Apostila de Textos - Prova Brasil
Apostila de Textos - Prova Brasil
Apostila de Textos - Prova Brasil
O texto se refere
(A) à organização do tempo. (C) como tirar fotografia.
(B) à preservação da natureza. (D) como disfarçar pegadas.
Leia o Texto com atenção:
Por que, nas noites estreladas, as vezes, vemos estrelas caírem?
[...] o que vemos não são estrelas, mas pedaços de rocha se tornam incandescentes ao entrar na
atmosfera terrestre. Chamados de estrelas cadentes são vistos mais facilmente em noites
estreladas, quando o céu está limpo e sem nuvens.
Revista Recreio, ano 2, nº 74. São Paulo, Abril, 9/8/2001.
As expressões “Vamos ver tevê?” e “Que legal!” indicam, nessa mesma ordem
(A) satisfação e ensinamento. (C) questionamento e negação.
(B) satisfação e tristeza. (D) questionamento e satisfação
COISAS DE CRIANÇA
João passa horas diante do espelho, de olhos fechados:
- O que você está fazendo, João? – pergunta seu amigo.
- Quero ver com que cara eu fico quando durmo.
Ziraldo. Anedotinhas do Bichinho da maçã (1998).
No trecho “– Eu dobro a aposta se você conseguir arrumar essas dez bolas de gude em cinco
filas de quatro bolas cada!”, quem fala é
(A) a Anita. (C) o narrador.
(B) a Bia. (D) o autor do texto.
Na expressão “Mas não se deu por vencida e fez um novo desafio”, significa que:
(A) não aceitou perder e fez um novo acordo. (C) não aceitou acordo e admitiu perder.
(B) aceitou perder e não fez acordo (D) aceitou o acordo e não admitiu perder
A Frase do texto “Numa Tarde quente recosta-se numa pedra, á sombra de uma árvore,”
está se referindo:
(A) ao coelho (B) a Alice (C) ao relógio
Quando Alice foi atrás do coelho e caiu num abismo profundo, ela foi movida pela:
(A) inveja (B) ganância (C) curiosidade
A PRINCESA E O SAPO
(Tradução de Maria Melena Correa)
Uma princesa encontra um grande sapo.
– Croac!... Croac!... – canta tristemente o sapo.
– Que estranho! – diz a princesa. – Você quer me dizer alguma coisa?
– Croac!... Croac!... – repete o infeliz sapo.
– Já sei – diz a princesa. – Você é um príncipe que foi transformado em sapo por uma bruxa
malvada. Para voltar a ser príncipe, é necessário que eu beije a ponta de seu nariz.
A princesa beija o sapo e imediatamente... Poft! Inacreditável! Não é o sapo que se transforma
em príncipe, é a princesa que se transforma em sapo! Eles partem juntos e têm muitos sapinhos.
Naturalmente são muito felizes, pois quem ama é feliz. Mesmo no mundo dos sapos!
O texto acima é
(A) Uma poesia (B) Um conto (C) Uma fábula
O texto acima é
(A) Uma poesia (C) Uma fábula
(B) Uma informação (D) Um convite
Leia o texto:
“– Kátia...
– Nos encontramos num bar.
(onde mais poderia ser?)
... Kátia não foi bonita a vida, houve uma época em que sua beleza havia se afogado. Ela
mesma passou uma borracha nas linhas graciosas do seu desenho. Ficou rude, sem adjetivos e
suas palavras eram frias”.
Marque a alternativa correta. As palavras grifadas, no texto, se referem a:
a) ( ) duas pessoas chamadas Kátia
b) ( ) somente uma personagem do texto
c) ( ) uma pessoa distante do texto
d) ( ) várias pessoas
TRAJES
t.225-3619
Cristina aluga vestidos
de noiva, damas e ternos.
(Acorda, Rita!, Flávio Martins Carneiro. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1998; páginas 3-5).
