Tanque Rede Codevas
Tanque Rede Codevas
Tanque Rede Codevas
em Tanques-Rede
Fernando Bezerra de Souza Coelho
Ministro de Estado da Integração Nacional
2ª Edição
Brasília - DF
2013
Copyright © 2013 – Companhia de Desenvolvimento dos Vales São Francisco e
Paranaíba – Codevasf
1ª edição (2009)
2ª edição (2013)
Anderson Antonello
Engenheiro de Pesca - MPA
8.0 - ENFERMIDADES................................................................................................. 44
10
Foto: Bruno O. de Mattos
11
3.0 - Condições Propícias à Implantação do Sistema de
Criação de Peixes em Tanques-Rede
12
Em todo o caso, antes de se iniciar a implantação do empreen-
dimento é necessária a realização da análise da água do local a ser
utilizado, para se evitar contratempos.
Nas fotos a seguir são demonstrados dois locais distintos, indi-
cando um local apto e um inapto à implantação de tanques-redes.
13
vatório, ou seja, tanques-rede de 2 metros de altura, o local deve ter
pelo menos 4 metros de profundidade na sua cota mínima.
Em ambientes lênticos, é comum a ocorrência da estratifica-
ção térmica e química, ou seja, temperatura, oxigênio, gases e com-
postos orgânicos e inorgânicos presentes na água podem apresentar
distribuição heterogênea na coluna d’água. O fenômeno da desestrati-
ficação da coluna d’ água caracteriza-se quando ocorre queda na tem-
peratura do ar, resfria-se a camada superficial da massa d’água tornan-
do-a mais densa, favorecendo a mistura das diversas camadas d’água.
Tal mistura faz com que gases nocivos como o gás sulfídrico, amônia
(geralmente em alta concentração), CO2 e metano, que se concentram
na parte inferior do reservatório, circulem em toda coluna d’água, ocasio-
nando assim, mortandade dos peixes. Esse fenômeno se verifica, espe-
cialmente, em corpos hídricos com grande volume de matéria orgânica
em decomposição.
Em locais com pouca circulação hídrica, haverá pouca renovação
da água nos tanques-rede, diminuindo a concentração do de oxigênio
dissolvido na coluna d’água. O comportamento dos peixes (diminuição
do apetite e boquejamento na superfície) será um indicador da quali-
dade da água. Nestes casos, recomenda-se a utilização de aeradores
no local.
14
Deve ser previamente avaliado o regime de ondas incidentes
no local onde se pretende implantar o empreendimento, evitando-se
aquelas regiões onde ocorram grandes ondas. Assim, verifica-se que o
regime de ondas é diretamente influenciado pelo regime de ventos ocor-
rentes na região.
É importante salientar que os ambientes protegidos e de baixa
dinâmica, se por um lado são interessantes por apresentarem menor
desgaste às estruturas de criação, por outro, são mais facilmente
suscetíveis a problemas com a qualidade da água, aspecto que será
destacado no item 3.2 - Qualidade da água.
tanques-rede em linha(s).
15
Foto: Bruno O. de Mattos Foto: Thompson F. R. Neto - CODEVASF
Diz-se que criar peixes, é antes de tudo, “criar água”, tão grande
é a interação desses fatores. Logo, para se ter sucesso na criação de
peixes em tanques-rede é fundamental que se atente aos diversos fatores
Criação de Peixes em Tanques-Rede
16
situada entre 22 e 30 °C. Entretanto, os peixes apresentam certa capaci-
dade de adaptação e, portanto, pode haver pequenas variações nestes
limites. Na região nordeste do Brasil, as tilápias podem permanecer bem
quando a temperatura da água é de 32 °C, enquanto para os indivíduos
adaptados à região sul, esta temperatura seria desconfortável.
Na tabela 1 é demonstrado esse limite térmico. Um problema
que se deve ter atenção é a oscilação brusca de temperatura da água,
que é mais prejudicial que uma variação lenta.
3.2.4 - Transparência
18
cagem mais baixas ou ainda aeradores durante a madrugada, pois os
níveis de oxigênio nesse período é crítico; de 60 a160 cm a eutrofização
é média; e quando for acima de 160 cm a eutrofização é baixa.
