoint), encaminhado à área
que faz a correção de línguas e após isso é disponibilizado ao aluno no AVA para
leitura prévia à aula.
Caso o curso esteja colocado como blended learning (enriquecimento do
presencial com tecnologia) ou esteja sendo efetivado na modalidade EaD, esse
material será enviado para o CCDD onde será convertido com uso das tecnologias
modernas em conteúdos lúdicos, de apresentação e interface mais agradável ao
usuário.

5.13MATERIAL PARA INTERNET (WEB)

Os materiais de estudo, guia do aluno, artigos para leitura complementar


são disponibilizados no SGCA – Sistema de Gerenciamento de Conteúdos e
Aprendizagem (LCMS – Learning and Content Management System) de acordo com
as necessidades apresentadas e disponibilizados no AVA. Com o uso desse sistema,
os alunos podem copiar os conteúdos diretamente para seus computadores pessoais
e imprimir os conteúdos desejados ou necessários.
Esse material é postado após aprovação dos setores responsáveis pela
produção de materiais didáticos.

5.14SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL


DIDÁTICO (LOGISTÍCA) (SÓ SE APLICADA PARA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA)

Todo o material didático necessário ao desenvolvimento do curso de


Graduação em Engenharia de Produção será preparado e disponibilizado aos alunos
via ambiente virtual de aprendizagem (AVA).
229

5.15ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR E CONTEXTUALIZADA DOS CONTEÚDOS


PELOS MATERIAIS EDUCACIONAIS

Os materiais educacionais são elaborados com enfoque interdisciplinar,


cujos conteúdos são contextualizados e constantemente atualizados.

5.16GUIA GERAL PARA O ESTUDANTE E GUIA DE CONTEÚDOS (MÓDULOS,


UNIDADES, ETC.) PARA O ESTUDANTE

O Guia de Conteúdos, e demais manuais, são disponibilizados aos alunos


no Portal Único e Ambiente Virtual de Aprendizagem. O aluno localiza seus manuais
no Portal Único.

5.17MECANISMOS PARA AUTOAVALIAÇÃO DOS ESTUDANTES NOS MATERIAIS


EDUCACIONAIS

As autoavaliações são propostas aos alunos por meio de exercícios ao final


de cada capítulo dos livros ou materiais impressos para cada unidade curricular.

5.18PROCESSO CONTINUADO DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM (INCLUSIVE


RECUPERAÇÃO) (SÓ SE APLICADA PARA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA)

O Programa de Recuperação Especial de Conceito – REC é desenvolvido


em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA – UNIVIRTUS 3.0)e tem por objetivo
oferecer aos alunos a oportunidade de rever as aulas e seus conteúdos, além de
fornecer orientações para potencializar seu estudo, evitando pendências. A partir do
momento da inscrição em uma das unidades curriculares, o aluno tem acesso a vários
recursos, tais como: slides, gravação das aulas, exercícios do livro (já solucionados),
testes, chat e fórum. Os processos do REC são responsáveis pela tutoria on-line dos
alunos nesse processo.
A prática tutorial é o exercício profissional que o tutor desenvolve em
benefício do aluno de EaD, para melhor desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem. Dessa forma, a tutoria é o recurso facilitador do aprendizado a
230