04. A frase: – Meu bem, você agora vai ter que acordar às seis da manhã, ta? Começa com um
sinal (travessão). Para que serve esse sinal?
( ) para substituir o ponto inicial
( ) para indicar o grito da pessoa que está escrevendo
( ) apenas para mudar de parágrafo
( ) para indicar que é a própria personagem quem está dizendo
06. O que significa as duas últimas frases do texto? Marques a opção correta:
( ) representa um diálogo entre a mãe e filha: na primeira frase, a mãe fala; na segunda, a filha
responde.
( ) representa as falas dos narradores.
( ) significa que o pai também estava conversando com a mãe.
( ) na verdade, é o pai falando com a filha.
08. As palavras abaixo são todas no diminutivo. Faça a relação numérica entre os termos da 1ª e
os da 2ª coluna, de forma que eles sejam sinônimos:
1ª COLUNA 2ª COLUNA A opção que indica a numeração correta (de cima para
1. chuvisco ( ) lugarzinho baixo) é:
2. portinhola ( ) chuvinha
3. lugarejo ( ) portinha a) ( ) 3, 2, 1, 6, 5 e 4
4. casebre ( ) casinha b) ( ) 3, 1, 2, 4, 6 e 5
5. riacho ( ) gotinha c) ( ) 1, 2, 3, 4, 5 e 6
6. gotícula ( ) riozinho d) ( ) 6, 5, 4, 3, 2 e 1
DE: Pedrinho
PARA: Joana
DATA: 29.11.1998
HORA: 18 horas
LOCAL: Zeca’s Lanche
16. Imagine que seu professor de ciências pediu uma pesquisa sobre as partes da planta. O que
você acha que deve ler para encontrar informações sobre esse assunto? (Assinale apenas a
alternativa correta).
( ) bulas e rótulos ( ) livros e revistas
( ) livros e outdoors ( ) outdoors e rótulos
Leia o texto:
“Os beija-flores precisam das plantas para alimentar a si e seus filhotes. Para isso, usam
seu bico comprido e sugam o néctar no fundo das flores”.
Qual das palavras abaixo pode ser colocada antes da palavra usam sem mudar o sentido da
frase?
( ) as flores ( ) as plantas ( ) os beija-flores ( ) os filhotes
Bárbara A Direção
João deu mais atenção a galinha que botava ovos de ouro por que:
(A) Ele gostava dela. (C) Ela era muito bonita.
(B) Ela dava chance dele ser rico. (D) Ela era muito esperta.
Ao matar a galinha dos ovos de ouro João mostrou que era muito:
(A) Bom. (C) Ambicioso.
(B) Esperto. (D) Amigo.
“...a galinha botava ovo de ouro porque estava recheada de ouro!”. Apalavra em destaque
significa:
(A) Cheia. (B) Vazia. (C) Lavada. (D) Seca.
O DIA DA MADEIRA
O serrote rac-roc
O martelo pan-pan-pan
A lixa cochicha cochicha
Na clara luz da manhã.
COISAS DE CRIANÇA
Ziraldo
João passa horas diante do espelho de olhos fechados:
O que você está fazendo? – pergunta seu amigo.
– Quero ver com que cara eu fico quando durmo.
Bichinho da maça 1998
A finalidade do texto é provocar
(A) o humor (C) uma lição de moral
(B) a crítica (D) a tristeza
O trecho “João passa horas diante do espelho, de olhos fechados”, refere-se à fala do:
(A) autor (C) bichinho de estimação
(B) narrador (D) João
O texto é:
(A) um poema (B) uma piada (C) um anúncio (D) uma adivinhação
Leia o trecho:
O guaraná é um fruto do guaranazeiro, um arbusto trepador, tem flores pequenas e alvacentas, é um
fruto seco que se abre quando está maduro, deixando escapar as sementes. Suas sementes possuem
substâncias excitantes chamadas xantinas.