Temperatura 25-29 °C
Termômetro
Oxímetro
pH 6-9
Criação de Peixes em Tanques-Rede
pHmetro
Transparência 60-160 cm
Disco de Secchi
Kit de análise
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Sistema Trifásico: Neste sistema, o produtor realiza a fase 1 de alevinagem
(cria) de sua criação em berçário/bolsão, criando os alevinos de 1g até 30-
50g, nas condições do sistema bifásico. Logo após, são transferidos para
dois outros tanques-rede, onde é realizada a recria (fase 2), no qual os peixes
atingem peso médio de 200g, após 60 dias, com mortalidade próxima de
5%. Quando atingirem peso médio de 200g, são transferidos para quatro
outros tanques-rede de terminação (fase 3), onde serão despescados
quando atingirem o peso comercial. Portanto, neste esquema, considerando
a mortalidade de 3% no período de 200-700g, a densidade final será de
245 peixes/m³, com biomassa aproximada de 170kg/m³. Ressalta-se que
as densidades/biomassas consideradas nesses três sistemas de criação
estão intimamente relacionadas com as condições gerais do corpo hídrico,
considerando a velocidade de troca no interior do tanque-rede, o tempo
de permanência da água no reservatório ou no “braço” do reservatório, à
qualidade da água, tipo de tanque-rede utilizado, etc. Nesta direção, em
algumas regiões, a densidade final praticada no sistema trifásico é de
apenas 150 peixes/m³, com biomassa aproximada de 125 kg/m³.
Desenho: Alexandre Mulato
Alevinagem em hapas
22
4.2 - Rações e arraçoamento
23
Observa-se na Tabela 3 as recomendações sobre o fornecimento de
rações para diferentes fases da Tilápia do Nilo.
0,125Kg
• Número de peixes no tanque-rede = 1.250 peixes
• Porcentagem da biomassa (valor retirado da tabela 4) = 4% ou
4÷100 = 0,04
• Quantidade de ração (a ser ofertada no dia) = 0,125 Kg x 1.250
peixes x 0,04
• Quantidade de ração a ser ofertada no dia = 6,250 Kg
• Quantidade de ração a ser ofertada em cada refeição = 6,250 ÷ 4 =
1,560 Kg
4.3 - Biometria
25
4.5 - Vigilância do empreendimento
26
5.0 - Detalhamento das Estruturas
5.1 - Tamanho e formato de tanques-rede
27
A comparação entre tanques-rede de pequeno e grande volume pode
ser resumida conforme a tabela 4.
28
5.2 - Material utilizado na construção e instalação dos
tanques-rede
29
Deve-se lembrar que no ato de fixação dos tanques-rede é de
grande importância sinalizar a poligonal/área dos projetos, garantindo a
segurança no tráfego de embarcações. Este aspecto está regulamen-
tado pela NORMAN 11, expedida pela Marinha do Brasil.
5.4 - Berçários/bolsões
30
praticamente idêntico a este. Como apresenta malha muito pequena,
entre 5-8mm, dificulta a troca interna da água. Portanto, é comum a
ocorrência de acúmulo de sedimentos em sua superfície (colmatação),
sendo necessária a sua limpeza periódica
31
Os comedouros variam de tamanho podendo apresentar formatos dife-
rentes:
Faixa
Foto: Bruno O. de Mattos Possui grande área de O fluxo de água é preju-
alimentação, podendo dicado devido à malha
atender a todos os ser fixada junto ao
peixes, evitando tanque-rede, e com isso
assim competição dificultar a entrada de
pelo espaço. água provocando assim
estresse aos peixes.
Circular
Foto: Carlos A. V. de Oliveira - CIDISEM Dificulta a perda de ração Apresenta área de
no momento do alimentação reduzida,
arraçoamento. fazendo com que os
peixes maiores se
alimentem primeiro e os
Criação de Peixes em Tanques-Rede
32
umidade excessiva na ração propicia o aparecimento de fungos e bo-
lores, que podem ser tóxicos aos peixes. Ressalta-se, também, que as
rações devem estar sobre estrados, evitando contato direto com o piso
e parede.
