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Assembleia do
VI Povo de Deus
IGREJA, O POVO DE DEUS EM UNIDADE PARA PROCLAMAR A PALAVRA
A Igreja é o novo Povo de Deus, que, na sua pluralidade e diversidade de dons e ministérios, é
chamada a congregar-se na unidade. Ela é o povo da Nova Aliança, selada na Cruz de Jesus
Cristo. A Igreja, peregrina na história, é a “gente escolhida, o sacerdócio régio, a nação santa, o
povo que ele [Cristo] adquiriu” (1Pd 2,9), a fim de que os grandes feitos daquele que nos chamou
das trevas à sua luz maravilhosa fossem proclamados a todas as nações. Imbuída do profetismo
de Jesus e atenta aos sinais de nosso tempo, a Igreja Arquidiocesana, nas suas várias instâncias,
deseja proclamar ao mundo a Palavra do Senhor, que faz arder os corações dos que pelejam na
promoção do Reino e caminham de mãos dadas pela justiça e pela paz.
Publicação
Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral
da Arquidiocese de Belo Horizonte
Coordenação
Padre Joel Maria dos Santos
Comissão de Elaboração
Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães
Edna de Jesus Silva
Padre Joel Maria dos Santos
Padre Júnior Vasconcelos do Amaral
Lucimara Trevizan
Padre Márcio Paiva
Padre Marcus Aurélio Alves Mareano
Revisão
Marlene Maria Silva
SUMÁRIO
Apresentação 7
Introdução 9
Objetivo Geral 16
Oração da VI APD 42
Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra
ANOTAÇÕES
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APRESENTAÇÃO
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Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra
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INTRODUÇÃO
Irmãos e irmãs, amado povo de Deus: “E a Palavra se fez carne e veio morar
entre nós” (Jo 1,14). Jesus é a Palavra de Deus em “carne” humana. Ele, por
palavras e ações, revelou Deus, que jamais alguém viu. Revelou o coração
de Deus, que é amor, por meio do seu projeto humanizador: “veio para que
todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
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1. O texto que segue quer ser Instrumento de Trabalho para o grande acon-
tecimento deste ano eclesial da Arquidiocese de Belo Horizonte: a VI As-
sembleia do Povo de Deus. À luz das Diretrizes Gerais da Ação Evangeli-
zadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023), nossa Arquidiocese deseja
atualizar o Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra. E, para isso, se
coloca em processo de Assembleia.
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a) Na paróquia:
d) Segmentos pastorais.
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5.2.2. 30 de setembro:
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6. O presente texto, como já foi dito, quer servir de inspiração para a reflexão
de toda a Igreja Arquidiocesana nas reuniões dos CPPs ou em outras instân-
cias. Todos, indistintamente, são convidados a dar sua contribuição. O que for
indicado ao longo deste processo de realização da VI APD se transformará nas
novas Diretrizes Pastorais do Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra.
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OBJETIVO GERAL
EVANGELIZAR
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EVANGELIZAR o povo de Deus na
Arquidiocese de Belo Horizonte,
de realidade urbana e complexa
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4. O grande foco da V APD (2016) foi eleger a Palavra de Deus como eixo
central da nossa ação evangelizadora e missionária. Queremos ser uma
Igreja da Palavra, Igreja de Palavra e Igreja Palavra. Proclamar a Palavra
não é somente o nome do Projeto de Evangelização, fruto da V APD, mas,
o eixo fundamental de toda ação evangelizadora de nossa Arquidiocese
(Proclamar a Palavra nº 6 ).
1. O Ministério da Palavra.
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11. Toda ação evangelizadora, à luz da maneira como Jesus captava os de-
safios ao seu redor, deve partir dos apelos da realidade, que incluem as di-
mensões humana, social, política, econômica, religiosa, cultural, ambiental e
planetária. Ao realizar a VI APD da Arquidiocese de Belo Horizonte, que dará
a direção ao nosso caminhar evangelizador e à nossa maneira de vivenciar a
presença amorosa de Deus, estaremos sempre de olhos bem abertos, mentes
atentas e corações sensíveis.