TÍTULO DO FILME:
APRECIAÇÃO DO FILME:
( )GOSTEI ( )GOSTEI MUITO ( ) NÃO GOSTEI
CHAPEUZINHO AMARELO
Era a Chapeuzinho amarelo
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada
Nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada,
Nem amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol,
Porque tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não decolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
Deitada, mas sem dormir,
Com medo de pesadelo.
Chico Buarque de Hollanda.
A RAPOSA E AS UVAS
Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo com
muita vontade de apanhar as uvas para comer. Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas
não conseguiu. Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
– Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...
Ruth Rocha. Fábulas de Esopo. São Paulo, FTD, 1992.
A LEBRE E A TARTARUGA
Era uma vez... Uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para
uma corrida.
A lebre muito segura de si aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga, pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém,
firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu
cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada...Toda
sorridente.
Moral: Devagar se vai ao longe.
O tema central do texto é:
(A) O desafio da lebre e tartaruga. (C) A determinação e força da tartaruga.
(B) A força de vontade de ganhar sempre. (D) O vacilo da lebre.
A história se passa:
(A) Numa casa. (C) Numa árvore
(B) Numa pista de corrida. (D) No rio.
Em que momento do texto, ficou claro que a tartaruga realmente venceria a corrida?
(A) Quando a lebre ultrapassou a adversária.
(B) Quando a tartaruga desafiou a lebre para uma corrida.
(C) Quando a tartaruga caminhou com passos firmes.
(D) Quando a lebre aceitou prontamente o desafio.
Era uma vez, no mês de janeiro, muitos índios. E ativos: caçavam, pescavam, guerreavam.
Mas nas tabas não faziam coisa alguma: deitavam-se nas redes e dormiam roncando. E a
comida? Só as mulheres cuidavam do preparo dela para terem todos o que comer. Uma vez elas
notaram que faltava milho no cesto para moer. Que fizeram as valentes mulheres? O seguinte:
sem medo, enfurnaram-se nas matas, sob um gostoso sol amarelo. As árvores rebrilhavam
verdes e embaixo delas havia sombra e água fresca. Quando saíam de debaixo das copas
encontravam o calor, bebiam no reino das águas buliçosas. Mas sempre procurando milho porque
a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores. Mas só encontravam espigazinhas
murchas e sem graça.
Clarice Lispector
De acordo com o texto, quem encontrava as espigazinhas murchas e sem graça eram:
(A) os índios (B) as mulheres (C) os animais (D)os garotos
Desde que o astrônomo Galileu Galilei apontou, em 1610, sua luneta em direção a Júpiter
e descobriu quatro de seus 16 satélites, este planeta tem sido a maior fonte de fascínios para os
cientistas.
O sapo
Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também
se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou
muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos
olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu estremeção.
Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.
ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Ars Poética, 1994.
Na frase “O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava”, a palavra brava significa:
(A) Apaixonada (B) calma (C) furiosa (D) horrenda
Soluções Caseiras
Na noite chuvosa, Dona Carmelita se preocupava com Maurinho: febre alta, diarreia, boca
seca, suores frios. O médico estava longe daquele sertão e remédios não havia em casa. O que
fazer? – pensou Dona Carmelita. Logo ela se lembrou de como sua avó fazia quando ela era
criança. Preparava um remedinho fácil: água, açúcar, sal, limão e amido de milho misturadinhos, e
oferecia-lhe em bons goles. E assim foi feito... Amanheceu. Maurinho dormia tranquilo e Dona
Carmelita preparava, no fogão-a-lenha, um bom mingau de fubá e dizia:
– Esse é forte e dá sustança!
Que sentido tem a expressão usada por Dona Carmelita? “– Esse é forte e dá sustança!”
(A) Certeza do efeito do alimento para fortalecer seu filho.
(B) Dúvida de que o mingau recuperaria o menino.
(C) Incerteza do valor nutritivo do fubá.
(D) Satisfação em atender a vontade de Maurinho.
