Seguro Escolar PDF
Seguro Escolar PDF
Seguro Escolar PDF
Assim, ao abrigo do artigo 17.o do Decreto-Lei 2 — O seguro escolar abrange ainda os alunos que
o
n. 35/90, de 25 de Janeiro: se desloquem ao estrangeiro, integrados em visitas de
Manda o Governo, pelos Ministros das Finanças, da estudo, projectos de intercâmbio e competições despor-
Educação e da Saúde, o seguinte: tivas no âmbito do desporto escolar, quanto aos danos
1.o A presente portaria aprova o Regulamento do não cobertos pelo seguro de assistência em viagem a
Seguro Escolar, que é publicado em anexo. que se refere o artigo 34.o, desde que a deslocação seja
2.o O Regulamento do Seguro Escolar entra em vigor previamente comunicada à direcção regional de edu-
a partir do ano escolar de 1999-2000. cação respectiva, para efeitos de autorização, com a
antecedência mínima de 30 dias.
Em 20 de Maio de 1999.
Pelo Ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos II — Do acidente escolar
Santos, Secretário de Estado do Tesouro e das Finan-
ças. — Pelo Ministro da Educação, Guilherme d’Oliveira Artigo 3.o
Martins, Secretário de Estado da Administração Edu- Noção
cativa. — Pela Ministra da Saúde, Francisco Ventura
Ramos, Secretário de Estado da Saúde. 1 — Considera-se acidente escolar, para efeitos do
presente Regulamento, o evento ocorrido no local e
tempo de actividade escolar que provoque ao aluno
REGULAMENTO DO SEGURO ESCOLAR
lesão, doença ou morte.
I — Noção e âmbito 2 — Considera-se ainda abrangido pelo presente
Regulamento:
Artigo 1.o a) O acidente que resulte de actividade desenvol-
vida com o consentimento ou sob a responsa-
Seguro escolar
bilidade dos órgãos de gestão do estabeleci-
1 — O seguro escolar constitui um sistema de pro- mento de educação ou ensino;
tecção destinado a garantir a cobertura dos danos resul- b) O acidente em trajecto nos termos dos arti-
tantes do acidente escolar. gos 21.o e seguintes do presente Regulamento.
2 — A prevenção do acidente escolar e o seguro esco-
lar constituem modalidades de apoio e complemento Artigo 4.o
educativo que, através das direcções regionais de edu-
Prevenção do acidente escolar
cação, são prestados aos alunos, complementarmente
aos apoios assegurados pelo sistema nacional de saúde. 1 — A prevenção do acidente escolar traduz-se:
a) Em acções de informação e formação dirigidas
Artigo 2.o aos alunos e ao pessoal docente e não docente,
destinadas a prevenir ou a reduzir os riscos de
Âmbito
acidente escolar;
1 — O seguro escolar abrange: b) Em programas da iniciativa das direcções regio-
nais de educação ou dos organismos centrais
a) As crianças matriculadas e a frequentar os jar- do Ministério da Educação que contemplem,
dins-de-infância da rede pública e os alunos dos designadamente, o estudo comparado dos meios
ensinos básico e secundário, incluindo os ensi- utilizados por outras instituições congéneres,
nos profissional e artístico, os alunos dos esta- nacionais ou estrangeiras.
belecimentos de ensino particular e cooperativo
em regime de contrato de associação, e ainda, 2 — As acções referidas na alínea a) do número ante-
os que frequentam cursos de ensino recorrente rior são da iniciativa dos estabelecimentos de educação
e de educação extra-escolar realizados por ini- e ensino, em colaboração com serviços e instituições
ciativa ou em colaboração com o Ministério da locais com vista ao reforço da articulação entre a escola
Educação; e o meio em que se insere.
b) As crianças abrangidas pela educação pré-es- 3 — Para a concretização da política de prevenção
colar e os alunos do 1.o ciclo do ensino básico do acidente escolar, as direcções regionais de educação
que frequentem actividades de animação sócio- e os estabelecimentos de educação e ensino podem cele-
-educativa, organizadas pelas associações de brar acordos de colaboração, entre outros, com a Cruz
pais ou pelas autarquias, em estabelecimentos Vermelha Portuguesa, o Instituto Nacional de Emer-
de educação e ensino; gência Médica, o Serviço Nacional de Protecção Civil,
c) Os alunos dos ensinos básico e secundário que a Liga dos Bombeiros Portugueses, a Prevenção Rodo-
frequentam estágios ou desenvolvam experiên- viária Portuguesa e as associações humanitárias de bom-
cias de formação em contexto de trabalho, que beiros voluntários.