distância, pois supre a necessidade que o aluno naturalmente tem de estar em contato
com alguém que o atenda quando surgem dificuldades em seu processo de
construção do conhecimento.
Cabe ao tutor a distância, entre outras atividades, à remissão de dúvidas,
construindo junto ao aluno soluções para tarefas propostas pelo professor titular da
disciplina, propondo meios e recursos para o desenvolvimento de estudos
independentes, realçando sua autonomia, facilitando informações, sugerindo e
auxiliando o aluno em seu percurso de aprendizagem, proporcionando um diálogo
reflexivo individual ou em grupo com os alunos. Para o aluno, a tutoria a distância
deve ser o lugar de confiança e encontro com o docente e com o tutor da disciplina,
onde pode contatar aqueles que dão suporte à construção de seu perfil acadêmico e
profissional. É também a primeira referência para encontrar o apoio e a ajuda de que
necessita em seu processo de aprendizagem, onde tem oportunidade para solicitar
informações, esclarecer dúvidas, resolver problemas, etc. A tutoria distância
possibilita uma maior relação entre Instituição, alunos e junto aos colegas de Curso.
Cabe ao tutor que assiste a unidade curricular:
 Evitar que o aluno se sinta sozinho, proporcionando contatos com os
professores do curso e, até mesmo, com o tutor presencial.
 Informar sobre os diversos aspectos que configuram o sistema de EaD no
Centro Universitário Internacional UNINTER destacando a importância do
estudo independente.
 Ajudar a estabelecer metas, reconhecendo as aspirações individuais e
respeitando valores e atitudes de ordem intelectual e emocional dos alunos.
 Estimular os alunos com a finalidade de diminuir a ansiedade do estudo e dos
possíveis resultados.
 Esforçar-se para relacionar os objetivos e conteúdo do curso às necessidades
e expectativas dos alunos, justificando a utilidade dos mesmos.

5.19SIGILO E SEGURANÇA NAS AVALIAÇÕES DE APRENDIZAGEM DOS


ESTUDANTES
231

A Supervisão Pedagógica para a educação a distância é a responsável por


garantir que o processo de avaliação da aprendizagem dos estudantes seja sigiloso,
pautado no princípio da idoneidade. O aluno recebe o instrumento de avaliação
personalizado e os resultados de suas avaliações pertencem ao sistema acadêmico.

5.20AVALIAÇÃO DO MATERIAL EDUCACIONAL

A cada módulo, a Comissão Própria de Avaliação – CPA do Centro


Universitário Internacional UNINTER atende a necessidade de prover,
institucionalmente, indicadores da qualidade do material educacional tendo, por base
de análise, todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, retornando os
resultados à comunidade acadêmica, que procede à melhoria ou manutenção de
processos adotados.

5.21AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA

Assim como na avaliação do material educacional a cada módulo, a


Comissão Própria de Avaliação – CPA do Centro Universitário Internacional UNINTER
atende a necessidade de prover institucionalmente indicadores da qualidade do
material educacional tendo, por base de análise, todos os envolvidos no processo de
ensino-aprendizagem, retornando os resultados à comunidade acadêmica, que
procede à melhoria ou manutenção de processos adotados.

5.22NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO AOS DOCENTES

A Supervisão Pedagógica, juntamente com a tutoria a distância e a


Coordenação do Curso, forma o núcleo que dá apoio didático-pedagógico aos
docentes e tutores.

5.23NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS

Não se aplica ao Curso.


232

5.23.1Atividades básicas

Não se aplica ao Curso.

5.23.2Atividades de arbitragem, negociação e mediação

Não se aplica ao Curso.

6REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

6.1DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O PPC do Curso de Graduação em Engenharia de Produção está de


acordo com a Resolução PARECER CNE/CES 1.362/2001, Despacho do Ministro
em 22/2/2002, publicado no Diário Oficial da União de 25/2/2002, Seção 1, p. 17.
E RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para organização e funcionamento dos cursos de engenharia.
Esta proposta atende ainda os pressupostos da ABEPRO/CREA e as diretrizes
ENADE 2011.

6.2DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS


RELAÇÕES ÉTICO-RACIAIS

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das


Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana
e Indígena, de acordo com a Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004, nos
termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004, estão inclusas nas seguintes
atividades do curso:
a) Unidade curricular com 72 horas-aula na disciplina Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
b) Exercícios nas atividades pedagógicas, ao longo do curso.
233

6.3TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O corpo docente do Curso de Graduação em Engenharia de Produção tem,


no mínimo, formação em pós-graduação lato sensu. Veja no detalhamento no item 4.5
desse PPC:

6.4NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O NDE do Curso de Graduação em Engenharia de Produção atende a


resolução CONAES nº 1, de 17/06/2010, de tal forma que é constituído por um grupo
de docentes com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo
de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Suas atribuições estão detalhadas no capítulo 2.14 deste instrumento.

6.5DENOMINAÇÃO DO CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO

Não se aplica nesse curso.

6.6CARGA HORÁRIA MÍNIMA PARA CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO

Não se aplica nesse curso.

6.7CARGA HORÁRIA MÍNIMA PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS

De acordo com a Lei 5.194/66 e a Resolução Confea 235/1975, a carga


horária mínima para o curso de Graduação em Engenharia de Produção é de 3600
horas.
234

6.8TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção tem duração mínima


de 5 (cinco) anos letivos, e tempo máximo de integralização de 9 anos, descontados
os períodos de trancamento.

6.9ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES


EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA– RESOLUÇÃO
NO 37/2012 — CEPE E SIANEE – SERVIÇO DE INCLUSÃO E ATENDIMENTO AOS
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS – RESOLUÇÃO NO
47/2012 — CEPE.

Objetivando o rigoroso cumprimento da legislação brasileira, quanto à


garantia dos direitos das pessoas com necessidades especiais no ensino de nível
superior, o Centro Universitário Internacional UNINTER oferece a este aluno um setor
de atendimento educacional especialmente estruturado para tal. O “Serviço de
Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais -
SIANEE” foi implantado em novembro de 2007, em conformidade ao Projeto norteado
pelas leis que garantem acessibilidade a Educação às pessoas com necessidades
especiais. Em particular, em acordo com a Portaria nº 3.284 de 2003, a qual
estabelece – junto a Secretaria de Educação Especial do MEC - os requisitos básicos
de acessibilidade às pessoas com deficiência, nas instituições de ensino de nível
superior.
A finalidade do Centro Universitário Internacional UNINTER, neste sentido,
é de promover a plena acessibilidade física, de comunicação e informação, com
segurança e autonomia, aos alunos com necessidades educacionais especiais, de
modo que lhes seja facultada a sua graduação, com efetivo proveito dos conteúdos
contemplados na ementa do Curso.
O Programa de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades
Especiais da IES busca atender integralmente o direito a tratamento diferenciado,
especial e imediato das pessoas com necessidades especiais e apresenta, em
novembro de 2008, a Instituição possuía 39 alunos com necessidades educacionais
especiais cadastrados e sendo atendidos educacionalmente pelo SIANEE.
235

6.9.1Ações implementadas pelo setor

Em conformidade com o Aviso 277 do Ministro da Educação, a instituição


adota procedimentos específicos para a situação de exame vestibular prestado por
pessoas com necessidades especiais. A começar pelos termos do edital e, a seguir,
pelo formulário de inscrição de vestibular, no qual é disponibilizado campo específico
para o candidato identificar a natureza de sua diferença individual, permitindo que a
Instituição efetive as adequações necessárias à situação do exame.
Para pessoas com deficiência visual, são disponibilizados ledores escribas
para a realização da prova. Para as pessoas Surdas, candidatas a cursos na
modalidade presencial, são disponibilizados intérprete da Língua Brasileira de Sinais
Libras, atuando nas salas onde realizam a prova. Quanto aos candidatos Surdos, para
cursos na modalidade a distância, a Instituição utiliza os recursos da “janela para
intérprete de Libras”, nos vestibulares da EAD, transmitidos pela Rede Via Satélite.
O corpo de intérpretes do Centro Universitário Internacional UNINTER é
atualmente composto por treze profissionais contratados, certificados mediante
apresentação de exame de proficiência em Libras do MEC, o Pró-libras, ou pelo
exame de proficiência em Libras da FENEIS - Federação Nacional de Educação e
Integração das pessoas Surdas.
Os exames de vestibular de candidatos Surdos são corrigidos por banca
especial, integrada por especialistas na área de educação de pessoas Surdas.
Para pessoas com deficiência motora, “cadeirantes”, pessoas com
mobilidade reduzida e outras diferenças individuais, permanentes ou transitórias, são
efetivadas as devidas adaptações e adequações e respeitadas as suas prerrogativas
legais.
Para os alunos com deficiência visual (baixa visão ou cegos totais),
matriculados nos cursos de graduação da instituição, são efetivadas as seguintes
adequações: As provas dos alunos com deficiência visual são aplicadas por ledores
escribas, obedecendo aos mesmos critérios do exame vestibular.
Os docentes de cursos onde há alunos com deficiência visual, são
orientados a adequar suas performances em aula, de modo a promover a total
acessibilidade de comunicação e informação das pessoas cegas ou com baixa visão,
ao conteúdo que está sendo abordado, em particular no que se refere a utilização de
236

recursos didáticos de natureza visual, como gravuras, gráficos e filmes, os quais


devem ser comentados ou narrados paralelamente ou posteriormente a sua
apresentação.
Dependendo da área de conhecimento (disciplina) e da complexidade das
avaliações, são elaboradas provas diferenciadas (não facilitadas) para os alunos com
deficiência visual, de modo a torná-las acessíveis a estes discentes. Como por
exemplo, nas matérias de Matemática Financeira e Estatística Aplicada que exigem
representação gráfica visual.
Em todos os eventos acadêmicos, como festividades, palestras e
formaturas, são disponibilizados profissionais responsáveis pela assistência e
condução das pessoas com deficiência visual, sendo inclusive previsto o acesso de
cães guia, conforme dispõe a Portaria do MEC 976, de 2006.
Todos os laboratórios de informática dos Campi contam com computadores
com o software Jaws instalado. Trata-se de um programa leitor de telas que possibilita
ao discente portador de deficiência visual o pleno acesso aos diversos recursos
computacionais. Algumas características do Jaws são:
 Oferece tecnologia de voz sintetizada para acessar o sistema operacional do
computador, aplicativos e a Internet. Um sintetizador de voz através de um
software utiliza a placa e caixas de som do computador para vocalizar as
informações exibidas no monitor. Possibilita também o envio dessa mesma
informação a linhas braile. O computador fala desde o primeiro momento para
guiar o usuário através de todos os passos da instalação;
 Possibilita o acesso a todos os aplicativos do computador, Internet Explorer,
Word, Excel, Access, Power Point, Outlook Express, MSN Messenger, entre
outros;
 Excelente desempenho do leitor de telas Jaws em aplicativos e plataformas
específicos, como o UNICO e o AVA, desenvolvidos pelo DTI do Centro
Universitário Internacional UNINTER;
 Na Internet, faz a leitura de listas, links, frames, tabelas, formulários, arquivos
PDF, Java, e Flash. Possui um sistema de ajuda inteligente que informa as
dicas de navegação, as teclas de atalhos, além das opções exclusivas do
aplicativo aberto;
237

 Sofisticado sistema de teclas de atalho que possibilita uma navegação rápida


e eficiente em qualquer aplicativo o contexto da tela. Os distintos cursores
(cursor PC, cursor Jaws, cursor invisível) permitem acessar qualquer texto,
gráfico ou outro elemento visual em qualquer parte da tela mediante o uso do
teclado.

Para os alunos Surdos (surdez parcial ou total), nas aulas dos cursos da
Instituição na modalidade presencial e a distância, nos quais haja aluno Surdo, é
inserido intérprete de Língua Brasileira de Sinais Libras, mediante recurso de “janela
de Libras”, conforme dispõe o Decreto nº 5.626 de dezembro de 2005.
É exigida do intérprete a interpretação para o aluno Surdo, de todo o
Português falado e escrito no decorrer da aula. Deverá também, realizar a tradução
para o Português, voltada aos alunos e professores “ouvintes”, de todas as interações
do aluno Surdo, que se expressa na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em
ambientes presenciais.
Em todos os eventos acadêmicos, tais como palestras, festividades e
formaturas, é inserido o profissional intérprete de Libras, conforme dispõe a Portaria
do MEC, nº 976 de 2006.
Para alunos com deficiência motora ou mobilidade reduzida, é oferecida
total acessibilidade física às salas de aulas, bibliotecas, secretarias e balcões de
atendimento da Instituição. As dependências Centro Universitário Internacional
UNINTER contam com banheiros adaptados às pessoas com deficiências, com plena
acessibilidade física. Foram eliminadas todas as barreiras arquitetônicas (passíveis
de eliminação sem prejuízo a segurança da construção), havendo corrimãos em todas
as escadas, sinalizações indicativas, rampas, elevadores totalmente acessíveis e
elevadores especiais para cadeiras de rodas, na existência de degraus e
impossibilidade arquitetônica de construção de rampas.
Nos auditórios, salas de aula e laboratórios há reserva de espaço,
sinalizado para cadeira de rodas. Em todos os eventos acadêmicos, como
festividades, palestras e formaturas, são disponibilizados profissionais responsáveis
pela condução e locomoção assistida, das pessoas com deficiências motoras ou
mobilidade reduzida.
Para alunos com conduta típica de síndromes e quadros de ordem
psiquiátrica, neurológica ou psicológica, em função das especificidades de cada caso,
238