O cão e o lobo
Um cão passeava pela floresta quando topou com um lobo magro. Aos poucos os dois
fizeram amizade.
– Puxa, cachorro! Como você está gordo e bem tratado...
– É que eu tenho um dono. Meu dono me dá três boas refeições por dia, escova meu
pêlo, me dá uma casa de madeira... Em troca disso, pede que eu lhe guarde a casa dos
assaltantes e lhe faça uns agrados de vez em quando.
– Só isso? Mas deve ser maravilhoso ter um dono – concluiu o lobo.
O cão então convenceu o lobo a acompanhá-la, certo de que seu dono gostaria de ter
mais um animal de estimação.
Os dois andaram por um certo tempo, até que o lobo percebeu uma coleira no
cachorro.
– O que é isso? – perguntou o lobo.
– Ah!, isto é uma coleira. Às vezes, meu dono se irrita e me prende numa corrente.
Mas é por pouco tempo, logo eu estou solto de novo. O lobo parou, pensou um pouco... e
voltou atrás.
De longe, ainda falou para o cachorro:
– Não, cachorro. Não sirvo pra essa vida. Eu sei que mais vale a liberdade com fome
do que o luxo na prisão.
Fábula recontada por Márcia Kupstas, Sete faces da fábula.b São Paulo, Moderna, 1993. (Texto
adaptado)
O que aconteceu com o lobo quando soube que o cachorro usava coleira?
(A) Desistiu da liberdade. (B) Desistiu de ter um dono.
(C) Resolveu conhecer seu dono. (D) Resolveu tirar a coleira do cachorro.
A população das cidades esquece a importância dos rios e os utilizam como cestas de
lixo. O resultado muita gente já deve conhecer: enchentes! Com tanto entulho, os canais de
drenagem – isto é, o caminho que as águas percorrem morro abaixo, acaba ficando entupido e
causando inundações em dias de chuvas fortes. Para evitar as enchentes – que, além da
destruição, trazem doenças -, a solução é não jogar lixo nos rios. O lugar das coisas que não
queremos mais sejam chinelos, garrafas ou até eletrodomésticos, é a lata de lixo!
TORRES, João Paulo Machado. Os rios precisam de um banho. Ciências Hoje das Crianças, Rio de Janeiro:
nº98, p.21, dez 1999.
O texto trata
(A) da poluição dos rios. (C) da reciclagem do lixo.
(B) da poluição das indústrias. (D) do desperdício de água.
O tema do texto é:
(A) a chatice dos micróbios. (B) a falta dos micróbios.
(C) o papel dos micróbios. (D) o desaparecimento dos micróbios.
Podemos concluir que os micróbios:
(A) fazem o mal. (B) fazem o bem.
(C) não fazem mal e nem o bem. (D) fazem bem e mal ao mesmo tempo.
Saudade
Filisbino Matoso andava que era uma tristeza só. Não queria nada com a vida nem
aceitava consolo de ninguém. Quem passasse lá pelas bandas do Sítio da Purunga Sonora ia
ouvir os lamentos do moço.
– Ai! Como sofro! Sem minha querida Florisbelta não posso viver. De que me vale este
lindo sítio com lago, se estou nadando em lágrimas?
Todos que moravam no Purunga Sonora e nos arredores sabiam da história da
Florisbelta. Era o grande amor de Filisbino Matoso. A choradeira havia começado com o raiar
do sol, quando a tal Florisbelta, sem avisar ninguém, resolvera tomar o caminho da cidade.
SALLOUTI, Elza Césari. O bilhete que o vento levou. São Paulo: Salesiana Dom Bosco, 1991.
A finalidade do texto é:
(A) ensinar uma receita. (C) contar uma piada.
(B) ensinar um jogo. (D) contar uma história.
“Por ter uma visão apurada o cão consegue, mesmo que a certa distância, perceber
alterações nos movimentos de uma pessoa amedrontada. O animal descende do lobo e dele
herdou o instinto de caça. Se alguém passa a andar furtivamente com uma postura submissa,
ele identifica logo uma presa fácil.”