constituam o prolongamento temporal e cur-
ricular necessário à certificação; III — Do seguro escolar
d) Os alunos que participem em actividades do des-
porto escolar; Artigo 5.o
e) As crianças e os jovens inscritos em actividades Garantias
ou programas de ocupação de tempos livres,
organizados pelos estabelecimentos de educa- O seguro escolar garante a cobertura financeira da
ção ou ensino e desenvolvidos em período de assistência a prestar ao aluno sinistrado por aquele
férias. abrangido, complementarmente aos apoios assegurados
N.o 132 — 8-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 3223
pelos sistemas, subsistemas e seguros de protecção social dia do acidente inclui o acompanhante quando aquele
e de saúde de que este seja beneficiário, nos termos for menor de idade.
dos artigos seguintes. 3 — O direito conferido ao acompanhante no número
anterior é extensivo, nas mesmas condições:
Artigo 6.o
a) À deslocação necessária ao tratamento ambu-
Prestações
latório;
O seguro escolar garante ao aluno sinistrado a rea- b) Ao cumprimento das formalidades ou instru-
lização das seguintes prestações: ções determinadas pelos serviços competentes.
a) Assistência médica e medicamentosa; 4 — As prestações referidas nos números anteriores
b) Transporte, alojamento e alimentação indispen- não abrangem o pagamento de serviços extraordinários
sáveis para garantir essa assistência. e só serão asseguradas em estabelecimentos hoteleiros
cuja classificação não exceda as 3 estrelas.
Artigo 7.o
Assistência médica e medicamentosa Artigo 9.o
Transporte
1 — A assistência médica e medicamentosa abrange:
a) Assistência médica, geral e especializada, incluindo 1 — O transporte do sinistrado no momento do aci-
os meios complementares de diagnóstico e cirur- dente será o mais adequado à gravidade da lesão.
gia; 2 — Os transportes que o sinistrado deve utilizar são
b) Meios auxiliares de locomoção, de uso transi- os colectivos, salvo não os havendo ou se outros forem
tório, que serão obtidos, em regime de aluguer, mais indicados à situação em concreto e determinados
sempre que este seja um meio mais económico pelo médico assistente, através de declaração expressa.
que a respectiva aquisição; 3 — As despesas de transporte terão sempre que ser
c) Meios, incluindo aparelhos de ortopedia e meios justificadas por documento comprovativo da sua rea-
auxiliares de visão, receitados por médicos da lização.
especialidade, que se tornem necessários em 4 — No caso de o transporte se fazer em viatura par-
consequência do acidente. ticular, cujo recurso foi devidamente justificado, haverá
lugar ao pagamento de uma verba correspondente ao
2 — A assistência médica é prestada ao sinistrado número de quilómetros percorridos, ao preço unitário
pelas instituições hospitalares públicas. que estiver fixado na portaria que estabelece o subsídio
3 — A assistência médica pode ainda ser prestada ao de viagem em transporte em veículo adstrito a carreira
sinistrado por instituições hospitalares privadas ou por de serviço público para os funcionários públicos.
médicos particulares abrangidos por sistema, subsistema 5 — Para efeitos do disposto no número anterior, será
ou seguro de saúde de que aquele seja beneficiário. apresentado recibo de que conste:
4 — Em caso de internamento do sinistrado, este só a) A matrícula do veículo;
poderá efectuar-se em regime de quarto comum ou de b) O número de quilómetros percorridos;
enfermaria, nas instituições hospitalares públicas ou pri- c) A data e a finalidade do transporte, devida-
vadas, desde que abrangidas por sistema ou subsistema mente titulado por documento hospitalar de que
de que aquele seja beneficiário. conste a data da consulta ou dos tratamentos.
5 — Sempre que do acidente resulte dano ou inu-
tilização dos meios auxiliares de locomoção ou das pró-
teses que o sinistrado já utilizasse, as reparações neces- Artigo 10.o
sárias ou a sua substituição serão asseguradas pelo Indemnização
seguro escolar.
6 — As instituições integradas no Serviço Nacional A garantia do seguro escolar compreende, ainda, o
de Saúde facturam as despesas resultantes da prestação pagamento de:
de cuidados de saúde aos segurados, desde que estes a) Indemnização por incapacidade temporária, desde
sejam beneficiários de um subsistema público ou pri- que se trate de aluno que exerça actividade pro-
vado. fissional remunerada e cujo montante será o do
7 — No caso de os segurados não serem beneficiários prejuízo efectivamente sofrido devidamente com-
de qualquer subsistema e na qualidade de beneficiários provado;
do Serviço Nacional de Saúde, as instituições referidas b) Indemnização por incapacidade permanente;
no número anterior nada poderão facturar pela pres- c) Indemnização por danos morais.
tação de cuidados de saúde.