os alunos são encaminhados para atendimento psicológico disponível na própria


Instituição e para acompanhamento de Pedagogos e profissionais especializados na
área de psicopedagoga, igualmente integrantes do quadro de colaboradores da
Instituição.
Respeitando as especificidades dos quadros psicológicos e neurológicos
de alunos com dificuldades de aprendizagem, visto se tratar também de casos de
necessidades educacionais especiais, lhes é conferido, por analogia, o direito de
atendimento especial. Incluindo adaptações e adequações nas situações acadêmicas,
em conformidade ao parecer nº 17/2001 do CNE e a resolução nº 02/01 que se
constitui em normativa para a Educação Especial e norteiam o Projeto de Inclusão do
Centro Universitário Internacional UNINTER em conjunto com o Decreto nº 3298 e a
resolução 7835 do CORDE.
O atendimento educacional especial, voltado ao aluno com conduta típica,
é complementado, quando as condições sejam favoráveis a tal, pelo contato com os
familiares do aluno, visando obter esclarecimentos sobre as suas condições de saúde,
comportamento e estado emocional, para garantir uma visão sistêmica do quadro
apresentado pelo discente na Instituição, em benefício do seu processo de ensino
aprendizagem. Oferece-se também capacitação de professores, para aulas na
modalidade a distância e presencial, com alunos com necessidades especiais.
São realizadas reuniões para capacitação de docentes para o desempenho
em aulas com alunos com diferenças individuais, com o objetivo de garantir a
acessibilidade do conteúdo das aulas, aos alunos Surdos e alunos com deficiência
visual, mediante adequações das performances dos professores em aula. A partir de
2008 o SIANEE passa a participar da Semana Pedagógica do Centro Universitário
Internacional UNINTER.
Com a finalidade de sensibilizar e esclarecer alunos da Instituição e ao
público em geral, sobre a questão da Inclusão das pessoas com necessidades
especiais e sobre as diferenças individuais, é realizado um programa semanal na
Rádio Web, denominado “Conversando com pessoas muito Especiais”. Neste espaço
de mídia institucional, são entrevistados profissionais de destaque na Educação
Especial e pessoas com deficiências, inclusive alunos da Instituição.
São realizadas gravações de programa nos estúdios do CBED: “Sala de
Visitas”: com o objetivo de esclarecer docentes e alunos do Centro Universitário
Internacional UNINTER e o público em geral, sobre as diferenças individuais,
239

