O documento descreve a jornada missionária de Robert e Sarah Kalley no Brasil no século XIX, quando fundaram as primeiras igrejas protestantes no país. Ele conta como o casal se conheceu e foi preparado por Deus para a obra missionária, enfrentando perseguições quando começaram a pregar o evangelho no Rio de Janeiro em 1855. Apesar das dificuldades, eles conseguiram expandir seu trabalho e ganhar o apoio de figuras importantes, como o imperador Pedro II.
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O documento descreve a jornada missionária de Robert e Sarah Kalley no Brasil no século XIX, quando fundaram as primeiras igrejas protestantes no país. Ele conta como o casal se conheceu e foi preparado por Deus para a obra missionária, enfrentando perseguições quando começaram a pregar o evangelho no Rio de Janeiro em 1855. Apesar das dificuldades, eles conseguiram expandir seu trabalho e ganhar o apoio de figuras importantes, como o imperador Pedro II.
O documento descreve a jornada missionária de Robert e Sarah Kalley no Brasil no século XIX, quando fundaram as primeiras igrejas protestantes no país. Ele conta como o casal se conheceu e foi preparado por Deus para a obra missionária, enfrentando perseguições quando começaram a pregar o evangelho no Rio de Janeiro em 1855. Apesar das dificuldades, eles conseguiram expandir seu trabalho e ganhar o apoio de figuras importantes, como o imperador Pedro II.
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O documento descreve a jornada missionária de Robert e Sarah Kalley no Brasil no século XIX, quando fundaram as primeiras igrejas protestantes no país. Ele conta como o casal se conheceu e foi preparado por Deus para a obra missionária, enfrentando perseguições quando começaram a pregar o evangelho no Rio de Janeiro em 1855. Apesar das dificuldades, eles conseguiram expandir seu trabalho e ganhar o apoio de figuras importantes, como o imperador Pedro II.
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JORNADA NO IMPÉRIO - RESUMO
Seminarista- Hermen Alves de Faria Junior
Professor - Pr Joelson Gomes
Aventurar-se pelas paginas de “Jornada no Império” é descobrir como o Espírito
Santo guia pessoas como Robert e Sarah kalley a cumprirem os propósitos de Deus. Robert kalley sempre teve um coração ardente por missões. Nos primeiros anos de sua vida, ao lado de sua primeira esposa Margareth, não se dedicava da forma como gostaria a obra missionária por causa dos sérios problemas de saúde dela. Apesar disso o casal kalley iniciou sua peregrinação pelas terras lusitanas em 1838 na Ilha da Madeira. Ali difundiram o evangelho, fundando igrejas e escolas, cuidando dos doentes pregando a palavra de Deus. Lá sofreu intensa perseguição a ponto de, após ter sido preso, se ver obrigado a fugir da ilha disfarçado de mulher. Não podemos entender Como Deus prepara seus eleitos para Sua obra! Ele faz como quer, usando doenças, dor, tristeza e luta, mas tudo para honra e glória Dele. Ele levou Robert para a Palestina, que tinha um clima mais propício à cura de sua esposa; levou Sarah Poulton Wilson ao mesmo lugar para tratamento de saúde seu irmão. Lá Robert cuida do irmão de Sarah. Ali Margareth kalley morre em 1851. Robert então, em dezembro de 1852 desposa Sarah, aquela que viria a ser o esteio de seu ministério. Após um tempo de preparação O casal kalley, obedecendo ao chamado de evangelização em terras lusa rumam para o Brasil, com objetivo de, em nossas plagas, iniciarem um trabalho de Evangelização e missões. O Evangelho de Cristo até então não havia sido pregado em terras brasileiras. No século XVI calvinistas franceses foram martirizados e mortos no Rio de janeiro no episódio que ficou conhecido como a Noite de São Bartolomeu. Aqueles homens de Deus não negaram sua fé, pelo contrario, deixaram-na registrada no documento intitulado Confissão de Fé da Guanabara. Durante o período da colonização holandesa no nordeste brasileiro no século XVII, o príncipe Maurício de Nassau, holandês de origem reformada tentou, sem sucesso difundir o evangelho naquela região. O Império brasileiro era em meados do século XIX uma jovem nação cuja Igreja Romana exercia forte influencia sobre o estado. Apesar de todo esse desanimador histórico os Kalley desembarcaram no porto do Rio de Janeiro, em 10 de maio de 1855, trazendo em seus corações a chama do evangelho e o amor pelas almas cativas pois sabiam não ser deles aquela obra. Eles seriam apenas vasos usados por Deus para evangelizar o país. Espanto e apreensão tomaram conta do coração do casal ao se depararem com uma cidade diferente de tudo que já haviam visto. O Rio de Janeiro naqueles dias era uma cidade insalubre suja, fétida. A capital do Império era um caos. Ruas estreitas, sem saneamento, com os esgotos correndo a céu aberto era constantemente assolado por epidemias de cólera, tifo e outras doença tropicais. Por cerca de dois meses os Kalley se hospedaram em hotéis, mas não encontraram um local onde pudessem residir e iniciar o trabalho evangélico. Finalmente após visitarem Petrópolis agradaram-se do local por sua natureza exuberante e seu clima serrano. Ali