Artigo 11.o
Artigo 8.o
Cálculo da indemnização
Hospedagem, alojamento e alimentação
1 — A indemnização a que o sinistrado, vítima de
1 — O sinistrado tem direito a hospedagem, aloja- incapacidade permanente, tem direito é calculada em
mento e alimentação quando, por determinação médica função do grau de incapacidade que lhe seja atribuído.
ou da direcção regional de educação, tenha de se des- 2 — O montante é determinado com base no coe-
locar para fora da área da sua residência. ficiente de incapacidade, fixando-se o valor 100 em
2 — O direito a hospedagem, alojamento e alimen- 300 vezes o salário mínimo nacional, em vigor à data
tação necessários à assistência ao sinistrado no próprio do acidente.
3224 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 132 — 8-6-1999
1 — A junta médica reúne por iniciativa da direcção 1 — Se o sinistrado não puder comparecer à junta
regional de educação, a requerimento do sinistrado, ou médica, deve dar conhecimento do facto à direcção
do seu representante legal. regional de educação, com a antecedência mínima de
2 — O sinistrado é submetido a junta médica sempre cinco dias úteis, justificando a respectiva falta.
que se presuma a existência de incapacidade temporária 2 — Na ausência de comunicação ou da justificação
ou permanente ou a situação clínica assim o exija. atendível, fica o sinistrado responsável pelos encargos
3 — O sinistrado abrangido pelo regime do trabalha- correspondentes, salvo quando se trate de caso de força
dor-estudante será obrigatoriamente submetido a junta maior, devidamente comprovado, ou se o facto que
médica sempre que se presuma a incapacidade tem- determinou a falta não pudesse ser conhecido em
porária. momento anterior.
Artigo 15.o
Constituição de junta médica
Artigo 20.o
Nova convocação
1 — A junta médica é constituída, no mínimo, por
três médicos, sendo dois pertencentes, obrigatoria- 1 — Se o sinistrado, nos termos do artigo anterior,
mente, à saúde escolar, podendo o terceiro ser o médico não comparecer, será convocado para nova junta médica
assistente do sinistrado, sempre que este o requeira. no prazo de 60 dias.
2 — Quando a situação clínica o exija, a junta médica 2 — A falta injustificada a duas juntas médicas deter-
pode ser constituída por um ou mais especialistas, desde mina a exclusão da cobertura do seguro escolar e obriga
que mantenha um número ímpar de membros. à devolução dos montantes entretanto percebidos.
N.o 132 — 8-6-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 3225
f) Os acidentes que ocorram em trajecto com veí- 4 — Estão isentos do pagamento do prémio de seguro
culos ou velocípedes com ou sem motor, que os alunos a frequentar a educação pré-escolar, a esco-
transportem o aluno ou sejam por este con- laridade obrigatória e os alunos deficientes.
duzidos; 5 — O não pagamento do prémio no momento da
g) Os acidentes com veículos afectos aos transpor- matrícula determina o seu pagamento em dobro.
tes escolares. 6 — Aos alunos que não tenham procedido ao paga-
mento do prémio do seguro escolar não serão entregues
quaisquer certidões ou diplomas, nem publicadas as res-
Artigo 26.o pectivas classificações até à respectiva regularização.
Exclusão de direitos
IX — Direitos e deveres do sinistrado
1 — Ficam excluídos dos direitos e garantias do
seguro escolar os sinistrados que por si ou por inter-
médio do respectivo encarregado de educação: Artigo 29.o
Direitos dos sinistrados
a) Assumam conduta prejudicial ao seu estado clí-
nico, designadamente os que abandonem os ser- O sinistrado tem direito às prestações e indemniza-
viços hospitalares em que estejam internados ções previstas no presente Regulamento.
