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FILOSOFIA: UMA
ATITUDE CRÍTICA
Objetivos de aprendizagem
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Seções de estudo
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Essa é matéria que vai além daquela que cabe à Ciência propriamente. Nem
é acessível simplesmente aos procedimentos ordinários da elaboração científica.
Pertence assim, necessariamente, a outra ordem de conhecimentos que, a respeitar
nomenclatura consagrada, não pode ser senão aquilo que se tem entendido por
“Filosofia”, sob cuja designação se reúne de ordinário, embora de maneira, no geral,
informe e dispersa, particularizada e confusa, boa parte das questões que precisamente,
direta ou indiretamente, dizem respeito à matéria que estamos considerando.
Mas esse último ponto é de segunda importância. Mais uma questão
de nomenclatura. O que importa é a delimitação com um mínimo de precisão e
a sistematização naquilo que é aproveitável deste variegado material que se tem
entendido por “Filosofia”. É que de fato corresponde nos seus traços gerais, embora
no mais das vezes vagamente apenas, com a fundamental dialética humana. Uma
tal sistematização se fará, assim penso, sobre a base e em torno da consideração
metódica do processo em que se centraliza a atividade racional do homem, e que vem
a ser o fato do conhecimento como circunstância específica da dialética humana.
É no conhecimento e por ele que se gera a potencialidade humana como
motor da dialética do homem. O objeto da Filosofia seria, assim, o conhecimento
considerado em toda sua amplitude, a partir do processo da elaboração cognitiva, que
é propriamente o pensamento e a comunicação dessa atividade pensante. Em especial
pela sua expressão verbal, a linguagem discursiva que torna o pensamento plenamente
consciente e o faz amplamente comunicável e registrável, e, pois socializa o processo
de elaboração cognitiva e concede permanência ao conhecimento elaborado. E temos
aí o que ordinariamente se entende por Teoria do Conhecimento.
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Imagem extraída
em: http://www.
institutorecriando.org.br/
refletir.asp
Esta pergunta sustenta uma crença: a crença que o tempo existe e pode ser medido.
Assim como afirmações do Ɵpo “A professora foi injusta” traz em si a crença em nossa
ideia de jusƟça. No entanto, nunca paramos para indagar o que entendemos por
“tempo” ou “jusƟça”. Acostumados com o coƟdiano, deixamos nossas ideias e crenças
sem fundamentação e vamos aceitando o mundo como se ele fosse óbvio em si mesmo.
ARANHA, M. L. A.
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Essas três questões podem ser resumidas em: O que é pensar, falar e
agir? E elas pressupõem a seguinte pergunta: Nossas crenças cotidianas são ou
não um saber verdadeiro, um conhecimento?
Como vimos, a atitude filosófica inicia-se indagando: O que é? Como é?
Por que é? Dirigindo-se ao mundo que nos rodeia e aos seres humanos que nele
vivem e com ele se relacionam. São perguntas sobre a essência, a significação ou
a estrutura e a origem de todas as coisas.
Já a reflexão filosófica indaga: Por quê? O quê? Para quê? Dirigindo-
se ao pensamento, aos seres humanos no ato da reflexão. São perguntas sobre a
capacidade e a finalidade humanas para conhecer e agir.
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CONCEITO
De acordo com Aranha 24 (1993), é a filosofia que dá o distanciamento
para a avaliação dos fundamentos dos atos humanos e dos fins a que eles se
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Glossário
Sugestões de Filmes
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