Souberam que uma bela propriedade Gernheim (amado lar) situada no Bairro Suíço ficaria disponível em pouco tempo. Mudaram-se então para Petrópolis, hospedando-se em um hotel. Tendo feito amizade com a família do embaixador americano, Sr. Webb, que morava em Gernheim, iniciaram ali uma escola dominical. No dia 19 de agosto de 1855 a Sra. Kalley iniciou a classe dominical com as crianças da casa e de uma família inglesa contando-lhes a história de Jonas. Ai nascia a primeira Escola Dominical do Brasil. Algum tempo depois foi criada uma classe de adultos, dirigida pelo Rev. Kalley. O casal então se mudou para Gernheim. A escola dominical cresceu e no ano seguinte surgiram classes em alemão, inglês e português, para crianças. A evangelização na capital da colônia era difícil por isso Kalley escreveu para Illinois pedindo auxílio, vindo Wiliam Pitt, um inglês educado por D. Sarah na Inglaterra, Francisco de Souza Jardim e família, Manuel Fernandes e esposa e Francisco da Gama e família que haviam sido ovelhas de kalley na Ilha da Madeira. Nesse tempo a Igreja Católica já havia sido alertada que o “lobo da Escócia” estava morando no país, porém, em virtude dos sérios problemas de perseguição sofrida na Ilha da Madeira o Dr. Kalley decidiu que iria limitar suas atividades ao que fosse permitido por lei. Os cultos protestantes só podiam ser realizados nas casas e em idioma alemão ou inglês.E assim foi feito inicialmente Entretanto a obra era do Senhor e continuava avançando. A praga de febre amarela que assolou o Rio em 1858 contou com a competência do Dr. Kalley em sua erradicação temporária o que lhe valeu amplos elogios da imprensa local. Em 11 de julho do mesmo ano o Dr. Teve a alegria de batizar o primeiro brasileiro convertido no Rio de Janeiro, Pedro Nolasco de Andrade. A partir de então se organizou a primeira igreja protestante em solo brasileiro, a Igreja Evangélica Fluminense. Kalley desejava que as Igrejas fundadas não propagassem distinções denominacionais, mas que apenas adicionassem às igreja evangélicas os nomes do bairro ou cidade onde e encontravam, o que foi seguido posteriormente naquelas que foram inauguradas em Salvador e Recife. Um dos principais métodos de evangelização utilizados por kalley era a evangelização associada à venda de Bíblias e literatura cristãs, de porta em porta, por homens conhecidos como colportores. Mesmo com toda influencia dos Kalley a Igeja Católica incitou perseguição e ferrenha oposição aos Bíblias, alcunha pela qual eram conhecidos os evangélicos. Humilhações públicas e prisões eram comuns. A situação se agravou quando D. Gabriella Augusto Carneiro Leão, irmã do Merques do Paraná e do Barão de Santa Maria, e sua filha Henriqueta, leram a Bíblia e se converteram. Era inadmissível para a liderança Católica que mulheres da Alta sociedade abandonassem a fé romana. Respondendo às acusações do clero católico e clamando pela livre prática de sua fé expressa na própria Constituição Brasileira vigente a época, Kalley conquistou, para a honra do Senhor, o direito de poder pregar a fé reformada ao povo, obtendo assim sua primeira vitória sobre a igreja oficial. Após esses incidentes a perseguição diminuiu muito pouco. Entretanto Deus levantou uma ajuda para os Kalley: O imperador D. Pedro II sensibilizado com a situação fez algumas visitas ao casal e convidou O Dr. Kalley a ministrar uma palestra sobre a palestina, para os membros da família Real. "Os lábios de justiça são o contentamento dos reis; eles amarão o que fala coisas retas." (Provérbios 16: 13). Fica- nos patente como Deus peleja pelos seus! A partir desses acontecimentos a casa dos kalley passou a ser visitada por homens proeminentes e influentes da corte brasileira. Kalley publicou na imprensa diária, vários artigos cristãos dentre eles O Livro O Peregrino de John Bunyan. As igrejas evangélicas passaram a poder identificar seus templos, e pastores evangélicos receberam autorização legal para realizar casamentos e velórios e batizados. Sarah foi o braço direito de Robert. Ela possuía dotes artísticos, particularmente na música que muito contribuíram na evangelização do Brasil, visto que, ela traduziu e compôs diversos hinos Cristãos que hoje compõem os hinários da maioria das denominações brasileiras. Após mais de vinte anos dedicados a obra missionária no Brasil, tendo fundado as Igrejas Evangélicas Fluminense, do Recife, dentre outras tantas o casal Kalley retorna para a escócia em 10 de julho de 1876. Deixaram-nos vários hinos e “Os 28 Artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo”, base doutrinária do Congregacionalismo Brasileiro. O Doutor mesmo doente, em seus últimos anos de vida em Edimburgo ainda zelava, à distância, por suas ovelhas no Brasil enviando cartas de estimulo e orientação patoral. Robert Reid Kalley foi à glória em 17 de janeiro de 1888. Sarah foi para o encontro do Senhor em 1907. Esse casal abençoado e separado por Deus para evangelizar o Brasil nos deixou como seu maior legado, um amor incomensurável pelas almas perdidas e uma cega obediência à ordenança do Senhor de pregar o evangelho até os confins da terra!