ou em tratamento médico ambulatório, sem alta
autorizada, não se apresentem às consultas e
tratamentos determinados pelo médico assis- Artigo 30.o
tente, quando em tratamento ambulatório, ou Deveres dos sinistrados
o interrompam sem justificação aceitável;
b) Não observem as condições e as disposições do Os sinistrados e os seus representantes legais obri-
presente Regulamento ou não obedeçam às ins- gam-se a:
truções da direcção regional de educação; a) Utilizar a assistência nos termos definidos no
c) Tomem iniciativas à margem das instruções con- presente Regulamento, munidos do cartão do
tidas neste Regulamento, sem prévia concor- sistema ou subsistema de que sejam benefi-
dância da direcção regional de educação; ciários;
d) Não aceitem a indemnização atribuída no prazo b) Não efectuar pagamentos que considerem da
de 30 dias após a notificação, salvo se tiver sido responsabilidade do sistema ou subsistema de
requerida a constituição da junta médica de que sejam beneficiários, sem conhecimento das
recurso. autoridades escolares;
c) Não tomar qualquer iniciativa sem se assegu-
2 — Ficam excluídas do âmbito do seguro escolar as rarem, através do estabelecimento de educação
despesas realizadas ou assumidas pelos sinistrados ou ou ensino, que o sinistro se enquadra no âmbito
pelos seus representantes legais em claro desrespeito do presente Regulamento;
pelo presente Regulamento e, designadamente: d) Apresentar no sistema ou subsistema de saúde
a) As que não resultem de acidentes de actividade os originais dos documentos de despesa para
escolar participado pelo estabelecimento de efeitos de comparticipação;
educação ou ensino, nos termos do presente e) Apresentar no estabelecimento de ensino toda
Regulamento; a documentação comprovativa dos encargos
b) As que não se encontram devidamente jus- assumidos ou das despesas efectuadas, quando
tificadas. tenham direito ao respectivo reembolso;
f) Prestar todos os esclarecimentos que lhes sejam
VIII — Inscrição e prémio
solicitados por responsáveis do estabelecimento
de ensino ou pela direcção regional de edu-
cação;
Artigo 27.o g) Submeter-se aos exames médicos que sejam
Inscrição decididos pela direcção regional de educação;
h) Dar quitação de todas as importâncias que lhe
É obrigatória a inscrição no seguro escolar para os sejam entregues para reembolso de despesas
alunos matriculados em estabelecimento de educação que hajam efectuado ou da indemnização atri-
ou ensino público não superior. buída;
i) Participar, em tempo útil, o acidente escolar.
Artigo 28.o
X — Direito de regresso
Prémio
direito de regresso, nos termos da lei, sempre que a c) Preenchendo e enviando, trimestralmente, às
responsabilidade pela ocorrência do acidente seja impu- direcções regionais de educação os mapas esta-
tável a terceiro. tísticos e financeiros dos acidentes ocorridos.
XI — Organização dos órgãos de administração e gestão 2 — Deverá estar disponível para consulta a docu-
dos estabelecimentos de ensino mentação seguinte:
Artigo 32.o a) Instruções do seguro escolar;
Obrigações dos órgãos de direcção e gestão da escola b) Circulares emitidas relativas ao seguro escolar;
c) Normas de prevenção do acidente e de segu-
1 — Devem os órgãos de gestão dos estabelecimentos rança;
de educação ou ensino: d) Cópias de avisos, recomendações e proibições
a) Aplicar o presente Regulamento, cabendo-lhes que estejam afixadas.
a primeira análise da ocorrência e a respectiva
decisão, considerando-a incluída ou excluída das Artigo 34.o
garantias do seguro escolar;
b) Relativamente a cada aluno, obter, no acto da Viagens ao estrangeiro
matrícula, todos os elementos referentes ao sis-
tema ou subsistema de saúde de que seja bene- 1 — Todas as iniciativas organizadas no âmbito do
ficiário, que farão parte integrante do respectivo estabelecimento de educação ou ensino que compreen-
processo. dem uma deslocação fora do território nacional deter-
minam a obrigatoriedade de celebração de um contrato
2 — No caso de se tratar de ocorrência enquadrada de seguro de assistência em viagem.
na definição de acidente escolar, nos termos deste Regu- 2 — O seguro referido no número anterior terá de abran-
lamento, a direcção do estabelecimento de educação ger todos os alunos envolvidos na iniciativa quanto a:
ou ensino está obrigada a: a) Despesas de internamento e de assistência
a) Providenciar pela condução do sinistrado à enti- médica;
dade hospitalar que prestará assistência, comu- b) Repatriamento do cadáver e despesas de fune-
nicando tal facto ao encarregado de educação; ral;
b) Elaborar o inquérito do acidente e recolher c) Despesas de deslocação, alojamento e alimen-
todos os elementos complementares indispen- tação do encarregado de educação ou alguém
sáveis ao seu preenchimento, o qual deverá ser indicado por este, para acompanhamento do
esclarecedor das condições em que se verificou aluno sinistrado.
a ocorrência;
c) Esclarecer, se for caso disso, o encarregado de
educação do teor do presente Regulamento;
d) Acompanhar, na medida do possível, a forma
como decorre o tratamento e a evolução clínica
do sinistrado, bem como os encargos que vão
sendo assumidos;
e) Verificar se a documentação que se pretende
entregar se considera, ou não, em condições de
ser aceite;
f) Zelar pela celeridade das comunicações e reem-
bolsos aos sinistrados ou aos seus representantes
legais;
g) Manter afixado um exemplar do Regulamento
do Seguro Escolar ou, em alternativa, afixar de
forma bem visível, em zona de acesso público,
a informação do local e do horário onde o
mesmo pode ser consultado, bem como indi-
cação da entidade ou entidades escolares que
poderão prestar esclarecimentos sobre o
assunto.
Artigo 33.o
Organização do seguro escolar
MINISTÉRIOS DA ECONOMIA
E DA AGRICULTURA,
DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS