MANUAL TECNICO BOMBAS SUBMERSAS - REV 01 (Red)
MANUAL TECNICO BOMBAS SUBMERSAS - REV 01 (Red)
MANUAL TECNICO BOMBAS SUBMERSAS - REV 01 (Red)
1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA.................................................................... 03
2 BOMBAS SUBMERSAS................................................................................... 04
2.1 Os Modelos e a Nomenclatura .................................................................... 04
2.2 Características Construtivas ....................................................................... 07
2.3 Sentido do Fluxo .......................................................................................... 08
2.4 Formas de Instalação ................................................................................... 08
2.5 Procedimentos para Instalação................................................................... 09
2.5.1 Fluido interno do motor................................................................................ 09
2.5.2 A Plaqueta de Identificação ......................................................................... 11
2.5.3 Ligação Elétrica ........................................................................................... 12
2.5.3.1 Emenda de Cabos Elétricos ..................................................................... 13
2.5.3.2 Tabela de Amperagens ............................................................................ 15
2.5.4 Sentido de Giro............................................................................................ 17
2.5.5 Posicionamento e fixação da bomba........................................................... 17
2.5.6 Partida da Bomba ........................................................................................ 18
2.6 Vista Explodida............................................................................................. 19
2.7 Dimensionais ................................................................................................ 21
2.8 Tabela de Sólidos Máximos Admissíveis ................................................... 24
1
3.71.1 Partida com Chave Manual ....................................................................... 33
3.7.1.2 Partida com Chave Magnética (contactora).............................................. 33
3.7.2 Partida com Carga Reduzida....................................................................... 33
3.7.2.1 Partida com Chave Compensadora.......................................................... 34
3.7.2.2 Partida com Chave Estrela-Triângulo ....................................................... 34
3.7.2.3 Partida com Chave Soft Starter ................................................................ 35
6 TERMO DE GARANTIA.................................................................................... 46
2
1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A HIGRA é uma empresa do ramo metal a seus produtos, pelos conceitos inovadores
mecânico fundada em 30/10/2000 e que possui neles implantados e pela capacitação de seu
em sua diretoria mais de 30 anos de experiência corpo técnico. Além disso todos os
no segmento de bombeio de fluidos, trazendo equipamentos são protegidos por pedido de
para o mercado um novo paradigma com seus patente.
produtos pioneiros e inovadores, sempre
Os equipamentos HIGRA são produzidos com o
primando pela qualidade e confiabilidade.
que há de mais moderno no ramo metal
A cada ano que passa, a HIGRA apresenta mecânico, contando com o mais avançado
novos produtos e soluções para atender as software para projetos e uma moderna bancada
necessidades de seus clientes em todos os de testes eletrônica.
setores em que atua. São mais de 100 modelos
Para a HIGRA, qualidade não é apenas um
disponíveis nas linhas de Bombas Anfíbias e
diferencial competitivo, e sim uma obrigação.
Submersas Modulares e de Equipamentos para
Desta forma se gera o que de fato é qualidade:
Tratamento de Efluentes, sendo todos com
um produto confiável, com a melhor relação
características funcionais e operacionais
custo/benefício e com a estrutura da empresa
pioneiras.
fornecendo o suporte necessário ao cliente.
Responsável pelo projeto, produção e
Para saber mais sobre a HIGRA e seus
comercialização de soluções de bombeio e
equipamentos, consulte o nosso site:
tratamento de efluentes, nos setores de
www.higra.com.br ou entre em contato através
captação de água, irrigação, saneamento
do e-mail: vendas@higra.com.br, ou do
básico, mineração e indústrias, a HIGRA se
telefone: (51) 3778 2929.
destaca no setor pela alta tecnologia agregada
3
2. BOMBAS SUBMERSAS
A linha de bombas HIGRA se divide em dois grupos: Bombas Anfíbias (tipo booster) e Bombas
Submersas (tipo captação). Dentro da linha de Bombas Submersas, na qual este manual se refere, as
bombas se classificam em:
4
Bomba Submersa Radial Estágio Único:
5
Bomba Submersa Axial Estágio Único:
Quanto à nomenclatura, as bombas HIGRA são identificadas de acordo com o tipo de rotor, quantidade
de estágios, diâmetro do rotor, potência do motor e tipo de bomba, conforme exemplos abaixo:
R 1 – 265 / 30 C
M 1 – 230 / 40 C
A 1 – 400 / 125 C
R 1 – 360 / 100 B
1 – O nome do modelo da bomba contempla sempre o diâmetro nominal do rotor. O diâmetro do rotor rebaixado, quando aplicável,
poderá ser encontrado no relatório de teste de performance da bomba.
6
2.2 Características Construtivas
Na tabela abaixo são apresentados os materiais de construção dos principais componentes das bombas
submersas, possuindo diferenciações conforme o modelo do equipamento:
7
2.3 Sentido de Fluxo
No desenho abaixo está indicado o sentido de fluxo do fluido bombeado para as bombas Submersas,
apresentando a hidrodinâmica do equipamento:
8
Figura 10 – Forma de instalação com uma bomba instalada submersa e na horizontal.
Figura 11 – Forma de instalação com uma bomba submersa e na vertical alimentando uma bomba
anfíbia na linha.
O procedimento de instalação que seguirá abaixo deverá ser seguido para qualquer uma das formas de
instalação apresentadas anteriormente, sob pena de ocorrerem danos à bomba e que
conseqüentemente não terão cobertura de garantia (conforme capítulo 6).
9
Para assegurar um correto preenchimento interno da bomba com fluido é necessário (conforme figura
abaixo):
10
Os equipamentos HIGRA são preenchidos internamente com uma mistura de água e óleo na proporção
indicada na tabela abaixo. O óleo hidráulico utilizado é o ATF do tipo A (Automatic Transmission
Fluid), utilizado geralmente em transmissões automotivas (direção hidráulica).
ATENÇÃO: As bombas que trabalharão com água tratada (pronta para o consumo) não devem ser
preenchidas com a quantidade acima indicada de óleo, sendo a mesma substituída apenas por
água limpa. Desta forma o equipamento apenas será preenchido com água.
As bombas HIGRA possuem uma plaqueta de identificação (figura abaixo) que detalha as especificações
do equipamento, conforme os itens que seguem:
11
MOD.: Neste campo é apresentado o modelo da FP: Apresenta o Fator de Potência do motor
bomba, conforme exemplos do capítulo 2.1. que é a relação entre a potência ativa e a
potência aparente absorvidas pelo motor.
N° SÉRIE: Número de série de fabricação do
equipamento. η MOTOR (%): Apresenta o rendimento do
motor elétrico que é a eficiência do motor na
VAZÃO (m³/h): Apresenta a vazão que a
transformação de energia elétrica em mecânica.
bomba fornece e que foi solicitada.
FS: Apresenta o Fator de Serviço do motor, ou
PRESSÃO (mca): Apresenta a pressão total
seja, o multiplicador que quando aplicado à
que a bomba fornece e que foi solicitada.
potência nominal do motor, indica a sobrecarga
NOTA: Os campos vazão e pressão são
permissível que pode ser aplicada
dependentes entre si.
continuamente sob condições específicas sem
FLANGE: Apresenta a norma de fabricação do
aquecimento prejudicial ao motor, uma vez
flange, conforme detalhamento do capítulo 2.7.
mantida a tensão e a freqüência especificada.
PESO (kg): Apresenta o peso total do conjunto
FREQ.: Apresenta a freqüência da rede na qual
monobloco (excluso o peso do crivo).
o motor elétrico está projetado para trabalhar. A
POTÊNCIA (CV): Apresenta a potência nominal freqüência é o número de vezes por segundo
do motor elétrico da bomba. que a tensão muda de sentido e volta à
ROTAÇÃO (rpm): Apresenta a rotação nominal condição inicial (ciclos por segundo ou hertz).
do motor elétrico. PÓLOS: Apresenta a polaridade do motor. Os
Ip/In: Apresenta a relação entre a corrente de motores IV pólos trabalham em 1750rpm e os
partida e a corrente nominal do motor. motores II pólos trabalham em 3500rpm.
Como visto anteriormente, os motores HIGRA podem apresentar duas configurações diferentes de
cabeamento de saída:
- Motores de até 20CV: saída de um cabo de três condutores, com fechamento na tensão escolhida
pelo cliente feita internamente no motor. Esta configuração não permite ligação em chave de partida
estrela triângulo, somente partida com chave compensadora ou partida direta.
- Motores acima de 25CV: saída do motor com seis cabos de um condutor cada. Os seis cabos podem
ser levados até o quadro de comando para partida com soft-starter ou com chave estrela triângulo, ou
em caso de partida em compensadora serem fechados conforme segue:
12
Fechamento em Triângulo: neste tipo de ligação através do fechamento dos cabos 1-6, 2-4 e 3-5, o
motor irá trabalhar na menor tensão. Exemplo: Um motor 380/660V com fechamento em triângulo irá
trabalhar em 380V (maiores informações no capítulo 3.7).
Fechamento em Estrela: neste tipo de ligação através do fechamento dos cabos 1-2-3 e da ligação no
quadro elétrico dos cabos 4, 5 e 6, o motor irá trabalhar na maior tensão. Exemplo: Um motor 220/380V
com fechamento em estrela irá trabalhar em 380V (maiores informações no capítulo 3.7).
Segue abaixo as instruções para a emenda e isolação dos cabos elétricos, de equipamentos HIGRA,
para trabalho submerso. As fotos apresentam um cabo com três condutores, porém o procedimento deve
ser o mesmo para os equipamentos que apresentam seis cabos:
13
4 - Usar fita elétrica auto-fusão de borracha (23BR
3
marca 3M) ao longo de toda a emenda. Deve-se
aplicar três vezes esta fita de maneira que esta fique
bem esticada.
NOTA: este método é usado para emenda e isolação dos cabos elétricos fora do motor submerso.
Dentro do motor submerso os cabos recebem ainda uma camada de adesivo epóxi bicomponente
(Araldite Hobby) entre as operações 3 e 4.
ATENÇÃO: Emendas expostas ao tempo e feitas sem o procedimento citado acima podem oxidar,
provocar falha em alguma fase e/ou entrar em curto, provocando danos ao equipamento.
14
2.5.3.2 Tabela de Amperagens
Abaixo segue a tabela de amperagens dos motores HIGRA e as respectivas regulagens para a proteção
elétrica dos motores. As correntes nominais e a vazio podem ter variação de 5%. Em caso de variação
fora desta tolerância, o equipamento deverá ser desligado e a fábrica ou alguma Assistência Técnica
Autorizada deverá ser acionada.
15
220 127,6 145,4 a 153,1 30,3 86,0 0,88 5,3
380 73,9 84,2 a 88,6 17,5 86,0 0,88 5,3
380 73,9 84,2 a 88,6 24,2 86,0 0,88 6,3
50
660 42,5 48,5 a 51,0 14,0 86,0 0,88 6,3
440 65,3 74,4 a 78,3 24,5 86,0 0,86 7,0
760 37,8 43,0 a 45,3 14,1 86,0 0,86 7,0
380 92,9 105,8 a 111,4 34,3 85,0 0,85 6,6
660 53,5 60,9 a 64,1 19,8 85,0 0,85 6,6
60
440 78,4 89,3 a 94,0 25,0 85,0 0,87 5,9
760 45,4 51,7 a 54,4 14,4 85,0 0,87 5,9
220 195,9 223,3 a 235,0 65,0 87,0 0,85 7,1
380 113,4 129,2 a 136,0 37,5 87,0 0,85 7,1
380 112,1 127,9 a 134,6 36,2 87,0 0,86 6,9
75
660 64,5 73,5 a 77,4 20,9 87,0 0,86 6,9
440 97,9 111,6 a 117,5 32,5 87,0 0,85 7,0
760 56,7 64,6 a 68,0 20,9 87,0 0,85 7,0
220 270,7 308,6 a 324,8 110,0 87,0 0,82 8,1
380 156,7 178,6 a 188,0 63,5 87,0 0,82 8,1
380 154,9 176,5 a 185,8 61,5 87,0 0,83 7,1
100
660 89,2 101,6 a 106,9 35,5 87,0 0,83 7,1
440 135,4 154,3 a 162,4 51,6 87,0 0,82 7,0
760 78,4 89,3 a 94,0 29,8 87,0 0,82 7,0
220 334,3 381,1 a 401,2 103 87,0 0,83 5,8
380 193,6 220,0 a 231,5 59,5 87,0 0,83 5,8
380 193,6 220,0 a 231,5 62 87,0 0,83 5,9
125
660 111,4 127,0 a 133,7 35,8 87,0 0,83 5,9
440 167,2 190,5 a 200,6 52 87,0 0,83 5,8
760 96,8 110,3 a 116,1 30,0 87,0 0,83 5,8
380 219,1 249,2 a 262,3 66,0 87,0 0,88 8,3
660 126,1 143,8 a 151,4 38,1 87,0 0,88 8,3
150
440 187,1 213,2 a 224,5 46,2 87,0 0,89 7,3
760 108,3 123,4 a 129,9 26,7 87,0 0,89 7,3
380 252,7 288,1 a 303,2 66,0 87,0 0,89 7,2
660 145,5 165,8 a 174,6 38,1 87,0 0,89 7,2
175
440 213,4 243,2 a 256,0 46,0 89,0 0,89 6,3
760 123,5 140,8 a 148,2 26,6 89,0 0,89 6,3
380 288,8 329,2 a 346,6 66,0 87,0 0,89 6,4
660 166,3 189,5 a 199,5 38,1 87,0 0,89 6,4
200
440 249,4 284,3 a 299,3 45,4 87,0 0,89 5,4
760 144,4 164,5 a 173,2 26,2 87,0 0,89 5,4
380 365,1 416,2 a 438,1 100,0 87,0 0,88 7,9
660 210,2 239,9 a 252,5 57,7 87,0 0,88 7,9
250
440 304,8 347,4 a 365,7 84,0 89,0 0,89 7,9
760 176,5 201,1 a 211,7 48,5 89,0 0,89 7,9
380 438,2 499,5 a 525,8 100,0 87,0 0,88 6,7
660 252,3 287,2 a 302,4 57,7 87,0 0,88 6,7
300
440 365,8 416,9 a 438,9 84,0 89,0 0,89 6,6
760 211,8 241,4 a 254,1 48,5 89,0 0,89 6,6
16
2.5.4 Sentido de Giro
Depois de efetuada a ligação elétrica de emenda dos cabos e no quadro elétrico, deve-se fazer uma
verificação do sentido de giro do rotor com a bomba no chão (na horizontal).
ATENÇÃO: A verificação do sentido de giro deve ser feita ligando e desligando a bomba
rapidamente, sem permitir que o conjunto atinja sua rotação máxima de trabalho! Se este
procedimento não for seguido podem ocorrer danos à bomba.
Compare o sentido de giro do rotor com a plaqueta indicativa (flecha vermelha) fixada à carcaça da
bomba. Se estiver no sentido errado, deve-se inverter duas das fases diretamente no quadro de
comando para corrigir o problema.
IMPORTANTE: Caso a bomba tenha permanecido parada por um longo período antes de sua
instalação, pode ter ocorrido a oxidação dos anéis de desgaste com o rotor e consequentemente
o travamento do mesmo, não o deixando girar. Isto ocorrendo, deve-se girar manualmente o
rotor da bomba. Se for necessário, pode-se utilizar uma alavanca para ajudar a liberar o rotor.
Todos os modelos de bomba HIGRA podem ser instalados tanto fixos nos pés da bomba e apoiados em
base preparada para receber a bomba (chassi metálico, trilhos, base de concreto, etc.), quanto
suspensas somente pelo(s) flange(s). Verifique a medida nominal, norma e dimensional dos flanges de
cada modelo de bomba no capítulo de dimensionais, neste mesmo manual. Neste capítulo também
podem ser encontradas as medidas dos pés da bomba e de seu chassi para construção da base onde
esta será montada.
ATENÇÃO: Utilize sempre nas tubulações de bombeio flanges compatíveis com as pressões do
sistema. As extremidades conectadas diretamente à bomba devem utilizar flanges idênticos aos
da bomba para evitar vazamentos.
Para uma operação perfeita da bomba e do sistema de bombeio, preveja cuidadosamente no projeto do
sistema de bombeio, a instalação de:
- ventosas
- crivos
- manômetro
- válvulas de retenção
- medidor de vazão
- outros acessórios que se façam necessários.
17
Não necessariamente todos estes ítens serão utilizados em todas as situações de bombeio, porém sua
aplicabilidade deverá ser verificada antes de instalar a bomba. Durante a instalação e operação da
bomba deve ser verificado o perfeito funcionamento de todos acessórios do sistema.
CUIDADO 1: Em caso de instalação submersa em local arenoso e/ou com fundo natural (ex: rios,
lagos, açudes), a bomba deve obrigatoriamente operar com o crivo de proteção e distante do
fundo do mesmo, para evitar o bombeamento de materiais sólidos e/ou fluido de maior
densidade que a água.
CUIDADO 2: Para aplicação em água salgada, fluido com sólidos em suspensão ou com outras
características corrosivas e/ou abrasivas, os bombeadores devem ser fornecidos em material
especial, como bronze naval, aço inoxidável, ligas especiais de aço, etc. Para a especificação
destes materiais e dos níveis máximos permitidos para o fluido bombeado, entre em contato
com a fábrica.
Ao ligar a bomba, monitorar os indicadores elétricos, como: corrente de partida, tensão durante a rampa
de partida, corrente de trabalho e tensão em regime. Observar que, se a tensão cair muito durante a
partida ou permanecer abaixo da nominal durante a operação, isto se refletirá em um aumento da
corrente de trabalho. Neste caso se deve providenciar junto à concessionária de energia elétrica a
correção da tensão ou do transformador.
Durante o período inicial de funcionamento, até que a tubulação esteja totalmente preenchida e a
pressão de trabalho seja atingida, a condição de trabalho da bomba será diferente daquela para a qual a
bomba foi dimensionada (pressão menor). Isto resulta no trabalho em um ponto diferente da curva da
bomba, usualmente com maior vazão e, conseqüentemente, maior consumo de potência. Para monitorar
esta condição é importante a utilização de um manômetro instalado próximo à descarga da bomba.
Através da leitura no manômetro é possível determinar se o sistema de bombeio está operando nas
condições de pressão conforme projetado. Eventualmente podem ocorrer diferenças entre a pressão de
projeto e a pressão de trabalho em função de estimativas feitas, principalmente, no cálculo da perda de
carga.
ATENÇÃO: Caso a pressão resultante fique muito abaixo do solicitado no projeto, deve-se
atentar para a corrente de trabalho do equipamento, visto que a mesma irá aumentar e não pode
ultrapassar o limite do fator de serviço de 1,15. Entrar em contato com a Assistência Técnica da
HIGRA no caso de qualquer anormalidade deste tipo.
Em aplicações onde a altura manométrica total (pressão) for maior que 15mca, aconselha-se o uso de
um registro após a bomba. Neste caso o registro deve ser totalmente fechado no momento da partida da
18
bomba e aos poucos sendo aberto até sua abertura total. Desta forma a bomba encherá a extensa
tubulação de bombeio aos poucos e a corrente de trabalho ficará dentro da curva de trabalho para qual o
equipamento foi projetado.
Para a partida de sistemas com bombas ligadas em série, aconselha-se ligar primeiro a bomba da
sucção e após o tempo necessário para o preenchimento da tubulação até a próxima bomba, ligar então
a segunda bomba. Este procedimento deve ser seguido para a quantidade de bombas existentes na
linha de bombeio.
Caso o cliente deseje o acompanhamento da partida da bomba, deverá ser solicitado à fábrica um
orçamento para prestação deste serviço.
19
Figura 15 – Vista explodida das bombas submersas Mistas, Radiais e Axiais respectivamente.
20
2.7 Dimensionais
Abaixo seguem os dimensionais das bombas anfíbias, divididas em bombas de estágio único e bombas
de múltiplos estágios. Ao final está o detalhamento dos dimensionais dos flanges.
Modelo B C D E F G H I J Peso
Bomba Descarga mm mm mm mm mm mm mm mm kg
R1-265/20C DN 150 PN 40 196 562 276 1034 356 21 265 487 320
R1-265/25C DN 150 PN 40 196 562 276 1034 356 21 265 487 320
R1-265/30C DN 150 PN 40 196 562 276 1034 356 21 265 487 320
R1-265/40C DN 150 PN 40 196 562 276 1034 356 21 265 487 320
M1-220/12C DN 150 PN 10 227 550 241 1018 295 14 242 420 235
M1-220/15C DN 150 PN 10 227 550 241 1018 295 14 242 420 235
M1-220/20C DN 150 PN 10 227 550 241 1018 295 14 242 420 235
M1-230/25C DN 250 PN 10 164 676 317 1157 394 19 315 533 360
M1-230/30C DN 250 PN 10 164 676 317 1157 394 19 315 533 360
M1-230/40C DN 250 PN 10 164 676 317 1157 394 19 315 533 360
A1-180/5C DN 200 PN 10 173 420 154 746 330 18 202 375 85
A1-215/12C DN 200 PN 10 215 580 151 946 350 18 244 414 150
A1-215/15C DN 200 PN 10 215 580 151 946 350 18 244 414 150
A1-250/20C DN 200 PN 10 215 580 151 946 350 18 244 414 150
A1-280/30C DN 250 PN 10 155 700 172 1028 394 19 320 520 273
A1-280/40C DN 250 PN 10 155 700 172 1028 394 19 320 520 273
A1-350/50C DN 500 PN 10 249 850 409 1508 516 19 400 735 570
A1-350/60C DN 500 PN 10 249 850 409 1508 516 19 400 735 570
A1-350/75C DN 500 PN 10 249 850 409 1508 516 19 400 735 570
A1-400/100C DN 500 PN 10 249 850 409 1508 516 19 400 735 570
A1-400/125C DN 500 PN 10 249 850 409 1508 516 19 400 735 570
Tabela 05 – Tabela de dimensionais bombas de estágio único.