desmistificando e desestigmatizando a condição das pessoas com necessidades


especiais. É gravado, periodicamente, um programa de entrevistas nos estúdios do
CBED, com especialistas conceituados na área da Inclusão, como professores,
intérpretes internacionais de Libras, médicos e fonoaudiólogos, entre outros, incluindo
profissionais com deficiências, e alunos com necessidades educacionais especiais.
Estes programas são transmitidos para os 443Polos de Ensino de todo Brasil, sendo
inclusive captados por três milhões de antenas parabólicas distribuídas por todo
território nacional. O programa “Sala de Visitas” é também transmitido pela “TV
Comunitária”, emissora curitibana de responsabilidade social.
Foi realizado um evento cultural chamado “Celebrando Artistas Especiais”
como parte do Projeto de Inclusão da Instituição, visando promover as pessoas com
necessidades especiais, em particular aquelas dotadas de talento artístico nas
diversas artes. Foi programada a realização de evento anual, sendo que o primeiro foi
realizado em novembro de 2007.
O “1º Celebrando Artistas Especiais” ramificou-se em dois acontecimentos:
uma “Exposição de artes plásticas de artistas Especiais”, com a participação de vários
pintores, artesãos e escultores com deficiências de naturezas diversas, entre elas
visual, motora e cognitiva e a apresentação de música, dança e artes cênicas, por
pessoas com necessidades especiais. A premissa foi valorizar o artista com
deficiência, elevar a sua autoestima e oferecer-lhe, além da oportunidade de expor
suas criações, um referencial positivo e de sucesso para as pessoas com deficiências.
São realizados regularmente treinamentos de porteiros, recepcionistas e
brigadas de emergência das sedes do Centro Universitário Internacional UNINTER
buscando a plena segurança física e atendimento adequado as pessoas com
necessidades especiais. Para tanto, o SIANEE promoveu treinamento as pessoas que
os atendem quando chegam aos Campi do Grupo e para casos emergenciais.
No segundo semestre de 2013, os professores do Centro Universitário
UNINTER forma avaliados quanto ao desempenho em relação à promoção
acessibilidade de comunicação e informação nas aulas para os alunos com
deficiência, por meio do Prêmio Professor Inclusivo.

6.10LIBRAS
240

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção tem em sua estrutura


curricular, como disciplina optativa, Libras (Decreto 5.626/2005).

6.11INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

Conforme prevê a Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007,


alterada pela Portaria Normativa nº 23 de 01 de dezembro de 2010, as informações
acadêmicas estão disponibilizadas tanto na forma impressa, nas bibliotecas do Grupo
UNINTER, quanto na forma virtual, no portal da Instituição.

6.12POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Em atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e ao Decreto nº


4.281, de 25 de junho de 2002, a estrutura curricular do Curso de Graduação em
Engenharia de Produçãoprevê a integração da educação ambiental de modo
transversal, contínuo e permanente ao longo do curso, além de haver estímulo para
que os docentes abordem o tema nas atividades pedagógicas on-lineque permeiam o
curso em sua totalidade.

6.13EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

A Educação em Direitos Humanos, nos termos da Resolução 1, de 30 de


maio de 2012, é tratada de transversalmente ao longo do Curso nas disciplinas: Ética
Empresarial e Responsabilidade Socioambiental, Empreendedorismo, Educação das
Relações Étnico Raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana
e Indígena e Gestão de Pessoas. Também há estímulo para que os docentes abordem
o tema nas atividades pedagógicas on-line que permeiam o curso em sua totalidade.
241

REFERÊNCIAS

BRASIL – Ministério da Educação. Catálogo Nacional de Cursos Superiores de


Tecnologia. Brasília: Ministério da Educação, 2006.

______. Lei nº. 9394/1996 – Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

______. Lei nº. 10.861/2004 – Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação


Superior – SINAES e dá outras providências.

______. Lei nº. 11.788/2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras


providências.

CORTELAZZO, I. B. C. et al. Manual do Tutor. Curitiba: Grupo UNINTER, 2007.


FATEC Internacional. Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2011. Curitiba,
2007.

______. Projeto Pedagógico Institucional. Curitiba, 2007.

______. Regimento Único. Curitiba, 2005.

______. Manual de serviços de Bibliotecas Grupo UNINTER. Curitiba, 2007.

GRIESSE, Margaret Ann. Políticas públicas, educação e cidadania: um modelo da


teoria crítica e suas implicações para a educação brasileira. Revista Brasileira de
Política e Administração da Educação – RBPAE, São Bernardo do Campo, v. 18, n.2.
jul/dez

HASENBALG, C. A transição da escola ao mercado de trabalho. In: HASENBALG,

C.; SILVA.N. V. Origens e destinos: desigualdades sociais ao longo da vida. Rio de


Janeiro: Topbooks, 2003.

PIRES, V: Economia da educação: para além do capital humano. São Paulo: Cortez,
2005.

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