5.6.2 - Balsa
33
5.6.3 – Plataforma
34
6.1 - Espécies para uso em tanques-rede
35
6.1.2 - Tambaqui (Colossoma macropomum)
O tambaqui é nativo da bacia Amazônica e atualmente é a prin-
cipal espécie de peixe criada na Região Norte. Este fato se deve à es-
pécie apresentar:
36
6.1.3 - Pacu (Piaractus mesopotamicus)
O pacu é um dos peixes de água doce mais estudados nas
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. É originário da Bacia do
Rio Prata e do Pantanal do Mato Grosso. Apresenta boas características
para ser criado em tanques-rede, dentre as quais se destacam:
37
6.1.4 - Matrinxã (Brycon amazonicus)
38
3. Possui respiração aérea, não dependendo do oxigênio da água;
4. Não apresenta canibalismo quando confinado em altas den-
sidades;
5. Possibilidade de treinamento para aceitar alimentação com ra-
ção extrusada.
6. Alto rendimento de filé (próximo a 50%).
39
São peixes de couro, corpo alongado e roliço, cabeça grande e
achatada. São importantes na pesca comercial e esportiva. Apresentam
boas características para criação em tanques-rede, quais sejam:
1. Apesar de carnívora se adapta bem ao treinamento de ração
com alto teor de proteína.
2. Resistente ao manejo.
40
carne com ausência de espinhos em “y”’.
Ainda não existe muita informação sobre a criação do jundiá-
cinza em tanques-rede, entretanto esta espécie possui características
adequadas para esse sistema, sendo usadas densidades entre 75 e 100
peixes m³.
41
Na fase de alevinagem os alevinos de tilápia são alojados em
berçários. A densidade recomendada nesta fase é de 1.000 a 1.250 peixes/
m³, onde permanecem aproximadamente de 30 a 60 dias até atingirem o
peso entre 30-50 gramas, estando prontos para serem repicados para a
fase de recria, pois já ficam confinados em malha de 19mm.
7.2 - Repicagens
7.3 - Despesca
42
Deve ser realizada de maneira rápida, com auxílio de puçás, baldes,
balaios e engradados, sendo os peixes transferidos para as caixas
de transporte ou caixas de isopor, no menor tempo possível, sendo
necessária mão-de-obra suficiente. Este procedimento pode reduzir
o estresse do abate, sem gerar comprometimento à qualidade da
carne.
Os peixes vendidos vivos são transportados em caminhões
com caixas próprias para transporte com mecanismo de oxigena-
ção e água salinizada na proporção de 3,0 kg de sal comum para
1.000 litros. Para evitar estresse, a carga máxima recomendada é
de 350kg de peixes para 1.000 litros de água. Para distâncias longas,
essa carga deve ser reduzida.
Se forem vendidos abatidos, os peixes devem sofrer choque
térmico, mediante imersão em mistura de água com gelo (50% água
+ 50% gelo), sendo sacrificados em poucos instantes, observando as
normas sanitárias vigentes.
O transporte dos peixes até o local de destino deve ser feito
em caixas térmicas com a utilização de gelo. Normalmente, recomen-
da-se adicionar gelo na proporção de 2 kg de gelo para cada 1 kg de
peixe, de forma intercalada iniciando e finalizando por uma camada
de gelo até chegar ao local de processamento ou comercialização.
Nas fotos a seguir estão demonstrados o sacrifício dos peixes
e o acondicionamento em gelo.
43
8.0 - Enfermidades
8.1.1 - Trichodina
Criação de Peixes em Tanques-Rede
44
A foto a seguir mostra essa infecção, com aumento do abdômen
do peixe.
8.1.3 - Estreptococose
45
8.1.4 - Pseudomonose
8.1.5 - Saprolegniose
8.1.6 - Argulose
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se agravará ainda mais.
O método de imersão mais utilizado é o banho de sal devido
à facilidade, baixo custo e eficiência comprovada. Para realizar esses
banhos, é necessário que o produtor tenha em sua propriedade um bol-
são impermeável que irá envolver todo tanque-rede, impedindo a saída
da água. Para fazer o tratamento, o sal será adicionado dentro desse
bolsão, sendo a quantidade dependente do tempo do banho e do grau
de infecção. Quanto maior a quantidade de sal, menor o tempo do trata-
mento. Geralmente utiliza-se de 2 a 10 gramas de sal para cada litro de
água, com tempo de imersão entre 30 a 60 minutos.