21
Bombas Submersas de Múltiplos Estágios:
Modelo B C D E F G H I J Peso
Bomba Descarga mm mm mm mm mm mm mm mm kg
R2-265/25C DN 150 PN 40 196 662 276 1134 356 21 265 487 380
R2-265/30C DN 150 PN 40 196 662 276 1134 356 21 265 487 380
R2-265/40C DN 150 PN 40 196 662 276 1134 356 21 265 487 380
R2-265/50C DN 150 PN 40 280 700 328 1308 356 30 265 487 510
R2-265/60C DN 150 PN 40 280 700 328 1308 356 30 265 487 510
R3-265/40C DN 150 PN 40 280 800 328 1408 356 30 265 487 570
R3-265/50C DN 150 PN 40 280 800 328 1408 356 30 265 487 570
R3-265/60C DN 150 PN 40 280 800 328 1408 356 30 265 487 570
R3-265/75C DN 150 PN 40 356 800 290 1446 356 30 265 535 630
R4-265/75C DN 150 PN 40 356 900 290 1546 356 30 265 535 690
R4-265/100C DN 150 PN 40 356 900 290 1546 356 30 265 535 690
R4-265/125C DN 150 PN 40 356 900 290 1546 356 30 265 535 690
R5-265/100C DN 150 PN 40 356 1000 290 1646 356 30 265 535 750
R5-265/125C DN 150 PN 40 356 1000 290 1646 356 30 265 535 750
Tabela 06 – Tabela de dimensionais bombas de múltiplos estágios.
22
Dimensional de Flanges:
23
2.8 Tabela de Sólidos Máximos Admissíveis
Abaixo são apresentados os valores de tamanho máximo de sólidos que podem ser bombeados pelos
diferentes modelos de rotores, considerando forma aproximadamente esférica e a abertura de passagem
nos diferentes crivos. Sólidos alongados podem travar o rotor ou obstruir a passagem de fluido na
bomba.
Sólidos alongados e maleáveis, como cordas, fios, fibras e pedaços de tecido podem impedir a
passagem de fluido, enrolar-se no eixo ou acumular-se em alguns pontos danificando o equipamento e
prejudicando sua performance.
Além dos sólidos citados acima, em captações de rios é comum o acúmulo de folhas de árvores nos
furos do crivo, chegando a causar cavitação no rotor por falta de alimentação. Para evitar este problema,
deve-se realizar periodicamente uma retrolavagem do crivo, através do retorno do fluido acumulado na
tubulação. Não é necessário esvaziar totalmente a tubulação. Um pequeno volume liberado é suficiente
para promover uma boa limpeza do crivo.
24
3 MOTOR ELÉTRICO
DADO CARACTERÍSTICA
Tipo IV ou II pólos, assíncrono, rebobinável e submerso
Carcaça Construída em Ferro Fundido Cinzento conforme NBR 5432, que segue a
padronização internacional IEC-72.
Estator É composto por chapas de aço com baixo teor de carbono (tratadas termicamente),
assegurando baixas perdas e elevada permeabilidade magnética
Rotor (pacote do eixo) É composto por chapas de aço com as mesmas características do estator e com anel
de curto-circuito (fundido em alumínio injetado sob pressão).
Bobinado Fio de cobre encapado com PVC
Grau de Proteção IPW 68 conforme NBR 6146
Classe de Isolação Y (90°C)
Fator de Serviço 1,15
Frequência 50HZ ou 60HZ
Tabela 09 - Dados Técnicos dos Motores Elétricos HIGRA
25
3.1 Tabela de Cabos Utilizados
Abaixo são apresentados os cabos utilizados nos motores HIGRA de acordo com a potência dos
mesmos. Os cabos utilizados são do tipo Vinilflex ou Sintenax Flex de 0,6/1KV, classe 5 de
encordoamento, com temperatura máxima para trabalho contínuo de 70°C, conforme NBR 7288.
ATENÇÃO: a utilização de uma metragem de cabo, acima do fornecido pela fábrica, requer o
dimensionamento da bitola do mesmo, conforme as tabelas do capítulo 3.2.
Os cabos utilizados nas potências até 20 CV são tripolares, ou seja, um cabo com três condutores. Para
os motores de 25 CV a 300 CV são utilizados cabos singelos (unipolar), ou seja, seis cabos com um
condutor elétrico cada.
26
DISTÂNCIA DO CIRCUITO (m) SEÇÃO DO
10 20 30 40 50 75 100 125 150 200 250 300 350 400 CABO (mm²)
259 129 86 65 52 35 26 21 17 13 10 9 7 6 6
429 215 143 107 86 57 43 34 29 21 17 14 12 11 10
CORRENTE (A) - 380 V
Exemplo:
Dimensionar o cabo a ser utilizado para a instalação de uma bomba de 125 CV, que irá operar em 440 V
e em uma distância de 170m do quadro elétrico. Consultando a tabela de amperagens (capítulo 2.5.3.2)
se obtém a corrente de trabalho para o motor de 125 CV em 440 V = 166 A
Consultando a tabela acima (440 V), através da coluna de 200m de distância, visto que é a primeira
distância acima dos 170m solicitados, percorre-se até a corrente de trabalho do motor em questão, ou
então a primeira acima do valor especificado. Neste caso, onde a bomba opera em 166A, deve-se ir até
a célula que contém 176A e então horizontalmente ler o cabo especificado na coluna da direita, obtendo
o valor de 95mm².
Este valor é para cada fase do motor, ou seja, deve-se possuir 3 cabos de 95mm², sendo um para cada
fase do motor. Caso se deseje seguir com os 6 cabos elétricos que saem da bomba até o quadro
elétrico, os mesmos poderão ser de 50mm² cada (visto que não existe a bitola de 47,5mm²).
27
3.3 Classe de Isolação
As classes de isolação são definidas em função do limite de temperatura que o conjunto de materiais
que formam o isolamento pode suportar continuadamente sem que a sua vida útil seja afetada. A
combinação de dois ou mais materiais isolantes usados em um equipamento elétrico denomina-se
sistema isolante. Essa combinação num motor elétrico consiste do fio magnético, isolação do fundo de
ranhura, isolação de fechamento de ranhura, isolação entre fases, verniz ou capa de isolação dos fios,
isolação do cabo de ligação, isolação de solda, etc. Qualquer componente que esteja em contato direto
com a bobina é considerado parte do sistema de isolação.
Os limites de elevação de temperatura para cada classe de isolamento segundo a norma brasileira são
os seguintes:
CLASSE DE TEMPERATURA
TEMPERATURA MÁXIMA
IEC 85
90°C Y
105°C A
120°C E
130°C B
155°C F
180°C H
Tabela 14 – Classes de isolação dos motores.
Os invólucros das máquinas elétricas são construídos de acordo com o tipo de utilização, de modo a
atender especificações de proteção contra a penetração prejudicial de corpos sólidos e líquidos. A norma
brasileira NBR 6146 define os graus de proteção através das letras IP seguidas de dois numerais
característicos, com os seguintes significados:
Primeiro numeral característico: indica o grau de proteção contra contatos acidentais de pessoas e a
penetração prejudicial de corpos sólidos.