O leão apaixonado
Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em
casamento. O lenhador não ficou muito animado com a idéia de ver a filha com um marido
perigoso daqueles e disse ao leão que era muita honra, mas muito obrigado, não queria.
O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu que concordava:
– É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas!
Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter de arrancar
os dentes e cortar as garras.
O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à
casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia
medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão para de sua casa.
Fábulas de Esopo. Compilação de Russel Ash e Bernard Higton, tradução de Heloísa Jahn. São
Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994.p.20
O problema, na história, é resolvido quando:
(A) o leão se apaixonou pela filha do lenhador.
(B) o lenhador concordou com o pedido de casamento do leão.
(C) a moça ficou com medo do futuro marido.
(D) o leão arrancou os dentes e cortou as garras.
RUAS DA INFÂNCIA
A professora dizia que a rua tinha aquele nome em homenagem a um grande homem,
digno de ser imitado. Nós ouvíamos meio duvidosos. Para nós a rua era do pipoqueiro, do
sorveteiro, do vendedor de algodão doce, do velho contador de estórias. De alguém que nos
significasse muito, era o nome da rua. A praça não tinha nome, era da molecada toda. No
futebol a coisa mudava: Rua de baixo x Rua de cima. As peladas eram na praça, atrás da
igreja velha. Quando uma das turmas perdia na bola, tinha que ganhar no braço.
Minha rua era a de baixo. Casas velhas, sem pintura, algumas sem reboco.
Cidadezinha que não coube no mapa, mas que transborda no meu coração.
Depois da rua de baixo, acidade se acabava e o rio nascia. No rio nadávamos,
pescávamos. Para aprender a nadar bem, comíamos peixes vivos. Quando matavam porco,
púnhamos restos da barrigada num balaio e os peixes vinham comer. Um dia, um cágado
entrou no balaio e foi nosso maior dia. Desfilamos com ele por todas as ruas. Depois passou
a novidade e ele passou a morar só em nossa casa, uma semana em cada casa, até morrer.
Depois agente cresceu e ficava feio brincar de esconder, jogar bolinha de vidro na toca,
fazer açudinho com água da chuva, nadar pelado. Já se falava em namorados.
O tempo passou, a turma se dissolveu. Caminho por movimentadas ruas de uma
cidade grande, mas levo comigo as ruas da minha infância. Me disseram que estão cheias de
buracos, viraram pastos, as casas estão caindo de velhas. Mentiras, feias são minhas ruas de
hoje, tristes ruas de adultos, sem mistério ou esperança.
Leia o texto:
Na aula...
A professora pergunta para o Toninho:
- Onde são encontrados os elefantes?
Ele pensa um pouco e responde:
- São uns bichos tão enormes, que acho impossível alguém perder um...
Leia o texto:
Sobral, 19 de dezembro de 2007.
Querido Papai Noel
Como você está?
Resolvi escrever para você, porque o Natal se aproxima. Estou contando as horas para
lhe entregar a minha lista de pedidos.
Calma! Não precisa se assustar, pois meus pedidos são simples de realizar. Na noite
de Natal, desejo que, ao visitar as crianças, você deixe com elas algo especial para a vida:
Paz, Amor, Saúde e Alegria.
Um beijão
Lucas Gondim
Qual o gênero do texto acima?
(A) Fábula (B) Poesia (C) Carta (D) Texto
Informativo
FESTA
Atrás do balcão, o rapaz de cabeça pelada e avental olha o crioulão de roupa limpa e
remendada, acompanhado de dois meninos de tênis branco, um mais velho e outro mais novo, mas
ambos com menos de dez anos.
Os três atravessam o salão, cuidadosamente, mas resolutamente, e se dirigem para o
cômodo dos fundos, onde há seis mesas desertas.
O rapaz de cabeça pelada vai ver o que eles querem. O homem em quanto fica uma cerveja,
dois guaranás e dois pãezinhos?
– Duzentos e vinte.
O preto concentra-se, aritmético, e confirma o pedido.
– Que tal o pão com molho? – sugere o rapaz.
– Como?
– Passar o pão no molho da almôndega. Fica muito mais gostoso.
O homem olha para os meninos.
– O preço é o mesmo – informa o rapaz.
– Está certo.
Os três sentam-se numa das mesas, de forma canhestra, como se o estivessem fazendo
pela primeira vez na vida.
O rapaz de cabeça pelada traz as bebidas e os copos e, em seguida, num pratinho, os dois
pães com meia almôndega cada um. O homem e (mais do que ele) os meninos olham para dentro
dos pães, enquanto o rapaz cúmplice se retira.
Os meninos aguardam que a mão adulta leve solene o copo de cerveja até a boca, depois
cada um prova o seu guaraná e morde o seu primeiro bocado do pão.
O homem toma a cerveja em pequenos goles. Observando criteriosamente o menino mais
velho e o menino mais novo absorvido com o sanduíche e a bebida.
Eles não têm pressa. O grande homem e seus dois meninos. E permanecem para sempre,
humanos e indestrutíveis, sentados naquela mesa.
1. Identifique no conto:
a) Os personagens presentes na narrativa: ________________________________________
___________________________________________________________________________
b) Quais deles mantêm discurso direto: ___________________________________________
2. Transcreva um trecho em que haja o discurso do narrador (discurso indireto).
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3. No trecho “... O homem e (mais do que ele) os meninos...” (linha 19), os parênteses têm a função
de:
( ) interrogar os meninos.
( ) realçar uma informação
( ) explicar o termo anterior.
( ) acrescentar a fala do personagem.
4. Na palavra crioulão tem-se o acréscimo do sufixo –ão. Há no texto, apenas mais uma palavra em
que ocorre a derivação por sufixação. Identifique-a. ________________________
6. Complete as frases abaixo usando as palavras opostas maior, menor, grande ou pequeno.
Faça as adaptações que forma necessárias.
a) O menino e ________________ que o homem.
b) Os pãezinhos são ________________ que as almôndegas.
c) “Eles não têm pressa. O ________________ homem e seus dois meninos.”
d) Um homem ________________ não consegue passar debaixo da mesa sem se agachar.
e) O rapaz trouxe as cervejas e, em pratos ________________, os pãezinhos.
O PEQUENO PRÍNCIPE
Era uma vez um pequeno príncipe que ao caminhar pelo deserto encontrou um piloto
perdido, vindo de outro planeta.
O piloto perdido não sabia como sobreviver no deserto. O pequeno príncipe resolveu ajudá-
lo para que ele ficasse na terra por muito tempo.
O piloto então, perguntou:
– Por que mesmo no deserto você tem um flor bonita e perfumada?
O príncipe respondeu:
– Porque essa flor cresceu comigo. Peguei ela ainda semente, coloquei no recipiente, dei
água, amor e carinho, daí ela ficou grande e perfumada, mesmo na seca do deserto.
O piloto Falou:
– Você é um pequeno grande homem príncipe, pois você criou laços de amor com esta flor.
Caminhando ainda mais pelo deserto, o piloto perguntou novamente:
– Pequeno príncipe, por que eu mesmo vindo de outro planeta sendo feio, você não teve
medo de mim e me dá atenção?
O pequeno príncipe respondeu:
– Por que não devemos julgar os outros pela aparência e sim pelo o que a pessoa tem
dentro do coração. E pelo meu coração, você é do bem!
Assim, caminhando pelo deserto, o pequeno príncipe foi passando ao piloto o seu
aprendizado sobre o valor da amizade e da dedicação que devemos ter uns com os outros.
A história se passa:
(A) numa floresta (C) dentro de um avião
(B) num outro planeta (D) no deserto