Para diagnóstico preciso, é fundamental o atestado de um
profissional da área ou laudo de laboratório credenciado junto ao MPA
(RENAQUA). Para a prescrição de medicamentos deverá ser consultado
um médico-veterinário.
9.1 - Arraçoamento
47
Foto: Thiago D. Trombeta - IABS Foto: Hailton S. Costa - CIDISEM
1
2
48
3) Biometrias quinzenais ou mensais
Equipe de plantão: Local:
Data de estocagem:
Peso médio inicial (g):
Nº tanque:
Nº peixes estocados:
Espécie:
Data Nº peixes Peso total (g) Peso médio (g) Biomassa (kg) Obs.
4) Comercialização
Responsável: Local:
Preço
Formas de Comer- Quantidade Preço Uni-
TR No Data Espécie Total Comprador
cialização* (kg) tário (R$)
(R$)
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10.0 - Noções Básicas para Definição do Custo de Implantação
do Empreendimento e do Processo de Comercialização do
Pescado, dos Produtos e Subprodutos
10.1 - Formação do preço de custo/kg do pescado
CUSTEIO (1 ciclo)
Discriminação Quant. Unit (R$) Total (R$)
Alevino (milheiro) 4 100,00 400,00
Ração Pó 50-55% PB (Kg) 20 4,30 86,00
Ração Extrusada 42–46% PB (Kg) 175 3,40 595,00
Ração Extrusada 36% PB (Kg) 1.000 1,95 1.950,00
Ração Extrusada 32% PB (Kg) 2.150 1,50 3.225,00
SUBTOTAL (CUSTEIO) R$ 6.256,00
TOTAL (INVESTIMENTO + CUSTEIO) R$ 12.876,00
50
ÍNDICES ZOOTÉCNICOS
Peso inicial (g) 1
Peso final médio (grama) 750
Duração do ciclo (dias) 180
Consumo total de ração (kg) 3.345
Produção total (kg) 2.400
Produção / m³ /ciclo (kg) 100
Conversão alimentar 1,4
Preço de venda (R$/kg) 5,00
Renda Bruta (por ciclo) R$ 12.000,00
(FONTE: MPA,2012)
51
Tabela 7. Percentual aproximado de aproveitamento do pescado
Porcentagem de aproveitamento em
Subprodutos e Cortes
relação ao peixe inteiro (%)
Filé 31
Pele (Vestuário; Pururuca) 12
Cabeça (Bolinhos de carne) 14
Vísceras (Silagem ácida; Farinha) 10
Carcaça (Farinha) 20
Polpa + aparas (Empanados) 10
Barriguinha (Aperitivo) 3
52
De acordo com a figura a seguir, observa-se que o objetivo final
a ser atingido são os consumidores e que o produto só chegará a eles
se todos os elos (produção, industrialização e distribuição) da cadeia
produtiva estiverem funcionando bem.
Fornecedore de Insumos
Fabricantes de
Mercado Consumidor
ração Restaurantes
Beneficiamento
Produtores de Produtores Peixarias
alevinos
Sistema intensivo Supermercados
Outros (insumos: de criação
tanques-rede, Feiras Livres
cordas, telas,
flutuadores, sal, Pesque-Pagues
etc.)
53
11.0 - A Criação de Peixes e o Meio Aquático
54
Diluição = Área da poligonal (m²)
instituições envolvidas.
A autorização para o uso dos espaços físicos (área selecionada
para criação) em corpos d’água de domínio da União está, atualmente,
regulamentada pelo (a):
55
cesso de regularização são:
• O MPA é responsável pelo planejamento e ordenamento da ativi-
dade, por isso coordena todos os pedidos de autorização de uso
dos espaços físicos em águas de domínio da União para fins de
aquicultura;
• A ANA verifica se o corpo hídrico tem condições de suportar a
produção que esta sendo solicitada e emite uma outorga preventiva
de direito de uso do recurso hídrico;
• A Marinha realiza uma vistoria no local de implantação do empreen-
dimento para verificar questões relacionadas à segurança da naveg-
ação das embarcações;
• O IBAMA confere se a espécie selecionada para criação pode ser
criada no reservatório em que o empreendimento se encontra e se o
interessado e responsável técnico pelo projeto estão com o Cadas-
tro Técnico Federal – CTF em dia;
• A SPU emite o Termo de Entrega da área (espaço físico) ao MPA
para realização do processo licitatório;
• As OEMAs são responsáveis pela emissão das licenças ambientais
do empreendimento:
1. Licença Prévia (LP) - aprova a localização e concepção, ates-
tando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos
básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas
fases de sua implementação, sendo considerada uma fase pre-
liminar do planejamento de atividade;
2. Licença de Instalação (LI) - autoriza a implantação da atividade
segundo planos e projetos aprovados;
3. Licença de Operação (LO) autoriza a operação do empreendi-
mento de acordo com o previsto nas LP e LI.