28
PRIMEIRO NUMERAL
NUMERAL INDICAÇÃO
0 Não protegido.
1 Protegido contra objetos sólidos maiores que 50mm.
2 Protegido contra objetos sólidos maiores que 12mm.
3 Protegido contra objetos sólidos maiores que 2,5mm.
4 Protegido contra objetos sólidos maiores que 1,0mm.
5 Protegido contra poeira prejudicial ao motor.
6 Totalmente protegido contra poeira.
Tabela 15 – Primeiro numeral característico do Grau de Proteção.
Segundo numeral característico: indica o grau de proteção contra a penetração prejudicial de água.
SEGUNDO NUMERAL
NUMERAL INDICAÇÃO
0 Não protegido.
1 Protegido contra quedas verticais de gotas de água.
2 Protegido contra a queda de gotas de água para uma inclinação máxima de 15°.
3 Protegido contra água aspergida de um ângulo de 60° da vertical (chuva).
4 Protegido contra projeção de água de qualquer direção.
5 Protegido contra jato de água de qualquer direção.
6 Protegido contra ondas do mar ou de água projetada em jatos potentes.
7 Protegido contra imersão em água, sob condições definidas de tempo e pressão.
8 Protegido para submersão continua em água nas condições especificadas para fabricação.
Tabela 16 – Segundo numeral característico do Grau de Proteção.
S – Indica que o ensaio contra penetração de água deve ser efetuado com o equipamento em repouso.
M – Indica que o mesmo ensaio deve ser efetuado com o equipamento em funcionamento.
IMPORTANTE: Os motores HIGRA se classificam no grau IPW 68, conforme NBR 6146.
O fator de serviço é o multiplicador que quando aplicado à potência nominal do motor, indica sobrecarga
permissível que pode ser aplicada continuamente sob condições específicas, sem aquecimento
29
prejudicial. Ou em outras palavras, significa que o motor pode fornecer mais potência que a especificada
na placa de identificação, uma vez mantida a tensão e a freqüência previstas.
Por exemplo: um motor de 10cv, 60Hz, 220V, com um fator de serviço (FS) 1,15 pode ser usado com
uma sobrecarga contínua de até 15% mantidos os 60Hz, 220V, isto é, 11,5cv sem aquecimento
prejudicial.
Normalmente sua atuação ocorre por somente um dos parâmetros acima, porém existem protetores que
utilizam as duas características. Convém informar que a seleção do protetor adequado requer um
criterioso estudo do regime de funcionamento do motor, o que evitará problemas futuros.
ATENÇÃO: Todo e qualquer equipamento HIGRA deve ser conectado a um quadro de comando
com as proteções elétricas compatíveis com a potência do motor elétrico, promovendo assim a
proteção completa do motor, visto que a queima do mesmo não está dentro dos termos de
garantia.
Estes dispositivos devem ser instalados entre o motor e o seu sistema de controle. Seu princípio básico
de funcionamento reside no fato de que um aumento na corrente de linha provoca uma conseqüente
elevação da temperatura devido às perdas ocasionadas no material condutor do dispositivo. Os
protetores com resposta à corrente fornecem adequada segurança contra as mais comuns causas de
sobrecargas, onde o aumento da corrente de linha seja apreciável. Entretanto, estes dispositivos não
respondem a sobre temperaturas causadas por condições ambientais (temperatura ambiente acima de
40°C e por falhas de ventilação). A seguir são analisados alguns dos dispositivos mais comumente
utilizados em baixa tensão.
3.6.1.1 Fusíveis
São elementos ligados em série com as fases do circuito. Sua operação consiste na fusão de um
elemento condutor de pequena seção transversal que, devido a sua alta resistência, sofre um
aquecimento maior que os demais condutores. Para motores são utilizados fusíveis com retardo para
30
evitar a “queima” dos mesmos com as altas correntes originadas durante a sua partida. Os fusíveis
proporcionam a melhor proteção contra as correntes de curto-circuito, porém são inadequados como
proteção para sobrecargas, principalmente devido aos mesmos serem fabricados em calibres
padronizados (2, 4, 6, 10A, etc.). Além disso, para pequenas sobrecargas de 1,0 a 2,0 vezes a corrente
nominal, o tempo de fusão é demasiadamente longo, podendo danificar o isolamento do motor.
3.6.1.2 Disjuntores
São dispositivos de proteção que podem atuar como simples interruptores de corrente nas condições
normais do circuito e como proteção nas condições anormais do mesmo. Existem dois tipos básicos de
disjuntores: os abertos (ou “de força”) geralmente trifásicos e os caixa moldada que podem ser mono, bi
ou trifásicos. Os disjuntores mais comumente utilizados possuem disparadores térmicos para proteção
contra sobrecargas e disparadores eletromagnéticos para proteção contra curtocircuito (disjuntores
termomagnéticos).
A grande vantagem dos disjuntores em relação aos fusíveis é a capacidade de interrupção da corrente
nas três fases simultaneamente. Com fusíveis, há a possibilidade de ocorrer a “queima” de somente um,
deixando o motor ligado em duas fases. Além disso, os disjuntores oferecem proteção contra
sobrecargas. Entre as desvantagens dos disjuntores, podemos citar o custo elevado e a menor
velocidade de atuação em curto-circuitos.
São dispositivos que utilizam o efeito térmico da corrente em um par bimetálico. O relé térmico entra em
ação ou por uma pequena sobrecarga de longa duração ou por uma forte sobrecarga ainda que de curta
duração. No caso de interrupção de uma das fases, nos motores trifásicos, haverá um aumento de
corrente nas outras duas fases o que forçará a atuação do relé, após algum tempo. Os relés térmicos
são largamente utilizados devido a sua versatilidade de instalação em contactoras e regulagem da
corrente de atuação. O conjunto relé + fusível oferece proteção total ao motor contra sobre aquecimento
gerado por corrente.
Estes protetores são colocados no interior dos motores (normalmente nas cabeceiras das bobinas) e
fornecem a proteção contra todos os tipos de falhas a que o equipamento está sujeito, pois sensoram
diretamente a temperatura dos enrolamentos. A seguir, uma breve análise destes dispositivos.
São elementos onde sua operação é baseada na característica de variação da resistência com a
temperatura, intrínseca a alguns materiais, geralmente platina, níquel ou cobre. Possuem resistência
calibrada, que varia linearmente com a temperatura, possibilitando um acompanhamento contínuo do
processo de aquecimento do motor pelo display do controlador, com alto grau de precisão e
sensibilidade de resposta. Como desvantagem, estes sensores e os circuitos de controle são de alto
custo.
31
3.6.2.2 Termistores (PTC e NTC)
O termistor é um semicondutor instalado nas cabeceiras das bobinas que varia sua resistência
bruscamente ao atingir uma determinada temperatura. Existem dois tipos básicos de termistores, que
são:
O termistor PTC, utilizado em motores, é alimentado por corrente contínua através de um circuito
auxiliar. Caso ocorra uma elevação da temperatura acima do valor limite do termistor, o mesmo sofre um
brusco aumento em sua resistência interna, passando de condutor a isolante. A interrupção da corrente
no circuito aciona um relé que desliga o circuito principal. Também pode ser utilizado para sistemas de
alarme ou alarme e desligamento.