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EVANGELIZAR por meio do anúncio
da Palavra de Deus, em palavras e
ações, como discípulos missioná-
rios de Jesus Cristo
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14. “Com as palavras: «Ide, pois, fazei discípulos meus todos os povos,
batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinando-os
a observar tudo o que vos mandei» (Mt 28, 19-20), Jesus Cristo confiou aos
seus seguidores não uma simples tarefa, mas conferiu-lhes uma identidade
que os projeta para além de si, na comunhão com a Santíssima Trindade, em
favor do mundo inteiro, por meio do testemunho, do serviço e do anúncio do
Reino de Deus” (DGAE, nº 21).
15. Desse modo, Jesus como Palavra do Pai, nos revela a centralidade da
Palavra na comunicação do amor de Deus. “Na Palavra de Deus, aparece
constantemente este dinamismo de «saída», que Deus quer provocar nos
crentes. Abraão aceitou a chamada para partir rumo a uma nova terra (cf.
Gn 12, 1-3). Moisés ouviu a chamada de Deus: «Vai, eu te envio» (Ex 3, 10),
e fez sair o povo para a terra prometida (cf. Ex 3, 17). A Jeremias disse: «Irás
aonde eu te enviar» (Jr 1, 7). Naquele «ide» de Jesus, estão presentes os
cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e
hoje todos somos chamados a esta nova «saída» missionária. Cada cristão
e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede,
mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria como-
didade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz
do Evangelho” (Evangelii Gaudium, nº 20).
16. O papa Francisco afirma que “A Palavra possui, em si mesma, uma tal
potencialidade, que não -podemos prever. O Evangelho fala da semente
que, uma vez lançada à terra, cresce por si mesma, inclusive quando o agri-
cultor dorme (cf. Mc 4, 26-29). A Igreja deve aceitar esta liberdade incon-
trolável da Palavra, que é eficaz a seu modo e sob formas tão variadas que
muitas vezes nos escapam, superando as nossas previsões e quebrando os
nossos esquemas” (Evangelii Gaudium, nº 22). É nessa perspectiva que a
Arquidiocese de Belo Horizonte, procurando articular a espiritualidade en-
carnada, a renovação da vida comunitária e a inserção social, quer ser uma
Igreja da Palavra, visando dar qualidade à vida cristã no mundo de hoje.
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• Os que foram batizados, porém, não vivem mais de acordo com sua fé;
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22. Fiel à sua missão, a Igreja sempre acredita que o sujeito primeiro da mis-
são é o Espírito Santo. Por isso, ela anuncia e segue as pegadas de Jesus:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar a
boa-nova aos pobres. Ele me enviou para proclamar a liberdade aos presos
e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o
ano da graça do Senhor” (Lc 4, 18-20).
24. O Papa Francisco nos recorda que “a Igreja «em saída» é uma Igreja com
as portas abertas. Sair em direção aos outros para chegar às periferias hu-
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manas não significa correr pelo mundo sem direção nem sentido. Muitas ve-
zes é melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos
e escutar, ou renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à
beira do caminho. Às vezes, é como o pai do filho pródigo, que continua com
as portas abertas para, quando este voltar, poder entrar sem dificuldade”
(Evangelii Gaudium, nº 46). A metáfora da casa de portas abertas se revela
como lugar privilegiado da ação evangelizadora, como Igreja samaritana, do
acolhimento e do cuidado. Casa entende-se como lar e revela as dimensões
pessoal, comunitária, social e ambiental da evangelização (cf. DGAE nº 4).
Desse modo, a Igreja é chamada a SER Casa da Palavra, Casa do Pão,
Casa da Caridade e Casa da Missão (cf. DGAE nº 88-123). Portanto, mes-
mo que não haja templo para a congregação das pessoas, a Igreja se reúne
onde há dois ou mais em nome de Jesus (cf. Mt 18,20).
26. As DGAE falam em cultura urbana, numa teia muito complexa e, segu-
ramente, rica de oportunidades quando a contemplamos a partir de dentro.
Certamente, há encantos e contradições na cultura das atuais cidades, há
dores e solidão, anonimato e abandono, superficialidade e individualismo.
Mas a cultura urbana demonstra, por outro lado, a oportunidade da vivência
do encontro. Encontro é categoria central na ação de Jesus que, realmente,
encontrava as pessoas e elas se reencontravam na dinâmica daquele amor,
eram acolhidas e cuidadas (cf. Lc 10, 25-37). Por isso, transformavam-se em
novas criaturas e viviam em pequenas comunidades. As pequenas comuni-
dades eclesiais oferecem um ambiente humano de proximidade e confiança
que favorece a partilha de experiências, ajuda mútua e inserção no contex-
to social (cf. DGAE, nº 34). Toda comunidade cristã é essencialmente mis-
sionária, Igreja em saída. Por isso, a formação de pequenas comunidades
eclesiais, missionárias, como prioridade da ação evangelizadora, oferece um
referencial concreto para a conversão pastoral (cf. DGAE, nº 36).
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multiplicar as comunidades
eclesiais, colocar em prática a
opção preferencial pelos pobres e a
ecologia integral, testemunhando o
Reino de Deus
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30. Ser uma Igreja cuidadosa com o anúncio da Palavra nos leva a transfor-
mar o estilo, o jeito de ser comunidade que precisa estar sempre a serviço
da Iniciação à Vida Cristã. Nessa perspectiva, a catequese necessariamente
cultiva e exercita a escuta atenta da Palavra de Deus e inicia crianças, jo-
vens e adultos no seguimento a Jesus e na comunidade cristã. A catequese
precisa adotar um estilo iniciático ao conduzir os catequizandos ao encontro
com Jesus Cristo, até que sejam verdadeiros seguidores de Jesus, compro-
metidos e testemunhas do Reino de Deus.
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34. Nada e ninguém poderá nos separar do amor de Deus (cf. Rm 8,35-39).
Na cidade somos chamados a mostrar que esse amor está no meio de nós
como um Pai misericordioso que abraça, acolhe e é boa notícia para os po-
bres, alívio para os aflitos, consolação para os que estão tristes, liberdade
para os cativos e encarcerados (cf. Is 61,1). ”Eles eram perseverantes (...) na
comunhão fraterna” (cf. At 2,42). As muitas realidades de pobreza marcadas
por injustiças sociais, desigualdades, exclusão e marginalização desafiam-
nos a assumirmos uma postura fraterna e profética, comprometendo-nos
com ações que transformem essas realidades à luz da Palavra de Jesus,
visando o resgate da dignidade dos mais sofridos.
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1. Chegada e Acolhida.
7. Plenária
(Escolher uma pessoa para fazer um relatório final, contendo todas as consi-
derações dos grupos, bem como a definição de até três indicações pasto-
rais para que nossa Igreja Arquidiocesana seja Casa da Palavra, do Pão, da
Caridade e da Missão. Esse relatório deverá ser enviado à Região Episcopal
até dia 30 de setembro)
9. Oração Final.
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1. Chegada e Acolhida.
6. Plenária
8. Oração Final.
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1. Chegada e Acolhida.
4. Trabalho em grupo:
5. Plenária
6. Oração Final
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ORAÇÃO DA VI ASSEMBLEIA
DO POVO DE DEUS
Amém!
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PROCLAMAR A PALAVRA
É Jesus a Palavra de Deus e entre nós veio morar
Quem ouve sua palavra e põe a praticar
Sua casa sobre a rocha construída estará
Um mundo novo, solidário e justo surgirá
Cai a chuva, vem enchente, vento forte a soprar (Mt 7, 24-27)
Quem não ouve é imprudente, sua casa não resistirá
(31) 3269-3105
www.arquidiocesebh.org.br