Criação de Peixes em Tanques-Rede
56
É importante guardar o número fornecido para facilitar a localização do
processo, pois ele será enviado à sede do MPA em Brasília-DF e aos
demais Órgãos envolvidos no processo de regularização.
Na sede do MPA o processo será analisado por duas áreas técni-
cas, de geoprocessamento e aquicultura. Posteriormente o requerimen-
to será encaminhado à ANA, à Autoridade Marítima da Marinha respon-
sável pela região em que se localiza o empreendimento e ao IBAMA.
Nesta fase, os três Órgãos analisam o processo de forma simultânea,
ou seja, ao mesmo tempo.
Após a liberação pelas instituições supracitadas, o MPA en-
caminha o processo à Superintendência do Patrimônio da União do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – SPU/MPOG para
averiguar se a área em questão fora requerida para outros usos. Con-
firmada a inexistência de solicitações anteriores, a SPU/MPOG emite o
Termo de Entrega ao MPA, autorizando este Ministério licitar o referido
espaço geográfico.
Se em quaisquer das etapas aqui descritas houver necessidade
de realizar alguma alteração, modificação ou complementação no pro-
cesso, o MPA comunicará ao interessado e o responsável técnico pelo
projeto. Contudo, é importante que seja realizado um acompanhamento
sobre o andamento do processo junto ao MPA, que, se necessário, en-
trará em contanto com os outros Órgãos para buscar informações sobre
o processo e assim orientar o interessado.
Após a emissão do Termo de Entrega pela SPU, o MPA tomará
as providências para preparar o processo licitatório de áreas aquícolas.
Quando as licitações estiverem prontas para serem realizadas, o MPA
proporcionará ampla divulgação para que todos os interessados fiquem
sabendo. O edital de licitação ficará disponível no site do MPA para que
Criação de Peixes em Tanques-Rede
58
13.0 - Linhas de Créditos Existentes
59
13.1 - Pronaf
LIMITE DE PRAZO CARÊNCIA TAXA DE
PROGRAMA
CRÊDITO MÁXIMO MÁXIMA JUROS
Pronaf – Microcrédito Produ-
tivo Pesca e Aquicultura R$ 2,5 mil 2 anos * 0,5%
INVESTIMENTO E CUSTEIO
Pronaf – MULHER Micro-
crédito Produtivo Pesca e
R$ 2,5 mil 2 anos * 0,5%
Aquicultura INVESTIMENTO
E CUSTEIO
R$ 10 mil 2 anos(¹) 1 ano 1,5%
Entre R$ 10 mil e R$
Pronaf – Pesca e Aquicultura 2 anos(¹) 1 ano 3%
20 mil
Familiar CUSTEIO
Entre R$ 20 mil e R$
2 anos(¹) 1 ano 4%
80 mil
R$ 10 mil 10 anos 3 anos 1%
Pronaf – Mulher Pesca e Aqui-
cultura INVESTIMENTO Entre R$ 10 mil e R$
10 anos 3 anos 2%
130 mil
Pronaf – Jovem Pesca e Aqui-
R$ 15 mil 10 anos(²) 3 anos 1%
cultura INVESTIMENTO
Até R$ 10 mil 10 anos 3 anos 1%
Pessoa Física – Até
R$ 130 mil
10 anos 3 anos 2%
Pronaf – Pesca e Aquicultura Pessoa Jurídica –
Para Agregação de Renda Até R$ 300 mil
(Pronaf Agroindústrias INVES-
Associações e Coop-
TIMENTO)
erativa
Até R$ 30 milhões 10 anos 3 anos 2%
(limitado até R$ 40
mil por sócio)
Pessoa Física – Até
Criação de Peixes em Tanques-Rede
R$ 10 mil
12 anos * 4%
Pessoa Jurídica –
Pronaf – Pesca e Aquicultura Até R$ 210 mil
Agroindústrias Familiares Associações – Até
CUSTEIO E R$ 4 milhões
COMERCIALIZAÇÃO Coop. Singulares –
12 anos * 4%
Até R$ 10 milhões
Coop. Centrais – Até
R$ 30 milhões
Limite individual –
Pronaf – Pesca e Aquicultura 6 anos * 4%
Até R$ 20 mil
Cotas-Partes INVESTIMEN-
TOS E CUSTEIO Por cooperativa –
6 anos * 4%
Até R$ 20 milhões
60
Até R$ 10 mil 10 anos 3 anos 1%
Pronaf – Crédito de Investi-
mento - Mais Alimentos De R$ 10 mil até R$
10 anos 3 anos 2%
130 mil
Pronaf – Crédito de Inves- Até R$ 10 mil 10 anos 3 anos 1%
timento - Mais Alimentos De R$ 10 mil até R$
PROGRAMA REVITALIZA 10 anos 3 anos 2%
130 mil
(1) O prazo para o pagamento no custeio para a pesca artesanal é de até 185 (cento e outenta e
cinco) dias e para a aquicultura até dois anos, conforme o ciclo produtivo de cada espécie contida
no plano, proposta ou projeto. (2) O prazo de pagamento poderá ser elevado para até 5 (cinco)
anos, quando a atividade assistida requerer e o projeto técnico comprovar a sua necessidade.
61
13.2 - FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO
62
Integralizar cotas-partes do capital so-
Pescadores e aquicul- cial por produtores rurais em coopera-
-
tores tivas singulares de produção pesqueira
e aquícola
Integralizar cotas-partes por cooperati-
Cooperativas de pesca- vas singulares em cooperativas centrais
-
dores e aquicultores exclusivamente da produção pesqueira
e aquícola
Empresas produtoras
de pescado, associa- Aquisição de pescado in natura no mer-
ções ou cooperativas cado interno, diretamente daquele que -
de pescadores e aqui- realizou a captura ou produção
cultores
Xique-Xique Xique-Xique/BA
Centro Integrado de Recursos
(87) 3866-7752
Pesqueiros e Aquicultura de Petrolina/PE
Bebedouro
Centro Integrado de Recursos
Neópolis/SE (79) 3345-5065/3345-5066
Pesqueiros e Aquicultura do Betume
Centro Integrado de Recursos Porto Real do Colégio (82) 9975-2862
Pesqueiros e Aquicultura do Itiúba /AL
63
(38) 3753-1346
Fazenda Experimental Felixlândia/MG Felixlândia/MG
fefx@epamig.br
Bahia Pesca
Nome Local Contato
Estação de Piscicultura JOANES II Dias D’Ávila/BA (71) 3669-1035
Estação de Piscicultura Pedra do
Cachoeira/BA (75) 3425-1470
Cavalo
Estação de Piscicultura de Jequié Jequié/BA (73) 3525-7299
Distrito de Bury,
Estação de Piscicultura de Itapicuru/
município de (75) 3229-5020
Cipó
Cipó/BA
Estação de Piscicultura Paraguaçu/
Boa Vista do Tupim -BA (75) 3326-2414
Boa Vista do Tupim
Estação de Piscicultura Porto Novo/ Vila do Porto, município
(77) 3484-6043
Rio Corrente de Santana - BA
64
Estação de Piscicultura Estevão de
Caicó/RN (84) 3421-2033
Oliveira
Estação de Piscicultura Bastos Tigres Ibimirim/PE (81) 3842-1719
65
15.0 - Bibliografia Consultada
66
espaços físicos em corpos d’água de domínio da União para fins
de aqüicultura, e dá outras providências.
67
e Associação Americana de Soja, 1995. 78 p.
68
Codevasf - Companhia de Desenvolvimento dos
Vales do São Francisco e do Parnaíba
SGAN 601 - Conj. I, Ed. Dep. Manoel Novaes
CEP: 70830-901 - Brasília/ DF
Fone: 61. 2028-4679
FAX: 61. 2028-4860