O termistor NTC funciona de uma maneira inversa e normalmente não é utilizado em motores elétricos,
pois os circuitos eletrônicos de controle disponíveis geralmente são para o PTC.
Os termistores possuem uma resposta instantânea à elevação da temperatura e oferecem proteção total
ao motor. Não é adequada a sua utilização em motores sujeitos a pequenas sobrecargas temporárias,
em que o motor ultrapassa a temperatura limite brevemente e depois retorna ao normal, pois o termistor
atuará indevidamente. Os termistores possuem tamanho reduzido e não sofrem desgastes mecânicos,
porém não permitem o acompanhamento contínuo do processo de aquecimento do motor. Os
termistores com seus respectivos circuitos eletrônicos de controle oferecem proteção completa contra
sobre aquecimentos produzidos por falta de fase, sobrecarga, sub ou sobre tensões ou freqüentes
operações de reversão ou liga-desliga.
3.6.2.3 Termostatos
São detectores térmicos do tipo bimetálico com contatos de prata normalmente fechados, que se abrem
quando ocorre determinada elevação de temperatura. Quando a temperatura de atuação do bimetálico
baixar, este volta a sua forma original instantaneamente, permitindo o fechamento dos contatos
novamente. Os termostatos podem ser destinados para sistemas de alarme, desligamento ou ambos.
O protetor térmico é um dispositivo do tipo bimetálico com contatos normalmente fechados. Utilizados,
principalmente, para proteção contra sobre aquecimento em motores de indução monofásicos,
provocado por sobrecargas, travamento do rotor, quedas de tensão, etc. O protetor térmico consiste
basicamente em um disco bimetálico que possui dois contatos móveis, uma resistência e um par de
contatos fixos. Os protetores térmicos podem ser utilizados como sensores que atuam sobre um sistema
de comando externo para motores trifásicos.
32
mais complexos condicionam a energia elétrica de excitação de forma a se obter as características de
desempenho desejadas.
Os valores de tensão padronizados no Brasil em redes industriais trifásicas são em baixa tensão: 220V,
380V e 440V e em média tensão: 2300V, 4160V e 6600V. Em redes monofásicas 115V (popularmente
conhecida como rede de 110V) e 220V.
A NBR-7094 especifica que os motores elétricos de indução devem funcionar de forma satisfatória, à
freqüência e potência nominais, sob variação ocasional da tensão dentro do limite de mais ou menos
10% do valor nominal. Existem dois padrões internacionais de freqüência para redes elétricas: 50 e 60
Hz. No Brasil, a freqüência padronizada é de 60 Hz. A freqüência de operação dos motores está
especificada em sua placa de identificação e a NBR 7094 prescreve que os mesmos devem funcionar de
modo satisfatório sob tensão e potências nominais, com variação de freqüência dentro de mais ou
menos 5% da nominal ou sob variação conjunta de tensão e freqüência de mais ou menos 10%, desde
que a última não supere os 5%.
Os dispositivos de acionamento dos motores podem ser classificados em dois grupos: Partida a Plena
Carga e Partida com Carga Reduzida.
É utilizado para pequenos motores. Consiste de um mecanismo operado manualmente que conecta e
desconecta o motor à rede. Neste tipo de partida são conectados apenas três cabos à chave.
33
3.7.2.1 – Partida com Chave Compensadora
As vantagens desta chave estão na passagem de carga reduzida para a tensão da rede, onde o pico de
corrente é bastante reduzido, visto que o autotransformador por curto espaço de tempo torna-se uma
reatância. Este tipo de chave é bastante utilizada na partida de carga com alta inércia, como bombas,
ventiladores ou outras máquinas que demoram para atingir a velocidade nominal. Também podem ser
utilizadas com qualquer que seja a tensão nominal do motor.
Como desvantagens estão a redução da corrente que é ajustada conforme o TAP utilizado no
autotransformador, onde a determinação do autotransformador adequado requer que seja conhecida a
freqüência de manobras. Estes equipamentos são de grande volume, devido ao autotransformador, e de
maior custo.
Este tipo de chave utiliza a conexão de três cabos, ou seja, em equipamentos HIGRA de potência
superior a 25 CV, deve-se fazer o fechamento dos seis cabos conforme a tensão da rede:
- Fechamento em Triângulo: neste tipo de ligação através do fechamento dos cabos 1-6, 2-4 e 3-5, o
motor irá trabalhar na menor tensão. Exemplo: Um motor 380/660V com fechamento em triângulo irá
trabalhar em 380V.
- Fechamento em Estrela: neste tipo de ligação através do fechamento dos cabos 1-2-3 e da ligação no
quadro elétrico dos cabos 4, 5 e 6, o motor irá trabalhar na maior tensão. Exemplo: Um motor 220/380V
com fechamento em estrela irá trabalhar em 380V.
Para exemplificar a partida deste tipo de chave em uma rede elétrica de 380 V, pode-se acionar apenas
motores bobinados em 380/660V e que possuem seis cabos. Se a rede for de 220 V, pode-se acionar
apenas motores bobinados em 220/380V e que possuem também seis cabos. Para a rede de 440V os
motores devem ser de 440/760V.
Como vantagens deste tipo de partida estão o menor custo, o pequeno espaço físico requerido e o fato
de não possuir limite em relação ao número de manobras. E como restrições estão o fato de que a
tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor, que a chave só pode ser aplicada a
34
motores que possuam seis terminais e que a comutação de estrela para triângulo antes do tempo
previsto, promoverá um pico de corrente muito elevado, o que invalida o uso do dispositivo.
As Soft Starters são chaves de partida estática, destinadas à aceleração, desaceleração e proteção de
motores de indução trifásicos. O controle da tensão aplicada ao motor, mediante o ajuste do ângulo de
disparo dos tiristores (dispositivo semicondutor que permite o chavemaneto do estado de corte para o
estado de condução e vice-versa), permite obter partidas e paradas suaves. Com o ajuste adequado das
variáveis, o torque produzido é ajustado à necessidade da carga, garantindo, desta forma, que a corrente
solicitada seja a mínima necessária para a partida.
A Soft Starter é ideal no acionamento de bombas hidráulicas em geral, pois as correntes de partida
devem ser reduzidas de forma a evitar sobrecargas no sistema, durante a partida. Este tipo de chave
possui proteção de sobrecarga incorporada, de forma a reduzir espaço no painel e cabeamentos
adicionais. Com o uso deste tipo de chave as partidas e paradas destas bombas são controladas de
forma a minimizar os estresses mecânicos e picos de torque durante esses processos. Em aplicações
como bombas e compressores, a Soft Starter permite a eliminação definitiva das chaves estrela-
triângulo, trazendo benefícios mensuráveis na sua aplicação, como: relé de sobrecarga integrado, a
proteção para a chave, led’s de visualização de estado de operação e possíveis falhas, compactação do
painel, redução drástica da dissipação térmica, entre outras.
Soft starters limitam a corrente de partida e o torque inicial. A fadiga mecânica (stress mecânico), assim
como distúrbios de tensão na rede (queda de tensão, por exemplo), são evitados. A tensão do motor é
reduzida utilizando-se controle de fase e é aumentada até a tensão nominal do sistema dentro de um
tempo pré-determinado (tempo de rampa). Partida e parada suave em motores garantem o mínimo de
perdas mecânicas e elétricas nos sistemas.
