Caminhando Com Deus em Meio Ao Sofrimento - Renato Patrick
Caminhando Com Deus em Meio Ao Sofrimento - Renato Patrick
Caminhando Com Deus em Meio Ao Sofrimento - Renato Patrick
A Bíblia nos ensina que o chamado para o Evangelho não é um convite para
um mar de rosas, mas para o sofrimento. Sabemos disso pelo que a Palavra nos
ensina e também temos conhecido isto em nosso cotidiano. Não há vida cristã
indolor: há diferentes níveis de sofrimento, é verdade, mas todos os cristãos fiéis
ao Senhor neste mundo experimentam o sofrimento de alguma forma. Os
patriarcas e profetas sofreram. Os apóstolos sofreram. Aqueles que pregaram o
Evangelho antes de nós sofreram. Alguns tiveram que selar com sangue o seu
testemunho como servos de Deus. Outros, ainda hoje, estão sofrendo e morrendo
em nome do Senhor. Existem pesquisas afirmando que em 128 países no mundo
os cristãos permanecem sendo perseguidos. São mais de 215 milhões de cristãos
sofrendo perseguições. Na Coréia do Norte, que segundo a Missão Portas
Abertas é o país onde os cristãos sofrem maiores perseguições, os crentes são
colocados sob serviços forçados. Há uma paranoia ditatorial neste país e não
apenas as casas dos cristãos são invadidas, mas também suas lojas e empresas.
Por várias vezes os seus discípulos foram avisados sobre a sua morte e
ressurreição, mas esta mensagem quase sempre não foi por eles absorvida. E
quando Pedro apercebeu-se desta palavra, começou a repreender o Senhor,
dizendo que isto não era para acontecer. O Senhor foi tentado a abandonar a
missão e, mais do que isto, a se permitir viver sob a autocomiseração. Jesus
repreende a Pedro, deixando claro que a autopiedade não é inofensiva: é obra de
Satanás.
2. A pregação de Cristo, Mt 16.24,25
Ao pregar o Evangelho, Jesus falou repetidamente sobre o sofrimento. No sermão
do monte, por exemplo, ele fala que os discípulos seriam bem-aventurados
quando fossem injuriados e perseguidos com mentiras por causa dEle. Ele fala
aos Doze que haveriam casas onde eles não seriam recebidos. Eles seriam
entregues aos tribunais, a presença de governadores e de reis, seriam açoitados.
Enfim, a mensagem do Evangelho traria confronto, e não conforto.
Conclusão