Para soft starters básicos, o tempo de partida, tensão inicial de rampa e tempo de parada são facilmente
ajustados através de potenciômetros. Isto também se aplica aos soft starters com proteção de
sobrecarga incorporada: ajuste de sobrecarga do motor, ajuste de classe e limite de corrente podem ser
ajustados via potenciômetros. A ampla gama de funções das soft starters para aplicações severas (alta
funcionalidade) são facilmente ajustadas, utilizando-se um display LCD, permitindo extrema facilidade de
comissionamento do equipamento.
35
4. PERDAS DE CARGA EM TUBULAÇÃO
Para o cálculo da perda de carga total em uma instalação, deve-se estimar a perda de carga ao longo da
tubulação de bombeio. A tabela abaixo mostra as perdas de carga em tubulações de aço galvanizado,
conforme a vazão desejada e o diâmetro da tubulação a ser utilizada.
Exemplo:
Calcular a perda de carga em uma instalação com desnível geométrico de 20m, utilizando-se 300m de
tubo de aço galvanizado de Ø40cm e considerando uma vazão de bombeio de 800m³/h.
Através da tabela acima, seguindo a coluna da tubulação de Ø400mm, obtém-se através da linha de
800m³/h a seguinte perda de carga: 0,007m/m
Sendo assim, a perda total nesta instalação sem considerar acessórios (curvas, válvulas, flanges, etc.) é:
36
Perda de carga total = Perda de carga total na tubulação + Desnível Geométrico
Perda de carga total = 2,1 + 20
Perda de carga total = 22,1mca
Além das perdas de carga existentes ao longo das tubulações, devem-se considerar os acessórios no
cálculo de perda de carga total. Nestes acessórios estão os flanges, as curvas, cotovelos, válvulas,
derivações, barriletes, etc.
Abaixo segue uma tabela da metragem correspondente que cada acessório adicionado a uma instalação
representa. Este valor tabelado deve ser somado a metragem linear da tubulação e então compor o
cálculo de perda de carga.
COTOVELO 45° 1,54 1,93 2,31 3,08 3,85 4,62 5,39 6,16 6,93 7,70 8,47 9,24 9,86 10,78 11,70 12,32 15,40
CURVA 90° R/D=1,5 1,28 1,60 1,92 2,56 3,20 3,84 4,48 5,12 5,76 6,40 7,04 7,68 8,19 8,96 9,73 10,24 12,80
CURVA 90° R/D=1,5 1,75 2,19 2,63 3,50 4,38 5,25 6,13 7,00 7,88 8,75 9,63 10,50 11,20 12,25 13,30 14,00 17,50
CURVA 45° 0,78 0,98 1,17 1,56 1,95 2,34 2,73 3,12 3,51 3,90 4,29 4,68 4,99 5,46 5,93 6,24 7,80
REGISTRO DE GAVETA
ABERTO
0,70 0,88 1,05 1,40 1,75 2,10 2,45 2,80 3,15 3,50 3,85 4,20 4,48 4,90 5,32 5,60 7,00
REGISTRO DE GLOBO
ABERTO
34,20 42,75 51,30 68,40 85,50 102,60 119,70 136,80 153,90 171,00 188,10 205,20 218,88 239,40 259,92 273,60 342,00
REGISTRO DE ÂNGULO
ABERTO
17,15 21,44 25,73 34,30 42,88 51,45 60,03 68,60 77,18 85,75 94,33 102,90 109,76 120,05 130,34 137,20 171,50
TÊ 90° PASSAGEM
DIRETA
2,18 2,73 3,27 4,36 5,45 6,54 7,63 8,72 9,81 10,90 11,99 13,08 13,95 15,26 16,57 17,44 21,80
TÊ 90° SAÍDA LATERAL 6,90 8,63 10,35 13,80 17,25 20,70 24,15 27,60 31,05 34,50 37,95 41,40 44,16 48,30 52,44 55,20 69,00
TÊ 90° SAÍDA BILATERAL 6,90 8,63 10,35 13,80 17,25 20,70 24,15 27,60 31,05 34,50 37,95 41,40 44,16 48,30 52,44 55,20 69,00
VÁLVULA DE PÉ COM
CRIVO
26,50 33,13 39,75 53,00 66,25 79,50 92,75 106,00 119,25 132,50 145,75 159,00 169,60 185,50 201,40 212,00 265,00
VÁLVULA DE RETENÇÃO
TIPO LEVE
8,36 10,45 12,54 16,72 20,90 25,08 29,26 33,44 37,62 41,80 45,98 50,16 53,50 58,52 63,54 66,88 83,60
VÁLVULA DE RETENÇÃO
TIPO PESADO
13,00 16,25 19,50 26,00 32,50 39,00 45,50 52,00 58,50 65,00 71,50 78,00 83,20 91,00 98,80 104,00 130,00
Exemplo:
Calcular a perda de carga em uma instalação com desnível geométrico de 20m, utilizando-se 500m de
tubo de aço galvanizado de Ø300mm e considerando uma vazão de bombeio de 600m³/h. Nesta
instalação serão utilizados 2 cotovelos de 90° com raio longo e 1 válvula de retenção do tipo leve.
37
Os acessórios devem ser somados ao comprimento da tubulação, então:
Através da tabela 18 os valores dos acessórios são lidos na coluna da tubulação de Ø300mm, então:
Através da tabela 16, seguindo a coluna da tubulação de Ø300mm, obtém-se através da linha de
600m³/h a seguinte perda de carga: 0,0166m/m, então:
38
5. CURVAS DE PERFORMANCE
As curvas de performance das bombas submersas são dividas pelo diâmetro nominal do rotor e
apresentam graficamente a pressão e a potência para apenas um estágio (rotor), porém o modelo de
rotor 265 pode possuir até três estágios, conforme segue:
A seguir segue um exemplo de como ler as curvas e especificar a melhor opção dentre os diversos
modelos de bombas submersas existentes:
- Especificar vazão e pressão de trabalho, onde a pressão deve ser calculada através do somatório do
desnível geométrico, das perdas de carga na tubulação, das perdas de carga em válvulas, curvas e
outros acessórios, etc. Para o exemplo em questão se utilizará a vazão de 150m³/h e uma perda de
carga total de 44mca.
- Com a vazão especificada, deve-se procurar, entre as curvas existentes, aquelas que atendam a
mesma. Neste caso, encontrar-se-ão as curvas R1-265 e M1-220 que atendem a vazão de 150m³/h.
- Com estas curvas selecionadas se deve verificar o atendimento da pressão desejada. Como a bomba
modelo M1-220 pode ter apenas um estágio, a mesma é descartada por não atender a altura de 44mca.
Analisando a curva da bomba R1-265, que pode possuir até 3 estágios, verifica-se que a mesma com 2
estágios atinge a pressão desejada, conforme a figura 21 onde as linhas e os círculos vermelhos
representam o caminho de leitura que é detalhada a seguir.
- Para iniciar a especificação dentro da curva R1-265, deve-se selecionar a vazão de 150m³/h na parte
inferior da curva (“A”) e seguir verticalmente até o ponto de maior pressão deste modelo (‘B”). Desta
forma se obtém a pressão máxima de 28mca com um estágio.
- Como este modelo de bomba pode ter 1, 2 ou 3 estágios, tentar-se-á, primeiramente, a configuração
com 2 estágios. Para isto a pressão desejada deve ser dividida por 2, obtendo-se assim a pressão de
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22mca por estágio. Seguindo a linha vertical a partir da vazão (“A”) até o ponto de intersecção (“D”) com
a pressão de 22mca (“E”), se obtém o valor aproximado de rebaixamento do rotor, neste caso igual a
250mm.
- Para a especificação do rendimento da bomba, deve-se verificar o ponto que a linha de vazão cruza a
curva do rotor de 250mm (“H”) e fazer a leitura no valor no ponto “I”, obtendo o valor de 64% de
rendimento para o conjunto de bombeio. Este valor de rendimento também pode ser confirmado através
da fórmula:
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Figura 16 – Gráfico de Performance da curva R1-360 (explicativo).
Nas próximas páginas são apresentadas os gráficos de performance da linha de bombas anfíbias:
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CURVA DE PERFORMANCE BOMBA MODELO R1-265
Modelos disponíveis: R1-265/20C, R1-265/25C, R1-265/30C, R1-265/40C, R2-265/25C, R2-265/30C,
R2-265/40C, R2-265/50C, R2-265/60C, R3-265/40C, R3-265/50C, R3-265/60C, R3-265/75C,
R4-254/75C, R4-265/100C, R4-265/125C, R5-265/100C e R5-265/125C.
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CURVA DE PERFORMANCE BOMBA MODELO M1-220
Modelos disponíveis: M1-220/12C, M1-220/15C e M1-220/20C
43
CURVA DE PERFORMANCE BOMBA MODELO M1-230
Modelos disponíveis: M1-230/25C, M1-230/30C e M1-230/40C
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TABELA DE PERFORMANCE BOMBAS AXIAIS
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VAZÃO (m /h)
MODELO POTÊNCIA 2,0 mca 2,5 mca 3,0 mca 3,5 mca 4,0 mca
A1-180/5C 5 CV 215 185 140 - -
A1-215/12C 12 CV 500 475 445 400 375
A1-215/15C 15 CV 670 650 620 580 520
A1-250/20C 20 CV 860 840 800 771 725
A1-280/30C 30 CV 1075 1050 1025 990 950
A1-280/40C 40 CV 1285 1275 1245 1212 1185
A1-350/50C 50 CV 1500 1490 1460 1434 1410
A1-350/60C 60 CV 1710 1690 1675 1655 1645
A1-350/75C 75 CV 2100 2040 2025 2000 1970
A1-400/100C 100 CV 2500 2450 2415 2375 2340
A1-400/125C 125 CV 2900 2850 2800 2750 2710
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6. TERMO DE GARANTIA
Agradecemos a sua preferência por ter adquirido um produto 5.1. Manutenção periódica, reparação ou substituição de
HIGRA e temos certeza que ficará satisfeito com a sua peças devido ao desgaste normal;
compra. Se o produto avariar ou apresentar algum defeito 5.2. Qualquer adaptação ou alteração para atualizar o
durante o período de garantia, entre em contato com a produto relativamente as características que possuía
pessoa ou empresa que lhe vendeu ou um membro quando foi comprado, descritas no manual de instruções,
autorizado da nossa rede de assistência técnica, cujos sem o consentimento prévio por escrito da HIGRA;
contatos poderá encontrar em nosso site ou nos catálogos 5.3. Custos de transporte, custos de deslocamento em
dos produtos HIGRA. Sugerimos, no entanto, antes de reparações ao local onde está o equipamento e todos os
qualquer contato aos nossos Agentes ou Serviços Técnicos riscos de transporte relacionados direta ou indiretamente
Autorizados, que leia atentamente o manual de instruções com a garantia do produto;
para que evite incômodo desnecessário a sua garantia. 5.4. Custos inerentes a retirada e instalação do
Através deste certificado de garantia ao consumidor, a equipamento;
HIGRA garante o funcionamento do produto, pelo período de 5.5. Danos resultantes de:
seis (06) meses a partir da data de emissão da nota fiscal, • Uso indevido, incluindo, mas não exclusivamente, o uso
estando incluída neste período a garantia legal de 90 dias, do produto com um objetivo diferente do contratado ou não
estabelecida pela lei 8078/90. Se, durante o período de cumprimento das instruções da HIGRA para o correto uso
garantia, o produto acusar problemas devidos a defeitos de e manutenção do produto;
fabricação, as Empresas Locais da HIGRA, Serviços • Instalação ou uso do produto de maneira a não cumprir
Técnicos Autorizados ou Agentes de Assistência Técnica com os padrões técnicos e de segurança expressos no
Autorizada, procederão, sem quaisquer encargos com mão- manual do produto;
de-obra ou peças, a reparação ou (ao critério da HIGRA) a • Instalação incorreta ou imprópria de equipamentos ou
substituição do produto ou dos seus componentes acessórios de terceiros;
defeituosos de acordo com as condições abaixo. • Reparações efetuadas por Serviços Técnicos ou
Condições deste Certificado de Garantia: Agentes de Assistência não autorizados ou pelo próprio
1. Esta garantia só será concedida quando a fatura ou nota consumidor:
fiscal de venda original (indicando a data de aquisição e tipo • Acidentes, relâmpagos, fogo, processo deficiente ou
de produto) for apresentada com o produto defeituoso; qualquer outra causa fora do controle da HIGRA;
1.1. A HIGRA reserva-se o direito de recusar a • Falhas no sistema de fornecimento de energia elétrica,
assistência em garantia, gratuita, se não forem sobrecarga, picos de energia, e outros similares que
apresentados os documentos acima descritos ou se o acarretam na queima do motor elétrico;
mesmo estiver ilegível. 5.6. Defeitos no sistema onde este produto esteja
2. Esta garantia não reembolsará nem cobrirá os danos incorporado;
resultantes de adaptações ou ajustamentos, que tenham sido 6. Esta garantia não afeta os direitos estatutários dos
feitos no produto sem o prévio consentimento escrito da consumidores consagrados nas leis nacionais em vigor, nem os
HIGRA, de modo a satisfazer os padrões técnicos ou de direitos dos consumidores sobre a Empresa que emanam do
segurança para os quais o produto foi originalmente contrato de compra e venda estabelecido entre eles;
concebido e produzido; 7. A presente garantia se limita ao produto fornecido, não se
3. Esta garantia não produzirá efeitos se o número de série responsabilizando a HIGRA por danos a pessoas, a terceiros,
do produto tiver sido apagado, removido ou tornado ilegível; outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou
4. Conforme o artigo 18 do Código de Defesa do quaisquer outros danos emergentes ou conseqüentes;
Consumidor, a HIGRA tem até 30 dias, a partir do 8. Acontecimentos não explícitos neste certificado serão
comunicado formal do cliente, para sanar o defeito ou trocar o analisados caso a caso.
produto;
5. Esta garantia não cobre nenhuma das seguintes NOTA: antes de colocar o equipamento em funcionamento,
situações: leia atentamente este manual e siga suas instruções.
IMPORTANTE: para que este termo de garantia entre em vigor, é necessário que o canhoto abaixo seja preenchido,
destacado e enviado para a HIGRA. O envio pode ser feito pelo correio, por fax ou diretamente através de um de nossos
representantes.
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Através deste, confirmo o recebimento do manual de instalação do equipamento em questão.
CLIENTE: ___________________________________________________________ NOTA FISCAL: _________________________
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